Não é difícil encontrar as fraudes de investimentos mais sensacionais. É só ler as manchetes das publicações de negócios. O que é ganhar dinheiro? O "quem é quem" dos golpistas não é formado por nomes conhecidos como Bernard Madoff. É formado por sujeitos que operam na internet, vendendo a próxima "tecnologia verde" ou operando tranquilamente esquemas de pirâmides em grupos religiosos. Eles podem até mesmo ser o seu vizinho.
Recebi um e-mail de alguém da Inglaterra que não conhecia, afirmando que havia sido roubado, surrado e abandonado em um lugar estranho. Tudo o que ele precisava era de cerca de US$ 10 mil para voltar para casa! Coincidentemente, também conheci uma pessoa que passou pelo mesmo nas ruas de Baltimore, embora estivesse pedindo bem menos dinheiro.
É sempre difícil identificar essas fraudes porque nosso raciocínio cético é sempre deixado em segundo plano pela confiança e cobiça (de nossa parte), com as quais os pilantras contam quando aplicam seus golpes.
Recentemente, tive a oportunidade de conversar com alguns policiais estaduais especializados em crimes contra o sistema financeiro. Eles detectaram armadilhas que estão pegando investidores de todo o país. Eis algumas delas:
- O mercado de câmbio
Nesse mercado, que é cerca de 50 vezes o tamanho do mercado de ações, são muitos os esquemas envolvendo softwares que prometem superar o mercado. Os maiores bancos e instituições financeiras negociam todos os dias. E você acha que pode superá-los?
- Os fundos com cotas negociadas em bolsas de valores (ETFs, na sigla em inglês)
Esses fundos são pools de dinheiro listados perfeitamente legítimos, mas é ridícula a ideia de que você pode usá-los para ganhar muito dinheiro com ouro, ações estrangeiras ou um único setor. Ninguém possui um produto que consegue superar o mercado de maneira consistente.
- Tecnologias preocupadas com o meio ambiente
A energia solar e a energia eólica parecem muito interessantes no momento, mas as chances de você se envolver desde o princípio com uma tecnologia inovadora por um preço bom são de pequenas a nulas.
- Vizinhos que vendem para vizinhos
As autoridades reguladoras chamam isso de "fraude por afinidade". Eles podem ser parte de uma associação, igreja, grupo ou clube de investimentos. Um desses golpes, chamado "blind real estate pools" (algo como grupos cegos de aplicações no mercado imobiliário), envolve corretores que vendem aplicações em imóveis que, na verdade, eles não têm. Joe Borg, diretor da Alabama Securities Commission, diz que esses esquemas estão pipocando no sul dos Estados Unidos. Famílias de militares que vivem perto de grandes bases também estão sendo vítimas dos esquemas conhecidos como "Iraqi dinar" (dinar iraquiano), onde eles especulam com a valorização da moeda desse país.
- Fraude com commodities
Cite uma commodity e verá que sempre há um golpe atrelado a ela. Com o preço do ouro atingindo altas recordes, a fraude da mineração de ouro tornou-se popular no oeste dos EUA. Outras podem envolver a extração de petróleo e ouro.
- Acordos "off the books" de colocações privadas ou especiais.
Títulos não listados são sempre um ponto perene de problemas. Acredite em mim, nenhum pequeno investidor vai conseguir um negócio melhor do que os bancos e os profissionais de Wall Street. As únicas pessoas que ficam ricas com essas oportunidades são aquelas que as criam.
- Anuidades variáveis
Assim como os chamados ETFs, tratam-se de produtos de seguros legítimos, embora raramente sejam adequados para a maioria dos investidores.
Como evitar essas fraudes? Faça o teste do olfato. Os retornos anunciados são muito maiores que as taxas do mercado? Promete-se alto desempenho em um curto período?
Quais são as taxas totais e comissões envolvidas antes que um único dólar seja investido?
Faça algumas comparações realistas. Lembre-se de que o índice de ações Standard & Poor's 500 acumula uma desvalorização de 10% nos últimos dez anos, apesar de ter subido 23% no ano passado. Peça também um prospecto e pergunte se o que está sendo vendido é um título listado.
Melhor ainda: verifique as credenciais do corretor ou consultor que está vendendo as aplicações. Ele possui ficha criminal ou registro disciplinar? Você precisa verificar seus registros junto as autoridades reguladoras. (Tradução de Mario Zamariam)
Golpes financeiros vão muito além da pirâmide de Madoff - John F. Wasik Reuters - Valor Econômico - 19/10/2010 (via blog Vladmir Almeida
21 outubro 2010
Golpes financeiros
Gastos com Saúde
O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) ajuizou na última quarta-feira (13) ação civil pública, com pedido de liminar, para garantir que a União desembolse, em ações e serviços públicos de saúde, os recursos mínimos estabelecidos pela Constituição Federal. O MPF/DF afirma que, desde 2000, quando foi criada pela Emenda 29, a meta mínima de investimento na área é descumprida pela União.
A situação, segundo o Ministério Público, é decorrente de manobras contábeis utilizadas pelo governo federal para mensurar os recursos aplicados em saúde a cada exercício financeiro. A prática teria gerado um saldo devedor de mais de R$ 2,6 bilhões, nos últimos dez anos.
O MPF/DF apurou que o déficit da União aconteceu porque, reiteradamente, o governo federal incluiu, no seu cálculo de recursos aplicados em saúde, gastos inicialmente previstos no orçamento, mas posteriormente retirados ou não efetivados, os chamados “restos a pagar” cancelados.
Em liminar, o MPF pede que, daqui para frente, o governo federal seja obrigado a excluir, dos valores computados como gastos em saúde, os restos a pagar que venham a ser cancelados. Pede ainda que a União seja condenada a repor os restos a pagar cancelados entre 2000 e 2009 que tenham sido considerados como gastos em ações de saúde.
Para o MPF, a inclusão desses valores na base de cálculo da obrigação mínima do Estado com saúde é “totalmente irregular, fere a Constituição Federal e confunde os cidadãos”. “Não se pode admitir que os restos a pagar cancelados sejam considerados como numerário investido, aplicado em saúde. Se assim considerarmos, estaríamos sendo levados a erro, induzidos a acreditar que esses recursos foram destinados à saúde quando, na verdade, na prática, não o foram”, diz o procurador da República Peterson de Paula Pereira.
De acordo com assessoria de comunicação da Procuradoria Geral da República no DF, em maio de 2009, o MPF já havia recomendado à União que deixasse de incluir nos seus cálculos sobre o mínimo a ser investido em saúde os restos a pagar cancelados. Em resposta, segundo a assessoria, o Ministério do Planejamento reconheceu a prática, mas negou equívocos na interpretação adotada pelo governo. Agora, o Judiciário definirá a questão. O processo será julgado pela 7ª Vara da Justiça Federal no DF.
Ministério da Saúde nega manobra
A legislação atual determina que o Ministério da Saúde aplique anualmente o valor do orçamento do ano anterior, corrigido pela variação do Produto Interno Bruto (PIB) nomimal, ou seja, inflação mais o crescimento do país. O cálculo, segundo informa a assessoria do ministério, é aplicado sobre os valores empenhados (reservados no orçamento). “O Ministério da Saúde está cumprindo integralmente o que determina a legislação atual”, informa a assessoria.
Sobre a utilização dos restos a pagar cancelados, o órgão esclarece que atende a uma recente decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que, embora tenha apresentado sugestões de mudanças, afirmou que o ministério de está correto no cálculo que realiza na aplicação orçamentária. Para os ministros do TCU, conforme aponta o ministério, não há como discordar da prática adotada atualmente que se baseia no valor empenhado para aferição do mínimo constitucional de saúde, sem exclusão da base de cálculo dos restos a pagar cancelados.
Na decisão, o tribunal também atesta que essa questão somente será “solucionada” com a edição de uma lei complementar que regulamente o tema. “Para minimizar esse problema, propõe-se que o Poder Executivo Federal adote providências para minimizar os efeitos dessa metodologia, bem como para dar mais transparência à apuração do percentual mínimo correspondentes aos exercícios anteriores", recomendam os ministros.
A assessoria da Saúde explica ainda que a não utilização de restos a pagar ou o seu cancelamento eventual, envolve, basicamente convênios do ministério com estados, municípios e outras instituições, além de contratos para aquisições de medicamentos, insumos, equipamentos e materiais. “Enquanto os requisitos não são cumpridos pelas instituições conveniadas, o ministério não realiza o pagamento. Há casos, ainda, em que, em função do não atendimento a cláusulas contratuais, por parte dos fornecedores contratados, o ministério não realiza o pagamento previsto no empenho”, conclui.
MPF aponta manobra contábil do governo com saúde; prejuízo seria de R$ 2,6 bi - Leandro Kleber e Milton Júnior - Contas Abertas (Dica de Caio Tibúrcio)
20 outubro 2010
Teste #370
(Cerveja + preservativos) e (cerveja + bolinhas de ping-pong) são típicos produtos que na economia recebem o nome de _____________ e por este motivo são dispostos nos supermercados próximos um do outro.
produtos complementares
produtos inelásticos
produtos marginais
Resposta do anterior: Carrefour. Fonte: aqui
produtos complementares
produtos inelásticos
produtos marginais
Resposta do anterior: Carrefour. Fonte: aqui
Contas Nacionais
A crise econômica revelou que muitas economias européias estavam "gerenciando" os números das contas nacionais. PAra resolver o problema, o presidente do Banco Central da Comunidade Européia, Trichet, propõe a seguinte solução:
à ideia de regular por lei os padrões estatísticos europeus, após pedir a todos os países da zona do euro que sejam honestos ao divulgar os indicadores de suas respectivas economias.
Em uma conferência sobre como a crise financeira influiu na credibilidade das estatísticas europeias, Trichet disse que é preciso que haja "estatísticas confiáveis não só da maioria dos Estados-membros, mas de cada um deles, seja o país grande ou pequeno".
"Vimos que a perda de credibilidade afeta à zona do euro inteira", disse o presidente do BCE, sem mencionar nenhum país específico. "A crise financeira não teve apenas um impacto em economias individuais e grupos de países, teve também uma dimensão global", acrescentou.
Grau de analfabetismo econômico

O melhor país é Cingapura. Seguido de Finlândia e Irlanda. Os piores, África do Sul, Venezuela e Peru. Mas o Brasil está muito perto deles. Fonte: aqui
ISO 26 000
La Cámara de Comercio de Madrid ha celebrado hoy una jornada de responsabilidad social corporativa (RSC) con el objetivo de informar en detalle a las empresas de la región sobre las ventajas de la nueva guía internacional de implantación de sistemas de responsabilidad social corporativa que propone la norma ISO 26.000, aprobada la semana pasada, ha informado hoy la entidad cameral.
Esta jornada ha contado con el patrocinio de Vodafone, la Fundación Madrid Excelente y Fundación Adecco. En ella se dieron cita el presidente de la auditoría Bureau Varitas, Enrique Quejido; el director general de Forética, Germán Granda; y el responsable de Unesa en la Comisión de RSC de la CEOE, Miguel Canales.
"La RSC es una herramienta cuya percepción en la sociedad puede resultar tan importante para una empresa como la percepción de sus productos y servicios", ha explicado el presidente de la auditoría Bureau Varitas, Enrique Quejido.
Mientras que este último y Granda centraron sus intervenciones en los beneficios para las organizaciones de la implantación de un sistema de gestión de la calidad y de autorregular su interacción con el entorno mediante planes concretos de responsabilidad social y códigos éticos de actuación, Canales abordó las novedades de la norma ISO 26.000.
El responsable de Unesa en la Comisión de RSC de CEOE ha explicado al detalle la norma internacional ISO 26.000 para la aplicación de responsabilidad social corporativa. "La ISO 26.000, de uso voluntario, pretende promover un entendimiento común en el campo de la RSC, así como complementar otros instrumentos e iniciativas relacionadas con la responsabilidad social, sin intentar reemplazarlos", ha señalado.
Miguel Canales precisó que la ISO 26.000 es compatible con el Sistema de Gestión Ética y Socialmente Responsable que establece la norma SGE 21 y propone Forética. "Las organizaciones, en función de su tamaño, características o sector, deberán elegir la herramienta o conjunto de herramientas que les ayuden a progresar en sus políticas responsables", ha concluido Canales.
Para Quejido, las empresas socialmente responsables han de incorporar en su modelo de negocio distintos sistemas de gestión que atienden a la calidad, el medio ambiente y la seguridad y salud laboral. "Estos sistemas de gestión pueden variar de una empresa a otra dependiendo del tamaño y tipo de actividad, la complejidad de los procesos y la competencia del personal", ha apuntado.
Según el presidente de Bureau Varitas, en la empresa es conveniente implantar un sistema de gestión por porque lo imponen los clientes y para asegurar la mejora sistemática y continua de la organización, "ya que es la manera estandarizada en el mercado de implantar la cultura de la calidad y la excelencia, cuyos beneficios reconocen por igual clientes e inversores".
"La implantación de un sistema de gestión es un proyecto estratégico de la empresa que establece claramente su compromiso con la responsabilidad social corporativa", ha apuntado Quejido. NORMA EUROPEA PARA TODOS LOS PROPÓSITOS
El director general de Forética, Germán Granda, ha centrado su intervención en la conveniencia de certificar los sistemas de gestión de la calidad, de responsabilidad medioambiental y social, así como de prevención de los riesgos laborales conforme a la norma SGE 21.
"En la actualidad, un total de 68 pequeñas y grandes empresas han optado por incorporar voluntariamente la norma SGE 21 para certificar su responsabilidad social empresarial y casi un centenar utilizan este estándar para gestionar internamente sus políticas de responsabilidad social", ha indicado Granda.
La SGE-21 es la primera norma europea que establece los requisitos que deben cumplir las empresas para garantizar la integración de la responsabilidad social en su estrategia global de negocio. La norma, permite gestionar de manera eficiente la RSC y evaluar y certificar el grado de aplicación y compromiso de las organizaciones.
"Gracias a esta norma, las pymes encontrarán una solución integral para implantar un sistema de gestión de la calidad, de responsabilidad medioambiental o de prevención de riesgos laborales, entre otros aspectos derivados de su compromiso y su responsabilidad social, sin necesidad de acudir a procesos de certificación por separado", ha afirmado Granda.
El SGE 21 establece unos requisitos para nueve áreas de gestión empresarial, que promueven una actuación responsable: ética y buen gobierno (áreas de alta dirección y relaciones con los inversores), aspectos sociales (área de recursos humanos y entorno social), ambientales y, por fin, aspectos económicos y de mercado (relaciones con los clientes, proveedores, competencia y administraciones públicas). PRÓXIMAS CONVOCATORIAS
Hasta la fecha, la Cámara de Comercio de Madrid ha celebrado tres de los ocho seminarios dedicados a aproximar a las empresas madrileñas a distintos aspectos de la responsabilidad social corporativa.
A la jornada celebrada hoy en la sede de la entidad cameral, le seguirá un seminario sobre herramientas de gestión el viernes 29 de octubre y otras cuatro en el mes de noviembre, que abordarán los siguientes aspectos: grupos de interés (lunes 8 de noviembre), recursos humanos (lunes 15), comunicación (lunes 22) y plan estratégico de RSC (lunes 29).
Hace aproximadamente dos años que la Cámara de Madrid creó un departamento específico de Responsabilidad Social Corporativa, que tiene por objetivo sensibilizar a las empresas madrileñas, sobre todo a las pymes, de la importancia de integrar la gestión empresarial responsable y los principios de Naciones Unidas para la triple contabilidad en sus estrategias de negocio. En estos dos años de funcionamiento de este departamento de la Cámara han participado más de 3.000 empresas en las diversas acciones de formación en RSC.
La Cámara informa a la pymes de las ventajas de las normas internacionales para la gestión ética de empresas - 18 Out 2010 - Europa Press
Gardel

Carlos Gardel foi o grande nome do tango. Agora, em comemoração aos 120 anos do nascimento, um livro de 300 páginas apresenta documentos inéditos, incluindo fotos, cartas e documentos contábeis:
El libro reúne además contratos originales con la cinematográfica Paramount y la discográfica RCA-Victor, así como la contabilidad de los giros de dinero del artista desde Estados Unidos a Buenos Aires, "unos documentos indispensables para conocer al verdadero Gardel", aseguró [Enrique Espina Rawson, autor do livro]
Publican cartas y fotos inéditas de Gardel a 120 años de su nacimiento
Informação
Que la sanidad sea gratuita e universal en España no quiere decir que no tenga un coste. Lo tiene, y alto. En Andalucía, por ejemplo, de cada tres euros del presupuesto de la Junta, uno va a parar a la cobertura sanitaria. Para que la población tome conciencia del valor del sistema, a partir del lunes los centros públicos entregarán junto al alta médica una factura con el importe de lo que ha supuesto la asistencia. Solo a título informativo, el paciente no habrá de pagar nada, pero conocerá el precio. (...)
La consejera insistió mucho en que la factura en la sombra busca la transparencia y la corresponsabilidad del ciudadano y no debe interpretarse como un paso hacia el pago compartido en el futuro. Y aún menos como una forma de presionar a los profesionales para que gasten menos mediante la comparación del coste de diferentes centros.
Los hospitales empiezan a informar al paciente de lo que cuesta su atención - ISABEL PEDROTE - 20 Out 2010 - El País - Nacional
Pelé
Com a voz suave e pausada, dona Neli vem se desdobrando nos últimos dias para agradecer – e declinar – quem lhe telefona em busca de uma entrevista com o chefe. Na mesa do escritório, estão anotados mais de 238 telefonemas – entre eles o do presidente de Israel, Shimon Peres, e do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, que gostariam de homenagear o chefe de dona Neli no sábado 23, quando ele completa 70 anos.
“Tem pedido de entrevista do Japão, da França, de Hong Kong e até dos Estados Unidos, onde o futebol masculino nem é tão forte assim”, diz Neli Cruz, que, há dez anos, é a secretária particular de Edson Arantes do Nascimento.
Já faz mais de 30 anos que Pelé pendurou as chuteiras e neste período o mundo viu surgir novos craques do futebol – dos franceses Michel Platini e Zinedine Zidane ao argentino Diego Armando Maradona, passando por Ronaldo Fenômeno –, mas nenhum deles alcançou o patamar do eterno camisa 10 do Santos.
Pelé não foi apenas uma máquina de fazer gols. Foram 1.284 no total, sendo 95 só com a camisa da Seleção Brasileira. Ao longo da vida, o Rei do Futebol associou sua imagem a uma centena de produtos e fez de si próprio uma das marcas mais valiosas do mundo.
O mercado publicitário e os especialistas nesse tipo de avaliação dizem que quem quiser explorar a marca Pelé por 20 anos terá de desembolsar nada menos que R$ 600 milhões. Detalhe: isso depois de 30 anos de aposentadoria do craque.![]()
Ao longo da vida, o ex-jogador já emprestou sua imagem para mais de uma centena de marcas e produtos. Vendeu de tapetes a refrigerantes. De aparelhos de tevê a remédio para disfunção erétil. E até hoje Pelé ilustra campanhas publicitárias, participa de eventos e dá palestras. Só com esse tipo de atividade, o empresário Edson Arantes do Nascimento fatura R$ 30 milhões por ano. Segundo DINHEIRO apurou, Pelé não faz propaganda por menos de R$ 2 milhões.
Neste cachê estão incluídos dois dias de filmagens e fotografias para seis meses de veiculação. Se a empresa quiser tê-lo em algum evento ou que ele participe de palestra, há um adicional de 10% sobre o valor total da campanha publicitária. O que explica tamanho apelo publicitário tanto tempo depois de o craque ter deixado os gramados?
“Ele está num patamar em que nenhum outro esportista está. Talvez Mohamed Ali. São marcas acima do bem e do mal e o que explica é o fato de ele ter construído mais coisas boas do que ruins na carreira”, diz o publicitário Washington Olivetto, que também já escalou o jogador para ilustrar as campanhas da lã de aço Bombril.
O publicitário tem razão. Se Pelé foi uma unanimidade dentro de campo, não se pode dizer o mesmo de Edson Arantes do Nascimento. Ele se envolveu em algumas confusões que, fosse outra sua trajetória, poderiam ter minado sua imagem. Quando seu filho Edinho foi preso sob acusação de envolvimento com tráfico de drogas, o próprio Pelé disse que foi um pai ausente.
Nas ruas, porém, o que se ouvia eram frases de solidariedade ao sofrimento do pai que descobre o filho viciado. Pelé também se recusou a reconhecer a paternidade de Sandra Regina Machado – fruto de um romance na década de 60. O caso ganhou as manchetes dos jornais e, por anos, Pelé se negou a dar o sobrenome a Sandra.
A moça morreu em 2006 e Pelé nem sequer foi ao funeral. “Ele sabe usar todos os recursos da mídia para se manter em evidência e o fato de referir-se a si mesmo na terceira pessoa, cria uma barreira natural entre o homem e o mito”, diz o consultor Jaime Troiano.
Num país com carência de ídolos, Pelé vai se safando das confusões de Edson Arantes do Nascimento como se não fosse com ele. “É como teflon, nada cola”, diz Troiano. Não é só no Brasil.![]()
Contratado pela Mastercard desde 2004 para participar de eventos, Pelé nunca tinha estrelado uma campanha publicitária para a marca. No início deste ano, porém, foi a principal estrela da propaganda criada pela empresa para a Copa do Mundo.
No filme, um rapaz tira foto do ídolo e leva para o pai completar um álbum de figurinhas. A Mastercard passou meses pensando em quem poderia fazer o papel de ídolo. Foi o então chefe do marketing global da marca, Laurence Flanagan, quem sugeriu: por que não Pelé? “Precisou um americano, que não entende nada de futebol, falar o óbvio”, lembra Cristina Paslar, diretora de marketing da Mastercard no Brasil.
Poucas empresas que utilizam o craque como garoto-propaganda o fazem na intenção de aumentar as vendas, segundo elas mesmas explicam. “Estamos em busca dos atributos que ele tem como personalidade mundialmente reconhecida”, afirma Hugo Janeba, vice-presidente de marketing da Vivo.
E ele não vê nenhuma contradição entre usar um senhor de 70 anos em campanhas de um segmento tecnologicamente avançado como o de telefonia celular. “Pelé tem 70 anos, mas não pode dizer que não seja moderno”, completa Janeba.
No início do ano, a Vivo produziu um vídeo no qual o último gol do craque é marcado com a camisa da Seleção Brasileira. Resultado: o filme teve mais de dois milhões de page views na internet.
“Agora vamos fazer uma versão de três minutos dando parabéns pelos 70 anos”, diz Janeba. E prossegue. “Pelé é um exemplo de vida, é um cara muito simples e sincero. O índice de rejeição a ele é um dos menores do mundo entre as celebridades e os esportistas.”
É o que mostra o levantamento exclusivo feito pela agência de publicidade Y&R para DINHEIRO sobre a percepção dos consumidores sobre a marca Pelé (confira no quadro). “Ele hoje não é um esportista.
É avaliado na categoria das celebridades e, por conta disso, pode-se associá-lo a qualquer produto, de qualquer marca, de qualquer setor”, explica Marcos Quintela, presidente da agência.
Dos 48 atributos avaliados no trabalho da Y&R, Pelé está acima da média das demais celebridades em 39, como inteligência, originalidade, gentileza, simplicidade, entre outros.
Para profissionais de marketing, Pelé reúne as qualidades que toda marca quer ter. “Pelé é único”, dizem os consumidores. E é isso que a Vivo vai buscar para se diferenciar em um mercado em que tem concorrentes ferozes do calibre de uma Oi ou de uma TIM.
Dona Neli diz que Pelé vai comemorar os 70 anos só com a família, em Santos, onde construiu sua sólida carreira. Uma solidez que vem de longa data. Em 1969, Pelé excursionava com o Santos pela África e parou uma guerra civil que acontecia no Congo. As duas forças rivais anunciaram o cessar fogo enquanto o rei do futebol estivesse por lá. Não é para qualquer um, entende?
O rei do marketing - Por Eliane Sobral - Isto é Dinheiro
19 outubro 2010
Teste #369
Esta empresa multinacional demitiu seu executivo da filial brasileira. Circula no mercado que a razão foi um rombo descoberto pela empresa de auditoria KPMG. Esta empresa é:
Carrefour
Tim
Volkswagen
Carrefour
Tim
Volkswagen
Resposta: Gisele. Veja, A Guerra das Calcinhas, 20 de out 2010, p. 145. "Antes de assinar o contrato Gisele pediu para ver os balancetes da empresa. "Ela queria saber se estávamos com as contas em ordem e se podíamos pagar o valor dela"". Além de bela, interessa por contabilidade. Gisele para musa da contabilidade!!
AICPA quer mais prazo
A AICPA, entidade que reúne os contadores certificados dos Estados Unidos, pediu a SEC, que cuida da regulação do mercado acionário daquele país, tempo para adotar as normas internacionais de contabilidade. A AICPA entende que é necessário um tempo mais longo para que a transição seja realizada de forma adequada. Baseado em pesquisas realizadas pela própria entidade, a AICPA acredita que as empresas irão necessitar de cinco anos de preparação antes de adotar a IFRS, se forem exigidos dois anos de demonstrações contábeis comparativas.
A SEC já tinha deixado claro que 2015 é a data mínima para a utilização da IFRS por empresas dos Estados Unidos.
A SEC já tinha deixado claro que 2015 é a data mínima para a utilização da IFRS por empresas dos Estados Unidos.
Defesa da Privatização
“Não é função do governo fazer um pouco pior ou um pouco melhor o que os outros podem fazer, e sim fazer o que ninguém pode fazer” (Lord Keynes)
(...) A ideia de um Estado-empresário vem de longe, mas não é difícil entender por que as estatais acabam mais ineficientes que as empresas privadas: faltam-lhes os mecanismos adequados de incentivo. As empresas privadas precisam oferecer bons produtos para sobreviver, e isso coloca o consumidor no topo das prioridades. O escrutínio dos sócios em busca de bons retornos garante a eterna busca por eficiência.
O mesmo não ocorre nas estatais. Seus recursos vêm da “viúva”, e as empresas acabam atendendo aos interesses dos políticos e seus aliados. Costumam virar palco de infindáveis casos de corrupção. Enquanto os acionistas privados focam no longo prazo, pois seu patrimônio depende da capacidade futura de lucro, os políticos pilham as estatais de olho nas próximas eleições. Como Erenice Guerra sabe, o loteamento das estatais é prática recorrente no país.
Quem lava um carro alugado? Cuidamos melhor daquilo que é nosso. É natural que as empresas privadas, portanto, sejam mais bem administradas que as estatais. O histórico delas oferece farta evidência disso: empresas paquidérmicas, ineficientes, deficitárias, verdadeiros cabides de emprego. As raras exceções comprovam a regra.
Os maiores gargalos da economia estão justamente nos setores dominados pelo Estado: portos, aeroportos, estradas. Coincidência? Claro que não. Para quem ainda não está convencido, o livro “A guerra das privatizações”, de Ney Carvalho, é leitura bastante recomendável. Mostra as origens do estatismo e como as privatizações a partir de 1990 foram essenciais para o avanço do país. Geraram mais empregos, riquezas e impostos. Só a Vale pagou quase R$5 bilhões de imposto de renda em 2009, o suficiente para meio Bolsa Família.
(...) O que explica, então, esta aversão à privatização? Usiminas, CSN, Embraer, Banespa, Telebrás, Vale, a lista de casos de sucesso é extensa, e ainda assim não são poucos os que sentem asco ao escutar a palavra. Ideologias demoram a morrer, e conquistam seguidores mais pelas emoções que pela razão. O tema assumiu um tom dogmático, alimentado por uma intensa propaganda enganosa digna de Goebbels. O PT explora isso.
O casamento entre o nacionalismo e o socialismo pariu esta idolatria ao atraso. O uso do termo “estratégico” alimenta a retórica dos que lutam contra o progresso. Todo setor passa a ser estratégico, só não se sabe para quem. Além disso, controle estratégico não é sinônimo de gerência governamental. Costuma ser o contrário.
(...) A recém-nascida OGX, de Eike Batista, já vale a quinta parte da Petrobras, que perdeu mais de 30% de seu valor este ano. É o custo político afetando milhares de investidores que apostaram na estatal por meio do FGTS, por exemplo. Enquanto isso, o presidente da empresa parece mais preocupado em fazer campanha eleitoral, deixando transparecer a apropriação partidária da estatal. Os petistas levaram a sério o slogan “o petróleo é nosso”. O povo, entrementes, paga um dos preços mais altos do mundo pelo combustível.
Privatizar não é pecado; ao contrário, é crucial para uma economia dinâmica e moderna, liberando o Estado para focar em suas funções precípuas. O mal do PSDB não é ser privatista, mas ser pouco privatista!
Em defesa da privatização - 19 Out 2010 - O Globo - RODRIGO CONSTANTINO (economista)
Cisco
Na manhã de 16 de outubro de 2007, a Cisco, maior empresa de equipamentos de redes do mundo, se tornou a primeira multinacional a cair nas garras da Polícia Federal brasileira.
Suspeita de sonegação em importações fraudulentas por meio de um dos seus distribuidores (a Mude), a gigante norte-americana foi alvo de uma operação que prendeu 41 pessoas, incluindo o vice-presidente para a América Latina, Carlos Carnevali, e o presidente no País, Pedro Ripper, libertado cinco dias depois.
Passados três anos, o caso voltou a assombrar a filial brasileira, como uma pedra no meio do caminho que a empresa não consegue remover. Em 13 de setembro deste ano, a Justiça bloqueou cautelarmente os bens da Cisco, da Mude e de executivos supostamente envolvidos na operação.
A ação é consequência de uma multa de R$ 3,3 bilhões aplicada pela Receita Federal, uma das maiores da história do País. O caso tornou-se público apenas na semana passada.
Em nota enviada à DINHEIRO, a Cisco diz que já recorreu dessa ação e conseguiu a liberação dos ativos financeiros da companhia. Informou ainda que “o bloqueio dos ativos financeiros da companhia foi inadequado porque o caso está relacionado ao ex-distribuidor Mude e não à Cisco”.
Garantiu também que os escritórios e operações continuam a realizar negócios normalmente. “O Brasil é um mercado importante para a companhia”, conclui a nota. Segundo o Ministério Público Federal, Carlos Carnevali, responsável pela vinda da Cisco para o Brasil, seria o arquiteto do esquema de fraude e sócio oculto da Mude. Carnevalli foi também presidente da Cisco no País e vice-presidente da empresa para a América Latina, entre 1994 e 2007.
Entre 2002 e 2007, o esquema teria trazido para o Brasil R$ 724 milhões em produtos importados, segundo o Ministério Público Federal. O lucro obtido com a fraude teria sido de US$ 50 milhões, dinheiro que a PF procurou no E xterior, mas não encontrou.
Gigante na área de redes, a Cisco fatura mundialmente US$ 36 bilhões e conta com mais de 70 mil profissionais. A notícia do bloqueio dos bens no Brasil e da multa bilionária da Receita Federal pouco influenciou na cotação de suas ações, comercializadas na Nasdaq, bolsa eletrônica dos EUA. Elas, na semana passada, mantiveram-se estáveis. Algo semelhante ao que aconteceu há três anos.
Pedras ainda no caminho - Isto é Dinheiro - Bruno Galo
Aqui outro texto sobre a empresa
Desafios do contador na adoção da IFRS
O contador tem sua atuação como profissional, quase que, totalmente influenciada pelo ambiente onde atua. Nesse contexto, podemos observar, no que diz respeito ao processo de convergência aos padrões internacionais de contabilidade (IFRS), sem embargo, a grande vantagem que estão levando, os contadores que prestam serviços às sociedades anônimas de capital aberto, cujo órgão regulador é a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Esta vantagem decorre do enfoque dado à contabilidade nestas sociedades, ou seja, o usuário da informação contábil. É como numa corrida de cavalos desigual: os jóqueis das sociedades anônimas de capital aberto saem com alguns corpos de vantagem, entenda-se que a corrida é desigual; desleal, jamais. A afirmação tem como base, alguns trabalhos de comparação da contabilidade praticada no Brasil com as Normas Internacionais de Contabilidade. Os trabalhos citados utilizaram como referência para comparação, em sua maioria, as deliberações da CVM.
Aos contadores que atuam nas demais sociedades, que, diga-se de passagem, é a esmagadora maioria, os esforços para adequar-se ao novo modelo serão redobrados, isso porque, a contabilidade brasileira sempre teve um enfoque "pró-Fisco". Além de ter que assimilar conceitos totalmente novos, os contadores terão que passar por um vasto processo de mudança cultural. Mudar aspectos culturais que estão enraizados em nossas mentes não é tarefa das mais fáceis. O vinho novo terá que ser colocado em um odre novo (Marcos 2:21-22). São muitos paradigmas que terão que ser quebrados.
Durante muitos anos estivemos presos aos grilhões do Regulamento do Imposto de Renda, sem poder questionar seus mandamentos sagrados. A partir da promulgação das Leis nº 11.638, de 2007 e nº 11.941, de 2009 - conversão da Medida Provisória nº 449, de 2008 - e criação do Regime Tributário de Transição (RTT), que separou a contabilidade para fins fiscais da contabilidade para fins societários, tornamo-nos escravos libertos. E agora? O que fazer? Como viver? Como trabalhar? Como processar tantas informações que antes eram processadas por meio de uma cartilha (RIR/99)?
Por muitos anos, o Conselho Federal de Contabilidade tentou, por meio de diversas resoluções, mostrar aos contadores uma outra face da contabilidade, que em muitos aspectos é diferente da face dada pelo Fisco, mas infelizmente as amarras da legislação fiscal impediam que o contador sequer cogitasse a adoção de qualquer prática diferente da sua cartilha (RIR/99).
Por fim, com o comodismo que acabou se impondo a maioria da classe contábil, hoje estamos às voltas com um profundo despreparo no que diz respeito ao processo de adoção das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS). Para nossa sorte, é conveniente lembrar que o método das partidas dobradas enunciada na obra do frade franciscano Luca Pacioli, em nada foi alterado, permanece incólume, apesar de seus mais de 500 anos. O cenário dessa grande peça teatral foi bruscamente alterado, mas a obra e seus atores continuam os mesmos.
Além de todas as mudanças conceituais no processo de reconhecimento, mensuração e divulgação dos fenômenos patrimoniais, o contador ainda encara desafios na compreensão de conceitos na área de TI (tecnologia da informação), na implantação, supervisão e validação de arquivos digitais (Sped Fiscal, Sped Contábil, Nota Fiscal Eletrônica, e-LALUR, Manad, IN 86, FCONT etc.), sem contar com os desafios de acompanhar diariamente a complexa legislação tributária reinante em nosso país.
A legislação fiscal, na ânsia de tributar, reduziu a contabilidade a um mero instrumento para atingir seus objetivos. Os esforços do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) para dar à contabilidade o seu verdadeiro significado sempre foram em vão.
Quando pesquisamos a literatura relacionada à contabilidade internacional produzida em solo brasileiro, podemos observar a tremenda escassez de produção literária ligada a esse assunto. Também temos que levar em consideração, o fato de que as normas internacionais de contabilidade estão em constante processo de mudança, em função de uma realidade cada vez mais volátil.
Vivemos um momento, em que mais do que nunca, o contador deve estar consciente da necessidade de se relacionar com outras áreas do conhecimento humano, relacionadas à contabilidade. A interdisciplinaridade com direito, economia, administração e a matemática é urgente e vital para que o contador possa ter sucesso na administração de sua carreira neste novo cenário que se faz presente.
A grande vantagem das normas internacionais de contabilidade que estão sendo adotadas no Brasil é o fato de se tratar de um conjunto completo de normas, tanto para as sociedades anônimas de capital aberto e sociedades de grande porte - artigo 3º da Lei nº 11.638, de 2007 -, como para pequenas e médias empresas, CPC PME (aprovado pela Resolução CFC nº 1.255, de 2009). Sua adoção deve ser integral, não há espaços para adaptações, ou se adota integralmente ou não. Esse raciocínio vale para todas as empresas brasileiras.
Num determinado momento dessa história, todos os agentes envolvidos resolveram começar a cumprir os seus verdadeiros papéis. Estamos nos referindo ao governo Federal, à Receita Federal do Brasil, ao Conselho Federal de Contabilidade, aos vários órgãos reguladores. Cabe a cada um de nós, agora, dar a nossa parcela de contribuição ao sucesso dessa grande empreitada, sem esquecer que, em muitos atos, somos os atores principais.
Texto de Paulo Atadaine Sobrinho publicado no Valor Econômico em 18/10/2010, via blog Claudia Cruz
Auditores 4
O que mudou com a Lei 11.638/07
Em janeiro de 2008 entrou em vigor a Lei 11.638/07 que altera a Lei das S/A, de no. 6.404/76. A mudança foi feita com o objetivo de dar mais transparência às empresas e ao mercado, atualizando as leis contábeis brasileiras para seguir ao padrão internacional IFRS (International Financial Reporting Standard (sic)), que deve ser incorporado por todas as empresas de capital aberto e de capital fechado de médio e grande portes (sic) aberta no Brasil a partir de 2010. Para isso, foram divulgados uma série de regulamentos, dentre os quais encontra-se a obrigatoriedade das empresas de grande porte terem seus balanços auditados anualmente.
Estado de São Paulo, 17 de out de 2010, Empregos, p. 3
Auditores 3
Dicas
1. Comunicação - O auditor precisa ter bom poder de negociação e habilidade para lidar com o cliente
2. Atitude - O trabalho exige que o profissional seja ágil e eficaz.
3. Idioma - Inglês fluente é fator decisivo para a conquista de uma vaga nas grandes empresas.
4. Formação - É desejável [sic] diploma na área de ciências contábeis
5. Disposição - É preciso estar disponível para reuniões noturnas e para trabalhar no fim de semana.
(Estado de São Paulo, 17 out 2010, Empregos, p. 3)
Auditores 2
Embora a maior parte das empresas de auditoria também contrate profissionais formados em outros cursos, como administração, economia, direito e engenharia, somente quem tem o diploma de ciências contábeis pode tirar o registro de auditor junto ao Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
A licença é obrigatória para que o profissional possa assinar um relatório final de auditoria como responsável. “É por essa razão que a maioria das empresas oferece bolsas de estudo e estimula os profissionais formados em outras áreas a cursas ciências contábeis”, diz o professor de contabilidade da Pontifica Universidade Católica de São Paulo (PUC – SP) e membro do CFC, Geraldo Gianini.
Segundo ele, 30% dos estudantes dos cursos de ciências contábeis estão cursando uma segunda faculdade.
Requisitos
Para obter a licença é preciso primeiro tirar o registro de contabilista, emitido após a aprovação do candidato no exame de suficiência, teste aplicado anualmente pelo CFC.
Com o registro em mãos, o futuro auditor pode prestar o Exame de Qualificação Técnica para a área de auditoria, que acontece no segundo semestre de cada ano. Os portadores do registro precisam fazer um novo teste a cada cinco anos.
O CFC exige também que o profissional habilitado a trabalhar como auditor seja submetido a 32 horas de atualização profissional a cada ano. “é um estímulo à educação continuada para garantir o bom desempenho da profissão”, diz Gianini. “O profissional pode cumprir essas horas tanto por meio de cursos de aperfeiçoamento quanto escrevendo um livro sobre sua área de atuação, por exemplo.”
Formação
O curso de ciências contábeis tem duração média de quatro anos.
Os profissionais formados podem atuar nas áreas de controladoria, pericia técnica contábil, arbitragem, auditoria interna e externa, contadoria e auditoria governamental. Há oportunidade de carreira também como contador [sic], pesquisador, analista contábil financeiro e tributário.
De acordo com a última pesquisa realizada pelo CFC, em agosto deste ano, há 246,307 mil contadores registrados em todo o Brasil. Desse total, 142,234 mil são homens e 104,073 mil são mulheres.
O índice de empregabilidade dos novos profissionais é alto, de acordo com Gianini. “A maioria dos estudantes começa a trabalhar já no primeiro ano da faculdade, geralmente na área de auditoria. Quando se formam, o índice de aproveitamento nas empresas chega a 98%.”
Só formado em Ciências Contábeis pode Assinar Relatórios - Estado de São Paulo, 17 de outubro de 2010, Empregos, p. 3.
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Quando a então estudante do primeiro ano do curso de ciências contábeis Andréa Gini conquistou uma vaga de trainee na Crowe Horwath RCS, empresa internacional de auditoria independente, ela não imaginava que pouco mais de um ano após receber o diploma já ostentaria um cargo de gerência. "Nunca me imaginei nessa área, mas resolvi arriscar. No primeiro ano fui promovida a assistente e, depois, o crescimento foi muito rápido", conta satisfeita.
A rápida ascensão da profissional, porém, não é um caso isolado, já que o trabalho como auditor contábil tem sido uma das áreas mais promissoras das ciências contábeis.
O auditor é responsável por atestar a exatidão dos registros e demonstrações contábeis que alteram o patrimônio e a representação de uma empresa e descobrir eventuais irregularidades. O mercado para esse tipo de profissional está aquecido nos últimos anos, em razão do crescimento da economia brasileira, do aumento dos investimentos externos e a realização de eventos como a Copa do Mundo em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016 no Brasil. Além disso, mudanças na área contábil, com a vigência da Lei 11.638 (veja quadro acima), a partir de 2008, e a adoção de padrões internacionais nas auditorias, aumentaram a demanda por esse tipo de serviço. Consequentemente, impulsionaram a contratação de mão de obra.
As empresas procuram jovens estudantes dos primeiros anos dos cursos de administração de empresas, economia, direito, engenharia e, principalmente, ciências contábeis. Oferecem treinamento e um plano de carreira no qual o funcionário pode se tornar, no nível máximo, sócio da empresa.
"Em uma empresa de auditoria, o negócio não passa de pai para filho, mas de sócio para gerente", diz o sócio da Price Waterhouse Coopers, Guilherme Campos. "Um funcionário com boa evolução pode crescer de trainee para sócio em cerca de 15 anos", afirma.
Todo ano, a empresa contrata 500 trainees, dos quais metade é destinada para a área de auditoria. Segundo Campos, nós últimos anos, a empresa dobrou o número de jovens contratados.
Esse aumento é reflexo do crescimento de 10% ao ano registrado pela empresa na última década na procura por serviços de auditoria. "As companhias precisam passar por um processo de adaptação para aplicar as novas leis e, como não possuem profissionais conhecedores desses processos, procuram as empresas de auditoria", explica.
Por causa disso, Campos estima que a demanda da companhia continue crescendo no ritmo atual de 10% ao ano até dobrar de tamanho em 2020.
Contratação
O presidente da Crowe Horwath RCS, Raul Corrêa da Silva, começou sua carreira como trainee aos 21 anos. Seis anos depois, abriu sua primeira empresa de auditoria e hoje comanda 250 profissionais, dos quais 30% são trainees. "Todos os anos os funcionários têm de crescer para que mais pessoas sejam contratadas. Esse é o ciclo natural da profissão", diz.
Os outros dois sócios da empresa, José Santiago da Luz e Mauro Ambrósio, também começaram a carreira como estagiários. "Na entrevista, sempre pergunto aos candidatos qual o salário que eles gostariam de ganhar após cinco anos. A maioria fala um valor menor do que vão ganhar efetivamente após esse tempo", diz Silva. O salário base dos iniciantes é de R$ 1,1 mil. Em cinco anos, esse valor chega a aumentar até sete vezes.
Contratado no último processo seletivo da empresa, realizado no ano passado, Gustavo Lemes, que está no terceiro ano do curso de ciências contábeis, acaba de ser promovido de trainee para assistente. "O mercado é muito bom. Para quem faz contabilidade, ser auditor é a melhor opção, porque há muita oportunidade para crescer", diz.
Seleção
A melhor maneira de entrar em uma empresa de auditoria é como trainee ainda nos primeiros anos da faculdade.
As principais companhias do setor oferecem treinamento aos iniciantes, além de apoio para a capacitação do profissional, com subsídio para pagamento da faculdade, cursos de idiomas, pós-graduação e atualização. "Os profissionais que nós contratamos são muito visados no mercado, justamente porque são super capacitados", diz a gerente nacional de recrutamento e diversidade da Deloitte, Ellen Moreira de Macedo.
A empresa faz um processo seletivo anual. Os candidatos passam por testes de conhecimentos gerais, dinâmicas de grupo e entrevistas. São 500 pessoas contratadas, das quais 250 são para a área de auditoria. "A demanda aumenta em torno de 10% ao ano", afirma Ellen.
O salário inicial varia de R$ 1,7 mil a R$ 2 mil. "Se por um lado há um plano de carreira maravilhoso, por outro há muita pressão para que a pessoa cresça, já que, a cada ano, o funcionário deve ser promovido", diz.
Na Crowe Horwath RCS, o recrutamento é feito duas vezes ao ano. Cada processo tem cerca de 4 mil candidatos, dos quais cerca de 20 são contratados. O processo inclui análise de currículo, dinâmica de grupo e entrevista individual. Os contratados ficam em treinamento por três meses.
Cresce a busca por ‘atestadores de exatidão’
Crescimento da economia brasileira aquece mercado de trabalho para auditores
Texto de Ligia Aguilhar, publicado no Estadão em 17 de outubro de 2010 (via Blog Claudia Cruz)
Padronizar
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou nesta segunda-feira (18/10) que pretende criar um padrão para a divulgação do Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização - Ebitda, na sigla em ingles) e do Lajir (lucro antes de juros e imposto de renda - Ebit, na sigla em inglês).
"Após observar o uso generalizado, pelas companhias abertas, de informações de natureza não contábil, sobretudo o Lajida e o Lajir, geralmente apresentadas com o relatório da administração, em prospectos de ofertas públicas e notas explicativas, a CVM coloca em audiência pública minuta de instrução com o objetivo de tornar essas informações mais claras", aponta o comunicado da autarquia.
A entidade observou ainda que essas informações são, na maioria das vezes, elaboradas de "forma peculiar" por parte das companhias abertas, o que dificulta o seu entendimento e a sua comparabilidade.
Diante disso, a CVM pretende editar instrução, acompanhada de nota explicativa, em que estabelece os parâmetros para o cálculo do Lajida e do Lajir e os critérios para a sua divulgação.
A minuta estabelece que no cálculo "devem ser considerados somente os valores apresentados nas demonstrações contábeis, não podendo ser excluídos os itens não recorrentes, não operacionais e os relativos às operações descontinuadas".
O prazo para envio de sugestões e comentários com relação à minuta termina no dia 18 de novembro de 2010.
CVM coloca em audiência pública padronização do Lajida e Lajir
Brasil Econômico (redacao@brasileconomico.com.br) - 18/10/10
Veja mesma notícia no Valor Econômico, aqui
Nota Fiscal Eletrônica
Perspectiva – Antes de entrarmos nas especificidades da 2ª. Geração da NF-e, você poderia nos trazer alguns pontos históricos sobre a NF-e?
Duarte - Em setembro de 2006, mais precisamente no dia 14, a primeira NF-e foi emitida no Brasil pela Empresa Dimed e autorizada pela SEFAZ do RS. Em março do ano seguinte, as empresas participantes do projeto piloto já emitiam 101 mil notas fiscais eletrônicas. Quando foi instituída a obrigatoriedade de emissão NF-e para os setores de combustíveis e cigarros em abril de 2008, foram autorizadas nada menos que 3.535.972 NF-e's. Em dezembro do mesmo ano, foram inclusos os setores de cimento, indústria farmacêutica, bebidas, energia elétrica e siderurgia. Nessa ocasião, mais de 20 milhões de NF-e´s foram emitidas.
Já em abril de 2009, mais 25 setores da economia passaram a emitir NF-e. Para se ter uma idéia, a média mensal de documentos autorizados pelas Secretarias de Fazenda, considerando o período entre abril e agosto de 2009 saltou para 41 milhões.
Em setembro do mesmo ano tivemos a obrigatoriedade para outros 54 setores econômicos. E o país chegou ao fim do ano com mais de meio milhão de documentos eletrônicos autorizados. A média diária no mês de Dezembro foi de 2.527.415 documentos emitidos, mais de 75 milhões no mês.
Neste ano, todo setor industrial e comércio atacadista passaram a ter que emitir a NF-e. Alguns Estados já estão considerando incluir produtores rurais na obrigatoriedade de emissão deste tipo de documento fiscal. Há ainda outras situações onde o documento eletrônico será obrigatório, como por exemplo, venda para órgãos públicos e realização de operações interestaduais.
Enfim, tudo indica que o até o inicio de 2011, nota fiscal em papel será coisa do passado.
Perspectiva – O que é a 2ª. Geração da NF-e? Ela é válida para todos os setores que já fazem parte da obrigatoriedade da lei?
Roberto Dias Duarte - A NF-e de Segunda Geração ou 2.00, como queiram, é o resultado de mais de cinco anos de trabalho das autoridades fiscais e contribuintes. A partir desta experiência foi possível estabelecer um novo patamar de segurança e confiabilidade ao sistema.
Os avanços são muitos. Ressalto a inclusão de novos campos, regras de validação e controles para o fisco; sobretudo com relação aos impostos do Simples Nacional, e também relativos à integração da cadeia logística.
As especificações técnicas dessa segunda geração entraram em vigor no último dia 1º. De abril, deste ano, conforme disposições técnicas estabelecidas pelo Manual de Integração da Nota Fiscal Eletrônica –NF-e, Versão 4.01. Contudo, o Manual de Integração – versão 3.0, que define a versão 1.10 da NF-e, continuará em vigor até Dezembro de 2010, 9 meses após a implantação da nova versão 4.01.
Perspectiva – Quais são as principais mudanças na segunda geração da NF-e?
Duarte - Em linhas gerais as alterações são:
I. Maior segurança na comunicação eletrônica com a unificação do padrão de comunicação dos Web Services da NF-e para o novo padrão que utiliza o SOAP header.
II. Atualização do leiaute da NF-e (v2.00), com inclusão de novos campos, reorganização e eliminação de alguns campos existentes.
III. Adequação do leiaute da NF-e para registrar as operações praticadas pelos contribuintes optantes do SIMPLES NACIONAL.
IV. Aperfeiçoamento das regras de validação dos campos da NF-e.
V. Eliminação da necessidade de lavratura de termo no RUDFTO, em caso de emissão em contingência. Este procedimento foi substituído pelo registro, no arquivo da NF-e, da data e hora de início e a justificativa para a contingência.
VI. Exclusão da possibilidade de denegação de uso por situação irregular do destinatário.
VII. A partir da versão 2.00 do leiaute da NF-e, o campo tpEmis (forma de emissão da NF-e) passou a compor a chave de acesso. O campo continua com 44 posições, graças à redução do tamanho de um de seus componentes: cNF – código numérico da NF-e passou para oito posições.
VIII. O leiaute de impressão DANFE prevê agora dois campos de conteúdo variável logo abaixo do local onde é impressa a chave de acesso.
IX. Em casos de cancelamento, o emissor deverá disponibilizar para o destinatário o mesmo conteúdo da NF-e enviada para a SEFAZ, complementada com os dados da homologação do pedido de cancelamento.
X. Inclusão de campos como por exemplo: Data e Hora da entrada em contingência; Justificativa de entrada em contingência; Regime Tributário do emissor: Simples Nacional, Simples Nacional – excesso de sublimite de receita bruta ou regime normal; E-mail do destinatário; CT-e referenciado; Cupom fiscal referenciado; Nota de produtor rural referenciada; Campos para identificação do pedido e item de compra;
Novas campos específicos para veículos, cana, combustíveis, medicamentos; informações de tributação do ICMS para operações praticadas por optante do SIMPLES Nacional; Acréscimo do campo cSitTrib para identificação da tributação do ISSQN (Retida, Normal, Substituta, Isenta);
Aperfeiçoamento da identificação do veículo utilizado no transporte com o acréscimo de novas opções de transporte e aumento da quantidade de reboque.
XI. Alteração da forma de preenchimento do campo NCM. Este campo, com 8 posições deve ser preenchido com o gênero (posição do capítulo do NCM) quando a operação não for de comércio exterior (importação/ exportação) ou o produto não seja tributado pelo IPI. Em casos especiais deve ser preenchido com '99'.
XII. Eliminação dos CFOP de prestação de serviço de comunicação. O objetivo é evitar o uso indevido da NF-e, modelo 55, para a prestação de serviços de comunicação e só tem reflexo para os contribuintes que emitem indevidamente a NF-e, modelo 55, em substituição a NFSC – Nota Fiscal de Serviço de Comunicação, modelo 21 e/ou NFST – Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicação, modelo 22.
XIII. Alteração do nome dos campos vBCST e vICMSST do grupo ICMS60. Os nomes dos campos vBCST e vICMSST foram alterados para vBCSTRet e vICMSSTRet para dar maior clareza que o valor não é devido na operação.
XIV. Acréscimo do grupo de informações de operações interestaduais de mercadorias com ICMS ST retido anteriormente para a UF do remetente, cujo ICMS ST retido será repassado para a UF de destino pelo Substituto Tributário que fez a retenção do ICMSST. Este grupo de informação deverá ser preenchido nas operações interestaduais com combustíveis pelo contribuinte que tiver recebido o combustível diretamente do Sujeito Passivo por Substituição.
XV. Inclusão de regras de validação como por exemplo:
Total do IPI difere do somatório dos itens
Total do Produto / Serviço difere do somatório dos itens
Total do ICMS difere do somatório dos itens
Total da BC ICMS difere do somatório dos itens
Total do Seguro difere do somatório dos itens
Se CST de ICMS = 00, 10, 20, 51, 70, 90: Valor ICMS difere de Base de Cálculo x Alíquota
CNPJ do Transportador inválido
CPF do Transportador inválido
Para o pedido de cancelamento, verificar registro de Circulação de Mercadoria
Para o pedido de cancelamento, verificar recebimento da NF-e pelo Destinatário (a ser implementada) Implantação Gradativa do Registro de Eventos
Existem diversos eventos importantes para a NF-e, pois alterar a sua situação, como é o caso do cancelamento. Outros, como o Registro de
Passagem, apesar de não terem consequência para a situação da NF-e, registram a circulação da mercadoria e impossibilitam o cancelamento do documento fiscal.
Ainda, podem existir outros eventos como é o caso da carta de correção, onde o emissor da NF-e pode sanear uma informação incorreta da NF-e, desde não modifique as informações vedadas na legislação, ou outras que confirmam um benefício tributário condicional como é o caso da internalização da mercadoria na SUFRAMA ou a confirmação do embarque em operação de exportação ou o licenciamento de veículo.
Já foram mapeados os seguintes eventos que passarão a ser registrados ao longo do ciclo de vida do documento fiscal: Registros de saída; Registro de passagem; Confirmação de Internalização na Suframa; Saída para exportação; confirmação de recebimento; Desconhecimento da operação; Devolução de mercadoria; Restituição ICMS sobre Combustíveis; Ocorrência em fiscalização de Trânsito;Cancelamento pelo Fisco; Reversão do cancelamento;Visto da NF-e;Carta de Correção; Carta de Correção pelo Fisco; NF-e referenciada pelo Fisco;Registro de Veículos; Roubo de Carga; Rastreamento RFID; Outros
Perspectiva – O que o usuário e o Fisco ganham com a 2ª. Geração da NF-e?
Duarte - A partir da experiência de uso desta tecnologia em diversos setores da economia, inclusive nos mais críticos em termos operacionais e fiscais, foi possível estabelecer um novo patamar de controle agregando mais segurança e confiabilidade ao sistema.
Bom para o fisco, pois os novos controles poderão viabilizar a detecção de fraudes com mais velocidade e eficiência. Já os contribuintes poderão utilizar os recursos de integração logística para promoção de um B2B também mais eficiente.
Além disto, práticas desleais serão fortemente coibidas. Cancelamentos indevidos, contrabando, falsificações, roubo e desvio de mercadorias, "meia nota", "nota calçada", "vai-e-volta", "recursos não contabilizados" e outros subterfúgios cederão espaço para boas práticas de gestão.
Planejamento, controle, integração, parcerias, análise, contabilidade, auditoria, capacitação e desenvolvimento. Estes termos substituirão rapidamente alguns jargões do "undergroud" empresarial.
Fonte: Aqui
18 outubro 2010
Pesquisa no Mundo Virtual
Quando pretendemos responder a uma pergunta de pesquisa, podemos buscar dados no mundo real. É este o tipo de pesquisa que fazemos quando usamos as informações do mercado acionário. Se desejarmos saber se uma empresa de auditoria é mais rigorosa usamos as informações do mercado e fazemos testes para comprovar nossa teoria. O problema neste tipo de pesquisa é que existem uma série de fatores que pode afetar o resultado da pesquisa, como o setor de atuação da empresa e o ano do parecer. Nesta situação, o dilema do pesquisador é comprovar que realmente a empresa de auditoria é mais rigorosa que as outras e que o resultado não foi influenciado ou afetado por outro fator.
Uma forma de fazer certos estudos é reproduzir uma determinada situação de forma “artificial”. Nesta situação, tentamos imitar o que ocorre no mercado através de experimentos. Muitas pesquisas na área de finanças comportamentais são feitas através deste método, chamado de experimental pelos especialistas. Apesar deste método já ser reconhecido por muitos cientistas, graças ao trabalho pioneiro de Vernon Smith, existem muito questionamento se a experiência reproduz, razoavelmente, o mundo real.
Uma tentativa de avançar nesta questão tem sido proposta: usar o mundo virtual como instrumento de pesquisa na área contábil. Robert Bloomfield e Kristina Rennekamp, da Cornell University, consideram que a economia virtual do Second Life poderia ser um importante instrumento de pesquisa na área da contabilidade financeira. Por reproduzir razoavelmente bem o ambiente real, ambiente virtual pode ajudar a entender melhor questões como governança corporativa ou direitos de propriedade. Os pesquisadores acreditam que certas pesquisas poderiam ter uma relação custo-benefício favorável, além de possibilitar ao pesquisador um controle maior sobre as variáveis externas que podem influenciar no comportamento das pessoas.
Para ler mais:
Robert Bloomfield e Kristina Rennekamp. Experimental Reasearch in Financial Reporting. Now the essence of knowledge, 2009.
Uma forma de fazer certos estudos é reproduzir uma determinada situação de forma “artificial”. Nesta situação, tentamos imitar o que ocorre no mercado através de experimentos. Muitas pesquisas na área de finanças comportamentais são feitas através deste método, chamado de experimental pelos especialistas. Apesar deste método já ser reconhecido por muitos cientistas, graças ao trabalho pioneiro de Vernon Smith, existem muito questionamento se a experiência reproduz, razoavelmente, o mundo real.
Uma tentativa de avançar nesta questão tem sido proposta: usar o mundo virtual como instrumento de pesquisa na área contábil. Robert Bloomfield e Kristina Rennekamp, da Cornell University, consideram que a economia virtual do Second Life poderia ser um importante instrumento de pesquisa na área da contabilidade financeira. Por reproduzir razoavelmente bem o ambiente real, ambiente virtual pode ajudar a entender melhor questões como governança corporativa ou direitos de propriedade. Os pesquisadores acreditam que certas pesquisas poderiam ter uma relação custo-benefício favorável, além de possibilitar ao pesquisador um controle maior sobre as variáveis externas que podem influenciar no comportamento das pessoas.
Para ler mais:
Robert Bloomfield e Kristina Rennekamp. Experimental Reasearch in Financial Reporting. Now the essence of knowledge, 2009.
Fisco
A processadora de oleaginosas e produtora de fertilizantes Bunge foi pelo Governo argentino de sonegar mais de 300 milhões de dólares nos últimos três anos a partir de um "esquema de triangulação". O Governo da Argentina tornou público que a Bunge vendia grãos a preços baixos para a sua filial no Uruguai, onde a carga tributária é reduzida, para depois fazer a exportação para os mercados asiáticos.
A manobra resultava num menor imposto para a segunda maior exportadora de alimentos na Argentina. Na semana passada, funcionários do Serviço da Fiscalização entraram nos escritórios da empresa com um mandato judicial e apreenderam documentos. A Presidenta Cristina Kirchner, disse, através do seu Twitter, que foi descoberta "a maior sonegação tributária da Argentina".
A Presidenta Cristina Kirshner também reclamou pela demora dos parlamentares em votar um projecto de lei que prevê a prisão de grandes sonegadores de impostos. A Bunge emitiu um comunicado em que qualifica as declarações de "falaciosas". A empresa diz que pagou 80 milhões de dólares em impostos desde 2006, mesmo tendo registado prejuízos no país em 2008 e 2009.
Fertilizantes Bunge x fisco argentino - do Análise de Balanço de Alexandre Alcantara - Autoridades argentinas descobrem fugas ao fisco - Jornal de Angola
Governança Corporativa
Abaixo, uma entrevista com a gestora de recursos Rio Bravo Investimentos, Ana Novaes, sócia da Galanto Consultoria, sobre governança corporativa e a recente tentativa de mudança nas regras do novo mercado.
Que balanço você faz da evolução da governança corporativa no Brasil nos últimos dez anos? E, para quem não tem ideia do que a gente está falando, como é que você define governança corporativa?
(...) É impressionante a mudança que houve no Brasil de 2000 pra 2010, em particular, com a criação do Novo Mercado. Governança é um tema que vai sempre evoluir, então, a gente não pode parar aqui aonde a gente chegou - é preciso também que a gente continue evoluindo. No final da década de 90, a gente tinha um mercado que não ia pra frente, porque o minoritário não tinha informações adequadas e era sempre "ferrado" em toda operação de reestruturação corporativa por causa da prevalência das ações preferencialistas.
Eu sempre digo que ação preferencialista na hora da reestruturação societária, você é a variável de ajuste. Inclusive, existe um estudo feito em 2001, mostrando que o Brasil era o país aonde o prêmio de controle era o maior controle do mundo. Na média, as operações davam um prêmio extra para o controlador de 65%.
Se você tem ON que comanda o controle da companhia, você podia ter 2/3 de preferencialistas e 1/3 de ordinários - até a mudança da lei de 2001 -, então, você com os seus 17% controlava a companhia e todo poder estava nesses 17%. Então, na hora que tinha uma mudança societária que alguém queria adquirir uma companhia, esse cara dos 17% recebia tudo, o restante, os da ON, recebia 80% e os preferencialistas variavam de ajuste.
Eu acho que era por isso que o mercado de ações brasileiro, do ponto de vista da governança corporativa, é considerado de altíssimo risco e, evidentemente, os investidores, em particular, os estrangeiros estavam sempre reclamando e dando um desconto.
Eu não quero minimizar aqui os problemas macroeconômicos que ocorriam antes, mas a estabilização aconteceu em 1994, a desvalorização era em 1999, e chegou em 2001/2002 e você ainda estava engatinhando nessas questões - embora o Novo Mercado tenha sido adotado em dezembro de 2000.
A BM&F Bovespa tentou fazer uma reforma do Novo Mercado para aprimorar a governança das empresas. Alguns pontos foram aprovados, outros não. Havia, por exemplo, a proposta da obrigatoriedade de criação de um comitê de auditoria, que seria eleito pelo conselho de administração, com a participação de pelo menos um conselheiro independente. Essa proposta foi rejeitada. Qual é a ideia aqui?
Foi rejeitada e por larga maioria de votos. A gente está num momento muito particular na estrutura de controle das companhias e isso acontece uma vez na história. Nos Estados Unidos e na Inglaterra isso aconteceu no início do século XX e no Brasil está começando a acontecer.
Nesse processo, a estrutura deixa de ser familiar para ser uma corporação, o que quer dizer que nenhum grupo ou nenhum grupo de acionistas detém mais de 50% das ações com direito a voto. Hoje no Novo Mercado nós já temos mais de 50 companhias aonde você não tem um controlador com 50% mais um. Em algumas o controle é pulverizado, mas a maioria ainda tem um acionista que tem entre 15 e 20%.
Eu acredito que daqui a uns 5, 10 anos, muitos dos grandes grupos familiares ou empresas aonde você tem um acordo de acionistas não serão assim. Eu acho que a proposta da Bovespa foi colocada nesse meio de caminho e pegou diferentes interesses, pois o interesse de uma empresa que tem controle definido é diferente do interesse de uma empresa de controle disperso - aí que está a raiz da rejeição.
Tem outro ponto também que eu acho que aconteceu. Houve muita discussão na ABRASCA ao nível das companhias e ao nível, em particular, dos diretores de relações com investidores. É comum em economia as partes afetadas discutirem o assunto. Quando você pensa nos milhares de investidores, em particular, nos estrangeiros que estão longe e não se organizaram, teve muito pouco debate. Poucos asset managements se pronunciaram. Dos grandes, como Bradesco e Itaú, eu não vi interesse desse pessoal em defender junto com a Bovespa a mudança do Novo Mercado, então ficou uma coisa muito "na mão" ao nível das companhias.
A questão do comitê de auditoria é muito importante. A lei brasileira não prevê comitê de auditoria, prevê sim conselho fiscal, então muitas empresas têm conselhos fiscais instalados, inclusive, para aquelas que estão listadas no ADR. O conselho fiscal no Brasil é um conselho que opina - ele não tem participação da administração da companhia. Ele é formado por gente de fora da companhia numa empresa que tem o controle escolhido e definido pelo controlador - o conselho é como se fosse um fiscal do controlador em cima da administração.
Agora, o comitê de auditoria, que hoje em dia é requerido como uma prática básica de governança corporativa, é diferente.
Ele é formado nos Estados Unidos por pelo menos três conselheiros independentes do conselho de administração. Na lei consta que, se a empresa não montar o seu comitê de auditoria, o conselho todo é considerado comitê de auditoria. Agora, para você só ter membros independentes, você tem que ter muito mais conselheiros independentes.
Como a Bovespa só está exigindo 20% de independentes, já começou com um problema, porque isso exige a participação de um conselheiro independente e os outros são eleitos pelo conselho de administração. Uma empresa brasileira como a CPFL que tem ADR lá fora é obrigada a formar um comitê de auditoria em que não vai satisfazer seus donos - esse é um problema.
Por outro lado, eu imagino que toda empresa de capital disperso tinha que ser obrigada a ter comitê de auditoria por não ter justamente a figura do controlador. (...) O comitê de auditoria, ao ser formado por membros do conselho de administração, é um órgão de assessoria e supervisão.
O comitê de auditoria supervisiona, o conselho fiscal opina. Eu não diria que o comitê de auditoria tem mais poder que o conselho fiscal, agora, é ele que bota a mão na massa no sentido de supervisionar os auditores internos e externos, certificar-se de que você tem um canal de denúncias na companhia, vai estar sabendo quais são as principais práticas contábeis da companhia, vai estar reportando para o conselho de administração.
O conselho fiscal tradicional muitas vezes está muito longe da administração - simplesmente lê os relatórios depois de confeccionados. É diferente do comitê de auditoria que está acompanhando as demonstrações financeiras e que se responsabiliza por elas.
O conselho fiscal pode até funcionar numa empresa de controle definido, mas numa empresa de controle disperso, aonde você não tem a figura do acionista controlador, você tem que ter o comitê de auditoria porque o acionista e o investidor têm que poder responsabilizar diretamente o conselho, e numa empresa de controle definido você responsabiliza o controlador.
É essa figura que está muito clara na lei das S/As. Agora, como essa lei foi criada em 1976 para um ambiente de empresas de controle definido, ela tem essas lacunas. O que um conselho fiscal vai fazer numa empresa aonde cada acionista tem menos de 1%? A reforma de 2001 não deu conta dessas lacunas porque não estávamos ainda nesse ponto. É preciso levar em conta a estrutura das companhias.
Claro que uma empresa de grande porte tem comitê de auditoria e conselho fiscal. A obrigatoriedade do comitê de auditoria que a Bovespa propôs não exclui a obrigatoriedade de criar um conselho fiscal. Se você quer fazer um trabalho bem feito, custa caro. Estamos falando de mudanças substanciais.
Eu acho que a criação de um comitê de auditoria tinha que ser exigida apenas das companhias de capital disperso, ou que na realidade a Bovespa criasse uma outra categoria só com empresas de controle disperso, que aí teriam que adotar comitê de auditoria e as outras reformas que a Bovespa pediu.
O debate na sociedade continua. Para ter uma nova votação precisamos de dois anos?
É preciso discutir mais esses assuntos. Esse debate ficou muito ao nível de relações com investidores. Houve pouca discussão entre os acionistas - os principais interessados -, sejam eles controladores ou de capital disperso e os beneficiários, que não fizeram sua voz ser ouvida. Poucos grandes gestores se posicionaram.
Por outro lado, é uma discussão muito técnica, com termos que as pessoas não entendem. É preciso tornar a linguagem mais acessível. É preciso que esse pessoal entenda o que está acontecendo e se posicione em relação aos investidores. A gente tem que amadurecer a discussão. Embora a Bovespa tenha feito vários seminários, o enfoque era muito técnico.
Muitos advogados, muito RI, muita empresa e eu acho que não ficou bem compreendido. Por outro lado, empresas que não têm isso e que tem controle definido colocarem a cláusula no estatuto era outro problema. Essa reforma ia aprimorar a governança corporativa e permitir diminuir o custo de captação.
No final das contas, as regras do Novo Mercado poderiam ser adotadas por qualquer empresa em seus estatutos. Não tem nada na lei que impedisse uma empresa de adotar as regras do Novo Mercado em seu estatuto.
O que garantiria maior adesão seria a criação do Novo Mercado Premium e para pertencer ao Premium não poderia ter um acionista ou grupo de acionistas com 50% mais um, ter um comitê de auditoria com membros independentes e a maioria do conselho independente e adesões voluntárias.
A saída é discutir um pouco mais, esclarecer, explicar que a falta de uma regulação fez com que as companhias dessem um passo errado e adotar a regra europeia está muito mais na nossa tradição do direito. É muito melhor se auto-regular e se entender no mercado. E dar um novo salto no nível da governança.
Teste #368
Esta conhecida modelo brasileira foi recentemente contratada para fazer um comercial de lingerie. Para verificar se a empresa poderia pagar seu cachê (2,7 milhões de dólares), ela solicitou as informações contábeis:
Adriana Lima
Gisele Bundchen
Izabel Goulart
Resposta do Anterior: balance positivo - Fonte: Fútbol.- Laporta defiende su gestión con beneficios frente a la "contabilidad creativa" de Rosell - 14 October 2010
Adriana Lima
Gisele Bundchen
Izabel Goulart
Resposta do Anterior: balance positivo - Fonte: Fútbol.- Laporta defiende su gestión con beneficios frente a la "contabilidad creativa" de Rosell - 14 October 2010
Custo perdido
O maior laboratório de física de partículas do mundo está localizado nas proximidades de Genebra, Suíça. Ele foi construído com verba dos governos da Europa. Para quem conhece um pouco de física ou acompanha alguns dos experimentos pelos jornais este laboratório não apresenta nenhuma novidade.
O que é estranho é o fato da maior potência mundial, onde existem alguns dos mais renomados cientistas na área de física de partículas, não possuir um laboratório como este.
No passado, o governo de Ronald Reagan decidiu construir um laboratório como este perto da cidade de Dallas. As obras começaram e o governo já tinha gasto 1 bilhão nas escavações para o túnel onde seria colocadas as máquinas. Durante a aprovação final do projeto no Congresso dos Estados Unidos, um congressista perguntou a um cientista se com a máquina seria possível encontrar Deus. O cientista, sem saber o que dizer, afirmou que “nós vamos encontrar Bóson de Higgs” O congresso achou pouco gastar 11 bilhões de dólares numa máquina para encontrar uma partícula atômica. E cancelou o projeto.
Gastaram-se mais dinheiro para fechar o buraco escavado. A tendência das pessoas é imaginar: gastaram 1 bilhão para abrir um buraco; qual a razão de não gastar mais 11 bilhões para finalizar o projeto? A resposta está no custo perdido. A decisão do congresso era levar adiante, ou não, o projeto. Neste caso, o gasto de 9 bilhões para terminar o projeto deve ser analisado independente do gasto já realizado de 1 bilhão. Vale a pena gastar 9 bilhões para este projeto? Esta pergunta só pode ser respondida analisando a relação custo-benefício. Para o congresso a relação era negativa, por isto o projeto foi cancelado. Não caiu na falácia do custo perdido.
Fonte: Michio Kaku and a quibble about sunk cost - Newmarksdoor
O que é estranho é o fato da maior potência mundial, onde existem alguns dos mais renomados cientistas na área de física de partículas, não possuir um laboratório como este.
No passado, o governo de Ronald Reagan decidiu construir um laboratório como este perto da cidade de Dallas. As obras começaram e o governo já tinha gasto 1 bilhão nas escavações para o túnel onde seria colocadas as máquinas. Durante a aprovação final do projeto no Congresso dos Estados Unidos, um congressista perguntou a um cientista se com a máquina seria possível encontrar Deus. O cientista, sem saber o que dizer, afirmou que “nós vamos encontrar Bóson de Higgs” O congresso achou pouco gastar 11 bilhões de dólares numa máquina para encontrar uma partícula atômica. E cancelou o projeto.
Gastaram-se mais dinheiro para fechar o buraco escavado. A tendência das pessoas é imaginar: gastaram 1 bilhão para abrir um buraco; qual a razão de não gastar mais 11 bilhões para finalizar o projeto? A resposta está no custo perdido. A decisão do congresso era levar adiante, ou não, o projeto. Neste caso, o gasto de 9 bilhões para terminar o projeto deve ser analisado independente do gasto já realizado de 1 bilhão. Vale a pena gastar 9 bilhões para este projeto? Esta pergunta só pode ser respondida analisando a relação custo-benefício. Para o congresso a relação era negativa, por isto o projeto foi cancelado. Não caiu na falácia do custo perdido.
Fonte: Michio Kaku and a quibble about sunk cost - Newmarksdoor
Barcelona
A situação financeira dos clubes de futebol sempre aparecerão nas páginas dos jornais. Um dos clubes mais invejados do mundo não é exceção: o Barcelona, cuja nova diretoria acusa o antigo presidente de diversos problemas administrativos, inclusive questões vinculadas a contabilidade do clube.
Laporta é o antigo dirigente, que fala em "balanço positivo" (?), ao contrário de uma contabilidade com grandes perdas. Eis os argumentos de Laporta:
Fútbol.- Laporta defiende su gestión con beneficios frente a la "contabilidad creativa" de Rosell - 14 Out 2010 - Europa Press - Servicio de Deportes
El ex presidente del Barça Joan Laporta ha defendido el "balance positivo" de sus siete temporadas al frente del club azulgrana, con un resultado con beneficios, frente a la "contabilidad creativa" de la nueva junta liderada por Sandro Rosell que le atribuya pérdidas millonarias.
Laporta é o antigo dirigente, que fala em "balanço positivo" (?), ao contrário de uma contabilidade com grandes perdas. Eis os argumentos de Laporta:
En rueda de prensa en el Hotel Majestic de Barcelona ante más de un centenar de periodistas y con la presencia entre el público de los miembros de la anterior junta, el ex director general del Barça, Joan Oliver, y el ex tesorero, Xavier Sala Martín, han argumentado las tesis de Laporta en defensa de la validez de los números de la temporada 2009-2010 y del balance de todo su mandato.
Así, Oliver ha repasado que entre 2003 y 2010 (hasta 30 de junio, cuando se hizo el relevo de junta directiva), Laporta ha acumulado para el equipo unas ganancias de 106,3 millones. Si se tienen en cuenta las cinco salvedades señaladas por Deloitte en la auditoría presentada el 15 de julio --y que Laporta atribuye a un retraso de los auditores--, el resultado sería de 67,7 millones, y con la "creatividad de Rosell" de 17,7 millones. Si se le suman las pérdidas de 63,8 millones de la temporada 2002-2003, en la que Laporta tuvo una semana de mandato, se producen unas pérdidas de 45,1 millones.
Respecto a la auditoría de Deloitte sobre las cuentas de 2009-2010, que calcula salvedades por valor de 37,3 millones que considera que se tienen que calcular en temporadas posteriores (ya en gestión de Rosell), Sala Martín ha discrepado, y ha recordado que los auditores expresan opiniones que pueden diferir de otros auditores y que no son vinculantes, por lo que si Rosell decide reformular las cuentas y añadir cuantificaciones propias que no señalan los auditores, "la responsabilidad legal y financiera es suya, porque quienes firman las cuentas son los responsables".
Si se aplican las salvedades de la auditoria, el resultado neto de 11,9 millones calculado por Laporta para la pasada temporada queda en -25,4 millones, que se elevan a -77,1 con los cálculos de Rosell, que añaden cuantificaciones a incertidumbres de la auditoría y un importe suplementario a salvedades.
AUDITORÍA DE DELOITTE
La primera salvedad de la auditoría de Deloitte hace referencia a la venta de la parcela de Sant Joan Despí en diciembre de 2009 por 14,6 millones, que los auditores creen que no debería computarse en la temporada 2009-2010 porque a 30 de junio todavía no se había completado la recalificación de los terrenos. Oliver ha replicado que otro auditor --Safont Auditors Associats-- ha expuesto que las ventas inmobiliarias no están sujetas a formalidad, así que se podía computar el importe de venta en dicha temporada.
La segunda salvedad versa sobre el reparto por temporadas de la prima de Mediapro, de la que quedaban 12 millones por cobrar del anterior contrato de 20 millones, que fue liquidado para firmar uno nuevo. Deloitte considera que el nuevo es una continuidad del anterior, por lo que deberían repartirse los 12 millones en tres temporadas.
La tercera salvedad se refiere al traspaso de Henry por 6,9 millones, aunque Oliver ha argumentado que el traspaso se produjo en julio, ya en etapa Rosell, y que siempre ha computado cuando se hace el transfer Fifa. Además, ha señalado que Rosell computa 8,2 millones a este aspecto, más que lo señalado por los auditores.
La cuarta salvedad es por el juicio Baena, por un valor de 3,8 millones favorables al Barça. Los auditores creen que debería esperarse a la sentencia definitiva porque el caso fue recurrido por Baena, pero Oliver ha repasado que el recurso se interpuso el 1 de julio, y las cuentas son hasta el 30 de junio.
La quinta salvedad trata sobre la pérdida de valor de terrenos de Viladecans, ya que hay dos valoraciones, una por 17 millones y la otra por 5,5 millones. Rosell fija en 6,5 millones el valor.
Deloitte no cuantifica las incertidumbres (aspectos que no valoran porque no conocen), pero Rosell sí, ha lamentado Oliver. Una incertidumbre es cómo puede afectar al Barça el concurso de acreedores de Mediapro, que de momento ha pagado lo que corresponde. Rosell cifra un impacto negativo de 6,5 millones.
Otra incertidumbre es el litigio con Sogecable, sobre el que no ha habido novedades la temporada 2009-2010, pero al que Rosell atribuye un impacto negativo de 37,5 millones. La tercera incertidumbre no ha sido cuantificada por Rosell, y hace referencia al valor que pueden tener los bienes inmobiliarios si la nueva junta decide realizar operaciones con ellos.
Por todo ello, Oliver ha considerado que "se mire por donde se mire, el balance es positivo", y que no hay "ninguna posibilidad de realizar una acción de responsabilidad" contra Laporta en la junta de compromisarios del sábado porque no hay pérdidas durante el periodo de gestión y según la ley solo se pueden tener en cuenta las salvedades (no las incertidumbres) de la auditoría bajo la supervisión de las ligas profesionales.
Oliver ha opinado que el objetivo de la nueva junta era demostrar que ha habido pérdidas, y por ello ha contabilizado incluso los números rojos de la temporada 2002-2003. En ese caso, ha apuntado que ese resultado se debió a los polémicos avales que tienen un recurso de casación ante el tribunal Supremo, por lo que no se deberían computar si se trata de la misma situación que con el caso Baena.
De todos modos, ha alertado de que si el Supremo fallase en el futuro en contra del Barça, la responsabilidad sería "mancomunada" para toda la junta de entonces, en la que figuraban cuatro personas de la junta actual, incluyendo a Sandro Rosell como máximo responsable del área deportiva, "que es donde se generó la pérdida".
Fútbol.- Laporta defiende su gestión con beneficios frente a la "contabilidad creativa" de Rosell - 14 Out 2010 - Europa Press - Servicio de Deportes
Mulheres e homens
É oficial: apostas financeiras de spread não fazem mais parte do mundo dos homens. Embora as mulheres tenham sido amplamente sub-representadas em apostas de spread e negociação de CFD (Contract for Difference) no passado, o número vem crescendo com firmeza nos últimos anos. Além disso, embora haja dez homens para 1 mulher na plataforma de negociação, as apostadoras de spread superam seus pares masculinos em desempenho, de acordo com análise dos provedores de apostas de spread Finspreads e a empresa de pesquisa internacional Digital Look. O que faz as mulheres melhores do que os homens em apostas de spread?
Um dos motivos mencionados é que as mulheres simplesmente possuem um modo de pensar mais propício a apostas de spread e negociação de CFD do que os homens. Sandy Jadeja, diretora de análise técnica da provedora de apostas de spread City Index (http://www.cityindex.co.uk), percebeu que as apostadoras de spread são mais detalhistas na pesquisa e abordam sua plataforma de apostas de spread e negociação de CFD com muito mais cuidado do que os apostadores masculinos.
Por que as mulheres são melhores em apostas financeiras do que os homens?
Seg, 11 Out, 01h26 - LONDRES, 11 de outubro de 2010
17 outubro 2010
Pais e Filhos
Casais que vão a shoppings com crianças acabam gastando mais [1]. Essa é uma das conclusões de uma pesquisa divulgada hoje pela Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce), sobre os hábitos de compras das famílias. Em um total de 1.295 consumidores entrevistados em shoppings de São Paulo e do Rio de Janeiro, todos acompanhados por crianças, 44% afirmaram [2] que gastam mais que o esperado quando vão às compras com crianças. Os dados mostram ainda que 26% evitam levar as crianças quando planejam fazer compras maiores.
De acordo com o levantamento, 87% dos entrevistados costumam ir ao shopping para passear com as crianças. Oitenta por cento das famílias levam os filhos ao shopping para refeições e 57% fazem compras. Para 48% dos entrevistados, passear no shopping é uma das melhores opções de lazer para a família.
O tempo de permanência no shopping, segundo 46% dos entrevistados, também aumenta quando os casais são acompanhados pelas crianças. O tempo médio de permanência nestes locais, com crianças, é de 3,42 horas. Quando estão sozinhos, os pais ficam 2,29 horas. Além disso, 38% das crianças escolhem as próprias roupas e seus acessórios quando vão às compras.
Planejamento
O estudo mostra ainda que, entre os entrevistados - todos acompanhados por crianças -, 42% planejaram os gastos nos shoppings. Desse porcentual, 96% realmente gastou e 36% excederam o planejado. Em média, 32% dos pais entrevistados, quando acompanhados dos filhos, frequentam shoppings uma vez por mês, sendo que 27% vão uma vez por semana, outros 22% a cada 15 dias e somente 4% deles vão aos centros comerciais com as crianças de duas a três vezes por semana. Sem as crianças, 31% dos pais vão aos shoppings uma vez por mês e 30% uma vez por semana.
A pesquisa, feita em oito shoppings de São Paulo e do Rio de Janeiro, foi realizada pela Ipsos a pedido da Abrasce. Os dados foram apresentados durante o 11º Congresso Internacional de Shoppings Centers e Conferência das Américas, realizado em São Paulo.
Pais com crianças gastam mais no shopping, diz estudo - Por Fabrício de Castro
[1] Será possível observar que o estudo não permite concluir que as crianças são responsáveis pelo maior volume de compras. Veja a seguir.
[2] A conclusão foi obtida a partir da informação dos próprios pais, não de dados reais.
16 outubro 2010
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