Segundo o Futurim, dizer "por favor" e "obrigado" pode significar milhões de dólares para as empresas de chatbots. Pelo menos é essa a opinião de Altman, o CEO da OpenIA. Já um gestor da Microsoft diz que tratar um chat de forma respeitosa ajuda a gerar saídas respeitosas e colaborativas.
E uma pesquisa de 2024 descobriu que muitas pessoas são educadas com seus chatbots. E uma parcela substancial acredita que a educação pode ajudar a combater uma "revolta" dos chats. Mas o excesso de educação, expresso no por favor, decorre do impacto da geração de palavras em um texto. Eis um caso simples: Se você enviasse um e-mail de IA por semana ao longo de um ano, você usaria um 7,5kWh, aproximadamente igual a uma hora de eletricidade consumida por 9 famílias em Washington DC.
Uma consequência disso é que os data centers usados para alimentar esses chatbots já sugam cerca de 2% do consumo de energia do mundo.
Lembrei de uma pesquisa que li, clássica já, que mostrava um computador "puxando o saco" de uma pessoa. E as pessoas reagiam diferente quando isso acontecia. Naquela época parecia tão ridículo, que reproduzi em outra pesquisa na nossa área, onde a empresa fazia o mesmo com seus "investidores racionais". E dava certo. Eles gostavam disso. (O artigo foi publicado na Revista Mineira de Contabilidade).
Nenhum comentário:
Postar um comentário