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17 dezembro 2015

Revolução Silenciosa

Uma mudança estrutural está ocorrendo no setor público. E por não ter tido a atenção da população, da imprensa e dos políticos, podemos chama-la de revolução silenciosa. Trata-se da digitalização dos documentos que são criados e entregues a alguns dos principais órgãos da administração. A base desta mudança ocorreu no TRF da quarta região, que construiu um sistema onde os documentos são construídos, repassados, analisados e despachados sem a presença do papel. Este sistema recebeu o sugestivo nome de SEI. Já aderiram a causa o STJ, o CADE, o Ministério das Comunicações e o MEC. Indiretamente devem passar a trabalhar com o SEI a Receita Federal, o Banco Central, a AGU e outras entidades que já possuem o processo eletrônico e que podem fazer parte através do Barreamento, ou seja, a construção de interface entre os sistemas eletrônicos existentes em cada entidade do setor público.

A minha universidade deve implantar o processo eletrônico até maio de 2016. Com isto, nenhum documento criado após esta data será em papel, exceto aqueles que são para entidades que ainda não trabalham com o processo eletrônico. Além da eliminação do papel, o burocrata não irá precisar mais de carimbo e assinatura, bastando a assinatura eletrônica.

As vantagens do processo são inúmeras. Em alguns órgãos a economia já no primeiro ano de implantação foi suficiente para pagar o investimento realizado em máquinas (scanners) e treinamento. Além disto, por permitir que o processo possa ser analisado em mais de uma instância, o tempo de resposta de uma demanda deverá reduzir substancialmente. Com o SEI o gestor pode ler o processo de um tablete ou celular e despachar para a próxima instância. Também é possível verificar facilmente em que instância o processo encontra-se parado.

Para entidades descentralizadas fisicamente, como acontece com a Universidade de Brasília, o SEI reduz o leva e trás dos processos. Basta que o arquivo seja despachado de Planaltina para o prédio da reitoria, uma distância de dezenas de quilômetros que hoje é percorrida de automóvel. Isto significa menos gastos com combustível, automóvel e pessoal em atividade que não agrega valor.

Como gestor, o SEI irá eliminar um problema que preocupa: a possibilidade de substituição de página de um processo por outra. Além disto, alguns processos tomam mais de um volume. Para reduzir, geralmente o último volume é que transita entre as diversas unidades. Com o SEI todo o volume estará acessível para a análise do gestor.

Links

Fotografia de noivos nas alturas

Os maiores casos de corrupção (inclui Petrobras)

Como o direito de propriedade salvou os peregrinos (história)

Aquisição de domínio na internet: amortizar ou capitalizar? Para o fisco dos EUA...

As maiores falhas da TV em 2015 no Brasil

As maiores bilheterias recentes do futebol no Brasil

16 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio


Sucesso

Daniel S. Hamermesh (foto) é um dos grandes especialistas na pesquisa bibliográfica na área econômica. Aqui um extrato da sua pesquisa mais recente:

Os economistas acadêmicos, como qualquer outro grupo de profissionais, são extremamente competitivos e preocupados com medição de seu próprio sucesso. Este texto argumenta que não se pode classificar os resultados alcançados pelas medidas tradicionais, tais como onde a sua pesquisa é publicada ou a instituição a que estão filiados. O correto é julgar o sucesso nos resultados individuais, não os agregados, que são sinais pobres dos resultados.

Resenha: John Green e Stephanie Perkins

 Se você quiser um livro feliz e fofo, leia Stephanie Perkins. Para ler algo criativo e contemporâneo, procure John Green. Para um excelente fim de ano procure por livros organizados por eles...

Eu sempre fui aquela pessoa chata que espera o fim de ano e, cheia de entusiasmo, assiste séries e filmes natalinos. Então, no ano passado não pude deixar de ler “Deixe a Neve Cair”. A obra apresenta três contos, um por John Green, outro por Maureen Johnson e o terceiro por Lauren Myracle. Basicamente acontece uma nevasca histórica em uma cidadezinha e cada autor escreve sobre uma situação. De forma sincronizada e homogênea, as historias se entrelaçam e se completam, como se não fossem três autores distintos. Fiquei admirada com a organização e talento dos três. Eu achei que era um livro de contos distintos (eu não li a contracapa, só vi que era com o John Green e comprei), mas fiquei satisfeita com a continuidade. Foi um livro com gosto de frio, cobertor, chocolate quente e carinho.

Pouco depois, ganhei em um amigo-secreto “O Presente do Meu Grande Amor” e quase explodi de alegria: aqui você lê Stephanie Perkins, Gayle Forman, Rainbow Rowell e outros escritores fabulosos. Neste livro as histórias são independentes então, como em qualquer outro livro do gênero, você encontra diamantes e zircônias, mas acredito que exatamente por isso seja uma ótima pedida. São ao todo doze contos, não só de natal, mas de outras crenças e gostos também. Esse livro tem sabor de especial de fim de ano, daquele filme que passa todo ano e, comentando que passa todo ano, todo ano assistimos. É confiável e feliz.

Gostaria de ter encontrado similares este ano, não tive a felicidade, mas ainda há tempo!

Vale a pena: Sim, especialmente nesta época do ano. Eu li os dois no fim do ano passado e foi perfeito. E é um bom presente para quem gosta de natal e de livros. 

Valor

As equipes mais valiosas do mundo, segundo a Forbes

15 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio

Olhe para cima...

Muitos não conseguem escapar das mídias sociais. Em público ou privado, estamos colados a smartphones – geralmente ao preço de ter conversas com seres bem reais bem, à nossa frente.

O escritor e diretor Gary Turk nos instiga a largar as bugigangas no poema “Look Up”. O vídeo é uma bela montagem que conta a história de um rapaz que se perdeu e teve que pedir direções a uma moça, por quem se apaixona. E a vida deles segue, sem menção à internet.

O que ocorre não é a crucificação completa das mídias sociais, mas sim um encorajamento para que as pessoas deem um tempo em suas vidas online e experimentem conexões reais.

Ironicamente o vídeo é um viral, compartilhado e visto por mais de cinquenta milhões de pessoas.


Fifa e Fox


Uma empresa de comunicação entrou na mira das investigações do governo americano sobre a corrupção na Fifa. De acordo com documentos oficiais, a 21st Century Fox seria sócia da empresa T&T Sports Marketing -- indiciada pela obtenção de contratos com base no apoio de dirigentes corruptos -- em alguns acordos de direitos de transmissão feitos com a Torneos y Competencias (TyC), emissora argentina que detém os direitos de competições sul-americanas, como a Copa Libertadores.

Embora investigadas, os canais Fox e TyC não foram acusados de qualquer infração. O que desperta suspeitas no FBI é o fato de a T&T não ter um proprietário esclarecido. A empresa está registada nas Ilhas Cayman, mas não há informações sobre funcionários ou mesmo telefone.

Questionada, a emissora norte-americana apenas disse que não detém o controle operacional da empresa de marketing, mas não quis comentar a investigação, assim como a Procuradoria dos Estados Unidos e o FBI.

Segundo a agência Reuters, as negociações entre as empresas ocorrem desde 2002. A Fox seria responsável por 75% dos negócios, enquanto a TyC tomaria conta dos outros 25%. A T&T, como empresa de marketing, não tomaria parte da transmissões de eventos esportivos, e se limitaria a comprar e revender os direitos.

Fonte: Aqui

Empresas socialmente responsáveis fogem de tributos

A new academic study pours cold water on the notion that companies that promote their social responsibility efforts are any better at paying their taxes than regular corporations.

The researchers looked at companies like the pharmaceutical giant Pfizer, which scored high on ratings of corporate social responsibility, or CSR, but recently unveiled plans to acquire Allergan and move its corporate tax address to low-tax Ireland.

They found that a higher rating by the MSCI Index on corporate social responsibility—which encompasses areas as community commitment, diversity, employee relations, environment, and product safety and quality—is associated with lower taxes paid. In a large sample of U.S. companies in which the effective tax rate averaged 26 percent, those ranked in the top fifth in CSR paid an average of 1.7 percentage points below what the remainder paid, or approximately 6 percent less after controlling for other differences that have been found to affect tax rates.

The study, by David Guenther, Angela K. Davis and Linda K. Krull of the University of Oregon, and Brian M. Williams of Indiana University, appears in the January issue of the American Accounting Association’s journal “The Accounting Review.”

"Our findings are inconsistent with the notion that the U.S. corporate sector generally views paying the minimum in taxes as compromising integrity or good ethics,” Guenther said in a statement.
In addition, high-CSR firms were considerably more likely than others to engage in tax lobbying. According to the study, “firms in the highest quintile of CSR Index have approximately a 158 percent higher probability of lobbying for taxes than other firms.”

The researchers pointed to a recent incident in the United Kingdom where a prominent member of Parliament criticized Starbucks and other multinationals for, in her words, “using the letter of tax laws…to immorally minimize their tax obligations.” Starbucks then promised to pay approximately 10 million pounds in each of the following two years regardless of whether the company was profitable. The study's authors wondered whether “public pressure may mitigate the impact of tax rules on corporate investment decisions, at least for a subset of firms.”

The researchers drew no conclusion as to exactly what motivates the negative CSR-taxpaying relationship they uncovered. One possibility is simply that "socially responsible firms may not consider the payment of corporate taxes to be the best means by which to accomplish their social-responsibility goals" and even believe that "paying taxes detracts from social welfare." They cited economic research that has "demonstrated that corporate taxes tend to decrease investment" or which argues that "for-profit corporations are more efficient than governments in allocating resources." They noted that "negative statements about corporate taxes in firms' sustainability reports generally argue that high tax rates discourage innovation and investment and harm job creation, which limit firms' ability to contribute to social welfare."

A more cynical interpretation of the research's findings, the authors acknowledge, is that firms "engage in CSR to create 'moral capital' to reduce the consequences of their involvement in negative events or publicity." In other words, "firms strategically engage in CSR to create a more favorable reputation among various stakeholders and reduce the possibility of negative attention or regulatory action directed at aggressive tax practices."


Fonte: aqui

Era uma vez...

A colunista preferida do Valor Econômico, Lucy Kellaway, sobre a mania de contar histórias nas empresas:

Recentemente, o chefe da área de recursos humanos da KPMG descreveu orgulhosamente em um blog a "iniciativa de propósitos nobres" de sua firma - que resultou em 42 mil funcionários enviando suas histórias pessoais sobre como eles estão mudando o mundo. Você pode dizer que isso é encorajador.

No entanto, foi a KPMG que fez as auditorias do HBOS, Countrywide Financial e Quindell, o que nos leva a pensar que eles acabaram se distraindo do propósito menos nobre de fazer o seu trabalho com competência.

Rodízio

A CVM julgou recentemente um caso relacionado ao rodízio de auditores:

durante oito exercícios consecutivos, entre 2005 e 2012, a Anend Auditores Independentes S.A. realizou serviços de auditoria nas demonstrações da Dinâmica, em descumprimento ao art. 31 da Instrução CVM 308;

no exercício social de 2013, embora os serviços de auditoria foram realizados pela Azevedo e Lopes Auditores Independentes, essa empresa tem o mesmo endereço e sócio-representante do que a Anend, o Sr. A.A.L.;

nos pareceres e relatórios de auditoria dos exercícios sociais da Companhia de 2007 a 2012 (emitidos pela Anend), bem como no relatório de auditoria do exercício de 2013 (emitido pela Azevedo e Lopes), A.A.L. assina em conjunto com o respectivo responsável técnico, corroborando sua efetiva participação nos trabalhos executados por ambas as empresas.

Ao ser questionada pela GNA, a Anend alegou que entendia que o programa de rotatividade nas auditorias teria início a partir do exercício de 2006. Além disso, sustentou, com base na Deliberação 549, que somente não deveria mais prestar o serviço a partir do exercício findo em 31.12.2012. A Azevedo e Lopes, por sua vez, afirmou que entendia que o rodízio de auditores independentes havia acontecido, visto que os responsáveis técnicos das empresas eram pessoas diferentes.

Com base na análise dos fatos e nos argumentos apresentados, a SNC entendeu que o art. 31 da Instrução CVM 308 foi descumprido por ambas as empresas. Com isso, propôs que as empresas fossem responsabilizadas por realizarem trabalhos de auditoria das demonstrações contábeis da Companhia sem observar a regra do rodízio nos exercícios sociais encerrados em:

Anend Auditores Independentes S.S.: 31/12/2012; e

Azevedo e Lopes Auditores Independentes: 31/12/2013. 


[As empresas apresentaram uma proposta de pena] 

Ao apreciar as propostas, a Procuradoria Federal Especializada junto à CVM (PFE-CVM) destacou, inicialmente, que o respeito à regra do rodízio obrigatório dos auditores independentes já é dever decorrente da legislação aplicável – razão pela qual não teria qualquer efeito jurídico. Isto posto, a PFE concluiu que o Termo de Compromisso poderia ser celebrado, condicionado à verificação, pela área técnica responsável, da cessação das práticas ilícitas, e à negociação de seus termos, pelo Comitê, conforme entendesse conveniente.

NEGOCIAÇÃO DA PROPOSTA E MANIFESTAÇÃO DO COMITÊ DE TERMO DE COMPROMISSO

Na negociação, o Comitê sugeriu o aumento da obrigação pecuniária para R$ 150.000,00 diante da gravidade e da natureza do caso, além de indicar que o compromisso de respeitar o rodízio dos auditores independentes deveria ser excluído do escopo do termo, conforme apontado pela PFE.

As acusadas, argumentando não ter condições de assumir a obrigação pecuniária proposta, fizeram nova proposta de pagamento individual no valor de R$10.000,00.

Sendo assim, o Comitê sugeriu ao Colegiado a rejeição das propostas, considerando que, no seu entendimento, elas não seriam adequadas para surtir efeito paradigmático junto aos participantes do mercado de valores mobiliários tampouco para desestimular prática de condutas assemelhadas.

Diante de todo o exposto, o Colegiado deliberou pela rejeição das propostas do Termo de Compromisso.

Links

Contando o uso da "força" em Star Wars (gráfico)

Propaganda de Natal Scrabble 

Novo trabalho de Banksy: Jobs, num campo de refugiados sírios

A ressurreição de Augusto Ruschi

Os benefícios da diversidade

Brasil: Índice de Desenvolvimento Humano

Foi publicado na BBC:

A ONU divulgou globalmente nesta segunda-feira seu relatório de Desenvolvimento Humano. O documento é um calhamaço de 270 páginas de informação, mas “a grande estrela” da divulgação costuma ser o ranking dos países classificados a partir do seu Índice de Desenvolvimento Humano, o IDH, sigla que se tornou conhecida como um parâmetro de bem-estar da população.

O relatório deste ano traz informações sobre o Brasil que parecem, numa primeira leitura, contraditórias: o país melhorou sua nota no IDH em 2014, mas perdeu uma posição no ranking – da 74ª para a 75ª – ao ser ultrapassado pelo Sri Lanka, um país insular ao sul da Índia.

Afinal, qual dado é mais relevante? Nos dois aspectos - nota e ranking - as mudanças foram muito pequenas para tornar óbvia a resposta.

O IDH é medido a partir de quatro indicadores: esperança de vida ao nascer; expectativa de anos de estudo; média de anos de estudo (da população até o momento); e renda nacional bruta per capita (toda a renda do país dividida pelo número total da população).

Como os três primeiros indicadores continuaram melhorando, o IDH brasileiro passou de 0,752 em 2013 para 0,755 no ano passado. O avanço não foi maior por conta da queda na renda.

Vale destacar que quanto mais perto de 1, melhor. No topo do ranking de 188 países, está a Noruega (0,944), e na lanterna, o Níger (0,348).

[...]

As pequenas diferenças de ranking e nota, no entanto, indicam um nível de desenvolvimento humano muito semelhante entre os países, segundo a coordenadora da ONU.

“Se vocês olharem o relatório, há um bloco de países que estão todos nessa zona do 0,75 – 0,751; 0,752; 0,753… Então, pode ser que uns passem os outros, que (num ano) o Brasil suba no ranking, (no outro) o Brasil desça no ranking, mas significado profundo não há. Na verdade, é um bloco de países, está todo mundo muito perto”, explica.

A título de comparação, o IDH de alguns países da América Latina e das nações do Bric são: México (0,756), Uruguai (0,793), Rússia (0,798) e China (0,727), Índia (0,609). O Sri Lanka, que ultrapassou o Brasil, passou de 0,752 para 0,757 em 2014.

Desigualdade é entrave

O Brasil está na categoria de “alto desenvolvimento humano” e tenta chegar à mais elevada no ranking, o grupo com “muito alto desenvolvimento humano”.

[...]

Bolzon destacou que, ao olharmos a tendência de longo prazo, o Brasil acumula um desempenho positivo. O país teve o maior crescimento de IDH da América do Sul entre 1990 e 2014. No período, a taxa média anual de expansão do índice brasileiro foi de 0,91%.

Em 2014, a queda na renda reduziu o ritmo de crescimento do IDH. Após anos consecutivos de alta, a renda média do brasileiro teve uma queda de 0,74% na comparação com 2013, passando de US$ 15.288 para US$ 15.175.

[...]

Bolzon avalia que a crise ainda não teve impacto significativo no IDH do país, mas diz que é possível que isso aconteça caso a recessão econômica se agrave e perdure por mais anos.

Ela explica que o IDH é um índice estrutural, ou seja, capta mais mudanças de longo prazo. Isso ocorre principalmente por causa dos indicadores de expectativa de vida e educação. Já o indicador de renda é o que apresenta mais variação de um ano para outro, respondendo mais rápido a mudanças de curto prazo na economia.

“Quem sabe até onde vai essa crise? Ninguém sabe ainda. Pode afetar (o IDH), mas não se for uma crise de um ano ou dois (apenas). Nenhum país dorme numa posição e acorda na outra. É um processo mais lento”, explica Bolzon.

[...]

Bolsa Família

A coordenadora da ONU destacou a importância dos programas de transferência de renda para proteger os mais pobres do impacto da crise. O Brasil é um dos países mais citados no relatório, tendo recebido dez referências, sendo três sobre o Bolsa Família, todas positivas.

O documento assinala que programas como o Bolsa Família oferecem renda para famílias pobres e permitem melhorar também as condições de saúde e educação desse grupo. Diz ainda que, embora houvesse a preocupação de que o programa poderia reduzir o número de pessoas dispostas a trabalhar, isso não aconteceu no Brasil. Segundo a ONU, o Bolsa Família pode ser replicado em outros países pobres.

[...]




Cálculo da renda


A ONU não divulgou suas estimativas para renda dos países em todos os anos desde o início do cálculo do IDH, por isso não é possível saber desde quando não havia uma queda como a registrada em 2014.

Em todo caso, é possível dizer que o resultado acumulado nas últimas décadas é de crescimento.

A renda que a ONU estima em “paridade de poder de compra” para o ano passado, de US$ 15.175, é 5% maior que a de 2010 (US$ 14.420), 36% superior que a de 2000 (US$ 11.161) e 45% acima do primeiro dado disponível, de 1980 (US$ 10.457).

Para comparar a renda média de todo os países, a ONU utiliza o dólar internacional em paridade de poder de compra. Esse dólar é estimado fazendo uma comparação entre preços de produtos e serviços em diferentes países e nos Estados Unidos. É uma outra moeda, diferente da cotação comercial do dólar.

“O objetivo é ter uma moeda que reflita melhor o bem-estar da sociedade, pois um dólar americano, em geral, compra mais coisas em países pobres do que nos países desenvolvidos, onde os serviços costumam ser mais caros”, explica o economista José Márcio Camargo, professor da PUC Rio.

14 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio

Mais um "Rir" com o meu clima de fim de ano. Não é para rir, mas para sorrir com a grandiosidade testemunhada. Ofereço o vídeo de hoje para a querida Flavia Carvalho.


História da Contabilidade: Ensino em meados do século XIX

Tendo sido colonizado por Portugal, um país que descobriu tardiamente o método das partidas dobradas, considerando uma grande dependência das commodities, como o ouro, e que somente uma pequena parcela da população tinha acesso ao ensino regular, seria de se esperar um grande atraso no ensino de contabilidade no Brasil em meados do século XIX. Entretanto, para a surpresa de quem começa a estudar a história da contabilidade, o aprendizado da contabilidade neste período esteve mais difundido do que o esperado.

Em 1853 Luis Dalle anunciava sua escola, Collegio Dalle, onde era ensinado doutrina cristã, caligrafia, línguas (portuguesa, latina, francesa e inglesa), aritmética, história, geografia, filosofia, retórica, geometria, música e contabilidade comercial (1). A escola funcionava na cidade de São João del Rei. A escola funcionava como internato. Em 1856 o Collegio Dalle transferiu de São João del Rei para São Gonçalo da Campanha (2).

Um ano depois o juiz de Paz Antonio José Pacheco Penna examinava 76 alunos de instrução primária. Entre os assuntos a “leitura firma, e caracter de letra, contabilidade e doutrina christãa” (3). O exame aconteceu na vila de Santa Maria de Baependy.

(1) O Bom Senso, 2 de maio de 1853, ed 124, ano 2, p. 6.
(2) O Bom Senso, 14 de agosto de 1856, ed 439, ano 5, p. 4.
(3) O Bom Senso, 18 de maio de 1854, ed 228, ano 3, p 4. Este local, provavelmente atual Baependi, fica no sul de Minas.

Links

Uber, motorista e assimetria da informação

Quatro razões para os executivos manipularem o resultado

Metodologia dos Trezentos: como alterar o elevado índice de reprovação (aqui)

As imagens de 2015


Woodland (EUA) rejeitou energia solar por matar as plantas e por sugar a luz solar

Os dias na Terra ficarão mais longos

Como as fotos são produzidas

13 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio

Tecnologia: Fora da prisão após 44 anos

Otis Johnson saiu da prisão após 44 anos. Ele tinha 25 anos quando entrou e 69 quando saiu. Fora da prisão ele logo percebeu como o mundo mudou – totalmente futurístico quando comparado ao que ele deixou no final dos anos 1960.

Em uma entrevista e vídeo para Al Jazeera, Johnson recentemente visitou a Times Square em Nova Iorque onde ficou confuso e surpreso com toda a tecnologia que o cercava: pessoas com fones, ouvindo música, que mais pareciam com agentes da CIA, pedestres falando sozinhos, outdoors em neon, iluminando a frente das lojas.

Você pode assistir o vídeo completo aqui ou ler a entrevista aqui.


As mulheres e o calendário Pirelli 2016

O calendário Pirelli é famoso pela divulgação da mulher sensual. O almanaque não é vendido, mas sim presenteado a pessoas importantes, artistas, políticos, musicistas e realeza. Todo ano são convocadas beldades como modelos, além de fotógrafos renomados. No livro de mesa “The Calendar: 50 Years and More”, publicado pela Taschen, a norma é encontrar Kate Moss, Christy Turlington, Naomi Campbell, Nadja Auermann, completamente nuas. Há também fotos sensuais de Gisele Bündchen, Karen Elson e Carmen Kass.

Em 2013 o tema foi o Rio. Sônia Braga, Adriana Lima e Marisa Monte foram algumas das fotografadas. Essa edição já estava um pouco mais recatada. Todavia, em 2016 haverá uma guinada no tema. A fotógrafa contratada foi Annie Leibovitz e as fotografadas serão, dentre outras, a autora Fran Lebowitz, a presidente emérita do Museu de Arte Moderna (MoMA), Agnes Gund, a presidente da Ariel Investimentos, Mellody Hobson.

Shirin Neshat
No fim de novembro a ideia de um novo tipo de calendário foi revelada, apresentando 12 meses com mulheres completamente vestidas e escolhidas por suas conquistas. Apesar de ser possível encontrar fotos em edições passadas sem nudez (em especial a publicação de 2013 feita no Brasil por Steve McCurry) esta é a primeira vez que não serão apresentadas mulheres em poses provocativas e que o foco não é a aparência, mas sim os currículos.

Além da senhora Gund (Março) que foi fotografada com sua neta em idade escolar, a senhora Hobson (Junho) e a senhora Lebowitz (Maio), o calendário também traz Yoko Ono (Outubro); a diretora de “Shelma”, Ava DuVernay (Julho); a artista iraniana Shirin Neshat (Setembro); a produtora de “Lincoln”, Kathleen Kennedy )Fevereiro); Patti Smith (Novembro); e a atriz Tavi Gevinson (Agosto).

As exceções às completamente vestidas são Serena Williams (Abril) que foi fotografada topless, de costas para a câmera e com os músculos brilhando; Amy Schumer (Dezembro) em um lingerie (a piada sendo que ela não entendeu a mensagem intencionada pela nova edição); e a modelo e filantropa Natalia Vodianova (Janeiro) em um robe de cetim com uma perna exposta e seu filho mais novo nos braços.

Certamente a manobra será vista como uma declaração política, mas era apenas a exploração de uma tendência social, uma tentativa inteligente de lucrar com o espírito da idade ou um compromisso mais permanente com as mudanças?

O fato de a resposta ainda estar em debate mostra a sensibilidade do assunto.

Leia mais aqui.

12 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio







Fonte: Aqui

Fato da Semana: Vaticano

Fato da Semana: O Vaticano acertou com a PwC para fazer a auditoria das suas contas. O Vaticano está tentando colocar em ordem as contas, melhorando a transparências dos resultados da Igreja Católica. Anteriormente o Papa tinha contratado um auditor geral.

Qual a relevância disto? A Igreja Católica tem um lugar especial na contabilidade: Pacioli era um frade e existe até um padroeiro para os profissionais. Mas a mera ameaça de punição eterna parece que não foi suficiente para que os pecadores de plantão não roubassem da Santa Sé. Na década de oitenta a ligação financeira da Igreja com a Máfia ficou conhecida através do filme O Poderoso Chefão III. Outro aspecto importante é que a posição da Igreja mostra a relevância dos controles internos, mesmos nas organizações sem fins lucrativos.

Positivo ou Negativo? Positivo

Desdobramentos – Quem sabe um dia nós teremos uma discussão sobre a avaliação da Capela Sistina...

11 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

O que usar (ou não) para trabalhar - segundo o Citigroup

O Citigroup enviou uma correspondência para seus funcionários de Hong Kong para que eles saibam o que é apropriado usar no trabalho. Achei válido. Eu sei e você sabe: sempre tem aquela pessoa que precisa ler isso.

Mas a correspondência é um tanto engraçada. Há o lembrete: não use pantufas para trabalhar!



Não pode ir trabalhar de crocs!

Fico pensando: o evento que desencadeou essa reação deve ter sido divertidíssimo!

10 dezembro 2015

Carta a Marte: US$ 18 mil em selos


Acho muito legal quando respondem cartas de crianças desta forma! Saiu no G1:

O serviço postal britânico, Royal Mail, calculou com a ajuda da Nasa o custo de enviar uma carta a Marte, a pedido de um menino de cinco anos: 11.602,25 libras (aproximadamente 65.600 reais).

É possível que o preço seja superior às possibilidades do menino Oliver Giddings. Em sua resposta a Oliver, que quer ser astronauta, o Royal Mail explicou [...] como fez o cálculo da tarifa até Marte.

"O combustível é muito caro e afeta o envio de cartas em todo mundo", escreveu um responsável pelo atendimento ao cliente, Andrew Smout. "A Nasa me disse que sua última visita a Marte, usando o veículo Curiosity, custou cerca de 700 milhões de dólares".

"A nave espacial é muito pequena, por isso o armazenamento é sobrecarregado. Baseando-se no peso da nave e o quanto custa ir a Marte, disseram que enviar algo de 100 gramas custaria aproximadamente 18 mil dólares", concluía a carta.

Oliver, que vive próximo a Lytham St Annes, noroeste da Inglaterra, respondeu ao Royal Mail para lhes agradecer pelo retorno: "é muito caro enviar uma carta a Marte. Fariam falta tantos selos!".


Mais: Aqui ou aqui (em inglês)

Rir é o melhor remédio

Hoje é aniversário do meu quase irmão gêmeo. Te amo! Hoje o "Rir" é todo seu.









Personalidade do Ano: Angela Merkel

A chanceler (primeira-ministra) da Alemanha, Angela Merkel, foi eleita a personagem de 2015 pela revista americana "Time" devido à influência na manutenção da unidade da Europa e na crise de refugiados.

Para a revista, Merkel tornou-se "uma peça indispensável" no controle da crise econômica europeia, liderou a resposta ocidental ao presidente Vladimir Putin sobre a crise na Ucrânia e as negociações com a Grécia.

Mas a crise de refugiados foi o ponto em que houve o maior destaque. "No momento em que a maior parte do mundo estava mais envolvido em um debate furioso sobre segurança e liberdade, a chanceler pediu um grande acordo para a população alemã e, pelo seu exemplo, a todos nós", disse a jornalista Nancy Gibbs.

Depois de Merkel, a "Time" colocou na sequência como personalidades o líder da milícia radical Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, o magnata e pré-candidato presidencial Donald Trump [?!?] e o presidente do Irã, Hasan Rowhani.

Também aparecem na lista o fundador do serviço de transporte Uber, Travis Kalanick, o movimento americano contra a violência policial aos negros Black Lives Matter e a ex-atleta Caitlyn Jenner, que assumiu sua identidade feminina neste ano.

Fonte: Aqui

Levy defende revisão de subsídios para setor de energia

Com um discurso contra o excesso de subsídios em meio à dificuldade de fechar as contas e com uma queda significativa na arrecadação, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que um dos setores que deve ser verificado é o de energia elétrica. Para ele, é preciso rever os subsídios concedidos pelo governo através da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). "É preciso rever os subsídios de tal maneira que se possa ter uma política de desenvolvimento real e facilitando os setores industriais", disse durante evento na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). "Acho que temos que passar da moderação tarifária para a moderação nos subsídios", afirmou Levy.

O ministro questionou o encaminhamento dos recursos às empresas. "Temos R$ 20 bilhões de subsídio e temos que perguntar: vai para quem e traz o que de volta?", frisou. Ele reconheceu que esses recursos ajudaram na estabilização de alguns setores, mas que o tema "tem que ser revisitado". Ele foi firme ao dizer "não é baixar a energia e colocar os custos debaixo do tapete". Para ele, só se deve fazer renúncia fiscal quando há necessidade. "Temos de garantir a progressividade de maneira transparente e eficiência na tributação e, quando necessário, fazer renúncia fiscal", disse.

Sabendo que a indústria solicita frequente ajuda ao governo, ele reconheceu que é preciso rever o tamanho da CDE e como os recursos são distribuídos e seu impacto no setor industrial. "Esse tema tem que ser revisitado e garantir equilíbrio total do setor, não para colocar mais subsídios, mas para favorecer o crescimento econômico", disse.

[...]

Infraestrutura

Com um discurso otimista, o ministro ressaltou a importância dos investimentos em infraestrutura e do impacto no setor privado neste setor. "É possível dar um passo a mais no financiamento privado de infraestrutura, havendo condições, o mercado responde (de forma favorável)", disse.

Com o intenso apoio do BNDES por ano para investimentos neste setor, o ministro reconheceu a importância do banco, mas lembrou que, no último leilão das hidrelétricas, o banco não precisou colocar recursos. "O BNDES continua sendo importante, mas conseguimos levantar R$ 17 bilhões de dinheiro novo e isso tem implicação importante e demonstra que, adequando os riscos, é possível", afirmou em referencia ao leilão das hidrelétricas.

Trabalhando para melhorar a segurança jurídica para atrair investimentos, Levy disse ainda que, havendo segurança jurídica, as oportunidades são positivas. "Ouço dos investidores que eles querem investir no Brasil, mas que tem que ter clareza nas regras", destacou.

Cortes

Em meio a uma crise econômica e num ano com um alto contingenciamento de despesas, Levy afirmou que é "obrigado a cortar dinheiro porque tem um limite. São escolhas". O dirigente da Fazenda ressaltou que é importante escolher certo, estudar o gasto público e que "nem todas as decisões agradam todo mundo todas as vezes".

O ministro ressaltou que é importante dar meios para as agências reguladoras e que medidas neste sentido ajudam na reestruturação do gasto público. "Estado não pode pagar por tudo e a todos, empresas trabalham bem enquanto temos órgão de verificação da concorrência forte", disse.

[...]

Fonte: Aqui

Bitcoin

Um empresário australiano que vive em Sydney, Craig Steven Wright, foi citado hoje em sites especializados como um dos possíveis inventores do bitcoin [...].

Os meios de comunicação buscam identificar há anos os misteriosos criadores do programa elaborado em 2009 para gerar o bitcoin, que se escondem por trás do pseudônimo de Satoshi Makamoto.

A revista americana Wired e o blog Gizmodo, baseando-se em documentos confidenciais, afirmaram que Craig Steven Wright pode ser um dos misteriosos inventores do bitcoin.

[...]

"Há duas possibilidades: Wright inventou o bitcoin ou é um mitómano brilhante que quer fazer parecer isso, conclui a revista.

Já o blog Gizmodo afirma que Craig Wright e o norte-americano Dave Kleiman, morto em 2013, estiveram implicados na criação do bitcoin. Gizmodo se baseia em documentos confidenciais e e-mails hackeados recebidos. Neles, Wright reivindica ser Nakamoto.

Em março de 2014, a revista americana Newsweek afirmou que foi descoberta a verdadeira identidade do criador do bitcoin, um engenheiro japonês aposentado residente na Califórnia. O engenheiro, contudo, desmentiu essa a notícia.

A polícia australiana fez um registro em uma moradia de Gordon, subúrbio de Sidney, que, segundo a imprensa, pertenece a Wright. A polícia federal australiana confirmou o registro no marco de uma investigação fiscal sem revelar a identidade da pessoa que ocupa o local. "Este caso não tem nada a ver com as recentes informações dos veículos de comunicação sobre o bitcoin", afirmou a polícia.

Os partidários da utilização do bitcoin o consideram um meio eficaz e anônimo de transferir fundos, mas as autoridades reguladoras ressaltam os perigos de um sistema sem transparência e volátil.

A plataforma de intercâmbio de bitcoins MtGox despencou em 2014, arruinando milhares de investidores, fragilizando a reputação da moeda eletrônica. A sociedade reduziu suas transações em fevereiro 2014 e logo depois foi declarada a quebra do bitcoin.

No total, desapareceram 850.000 bitcoins por um valor de 385 milhões de dólares.

Contrariamente às divisas físicas, como o dólar e o euro, os bitcoins não são emitidos nem regulados por um banco central, e, sim, gerados por milhares de computadores disseminadas pelo mundo.

Apesar de não ser conhecido, Nakamoto é dono de uma das maiores carteiras digitais de bitcoin, que possui 1 milhão das moedas.

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09 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio



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Big Four no Vaticano


Segundo o Accountancy Age, a PWC será responsável por auditar as contas do Vaticano na tentativa do Papa de excomungar a corrupção na igreja. O Papa afirmou que a empresa começará imediatamente e trabalhará em harmonia com o Cardinal George Pell, o australiano apontado para encabeçar o recém-formado Secretariado para a Economia, com o propósito de supervisionar as finanças papais após uma série de escândalos.

O Papa Francisco repetidamente prometeu limpar a opacidade das finanças do Vaticano onde diversas igrejas deixaram de seguir os padrões internacionais de contabilidade que, em 2013, basicamente, encerrou o relacionamento do Vaticano com os mercados financeiros.

Em junho um ex-Deloitte, Libero Milone, foi contratado como primeiro auditor geral. Há dois anos, a KPMG foi contratada para aconselhar quanto aos procedimentos de contabilidade interna e a EY para verificar e consultar a atividade econômica da cidade estado do Vaticano.

Leia também: Banco do Vaticano

Coursera e USP: Curso gratuito de contabilidade

Lembrando que o Coursera e a USP estão com o curso Fundamentos e Linguagem de Negócios: Contabilidade (The Blue Side Up) disponível. Está bem legal!!!

Segundo o Catraca Livre:

Interessados em Economia e Finanças, que tenham ou não experiência na área, podem se inscrever no curso on-line e gratuito Fundamentos e Linguagem de Negócios: Contabilidade (The Blue Side Up). O material é oferecido pela USP (Universidade de São Paulo), por meio da plataforma de ensino Coursera.

A duração é de seis semanas, com estudos de 3h a 4h. O programa de curso traz videoaulas intercaladas com recursos visuais (slides, PIP), bem como vídeos de especialistas convidados. Os vídeos conterão testes rápidos para apoiar na retenção e participação. Os slides do curso e alguns materiais adicionais serão disponibilizados para os participantes.
O curso busca estimular os participantes a compreender e refletir sobre organizações e ambiente de negócios, apoiar compreensão de terminologia contábil, de contabilidade e seus relatórios básicos e inspirar uma reflexão sobre carreira e desenvolvimento profissional na área.

Disponível em português, o curso é ministrado por Edgard Cornacchione, professor titular da FEA-USP. Possui títulos de bacharel, mestre, doutor e livre-docente em Ciências Contábeis pela FEA-USP e Ph.D. em Human Resource Education pela University of Illinois of Urbana-Champaign (EUA).

A próxima sessão do curso ainda não tem data marcada, clique em “adicionar à lista de interesse” e aguarde informações sobre o início das aulas. Clique aqui e saiba mais.


Atualmente o curso não esta disponível.

Resenha: Toda Luz Que Não Podemos Ver


Toda Luz Que Não Podemos Ver, de Anthony Doerr, é o livro vencedor do prêmio Pulitzer 2015 na categoria ficção. A obra conta a história de duas crianças e como, em certo ponto, a Segunda Guerra Mundial invadiu a vida delas. Uma é francesa, a outra alemã.

Marie-Laurie, que ficou cega aos seis anos, mora com seu pai em Paris, próximo ao Museu de História Natural, onde ele trabalha como chaveiro. Quando ela está com doze anos, os nazistas ocupam Paris e, para proteger um bem do museu, ela e o pai fogem para Saint-Malo, uma cidadezinha envolta por muros e onde mora seu tio-avô. O pai de Marie-Laurie fez o que pode para que ela continuasse autossuficiente e até construiu uma maquete da vizinhança para que ela se familiarizasse bem com os arredores.

Ao mesmo tempo conhecemos a história de um órfão chamado Werner, que cresce curioso em uma Alemanha envolvida com a guerra. Em uma cidade em que os homens, sem saída, se tornam mineiros, Werner sonha com outros futuros. Mesmo sendo perigoso, segue explorando os arredores, procurando livros, desmontando e remontando rádios, aprendendo tudo o que consegue. Aos dezesseis ele se torna um especialista em rádios, e tem como missão encontrar transmissões da resistência.

Doerr desenvolve uma prosa gostosa e a vontade é ler devagarinho para que se usufrua disso o máximo possível. Mas eu li em dois dias. Quase não larguei! Quando eu li a sinopse não achei que me envolveria tanto com a história, que me surpreendeu em vários aspectos. As descrições são tão bonitas que é possível sentir a atmosfera. A cegueira de Marie-Laurie é tão bem descrita, e de uma forma não-cansativa, que você se vê encarnando ela, passeando pelas ruas contando passos, bueiros, degraus. A história de sua família é tocante, com um amor e simplicidade que nos emociona.

O livro me mostrou a Segunda Guerra de uma forma que eu nunca imaginei e traz uma visão de como era a particularidade da vida de algumas pessoas afetadas pela guerra que não encontrei em outras leituras. Esse livro vai me assombrar por algum tempo.

Vale a pena: Sim. Dê uma paradinha na correria do dia-a-dia e leia. Vale a pena e recomendo com fervor.

Desvinculação de Receitas da União


O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, disse hoje (8) que a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2023, como quer o governo, aumenta a flexibilidade orçamentária e permite evitar o financiamento de despesas por meio da emissão de títulos da dívida pelo governo.

De acordo com o ministro, os valores mínimos constitucionais a serem aplicados na educação e saúde não são afetados pela prorrogação e que o governo deve repor, posteriormente, os valores que decidir realocar.

Segundo Nelson Barbosa, um total de 82% da receita da União é vinculado, ou seja, tem destinação específica, e 89% são absorvidos por receitas obrigatórias.

"Temos um orçamento altamente enrijecido. Não é obra de um governo ou outro. É a construção de vários governos há décadas. Por isso, estamos propondo a renovação da DRU, pois ela aumenta a flexibilidade na alocação das receitas", afirmou o ministro. Ele foi convidado a falar sobre o assunto na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a prorrogação.

O ministro destacou que a proposta original seria desvincular R$ 121 bilhões e que, com modificações, o montante cairia para R$ 118 bilhões. Atualmente, a desvinculação das receitas é de 20% e a pretensão do governo é que chegue a 30%. Barbosa falou também sobre o esforço fiscal do governo desde o início do ano.

"O total de medidas que adotamos esse ano soma R$ 134 bilhões, o que equivale a 2,31% do Produto Interno Bruto (PIB) projetado para este ano. Para o ano que vem, o esforço fiscal será no mesmo nível do PIB. Somando tudo, será um esforço fiscal de R$ 143,8 bilhões [em 2016]", acrescentou.

A comissão especial da Câmara emitirá parecer sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 4/2015, que prevê renovação da desvinculação até 2019 e tramita vinculada a outras, entre elas a PEC 87/2015, que prevê a prorrogação até 31 de dezembro de 2023.

O relator da matéria é o deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG), que solicitou a audiência com Barbosa nesta terça-feira. No fim de novembro, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, também esteve na comissão defendendo a extensão da DRU.

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08 dezembro 2015

Volkswagen divulgará resultados sobre fraude

O presidente-executivo da montadora alemã Volkswagen, Matthias Mueller, vai divulgar os resultados das investigações sobre a manipulação dos softwares que mediam a emissão de gases poluentes em seus veículos na quinta-feira (10), em uma coletiva de imprensa.

A montadora informou hoje (8) que o presidente do conselho de supervisão, Hans Dieter Pötsch, também estará presente na coletiva.

Desde setembro, o grupo enfrenta um escândalo devido à instalação, em 11 milhões de veículos de várias marcas, de um dispositivo para deturpar os testes antipoluição e vai fazer um recall para reparação em cerca de 8,5 milhões de veículos na Europa, a partir de janeiro.

As vendas da marca já apresentaram queda: na Alemanha, houve redução de 2% nas vendas em novembro e nos Estados Unidos, onde o caso foi descoberto, as vendas caíram quase 25%.

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Links


Mímica: Marcel Marceau, juventude, maturidade, velhice e morte

Registro (único) da voz "normal" de Hitler

Relações informais e independência do auditor na China

Multa para o escândalo da Toshiba é de 60 milhões de dólares

PwC será o auditor do Vaticano nas demonstrações contábeis pela IFRS

China modifica o poster de Star Wars, diminuindo Chewbacca e ator negro

15 meses sem alcool e café

Empresas podem proibir celular

Prejuízo na Petrobras

A discussão sobre o tamanho do prejuízo do "cartel" na Petrobras ainda é [ainda será] objeto de discussão. Na segunda o TCU divulgou um estudo técnico, analisando quanto a empresa pagou e quanto ela teria gasto se o ambiente fosse de competição regular. O estudo focou somente a Diretoria de Abastecimento.

Foram utilizadas informações de 136 contratos da área de refino, na Diretoria de Abastecimento, firmados entre 2002 e 2015 e superiores a R$ 100 milhões cada. A partir dessas variáveis, estimaram-se oito modelos econométricos.

O TCU concluiu que a atuação do cartel reduz em aproximadamente 17% o valor do desconto que seria ofertado no caso de um cenário competitivo. Essa constatação poderá ser utilizada como parâmetro de verificação da correção do valor do dano causado por práticas ilícitas, no âmbito de acordos de leniências a serem submetidos à apreciação do tribunal.

Analisados apenas o conjunto de contratos com indícios e provas de condutas irregulares na Diretoria de Abastecimento, no período entre 2002 e 2015, o valor do dano encontrado foi da ordem de R$ 5,7 bilhões a valores históricos e de R$ 8,9 bilhões ao se aplicar um reajuste inflacionário pelo IPCA.

O TCU, no entanto, estima que o prejuízo pode chegar a R$ 29 bilhões, caso o escopo dos estudos seja ampliado para além da Diretoria de Abastecimento, na hipótese de o cenário verificado na amostra dos 136 contratos se reproduzir, com o mesmo comportamento estatístico, nos contratos assinados pelas demais diretorias. O prejuízo foi estimado a partir da multiplicação do percentual de 17% sobre o valor total das contratações da Petrobras com as empresas consideradas cartelizadas, no montante de aproximadamente R$ 170,6 bilhões.

06 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio


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História da Contabilidade: Comentários sobre a Metodologia

Depois de muitas postagens sobre a história da contabilidade eu fiquei com vontade de falar um pouco sobre como estes textos são produzidos. Inicialmente, quando comecei a publicar sobre a história da contabilidade no Brasil utilizava o arquivo do jornal O Estado de São Paulo. Sendo um assinante do jornal, tinha acesso a todas as edições do jornal, desde o século XIX até hoje. Inicialmente sorteava um número do jornal e analisava este número, da primeira página até a última. Este sorteio era por período, de modo que tive uma visão bastante razoável da evolução contábil ao longo do tempo.

Entretanto, o jornal estava restrito a uma região do país e um período histórico relativamente curto. Descobri então o arquivo digital da Biblioteca Nacional e da sua congênere de Portugal. A de Portugal era muito interessante na seção de livros, tendo exemplares bastante antigos. Foi lá que conheci a obra de Gaspar e os manuscritos usados na Aula de Comércio de Portugal. A pesquisa é feita por período de tempo e analisei cada um dos anos, até a independência do Brasil. Olhei também os documentos manuscritos desta Biblioteca.

A Biblioteca Nacional é realmente especial nas postagens sobre a história da contabilidade. Apesar de já ter usado a seção de documentos históricos, a grande maioria dos textos produzidos são provenientes da hemeroteca digital. Lá é possível encontrar as edições dos jornais brasileiros, desde o velho Correio Braziliense até o Jornal do Brasil. Você pode fazer pesquisa por jornal, por localidade, por termo ou por período. Geralmente utilizo o critério do período, não fazendo discriminação da localidade. Na busca da hemeroteca os períodos são divididos em décadas. Assim, informo o período 1840-49 e a palavra de pesquisa, para todos os jornais de todas as regiões do Brasil. Obviamente que o número de resultados da pesquisa aumenta com o passar do tempo, em razão do aumento histórico dos jornais brasileiros. Geralmente utilizo as palavras “escripturação”, “partidas dobradas” e, especialmente, “contabilidade”. Algumas vezes faço pesquisa específica, como foi o caso da postagem sobre Burnier (aqui e aqui também).

Leio cada um dos resultados da pesquisa. Isto dá muito trabalho e muitas vezes não consigo fazer isto em algumas horas somente. Os resultados interessantes são salvos, com a indicação da referência. Depois disto, volto a ler o que foi salvo, tentando imaginar uma postagem para o blog. Em alguns casos, na medida em que estou fazendo a leitura já tenho uma ideia do que seria possível escrever. Em alguns casos, fico eufórico ao fazer descobertas interessantes, como foi o caso de Burnier, um personagem esquecido de nossa história.

Uma postagem pode consumir muitas horas de pesquisa. Nesta semana, por exemplo, tive uma série de problemas no meu trabalho e não consegui avançar na coleta de material para uma postagem, sobre os anos de 1850. (Esta é uma razão para escrever esta postagem. Risos.)

Mas será que isto representa efetivamente a história da contabilidade no Brasil? Com certeza não. Os jornais são fontes parciais, que não captaram toda complexidade da vida contábil do passado. Entretanto, creio que é uma fonte que deve ser explorada, com o devido cuidado, pois em certos momentos de nossa história talvez não tenhamos outra fonte.

O amigo Alexandre Alcântara insiste em que eu faça uma compilação do que foi publicado e divulgue num livro. É uma boa ideia e talvez seja executada num futuro próximo. O material já publicado me permitiu escrever um capítulo que será utilizado numa quarta edição do livro de Teoria da Contabilidade. Sempre tive a expectativa de fazer um pós-doutorado pesquisando a história da contabilidade; quem sabe um dia.

As postagens aqui publicadas tem um suporte poético. Segundo o falecido Fernando Brandt, “o que foi feito é preciso conhecer, para melhor prosseguir”.

05 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio

Estou numa vibe comerciais e curtas. Nesta época do ano é melhor ainda se emocionar com exemplos de bondade. Você indica algum?

Doutor e mestre: abreviações

Os textos do site Posgraduando são ótimos e recomendo. segue um que achei interessantíssimo!

Diariamente encontramos a abreviatura de mestre e de doutor em cartões de visitas, assinaturas de e-mails, cartazes e certificados de palestras, slides de apresentações, atas de defesa, ofícios e em vários outros tipos de documentos.

E em todos esses casos, a abreviatura de mestre ou de doutor está presente nas mais diversas variações.

A abreviatura de mestre, por exemplo, pode ser encontrado por aí como “Me.”, “Ms.”, “MSc.” ou “M.e”.

As abreviaturas (ou reduções) podem ser definidas como a representação de uma palavra por meio de suas sílabas (geralmente iniciais) ou de letras, ou seja, são frações de palavras que designam os vocábulos todos.

As abreviaturas utilizadas na língua revelam o ritmo acelerado da vida moderna, que faz com que se economizem palavras e tempo, mediante uma comunicação mais rápida, que reduz frases, expressões e palavras.

VOLP que te falo

Antes de entrar no mérito das diferentes formas de abreviatura para títulos acadêmicos, é preciso que você conheça o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, ou VOLP, para os íntimos.

O VOLP é editado pela Academia Brasileira de Letras (ABL), entidade que tem delegação legal para listar oficialmente os vocábulos existentes em português, bem como fornecer seu gênero, grafia e modo de pronúncia.

Pois no VOLP existe uma seção de reduções mais recorrentes, em que é possível encontrar as seguintes abreviaturas:

M.e – mestre
M.a – mestra
Ms. – manuscrito
MS. – manuscrito
D.r – doutor
Drs. – doutores
D.ra – doutora
Dr.as – doutoras

Observe que segundo a Academia Brasileira de Letras, “Ms.” ou “MS.” são abreviaturas de “manuscrito”. Entretanto, sempre achei as formas “M.e” e “D.r” um tanto quanto estranhas, para não dizer esteticamente intragáveis.

Outras versões de abreviatura de mestre ou de doutor

A PUC do RS possui um manual de redação disponível online, que também possui uma seção de abreviaturas, em que é possível encontrar:

Me ou Me. – mestre
Ma ou Ma. – mestra
D.r ou Dr. – doutor
D.rs ou Drs. – doutores
D.ra ou Dra. – doutora
D.ras ou Dras. – doutoras

De onde vem então o “MSc.” E o “PhD.”?

A Academia Brasileira de Letras apresenta no VOLP as reduções das palavras em latim Scientiae Magister e Philosophiae Doctor como:

Sc.M. – Scientiae Magister (mestre de/em ciência)
Ph.D. – Philosophiae Doctor (doutor de/em filosofia)

Entretanto, a confusão aqui reside no fato de que “MSc.” é a abreviação de “Master of Science” (mestre em ciências) e que “PhD.” é a redução de “Philosophy Doctor” (doutor em filosofia), que são as abreviaturas e títulos conferidos aos que concluem, respectivamente, os cursos de mestrado e doutorado, em diversas áreas, em países de língua inglesa.

E se eu tenho um pós-doutorado?

Se você concluiu o pós-doutorado, parabéns!

Mas pós-doutorado não é um curso e não te dá um título, apesar de muitos erroneamente pensarem isso.

Pós-doutor não existe.

Quem tem um pós-doutorado é, na verdade, ainda um doutor.

E irá utilizar na frente de seu nome a abreviação de doutor.

Mas afinal de contas, qual é a forma correta?

A abreviatura de mestre e/ou de doutor é uma questão polêmica, em que cada forma de abreviação possui defensores fervorosos, muitas vezes motivados mais pela emoção que pela razão.

Alguns argumentam que a lista de reduções do VOLP é apenas uma compilação das formas utilizadas no século passado, com o intuito de averiguar o uso e orientar sobre o que é mais comum e prático, ao invés de legislar o uso.

Afinal, a língua é um processo dinâmico, em que os usuários vão determinando na realidade se a língua se modifica ou não se modifica.

Outros defendem que apesar do curso de mestrado ou doutorado não ter sido realizado em um país de língua inglesa, o inglês é a “língua oficial da ciência” e que, por esse motivo, o uso de “MSc.” e do “PhD.” deveria ser aceito.

Mas não vamos dizer aqui qual é “a” forma correta.

Além de existir muita controvérsia, este não é o blog da Glória Kalil e não foi criado com a intenção de ditar regras.

A ideia deste post foi apenas a de apresentar as origens e os significados das abreviaturas, bem como listar algumas fontes para que você possa formar sua opinião.

Mas se você ficou curioso, particularmente, eu utilizo “Me.” e “Dr.” em meus documentos.

E você, que forma prefere?

Fato da Semana: Mariana (49 de 2015)

Fato da Semana: É bem verdade que o desastre de Mariana já ocorreu há dias. Mas nas últimas semanas, muitos fatos relevantes ocorreram, o que terminou por encobrir a relevância deste fato e seus efeitos sobre a contabilidade.

Qual a relevância disto? O desastre de Mariana poderá ser um excelente estudo de caso sobre o processo de comunicação de uma empresa perante um desastre ambiental, as falhas na avaliação de risco, a estimação dos passivos da empresa, a responsabilidade dos acionistas controladores, a relação entre uma empresa e entidades reguladoras, a possibilidade de falência de uma empresa e o dilema do poder público entre a punição exemplar e a possibilidade de fechamento da Samarco e os efeitos sobre as comunidades, a mensuração do impacto ambiental, a questão da ética empresarial entre outros fatos.

Positivo ou Negativo? Pelo lado do desastre é negativo.

Desdobramentos - A empresa tentará reduzir os efeitos do desastre no seu ativo. Será que consegue? Provavelmente terá uma das maiores multas por crime ambiental. Mas será que isto não colocará em questionamento a sua continuidade?

04 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio



Enviado pelo meu amado tio Manoel, a quem agradecemos.

Elisão ou Evasão?

A McDonald´s está sendo investigada por sonegação de impostos na Europa. A suspeita é que a empresa não paga impostos desde 2009:

Há indícios de que boa parte do lucro obtido com a venda de sanduíches nos países da Europa e na Rússia era transferida para a filial de Luxemburgo na forma de “royalties” pelo uso da marca. O pagamento de royalties tem tratamento tributário completamente diferente da remessa de lucros. Ao chegar ao Luxemburgo, o dinheiro acabava sendo transferido para a estranha filial que o McDonald’s Europe mantinha nos Estados Unidos – algo como um “McDonald’s Europe US”.

Competências Profissional

O International Accounting Education Standards Board (IAESB) divulgou uma minuta de um documento relacionada com as expectativas futuras de Educação Internacional (IAESB) divulgou um documento para discussão e consulta relacionado com a competência profissional. A proposta baseia-se nas International Education Standards.

É uma proposta para os próximos cinco anos e reconhece as mudanças no mundo externo e a relevância da educação para melhorar a contabilidade.

9 marcas americanas supervalorizadas pelos brasileiros

Esta reportagem detalha os motivos dessas marcas serem supervalorizadas pelo consumidor brasileiro, mas serem produtos comuns ou até desvalorizados nos EUA.

1-Aussie

2-Victoria's Secret

3-GAP

4-Aéropostale

5-Banana Republic

6-Guess

7-Hollister

8-Tommy Hilfiger

9-Red Lobster

Países mais criativos do mundo

How is creativity connected to global economic development? A new study by the Martin Prosperity Institute, titled the Global Creativity Index 2015, presents a new model of economic development. It calls this the “3Ts” – talent, technology and tolerance – and ranks 139 nations on each of these pillars, as well as their overall measure. The three dimensions are described as follows: 1. Technology – Research and development investment, and patents per capita 2. Talent – Share of adults with higher education and workforce in the creative class 3. Tolerance – Treatment of immigrants, racial and ethnic minorities, gays and lesbians The study says that in the knowledge economy, where consumption and production are based on intellectual capital, the 3Ts and overall creativity are linked closely to economic and social development. So which country comes top of the overall ranking, and is the most creative economic performer.

  GlobalCreativityIndex2015

Fonte: aqui