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Mostrando postagens com marcador Volkswagen. Mostrar todas as postagens
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23 julho 2021

Carros Elétricos e a lucratividade


A Volkswagen é uma empresa que está investindo na produção de carros elétricos. Conforme postamos no início do ano, a empresa alemã era uma grande surpresa do mercado, pelo investimento em carros elétricos. 

Na Assembleia anual da empresa, realizada agora, o seu executivo operacional afirmou que as margens dos veículos elétricos ainda são inferiores aos carros de combustão, mas que em dois ou três anos haverá uma equivalência. Os números da empresa mostram que as vendas no primeiro semestre de 2021 foram duas vezes maiores que as vendas de 2020. 

Outro ponto interessante é que os executivos agora possuem incentivos vinculados a questão "verde".

01 abril 2021

Volks faz pegadinha no dia da mentira e o preço da ação caiu pois...

Recentemente postamos que a Volkswagen era uma grande surpresa no mercado. Depois do escândalo da falsificação do teste de poluentes, a empresa era a principal concorrente da Tesla, segundo o mercado. E isto tinha aumentado o seu valor de mercado.

Eis que a empresa resolveu fazer uma pegadinha para o dia da mentira, 1o de abril, e soltou um comunicado afirmando que a empresa estaria mudando de nome, para Voltswagen, um trocadilho com o mercado de carro elétrico. 

O problema: o comunicado não saiu no dia da mentira. A empresa teve que desmentir a mudança de nome e o mercado não gostou. Eis a reação:


Nota: não é mentira

23 março 2021

Volkswagen é uma grande surpresa do mercado


A empresa alemã Volkswagen manipulou a emissão de carbono nos seus veículos. O escândalo custou uma mancha na sua reputação e muitos milhões de multa. Mas agora a Volkswagen renasce e parece ser a grande aposta do mercado para concorrer com a Tesla. 

Nos últimos dias, a empresa teve uma grande valorização no mercado acionário. Com um preço sobre lucro de 13, a ação saiu de 150 euros, em janeiro, para 230, agora (gráfico).  O Deutsche Bank informou que sua avaliação da empresa, negócio de carros elétricos, é de 230 bilhões de dólares. O valor atual é bem inferior a esta cotação. Alguns analistas calcularam um preço de 270 euros para empresa. 

Atualmente, a Volks é a maior empresa em negociação no mercado alemão, acima da SAP. Uma das razões do otimista é que a empresa deverá ultrapassar a Tesla na entrega de veículos elétricos (EV), já que lançou um SUV compacto mundialmente. E a empresa tem planos de transformar a fábrica de Barcelona, produzindo 500 mil veículos ano.

22 dezembro 2018

Custo do escândalo da emissão

A empresa de automóveis, Volkswagen, esteve envolvida em uma fraude relacionada com a emissão de poluentes. Uma informação da empresa disse que este escândalo deverá custar 5,5 bilhões de euros em 2018, 2 bilhões dem 2019 e 1 bilhão 2020, segundo estimativa da empresa. Desde 2015, a empresa já pagou 27 bilhões de euros. Ou seja, o escândalo pode ter um custo total de 35,5 bilhões de euros.

Ou seja, 156 bilhões de reais.

10 setembro 2018

VW e o escândalo do diesel: a conta está chegando

Sabe a manipulação da Volkswagen na emissão de diesel? A conta já está salgada e pode ficar ainda mais. Começou na Alemanha no dia de hoje um julgamento coletivo que pode representar 9 bilhões de euros para a empresa. Alguns investidores consideraram que a empresa sabia do escândalo e não avisou os acionistas no tempo hábil. Quando a notícia chegou ao mercado, as ações da empresa caiu 37%. Os acionistas querem um compensação pela perda.

Isto tudo ocorreu em setembro de 2015. O promotor estadual de Braunschweig já aplicou uma multa de € 1 bilhão em julho de 2018. A empresa já pagou mais de 14 bilhões de dólares nos Estados Unidos. Agora chegou a vez da Alemanha.

"A VW deveria ter dito ao mercado que eles trapacearam e geraram risco no valor de bilhões", disse o advogado Andreas Tilp, que lidera a equipe jurídica de Deka. "Acreditamos que a VW deveria ter dito ao mercado, até junho de 2008, que eles não poderiam fabricar a tecnologia de que precisavam nos Estados Unidos".

Observe como isto é diferente do que ocorreu com a Petrobrás. A defesa da empresa era que a entidade não sabia do que estava ocorrendo. E que era uma vítima da corrupção generalizada. Este argumento parece que não está sendo colocado pela VW. Afinal, se uma entidade não possui controles suficientes, deve ser punida, assim como seus executivos. A empresa não é vítima.

Leia mais aqui e aqui

06 junho 2018

Cheirar diesel II

Em janeiro algumas montadoras alemães foram denunciadas por fazerem pesquisas com aninais e seres humanos. Em alguns destes experimentos, as pesquisas tinham por objetivo testar os efeitos do diesel na saúde das pessoas. E voluntários (ou não, no caso dos animais) passaram por testes como este.

Agora, quase seis meses depois, a Volkswagen assumiu o compromisso de finalizar os experimentos com animais. A informação decorreu da trapaça de manipular os resultados dos testes ambientais dos seus automóveis.

A informação da montadora foi apresentada em uma carta a PETA, uma entidade sem fins lucrativos que luta pelos direitos dos animais.

30 janeiro 2018

Experimentos de montadoras alemãs: cheirar diesel

Recentemente a indústria automobilística teve que confessar que manipulava os dados de emissão de gás carbônico. Agora outro escândalo: algumas empresas da Alemanha financiaram estudos “científicos” em seres humanos e macacos sobre a inalação de gases emitidos por veículos à diesel. As empresas queriam conhecer os efeitos da inalação na circulação sanguínea e no sistema respiratório.

O estudo foi financiado por três grandes empresas: Volkswagen, Mercedes e BMW e envolveu 19 homens e 6 mulheres, além de 10 macacos. O local o experimento foi em Aachen, Alemanha, e em Albuquerque, Estados Unidos. Um dos objetivos era contestar uma decisão da Organização Mundial de Saúde, que considerou o diesel como cancerígeno.

A Volks anunciou mudanças nos seus executivos, incluindo o relações públicas do grupo.

24 abril 2016

Prejuízo da Volks

Os efeitos da manipulação de emissão dos gases dos automóveis da Volks apareceu nas demonstrações contábeis. De um lucro de 11 bilhões de euros, a montadora alemã teve um prejuízo de 1,6 bilhão. A empresa fez um provisão de 16 bilhões para cobrir as despesas.

07 fevereiro 2016

Adiamento do balanço

A empresa adiou a divulgação do balanço em razão dos problemas com fraudes. A contabilidade da empresa não sabe estimar o efeito total da fraude e diante desta incerteza optou-se por postergar também a assembleia dos acionistas. Mas provavelmente o valor da baixa contábil deve superar tranquilamente os dois dígitos dos bilhões.

Parece um roteiro familiar. Lembra o que ocorreu com a Petrobras. Mas a empresa em questão está localizada na Alemanha, o paraíso das pessoas honestas. A nova data de evidenciação não está definida.

A posição do mercado encontra-se a seguir:
As cotações na bolsa de Frankfurt mostravam um valor da ação entre 248 (em meados de março) e 167, em setembro. Com as primeiras notícias da fraude, a ação caiu para 105, chegando a 140 no início de janeiro. Na última negociação a ação tinha o preço de 118.

08 dezembro 2015

Volkswagen divulgará resultados sobre fraude

O presidente-executivo da montadora alemã Volkswagen, Matthias Mueller, vai divulgar os resultados das investigações sobre a manipulação dos softwares que mediam a emissão de gases poluentes em seus veículos na quinta-feira (10), em uma coletiva de imprensa.

A montadora informou hoje (8) que o presidente do conselho de supervisão, Hans Dieter Pötsch, também estará presente na coletiva.

Desde setembro, o grupo enfrenta um escândalo devido à instalação, em 11 milhões de veículos de várias marcas, de um dispositivo para deturpar os testes antipoluição e vai fazer um recall para reparação em cerca de 8,5 milhões de veículos na Europa, a partir de janeiro.

As vendas da marca já apresentaram queda: na Alemanha, houve redução de 2% nas vendas em novembro e nos Estados Unidos, onde o caso foi descoberto, as vendas caíram quase 25%.

Fonte: Aqui

29 setembro 2015

Ninguém é perfeito

No passado um propaganda genial do Fusca mostrava um motorista desiludido com um pneu furado:
Nada é perfeito. Simples e um clássico da publicidade. O gráfico a seguir mostra o efeito devastador do escândalo da Volkswagen sobre o valor do mercado:
O preço no mercado XETRA caiu de 170 para 110. Ao mesmo tempo, talvez em razão da especulação, aumentou a negociação das ações (parte debaixo do gráfico). O New York Times (via Estado de S Paulo) acusa a ambição da empresa em ser a maior do mundo como a causa do escândalo:

Para aumentar a participação no mercado, a Volkswagen, que também fabrica carros da Audi e da Porsche, teria de construir os carros maiores que os americanos preferem. Mas a empresa também seria obrigada a atender as regulamentações mais rigorosas do governo Obama envolvendo o rendimento.

17 novembro 2008

Automóveis

A The Economist faz um relato sobre o Mercado de automóveis. Em Cars in emerging markets: Theme and variations (15 November 2008, The Economist – p . 65 - Number 950) a revista afirma que o mercado é dominado por quatro grandes fabricantes, com 80% do mercado. O texto descreve estes fabricantes e os carros com tecnologia de bi-combustível:

(…) There are no such fears in Brazil. The Brazilian market is still dominated by the four firms that have been there longest--GM, Ford, VW and Fiat--and they have always managed without local partners. Last year their combined share of a market of 2.45m light passenger vehicles was 80%.

At Fiat’s Betim factory near the industrial city of Belo Horizonte in Brazil a new car rolls off the production line every 20 seconds. To meet surging domestic demand for new cars, Fiat, the market leader in Brazil, is working Betim flat out, three shifts a day. It is one of the most productive car factories in the world, capable of churning out 800,000 vehicles a year. The biggest concern for Cledorvino Belini, head of Fiat’s operations in Latin America, is that the furious pace of production is putting the complex "just-in-time" logistical system under strain. Cars awaiting transfer fill every corner of the 2.25m-square-metre (24.22m-square-foot) site, and new unloading bays are being constructed at breakneck speed to accommodate the endless flow of trucks delivering the parts.

Fiat, which began manufacturing in Brazil 32 years ago, allows its Brazilian arm a lot of autonomy. All its senior managers are Brazilian. They say they want Fiat to be seen as a Brazilian brand--an ambition they back up by sponsoring the shirts of no fewer than ten of Brazil’s best football teams. VW is even more of a veteran, having been in the country for 55 years. Although the top management is mostly German, it claims that Brazilians have strongly identified with the VW brand since the days when the Beetle was the country’s most popular car. More than 3m were produced at the firm’s giant Anchieta factory near São Paulo between 1959 and 1986.

With import taxes still at a swingeing 35% and other car taxes averaging more than 30%, depending on engine size and type, vehicle makers have little choice but to manufacture in Brazil. There was a time when Brazilians could be offered discontinued models from Europe, but apart from the very cheapest cars that is no longer acceptable. Both Fiat and VW now make some of their newest cars in Brazil, including some produced specially for the Brazilian market, such as the Fiat Palio and VW Gol. Both are rugged and small but roomy cars with a range of "flex-fuel" engines that run on any combination of ordinary petrol and cane-based ethanol.

The development of flex-fuel engines is the most striking example of the carmakers’ willingness to invest to meet the Brazilian market’s particular needs. The technology was developed by the Brazilian arm of Magneti Marelli, a wholly owned subsidiary of Fiat, and Robert Bosch, a German component-maker that has a close relationship with VW. Both car firms began equipping their vehicles with flex-fuel engines in 2003, and now such engines power nearly every car being made in Brazil. About half the fuel used by cars today in Brazil is ethanol.

For ordinary Brazilians the attraction is that it sells for little more than half the price of normal petrol, although its range is slightly shorter. The government is also keen on ethanol because the industry employs over a million people, saves on imports and provides insurance against high oil prices. It is also relatively clean, producing lower "well-to-wheel" emissions than petrol, unlike the corn-based ethanol being sold in America; and it is sustainable, taking up only 2% of land currently in agricultural use.

Both Fiat and VW emphasise the need to develop their cars locally. Bumpy, unmetalled roads call for good ground clearance and heavy-duty suspensions. Cars designed for European conditions would fall apart in just a few months in Brazil, says Fiat. Both makers have recently taken to producing what are known as "SUV-lite" versions of ordinary cars. There is a tough-looking Palio "Adventure" and a beefed-up small VW hatchback called the CrossFox. But the market is dominated by fairly spacious cars with small engines. Cars with engines up to one litre attract a lower level of purchase tax, making them the choice of more than half of Brazilians buying a new car. Cheapest of the lot is a Brazilian version of Fiat’s Uno, the Mille. Although it falls some way short of modern safety standards, the Mille has racked up sales of more than 2m in Brazil and is still going strong.


Finalmente, o texto destaca o aumento da competição no mercado brasileiro, com a entrada de novos fabricantes:

The biggest worry for Brazil’s big four is that the car business is rapidly becoming more competitive. Two French makers, PSA Peugeot Citroën and Renault, took nearly 8% of the market last year, followed by the Japanese, led by Toyota and Honda. Toyota is building a second factory in São Paulo that will come on stream in 2010 and produce a smaller, cheaper car than the Corolla it currently makes. The South Koreans are beginning to take an interest too. Jackson Schneider, the president of ANFAVEA, a trade body, predicts that by 2013 Brazil will be the world’s sixth-biggest car producer, turning out more than 5m cars, 4m of them for the domestic market.

31 outubro 2008

Volks e os Emergentes

VW se beneficia de atuar em países emergentes e lucra US$ 1,9 bilhão
Gazeta Mercantil – 31/10/2008

Franfurt e Berlim, 31 de Outubro de 2008 - A Volkswagen, maior montadoras européia, confirmou ontem suas previsões para 2008 e publicou resultados que mostram que está resistindo melhor à crise do setor do que alguns de seus concorrentes. A Volkswagen reiterou suas metas de lucros para 2008 depois de seu lucro do terceiro trimestre ter subido 27%, devido ao aumento das vendas na China e na Rússia e à aquisição da fabricante de caminhões Scania AB.

"A Volkswagen tem ido bem até agora em um contexto difícil", comemorou o presidente da companhia, Martin Winterkorn, citado em um segundo comunicado.

Desta forma, "confirmamos nossos prognósticos para 2008, apesar da drástica deterioração que a economia mundial e a indústria de automóveis sofreram nos últimos meses", defendeu Hans Dieter Pötsch, diretor financeiro da Volkswagen.

Nos primeiros 9 meses de 2008, o lucro líquido da Volkswagen registrou ? 3,7 bilhões sobre um volume de negócios de ? 85,4 bilhões (+5,5%). Seu lucro operacional também aumentou 15%, para ? 4,9 bilhões. Pela primeira vez a companhia sueca Scania, que a Volkswagen comprou no início do ano, integrou as contas do gigante alemão. Isoladamente, a VW lucrou ? 1,49 bilhão (US$ 1,9 bilhão).

Os resultados divulgados pelo grupo são superiores às previsões feitas por alguns analistas consultados pela Dow Jones Newswires.A forte presença da Volkswagen nos mercados emergentes como China, Brasil e Leste Europeu ajudou a companhia a compensar a queda das vendas na Europa e América do Norte.

A VW está em vias de ser comprada pela Porsche, que detém uma participação de cerca de 42% e controla 74% de seu capital.

Com uma série de modelos compactos e o esforço para se expandir nos emergentes, a VW argumenta que está menos suscetível do que as concorrentes à retração das vendas em outras regiões. A Volkswagen foi a única das 10 maiores montadoras européias a registrar crescimento das entregas nos mercados emergentes no mês passado, e sua queda das vendas nos EUA no mesmo período, de 9,4%, foi inferior à retração do mercado automobilístico observada no país, de 27%

A VW se beneficia de sua presença relativamente sólida nas economias emergentes", disse Marc-René Tonn, analista de , lotado em Hamburgo, da M.M. Warburg. "Diferentemente das outras, ela não tem exposição excessiva aos mercados da América do Norte. Mas o que será se a situação da América do Sul, da China, da Rússia e da Ásia piorar no ano que vem? Isso certamente vai atingir a VW.''

(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 3)(AFP e Bloomberg News)


29 outubro 2008

Volkswagen torna-se a empresa mais valiosa do mundo

A Volkswagen tornou-se a maior empresa do mundo em valor de mercado. O motivo foi o anúncio da Porsche em aumentar a participação na empresa para 75%. Uma das conseqüências foi obrigar

os investidores com posições de venda a descoberto, ou seja, com mais contratos de venda do que de compra, a cobrirem suas apostas de queda das ações.
VW vale mais que a Exxon Mobil - Gazeta Mercantil - 29/10/2008


Uma notícia mais recente informa que

A fabricante alemã de automóveis Porsche anunciou hoje a venda de parte de suas ações da Volkswagen para acabar com as turbulências e a especulação em torno da cotação da bolsa desta última empresa.

Porsche anuncia venda de ações da Volks
Gazeta Mercantil News (Tempo Real) - 29/10/2008


O valor da Volks chegou a 367 bilhões de dólares (fonte, aqui). As perdas dos fundos hedge podem chegar a 150 bilhões de euros (fonte, aqui)

27 maio 2008

Uma marca vive para sempre?


Um texto interessante do New York Times, de 18 de maio de 2005, discute se uma marca pode morrer (Can a Dead Brand Live Again?, ROB WALKER). O artigo começa mostrando uma pequena empresa de Chicago, River West Brands, que adquire marcas de produtos inexistentes, mas que ainda estão presentes na memória do consumidor. Como o texto afirma, “não existe presença no varejo, nem distribuição, nem caminhões, nem fábricas. Nada. Tudo que existe é memória”
Isso tem valor? Aparentemente sim, segundo a visão do texto. Um exemplo mais conhecido e citado no texto é o caso do Fusca da Volks, que saiu de produção, mas continuava existindo na memória. Ao reviver o fusca, a Volks mostrou que a memória tem valor, sim.