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12 dezembro 2011

Educação e Incentivos nos EUA

A situação do sistema de educação pública norte -americano:


The United States is the richest country in the world, but American ninth graders rank 33rd in math, 23rd in science, and 16th in reading achievement.1 Seventy-seven percent of American students graduate from high school, which ranks the United States in the bottom third of OECD countries (OECD 2010). In large urban areas with high concentrations of blacks and Hispanics, educational attainment and achievement are even more bleak, with graduation rates as low as 31% in cities like Indianapolis (Swanson 2009). The performance of black and Hispanic students on international assessments is roughly equal to national performance in Mexico and Turkey—two of the lowest performing OECD countries.

Fonte:Financial Incentives and Student Achievement: Evidence from Randomized Trials

11 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Seu IR preenchido pela Receita Federal


Os contribuintes com uma única fonte de renda que optarem pelo desconto padrão deverão deixar de entregar a declaração do Imposto de Renda em 2014, ano-calendário 2013, informou à Agência Brasil o Secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto. A medida vale para pessoas físicas.

Pelo projeto, a declaração será preenchida previamente pela Receita Federal e apresentada a esses contribuintes, que confirmariam ou não os dados contidos no documento, como os valores recebidos do empregador. Para os demais contribuintes a declaração permanecerá da forma que já é hoje, com alguns aperfeiçoamentos.

"O projeto de simplificação está em curso na Receita Federal. Existem modelos como esse em outros países. O Chile, por exemplo, tem um modelo parecido. Em breve estaremos caminhando para essa solução", disse Barreto.

Segundo o secretário, não é possível eliminar a declaração de todas as pessoas físicas porque existem algumas informações que necessitam ser prestadas pelo próprio contribuinte, como é o caso das despesas médicas, com educação e doações. "A administração tributária não tem previamente essas informações. Faz necessário que o contribuinte faça sua declaração e a transmita para a Receita".

O secretário explicou que os sistemas da Receita Federal teriam como fazer isso, mas o modelo adotado no País não permite que Fisco tenha todas as informações prévias como as despesas médicas, educação, gastos com dependente e doações. "Por isso, agora, não há como colocar um modelo desses porque grande parte teria que alterar aquilo que seria apresentado para o contribuinte como declaração. Por enquanto, não teremos como entregar a declaração completa para o contribuinte confirmar ou não confirmar".

(...)

A Receita Federal informou no último dia 5 que caiu o número de declarações das pessoas físicas retidas em 2011. Este ano ficaram na malha fina 569.671 declarações. Em 2010, o número de declarações na malha fina chegou a 700 mil.

Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

ERP no modelo SaaS



Modelo tem suas falhas e não pode ser tão barato como parece no início. Nem a redução de custos, normalmente associada à cloud computing, é garantida. A adoção exige cautela.


Implantar um ERP numa empresa pode ser uma dor de cabeça. Há uma alta barreira de entrada, tanto em termos de compromissos financeiros e como na contratação de especialistas em TI para mantê-lo funcionando. Naturalmente, usar um ERP através de um modelo de software como um serviço parece ser a maneira perfeita para mitigar esses problemas. Mas, infelizmente, ele não é válida para todos. Há muitas coisas a considerar antes de tomar a decisão de migrar o ERP para o modelo SaaS.

Andrew Dailey, diretor da MGI Research, em Mill Valley, na Califórnia, diz que há certos casos nos quais o ERP no modelo SaaS pode ser benéfico, mas eles devem ser analisados cuidadosamente. “Se uma empresa precisa de um sistema de gestão empresarial em muito pouco tempo, SaaS pode ser um modelo atraente”, diz. “Você estará investindo nele, mas estará pagando pelo que usar”.

O problema, segundo Dailey, é que muitas vezes as empresas só pensam na redução de custos imediata proporcionada por um sistema de ERP no modelo SaaS. “Mas não há dados confiáveis que atestem que o modelo SaaS será a solução mais barata, sempre”, disse ele. Especialmente no logo prazo. “Se você considerar uma planilha de custos de cinco anos, os custos do ERP como SaaS vão subir.” Muitas vezes as despesas acabam sendo semelhantes aos do sistema tradicional.

Aleksey Osintsev, analista de pesquisa da Technology Evaluation Centros Inc., de Montreal, concorda com Dailey. “Os cortes de custos seguem normalmente esta lógica”, diz . Muitas vezes as empresas são seduzidas pelo menor custo de instalação proporcionado pelo modelo SaaS”, e só.

Osintsev alerta para a necessidade de as empresas estarem o quanto poderão adaptar o ERP à suas necessidades, personalizando ou aampliando o sistema se for no modelo SaaS. “Se você precisa fazer algumas modificações, saiba que ainda existem dúvidas sobre esta questão com relação às aplicações baseadas em nuvem”, diz ele.

Este aspecto também preocupa Dailey. “Uma coisa são os benefícios associados a uma solução SaaS. Outra, a realidade de muitas empresas”, diz. “Em sistemas internos, quando você deseja atualizar uma parte da solução, você tem que atualizar toda a solução. Em um modelo de SaaS você não tem o controle do processo de atualização.”

Não só isso. Às vezes, em um modelo SaaS, as atualizações são forçados. Em geral, segundo Dailey, as empresas passam a ter menos controle sobre todos os aspectos do software. ““Quando uma nova funcionalidade é lançada, os clientes não podem escolher se a querem ou não”, explica Dailey. Isso pode ser um problema se a novidade retardar processos de negócios. Ou se, por exemplo, mudarem a interface do usuário de forma dramática, tornando características úteis difíceis de encontrar.

Na opinião de Osintsev, muitos desses problemas, tanto de segurança como de conformidade ou de readaptação, podem ser resolvidos se os clientes forem cuidadosos e lebrarem deles já na hora de assinar o contrato com o fornecedor de ERP. “Conheço alguns casos em que os fornecedores de software não fornecem os dados de volta para os clientes, quando o contrato acaba”, diz ele, para quem a coisa mais importante a fazer, se você ainda quiser ir em frente com uma solução de ERP SaaS, é se debruçar sobre detalhes do contrato e certificar-se que todas as suas preocupações estão cobertas. Recuperação de dados, garantias de serviço e atualizações devem ser top-of-mind em todos os contratos.

Fonte: JD Speedy, Computerworld/Canadá

10 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Correlação e causalidade


Uma das minhas postagens preferidas aqui do blog é a que fala sobre correlação espúria por ser um assunto extremamente pertinente não só na vida academica, mas principalmente fora dela. Quem nunca leu uma reportagem na qual o jornalista faz conclusões absurdas sem o devido embasamento!? (O Phd Comics tem uma tirinha super engraçada com esse tema, mas não consegui encontrar e vou ficar devendo. Se alguém achar, deixe o link nos comentários, ok?)

Para refrescar o assunto, uma postagem da PharmaCoaching:


(...)

Desde os seus primórdios, o homem sempre tentou encontrar sentido para tudo o que acontecia ao seu redor. Buscava explicações, inclusive, para fenômenos naturais como a chuva, o nascimento de um bezerro, ou um apêndice inflamado.

Tal comportamento explica-se pela necessidade de estar no controle: se você sabe as causas, você pode tentar controlar as consequências; se não sabe, aquilo está fora do seu controle.

Para atender a esta necessidade em encontrar explicações, valia qualquer coisa, inclusive encontrar padrões onde eles não existiam. Dos primórdios da humanidade até hoje, costumamos confundir coincidência (fatos que acontecem juntos por puro acaso) com causalidade (um fato causando e sendo responsável pelo outro).

Se um homem das cavernas subia numa árvore antes da chuva, ele fazia todos subirem em árvores quando queria que chovesse novamente. Se a vaca comesse um jiló e o bezerro nascesse forte, a dieta básica das vacas prenhas passava a ser jiló. E se alguém matasse um besouro na véspera de o seu apêndice estourar, o inseto tornava-se intocável.

(...)

Superstições nascem, assim, de coisas que coincidentemente acontecem antes dos eventos aos quais estamos prestando atenção. A relação é reforçada, ainda, porque convenientemente nos esquecemos das vezes em que o evento acontece sem que a coisa tenha ocorrido antes.

Quando enxergamos um padrão onde ele não existe, cometemos um Erro Tipo I - ou um Falso Positivo. Mas quando não enxergamos um padrão onde, de fato, ele existe, cometemos um Erro Tipo II - ou um Falso Negativo. Vejamos um exemplo prático:

Um paciente chega ao pronto socorro queixando-se de dores no peito. O médico plantonista precisa avaliar se ele está enfartando ou não.

Se o paciente não estiver enfartando e o médico disser que ele está bem de saúde, então o diagnóstico está correto. Se o médico disser, no entanto, que este paciente (que não está enfartando) deve receber o tratamento indicado para casos de enfarte, incorrerá num Erro Tipo I, ou Falso Positivo (dizer que ele tem uma condição que ele, na verdade, não tem).

Se o paciente estiver enfartando e o médico fizer o diagnóstico correto, ele receberá o tratamento adequado. Mas se estiver enfartando e o médico disser que não está, temos um clássico exemplo de Erro Tipo II, ou Falso Negativo (dizer que ele não tem uma condição que ele, na verdade, tem). (...)

Em situações novas, sempre estamos sujeitos a cometer um dos dois tipos de erros - mas nunca sabemos qual. O problema consiste, então, em avaliar o quanto cada erro pode custar. No exemplo acima, um Falso Positivo fará com que o paciente receba um tratamento de que não precisa, enquanto que com um Falso Negativo ele correrá risco de morte.

Assim, o custo de um Falso Negativo (risco de morte) é maior do que o risco de um Falso Positivo (gastos com tratamento desnecessário e possíveis eventos adversos). Em Medicina, este tipo de preferência em pecar pelo excesso é, de certa forma, justificável pois, muitas vezes, as consequências são irreversíveis.

Em muitas situações do dia-a-dia, contudo, os custos cumulativos dos Falsos Positivos acabam não aparecendo na conta final - exatamente porque não os percebemos.

A capacidade de encontrar padrões representa uma das mais valiosas habilidades das pessoas criativas. Mas quando em excesso, dá margem às superstições ou, em casos mais patológicos, à paranoia.

Para fugir das armadilhas do causalismo é preciso questionar se as relações que você está enxergando realmente fazem sentido (usar a mesma camisa em todas as provas faz você ficar mais inteligente?). Ao avaliar a ligação entre dois eventos, veja se não há um terceiro que cause os dois e, principalmente, se aquele que causa ocorre antes daquele que é causado.

IOF sobre derivativos cambiais

A Receita Federal editará nos próximos dias uma instrução normativa definindo qual será a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incidirá sobre os contratos de derivativos cambiais.

Todo o arcabouço legal que dá ao Conselho Monetário Nacional (CMN) legitimidade para taxar os investidores que mantiverem posição vendida além do que têm em posição comprada de derivativos cambiais foi publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU).

A partir de hoje [9/12/2011], o CMN poderá “estabelecer, para fins da política monetária e cambial, condições específicas para negociação de contratos derivativos”. De acordo com o texto da Lei 12.543, publicada hoje, a alíquota do IOF poderá ir a 25%, que é o limite constitucional do imposto.

Os exportadores que fazem contratos como operação de hedge poderão descontar o IOF recolhido.

Em julho, o governo anunciou a intenção de taxar em 1% a variação na exposição vendida em derivativos cambiais. A lei aprovada a partir da MP 539, porém, não há nenhuma menção sobre a alíquota que será cobrada.


Fonte: Valor

Impacientes e endividados


A paciência é mesmo uma virtude. Um novo estudo mostra que pessoas pacientes também têm melhores oportunidades de crédito.

Segundo a pesquisa, as pessoas que estavam dispostas a esperar por benefícios de longo prazo apresentaram melhor pontuação de crédito do que as pessoas que aceitaram recompensas imediatas.

Os pesquisadores entrevistaram 437 famílias de baixa a moderada renda que procuravam ajuda na preparação do imposto.

Em um questionário, os pesquisadores perguntaram aos participantes se eles aceitariam uma pequena recompensa imediatamente, ou uma recompensa potencialmente maior pela qual eles teriam que esperar.

Os pesquisadores então acessaram a pontuação de crédito desses participantes, e descobriram uma correlação entre pontuação de crédito e as pessoas que estavam dispostas a aceitar um benefício a longo prazo. Os participantes que aceitaram recompensas imediatas tinham menor pontuação de crédito.

“Conceitualmente, faz sentido que a forma como as pessoas ‘planejam’ o futuro afete sua decisão de padrão em seus empréstimos”, disse Stephan Meier, autor do estudo. “As pessoas acumulam dívidas e têm que decidir se devolvem o dinheiro ou o usam para outra coisa”, explica.


Fonte: Aqui

09 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: aqui

Quantidade indicada de café por dia

Seja para estudar ou trabalhar, são muitas as pessoas que não vivem sem seus cafezinhos diários. Mas grandes variações na quantidade de cafeína presentes nos cafés que compramos significam que o nosso consumo diário de cafeína pode ser maior do que acreditamos. Será que isso é realmente um problema? Qual a quantidade de cafeína segura para beber?

A quantidade de cafeína depende do quanto você ingere, em que condições o café cresceu, por quanto tempo ele foi torrado, o método de fabricação utilizado, o quanto de pó de café é usado para fazer a bebida e o tipo de grão usado.

(...)


As pessoas são afetadas pela cafeína de formas diferentes. Algumas são mais sensíveis às suas propriedades do que outras, e, portanto, tem que regular o quanto podem ingerir.

(...)


O café pode ter benefícios para a saúde. Acredita-se que ele aumente a capacidade de desempenho, habilidades mentais e nos deixe mais alertas, estimulando o sistema nervoso central. Um estudo realizado nos EUA descobriu que mulheres que bebiam duas ou mais xícaras de café por dia tinham menos probabilidade de ficar deprimidas.

Além disso, pesquisas sugerem que o café possa reduzir o risco de desenvolver câncer de próstata, câncer de mama e de útero. Outro estudo sugere que a bebida pode proteger as pessoas contra o aparecimento do Alzheimer.

Mas uma xícara de café (ou várias) pode não trazer só alegrias. Afinal, o café também pode ser viciante.

Todos nós devemos tentar tomar café com moderação, prestando atenção aos nossos próprios corpos. Pessoas diferentes também têm diferentes tolerâncias. Algumas reagem fortemente à cafeína, outras não. É importante conhecer seu próprio limite.

Se você está com vontade de desfrutar um cappuccino pela manhã tudo bem, mas se começar a sentir palpitações ou notar um aumento de nervosismo e insônia, você provavelmente deve cortar ou diminuir sua ingestão de cafeína. [!!!]

O conselho geral é que quatro ou cinco xícaras de café por dia é seguro, o que equivale a cerca de 400 mg de cafeína. Não há limite estabelecido para indivíduos saudáveis. É importante equilibrar diferentes bebidas e ser sensato e moderado na hora de ingerir o pretinho.

Fonte: Aqui

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Vídeo bem interessante (em inglês, sem legendas) indicado por Rafael Pinto, a quem agradeço: http://youtu.be/OTVE5iPMKLg

Avaliação Capes

"Como possíveis avanços à avaliação, foram citadas a inclusão de uma variável contexto regional e institucional no exame das propostas de regiões com recursos humanos mais escassos; a valorização da autoavaliação e a integração da avaliação de cursos acadêmicos e profissionais, entre outros".

Enprop discute avaliação, assimetrias e internacionalização da pós-graduação brasileira

Poker para aprender matemática?

Alexa Fisher, do Texas, parece e fala como uma menina normal de oito anos. Entretanto, ela tem uma habilidade pouco comum para alguém da sua idade: joga pôquer muito bem. De fato, Alexa é tão boa que consegue bater oponentes com idade sete vezes maior que a dela.

Ela começou a jogar com seu pai Justin, aos três anos. Ele diz que fez isso para ajuda-lá na matemática.

O pai começou a jogar assistindo programas de TV e jogando nos fundos da casa. Ele também usava as cartas para ensinar a filha a contar e aprender matemática antes de entrar na escola. E pelo jeito seus esforços valeram: Alexa aos poucos começou a entender o jogo e reconhecer a terminologia do pôquer, como um flush, um par e uma trinca.

Com quatro anos, e mãos que quase não aguentam segurar o maço de cartas, Alexa já sabia embaralhar, enfrentar apostas e até as estratégias básicas de blefe. Com cinco, ela já jogava Texas Hold’em como uma profissional. Aos poucos foi também desenvolvendo mais modalidades do jogo, como Badugi, Double Flop Hold’em e outros da Série Mundial de Torneios de Pôquer (WOSP).

Alexa também já jogou em eventos de caridade. Seu primeiro torneio foi em 2009, marcando um recorde para sua idade: venceu mais da metade dos participantes, incluindo seu pai.

Ela diz amar o jogo e a facilidade em aprendê-lo. Ela espera virar profissional quando crescer, e inspirar outras mulheres a fazer o mesmo.

Ao trocar uma viagem da Disney para Las Vegas, no ano passado, Alexa foi a um torneio do WOSP para conhecer seu ídolo, o jogador profissional Greg Raymer. O autógrafo diz: “Te vejo em 2024!”. Essa é data em que ela vai ser legalmente aceita a entrar no campeonato.

Fontes: HyperScience e OddityCentral

Receita anuncia redução de declarações fiscais

Por Azelma Rodrigues, Bárbara Pombo e Laura Ignacio De Brasília e São Paulo

Valor Econômico - 07/12/11

A Receita Federal anunciou ontem que vai eliminar, de forma gradativa, oito declarações fiscais obrigatórias, incluindo a do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (DIPJ) a partir de 2014. O fim da entrega da DIPJ começará para as grandes empresas, como dos setores siderúrgico, automotivo e químico, que declaram pelo lucro real e respondem por cerca de 80% das receitas federais. Valerá para os dados relativos a 2013 e prestados em 2014.

Esse é um dos documentos que se encaixam nas queixas dos empresários sobre a duplicidade de informações enviadas ao Fisco. Mas a DIPJ só acabará depois que a Receita aprimorar a acumulação de dados fiscais no Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Está em teste, armazenando informações tributárias das esferas federal e estadual, de notas fiscais eletrônicas do atacado, mas ainda sem alcançar o ISS.

A redução do volume de prestação de contas começa nos próximos dias. O governo deve eliminar a Declaração de Informações Fiscais (DIF-bebidas) relativa à produção de cervejas, refrigerantes e água. Posteriormente, a DIF acabará para outro setores. Uma próxima medida será a extinção da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) para imóveis imunes ou isentos. São propriedades de agricultura familiar ou de entidades religiosas, que já não pagam imposto, mas são obrigados a fornecer informações anuais.

"As informações serão mais ágeis e vão facilitar a fiscalização. Trabalhamos pela melhoria do ambiente de negócios e redução do custo Brasil", disse o subsecretário de fiscalização da Receita, Caio Cândido.

No entanto, a redução das declarações deve gerar queda de custos apenas ao longo prazo. Segundo Douglas Campanini, da ASPR Auditoria e Consultoria, os gastos com a implementação e capacitação de mão de obra para operar o sistema eletrônico são altos. "Isso demandará pessoas com maior capacitação para analisar os dados e não apenas executá-los, e elas terão que ser melhor remuneradas", diz. De acordo com pesquisa da Fiscosoft Editora, divulgada recentemente pelo Valor, 66,3% dos 1.181 executivos consultados disse que houve aumento de custos com a implantação do Sped.

Para o advogado tributarista Jorge Henrique Zaninetti, do Siqueira Castro Advogados, se for feito um cálculo do custo para entregar todas as declarações, a economia a ser gerada pela eliminação da DIPJ será ínfima. "O que demanda as empresas é a preparação dos arquivos magnéticos que devem apresentar mensalmente como a DCTF [Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais] e o Dacon [Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais] ", diz.

Como a partir de janeiro de 2012 o Sped passa a ser obrigatório para empresas tributadas pelo lucro presumido e a Escrituração Fiscal Digital (EFD) do PIS e da Cofins para todas as empresas, contabilistas pedem que as declarações sejam eliminadas de forma mais rápida. "Inclusive o Dacon e a DCTF", afirma José Maria Chapina Alcazar, presidente do Sindicato das Empresas de Contabilidade do Estado de São Paulo (Sescon-SP). "Além disso, as pequenas e médias empresas ainda não estão preparadas para prestar informações só eletronicamente."

A redução de declarações fiscais implicará menores custos ao longo prazo. "No tempo, os pesados investimentos feitos com o Sped serão pagos", diz a diretora jurídica da Natura, Lucilene Prado. Para ela, a declaração da mesma informação à Receita aumenta a chance de erro, o que gera gastos com multas e processos administrativos. "Para uma empresa como a Natura, que tem muitas filiais e uma emissão enorme de guias e notas fiscais, há melhora nos custos."

A simplificação da legislação sempre trará redução de gastos, "por menor que seja", diz o diretor jurídico da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Helcio Honda. Segundo um estudo da entidade, realizado este ano, as empresas industriais comprometem 1,6% de seu faturamento anual (R$ 19,7 bilhões, em média) para cumprir a legislação tributária, o que inclui as obrigações acessórias

08 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio



Adaptado daqui

Links

Em Finanças Comportamentais

Romances com colegas de trabalho reduzem com a recessão

Os pecados do investidor

A importância no gênero (feminino e masculino) na pesquisa

Poquer: habilidade ou sorte

Ilusão da atenção

O Efeito placebo

Monty Hall explicado em vídeo

Nocebo: quando o “placebo” é negativo

Fim de Ano

O gráfico mostra a tendência de pesquisa com a palavra contabilidade no Google. Observe que existe uma sazonalidade semestral no volume de pesquisa, onde no final do ano e na metade a quantidade de pesquisa reduz em relação aos outros meses do ano. Será o efeito férias escolares? Realmente não penso em outra alternativa. E o leitor, o que acha?

Rafaele

O caça Rafale (fotografia) é um dos jatos que está concorrendo na licitação das Forças Armadas. No final do governo Lula, o lobby para compra do caça foi tão intenso que a decisão favorável a aeronave francesa foi anunciada pelo presidente. Entretanto, a pressão do ministro da justiça, Sr. Jobim, não foi suficiente para que o governo realmente fizesse a escolha final pelo produto francês.

Durante o atual governo a decisão foi postergada e não se tem notícia sobre quando será concretizada. Contra o caça francês quatro problemas: (1) é um das opções mais caras; (2) a experiência anterior com a França não foi muito positiva em termos de repassar tecnologia; (3) o produto não tinha muito teste prático; (4) existiam produtos melhores.

A questão do teste prático acredito que foi resolvida com os bombardeios na Líbia. As promessas de transferência de tecnologia, um dos principais obstáculos, ainda gera desconfiança.

Agora um notícia de que a produção deste caça poderá ser interrompida caso as compras não se concretizem. Isto ocorre em razão do fato de que o Rafale é usado somente pelas forças armadas franceses. Desde um estudo clássico do início da década de setenta, publicado no Journal of Finance, já se sabe que o preço final de um avião depende muito da economia de escala e da curva de aprendizagem. A inexistência de compradores estrangeiros faz com que não exista nem economia de escala nem aprendizagem na produção, fazendo com que o custo unitário do produto seja muito elevado.

Custos no Setor Público 2

A Resolução 1366 do Conselho Federal de Contabilidade trata da contabilidade de custos no setor público. No seu texto afirma que o objetivo de um sistema de custos na área pública é:


(a) mensurar, registrar e evidenciar os custos dos produtos, serviços, programas, projetos, atividades, ações, órgãos e outros objetos de custos da entidade;
(b) apoiar a avaliação de resultados e desempenhos, permitindo a comparação entre os custos da entidade com os custos de outras entidades públicas, estimulando a melhoria do desempenho dessas entidades;
(c) apoiar a tomada de decisão em processos, tais como comprar ou alugar, produzir internamente ou terceirizar determinado bem ou serviço;
(d) apoiar as funções de planejamento e orçamento, fornecendo informações que permitam projeções mais aderentes à realidade com base em custos incorridos e projetados;
(e) apoiar programas de redução de custos e de melhoria da qualidade do gasto.

Ao apresentar na resolução alguns conceitos de custos (incluindo método de custeio), o texto adota certas posições desnecessárias. Por exemplo, segundo a resolução investimento "são todos os bens e direitos adquiridos e registrados no ativo". Trabalhar com o conceito de "bens e direitos" é uma retrocesso em termos de definição que não faz nenhum sentido.

Uma questão interessante diz respeito ao possibilidade de cada esfera pública fazer opção pelo seu sistema de custo. Isto significa dizer que um hospital no sul poderá estar mensurando seus custos pelo direito, enquanto outro no nordeste estará usando o ABC. Ou seja, não será possível fazer uma comparação entre os resultados.

Custos no setor público

Leio que o CFC aprovou as NBCs para custos no setor público. E que isto representa

"um marco histórico da Contabilidade Aplicada ao Setor Público no Brasil. A Norma Brasileira de Contabilidade – NBC T SP 16.11 (Custos no Setor Público) – que estabelece as diretrizes básicas para implantação de Sistema de Informações de Custos no serviço público – era, muito mais, uma necessidade gerencial do que uma exigência legal."

Como autor de um livro sobre o assunto (Custos do Setor Público, Editora da UnB) gostaria de ser tão otimista. Mas como pesquisador que sou gostaria de questionar este otimismo. A maioria das importantes decisões no setor público ocorre na esfera política. Quem conhece um pouco de ciência política percebe que isto não é necessariamente ruim e que o jogo democrático pode conduzir a decisões razoáveis em termos do interesse comum da sociedade.

Se decisões são políticas, será que a informação de custo é relevante? Mais ainda, sabendo que o principal problema da gestão pública brasileira é a má gestão pública dos recursos, incluindo aqui a corrupção, como isto poderia ser relevante?

Mais importante que mensurar custos é usar a informação, inclusive a de custos, para a tomada de decisão. Sinto muito, mas não sou tão otimista assim.