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19 junho 2011

Alugar ou Comprar

O dilema alugar versus comprar nos tempos atuais, sob a ótica dos estúdios e gravadoras:


Desde que as lojas de vídeo da Blockbuster tornaram-se bem-sucedidas, os consumidores têm a opção de escolher entre pagar menos para alugar um filme ou mais para comprá-lo. O cálculo geralmente se baseia na frequência com que os usuários acreditam que vão ver o conteúdo, mas fatores menos racionais são levados em conta, como o desejo de criar uma videoteca com os filmes de Truffaut, que você dificilmente veria, mas impressionaria os amigos. 


O que preocupa as companhias de mídia é que os americanos tornaram-se “uma nação de locatários”, segundo recente análise de Michael Nathanson, do banco de investimento Nomura. Se antes eles alugavam DVDs na Blockbuster, o que dava aos estúdios US$ 1,45 por filme, agora eles preferem assinar serviços digitais como o da Netflix, cujo lucro é de US$ 1,25, ou usar quiosques de aluguel como o da Redbox, que pagam aos estúdios apenas US$ 1 por filme. 


Com os consumidores se movendo da compra, que proporciona altas margens, para o aluguel, de margens baixas, a perspectiva é de que o lucro anual dos estúdios por residência caia de US$ 135 em 2005 para apenas US$ 89 em 2015, segundo projeção divulgada em março pelo banco Morgan Stanley. 


A equação alugar-versus-vender é diferente na área de música, porque as pessoas que assistem à série “Família Soprano” só uma ou duas vezes, podem ouvir o álbum de uma soprano de ópera dezenas de vezes. No entanto, o acesso sob demanda por uma tarifa mensal muda essa equação, e o streaming ou os modelos de acesso adotados por serviços como Pandora e Spotify ganham terreno, enquanto os downloads continuam sob o mesmo ritmo. 


No mundo digital, ter a propriedade de grandes arquivos de vídeo também engorda o espaço ocupado no disco rígido, estimulando os consumidores a buscarem os serviços de streaming. Por que, então, as empresas de conteúdo veem os novos serviços de armazenagem na “nuvem” como uma oportunidade adicional de crescimento? A Apple, com o serviço iCloud, e outras companhias encorajam o hábito de manter a propriedade do conteúdo: os usuários podem acessar, de qualquer aparelho, o conteúdo que eles já compraram. 


(...) Qualquer um que já viu “Toy Story” vezes sem conta com seus filhos diria que comprar sempre faz sentido para alguns filmes. Com conteúdo atrativo, e o empacotamento correto, você ainda pode persuadir as pessoas a comprarem [conteúdo]. Desde a chegada dos Beatles ao iTunes, em novembro, 1,3 milhão de cópias digitais de seus álbuns foram vendidos, com a ajuda de “extras” como um documentário exclusivo. Em resumo, para os que os produtos empacotados do setor de mídia sobrevivam, as companhias de conteúdo terão de ser melhores na tarefa de embalá-los. 

Mídia se debate entre comprar e alugar - Financial Times - Andrew Edgecliffe-Johnson - publicado no Valor Econômico de 16 de jun de 2011, via aqui

Cada um faz apenas o que estudou pra fazer....

Postado por Isabel Sales. Outro excelente texto de Juliana Cunha.

"Tinha essa professora do ginásio que era bem mala mas que, sei lá, uma vez por mês soltava algo tão engraçado que eu adorava ela e ficava sempre na tensão sobre quando seria o ponto alto do mês.

O ponto alto do ensino médio veio em um dia em que a sala estava um caos, ninguém deixava ela falar. A gente já era bem velho pra isso, mas parece que um garoto e uma garota estavam resolvendo suas tensões sexuais na base da tesourada no cabelo, um grupinho antecipava a era fotologger com uma câmera analógia e outro atirava objetos pela janela.

A garota do amor cortês chegou no tablado da professora para reclamar de um tufo de cabelo amputado. No mesmo instante, o estojo de alguém foi arremessado na quadra e os trendsetters da analógica – qua haviam sido convidados pela professora a dar um passeio no SOE – vieram reclamar que ela não tinha esse direito.

A professora deu um chilique, chilique mesmo, histórico. Disse que ela havia estudado português:

- PORTUGUÊS. Eu estudei PORTUGUÊS, adjunto adverbial. Ninguém aqui me pede pra resolver a posição do sujeito. Esse me aparece – e ela puxava o braço do dono do estojo – com uma questão de polícia. A outra ali – e apontava para a careca – vem com uma questão de psicologia. O rebanho do canto vem com uma questão jurídica, eles querem um advogado porque eu não tenho “direito” de tirar aluno da sala. Eu não estudei nada disso, me perguntem o que eu sei.

Professora, eu também não estudei nada disso. No meu trabalho eu sinto – sinto todo dia – que sou mais designer gráfica ou secretária ou babá de fonte do que repórter. E acho que todo mundo sente isso, não tem como não sentir. No fim, o nosso trabalho, aquilo que a gente gosta de dizer que é o nosso trabalho, é só uns 5% do que a gente faz no ambiente de trabalho.

Todo mundo pratica antropologia, não importando a carreira nem o que estudou. Porque é todo um puta processo para a gente entender como falar com as pessoas, como mexer nos sistemas criados por elas e conseguir as informações retidas por elas e conseguir que elas fiquem caladas e no lugar delas ou que elas saiam do caminho e deixem a gente passar.

Eu trabalhei dez horas nas últimas dez horas e não vai rolar de me preocupar com o fato de que estou falando uma porção de obviedades, mas é isso, professora, quando você surtou eu super pensei que estava completamente certa, que o mundo deveria ser tipo um grande sistema Ford de produção em que cada um faria apenas o que estudou para fazer. Não vai rolar. Fico pensando se é o caso de voltar lá em Salvador, voltar lá na escola e te dizer o quanto não vai rolar.

Juliana Cunha
"

O impacto social das universidades

Por Pedro Correia


Uma pesquisa da New Economics Foundation, em conjunto com universidades do Reino Unido, tentou quantificar o impacto social das universidades desta região.

Todos nós sabemos que o ensino superior é essencial para uma economia prosperar. Não obstante ,as universidades oferecem muito mais do que benefícios estritamente econômicos.

O desempenho das universidades é frequentemente avaliado de acordo com um conjunto limitado de indicadores, por exemplo, retorno financeiro para os estudantes e o impacto sobre o crescimento econômico. Tais avaliações são limitadas, pois ignoram o papel que as universidades desempenham na construção de uma sociedade mais forte e civilizada.

Assim, à luz dessas considerações, a pesquisa tentou mensurar o impacto social da educação universitária em termos de valores monetários, que fossem mais representativas do seu real benefício econômico. De acordo com o estudo, as universidades do Reino Unido contribuem com 1,31 bilhão de libras de valor social para a economia. Foram utilizados 3 fatores para a mensuração:

Higher interest in politics (measured through government willingness to pay for higher electoral participation); greater interpersonal trust (valued through the costs of home and personal security, and greater economic growth because of higher levels of social capital); greater self-reported health (valued through savings to the NHS, greater productivity through higher job and life satisfaction)


Várias críticas foram feitas à metodologia da pesquisa, como: baixa qualidade dos testes estatísticos, fatores utilizados na mensuração etc.Alguns acreditam que foi uma tentativa de valorizar a pesquisa.


Leia mais aqui.

18 junho 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Periódicos 2

É interessante conhecer os melhores periódicos de contabilidade, segundo Matherly e Shortridge (“A pragmatic model to estimate journal quality in accounting”, de Michele Matherly e Rebecca Shortridge, Journal of Accounting Education, 2009, p. 14-29):

1. Journal of Accounting Research
2. Journal of Accounting and Economics
3. Contemporary Accounting Research
4. The Accounting Review
5. Review of Accounting Studies
6. Journal of Business, Finance and Accounting
7. National Tax Journal
8. Abacus
9. Journal of Accounting Literature
10. Accounting, Organizations and Society

A lista predomina os periódicos positivistas, começando pelos primeiros colocados. É interessante a presença do CAR, um periódico relativamente recente, mas que se tornou de prestígio com os artigos de Ohlsen na década de noventa. A presença de um periódico específico sobre impostos, em sétimo lugar, mostra que existe lugar para boa pesquisa na área tributária. Abacus é um periódico australiano, na linha tradicional. Em décimo, AOS, um periódico avesso a pesquisa positivista, mas de elevado prestígio.

Periódicos

Em “A pragmatic model to estimate journal quality in accounting”, de Michele Matherly e Rebecca Shortridge (Journal of Accounting Education, 2009, p. 14-29), as autores usam no modelo para determinar os mais relevantes periódicos científicos da área de contabilidade o valor da taxa de submissão. Isto é um aspecto interessante, já que nós, brasileiros, não estamos acostumados a pagar para submeter um artigo num periódico. Nos nossos periódicos, qualquer pessoa pode submeter um artigo.

As autoras consideram que a existência de uma taxa de submissão, e o seu valor, indica que o periódico é muito procurado pelos melhores autores. Além disto, evita que textos de qualidade inadequada sejam submetidos. No Brasil, a pressão dos órgãos públicos que controlam a pesquisa no país, no sentido de que os periódicos sejam de livre acesso cria uma cultura de gratuidade. Ademais, como boa parte dos periódicos estão vinculados as instituições de ensino pública, a cobrança pode representar muito mais um problema do que uma solução.

Capitalismo no Brasil?

Por Pedro Correia




Um levantamento inédito de ÉPOCA identifica 675 empresas na órbita do governo federal e revela a extensão da interferência estatal na economia.

...O economista americano Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de Economia em 2001, afirmou recentemente a ÉPOCA: “Não é o tamanho do Estado que importa, é o que o governo faz”.

De diferentes formas, o governo interfere na gestão de algumas das maiores empresas privadas nacionais, em setores tão distantes quanto metalurgia, criação de animais para abate ou telefonia. A teia de interesses estatais nos negócios é tão complexa, tem tantas facetas e envolve tantos conflitos de interesse que o próprio governo não consegue avaliá-la de modo preciso. Nem o Ministério do Planejamento, a que está ligado o Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais, nem a Secretaria do Tesouro Nacional, que controla o caixa federal, sabem quantas empresas no país têm participação estatal. E não há, em nenhuma repartição de Brasília, um diagnóstico completo da atuação e da influência do governo sobre nossa economia.

Nos últimos três meses, uma equipe de jornalistas de ÉPOCA dedicou-se a desfazer o nevoeiro que encobre essa questão. Com o apoio da empresa de informações financeiras Economática, mergulhamos em relatórios ministeriais, balanços e planilhas de dados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), das estatais, da Bolsa de Valores e das empresas privadas sob influência do governo. Restringimos nosso trabalho às participações do governo federal – um critério conservador para estimar o tamanho do Estado, por omitir as estatais em poder de Estados e municípios. No futebol da economia brasileira, o governo não é apenas juiz, bandeirinha, técnico, zagueiro e artilheiro ao mesmo tempo. Ele também corta o gramado do estádio, costura as redes e – se quiser – pode até mexer no tamanho das traves.

De acordo com o levantamento, existem hoje no país pelo menos 675 empresas de todos os setores com algum tipo de participação ou influência do governo federal. São participações diretas ou indiretas do Tesouro, dos bancos e das empresas estatais ou dos fundos de pensão (entidades híbridas, inegavelmente na órbita do governo). Dessas, o governo controla 276, se somarmos todos os tipos de participação. Levando em conta apenas as 628 empresas não financeiras, o faturamento soma R$ 1,06 trilhão, algo como 30% do nosso Produto Interno Bruto (PIB) ou 2,5 vezes as vendas dos 50 maiores grupos privados nacionais . Nas 247 empresas não financeiras controladas pelo governo, as vendas somam R$ 468,5 bilhões, ou 13% do PIB. E o valor de mercado das 99 empresas cujas ações são negociadas na BM&FBovespa totaliza R$ 1,7 trilhão, ou 71% do valor de mercado das empresas na Bolsa.

A interferência do Estado na economia via estatais, BNDES e fundos de pensão é tão intensa que, durante a pesquisa, ÉPOCA teve de atualizar os dados de muitas companhias que receberam recentemente dinheiro do governo, como o frigorífico JBS ou a Cipher, especializada em sistema de segurança de informação. “O governo brasileiro é um dinossauro com apetite insaciável. Nunca tivemos um capitalismo de Estado tão evidente”, diz o economista Rodrigo Constantino, sócio da Graphus Capital, uma empresa de gestão de recursos do Rio de Janeiro.

Confira tabelas do levantamento aqui.

17 junho 2011

Rir é o melhor remédio


Links

The Economist: O segredo do futebol do Equador

Coelhinha da Playboy deixaria o dono da empresa no altar por 500 mil dólares

Casa mais cara dos EUA comprada por Petra “filha de Bernie” Ecclestone. Aqui também. Aqui fotos da casa

CVM lança o boletim do investidor

Iasb melhora a contabilidade de benefícios a empregados

Iasb e Fasb e resultados abrangentes

A crise da Grécia, numa explicação animada

Bolha de revista em quadrinhos

Por Pedro Correia

Nos idos de 1993 a bolha de revistas em quadrinhos estourou:

In 1974 you could buy an average copy of Action Comics #1—the first appearance of Superman—for about $400. By 1984, that comic cost about $5,000. This was real money, and by the end of the decade, comics sales at auction houses such as Christie’s or Sotheby’s were so impressive that the New York Times would take note when, for instance, Detective Comics #27—the first appearance of Batman—sold for a record-breaking $55,000 in December 1991. The Times was there again a few months later, when a copy of Action Comics #1 shattered that record, selling for $82,500. Comic books were as hot as a market could be. At the investment level, high-value comics were appreciating at a fantastic rate. At the retail level, comic-book stores were popping up all across the country to meet a burgeoning demand. As a result, even comics of recent vintage saw giant price gains. A comic that sold initially for 60 cents could often fetch a 1,000 percent return on the investment just a few months later.

But 1992 was the height of the comic-book bubble. Within two years, the entire industry was in danger of going belly up. The business’s biggest player, Marvel, faced bankruptcy. Even the value of blue chips, like Action Comics #1 and Detective Comics #27, plunged. The resulting carnage devastated the lives of thousands of adolescent boys. I know. As a 12-year-old I had a collection worth around $5,000. By the time I was ready to sell my comic books to buy a car—such are the long-term financial plans of teenagers—they were worthless.

The comic-book bubble was the result not of a single mania, but of a confluence of events. Speculation was part of the story. Price gains for the high-value comics throughout the 1980s attracted speculators, who pushed the prices up further. At the retail level, the possibility that each new issue might someday sell for thousands of dollars drove both the sale of new comics and the market for back-issue comics. It was not uncommon for a comic book to sell at its cover price (generally 60 cents or $1) the month it was released and then appreciate to $10 or $15 a few months later.

But the principal cause of the bubble was the industry’s distribution system. Comic books are created and released by publishing houses. There are two giants (Marvel and DC) and then a raft of much smaller independents, which come and go with great frequency. All of the publishing houses left the task of physically getting comics from the printing presses to the retailers to a group of middlemen—the distribution companies.

These distribution companies determined who could and couldn’t sell comic books. They imposed requirements on retailers, demanding that they demonstrate financial reserves and guarantee certain numbers of orders each month. The reason comics were so slow to migrate from newsstands and five-and-dimes to dedicated comic book shops (a process that took nearly 50 years) is that it was hard for these small start-ups to muster the resources needed to secure distribution. These hurdles are why, in 1979, there were only about 800 comic-book shops in the entire world.


Leia mais aqui.

Apple

A figura acima mostra como é informativo a separação da demonstração do resultado de uma empresa pelas linhas de negócio. O gráfico diz respeito ao lucro da Apple em dois segmentos: música (azul) e Apps (vermelho). A tendência de crescimento do lucro nos segmentos mostra também que a venda de aplicativos (Apps) poderá ultrapassar o resultado das músicas brevemente. 

Botín

A poderosa família espanhola Botín foi denunciada na Espanha por delito fiscal e evasão de divisão, com a ocultação de dinheiro no HSBC da Suiça. A família Botín é proprietária do grupo Santander, que no Brasil adquiriu o Banco Real.

Aparentemente, o criador do grupo Santander, Botín pai, que faleceu em 1993, deixou uma grande quantidade de dinheiro na Suíça. O fato remota a Guerra Civil Espanhola, quando Emilio Botín abriu uma conta na Suiça depois de deixar a Espanha e ir para Londres, em 1937. Segundo apurou o NY Times, somente o ano passado os herdeiros, incluindo o atual chefe do Santander, também chamado Emílio Botín, e 11 parentes, foram informados pelas autoridades espanholas do dinheiro “esquecido” na Suíça. A lista inclui 569 espanhóis e permitiu ao país recuperar 300 milhões de euros em receitas fiscais. E este montante deve aumentar.

Apurou-se que a família Botín pagou 200 milhões de euros em impostos atrasados em 2010.

RSPL

Um ex-orientando pergunta:

Estava conversando com a Controller XXX e ela fez um curso com o XXX sobre indicadores de desempenho. Disse-me que fora mencionado um índice de Retorno sobre PL que serviria como parâmetro para qualquer empresa. Algo como um índice "internacional". Sinceramente, não sei se a colega entendeu bem ou se realmente há algum estudo que defina esse padrão. 

Penso que há inúmeras formas de comparação e parametrização e que devem ser condicionadas a diversos outros índices, estrutura de capital, políticas macroeconômicas etc.
 

Pergunto se você tem algum estudo dessa natureza ou alguma informação sobre esse assunto.


Resposta:


Não existe nenhum "indice internacional". Veja que o RSPL deve ser comparado com o custo de oportunidade do capital do acionista. No Brasil provavelmente o custo de oportunidade é maior que as nações desenvolvidas. Consequentemente, espera-se que o RSPL seja superior a de outros países.

Além disto, existem pelo menos quatro formas de cálculo deste índice e não existe consenso na literatura sobre a melhor delas.
Tentaram fazer isto com alguns modismos (EVA, EBITDA etc), mas não foi possível.

Cheques Artísticos

Por Pedro Correia

Muito criativo este trabalho artístico com cheques:




Perspectiva:



Mondrian


Um Barão


Blackcheque



Brucheque

Risco País

O gráfico mostra a evolução do risco nos últimos dias. Percebe-se que o risco da Grécia aumentou muito nos últimos dias, assim como Venezuela, Portugal e Irlanda. Aqui, a posição de maio. Fonte: aqui

Venezuela

A figura ajuda a explicar a situação econômica da Venezuela. No primeiro gráfico, o preço do petróleo, de 2003 a 2011. No segundo, a dívida pelo PIB. O terceiro, as reservas. Quando o petróleo aumentou, em 2008-2009, a dívida reduziu e aumentaram as reservas. Com a redução do preço do petróleo, a situação econômica piorou. Além disto dois outros fatores: a produção de petróleo está declinando, em razão da falta de investimento e baixa produtividade; e cada vez mais o país está trocando petróleo, não vendendo. Assim, cerca de 8% da produção é para China em troca de empréstimos.

Remuneração de Executivos volta a crescer

Desde a crise financeira os patrões americanos fizeram sacrifícios. A remuneração média para o executivo-chefe de uma empresa de capital aberto caiu de US $ 15,1 milhões em 2007 para US $ 13,5 milhões em 2008. Caiu novamente, em 2009, para US $ 10,1 M. Mas os dias de comer no Taco Bell e vestir roupas de segunda mão estão longe. De acordo com GovernanceMetrics International (GMI), uma empresa de pesquisa, o pagamento a patrões aumentou acentuadamente em 2010. A média entre as empresas que já divulgaram os resultados foi de quase US $ 12 milhões.
(The Economist)

16 junho 2011

Rir é o melhor remédio

Política. Ah, sim. O artista é polonês.

Links

Inteligência fiscal, tecnologia e o avanço do fisco brasileiro

OPA subestimadas em 16,8% em média nos EUA: possíveis explicações

Tenha mais filhos: novo livro de Bryan Caplan. E aqui  comentário

Por que os novos medicamentos contra o câncer custam tanto?  

Capital para grande dos EUA

O risco Brasil é menor que dos EUA. Mas aqui uma visão diferente.

Teste 490

Um comitê inglês informou sobre a “distorção” encontrada no Royal Bank of Scotland (RBS). O valor desta distorção chegou a 50% do capital (core tier) ou

5 bilhões de libras esterlinas
15 bilhões de libras esterlinas
25 bilhões de libras esterlinas

Resposta do Anterior: todas as empresas listadas tiveram vínculo com o nazismo. Que vergonha, não? Fonte: aqui

Reconhecimento da receita

O Iasb e o Fasb decidiram reapresentar as normas sobre reconhecimento da receita. O projeto original é de junho de 2010 e a decisão, apresentada como "unânime dos conselhos" representará um atraso na convergência. A justificativa é que a norma é importante e merece um estudo aprofundado. Será dado 120 dias para observação.

Os grandes perdedores


Os grandes perdedores com a crise, em Wall Street. O gráfico completo está aqui. Mas observe que a perda da Aracruz aparece em 6o. lugar. Uma colocação nada honrosa.

Grupo SS


A dívida que sobrou para o grupo Silvio Santos como rescaldo da venda de 121 lojas do Baú para o Magazine Luiza, anunciada na segunda-feira, deve reverberar negativamente nos resultados do ano. Segundo apurou o Valor, apesar  da entrada de R$ 83 milhões no caixa, prevista para fim de julho, o grupo deve registrar prejuízos da ordem de R$ 100 milhões no encerramento de 2011 [1].


O valor a ser pago deve resolver cerca de um terço da dívida do Baú, estimada em R$ 240 milhões. O valor é a soma dos débitos da empresa com bancos, fornecedores e trabalhadores [2]. Procurado, o grupo SS preferiu não se pronunciar. (...)

Grupo SS prevê prejuízo de R$ 100 milhões – Denise Carvalho e Marli Lima – Valor Econômico – 15 jun 2011 via aqui

 [1] Parece existir uma confusão em caixa e lucro aqui. Em operações de vendas é muito comum prejuízo, apesar da entrada de recursos no caixa.
[2] Parte desta dívida é proveniente do ciclo operacional e geralmente não é paga. É o caso de fornecedores, onde a empresa compra a prazo.

Os rumos da Petrobras

A Petrobras apresentará na sexta-feira a seu conselho de administração uma versão revisada do plano de negócios para o período de 2011 a 2015, preparada para mostrar o potencial da companhia de gerar caixa, afastando o risco de uma nova capitalização --um grande temor dos investidores da estatal. 


Segundo várias fontes inteiradas sobre o processo de revisão do plano --depois que uma primeira versão foi rejeitada pelo conselho no dia 13 de maio--, a nova proposta vai seguir o desejo de muitos acionistas e não elevará investimentos em refinarias. 


Deverão crescer os recursos voltados para novas descobertas e a exploração da chamada cessão onerosa, que reúne áreas com 5 bilhões de barris de petróleo trocadas com a União por ações da empresa durante a bilionária capitalização de setembro do ano passado. (...) 


Com um caixa maior, turbinado por mais produção em meio a preços elevados de petróleo, a empresa reduz a necessidade de acessar o mercado de dívida ou de ações para financiar os vários projetos na região do pré-sal e pós-sal no Brasil, além dos promissores projetos fora do país como a parte norte-americana do Golfo do México. 


Esta será a segunda tentativa de aprovação do plano pelo conselho, após a rejeição da primeira versão que previa um valor de investimentos em 5 anos de quase US$ 250 bilhões, segundo fontes, montante que foi considerado excessivo principalmente pelo governo, que pediu a revisão. 


 Segundo as fontes ouvidas pela Reuters, o novo valor que será apresentado ao conselho na sexta ficará bem perto dos 224 bilhões de dólares do plano anterior (2010-2014). O número final ainda não foi fechado, segundo elas.

 Petrobras vai mostrar plano para fazer caixa - Reuters

Monopólio temporário


O neodímio é um elemento químico, classificado entre as terras raras. Entre as diversas aplicações, o neodímio é usado como acionador de partida de motores na indústria automobilística. A maior parte do neodímio, algo próximo a 95% da oferta mundial, é produzida na China.

Este país começou a limitar as exportações para incentivar as suas indústrias que usam este elemento químico. Isto aumentou o preço do neodímio. Diante disto, algumas montadoras começaram a pensar em alternativas, em razão do elevado risco em depender de uma única fonte do neodímio. Uma delas, a Toyota , resgatou uma idéia de Nikola Tesla de 1888.

Segundo Perry,

o poder de mercado de um monopolista (ou empresa dominante) é geralmente temporário e com frequência diminui ao longo do tempo devido à disponibilidade e desenvolvimento dos substitutos 

Delator


A lei Dodd-Frank possibilitou que a SEC pudesse recompensar as pessoas que denunciassem fraudes contábeis. O valor do prêmio está entre 10 a 30% das sanções aplicadas. Um  texto (Mercado de capitais: Estrangeiros podem denunciar violações à SEC, Cristine Prestes, Valor Econômico, 15 de jun de 2011) comenta a legislação.

As regras da Dodd-Frank destinam-se principalmente a funcionários que tenham informações sobre irregularidades cometidas nas empresas onde trabalham. A recompensa, no entanto, pode ser concedida também a outros informantes, como fornecedores ou clientes. Ficam excluídos auditores, contadores e advogados que, por dever de ofício, devem manter sigilo em relação aos dados a que têm acesso por dever de ofício.


As denúncias à SEC também podem ser feitas por estrangeiros, e um detalhe incluído na regulamentação da lei facilita ainda mais o caminho para eles. Para que "whistleblowers" americanos se candidatem a um percentual das multas aplicadas às empresas, as provas oferecidas à SEC não podem ter sido obtidas mediante violação de leis federais ou estaduais. Já no caso de estrangeiros, as informações prestadas podem garantir o prêmio, mesmo que tenham sido obtidas por meio de violação às leis de outro país. "A SEC entendeu que não está em posição de checar se a forma de obtenção das provas da fraude foi ilegal ou não no país onde foi obtida", diz Carlos Ayres, que estudou a lei e sua regulamentação e já vem alertando seus clientes a respeito das novas regras.

Com a nova lei, a SEC prevê receber 30 mil denúncias por ano. A lei tem um efeito interessante sobre os controles internos das empresas:

A nova lei americana dá um passo adiante na tendência mundial de combater a corrupção protegendo o denunciante ao recompensá-lo também. Especialistas são unânimes em afirmar que, mais do que nunca, os programas de compliance e de prevenção a fraudes são necessários. "Antes, se uma empresa tivesse um bom sistema de prevenção, poderia ter sua pena reduzida caso fosse investigada pela SEC", diz Carlos Ayres. "Agora ela precisa dele para evitar que a fraude ocorra."


Mais sobre o assunto, aqui

Segredo do Brasil

Esse sucesso se deve em parte a boa sorte, na forma dos preços das commodities. Mas é também o resultado de boas políticas. Um país uma vez conhecido pela sua incompetência macroeconômica tem mantido uma estabilidade invejável, navega com destreza a crise financeira de 2008, bem como o mais recente fluxo de capital estrangeiro. 

The Economist

Valor da Internet

Os efeitos econômicos diretos e indiretos da Internet representam 3,8% do PIB dos EUA, como atualmente medido. Isso é menos do que muitos pensam e o valor já está incluído na medida do PIB atual. A boa notícia - e é uma boa notícia - é que há muito espaço para crescimento futuro do impacto da Internet. Ainda temos que realmente organizar a nossa economia em torno da internet


Fonte: aqui

Melhores livros de não ficção

Uma lista interessante dos melhores livros de não ficção, que inclui Lovelock, Herodoto, Arendt, Wilde, Orwell e tantos mais. O gráfico abaixo mostra uma concentração nos últimos anos.

Uma explicação possível é que algumas áreas são recentes.

15 junho 2011

Rir é o melhor remédio



Racha entre Fiat 147, Lamborghini e Porsche (via aqui)

Links

Jogo de literatura (dica de Denise) 

A equação do amor via piadas nerds

Recomendação de livros para investidores

Relação entre pré-escola e sucesso (dica de Caio Tibúrcio, grato)

Devo usar o zero a esquerda em trabalho acadêmico?  Mas o CPC usa ...

Nos Estados Unidos, o custo de um escândalo sexual é de 6%

Talento Coreano lembra Susan Boyle 

Por que o preço da wireless no hotel é tão alto 

O homem que construiu Lady Gaga Inc.  

Peter Diamond: quando o Nobel de Economia não é suficiente

Responda-me, se puder

Por Isabel Sales

Quem já trabalhou com pesquisa, especialmente utilizando questionários, sabe o quanto é difícil conseguir colaboração. Na esperança de que haja mudança nesse cenário, vou aproveitar pra divulgar alguns links de pesquisas que precisam da sua opinião!

Ok, ok, são sim um pouco longos... mas contam como a boa ação pro seu dia! Como estímulo às novas pesquisadoras... Ainda não está entusiasmado? Bem... três desses links te habilitam a participar do sorteio de um bônus de R$ 50,00 na FNAC. Quem sabe assim?

Mas vamos lá. No fim o que conta mesmo é a contribuição com a pesquisa e o apoio a iniciativa dessas alunas para que continuem com ânsia pela academia!

Pesquisa sobre marcas de empresas
Aluna: Patricia Roure
Orientador: Professor Dr. Rafael Porto
Curso: Administração de Empresas da UnB
https://www.surveymonkey.com/s/P6T2TKT

Pesquisa sobre produtos e marcas existentes em farmácias e drogarias
Aluna: Nolah Lima
Orientador: Professor Dr. Rafael Porto
Curso: Administração de Empresas da UnB
Questionário marcas 1: https://www.surveymonkey.com/s/BCQFK9Y
Questionário marcas 2: https://www.surveymonkey.com/s/BC2KVZD
Questionário produtos: https://www.surveymonkey.com/s/BCRTR2C

“Lembre-se que não existe resposta correta, gostaríamos de saber sua opinião. Trata-se de uma pesquisa acadêmica, sem fins comerciais.”

Relação Receita e Despesa

Existe uma relação entre a receita de uma empresa e sua despesa. Estudamos isto, por exemplo, na contabilidade de custos, quando consideramos que algumas despesas variam conforme o grau de atividade e outras não. As despesas que se alteram quando a empresa está produzindo e vendendo mais são consideradas como variáveis; existem despesas que não se alteram, ou se alteram de forma mais lenta e recebem a denominação de fixas.


Em 2008 dois pesquisadores investigaram a relação da receita e da despesa ao longo do tempo. Eles encontraram que no período entre 1967 e 2003 ocorreu uma redução na correlação entre a receita e a despesa de um período. Em termos contábeis, isto significa dizer que a confrontação da despesa era cada vez menor no tempo. Isto pode sugerir, para algumas pessoas, que a qualidade do lucro reduziu ao longo do tempo.

Agora, três pesquisadores da Universidade do Texas investigaram quais os fatores que provocaram esta mudança. Eles estavam procurando a fonte das mudanças nos lucros. Os autores encontraram que explicação estaria nos itens especiais, como imparidade, resultado das vendas de ativos, reestruturações, entre outros. Isto não é surpreendente, já que os valores associados com os itens especiais possuem baixa associação com a receita. E parte desta importância desses itens especiais talvez se deva a própria norma contábil. Mas os autores encontraram que é a economia a principal justificativa para este aumento nos itens especiais. Exceto a imparidade dos ativos, onde parece existir uma relação entre a norma e o efeito sobre o resultado.

Fonte: Changes over Time in the Revenue-Expense Relation. Dain Donelson, Ross Jennings e John Mc Innis, The Accounting Review, vol. 86, n. 3, p. 945-974, 2011.

Relatório de sustentabilidade

Postado por Pedro Correia


O número de empresas que divulgam informações relacionadas à sustentabilidade tem crescido significativamente nos últimos dez anos, devido às ações voluntárias e obrigação legal por parte de diversos países e bolsas de valores. Neste artigo, os pesquisadores investigaram se a divulgação obrigatória de relatórios de sustentabilidade tem alguma consequência para práticas de uma gestão socialmente responsável. A pesquisa foi feita em 58 países.

Os autores mostram que a divulgação obrigatória destes relatórios promove práticas gerenciais socialmente responsáveis. Em geral,os conselhos de administração fiscalizam a gestão de modo mais eficaz , a corrupção e propina diminuem e a credibilidade dos gestores junto à sociedade aumenta.Ou seja, há uma melhora da governança corporativa. Além disso, nas empresas em que os relatórios de sustentabilidade são uma exigência, o treinamento de funcionários e o desenvolvimento sustentável têm mais prioridade. Outrossim, implementam práticas mais éticas. Estes resultados positivos são mais acentuados em países que: têm a aplicação de leis com maior severidade, a obrigatoriedade de divulgação sobre aspectos de sustentabilidade é mais frequente, e nos mais desenvolvidos.

Auditores

Um texto do jornal Valor Econômico de 14 de junho de 2010 (Gasto com auditores cresce 33%, Fernando Torres, via aqui) mostra aquilo já sabíamos: as grandes empresas de auditoria são as mais interessadas na convergência.

O aumento de 33% entre 2009 e 2010 levou em consideração não somente a auditoria, mas também consultoria tributária e outros serviços. Somente a auditoria o crescimento foi de 37%. Todos os valores têm por base as 200 maiores empresas de capital aberto. Provavelmente este valor está subestimado, portanto, já que no ano de 2010 muitas empresas de médio e grande porte também fizeram demonstrações tendo por base as IFRS. Segundo os profissionais do setor, o crescimento decorre do número de horas trabalhadas.

A soma dos valores recebidos das 200 empresas foi de R$ 414,6 milhões em 2010, sendo R$ 367 milhões pela auditoria dos balanços e R$ 47,6 milhões por outros serviços. 


As quatro grandes do setor de auditoria - PricewaterhouseCoopers, Deloitte, KPMG (já incluindo os clientes da Trevisan) e Ernst & Young Terco - atenderam 199 das 200 empresas da amostra pesquisada, o que equivale a 99,5%. 


Apenas a Telebrás usou uma auditoria de fora desse grupo, a UHY Moreira. Essa concentração é bem maior do que o índice de 76% que se observa nos dados compilados pela CVM, que incluíam 505 companhias abertas em junho de 2010 (último dado disponível) - muitas delas apenas empresas de participação, sem representatividade no mercado. 

Num outro trecho, percebe-se a razão da oposição das grandes empresas de auditoria ao rodízio:

Ao olhar para frente, Romani diz que a tendência é de aumento dos honorários, a não ser que no rodízio obrigatório as firmas de auditoria baixem as tarifas em busca de participação de mercado, o que afirma não considerar como o "posicionamento adequado". 

Um aspecto importante: em 2009 as quatro grandes empresas de auditoria doaram ao Iasb 2 milhões de dólares cada. Ao câmbio de hoje, cerca de 10 milhões de reais. Como somente no Brasil o aumento na receita foi de R$100 milhões de reais.

Lições de gestão empresarial de Maquiavel

Postado Por Pedro Correia




Executivos e empresários, a julgar pela literatura à venda nas livrarias de aeroporto, gostam de se imaginar como guerreiros medievais ou arqueiros japoneses. Aparentemente, há sempre lições administrativas a tirar da vida de Confúcio ou de Leonardo da Vinci. Sem dúvida, a arte ninja de liderar reuniões de orçamento ou a técnica de Átila no marketing varejista servem, se não para turbinar o desempenho de um diretor comercial, ao menos para inspirar seus devaneios de grandeza.

Alguns grandes personagens da história não parecem especialmente talhados para esse romantismo de portão de embarque. O nome de Nicolau Maquiavel (1469-1527), por exemplo, ainda está excessivamente associado ao pragmatismo, à impiedade e à esperteza para que pareça apropriado no esforço de nobilitar o cotidiano empresarial.

Leia o restante do texto aqui.

PIB per capita

Por Pedro Correia


OPIB per capita, apesar dos defeitos, é o melhor indicador para mensurar o progresso econômico de um país. Os países onde o PIB per capita mais cresceram entre 2001 e 2010 são: a Guiné Equatorial, Azerbaijão e Turcomenistão.Todos esses países são ricos em recursos naturais e foram beneficiados pelo boom das commodities. A China é uma exceção a essa regra, o que torna o seu crescimento ainda mais impressionante.O Brasil teve,de 2001 a 2010, um crescimento médio do PIB de 3,6%, no entanto, o crescimento do PIB per capita durante o mesmo período foi de apenas 3%.


14 junho 2011

Rir é o melhor remédio



Bomba em Jerusalem e Ka-Boom
Medo de Pato e a Imagem de um Pato


Notícia sobre uma casa que queimou

Bolsa de Valores e Montanha Russa (observem como o gráfico completou a fotografia)


O que é o método FISH ?


Ao mensurar o valor do estoque que foi vendido, aprendemos que podemos usar os seguintes métodos: preço específico, PEPS, média ponderada e UEPS.

O preço específico geralmente é usado para estoques de elevado valor ou onde a empresa consegue distinguir qual o estoque está sendo vendido. O PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair ou FIFO) considera que o estoque que foi vendido é aquele mais antigo existente na empresa. O UEPS (último a entrar, primeiro a sair ou LIFO) supõe que a mercadoria que foi vendida corresponde ao estoque mais novo da empresa. A média ponderada é um método intermediário entre o UEPS e o PEPS.

Considere uma empresa que comprou duas mercadorias em momentos distintos: uma que custou R$40 e outra que custou R$50. Se uma mercadoria foi vendida e não uso o preço específico, os valores considerados irão fazer diferença na apuração do resultado. Se considerar o PEPS, o custo da mercadoria será igual ao estoque mais antigo, ou R$40; se uso o UEPS, é o valor da mercadoria mais nova, ou R$50. Caso o método seja a média ponderada, o valor seria R$45.

Entretanto, existem estoques que ficam na empresa por anos. Nestes estoques podemos usar o FISH [Peixe em inglês], que corresponde a “First-In, Still-Here” ou Primeiro a Entrar, Ainda Aqui (PEAA). Em alguns casos, o valor do item pode ser menor que o custo em obsolescência. Mas mesmo que seu valor seja reduzido, o fato do estoque estar ainda na empresa gera custos de estocagem.

Podemos dizer que o método FISH corresponde ao UEPS no extremo, no que este método tem de pior.
Leia mais aqui e aqui. Fonte da figura, aqui.

Teste 489

Qual dessas empresas trabalhou para o nazismo?

Ford
Coca-Cola
Nestlé
General Electric

 Resposta do Anterior: Henry Ford, Thomas Edison, Warren G. Harding e Harvey Firestone/ Beatles e Ali / Jobs e Gates / Audrey Hepburn e Grace Kelly / George Harrison e Bob Marley

BDO processada

David Albecht informa que a empresa BDO está sendo processada. O valor do processo é de 10,7 bilhões de dólares. A empresa é a sétima em tamanho dos Estados Unidos.

IPO






O gráfico acima mostra as taxas cobradas nos lançamentos de ações nos Estados Unidos (ponto preenchido) e Europa (ponto vazio. É possível perceber que os valores cobrados nos Estados Unidos aproximam-se de 7% do valor da operação. Já na Europa os valores variam num intervalo entre 2 a 6% (embora existam algumas poucas operações fora deste intervalo).

Um cálculo feito por Salmon (The US IPO Cartel) estima que se as IPOs nos Estados Unidos fossem realizadas com as taxas européias isto representaria uma economia de 1 bilhão de dólar por ano.

Fraude e erro

A fraude é revestida de um caráter perverso. Quando alguém faz esse tipo de coisa numa organização acaba prejudicando todo mundo. Prejudica diretamente o proprietário do patrimônio lesado e marca negativamente os demais. Há casos traumáticos que mudam a empresa para sempre: patrões justos se tornam carrascos paranóicos e funcionários amistosos passam a desconfiar da própria sombra. A fraude se manifesta de formas diversas, seja pela falsificação de documentos ou registro de transações fictícias, dentre outras. 

Erros, Fraudes e Auditoria - Reginaldo de Oliveira - Jornal do Commercio - 7 de jun de 2011 (Foto: aqui)

Tecnologia e Contabilidade

Tecnologias melhores podem gerar melhores oportunidades de emprego, mas apenas se as pessoas puderem atualizar seus conhecimentos rápido o bastante para se qualificarem. Isso é algo difícil de fazer a curto prazo, especialmente quando tantos trabalhadores deslocados precisam passar por uma reciclagem ao mesmo tempo. "As pessoas não parecem chegar com o conhecimento certo para trabalhar na manufatura moderna", disse Mishek, notando que os candidatos frequentemente são deficientes em computação, matemática, ciências e contabilidade. "Parece que a tecnologia evoluiu mais rápido que as pessoas." Mais maquinário, menos pessoal - Catherine Rampell - The New York Times - publicado na Tribuna do Norte

Nós não somos importantes

Por Pedro Correia



A Dodd-Frank Wall Street Reform and Consumer Protection Act, como a lei é oficialmente conhecida, tem a tarefa precípua de tratar da incrível tendência do setor financeiro em colocar todo o sistema em risco e, eventualmente, ser socorrido às custas do contribuinte. Esse Act foi proposto, em 2009, por Barney Frank na Câmara e no Senado por Chris Dodd . Apesar de ter por volta de 2300 páginas, ou possivelmente por causa delas, há uma dúvida de qual será seu eventual impacto.

Como já foi noticiado neste blog,um dos principais pontos desta lei é a identificação e regulação do risco sistêmico.Assim, esta norma cria um Conselho de Risco Sistêmico que define quais instituições não-financeiras são "sistemicamente importantes", esse conselho pode regulamentá-las e, como último recurso, dividi-las. Além disso, estabelece um escritório no âmbito do Tesouro dos EUA para recolher, analisar e disseminar informações relevantes para antecipar futuras crises.

Nos últimos meses, diversas empresas,como fundos mútuos, seguradoras, fundos de hedge, foram ao Departamento do Tesouro Americano, ao FED e outras agências reguladoras norte-americanas para tentar persuadir estas autoridadades que suas empresas não sejam classificadas como "sistematicamente importantes".Isso exigiria que eles enfrentassem fiscalização federal mais rigorosa e mantivessem mais dinheiro em caixa.



Decidir quais as empresas devem ser consideradas "sistemicamente importantes " é o cerne da Dodd- Frank, que tem por objetivo precípuo evitar a repetição da recente crise financeira.Não obstante, a falta de critérios específicos para esta classificação ,por parte dos órgãos reguladores, criou muita incerteza para diversas empresas.

Até meados de 2012,os reguladores irão propor critérios mais detalhados. Entre eles estão: tamanho da companhia, como as empresas estão ligados uns as outros, e os níveis de risco global serão mais cuidadosamente definidos.

É interessante observar que Barney Frank, um dos criadores da lei,afirmou que fundos mútuos e seguradoras não devem ser classificadas como "sistematicamente importantes", pois não foram as causas do colapso financeiro.Outra possível explicação para esta posição, é que sua base política em Massachusetts é o lar de muitas dessas empresas.

Entre as empresas que querem evistar esta classificação estão: General Electric,Zurich Financial Services, Citadel and Paulson & Company, BlackRock, Boeing, I.B.M. e Caterpillar.Um dos principais argumentos de defesa, é que elas não querem ser colocadas no mesmo nível de grandes bancos:

"In their comment letters, big asset managers like BlackRock and Fidelity claim that since they manage money on behalf of individual investors, the firms pose little risk to the system. General Electric, a huge lender to businesses and consumers, told Treasury officials that it should not be put in the same category as Goldman Sachs since it does not engage in risky derivatives trading or make other speculative bets with its own money, according to a person close to the discussions."

No entanto, há justificativas curiosas, como a de fundos de hedge. Eles insistem que suas atividades não ameaçam o sistema financeiro, pois controlam apenas $ 1,7 trilhão em ativos, uma gota no oceano perto de 21,4 trilhões de dólares deste mercado. Em suma, they're to small to matter. Será?

Cultura contribui para governos mais eficientes

Por Pedro Correia

Excelente entrevista com o professor do IBMEC-MG ,Cláudio Shikida, sobre as influências dos valores da sociedade para a eficiência do governo:

"Na área econômica, necessariamente não preciso responder apenas a perguntas sobre inflação, moeda e taxa de câmbio.” É assim que Cláudio Shikida, pesquisador e professor do Ibmec-MG, começa a entrevista, deixando claro seu apreço pela economia aplicada. Em seu mais recente estudo sobre o assunto, “Why some states fail: the role of culture” (Por que alguns Estados falham: o papel da cultura, em tradução livre), desenvolvido com os economistas Ari Francisco Araújo Jr. e Pedro Sant'Anna, constata-se que a cultura de uma sociedade contribui para governos mais eficientes. Valores como respeito, tolerância, confiança e obediência foram usados como variáveis na pesquisa para analisar os impactos de instituições formais (governos e seus tipos) e informais (costumes) na economia. "Essa cultura que pesquisamos tem impacto muito positivo sobre o crescimento econômico. Uma sociedade com mais tolerância e respeito ao trabalho alheio é sinal de um Estado saudável, que não é obeso", resume.

O estudo analisou dados de 40 países e foi publicado recentemente na Cato Journal, uma das referências acadêmicas nas áreas de economia e política. Para Shikida, a posição do Brasil não é confortável. “Ainda estamos longe de ser um Estado eficiente. O governo come muito dinheiro e cospe pouco serviço público de qualidade.”

Continua aqui.

IFRS

Observa-se aqui que todas as mudanças estruturais fazem uma ruptura da contabilidade realizada para atendimento ao fisco para agora atender a sociedade dos "stakeholders". Deixa de ter o enfoque meramente fiscal para atender aos diferentes colaboradores envolvidos nas atividades empresariais, sejam eles no âmbito interno ou externo. Têm mais transparência e deixa de ser estática para se tornar dinâmica. 

Na visão dessa abordagem, toda a gestão empresarial estará voltada para o futuro. Na verdade, o novo modelo contábil de representação da realidade deve estar perenemente preocupado com o desdobramento futuro dos FCA (fatores críticos ambientais) (Grant, 1991). e com o futuro que está sendo "moldado" através das decisões atuais. 

Contudo, o cenário é de apreensão. Os impactos da adoção do IFRS são profundos em algumas companhias brasileiras e vêm tirando o sono de muitos diretores financeiros, controllers e analistas. A mudança de critério voltado à essência econômica e demonstração de fato do patrimônio da Entidade causou e causará distorções nos Balanços de diversas empresas. 

IFRS: Os dois lados da moeda - Fonte: aqui

13 junho 2011

Goldratt

Acabei de ler no blog do Renan Toledo que Eliyahu Goldratt faleceu. Sua grande obra foi o livro A Meta, que ganhou muitas edições pelo mundo, inclusive em língua portuguesa. Em março, quando fiz uma lista de sete livros que recomendava a leitura, A Meta aparecia em primeiro lugar:

 Através de um romance, Goldratt e Cox apresentam a teoria das restrições. Um executivo precisa salvar uma fábrica em poucos meses e para isto lança mão de conceitos novos. A crítica à contabilidade de custos é pertinente.

O livro é de uma leitura muito agradável e rendeu uma série de outras obras. Goldratt criticava a contabilidade de custos tradicional, em especial o custeio por absorção. A questão da capacidade ociosa de uma fábrica e seus efeitos sobre o custo do produto era muito criticada por Goldratt. Sem dúvida nenhuma, uma grande perda para a contabilidade de Custos.

Rir é o melhor remédio


Yahoo e 404 (Código de Erro)

 Café e efeitos sobre ataque cardíaco

Motorista dirigindo bêbado e propaganda de bebida
Efeitos do celular e propaganda de celular


Teste 488

As fotografias apresentam o encontro de pessoas famosas. Você saberia dizer quem são?





Resposta do Anterior: Piauí possui proporcionalmente mais contadores pelo PIB. Depois Tocantis e Rondônia. Menor: DF, SP e Amazonas.

Custo de Armazenar a Informação


O gráfico acima mostra o custo de armazenar informação. Nos últimos trinta anos, cada gigabyte custava cem mil dólares para ser armazenado. Em 2009 o custo era de 0,07 dólares. Mas isto não é privilégio da nossa época, já que a invenção da imprensa também reduziu o custo de reprodução e armazenamento também. Fonte: aqui

Parecer do Auditor


De um lado está uma avaliação de uma empresa com um parecer de auditoria limpo do escritório de Toronto da Ernst & Young e com títulos classificados abaixo do grau de investimento pela Standard & Poor's e Moody's. Ela levantou bilhões nos mercados de capitais.

De outro lado, tem uma empresa de pesquisa de investimento, usando o nome de Muddy Waters Research. Ela diz que a empresa, a Sino-Forest Corporation, é uma fraude, e que suas ações são inúteis. (...)

As ações, negociadas em Toronto, perdeu mais de 70 por cento do seu valor em dois dias, corte 3000 000 000 dólares fora de sua avaliação. Os preços dos títulos também despencaram. (...)

"Existe uma lacuna significativa entre as expectativas que as várias partes interessadas acreditam auditores fazem ou deveriam fazer para detectar fraudes, e que as redes de auditoria são realmente capazes de fazer, com os preços que as empresas ou investidores estão dispostos a pagar para as auditorias", declarou um documento emitido em 2006 pelos diretores das seis maiores redes de auditoria.

O PCAOB (Public Company Accounting Oversight Board), que regula os auditores nos Estados Unidos, está pensando em exigir que os auditores revelem mais sobre o seu trabalho.

Troubled Audit Opinions - FLOYD NORRIS – NYT – 9 jun 2011

Contador especializado

A Tax Domme é um contador com uma especialidade na indústria de Artes e Entretenimento, bem como um ex-membro e advogado atual da indústria de Entretenimento para Adultos. 

Assim começa o sítio da empresa Tax Domme. Empresa de contabilidade especializada. (Via aqui)

Funcionários da SEC

Por Pedro Correia

A cada dois anos o governo federal americano realiza uma pesquisa junto aos empregados federais. O objetivo é verificar a satisfação e condições de trabalho destes trabalhadores.Segundo David Albretch,é importante observar os resultados da SEC, pois é agência que regula a contabilidade e auditoria(através do PCAOB).Os resultados não são muito animadores.A SEC ficou em 35º lugar entre 37 agências federais em termos de satisfação.Além disso,de 46 itens de avaliação individual, houve 5% de declínio em 25 itens para os funcionários da SEC. Outrossim, em 39 destes 46 itens as respostas dos funcionários da SEC foram, significativamente, abaixo da média federal.(veja a tabela).Em suma, os funcionários estão bastante desanimados.

Leia mais aqui.

Declínio das habilidades cognitivas

Por Pedro Correia



Com o envelhecimento da população, mais pessoas vão cuidar de suas finanças na velhice. No entanto,economistas alertam que isso pode ser desastroso. Como noticiado aqui, eles dizem que a capacidade de gerir nossas finanças é afetada pelo declínio das habilidades cognitivas, devido ao processo de envelhecimento.

Segundo o economista de Harvard, David Laibson, tomamos nossas melhores decisões financeiras quando chegamos aos 53. Depois disso, a tendência é piorar.Não obstante, existem exceções, por exemplo, Warren Buffet, que tem 81 anos.


O envelhecimento da população poderá ter um enorme impacto sobre a economia.Laibson afirma que, cerca de 35 por cento da riqueza mundial está nas mãos de pessoas com mais de 65 anos. Essa proporção vai aumentar à medida que a população envelhecer.

Muitos idosos acabam em um estado chamado de comprometimento cognitivo sem demência, que não é bem a demência, mas ainda (como o nome sugere) uma deterioração da memória. Apesar disso, as pessoas continuam a tomar decisões financeiras. Laibison estima que, 16% dos 71-79 anos, 29,2% dos 80-89 anos de idade e cerca de 38,8% das pessoas acima de 90 anos estão em tal estado.

Quem tem mais de 50 anos de idade acaba por pagar juros mais altos, embora, em média, tenham menores índices de inadimplência. Laibson afirma que: "As pessoas de meia idade obtem melhores acordos". Em termos de retornos sobre os investimentos, o jovem faz relativamente bem, mas a situação dos idosos é absolutamente catastrófica,pois pagam mais taxas e sofrem com a alocação ineficiente de ativos.

O professor de Harvard acredita que é necessário manter as coisas simples para os clientes e ao mesmo tempo dar-lhes uma sensação de controle.Além disso, pede aos formuladores de políticas para expandir o dever fiduciário para consultores financeiros e ampliar os regulamentos que exigem procuração para os idosos.

Laibson concluiu que: " O excesso de otimismo sobre a capacidade mental impede que as pessoas peçam ajuda".Segundo ele, "Nós adoramos procrastinar.Outrossim, não gostamos de complexidade ... Nós temos memória ruim e não sabemos a extensão desta memória".

Em tempos de "tantas bolhas"...

É bom relembrar deste texto de Vera Rita Ferreira no Valor Econômico:

Repararam como hoje fala-se com familiaridade e naturalidade em bolhas? Até o ano passado, isso era menos frequente e despertava controvérsias. Agora chegamos a encontrar três títulos numa mesma página de jornal com a palavra estampada.

Se antes tínhamos discussões intermináveis sobre as razões para altos e baixos no mercado e economistas renomados se declaravam com urticária ao ouvir a famigerada expressão, hoje o fenômeno virou premissa para a maior parte dos analistas. O debate se resume em quem será capaz de prever com exatidão quando uma bolha poderá estourar.

Quando se fala em bolha, ficam implícitos os fatores psicológicos presentes nos fenômenos econômicos. Por isso, há uma dificuldade para entender como e por que se formam, além de prever sua duração e término.

O que sabemos é que tudo o que sobe demais, desce em proporção equivalente. E quanto mais extremados os movimentos, seja para o lado que for, pode-se esperar oscilações igualmente bruscas para o outro lado...


Continua aqui

Fotos interessantes








Fonte: aqui

12 junho 2011

Rir é o melhor remédio

Cobrança de Penalti e decisão no futebol.

Prêmio pelo risco


Neste link (Equity Premium Survey Doesn't Register My Vote) discute uma pesquisa realizada por Pablo Fernandez sobre o prêmio pelo risco de mercado entre os profissionais de finanças. Para quem não se lembra, a fórmula clássica do CAPM mostra que o retorno de uma carteira qualquer é dado por:

Rp = Rf + (Rm – Rf) x Beta

Sendo Rf = retorno do título sem risco; Rm = retorno do mercado e Beta = medida de risco do modelo. O termo (Rm – Rf) é conhecido como prêmio do mercado.

Este valor tem sido usado como uma aproximação no cálculo do retorno do capital próprio. Para determinar este valor, alguns usam os valores históricos. Uma alternativa é fazer uma pesquisa para determina o valor mais razoável.

O texto traz algumas opiniões interessantes sobre a situação atual do prêmio pelo risco. O investidor Buffett usa para descontar seus investimentos o título de governo de longo prazo. Ivo Welch, um autor em finanças, usa entre 2 e 4%; Fama e French, pesquisadores conhecidos, 3,5%, o mesmo valor de Dimson, Marsh e Staunton.

Eric Falkenstein, o autor do blog, diz que participou da pesquisa de Fernandez. Votou em zero por cento e que seu valor não foi considerado no resultado, talvez por ser radical demais.

CPA's, CFO's e controllers estão pessimistas

Por Pedro Correia

CPA's, CFO's e controllers estão pessimistas sobre a economia norte-americana:

According to the latest AICPA Economic Outlook Survey, chief financial officers, controllers, and CPAs in executive and senior management accounting roles are far less optimistic now about the direction of the U.S. economy than they were in the first quarter of 2011.

The CPA Outlook Index, a broad-based composite index that captures the expectations of CPA financial executives and management accountants, declined three points to 66 this quarter, from 69 in the prior period.

11 junho 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: aqui

Links

Por Pedro Correia

Huffington Post ultrapassa o The New York Times em números de acessos.

Quem irá comprar o My Space?

Bolha imobiliária chinesa perto de estourar?

Quanto vale um almoço com Warren Buffet? Alguns acreditam que vale 2 milhões de dólares.

Campanha Bono Pay Up

Calote da Grécia poderá ter mais impacto que a quebra do Lehman's

ONU declara acesso à internet como mais um direito humano

48% dos norte-americanos estão apreensivos com a vigilância das empresas na internet.

Kenneth Rogoff disserta sobre o euro.

All you have to do is buy the Bovespa stock index and government bonds. Será?

Entrevista de Geoffrey West sobre as propriedades fractais aplicadas à biologia e ciências sociais

Afeganistão

Por Pedro Correia

De acordo com o Banco Mundial, 97% do PIB do Afeganistão esta relacionado a gastos militares e doações:

"Misspent foreign aid can result in corruption, alter markets and undercut the ability of the Kabul government to control its resources, said the report, which was posted Tuesday night on the Senate committee’s website. The World Bank found that a whopping 97 percent of the gross domestic product in Afghanistan is linked to spending by the international military and donor community."

Fonte: aqui