Como a economia comportamental difere da economia tradicional?
Economia comportamental e economia tradicional estão interessadas em assuntos similares, isto é, as escolhas que as pessoas fazem; o efeito dos incentivos; o papel da informação; etc. Entretanto, o ponto de partida para os economistas comportamentais e' como as pessoas comportam, quase sempre em ambiente controlado de laboratório, que conduz a diferentes conclusões sobre a lógica e a eficácia de muitas coisas, incluindo aposentadorias, economias e saúde.
O mercado não corrige os erros do consumidor?
Por que o mercado corrigiria os erros em lugar de agravá-los? Economistas comportamentais argumentam que muitas pessoas podem fazer os mesmos erros e isto ira agregar no mercado. Pegue a crise do subprime, por exemplo. Neste caso, muitas pessoas fizeram o mesmo erro e o mercado trabalhou para fazer com que a agregação dos erros fosse pior.
Então nós somos irracionais e fazemos decisões arriscadas baseadas na ganância?
Somos falíveis, facilmente confundidos, não tão espertos e muitas vezes irracionais. Nós somos inovadores, criativos e adaptáveis. Por exemplo, nós desenhamos cadeiras, calçados e carros para complementar e melhorar nossas capacidades físicas. Se tomamos as mesmas lições que aprendemos quando trabalhamos com nossas limitações físicas e aplicamos elas para coisas que estão afetando nossas limitações cognitivas – políticas de seguros, planos de aposentadoria e saúde – nos estamos aptos a desenhar uma política mais efetiva e ferramentas que são mais úteis no mundo. Isto é a promessa da economia comportamental – uma vez nos observamos onde nos somos fracos ou errados, podemos tentar corrigir e construir um mundo melhor.
Imagine se levarmos em conta quão difícil é para as pessoas calcular o montante correto da hipoteca que elas devem assumir. Em vez de criar uma calculadora que dissesse o máximo que se pode tomar emprestado, ela nos ajudaria a descobrir o que devemos pedir emprestado. Se tivéssemos este tipo de calculadora [e é usado], creio que grande parte da catástrofe do sub-prime poderia ter sido evitado.
Digamos, por exemplo, que alguém tem uma escolha entre alugar um Ford (F) e alugar um Focus Lexus - a maioria das pessoas iria para o Lexus! Pode não ser o que deveria alugar, mas é o máximo e por isso eles vão para ele e esperam o melhor. Esta é uma idéia, há muitas maneiras de pensar sobre como melhorar as nossas vidas. E, é por isso que é tão otimista a economia comportamental, e útil e importante para a nossa vida pessoal e para a sociedade.
26 janeiro 2009
Entrevista
A seguir, trechos da entrevista de Dan Ariely para Business Week (Human Nature: The X Factor in Economic Theory; Irrationality plays a part in economic behavior. For example, people who took on too much mortgage debt helped cause the housing collapse, Marshall Goldsmith, 21/1/2009) onde ele analisa o papel da economia comportamental para a sociedade.
VCP e Aracruz
Para analistas, VCP pagou caro por Aracruz
22/1/2009 - Gazeta Mercantil
A Votorantim Celulose & Papel (VCP) está pagando um preço excessivamente alto pelas ações com direito a voto da concorrente Aracruz. E a aquisição vai prejudicar os acionistas minoritários de ambas as empresas, de acordo com analistas de mercado.
As ações preferenciais da VCP caíram mais de 11 % ontem, para R$ 13,83. Já as ações preferenciais da Aracruz recuaram 12, 76%, para 2,54, ampliando para 25% a queda dos papéis da companhia, que já dura quatro dias.
A VCP disse não aceitar promover uma operação de salvamento de R$ 2,71 bilhões (US$ 1,15 bilhão) da Aracruz, retomando uma tentativa de compra frustrada no ano passado, depois que ambas as empresas registraram prejuízos decorrentes de apostas malsucedidas na moeda brasileira. A Aracruz concordou no início da semana em renegociar sua dívida vinculada a essas operações de derivativos. "A transação é negativa para os acionistas minoritários de papéis PN tanto da Aracruz quanto da VCP", escreveu Felipe Reis, analista do Banco Santander, em nota aos investidores.
"Os prováveis beneficiários do negócio são os grupos Lorentzen e Safra, que vão receber, em dinheiro, um preço por ação fixado seis meses atrás antes dos problemas com derivativos enfrentados pela Aracruz e antes da crise financeira mundial.", prevê.
Marcelo de Brisac, analista da Itaú Corretora, disse que a VCP está pagando "uma soma absurda de dinheiro" pelas ações ordinárias da Aracruz. Ele reduziu sua recomendação para as ações da VCP para "de desempenho inferior à média do mercado".
A operação também repercutiu negativamente em outros bancos de investimento e corretoras. Marcos Assumpção, analista da Merrill Lynch, baixou sua indicação para os papéis da VCP de "comprar" para "neutra".
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 5)(Bloomberg News)
22/1/2009 - Gazeta Mercantil
A Votorantim Celulose & Papel (VCP) está pagando um preço excessivamente alto pelas ações com direito a voto da concorrente Aracruz. E a aquisição vai prejudicar os acionistas minoritários de ambas as empresas, de acordo com analistas de mercado.
As ações preferenciais da VCP caíram mais de 11 % ontem, para R$ 13,83. Já as ações preferenciais da Aracruz recuaram 12, 76%, para 2,54, ampliando para 25% a queda dos papéis da companhia, que já dura quatro dias.
A VCP disse não aceitar promover uma operação de salvamento de R$ 2,71 bilhões (US$ 1,15 bilhão) da Aracruz, retomando uma tentativa de compra frustrada no ano passado, depois que ambas as empresas registraram prejuízos decorrentes de apostas malsucedidas na moeda brasileira. A Aracruz concordou no início da semana em renegociar sua dívida vinculada a essas operações de derivativos. "A transação é negativa para os acionistas minoritários de papéis PN tanto da Aracruz quanto da VCP", escreveu Felipe Reis, analista do Banco Santander, em nota aos investidores.
"Os prováveis beneficiários do negócio são os grupos Lorentzen e Safra, que vão receber, em dinheiro, um preço por ação fixado seis meses atrás antes dos problemas com derivativos enfrentados pela Aracruz e antes da crise financeira mundial.", prevê.
Marcelo de Brisac, analista da Itaú Corretora, disse que a VCP está pagando "uma soma absurda de dinheiro" pelas ações ordinárias da Aracruz. Ele reduziu sua recomendação para as ações da VCP para "de desempenho inferior à média do mercado".
A operação também repercutiu negativamente em outros bancos de investimento e corretoras. Marcos Assumpção, analista da Merrill Lynch, baixou sua indicação para os papéis da VCP de "comprar" para "neutra".
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 5)(Bloomberg News)
25 janeiro 2009
População na Internet
Os maiores países com acesso a Internet
1. China: 179 milhões
2. Estados Unidos: 163,3 milhões
3. Japão: 60 milhões
4. Alemanha: 37 milhões
5. Reino Unido: 36,7 milhões
6. França: 34 milhões
7. Índia: 32,1 milhões
8. Rússia: 29 milhões
9. Brasil: 27,7 milhões
10. Coréia do Sul: 27,3 milhões
1. China: 179 milhões
2. Estados Unidos: 163,3 milhões
3. Japão: 60 milhões
4. Alemanha: 37 milhões
5. Reino Unido: 36,7 milhões
6. França: 34 milhões
7. Índia: 32,1 milhões
8. Rússia: 29 milhões
9. Brasil: 27,7 milhões
10. Coréia do Sul: 27,3 milhões
Incentivo
São Paulo, 21 de Janeiro de 2009 - Após um ano de negociação, foi anunciada ontem a compra da Aracruz pela VCP, que dá origem à maior produtora mundial de celulose. Pelo acordo, a compradora pagará R$ 2,71 bilhões às famílias Lorentzen, Almeida Braga e Moreira Salles, pela participação de 28%. A incorporação de ações permitirá que a VCP obtenha benefícios fiscais com o ágio pago aos acionistas e com os prejuízos acumulados pelas empresas. (...)
VCP obtém benefícios fiscais com aquisição da Aracruz - 21/1/2009 - Gazeta Mercantil - Pág. 1)(Anna Lúcia França e Vinícius Pinheiro)
24 janeiro 2009
Rir é o melhor remédio
Os cartunistas estão muito generosos com Obama. Aqui uma amostra de alguns cartoons sobre o novo presidente. O primeiro, compara o novo presidente com o pouso do avião do Rio Hudson

O segundo mostra o presidente na sua sala de trabalho.

O terceiro mostra a herança de Bush: começou com as ruínas do 11 de setembro e terminou com as ruínas de Wall Street

O segundo mostra o presidente na sua sala de trabalho.

O terceiro mostra a herança de Bush: começou com as ruínas do 11 de setembro e terminou com as ruínas de Wall Street
23 janeiro 2009
Teste #5
Abaixo estão autores de contabilidade, mas seus nomes estão misturados. Coloque o primeiro nome com o sobrenome correto:
Antonio D´Auria
Fabio Cotrugli
Benedetto Moonitz
Maurice Besta
Kenneth Tonzig
Francisco Most
REsposta do anterior: Contabilidade e controle – são estes os principais aspectos necessários para o bom e correto funcionamento da primeira fase da sociedade comunista – Lênin (Blog, 14/10/2008)
Antonio D´Auria
Fabio Cotrugli
Benedetto Moonitz
Maurice Besta
Kenneth Tonzig
Francisco Most
REsposta do anterior: Contabilidade e controle – são estes os principais aspectos necessários para o bom e correto funcionamento da primeira fase da sociedade comunista – Lênin (Blog, 14/10/2008)
Republicação
Companhias reapresentam balanços
Graziella Valenti e Silvia Fregoni, de São Paulo
23/01/2009
Decisão da CVM obriga onze companhias a reapresentar nota explicativa que trata de derivativos nos balanços do terceiro trimestre
Por decisão da Comissão de Valores Mobiliários, onze companhias terão de apresentar novamente os balanços do terceiro trimestre, mais especificamente a nota explicativa que trata de derivativos e dos riscos que esses contratos representam. Esse é o resultado de uma análise de 148 companhias feita pela CVM, que também encaminhou a 88 empresas sugestões de melhoria no tratamento do tema nos próximos balanços.
Tanto o frigorífico Marfrig quanto a Abyara, do setor de construção, já reapresentaram os balanços e informaram que tiveram perdas com operações de derivativos. Também estão na lista de empresas que precisam republicar o balanço Cesp, CSN, Inpar, Klabin Segall, Lojas Americanas, São Martinho, São Paulo Alpargatas, Vigor e VCP.
Também por determinação da CVM, a Perdigão terá de refazer e republicar os balanços trimestrais de 2008 para reverter a amortização integral do ágio de aquisição da Eleva, feita no balanço de junho. A Perdigão recorrerá dessa decisão.
Graziella Valenti e Silvia Fregoni, de São Paulo
23/01/2009
Decisão da CVM obriga onze companhias a reapresentar nota explicativa que trata de derivativos nos balanços do terceiro trimestre
Por decisão da Comissão de Valores Mobiliários, onze companhias terão de apresentar novamente os balanços do terceiro trimestre, mais especificamente a nota explicativa que trata de derivativos e dos riscos que esses contratos representam. Esse é o resultado de uma análise de 148 companhias feita pela CVM, que também encaminhou a 88 empresas sugestões de melhoria no tratamento do tema nos próximos balanços.
Tanto o frigorífico Marfrig quanto a Abyara, do setor de construção, já reapresentaram os balanços e informaram que tiveram perdas com operações de derivativos. Também estão na lista de empresas que precisam republicar o balanço Cesp, CSN, Inpar, Klabin Segall, Lojas Americanas, São Martinho, São Paulo Alpargatas, Vigor e VCP.
Também por determinação da CVM, a Perdigão terá de refazer e republicar os balanços trimestrais de 2008 para reverter a amortização integral do ágio de aquisição da Eleva, feita no balanço de junho. A Perdigão recorrerá dessa decisão.
A Laranja é Verde?

A PepsiCo finalmente tem um número: o equivalente a 3,75 pounds de dióxido de carbono são emitidos na atmosfera para cada meio galão de suco de laranja. Mas a empresa está ainda discutindo como usar esta informação.
How Green Is My Orange? - ANDREW MARTIN - 22 January 2009 - The New York Times - Late Edition - Final - 1
(Clique na imagem para visualizar melhor)
O valor da participação minoritária
Há alguns meses estou acompanhando o caso do litígio envolvendo a rede de comércio espanhola El Corte Inglés. Este interesse decorre de alguns fatos associados ao caso.
Em primeiro lugar, um dos lados tem como assessor o professor Pablo Fernandez. Em minha opinião, Fernandez é um dos grandes autores na área de avaliação. Sua demonstração de que os métodos de avaliação se equivalem é fundamental para aquele que deseja estudar a avaliação de empresas a sério. (Ele demonstra que partindo dos mesmos supostos o resultado é o mesmo se você usar EVA ou o fluxo de caixa descontado).
Em segundo lugar, a discussão sobre o quanto vale uma ação de minoritário numa grande empresa de capital fechado é sempre interessante. Ademais, a questão torna-se mais instigante quando a justiça age como se não conhecesse os fundamentos básicos de finanças e economia.
Finalmente, a grande divergência nos valores torna a questão mais apaixonante.
A seguir, reproduzo um texto que mostra que a questão foi resolvida com um acordo envolvendo valores entre o que foi estimado pelos dois lados.
Em primeiro lugar, um dos lados tem como assessor o professor Pablo Fernandez. Em minha opinião, Fernandez é um dos grandes autores na área de avaliação. Sua demonstração de que os métodos de avaliação se equivalem é fundamental para aquele que deseja estudar a avaliação de empresas a sério. (Ele demonstra que partindo dos mesmos supostos o resultado é o mesmo se você usar EVA ou o fluxo de caixa descontado).
Em segundo lugar, a discussão sobre o quanto vale uma ação de minoritário numa grande empresa de capital fechado é sempre interessante. Ademais, a questão torna-se mais instigante quando a justiça age como se não conhecesse os fundamentos básicos de finanças e economia.
Finalmente, a grande divergência nos valores torna a questão mais apaixonante.
A seguir, reproduzo um texto que mostra que a questão foi resolvida com um acordo envolvendo valores entre o que foi estimado pelos dois lados.
Economía/Legal.- (Ampl.) El Corte Inglés llega a un acuerdo con Areces y le paga algo más de 50 millones por su 0,68%
21 January 2009
Europa Press - Servicio Nacional
MADRID, 21 (EUROPA PRESS)
El Corte Inglés ha llegado a un acuerdo extrajudicial con el sobrino de Isidoro Álvarez y accionista de la compañía César Areces para pagarle algo más de 50 millones de euros por su participación del 0,68%, lo que pone punto y final al litigio que mantenía en los tribunales desde 2006 por el precio de las acciones, según confirmaron ambas partes implicadas a Europa Press.
El gigante distribuidor desembolsará finalmente una cifra que está más cerca de los 37,2 millones de euros ofrecidos incicialmente por la cadena distribuidora que de los 98,5 millones de euros que pedía César Areces. El acuerdo se firmó el pasado mes de diciembre, tras cuatro meses de negociaciones.
De esta manera, finaliza el litigio por el precio de los títulos de El Corte Inglés que comenzó el diciembre de 2005 y que desembocó en los tribunales en junio de 2006.
Fuentes próximas a la compañía explicaron que la operación se ha hecho tomando como referencia el valor teórico contable que tiene actualmente la empresa, de acuerdo con las últimas cuentas aprobadas en la junta de accionistas del pasado mes de agosto. Además, las mismas fuentes consideraron que el acuerdo "está en la línea de las decisiones judiciales que resultaron favorables a este criterio".
Sin embargo, el bufete Jiménez de Parga que defiende a los hermanos Arces, aseguró en un comunicado que el precio de la venta se encuentra en una "horquilla de entre 50 y 60 millones" y que fue "pactado libremente entre las partes" sin tomar uno de los dos métodos contables aplicados para valorar los títulos de la compañía.
El acuerdo estuvo motivado "no por cuestiones judiciales, sino por la situación financiera compleja" que atraviesa César Areces, afectado por la actual crisis internacional, según explicó el bufete barcelonés.
Los jueces no lograron determinar la valoración del precio de las acciones de El Corte Inglés, que ofrecía incialmente a Areces 37,2 millones de euros por su 0,68% basándose en el método del cálculo del activo neto real. El demandante solicitaba 98,5 millones de euros por su participación bajo el método de flujos de caja descontados.
En abril de 2007, la titular del Juzgado de lo Mercantil número 3 de Madrid, Miriam Iglesias, dictó sentencia a favor de César Areces y obligó a abonar los 98,5 millones de euros a la compañía, que presentó recurso contra la sentencia ante la Audiencia Provincial de Madrid.
El 29 de julio de 2007, la Audiencia Provincial de Madrid estimó el recurso de apelación presentado por El Corte Inglés y ordenó revocar la sentencia anterior.
El dictamen advertía de que "tampoco el tribunal dispone de los elementos necesarios para fijar el valor en su resolución", y que "la sala no encuentra en las actuaciones elementos fiables suficientes para fijar cuál es el valor real de las acciones".
El tribunal no admitió ninguna de las dos valoraciones planteadas por las partes, pero tampoco designó a un tercero para fijar el valor real de las acciones, lo que se interpretó como una llamada a la negociación, según fuentes jurídicas cercanas al caso consultadas por Europa Press. Ni los demandantes ni la empresa llegaron a recurrir la sentencia ante el Tribunal Supremo.
PENDIENTE DEMANDA DE LOS HERMANOS ARECES
Por otro lado, aún queda pendiente de resolución judicial la petición similar de los otros tres hermanos de César, Ramón, Rosario y María Jesús Areces Fuentes, que por el momento no se plantean negociar con la compañía y que seguirán defendiendo la venta de sus acciones a valor de 2005, según informó Jiménez de Parga, que también ejerce su defensa.
La resolución de esta demanda podría no ser similar al de César Areces, ya que éste presentó su petición de venta de acciones en marzo de 2005, mientras que sus hermanos lo hicieron en diciembre de 2005, después de que en agosto la junta general de accionistas cambiara el artículo 17 de los estatutos para permitir que un auditor elegido por el consejo realizar a la valoración en lugar de uno independiente.
El pasado 13 de julio, cuatro días antes de la resolución de este recurso, el titular del Juzgado de lo Mercantil número 7 de Madrid, Andrés Sánchez Magro, dio la razón a El Corte Inglés frente a la demanda de los otros tres hermanos Areces Fuentes.
El fallo obligó a los Areces a vender una participación conjunta del 2,04% a la empresa por un importe total de unos 16,5 millones de euros, frente a los 40,6 millones de euros que pedían los demandantes. Esta sentencia está recurrida ante la Audiencia Provincial y pendiente de resolución.
El Corte Inglés aportó el informe de valoración de la empresa realizada por el catedrático de economía financiera y contabilidad de la Universidad Autónoma de Madrid, Leandro Cañibano, y apoyada por el auditor Antonio González Angulo. La defensa de la empresa corrió a cargo del decano del Colegio de Abogados de Madrid (ICAM), Antonio Hernández-Gil.
Por su parte, los hermanos Areces aportaron la valoración elaborada por los profesores del IESE, Pablo Fernández y José Manuel Campà y el informe elaborado por la empresa auditora Mazars y firmando por el profesor Ignacio Casanova.
Moody´s Critica a IFRS
A agência de rating Moody´s afirmou que não será mais fácil de comparar as demonstrações contábeis preparadas pela IFRS. Segundo a agência, alguns itens – como despesas financeiras – são inteligíveis, tornando difícil determinar o nível do endividamento.
Fonte: Aqui
Fonte: Aqui
22 janeiro 2009
Teste #4
Torpedo – Com o teclado do celular, traduza a seqüência de números (por exemplo, o número 2 pode ser A, B ou C) e descubra a mensagem que foi dita por um personagem histórico.
2668224543233 3 26687653 – 72~6 37837 67 7746247247 27732867 6323772´7467 7272 6 266 3 2677386 3862466263686 32 77463472 3273 32 762433233 266864782
Resposta do Anterior: Embonecamento
2668224543233 3 26687653 – 72~6 37837 67 7746247247 27732867 6323772´7467 7272 6 266 3 2677386 3862466263686 32 77463472 3273 32 762433233 266864782
Resposta do Anterior: Embonecamento
Efeito propriedade e o Comportamento em situações críticas
O efeito propriedade refere-se ao fato de valorizarmos mais o que possuímos. Um estudo parece sugerir que tocar num produto na prateleira pode criar uma vontade de pagar mais por ele. As pessoas sentem proprietários de um determinado item antes de comprá-lo. O estudo da Ohio State parece indicar que o efeito propriedade funciona 30 segundos antes do primeiro toque no objeto. (Via Marginal Revolution )
Outro texto interessante trata do Titanic e a tentativa de estabelecer uma regra que determina quem sobreviveu ao desastre:
Este texto explora os determinantes da sobrevivência em situações de vida ou morte criadas por um choque externo e não previsto. Nós estamos interessados em verificar se um comportamento social em situações extremas. Nós focalizamos o afundamento do RMS Titanic como um experimento quase-natural para ter evidencia do comportamento que é raro em um evento controle e de ameaça de vida. Os resultados empíricos mostram que normas sociais tais como “mulheres e crianças” sobrevivem em tais ambientes. Nós também observamos que mulheres em idades reprodutivas possuem maior probabilidade de sobrevivência entre as mulheres. Por outro lado, nós observamos que membros da tripulação usam sua vantagem de informação e seu melhor acesso a recursos (isto é, botes de salva-vidas) para gerar uma maior probabilidade de sobrevivência.
Fonte: Marginal Revolution
Outro texto interessante trata do Titanic e a tentativa de estabelecer uma regra que determina quem sobreviveu ao desastre:
Este texto explora os determinantes da sobrevivência em situações de vida ou morte criadas por um choque externo e não previsto. Nós estamos interessados em verificar se um comportamento social em situações extremas. Nós focalizamos o afundamento do RMS Titanic como um experimento quase-natural para ter evidencia do comportamento que é raro em um evento controle e de ameaça de vida. Os resultados empíricos mostram que normas sociais tais como “mulheres e crianças” sobrevivem em tais ambientes. Nós também observamos que mulheres em idades reprodutivas possuem maior probabilidade de sobrevivência entre as mulheres. Por outro lado, nós observamos que membros da tripulação usam sua vantagem de informação e seu melhor acesso a recursos (isto é, botes de salva-vidas) para gerar uma maior probabilidade de sobrevivência.
Fonte: Marginal Revolution
Erro de cálculo
As pessoas cometem erros nos seus cálculos pessoais, muitas vezes tentando justificar suas decisões financeiras erradas. Veja o seguinte trecho de uma reportagem do jornal Valor Econômico:
Vamos mostrar como este pensamento está errado. Considere o caso da jóia que foi comprada por 800 e vendida por 1 mil. Isto representa um ganho nominal de 25% (ou 1000 dividido por 800 menos 1). Como são 24 anos desde que foi comprada é interessante calcular o ganho anual da jóia. Este cálculo é feito através da raiz de 24 de um mais 25%. (Numa planilha basta digitar =1,25^(1/24) – 1. O resultado é 0,009341 ou 0,93% ao ano. Ou seja, um ganho nominal ridículo. Quando se considera a inflação – do dólar neste caso – provavelmente não se teria nem o ganho real.
Mais ainda. O valor de 1 mil recebidos deve ser a receita de Beverly. E as despesas?
Concluindo, ainda bem que ela não comprou mais.
Mas o texto insiste, usando exemplos de vestidos que foram leiloados recentemente e obtiveram um bom retorno. (Caso de um vestido, comprado por $300 e vendido por 2,8 mil quinze anos depois). Novamente não se considerou as despesas. Existe outro problema neste argumento: extrapolação indevida.
Usar um exemplo para construir uma regra geral é perigoso. Nestas situações, deixa-se de considerar as compras que não obtiveram uma valorização ou os casos de roupas que foram “baixadas” dos estoques pelo uso (vestidos estragados pelo tempo).
O texto chega a deixar implícito um conselho: invista em moda. Ledo engano.
“(...) Eu tinha uma pulseira de madeira revestida com frisos de latão com um par de brincos que combinava. Paguei US$ 800 por eles em 1985; foram vendidos por US$ 1 mil. Vendi minhas jóias Chanel, que incluiam uma pulseira pela qual paguei US$ 500 e vendi por US$ 600. Devia ter comprado mais!" designer de acessórios Beverly Feldman
Vamos mostrar como este pensamento está errado. Considere o caso da jóia que foi comprada por 800 e vendida por 1 mil. Isto representa um ganho nominal de 25% (ou 1000 dividido por 800 menos 1). Como são 24 anos desde que foi comprada é interessante calcular o ganho anual da jóia. Este cálculo é feito através da raiz de 24 de um mais 25%. (Numa planilha basta digitar =1,25^(1/24) – 1. O resultado é 0,009341 ou 0,93% ao ano. Ou seja, um ganho nominal ridículo. Quando se considera a inflação – do dólar neste caso – provavelmente não se teria nem o ganho real.
Mais ainda. O valor de 1 mil recebidos deve ser a receita de Beverly. E as despesas?
Concluindo, ainda bem que ela não comprou mais.
Mas o texto insiste, usando exemplos de vestidos que foram leiloados recentemente e obtiveram um bom retorno. (Caso de um vestido, comprado por $300 e vendido por 2,8 mil quinze anos depois). Novamente não se considerou as despesas. Existe outro problema neste argumento: extrapolação indevida.
Usar um exemplo para construir uma regra geral é perigoso. Nestas situações, deixa-se de considerar as compras que não obtiveram uma valorização ou os casos de roupas que foram “baixadas” dos estoques pelo uso (vestidos estragados pelo tempo).
O texto chega a deixar implícito um conselho: invista em moda. Ledo engano.
Reportagem
Um texto da Folha de S. Paulo discute a questão da rentabilidade dos aeroportos no Brasil (são deficitários, mesmo com as elevadas taxas de embarque. Ou seja, são ineficientes) e a rentabilidade. Num trecho, uma pérola do jornalista:
Uma das dificuldades encontradas para detectar a existência de subsídios cruzados é a própria contabilidade da Infraero. A empresa não faz a depreciação dos investimentos. Atualmente, os investimentos entram como despesa da Infraero, pois são apropriados como ativos da União de uma só vez e só lá são depreciados. [sic]
Para Ipea, só 2 aeroportos são rentáveis - 20/1/2009 - Folha de São Paulo
As maiores Imparidades de Goodwill
1) ConocoPhillips –$25.4 bilhões
2) Royal Bank of Scotland: de $U.S. 20 a 28 bilhões
3) Regions Financial: $6 bilhões
Fonte: Aqui
2) Royal Bank of Scotland: de $U.S. 20 a 28 bilhões
3) Regions Financial: $6 bilhões
Fonte: Aqui
Análise de balanços e Economia
O indicador de Estoques sobre Vendas nos Estados Unidos mostra a recessão. Este índice é um interessante exemplo de como a análise de balanços pode ser útil em termos macroeconômicos.
Vide aqui
Vide aqui
A Governança da Satyam foi premiada
Você acredita em Governança Corporativa? Ironicamente, o World Council for Corporate Governance há poucos meses honrou a Satyam com o "Golden Peacock Award" pela excelência global em governança corporativa.
Fonte: Aqui
Fonte: Aqui
Crise Sistêmica
Os prejuízos financeiros sofridos pelos Estados Unidos com a crise de crédito deverão alcançar US$ 3,6 trilhões, o que sugere que o sistema bancário está "insolvente, na prática", disse Nouriel Roubini, professor da Universidade de Nova York que previu a crise econômica. "Descobri que os prejuízos com crédito das instituições norte-americanas poderão chegar ao seu pico no nível de US$ 3,6 trilhões, metade dos quais seriam perdas dos bancos e das corretoras credenciadas como operadoras primárias", disse Roubini em conferência em Dubai.
"Se isso for verdade, significa que o sistema bancário dos Estados Unidos está insolvente, na prática, porque começa a funcionar com um capital de US$ 1,4 trilhão. Isso é uma crise bancária sistêmica." Os prejuízos e baixas contábeis das empresas financeiras do mundo inteiro subiram para mais de US$ 1 trilhão desde o colapso do mercado de crédito imobiliário norte-americano de alto risco, em 2007, segundo dados reunidos pela Bloomberg.
Roubini vê insolvência e estima perdas em US$ 3,6 tri
Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 2 - Bloomberg News
21/1/2009
A Sadia, a Aracruz e o dever de 'disclosure'
A Sadia, a Aracruz e o dever de 'disclosure'
Ivan César Ribeiro.
21/1/2009
Valor Econômico
Ivan César Ribeiro.
21/1/2009
Valor Econômico
(...) O principal argumento dos acionistas nessas ações é o de que as empresas falharam em comunicar ao mercado o risco a que estavam expostas. O raciocínio é o de que os investidores, se informados "ex ante" do risco, teriam preferido investir seu dinheiro em outro lugar. Ainda segundo os advogados, as informações financeiras apresentadas nos balanços através de técnicas de "value at risk" não forneciam um panorama claro do risco. Em resumo, a questão a ser respondida é se os investidores não foram informados e cobram de forma legítima esses prejuízos ou se assumiram o risco e tentam agora, de forma oportunista, recuperar parte das perdas. (...)
Contabilidade como Língua
Linguagem não é estática. Mais, não existe uma melhor forma para uma língua. (...) Similarmente, não existe uma boa razão para que os EUA discontinue a língua contábil (GAAP) e troque pelo IFRS. Ter múltiplas línguas contábeis no mundo é uma inconveniência menor e a despesas de tradução são, em geral, triviais.
David Albrecht - One world-wide accounting language? - 20/1/2009
David Albrecht - One world-wide accounting language? - 20/1/2009
As Empresas Familiares
O relatório da Kroll preocupa sobre a prevalência da influencia familiar em empresas de mercados emergentes (...) No começo do ano, o fundador da família SAtyam tinha mais que 36% das ações da empresa. No tempo da confissão de Raju, o relatório diz, ele possuía somente 3%.
“Embora não limitado ao Mercado emergente”, nota a Kroll, “o risco de outro escândalo Satyam é mais provável em empresas que são administradas por família.”
Pro Forma Distractions at Satyam – Tim Reason – CFO - 20/1/2009
Aumenta o número de Fraudes em 2008 na Inglaterra
Segundo calculo da BDO o ano de 2008 trouxe o segundo maior número de fraudes desde 2003, quando a empresa começou a determinar este índice. Os setores com maior perda foram o financeiro e de seguros. O total de 285 casos computados pela BDO representa uma pequena parcela do total, já que muitas empresas preferem a descrição.
Corporate fraud rises to £1.2bn
Brooke Masters – 19/1/2009 - Financial Times - London Ed2 - 19
Corporate fraud rises to £1.2bn
Brooke Masters – 19/1/2009 - Financial Times - London Ed2 - 19
21 janeiro 2009
Teste #3
Teste #3
Partindo de uma letra E, siga as linhas e sem repetir a mesma letra descubra uma palavra vinculada à contabilidade com 13 letras. Todas as letras só podem ser usadas uma única vez.

Resposta do Anterior
Jorge – Índia – Goodwill
Emílio – Japão – Receita
Soraia – China – Imposto Diferido
Eduardo – Costa do Marfim – Contabilidade Ambiental
Partindo de uma letra E, siga as linhas e sem repetir a mesma letra descubra uma palavra vinculada à contabilidade com 13 letras. Todas as letras só podem ser usadas uma única vez.
Resposta do Anterior
Jorge – Índia – Goodwill
Emílio – Japão – Receita
Soraia – China – Imposto Diferido
Eduardo – Costa do Marfim – Contabilidade Ambiental
20 janeiro 2009
Links
Valor Justo, IFRS e Obama – proposta do Grupo de Trabalho na reforma financeira
Um filme que obteve receita de 30 dólares. E custou 2 milhões de dólares
Em defesa do Var como modelo de avaliação de risco
Imagens de carros não vendidos em vários países
A Espanha perdeu o triplo A da S&P em razão da deterioração das finanças públicas
Um filme que obteve receita de 30 dólares. E custou 2 milhões de dólares
Em defesa do Var como modelo de avaliação de risco
Imagens de carros não vendidos em vários países
A Espanha perdeu o triplo A da S&P em razão da deterioração das finanças públicas
Teste #2
Quatro estudantes de contabilidade internacional (Jorge, Emílio, Soraia e Eduardo) se encontram num congresso e começam a falar dos trabalhos de final de curso. Os assuntos (Goodwill, Reconhecimento de Receita, Imposto Diferido e Contabilidade Ambiental) e os países são diferentes (Índia, Inglaterra, China e Costa do Marfim). Com base nas quatro dicas abaixo descubra qual o trabalho de cada estudante.
É um homem que está estudando Goodwill
Emílio pesquisa sobre a Inglaterra, mas não sobre Imposto Diferido
O trabalho final de Eduardo é sobre Contabilidade Ambiental
Soraia está fazendo seu texto sobre a China
Resposta do Anterior
1. Sim. Besta viveu entre 1845 a 1922 e o sanduíche foi inventado no século XVIII
2. Sim. Cotrugli (antecessor de Pacioli) viveu entre 1416 a 1469 e os óculos já existiam no século XIII e foram popularizados no século XIV
3. Não. Pacioli viveu até 1517 e a margarina foi inventada em 1869
É um homem que está estudando Goodwill
Emílio pesquisa sobre a Inglaterra, mas não sobre Imposto Diferido
O trabalho final de Eduardo é sobre Contabilidade Ambiental
Soraia está fazendo seu texto sobre a China
Resposta do Anterior
1. Sim. Besta viveu entre 1845 a 1922 e o sanduíche foi inventado no século XVIII
2. Sim. Cotrugli (antecessor de Pacioli) viveu entre 1416 a 1469 e os óculos já existiam no século XIII e foram popularizados no século XIV
3. Não. Pacioli viveu até 1517 e a margarina foi inventada em 1869
Seguros
Seguradoras são pouco eficientes no Brasil, diz estudo
19 Janeiro 2009
Valor Econômico
As seguradoras brasileiras são pouco eficientes quando comparadas com suas parceiras em outros países. Aqui, gasta-se muito. A relação entre as despesas administrativas e os prêmios ganhos com as vendas de seguro, um dos indicadores para se avaliar a eficiência, é de 22,35% no Brasil, quase o triplo do mesmo índice das seguradoras de países desenvolvidos, como a França. Mesmo em comparação a outros países da América Latina, o Brasil tem posição desfavorável e só tem melhor indicador que o México. (...)
Implantação da IFRS no Brasil
O texto a seguir é um pouco longo, mas está interessante.
Balanço de 2008 traz desafio às empresas
19/1/2009
Valor Econômico
Mais trabalho, com muita hora-extra em casa e no escritório. Assim será a vida dos contadores e auditores das companhias abertas até março. Eles estão dedicados a preparar o balanço anual de 2008, o primeiro de acordo com a nova legislação contábil. Não por acaso já há quem conte com a concentração das divulgações no mês de março. Neste mês, 48 companhias não financeiras atualizaram seus calendários junto à Bovespa e 32 prevêem a publicação dos dados no último mês do prazo legal. Praticamente todas, somente a partir da segunda quinzena de fevereiro.
Ao todo, as companhias terão de incorporar 16 novas regras. Dessas, seis, entre as quais a que trata da aplicação inicial das normas e a que versa sobre instrumentos financeiros, tiveram a versão final divulgada em 18 de dezembro. A que mais está tirando o sono dos profissionais é justamente a de instrumentos financeiros, na qual se encaixam de derivativos exóticos a qualquer recebível.
Se tudo estivesse no lugar certo, a aplicação do novo padrão já traria desafios. Mas, há o tempero da correria, causado pela aprovação da Lei 11.638 no último dia útil de 2007, para vigência a partir do balanço de 2008. As regras tiveram que ser criadas no ano passado, metade do prazo esperado e único, portanto, para companhias e especialistas se prepararem.
Como se não bastasse o volume de normas, é preciso colocar em prática conceitos novos na contabilidade brasileira, em função do início da harmonização com o padrão internacional, conhecido pela sigla IFRS. Em linhas gerais, a mudança faz com que o balanço deixe de ser um acumulado de notas fiscais, que refletiam o custo dos bens e serviços, para ser o relato da situação econômica do negócio, com números que espelham o valor de mercado de bens e contratos. A aderência completa ao padrão internacional será em 2010.
Há de tudo um pouco entre as empresas: aquelas que estão adiantadas e já publicam ou estão preparando o balanço em IFRS, as que previram o tamanho do desafio e começaram a se ajustar desde o início de 2008, e há também aquelas que deixaram para tomar pé da situação nos últimos meses. O discurso dos auditores ameniza o drama, mas nos bastidores sabe-se que há muito por fazer.
"Quem não procurou saber, deve estar apanhando mesmo", acredita Eliseu Martins, diretor da CVM. Ele destacou, porém, que as companhias que quisessem se antecipar à edição das normas nacionais poderiam ter buscado informações nas regras internacionais, pois a autarquia já havia sinalizado que adotaria o que é praticado lá fora. "Algo como 95% do conteúdo das normas ficou dentro do original internacional."
Um dos maiores desafios, sem dúvida, está sendo a adaptação à regra para instrumentos financeiros. Sérgio Citeroni, sócio da Ernst & Young, explica que além da complexidade do próprio tema, que demanda conhecimento em contabilidade e em finanças, há também o fato de que a adequação exige pensar não apenas o passado, para registro, mas o futuro.
A norma de instrumentos determina que as companhias classifiquem suas aplicações em três tipos: ativos para negociação, disponíveis para venda, ou ainda títulos a serem carregados até o vencimento. É essa classificação que determinará se os contratos serão marcados a mercado e em que conta do balanço serão registrados. Só que uma vez estabelecida a classe do instrumento, é preciso respeitá-la, pois há penalidades contábeis para empresas que modificarem a regra no meio do jogo.
A companhia precisa saber exatamente o que tem e seus valores de mercado. "Há um enorme trabalho de inventário primeiro e, depois, de classificação e marcação a mercado", explicou Citeroni. Além disso, é determinante também antever o fluxo de caixa futuro, para saber quais aplicações terão que ser resgatadas em função de planos de investimentos ou sazonalidades. "São questões com as quais as empresas estão se deparando pela primeira vez", completa Gregory Gobetti, da Ernst & Young.
Mesmo para muitos auditores, o tema é novo. Na Ernst & Young, contou Citeroni, além de um levantamento junto aos bancos a respeito dos produtos existentes, os auditores habituados a trabalhar com instituições financeiras foram distribuídos em outras equipes para auxiliar nos procedimentos, pois os bancos já seguem essa regra que será adotada pelas demais empresas neste ano.
Cada firma de auditoria encontrou sua estratégia para lidar com o momento, de muito trabalho, dúvidas e pressões das companhias. Ainda há casos de executivos encontrando só agora compromissos em seus contratos que desconheciam. Tudo isso numa época em que o trabalho já é tradicionalmente grande, para coletar as informações do balanço anual.
Não é sem motivo, portanto, que a KPMG aumentou em 25% os recursos disponíveis na área de auditoria para essa safra, tanto em pessoal como em infra-estrutura, contou o presidente da firma, Pedro Melo. Na PricewaterhouseCoopers (PwC), mais de mil funcionários passaram por treinamentos que variam de 30 a 100 horas.
"É de se admitir alguma postergação nos prazos usuais das empresas diante desse cenário. São regras complexas, as pessoas têm dificuldades naturais e o tema requer entendimento adequado", diz Wanderley Olivetti, sócio da Deloitte . Ele não acredita que haverá grande número de atrasos, ou seja, de companhias que publicarão os dados depois de março.
Na opinião de Fábio Cajazeira, sócio da PwC, as turbulências dessa safra de balanços foram atenuadas pela decisão da CVM de não exigir que as companhias apresentem os balanços comparativos de 2007 integralmente ajustados à lei. As companhias podem optar por tratar das mudanças principais em nota explicativa.
Segundo Olivetti, da Deloitte, outra regra que está aumentando muito o volume de trabalho para algumas companhias é a que trata da conversão dos balanços de filiais e subsidiárias internacionais e da moeda funcional - moeda principal da atividade da companhia. Porém, a questão atinge número reduzido de companhias. O tema é complexo pois envolve registro de empresas fora do Brasil e ainda a coleta adequada das informações necessárias.
"Nós já havíamos comunicado à Abrasca [Associação Brasileira das Companhias Abertas] e ao Ibracon [Instituto Brasileiro dos Auditores Independentes] que as empresas que apresentassem justificativas poderiam pedir à CVM um perdão especial para essas questões", enfatizou Martins, da CVM, sem deixar de ponderar que essa regra é do fim de 2007 e que as companhias tiveram tempo para se preparar.
Mesmo para quem vinha se preparando, o balanço de 2008 não está sendo fácil. "É um desafio muito grande", disse Orlando Viscardi, diretor de relações com investidores da companhia do setor imobiliário Rodobens. A empresa está avançada em relação à média, pois se prepara para publicar voluntariamente os dados integralmente em IFRS já em 2009.
Na empresa de software Totvs, que também já está nos preparativos do IFRS completo, os executivos perceberam que, além de trabalhoso, o novo padrão contábil é também mais caro. De acordo com José Rogério Luiz, vice-presidente executivo da empresa, o custo incremental do primeiro ano de adoção é entre R$ 750 mil e R$ 1 milhão. Depois cai para um adicional anual da ordem de R$ 250 mil. (Colaborou Nelson Niero)
Expressão
O mercado de compra e venda de precatórios está se beneficiando das empresas que têm débito em caixa e das bolsas cada vez mais voláteis, em função da crise financeira global. Segundo Nelson Lacerda, do Lacerda e Lacerda Advogados, nos últimos três meses a banca teve aumento de 50% na demanda para aquisição desses títulos. "Várias empresas estão com débito em caixa e a compra desses papéis é uma maneira de reduzir as dívidas garantidas", explica. Lacerda diz acreditar que a tendência deve prosseguir porque até os "mais conservadores" estão optando pela compra de precatórios.Empresas recorrem ao mercado de precatórios para saldar dívidas
19/1/2009
A11(Gazeta Mercantil/1ª Página - Pág. 1)(Fernanda Bompan) – Grifo meu
Valor do Socorro nos Estados Unidos
Foi divulgado o relatório com os subsídios concedidos pelo governo dos Estados Unidos em 2008. Pelo relatório, quando se compara o total emprestado e o valor de mercado dos títulos tem-se um subsídio de 64 bilhões de dólares ou 26%. Em outras palavras, o governo dos EUA efetivamente gastou 118 bilhões de dólares.
É uma informação diferente da divulgada pela imprensa, que destaca o valor bruto.
Fonte: FT
É uma informação diferente da divulgada pela imprensa, que destaca o valor bruto.
Fonte: FT
19 janeiro 2009
Pesquisa
Do lado direito do blog você poderá encontrar uma pesquisa de opinião. Como se chama o lado direito do Balanço Patrimonial? Segundo a Lei 11.638 seria Passivo. Pela Estrutura Conceitual seria Passivo e Patrimônio Líquido. E a sua opinião.
Teste #1
Testando seu conhecimento em história:
1. Fábio Besta poderia ter comido sanduíche?
2. Benedetto Cotrugli poderia ter usado óculos?
3. Luca Pacioli poderia ter comido pão com margarina?
(Você poderá encontrar a resposta destas perguntas na Wikipedia, mas ficaria sem graça). Amanhã posto as respostas.
1. Fábio Besta poderia ter comido sanduíche?
2. Benedetto Cotrugli poderia ter usado óculos?
3. Luca Pacioli poderia ter comido pão com margarina?
(Você poderá encontrar a resposta destas perguntas na Wikipedia, mas ficaria sem graça). Amanhã posto as respostas.
Horror
A tabela a seguir mostra o efeito da crise em algumas das empresas e bancos. Na primeira coluna, o nome da empresa; na segunda, o preço da ação recente. O preço da ação em 23 de maio de 2007 está na coluna seguinte. O valor de mercado atual segue na quarta coluna. O declínio do valor de mercado na última coluna.
A soma da última coluna resulta em 1 trilhão de dólares de valor de mercado, sendo metade disto com o Citi, AIG e Bank of America.
A soma da última coluna resulta em 1 trilhão de dólares de valor de mercado, sendo metade disto com o Citi, AIG e Bank of America.
A Política e o Valor Justo
O Valor Justo contábil recebeu uma parcela de culpa por a causa da crise financeira, ao menos pelos políticos.
O problema é que eles [os políticos] não entendem claramente as operações do mercado. O perigo reside em que eles têm o poder de interferir nas regras contabeis. Eles não devem fazer isso.
Valor justo contábil não traz volatilidade ou faz os mercados ilíquidos. O equívoco dos políticos pode ser deliberado uma vez que mudar as regras pode servir para encobrir a extensão dos problemas.
Os bancos, não a contabilidade, causaram, em última análise, a crise através de maus empréstimos. (...)
Not fair game to attack accounting for credit crisis - Mcdonald, Oonagh - 15/1/2009
Financial Times - Asia Ed1 - 18 ou aqui
O problema é que eles [os políticos] não entendem claramente as operações do mercado. O perigo reside em que eles têm o poder de interferir nas regras contabeis. Eles não devem fazer isso.
Valor justo contábil não traz volatilidade ou faz os mercados ilíquidos. O equívoco dos políticos pode ser deliberado uma vez que mudar as regras pode servir para encobrir a extensão dos problemas.
Os bancos, não a contabilidade, causaram, em última análise, a crise através de maus empréstimos. (...)
Not fair game to attack accounting for credit crisis - Mcdonald, Oonagh - 15/1/2009
Financial Times - Asia Ed1 - 18 ou aqui
Mulher versus Homem
(…)
"Pesquisas mostram que quando as mulheres compram, não está necessariamente relacionado ao quanto de dinheiro elas têm para gastar, mas o que está acontecendo em suas mentes", diz Pine. (...) O pensamento é “Eu trabalho duro, eu mereço uma recompensa." (...)
Why the new black is being in the black; Women must wise up about money, says Sheconomics, a new book about personal finance. Its authors give us exclusive extracts, right, and, below, justify their account to Carol Midgley
Carol Midgley
12/1/2009 - The Times – 1 2,3,4
Desempenho financeiro e Testosterona
Ganhar dinheiro vem naturalmente para algumas pessoas, especificamente, para os homens expostos a níveis elevados de testosterona antes de nascerem. Isso, pelo menos, é a conclusão de um estudo publicado esta semana por John Coates, da Universidade de Cambridge e de seus colegas.
Níveis de testosterona normalmente surge no meio de uma gravidez. Isto não só molda o cérebro e órgãos sexuais da criança, mas também afeta a maneira como seus dedos crescem. (...)
No ano passado, o Dr. Coates relatou uma experiência diferente em que ele descobriu que os comerciantes que tinham altos níveis de testosterona no seu corpo no período da manhã faziam mais dinheiro durante o dia.
Digitally enhanced - The Economist - 15/1/2009
Experiências como esta mostram que as pessoas não são idênticas e que variáveis diferentes, como aspectos genéticos e ambiente externo são relevantes para o processo decisório.
Aqui, outra pesquisa sobre o efeito do testosterona na decisão.
18 janeiro 2009
Satyam
Francine McKenna, uma ex-diretora da PWC e uma crítica feroz das "quatro grandes" empresas contabilidade (PricewaterhouseCoopers, KPMG, Deloitte e Ernst & Young), acredita que o assunto Satyam levanta questões fundamentais de supervisão. Ela diz: "É difícil saber até que ponto houve cumplicidade entre os auditores e os quadros superiores ou se era simples incompetência. PWC (auditores da Satyam) não têm a capacidade de execução.Satyam scandal - the fallout: The revelation that the outsourcing firm cooked its books has tarnished India's reputation as well as its own - Dennis Howlett - 15/1/2009 The Guardian – p. 6
A nota de 100 trilhões
A hiperinflação do Zimbabwe tornou-se tão extrema que o tesouro decidiu mandar imprimir notas de 100 trilhões, 50 trilhões, 20 trilhões e 10 trilhões. 100 trilhões de dólares do Zimbabwe equivale a cerca de 300 dólares. Espere. Agora é US$290 . Rápido, gaste-o, enquanto ainda há tempo.
Mesmo vendedores de vegetais preferem os dólares dos EUA, o rand sul-Africano ou pula de Botsuana, e a maioria dos trabalhadores agora procura os seus salários em moeda estrangeira. Médicos e enfermeiros estão em greve desde o último setembro, exigindo salários em dólares dos EUA. A greve coincidiu com uma epidemia de cólera (...)
Fonte: Aqui. Aqui, outras notícias do Zimbabwe
17 janeiro 2009
Para 2009 observe
Os três itens a observar este ano, segundo a Moody´s:
1. Valor Justo – ainda deve continuar o debate e sua aplicação, em especial a aplicação em mercados ilíquidos
2. Planos de pensão definidos, em razão das grandes perdas ocorridas em 2008 e o impacto sobre o passivo
3. Imparidade e reestruturação, que também deve aumentar em 2009
Fonte: Aqui
1. Valor Justo – ainda deve continuar o debate e sua aplicação, em especial a aplicação em mercados ilíquidos
2. Planos de pensão definidos, em razão das grandes perdas ocorridas em 2008 e o impacto sobre o passivo
3. Imparidade e reestruturação, que também deve aumentar em 2009
Fonte: Aqui
16 janeiro 2009
Rir é o melhor remédio
Algumas das pérolas de Bush
SOBRE SI MESMO
"Eles me 'submal-estimam'" (Bentonville, Arkansas, 6 novembro de 2000)
"Há um velho ditado no Tennessee... é o que se diz no Texas e provavelmente no Tennessee também... que diz: se você me tomar por idiota uma vez, vergonha sua; se me tomar por um idiota... não se pode ser tomado duas vezes por idiota". (Nashville, Tennessee, 17 setembro de 2002)
SOBRE A GUERRA:
"Só quero que saibam que, quando falamos de guerra, na realidade estamos falando de paz" (Washington, 18 de junho de 2002)
"Nossos inimigos são inovadores e engenhosos, mas nós também somos. Eles não param de pensar em como prejudicar nosso país e nosso povo. Nós também não." (Washington, 5 de agosto de 2004)
AMIGOS E INIMIGOS:
"Depois de um século e meio, os EUA e o Japão forjaram uma das maiores e mais duráveis alianças dos tempos modernos" (Tóquio, 18 de fevereiro de 2002).
ECOLOGIA:
"Sei que o homem e os peixes podem conviver pacificamente" (Saginwa, Michigan, 29 de setembro de 2000)
SAÚDE:
"Muito bons médicos estão abandonando a profissão. Muitos ginecologistas já não podem exercer seu amor com as mulheres em todo o país" (Poplar Bluff, Missouri, 6 de setembro de 2004)
IMIGRAÇÃO:
"As pessoas que entram no país ilegalmente estão violando a lei" (Tucson, Arizona, 28/11/2005)
(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 10)(AFP e Reuters Washington) - Gazeta Mercantil - 16/1/2009
Meu comentário: Bush está tirando o emprego de muito humorista.
SOBRE SI MESMO
"Eles me 'submal-estimam'" (Bentonville, Arkansas, 6 novembro de 2000)
"Há um velho ditado no Tennessee... é o que se diz no Texas e provavelmente no Tennessee também... que diz: se você me tomar por idiota uma vez, vergonha sua; se me tomar por um idiota... não se pode ser tomado duas vezes por idiota". (Nashville, Tennessee, 17 setembro de 2002)
SOBRE A GUERRA:
"Só quero que saibam que, quando falamos de guerra, na realidade estamos falando de paz" (Washington, 18 de junho de 2002)
"Nossos inimigos são inovadores e engenhosos, mas nós também somos. Eles não param de pensar em como prejudicar nosso país e nosso povo. Nós também não." (Washington, 5 de agosto de 2004)
AMIGOS E INIMIGOS:
"Depois de um século e meio, os EUA e o Japão forjaram uma das maiores e mais duráveis alianças dos tempos modernos" (Tóquio, 18 de fevereiro de 2002).
ECOLOGIA:
"Sei que o homem e os peixes podem conviver pacificamente" (Saginwa, Michigan, 29 de setembro de 2000)
SAÚDE:
"Muito bons médicos estão abandonando a profissão. Muitos ginecologistas já não podem exercer seu amor com as mulheres em todo o país" (Poplar Bluff, Missouri, 6 de setembro de 2004)
IMIGRAÇÃO:
"As pessoas que entram no país ilegalmente estão violando a lei" (Tucson, Arizona, 28/11/2005)
(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 10)(AFP e Reuters Washington) - Gazeta Mercantil - 16/1/2009
Meu comentário: Bush está tirando o emprego de muito humorista.
Pesquisa
Peço aos leitores que respondam a pesquisa ao lado. Trata-se de um tema banal: qual o nome do lado direito do Balanço.
Infelizmente o passivo possui dois significados na contabilidade brasileira, sendo um no sentido restrito e outro no sentido amplo. No sentido amplo, o passivo representa o lado direito do balanço. O passivo representaria todas as fontes de financiamento de uma entidade num determinado momento.
No sentido restrito, o passivo corresponde aos compromissos da entidade com terceiros. Nesta definição, não seria considerado passivo os recursos que foram colocados na entidade pelos acionistas, ou o patrimônio líquido. Alguns autores, para diferenciar, usam o termo exigibilidades para este passivo. Esquematicamente podemos dizer que:
Passivo (sentido amplo) = Passivo (sentido restrito) + Patrimônio Liquido
As mudanças recentes na legislação societária, ocorridas em 2008, definiram que passivo corresponde ao seu sentido amplo (Lei 11.638). Mas a Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis utiliza o termo passivo no seu sentido restrito.
Atenção: não é uma pergunta do tipo "certo" ou "errado". É uma pesquisa de opinião.
Infelizmente o passivo possui dois significados na contabilidade brasileira, sendo um no sentido restrito e outro no sentido amplo. No sentido amplo, o passivo representa o lado direito do balanço. O passivo representaria todas as fontes de financiamento de uma entidade num determinado momento.
No sentido restrito, o passivo corresponde aos compromissos da entidade com terceiros. Nesta definição, não seria considerado passivo os recursos que foram colocados na entidade pelos acionistas, ou o patrimônio líquido. Alguns autores, para diferenciar, usam o termo exigibilidades para este passivo. Esquematicamente podemos dizer que:
Passivo (sentido amplo) = Passivo (sentido restrito) + Patrimônio Liquido
As mudanças recentes na legislação societária, ocorridas em 2008, definiram que passivo corresponde ao seu sentido amplo (Lei 11.638). Mas a Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis utiliza o termo passivo no seu sentido restrito.
Atenção: não é uma pergunta do tipo "certo" ou "errado". É uma pesquisa de opinião.
Rumores...
Para os analistas, o Citigroup terá que vender exatamente os ativos mais interessantes porque são os que encontrarão compradores. Um desses ativos é certamente o banco no Brasil, que já estaria sendo assediado, segundo rumores não confirmados do mercado. (Citi perde fatia de mercado no país - 16/1/2009 - Valor Econômico)
A ação preferencial do BicBanco chegou a subir ontem 17,5% no pregão da bolsa paulista com os rumores de uma possível negociação para a venda do controle ao Bradesco. No fechamento do pregão, a ação preferencial do BicBanco fechou com alta de 7,25%, a R$ 4,29. (Ação do BicBanco sobe com rumor de venda - 16/1/2009 - Valor Econômico)
Tudo indica que a visita do presidente executivo e do conselho de administração da ExxonMobil, Rex Tillerson, esta semana ao Brasil tem relação com a possível divulgação de uma descoberta importante de petróleo no país, onde a Exxon opera o bloco BM-S-22, um dos com maior potencial no pólo de Tupi, na bacia de Santos. (Cresce rumor de novas descobertas na Bacia de Santos - 16/1/2009 - Valor Econômico)
A ação preferencial do BicBanco chegou a subir ontem 17,5% no pregão da bolsa paulista com os rumores de uma possível negociação para a venda do controle ao Bradesco. No fechamento do pregão, a ação preferencial do BicBanco fechou com alta de 7,25%, a R$ 4,29. (Ação do BicBanco sobe com rumor de venda - 16/1/2009 - Valor Econômico)
Tudo indica que a visita do presidente executivo e do conselho de administração da ExxonMobil, Rex Tillerson, esta semana ao Brasil tem relação com a possível divulgação de uma descoberta importante de petróleo no país, onde a Exxon opera o bloco BM-S-22, um dos com maior potencial no pólo de Tupi, na bacia de Santos. (Cresce rumor de novas descobertas na Bacia de Santos - 16/1/2009 - Valor Econômico)
Visão da auditoria
Um economista de jornal, Celson Ming, faz no Estado de S. Paulo, uma observação sobre auditoria (Confiança é quase tudo, 16/1/2009):
Agora substitua na primeira frase a palavra "auditor" por "economista" e "contabilidade" por "previsão" e veja se não ficou melhor.
Ao gosto do freguês - Está generalizada a percepção de que o principal negócio do auditor é fazer uma contabilidade ao gosto do dono da empresa.
Foi esta, em síntese, a reação de muitos leitores que comentaram as críticas desta coluna ao comportamento dos auditores nesta crise.
Mas alguém reclamou de que eu tivesse poupado uma das gigantes do setor, a PriceWaterhouseCoopers.
Não houve a intenção. Aliás, a Price foi afastada da auditoria do escândalo bilionário na indiana Satyam Computer Services, do setor de tecnologia.
Agora substitua na primeira frase a palavra "auditor" por "economista" e "contabilidade" por "previsão" e veja se não ficou melhor.
Implantação da IFRS no Brasil
Causa profunda perplexidade que nenhum órgão de classe (1) tenha se manifestado até a presente data, que o tempo para estudar e aplicar a lei e os pronunciamentos é inexequível, consequentemente, as demonstrações contábeis do exercício findo em 31/12/ 2008 estão irremediavelmente comprometidas, pelo menos em termos de comparação em empresa do mesmo setor.
É evidente que apenas as grandes empresas de auditoria e alguns abnegados auditores das empresas menores estão razoavelmente capacitados a entender e aplicar estas normas (2) e, como consequência, existirá uma enormidade de demonstrações contábeis não conformes de acordo com a nova lei, que irá gerar um número enorme de empresa auditada com ressalvas (3).
(...) Infelizmente, a Lei n 11.638 e as normas do CPC estão sendo implantadas de forma intempestiva, muito embora sejam, na essência, extremamente benéficas aos profissionais e usuários da informação contábil. Se a implantação das IFRS obedece a um cronograma de dois anos, para introduzirmos uma nova concepção de contabilidade que trará maior transparência, por que foi escolhido um caminho abrupto para introduzirmos uma nova legislação contábil?
Dificuldades para a implantação da nova lei contábil brasileira - 16/1/2009 - Gazeta Mercantil - Caderno A - Pág. 3 - Marco Antonio Papini - Sócio-diretor da Map Auditores Independentes)
Observações:
(1) Qual seria algum outro órgão de classe que deveria se manifestar?
(2) O autor é, obviamente, auditor
(3) Tenho dúvidas se isto ocorrerá. O autor faz aqui uma separação entre o "auditor" e "contador", dando a entender que somente o "auditor" está preparado para as mudanças. Além disto, supõe não existir comunicação entre o auditor e a empresa.
Mudança na Bolsa
Além de uma intensa agenda de regulação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o ano de 2009 também terá outros eventos importantes para o mercado de capitais nacional. O principal deles é a revisão das normas do Novo Mercado e dos Níveis 1 e 2 de listagem, espaços criados pela Bovespa para as chamadas companhias com governança diferenciada.
(...) É esperada também uma definição sobre o futuro do Nível 1 de governança, que pode deixar de existir. De tão básico, hoje este segmento não oferece adicional em relação às práticas de mercado. O principal diferencial era a apresentação do demonstrativo de fluxo de caixa pelas empresas listadas, além da obrigação da manutenção de uma fatia mínima de 25% do capital em negociação no mercado. Quanto ao fluxo de caixa, a nova legislação contábil do país tornou a divulgação do documento obrigatória a todas as empresas abertas.
(...) Assim, em 2010, o Brasil deve estrear uma nova realidade de transparência, regulação e auto-regulação. As empresas vão oferecer um volume maior de informações ao mercado, em função da adoção do padrão internacional de contabilidade (IFRS) e da chamada "nova 202", instrução que muda o documento conhecido por Informativo Anual (IAN). (...)
Bolsa deve rever regras do Novo Mercado neste ano
16/1/2009
Valor Econômico
Citigroup
(...) Citigroup enfrentou um quarto trimestre devastador, com expectativas de um prejuízo operacional de US$ 10 bilhões e de mais perdas de bilhões em potencial este ano. Os órgãos reguladores federais pressionam o banco para que esclareça sua estratégia, soerga suas finanças e dê uma sacudida em seu conselho, segundo disseram duas pessoas que conhecem a situação. Autoridades do governo desejam que o banco encerre o que consideram uma lacuna de credibilidade com os investidores.
(...) (Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 3)(The New York Times)
Citigroup pode se dividir em dois para acalmar reguladores
15/01/2009
Gazeta Mercantil
Inbev e Anheuser-Busch
Cervejaria AB-InBev já tem interessados na compra de seus ativos
15/01/2009
Valor Econômico
Começam a se formar filas de interessados em comprar ativos de mais de US$ 7 bilhões que estão sendo preparados para ser vendidos como resultado da compra, por US$ 52 bilhões, da Anheuser-Busch pela InBev.
O Busch Entertainment, unidade de parques de diversão temáticos do grupo, dona da SeaWorld Orlando, deverá ser um dos primeiros, com um possível preço de US$ 4 bilhões.
(...)
A AB-InBev, maior fabricante mundial de cerveja, deixou claro no ano passado que venderia operações que não são consideradas fundamentais das duas cervejarias para pagar pela transação.
(...)
O Lado Humano da IFRS
(...) As notas explicativas às demonstrações financeiras "vão ser muito mais importante" do que com os princípios contábeis geralmente aceitos dos EUA, disse ele, porque vai permitir uma maior flexibilidade no que e como a informação é apresentada. "Vai ser um tipo diferente de perito daquele que nós tivemos no âmbito do GAAP, e essa pessoa vai ser extremamente valiosa, porque irá ajudar a empresa entender o que são as suas opções reais." (...)
The Human Side of IFRS
David McCann, CFO.com | US
January 13, 2009
The Human Side of IFRS
David McCann, CFO.com | US
January 13, 2009
Efeito da crise
O UBS e o HSBC estão na mira de investidores que perderam dinheiro na suposta fraude de US$ 50 bilhões perpetrada por Bernard Madoff. Eles afirmam que os dois bancos deveriam ter protegido melhor os ativos que foram alocados para os negócios de Madoff. Processos contra os bancos - que estão entre os maiores da Europa - foram movidos em Nova York e Luxemburgo e, segundo advogados, mais ações estão sendo preparadas. O papel dos bancos no escândalo já provocou uma rusga diplomática entre a França e Luxemburgo. (...)
UBS e HSBC estão na mira de investidores - 15/1/2009 - Valor Econômico
Uso do Ágio
Empresas aceleram reestruturações para garantir uso do ágio
13 Janeiro 2009
Valor Econômico
A mudança na lei contábil provocou uma corrida das empresas de capital aberto para implementar reestruturações societárias com o objetivo de garantir o uso do benefício tributário que permite descontar do Imposto de Renda (IR) o ágio pago em aquisições.
Em 2008 foram enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 15 comunicados anunciando a acionistas incorporações ou cisões que tinham como uma das justificativas possibilitar o aproveitamento do ágio. Somente em dezembro de 2008 foram enviados à CVM quatro comunicados, metade dos oito emitidos em todo o ano de 2007 para o mesmo tipo de operação.
É fácil entender o motivo da pressa das empresas em aproveitar o ágio. Criado em 1997 para viabilizar as privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso, o benefício fiscal do ágio corre risco de ser extinto. Em janeiro de 2008 a nova lei contábil eliminou a amortização do ágio, procedimento que tinha como resultado tributário a dedução integral da parcela amortizada não só no IR como na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
(...) O receio existiu durante todo o ano de 2008, quando as companhias não tinham a neutralidade tributária da nova lei contábil garantida. "Muitas empresas ficaram em compasso de espera e emitiram os fatos relevantes somente quando a MP garantiu um regime de transição com manutenção do benefício até 2009."
(...)
13 Janeiro 2009
Valor Econômico
A mudança na lei contábil provocou uma corrida das empresas de capital aberto para implementar reestruturações societárias com o objetivo de garantir o uso do benefício tributário que permite descontar do Imposto de Renda (IR) o ágio pago em aquisições.
Em 2008 foram enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 15 comunicados anunciando a acionistas incorporações ou cisões que tinham como uma das justificativas possibilitar o aproveitamento do ágio. Somente em dezembro de 2008 foram enviados à CVM quatro comunicados, metade dos oito emitidos em todo o ano de 2007 para o mesmo tipo de operação.
É fácil entender o motivo da pressa das empresas em aproveitar o ágio. Criado em 1997 para viabilizar as privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso, o benefício fiscal do ágio corre risco de ser extinto. Em janeiro de 2008 a nova lei contábil eliminou a amortização do ágio, procedimento que tinha como resultado tributário a dedução integral da parcela amortizada não só no IR como na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
(...) O receio existiu durante todo o ano de 2008, quando as companhias não tinham a neutralidade tributária da nova lei contábil garantida. "Muitas empresas ficaram em compasso de espera e emitiram os fatos relevantes somente quando a MP garantiu um regime de transição com manutenção do benefício até 2009."
(...)
IFRS para Pequenas e Médias Empresas
En su momento surgió el debate de si las IFRS eran adecuadas o no para registrar los hechos económicos de las pymes. El IASB consideró que estas normas eran más que suficientes para dar respuesta técnico-contable a las operaciones de las empresas de pequeño y mediano tamaño. Sin embargo, se alzaron opiniones en contra, especialmente en el Viejo Continente, que aconsejaron al IASB el desarrollo de un proyecto de IFRS para pymes, que vio la luz en febrero de 2007 y que está en fase de pruebas. (...)
El reto de una contabilidad europea para pymes
Cinco Días. Madrid – 13/01/2009 – 015 - José María Bové
Crise sob a ótica comportamental
Andrew Lo é um excepcional estudioso de finanças, com conhecimentos em finanças comportamentais e métodos quantitativos. Ele é co-autor do clássico The Econometrics of Financial Markets (juntamente com John Campbell e Craig Mackinlay) e criador de um linha de pesquisa, que incorporar Darwin em Finanças.
Lo fez um pequeno texto onde expõe sua visão pessoal da crise. Usando os conceitos conhecidos de aversão a perda e os efeitos no ser humano de ganhos, Lo comenta que a reação do indíviduo num ambiente de mercado altista já foi estudada e apresenta sintomas conhecidos dos cientistas:
Utilizando técnicas como a ressonância magnética, neurocientistas têm documentado o fato de que ganhos monetários estimula o mesmo circuito de premiação que a cocaína - em ambos os casos, a dopamina é liberada. Da mesma forma, a ameaça de perda financeira ativa os mesmos circuitos de agressões físicas, libera adrenalina e cortisol na corrente sanguínea, o que resulta em elevação da freqüência cardíaca, pressão arterial e de alerta.
Diante do comportamento do ser humano, Lo considera razoável a grande quantidade de crises. Os momentos positivos agem sobre o ser humano como uma droga, induzindo a assumir riscos mais elevados. (Talvez isto tenha o mesmo efeito da irracionalidade nas decisões de investimentos):
Sob a perspectiva do neurocientista, não é surpreendente que tenha havido 17 crises nacionais bancárias em todo mundo desde 1974, a maioria das quais foram precedidas por períodos de aumento nos preços de imóveis e ações, grande influxos de capital e liberalização financeira. Períodos extensos de prosperidade agem como um anestésico no cérebro humano, enganando investidores, líderes empresariais e reguladores num estado de complacência, uma droga que causa estupor nos induzido a assumir riscos que nós sabemos que devemos evitar.
O efeito disto são as bolhas. Para resolver o problema, Lo propõe:
Porque a forma mais potente do medo é o medo do desconhecido, a forma mais eficaz para combater a crise atual é com a transparência e educação.
O texto de Lo recebe o nome de Fear, Greed, and Crisis Management: A Neuroscientific Perspective e pode ser encontrado aqui.
Para saber mais sobre Lo, aqui um excelente link com um resumo da sua obra.
Lo fez um pequeno texto onde expõe sua visão pessoal da crise. Usando os conceitos conhecidos de aversão a perda e os efeitos no ser humano de ganhos, Lo comenta que a reação do indíviduo num ambiente de mercado altista já foi estudada e apresenta sintomas conhecidos dos cientistas:
Utilizando técnicas como a ressonância magnética, neurocientistas têm documentado o fato de que ganhos monetários estimula o mesmo circuito de premiação que a cocaína - em ambos os casos, a dopamina é liberada. Da mesma forma, a ameaça de perda financeira ativa os mesmos circuitos de agressões físicas, libera adrenalina e cortisol na corrente sanguínea, o que resulta em elevação da freqüência cardíaca, pressão arterial e de alerta.
Diante do comportamento do ser humano, Lo considera razoável a grande quantidade de crises. Os momentos positivos agem sobre o ser humano como uma droga, induzindo a assumir riscos mais elevados. (Talvez isto tenha o mesmo efeito da irracionalidade nas decisões de investimentos):
Sob a perspectiva do neurocientista, não é surpreendente que tenha havido 17 crises nacionais bancárias em todo mundo desde 1974, a maioria das quais foram precedidas por períodos de aumento nos preços de imóveis e ações, grande influxos de capital e liberalização financeira. Períodos extensos de prosperidade agem como um anestésico no cérebro humano, enganando investidores, líderes empresariais e reguladores num estado de complacência, uma droga que causa estupor nos induzido a assumir riscos que nós sabemos que devemos evitar.
O efeito disto são as bolhas. Para resolver o problema, Lo propõe:
Porque a forma mais potente do medo é o medo do desconhecido, a forma mais eficaz para combater a crise atual é com a transparência e educação.
O texto de Lo recebe o nome de Fear, Greed, and Crisis Management: A Neuroscientific Perspective e pode ser encontrado aqui.
Para saber mais sobre Lo, aqui um excelente link com um resumo da sua obra.
Lei 11.638 e Tributação
MP neutraliza efeitos de nova lei contábil
GISELLE SOUZA
9 January 2009
Jornal do Commércio do Rio de Janeiro
(...) A novidade fica por conta do Regime Tributário de Transição (RTT), criado pela norma para neutralizar os efeitos da Lei 11.638, de dezembro de 2007, que modificou o sistema contábil.
A Lei 11.638 alterou a legislação contábil do Brasil para adequá-la a padrões internacionais. Deveria ter vindo acompanhada de ajustes na legislação fiscal. Como isso não ocorreu, o governo introduziu, por meio da MP 449, o RTT para que as empresas pudessem apurar seus impostos de acordo com as normas contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007 e, assim, evitar eventuais prejuízos às companhias que pudessem advir das novas regras contábeis.
Segundo a MP, “o RTT vigerá até a entrada em vigor da lei que discipline os efeitos tributários dos novos métodos e critérios contábeis, buscando a neutralidade tributária”. O novo regime será obrigatório a partir de 2010, inclusive para apuração do Imposto sobre a Renda com base no lucro presumido ou arbitrado, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Os contribuintes, no entanto, podem antecipar-se e optar pela nova regra já no ano-calendário referente à apuração dos tributos do ano passado.
imposto de renda. O advogado Luís Rogério Farinelli, do escritório Machado Associados, explicou que, neste caso, a alteração valerá também para o Imposto de Renda que será apurado em 2009. “Ao optar por este novo regime, o contribuinte tem neutralidade em relação ao regime contábil. Isso quer dizer que, qualquer que tenha sido a mudança ocorrida no regime contábil, por causa da lei, não vai onerar nem desonerar o Imposto de Renda, a CSLL, o PIS e a Cofins”, explicou.
De acordo com a Medida Provisória, no caso de a apuração pelo lucro real da empresa em 2008 ter ocorrido de forma trimestral e se referir a períodos já transcorridos, a eventual diferença entre o valor do imposto devido com base na opção pelo RTT e o valor antes apurado deverá ser recolhida ou compensada, dependendo do caso, até o último dia útil deste mês.
Farinelli lembrou que a opção pelo RTT deve ser feita até 30 de junho deste ano, quando da declaração do Imposto de Renda. Para o advogado, a opção é válida. “Vamos começar a conversar agora com nossos clientes para saber se vale a pena fazer a transição para essa regra”, disse o advogado, destacando que a opção pode ser interessante.
Segundo afirmou, com a medida, o governo está lavando as mãos: “O governo está dizendo que, independentemente da contabilidade, até que se edite uma lei fiscal, valem para fins de Imposto de Renda e contribuições sociais as regras vigentes em 31 de dezembro de 2007”.
O advogado destacou outros pontos que considera positivo na MP. Entre eles, o que estabelece o parcelamento de débitos para com a Fazenda Nacional, inclusive aqueles com exigibilidade suspensa e que, em 31 de dezembro de 2007, estavam vencidos há mais de cinco anos. A medida é cabível para dívidas igual ou inferior a R$ 10 mil. “Os parcelamentos são para pequenas empresas. Há uma série de benefícios, como a redução em 100% da multa, em 30% dos juros e 100% dos encargos legais, desde que o pagamento seja a vista ou em até seis meses”, explicou.
PREOCUPAÇÃO. Apesar desses avanços, um ponto em especial tem causado preocupação. É o que trata das regras de compensação de créditos para empresas sujeitas ao pagamento por estimativa, o que pode trazer problemas de liquidez às empresas. De acordo com Farinelli, quando um contribuinte paga um tributo indevidamente ou a maior, tem a possibilidade de compensar esses créditos com outros tributos ou contribuições sociais. “Essa é a regra em vigor. Ele pode compensar com tributos federais vencidos e vincendos. A MP, no entanto, cria restrições quanto a isso”, disse o especialista, acrescentando:
– A MP trouxe uma vedação ao que chamamos de pagamento mensal por estimativa. As empresas são obrigadas a apurar o imposto de duas formas: trimestralmente, em que fecham o balanço e recolhem ao final do último dia do mês subsequente e por estimativa; e anualmente. No primeiro caso, a empresa adianta um imposto e no final do ano, ao fechar o balanço, apura o imposto. Se pagou menos, por estimativa, arca com a diferença. Se pagou a maior, acumula crédito que pode ser compensado. Com a MP, o governo está dizendo que o imposto pago a maior não pode ser compensado. Isso é bastante prejudicial – afirmou.
Outro ponto que causa preocupação é o que modifica a legislação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A MP estabelece que “se considera operações de crédito, independentemente da nomenclatura que lhes for atribuída, as operações de arrendamento cujo somatório das contraprestações perfaz mais de 75% do custo do bem”. Farinelli lembrou que a legislação sobre o tributo não previa isso. “O governo alterou a Lei do IOF para incluir as operações, em sinal de que cedo ou tarde poderá vir cobrar”, afirmou.
A Medida Provisória altera também aspectos ligados ao processo administrativo fiscal, acrescentando a possibilidade de intimação por meio de edital quando o contribuinte tiver sua inscrição declarada inapta. “Isso significa que, de acordo com condições a serem ainda definidas pela Receita Federal do Brasil, uma pessoa jurídica pode ser intimada por edital de determinado processo administrativo se, por exemplo, simplesmente deixar de apresentar declarações e demonstrativos em dois exercícios consecutivos”, explica o advogado Ricardo Silveira, também sócio do escritório Machado Associados.
Outro aspecto da MP 449 é o que unifica os três Conselhos de Contribuintes vinculados ao Ministério da Fazenda e cria um novo órgão: o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, que será constituído por seções especializadas e pela Câmara Superior de Recursos Fiscais. A medida visa a minar o poder que o órgão detém hoje. “Ele será também um órgão paritário e ficará responsável pelos julgamentos dos processos administrativos em 2ª instância e instância especial. A medida, segundo o governo, trará mais racionalidade e agilidade ao funcionamento desse órgão, centralizando as decisões e unificando e padronizando os processos e sistemas”, disse Silveira.
Marcas
O texto a seguir procura mostra que com a Lei 11.638 teremos finalmente o reconhecimento de Marcas nos Balanços. Entretanto isto não é verdadeiro já que a lei só em casos específicos, definido na própria lei. O destaque, no texto reproduzido abaixo, é para mostrar onde as afirmações pecam em exagero.
Marcas valem o quanto pesam
VINICIUS MEDEIROS
6 January 2009
Jornal do Commércio do Rio de Janeiro
Nos processos de fusão e aquisição, o peso das marcas vai além da definição de nomes e logotipos que serão extintos, mantidos ou anexados. O que fazer com as marcas é também uma questão financeira: em vigor desde janeiro do ano passado, a Lei 11.638, que provocou transformações importantes nos balanços contábeis das empresas, incluiu os ativos intangíveis, como marcas, patentes e direitos autorais, entre os ativos permanentes das organizações. Segundo especialistas em construção e avaliação de marcas, a alteração foi salutar e finalmente reconheceu de forma devida a importância econômica das marcas para as companhias. Mais ainda, para eles, a nova legislação também as aproximou do verdadeiro valor de mercado.
A nova lei trouxe muitas mudanças e, num primeiro momento, levantou muitas dúvidas e críticas. As principais alterações foram nas demonstrações contábeis, especialmente na estrutura do balanço patrimonial e no critério de avaliação das contas patrimoniais. Mais ainda, ela adequou as normas brasileiras às condutas internacionais — antes se seguia o padrão norte-americano — o que, para Comissão de Valores Mobiliários (CVM), permitirá o acesso das empresas brasileiras a capitais externos a custo e taxas de risco menores.
Inseridos na estrutura do balanço patrimonial, ativos intangíveis como marcas e patentes passaram a ser contabilizados entre os ativos permanentes. Segundo José Roberto Martins, consultor especializado em construção de marcas e coordenador do MBA em branding da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap) a mudança reflete com mais precisão o verdadeiro papel das marcas para as empresas.
“A nova lei ressalta a importância dos ativos intangíveis, o que antes não acontecia. A avaliação das marcas era feita sem viés econômico. Avaliava-se apenas o aspecto contábil, em que os custos inerentes a estes bens também eram levados em conta”, explica.
Para Martins, a lei aproxima a marca de sua verdadeira avaliação de mercado. “O valor de um ativo intangível definitivamente não pode ser medido a partir de seu custo. Com a nova lei, a marca passa a estar mais próxima do seu verdadeiro reconhecimento de mercado. A troca por uma avaliação econômica, em detrimento de uma meramente contábil, é mais próxima da realidade”, avalia. (...)
15 janeiro 2009
Links
Três links em língua portuguesa:
Sobre o livro Iconoclast de Gregory Berns
Sobre o SPED
Escrituração fiscal digital se torna obrigatória para 30 mil empresas
Sobre o livro Iconoclast de Gregory Berns
Sobre o SPED
Escrituração fiscal digital se torna obrigatória para 30 mil empresas
Livro de Culinária

A foto acima mostra a capa de um livro de culinária denominado "The Great Chefs - America Cook Kosher". Não é nenhum livro que figura na lista dos mais vendidos.
Mas qual o interesse pelo livro, num blog de Contabilidade? Observe que as autoras do livro são Idee Schoenheimer e Mrs. Madoff. Esta última fez mestrado em nutrição na New York University e no currículo da obra aparece como "director of Bernard L. Madoff Investment Securities".
Segundo o NY Times (A Madoff Cookbook Has a Secret, Too) a senhora Madoff não escreveu uma linha sequer do livro, pagando para aparecer como co-autora.
Outro aspecto interessante: em inglês, a manipulação contábil recebe a denominação de "cooking".
O que os economistas estão pesquisando

Usando o título dos 505 artigos apresentados num congresso norte-americano de economia o resultado aparece na figura acima. Quanto maior o tipo da letra, maior o destaque do item. Assim, "evidência" está presente em muitos títulos de artigos, mostrando que os textos são mais práticos que teóricos. Mas observe que não aparece a palavra "crise".
Escândalo Contábil e a Contabilidade
Um novo escândalo e novamente a discussão sobre o papel da contabilidade, mais especificamente da auditoria.
O que não enxerga é o Mizaru. O que não escuta é o Kikazaru. E o que não fala é o Iwazaru. Estes são os Três Macacos Sábios esculpidos na porta do Estábulo Sagrado do templo xintoísta do século 17 que está na cidade de Nikko, Japão.
Pois já passou da hora para que as empresas de auditoria adotem os três macacos como símbolos da corporação. São tantos os casos de fraude contábil e de desastres relacionados a elas que um dia alguém precisa se perguntar para que mesmo servem os auditores.
(...) Esta é uma lambança velha de guerra. Aqui no Brasil, eles não enxergaram a megafraude que até agora não se sabe se foi de R$ 10 bilhões ou de R$ 15 bilhões, no antigo Banco Nacional que quebrou em 1986. Em 2007, o auditor Marco Aurélio Diniz, que assinou os balanços em nome da KPMG, foi condenado por omissão. No naufrágio do Banco Econômico, o auditor que até a véspera avisava que tudo ia bem a bordo era a Ernest & Young.
Atrás do escândalo Enron, em 2001, nos Estados Unidos, estava a Arthur Andersen. E foi este caso que levou o Congresso americano a aprovar novas normas contábeis, muito mais severas, que ficaram conhecidas com a Lei Sarbanes Oxley. Duas outras gigantes do ramo, a Grant Thornton e a Deloitte & Touche deixaram acontecer outra fraude e tanto, desta vez na Parmalat italiana, caso também conhecido como o Enron da Europa.
Para todos os fins, uma auditoria serve para atestar a confiabilidade dos balanços das empresas. Qualquer condomínio tem quem se encarregue da conferência das contas de responsabilidade do síndico. Se essa exigência é necessária até mesmo para organizações simples, imagine o que não seria das complexas se não houvesse gente capacitada para aferir essa numerália toda.
Nesta crise foram inúmeros os casos em que os dados constantes nos balanços de tantos bancos, seguradoras, sociedades de crédito imobiliário, fundos de investimento, etc. foram escrutinados por auditores e que depois se revelaram nem um pouco confiáveis. Eles não enxergaram nem relataram, por exemplo, que os bancões e outras instituições dos Estados Unidos e do resto do mundo estavam excessivamente alavancados e que, por isso, trilhões de dólares corriam risco de virar pó, como depois viraram.
Os cartolas da contabilidade vão recitar o mantra de sempre: que todas as normas e procedimentos da profissão foram religiosamente cumpridos.
Mas, se é assim, para que servem eles se os atestados que assinam não valem nada? Os três macacos pelo menos são mais sinceros. Dizem que enxergar, ouvir e falar não é com eles.
Mizaru, Kikazaru e Iwazaru
O Estado de São Paulo - 15/01/2009
Auditoria e IFRS
Já postamos anteriormente que as empresas de auditoria estão interessadas na implantação da IFRS (redução de custo e aumento de receita). Eis um trecho de um artigo do Valor Econômico sobre a KPMG:
Receita da KPMG cresce menos do que o projetado
15/01/2009 - Valor Econômico
O que sustenta esse prognóstico é que entre 60% e 70% da atividade do setor, explica Melo, está em ambiente regulado. Ou seja, mudanças nas áreas tributárias e contábeis que acontecem neste momento são obrigatórias para as empresas, e elas vão precisar da ajuda das auditorias nos próximos anos. O grande filão é a adoção pelo país das normas internacionais de contabilidade, prevista para 2010.
Mesmo com a adoção da nova lei contábil (11.638), que colocou em andamento esse processo e prevê ainda auditoria em grandes empresas fechadas, Melo acredita que há muito espaço para crescimento do setor no longo prazo. "Há um claro avanço da governança nas empresas e na regulação do mercado, mas ainda estamos longe do que acontece nos países desenvolvidos."
Receita da KPMG cresce menos do que o projetado
15/01/2009 - Valor Econômico
14 janeiro 2009
Pesquisa
Adicionei, ao lado, uma pesquisa de opinião. Trata-se de um tema banal: qual o nome do lado direito do Balanço.
Infelizmente o passivo possui dois significados na contabilidade brasileira, sendo um no sentido restrito e outro no sentido amplo. No sentido amplo, o passivo representa o lado direito do balanço. O passivo representaria todas as fontes de financiamento de uma entidade num determinado momento.
No sentido restrito, o passivo corresponde aos compromissos da entidade com terceiros. Nesta definição, não seria considerado passivo os recursos que foram colocados na entidade pelos acionistas, ou o patrimônio líquido. Alguns autores, para diferenciar, usam o termo exigibilidades para este passivo. Esquematicamente podemos dizer que:
Passivo (sentido amplo) = Passivo (sentido restrito) + Patrimônio Liquido
As mudanças recentes na legislação societária, ocorridas em 2008, definiram que passivo corresponde ao seu sentido amplo (Lei 11.638). Mas a Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis utiliza o termo passivo no seu sentido restrito.
Infelizmente o passivo possui dois significados na contabilidade brasileira, sendo um no sentido restrito e outro no sentido amplo. No sentido amplo, o passivo representa o lado direito do balanço. O passivo representaria todas as fontes de financiamento de uma entidade num determinado momento.
No sentido restrito, o passivo corresponde aos compromissos da entidade com terceiros. Nesta definição, não seria considerado passivo os recursos que foram colocados na entidade pelos acionistas, ou o patrimônio líquido. Alguns autores, para diferenciar, usam o termo exigibilidades para este passivo. Esquematicamente podemos dizer que:
Passivo (sentido amplo) = Passivo (sentido restrito) + Patrimônio Liquido
As mudanças recentes na legislação societária, ocorridas em 2008, definiram que passivo corresponde ao seu sentido amplo (Lei 11.638). Mas a Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis utiliza o termo passivo no seu sentido restrito.
Links
Falácia sobre a sobrevivência de um paciente com câncer
Algumas alternativas possiveis para SEC
A briga entre Nassim Taleb e Bob Merton, com ataques sobre a originalidade do trabalho acadêmico de Merton.
Custo da Guerra do Iraque ilustrado
Pinturas famosas com Lego
Pricewaterhouse se defende da fraude Indiana
Algumas alternativas possiveis para SEC
A briga entre Nassim Taleb e Bob Merton, com ataques sobre a originalidade do trabalho acadêmico de Merton.
Custo da Guerra do Iraque ilustrado
Pinturas famosas com Lego
Pricewaterhouse se defende da fraude Indiana
A Second Life é sustentável ecologicamente?
Segundo Avatars consume as much electricity as Brazilians (5/12/2006) existem entre 10 e 15 mil Avatars. Supondo 12,5 mil exijam 4 mil servidores e 12,5 computadores, que cada computador consome 120 watts e cada servidor 200 watts. Além disto, acrescente 50 watts por servidor de ar-condicionado. O consumo seria:
(4,000 x 250 x 24) + (12,500 x 120 x 24) = 60,000,000 watt-hours or 60,000 kilowatt-hours
Per capita isto significa:
60,000 / 12,500 = 4.8 kWh
Anualizado corresponde a 1,752 kWh.
A média mundial de consume é de 2 436 kWh por ano. O brasileiro consome 1 884 kWh. Ou seja, um avatar consome tanta energia quanto um brasileiro.
Fonte: Aqui
(4,000 x 250 x 24) + (12,500 x 120 x 24) = 60,000,000 watt-hours or 60,000 kilowatt-hours
Per capita isto significa:
60,000 / 12,500 = 4.8 kWh
Anualizado corresponde a 1,752 kWh.
A média mundial de consume é de 2 436 kWh por ano. O brasileiro consome 1 884 kWh. Ou seja, um avatar consome tanta energia quanto um brasileiro.
Fonte: Aqui
O indicador do Super-Bowl
Este é um indicador que acerta 79% das vezes o que deve ocorrer com o mercado acionário ao longo do ano. É também um bom exemplo da existência de correlação espúria (ou seja, correlação sem nenhum sentido teórico). No caso, o resultado do Super-bowl conseguiu acertar 33 das 42 vezes. Mas errou em 2008, a exemplo de inúmeros economistas.
E a previsão para este é que o mercado deverá crescer.
Veja mais aqui
E a previsão para este é que o mercado deverá crescer.
Veja mais aqui
Frase
Convergência distante
Convergence on a simple, clear global standard cannot come soon enough.
Fair value accounting - 12 January 2009 - Financial Times - Asia Ed1 – 12
Adoção das IFRS
Um texto interessante no Financial Times sobre a adoção da IFRS na forma de pergunta e resposta.
Observe que o executivo do CFA, quando comenta sobre a implantação do IFRS, indica um prazo razoável de 2014. O Brasil resolveu, com a Lei 11.638, acelerar o processo. Será que não foi precipitado?
(...) Será que um padrão contábil global beneficia os investidores? Como os mercados se tornam cada vez mais globais é importante ser capaz de confiar na informação financeira e fazer comparações internacionais, os quais requerem um conjunto uniforme de alta qualidade das normas contábeis. (…)
Existem desvantagens potenciais na convergência das normas? Alguns investidores sentem que um sistema baseado em princípios leva a muita gestão discricionária. Outros receiam perder informações contidas nas evidenciações extensas dos USGAAP e regulamentos da SEC. Além disso, o IFRS GAAP é sem dúvida menos robusto em áreas como contabilidade de arrendamento e princípios de reconhecimento e contabilização das receitas para o setor de seguros.
Outra desvantagem é o potencial que as IFRS não podem, de fato, melhorar a comparabilidade internacional se as empresas e os reguladores aplicarem princípios baseados em padrões diferentes. Não há um organismo para garantir que a execução IFRS são interpretadas e aplicadas de forma uniforme. (…)
Outro desafio para a convergência é politização das normas locais. Por exemplo, a aplicação e a execução das normas IFRS na União Européia, que adotou as IFRS em 2005, têm sido variadas e influenciados por interesses locais. (…)
Qual o tempo razoável para adoção? Exigir a adoção para 2014 é razoável. (...)
Reasons to move to a global IFRS
Kurt Schacht - 12 January 2009 - Financial Times - Surveys FNM1 - 10
Observe que o executivo do CFA, quando comenta sobre a implantação do IFRS, indica um prazo razoável de 2014. O Brasil resolveu, com a Lei 11.638, acelerar o processo. Será que não foi precipitado?
Auditoria no Escândalo da Índia
O Conselho da problemática Satyam Computer Services Ltd., recentemente nomeado pelo governo indiano, disse que está à procura de um novo auditor.
Os auditores da empresa atual, a PricewaterhouseCoopers, trabalharam com Satyam por cerca de oito anos. Espera-se que empresa substituta seja nomeada nas próximas 48 horas, de acordo com a nova diretoria da Satyam. (...)
A PricewaterhouseCoopers recusou a comentar na segunda-feira. Na semana passada a empresa defendeu seus procedimentos e disse, "As auditorias foram realizadas pela Pricewaterhouse em conformidade com normas de auditoria aplicáveis e foram apoiados por uma apropriada evidência de auditoria." Ela também afirmou na semana passada que está colaborando com os reguladores. (...)
Satyam to Hire New Auditor - After Redoing Books, Technology Firm's Board to Assess Need for a Bailout - Eric Bellman & Jackie Range – 13/01/2009 - The Wall Street Journal - B3
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