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16 fevereiro 2012

Uma aula que abalou a indústria

“Classe, este é o seu dever de casa: criar um aplicativo [ou “app”]. Fazer que as pessoas o usem. Repitam.”

Essa foi a tarefa para alguns alunos da Universidade Stanford, no outono de 2007, naquilo que ficou conhecido aqui como a “Classe Facebook”. Ninguém esperava o que ocorreu depois.

Os alunos acabaram conseguindo milhões de usuários para aplicativos gratuitos que eles criaram para funcionar no Facebook. E, com a entrada da publicidade, esses estudantes começaram a ganhar muito mais do que os professores.

A Classe Facebook fez disparar carreiras e fortunas de mais de duas dúzias de estudantes e professores daqui. Também ajudou a inaugurar um novo modelo de empreendedorismo que revolucionou o meio tecnológico: a novata enxuta.

“Tudo aconteceu muito depressa”, lembra Joachim De Lombaert, hoje com 23 anos. O aplicativo da sua equipe faturava US$ 3 mil por dia e se transformou em uma empresa que, mais tarde, foi vendida por uma quantia de seis dígitos.

Na época, os apps para Facebook eram uma novidade. O iPhone tinha acabado de chegar, e o primeiro telefone Android ainda demoraria um ano para surgir.

Mas, ao ensinar os alunos a construir apps simples, distribuí-los rapidamente e aperfeiçoá-los depois, a Classe Facebook encontrou o que se tornou o procedimento operacional para uma nova geração de empresários e investidores. As novatas exigiam muito dinheiro, tempo e pessoal. Mas, durante a última década, o software de fonte aberta gratuito e os serviços em “nuvem” reduziram os custos, enquanto as redes de anúncios ajudaram a trazer uma receita rápida. O fenômeno do app acentuou a tendência e ajudou a libertar o que alguns chamam de nova onda de inovação tecnológica.

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Futebol e Mercado

Durante os jogos da Copa do Mundo o mercado acionário “para” para assistir os jogos. O gráfico abaixo mostra o movimento para o mercado brasileiro, mas valores próximos também ocorrem em outros mercados, inclusive os Estados Unidos. A redução é mais expressiva quando a equipe nacional está jogando; neste instante, o volume e o número de negócios cai pela metade.

Fonte: Here's What Happens To Trading Volume During World Cup Games - Gus Lubin

15 fevereiro 2012

Frase

Você nunca será a pessoa que pode ser se a pressão, a tensão e a disciplina forem tiradas da sua vida.

-James G. Bilkey


Rir é o melhor remédio

Fonte: aqui

Links

Investimento
Índice Neymar rende mais que Dow Jones

Aqui o índice Gisele Bündchen (foto)

Astrologia para fazer investimento

Internet
Pinterest: o endereço que mais cresce na internet. Como usar

Proposta para “limpar nome” na rede é ilegal e cara

As principais universidades da America Latina, segundo o impacto na Web

Economia e Economista
Twitter de Roubini: cauda, risco, Brasil (Rio)

Economista que é economista tem uma equação para mostrar

Portugal é a próxima Grécia?

CASSH: cinco países (Canadá, Austrália, Suiça, Cingapura e Hong Kong) com bons indicadores econômicos

Valetine´s Day segundo uma economista: mensagens de amor em gráficos

Bancos
Banco do Brasil teve lucro recorde em 2011

Banco do Brasil deve atingir 1 trilhão de ativos

Panamericano fecha o ano com lucro

Marcos Valério

Sobre o polêmico personagem, nova condenação na justiça. Aqui trecho da agência Estado sobre o assunto:

No mesmo período, a Receita Federal também detectou indícios de fraudes na movimentação feita pela SMP&B em diversos bancos. Pela denúncia do MPF, "vultosos recursos", passaram pelas contas da empresa, quase todos lançados como empréstimos para o PT, mas foram registrados incorretamente na contabilidade da agência de publicidade.

Durante o processo, a defesa dos acusados alegou que não houve sonegação, já que a DIPJ foi retificada antes de a empresa ser alvo de fiscalização. No entanto, o juiz substituto da 11ª Vara da Justiça Federal em Minas, Henrique Gouveia da Cunha, entendeu que houve uma manobra. "A retificação constitui confissão das fraudes anteriormente encetadas para se lograr a sonegação obtida", afirmou o magistrado. Para o juiz, os acusados só fizeram a retificação quando "tinham certeza plena de que seriam alvo de intensa fiscalização e investigação".

Falsificação

Além disso, o juiz acatou as alegações do MPF de que os acusados falsificaram Autorizações para Impressão de Documentos Fiscais (AIDFs) da prefeitura de Rio Acima, na região metropolitana de Belo Horizonte, para justificar a emissão de notas fiscais frias. O advogado Marcelo Leonardo, que defende Marcos Valério nas dez ações que tramitam contra o empresário na Justiça Federal em Minas, afirmou que a defesa vai recorrer da sentença junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1)



Foto: aqui

Correlação Espúria

Em Maio de 2011, Aaron Ramsey, jogador do Arsenal, marcou um gol contra o Manchester. No dia seguinte Osama Bin Laden foi morto. Em Outubro, marcou novamente e três dias depois Steve Jobs faleceu. Também em outubro ele voltou a marcar e logo após Kadafi foi assassinado na Líbia. No sábado, Ramsey marcou novamente, horas antes do corpo de Whitney Houston ser encontrado numa banheira.

Isto é o que chamamos de correlação espúria. É o caso da relação entre o comportamento do mercado acionário e a capa da revista Sports Illustrated (vide postagem de hoje sobre o assunto)


Sports Illustrated

A nova edição da Sports Illustrated é importante para o mundo dos negócios.O indicador da capa mostra que se a modelo for uma estadunidense o mercado acionário irá crescer no ano. Este blog acompanha, anualmente, este indicador por achá-lo relevante.

No ano passado a modelo foi Irina Shayk e o mercado aumentou 2,05% somente. Mas o índice falhou feio em dois anos anteriores: em 2008, com Marisa Miller, o mercado caiu 37%; no ano seguinte, com a israelense Bar Rafaeli, o aumento de 26,46% desmentiu o indicador.

Neste ano a capa é com Kate Upton (foto), nascida nos EUA. Isto seria um sinal que a economia irá crescer em 2012.

Refazimento

Nos últimos dez anos, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) determinou que 33 empresas refizessem ou republicassem suas demonstrações financeiras. Só em 2011 houve cinco casos, envolvendo grupos como Energisa, Hotéis Othon, Estrela e Inepar. As motivações são variadas. O caso mais recente foi o da Energisa, que terá de republicar os balanços financeiros referentes ao primeiro, segundo e terceiro trimestres de 2011.

Segundo a CVM, a empresa errou ao registrar uma captação em notas perpétuas realizada em janeiro daquele ano no patrimônio líquido e não no passivo exigível do balanço.

Em 2009, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) recebeu ofício da Superintendência de Empresas para refazer algumas notas explicativas do balanço do terceiro trimestre de 2008. As notas traziam explicações sobre a política de hedge da empresa e a contabilização de derivativos como contratos de swap. No mesmo ano, a Perdigão teve de reapresentar os dados do primeiro, segundo e terceiro trimestres de 2008 com ajustes referentes aos processos de incorporação e aquisição de companhias como Eleva e Batávia.


O ex-presidente da CVM, Luiz Leonardo Cantidiano, afirma que o órgão regulador é competente para questionar a omissão ou erro de publicação de uma despesa ou receita, mas deve levar em conta a relevância das informações e as implicações da incorreção no resultado trimestral.

A Petrobras poderia ser chamada a dar explicações, mas só seria punida se constatada má-fé da administração. "Nesse caso a CVM pode abrir um processo e eventualmente aplicar alguma penalidade", diz Cantidiano.


Em 10 anos, 33 empresas refizeram dados de balanço - Por Mariana Durão

Nascimento

O primeiro gráfico mostra o número de nascimentos no período do Valetine´s Day, o dia dos Namorados, que por sinal foi ontem nos Estados Unidos e outros países do hemisfério norte. No dia especial, o número de nascimentos, inclusive os partos naturais, aumentam. O segundo gráfico é o número de nascimento perto do Halloween (dia das bruxas). O oposto ocorre: cai o número de nascimentos neste dia. Fonte: Aqui

14 fevereiro 2012

Rir é o melhor remédio








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Links


Contabilidade
A contabilidade do Barclays 

Fraude em azeite de oliva

Descontinuidade
Kodak para de fabricar câmeras

Victoria´s Secret não vende mais para o Brasil: extravio e violação das encomendas

Cantando
Vídeo: nadador olímpico recebe a medalha e pede a namorada em noivado 

Astronautas cantando na Lua 

Sony aumenta o preço da música de Whitney Houston após sua morte

Bolsa
Ainda sobre o valor do Facebook

Empire State vai para Bolsa de Valores

Consumidor
Influencia da cor da embalagem na escolha do produto

As empresas e o SAC

Apple
Apple e seus fornecedores: reação as notícias negativas

Ações da Apple a 500

Apocalipse 
1.7 trilhão de dívida na China e a ameaça do Default em massa

Crise no capitalismo? Posner e Becker

Dez cidades perigosas 

Pressão

A IFRS Foundation Monitoring Board anunciou recentemente uma série de medidas no sentido de melhorar a governança e o financiamento do Iasb. Este talvez tenha sido uma das grande novidades na contabilidade dos últimos meses. A IFRS Fundação também informou que os próximos 18 meses será crítico para a convergência contábil.

Além da questão da necessidade de buscar uma maior independência no processo de normatização contábil, o relatório do Monitoring Board apresentou dez sugestões. Destas, a mais relevante, em termos políticos, é a primeira decisão. Ela inclui o desejo de expandir a presença de mercados emergentes e, isto é relevante, que todos os membros permanentes devam demonstrar compromisso com as normas internacionais, usando-as em suas juridições e participando do financiamento da fundação.

As implicações desta decisão são relevantes. O Iasb aparentemente deu um ultimato para os Estados Unidos aderirem as normas internacionais, sob pena de perderem sua posição privilegiada nas decisões da entidade. Isto foi confirmado pela Reuters, que escutou uma fonte interna do Iasb.

O prazo é janeiro de 2013. Após isto, o Iasb só irá aceitar membros os países que estiverem usando suas normas. Atualmente os EUA possuem quatro assentos no board do Iasb. Como a SEC está no Monitoring Board e assinou o termo, isto talvez seja um sinal de que este país irá aderir as normas.

Além disto, um grande número de empresas com ações negociadas no mercado dos EUA usam as normas internacionais. Só empresas canadenses são mais de cem. Mas o texto também parece ser uma pressão para os países que permitem exceções as regras (o Brasil é um deles).

Outro destaque é a questão nevrálgica do financiamento. O Iasb tem uma grande dependência do dinheiro das grandes empresas de auditoria. Um dos requisitos para o país ser membro seria participar, financeiramente, do orçamento.

Para Ler Mais

Global accounting reform ups pressure on U.S. to sign up - Huw Jone, Reuters, Fev 9 2012

Oversight groups report on steps to enhance IASB governance, financing - Ken Tysiac - Journay of Accountancy

Foto: Aqui

Análise de Balanços é relevante?

Este foi o desafio que propus para o então doutorando Adilson Tavares. Usando como parâmetro o valor de mercado das empresas com ações negociadas na bolsa, procurou-se verificar se os índices tradicionalmente usados na análise de balanços. Depois de defendida sua tese, a pesquisa agora é publicada na revista Universo Contábil:

Este artigo investiga se a Análise Financeira Fundamentalista (AFF) é capaz de segregar grupos de melhores e piores alternativas de investimentos a partir da previsão de variações do valor de mercado das empresas não-financeiras listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA). As amostras do estudo correspondem a 2/3 das empresas com dados disponíveis no banco de dados da Economática nos anos de 2005, 2006 e 2007, e estão divididas em dois grupos: Perdedoras e Vencedoras. Foram selecionados 23 Índices Econômico-Financeiros (IEF) tradicionais, comumente utilizados por analistas e pesquisadores nas avaliações de oportunidades de investimento. O tratamento econométrico dos dados foi realizado com o uso da Regra do Qui-quadrado Mínimo e da Análise Discriminante. Constatou-se que um número bastante reduzido de IEF apresentou significância estatística à diferenciação entre as empresas integrantes das amostras. Apesar disso, as classificações corretamente previstas nos três exercícios sociais alcançaram níveis satisfatórios, indicando que o uso da AFF contribui para melhorar os resultados das decisões de investimentos. Conclui-se que é possível aceitar a hipótese de que a AFF é capaz de prever variações de valor da empresa, contribuindo para a escolha entre melhores e piores alternativas de investimentos no mercado de ações brasileiro.


Vitória de Pirro ou Maldição do Vencedor

No ano de 279 AC, o rei da Épiro e Macedonia, Pirro, enfrentou os romanos na batalha de Ásculo. Ao final de dois dias de batalha, os romanos perderam seis mil homens e Pirro perdeu quase quatro mil. Quando foram parabenizar Pirro pela Vitório ele teria dito: Mais uma vitória como esta e estarei perdido. 

O governo federal brasileiro promoveu uma “privatização tímida” de três grandes aeroportos. A imprensa destacou a mudança de atitude do governo com respeito à questão da privatização, sem deixar de ressaltar que a Infraero, um braço do governo, ainda terá uma participação expressiva no negócio. Além disto, a postura abre a possibilidade de que no futuro outras concessões sejam passadas para a iniciativa privada e, quem sabe até, empresas estatais sejam vendidas integralmente. 



Continue lendo aqui

Computação em Nuvem no Serpro


A volta dos ataques de hackers, desta vez a sites dos principais bancos do País e até ao Banco Central, ressuscitou uma preocupação: outras informações confidenciais, como a declaração do Imposto de Renda ou a folha de pagamento dos servidores públicos, estão protegidas? Diante do incômodo provocado pelos invasores cibernéticos, que têm tirado do sério até a presidenta Dilma Rousseff, o governo resolveu reagir. Entra em campo o Serviço de Processamento de Dados Federais (Serpro), uma central de bancos de dados do governo que cuida das informações e serviços de informática de 40 órgãos públicos federais.

Preocupada em aumentar a segurança de sua rede e facilitar o acesso dos usuários finais, a empresa está investindo na tecnologia de computação em nuvem, que permite conectar vários PCs e servidores em rede sem precisar instalar programas individualmente. “A nuvem diminui o consumo de energia e permite substituir oito servidores físicos por um virtual”, diz o presidente do Serpro, Marco Mazoni. Ele ainda não sabe quanto vai economizar, mas estima-se que a mudança possa reduzir o custo em até 30%. A nuvem deve garantir serviços mais velozes em equipamentos móveis, como celular ou tablet.

A grande preocupação do Serpro, no entanto, é com a segurança – já que a empresa é, na prática, a guardiã do sigilo fiscal dos brasileiros e de informações confidenciais do governo. O principal cliente do Serpro é a Receita Federal, que utiliza 57% de toda a capacidade da companhia. Entre os 40 clientes estão também o Tesouro Nacional, o Siafi, que faz o controle da execução do orçamento, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e o Ministério do Desenvolvimento, para quem o Serpro organiza todos os dados sobre comércio exterior. Do orçamento de R$ 1,7 bilhão previsto para este ano, de 20% a 25% serão aplicados em sistemas de segurança, mesma média dos últimos cinco anos.

O primeiro grande teste será com o Fisco, que terá a mobilidade da nuvem inicialmente no Imposto de Renda e depois nos outros serviços que não estão disponíveis online. Depois do escândalo provocado pela violação das informações fiscais de Verônica Serra, filha do então candidato à Presidência da República José Serra (PSDB), durante a campanha eleitoral de 2010, praticada por um funcionário da Receita, o Serpro dobrou a segurança na rede do Fisco. “Agora, todos os acessos feitos pelos funcionários ficam gravados”, afirma Mazoni. A partir daí, o Serpro investiu R$ 8 milhões em soft-wares específicos para gestão e acompanhamento de senhas de usuários e passou a auditar tudo o que o funcionário faz na rede, as 24 horas do dia.

A vulnerabilidade descoberta em 2010 levou o Tribunal de Contas da União a fazer uma auditoria em 256 órgãos federais, em que constatou que só 6% deles atendiam aos requisitos de governança de tecnologia. Outro cliente do Serpro é o Ministério do Desenvolvimento. Nesse caso, o produto mais recente desenvolvido foi o Novoex, sistema aprimorado do Siscomex, que registra as importações e exportações no País, que permitirá o acompanhamento online do trâmite das guias de exportação e importação. Embora atenda só a órgãos públicos, o mercado da Serpro não é pequeno. Uma pesquisa da Frost & Sullivan estima que, em 2012, o setor de Tecnologia da Informação no Brasil deve crescer 14%, movimentando US$ 1,6 bilhão.

O governo representa 16% desse bolo. É de olho nesse nicho que o Serpro planeja investir R$ 40 milhões para aumentar em 20% sua capacidade de rede. No mercado, a avaliação sobre a empresa é positiva. “O Serpro investe muito em infraestrutura. Particularmente conheço poucos problemas do órgão”, avalia o professor da escola de tecnologia BandTec, Sandro Melo. “O Serpro tem tecnologia de segurança reconhecida internacionalmente”, diz o especialista em segurança da informação, Denny Roger, que considera acertada a decisão da empresa de investir em nuvem.

Fonte: Cristiano ZAIA, Istoé Dinheiro

Melhores e Piores Investimentos

O gráfico da The Economist mostra as empresas com melhores e piores retornos em dez anos. Entre os melhores, Vale e Banco do Brasil.

O custo do conhecimento

Ou: Boicote à Elsevier

Cientistas de todo o mundo estão participando de um boicote coletivo à Elsevier, a maior editora internacional de periódicos científicos. A iniciativa surgiu de uma sugestão no blog de um dos matemáticos mais conceituados atualmente: Timothy Gowers, da Universidade de Cambridge - laureado com a honorável medalha Fields.

O abaixo-assinado conta com, no momento da publicação desta postagem, 5.345 assinaturas de cientistas que, por meio do documento, se comprometem a parar de submeter, referenciar ou editar trabalhos da Elsevier.

Para que tenhamos uma ideia da imensidão da ação, veja alguns dos periódicos da editora:

- Accounting, Organizations and Society;
- Journal of Accounting and Economics;
- Journal of Accounting Education;
- International Journal of Accounting Information Systems;
- Advances in Accounting;
- The International Journal of Accounting;
- Management Accounting Research.

Só periódicos com o mais alto nível.

Então... o motivo da revolta?
A Elsevier, assim como a maioria das editoras científicas comerciais internacionais, cobra um absurdo para publicar um artigo aceito - cerca de R$ 3.000,00. Cobra, adicionalmente, pelo acesso ao conteúdo. Cada artigo custa por volta de R$ 45,00

Trocando em miúdos: os pesquisadores pagam para publicar e para ler. Divertido, não?

O lucro da Elsevier em 2010? R$ 2,1 bilhões.

E a gente com isso?
O Governo gasta, em média, R$ 25 mil com a assinatura anual de uma revista conceituada. Segundo a CAPES, em 2011 gastou-se em torno de R$ 133 milhões para que 326 instituições de pesquisa tivessem acesso a mais de 31 mil periódicos científicos comerciais.

Rogério Meneghini, coordenador do Scielo - uma base que reúne 230 periódicos científicos brasileiros com acesso aberto - acredita que o movimento do livre acesso ao conhecimento científico deu um passo importante com esse movimento internacional. Tomara que ele tenha razão.

Fonte: Adaptado daqui.

13 fevereiro 2012

Rir é o melhor remédio


Fonte> Aqui

Links


Arte
Quadro de Van Gogh interativo

As imagens de 201

A melhor foto de 2011 (foto)

Música ainda é um bom negócio

Hollywood em números

Saude
7 maneiras divertidas e baratas de combater o stress (inclui plástico bolha e ...) 

Cientistas estão estudando a medicina chinesa para fazer novos medicamentos

Empresas
Petrobrás: entre o técnico e o político

Zuckerberg não deve escutar Welch

KPMG e as horas extras dos seus funcionários

Internet
Maslow e as redes sociais

Guerra de linguagens modernas: PHP x Ruby x Python

Asia
O acordo de 1978 que mudou a China: incentivos e direitos de propriedade 

Serviço militar aumenta o crime, no Vietnam

Petrobras

O Petrobras divulgou suas demonstrações contábeis e o resultado não foi bom:

O lucro da Petrobrás no quarto trimestre do ano passado não só ficou abaixo das expectativas dos analistas financeiros como também foi o pior desempenho entre os balanços divulgados pelas outras grandes companhias de petróleo do mundo.( No 4º tri, Petrobrás foi a pior entre as globais, Estado de S Paulo, 11 fev 2012)

Quando uma empresa apresenta um resultado decepcionante, busca culpar o ambiente externo (Vide a dissertação de mestrado de Fernanda Rodrigues sobre os Relatórios de Administração). Isto ocorreu com a Petrobras:

A cúpula da Petrobrás creditou a queda de 5% no lucro da companhia em 2011 ao câmbio, ao preço interno do petróleo e ao consumo bastante alto de derivados no Brasil. Preponderante para os números finais de 2011, a derrubada do lucro no último trimestre resultou, segundo o diretor financeiro, Almir Barbassa, da pressão do câmbio sobre custos e da diferença do preço do petróleo em relação ao mercado internacional. (Para Petrobrás, câmbio e preços foram vilões, SABRINA VALLE , SERGIO TORRES, Estado de S Paulo, 11 fev 2012)

As justificativas não foram suficientes, pois a empresa perdeu 25 bilhões de reais em valor de mercado. Os analistas, que erraram feio na previsão, também justificaram seus erros. Para o BTG Pactual considera o resultado intrigante e não sabem o que ocorreu com os encargos de depreciação e os resultados do refino. O BofA culpou o custo de importação de derivados de petróleo. O Credit Suisse as perdas no setor de abastecimento. O Deutsche o aumento da importação. (Fonte: Petrobrás perde R$ 28 bilhões em valor de mercado após balanço ruim, Estado de S Paulo).

Facebook

Ainda com respeito ao processo de abertura do capital do Facebook, Catanach e Ketz, em FACEBOOK GETS AN “A” IN FINANCIAL REPORTING, fazem uma análise contábil das informações que a empresa prestou para os potenciais investidores. O resultado é um “A”, ou seja, uma boa nota para estas informações.

Um dos argumentos dos autores é que o Facebook não usa o termo EBITDA ou EBITDA ajustado em nenhum lugar dos documentos. Nem "itens especiais" ou "extraordinários". Para Catanach e Ketz isto é um sinal de que a empresa não tem nenhum problema em divulgar seu desempenho usando o lucro obtido pelos princípios contábeis geralmente aceitos. Isto é uma exceção no setor de software.

Outro ponto é que o Facebook reconhece sua receita de forma simples e sem complicações, ao contrário do que ocorreu com a LinkIn ou Groupon.

Além disto, a empresa está gerando caixa, com retornos elevados:



Ou seja, o potencial investidor não precisa ficar preocupado com a qualidade da informação. O seu problema é fazer bom uso das demonstrações contábeis do Facebook.

Desvantagens da abertura do capital

A literatura tem a tendência de valorizar a abertura de capital das empresas. Mas e as desvantagens? No recente anúncio onde Itaú informar que irá fechar o capital da Redecard, o seu presidente afirmou que:

o objetivo da incorporação é "ganhar agilidade" nos processos operacionais e reduzir o "conflito de interesses" nas negociações entre o controlador Itaú e controlada Redecard.


Ganhar agilidade pode ser entendido como "não ter o acionista minoritário questionando o que eu faço".

Souza Cruz


A revista Exame apresenta uma análise do comportamento das ações da Souza Cruz (Obrigação por Fumar, 7 fev 2012, Thiago Bronzatto). Vendendo cigarros, num setor onde a regulamentação do governo é alta, o consumo é decrescente e a propaganda é proibida, a empresa conseguiu uma valorização de 1775% em dez anos, ou cinco vezes mais que o índice da Bovespa. A empresa seria “politicamente incorreta” e o ambiente econômico é complicado:

As campanhas de conscientização conseguiram diminuir o número de fumantes, e a con¬corrência de fabricantes ilegais, que não pagam impostos e, por isso, conse¬guem vender bem mais barato, só se torna mais agressiva.

A empresa vendeu em 2011 10% a menos que em 2006. Para o texto, a vantagem da empresa é a facilidade de aumentar preços.

"A demanda não costuma cair quando os preços sobem, porque fumar é um vício e o valor de um maço de cigarro é baixo, ou seja, as pessoas geralmente não sen¬tem tanto a alta", diz Marcelo Varejão, analista da corretora Socopa. 

Isto decorre de um conhecido conceito econômico de inelasticidade.


Este blogueiro acrescenta outro fator: como a empresa não possui muitos projetos de investimento, o volume de pagamento de dividendos é alto. Uma consequência disto é que o risco é reduzido (beta de 0,48 versus a SP500 para dados de cinco anos ou 0,38 para dez anos). O gráfico apresenta o comportamento das ações da empresas em dez anos.

12 fevereiro 2012

Rir é o melhor remédio

Algumas da Mafalda para um domingo descontraído:







Fonte: Toda Mafalda - Quino.

Nota Fiscal Eletrônica

Um novo tipo de ameaça começa a desafiar a segurança das redes corporativas e a exigir respostas rápidas da TI. São as realizadas em massa por grupos de ciberativistas em movimentos de protestos que têm mais objetivos políticos e ideológicos que financeiros. Eles atacaram recentemente sites de bancos brasileiros e nesta semana derrubaram serviços do governo que processam a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Ficaram foram do ar webservices de pelo menos duas Secretarias de Fazenda. Reportaram que ficaram foram do ar os estados de São Paulo e Bahia, que infomam que não houve perda de dados.

Os dois órgãos ficaram com servidores indisponíveis e as empresas que emitem a NF-e foram direcionadas para a rota alternativa, que é o Sistema de Contingência Nacional (Scan), gerenciado pela Receita Federal. O ataque aconteceu na tarde de terça-feira (07/02) com a técnica de DDoS, chamada de Negação de Serviço Distribuída, que adota redes bots para sobrecarregar os sites, que não conseguem dar conta da demanda e acabam saindo do ar. O problema se estendeu pela quarta-feira e regularizado no final do dia.

Roberto Dias Duarte, professor da Escola de Negócios Contábeis, e especialista no sistema brasileiro da NF-e, explica que, em caso de falha ou manutenção dos servidores das Sefaz, as empresas são avisadas para que possam transferir o processamento para o Scan. Segundo ele, o processamento não chega a ser interrompido e há a opção de as companhias fazerem a impressão no papel em situações de emergência.

Titus Theiss, responsável pela TI da indústria alemã Heller, contribuinte de SP informa que por volta das 19 horas de terça-feira, o servidor do sistema empresarial (ERP), que fica na matriz, não conseguiu mais comunicação nem com o Scan, pois foi bloqueado.

Havia um comunicado da Sefaz-SP no site informando para que as empresas que estivessem sem comunicação cadastrar o endereço do IP. “Devido ao fuso horário, eu consegui o nosso endereço IP de saída só na manhã no dia seguinte”, conta. A Heller solicitou a liberação às 7h15 da quarta-feira e obteve a autorização duas horas mais tarde.

Outras multinacionais que, têm filiais no estado de São Paulo e processam os ERPs no exterior, tiveram o link internacional bloqueado, como foi o caso da fabricante de equipamentos para construção britânica JCB Brasil, a indústria alemã ZF e a norte-americana Grace.

Todas precisaram informar o endereço IP de seus servidores, o que segundo os executivos de TI, não foi tarefa simples por ter sido necessário acionar as matrizes e driblar as janelas do fuso horário. Fabio Kruse, gerente de TI da JCB diz que a situação mobilizou o departamento para descobrir se bloqueio ao servidor do ERP era alguma falha interna, já que a Sefaz-SP não fez comunicado. Depois de algum tempo é que o órgão publicou aviso no site, exigindo cadastro dos contribuintes para desbloqueio da conexão.


Fonte: aqui

Viciados em Internet Anônimos

Confirmando o que todos nós já sabíamos: estudo relata que Twitter e Facebook podem viciar mais do que álcool e cigarro

Segundo a Galileu:

Pesquisadores deram smartphones para 205 adultos e pediram para que eles usassem seus aparelhos, especialmente as redes sociais, sete vezes por dia durante algumas semanas. Quando os voluntários foram recrutados responderam questionários sobre vícios e desejos e, ao final do processo, participaram de uma nova sondagem sobre o mesmo assunto.

Nos questionários iniciais, os desejos mais relatados pelos participantes foram sono e sexo. Inesperadamente, álcool e cigarro não estavam no topo da lista, como se suspeitava inicialmente. Já no questionário respondido ao final do estudo, os pesquisadores notaram que, uma vez estimulado a manterem contato constante com a internet, os voluntários haviam adquirido um novo vício: o de navegar na web.

A maioria dos participantes tinha dificuldade de parar de verificar suas redes sociais, mesmo quando eles não tinham tempo ou estavam compromissados com outros assuntos. Outro vício que pode ser notado foi o trabalho. Muitos participantes aproveitavam para usar seus smartphones como uma extensão do trabalho, mesmo quando estavam em suas horas de lazer
.
Esse assunto, que tem permeado frequentemente a mídia, às vezes de forma descontraída (para não utilizar uma palavra pior): é sério. A coordenadora do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática, Rosa Farah, conta que existia um espaço na clínica da PUC-SP para tratar viciados em Internet, mas as pessoas resistiam a ir ao tratamento. Pela Internet existe maior aceitação para dar o primeiro passo.

Se você quiser esclarecimentos ou ajuda, dentre outras atitudes, verifique as seguintes informações:

* Sites cadastrados no Conselho Federal de Psicologia para atendimento on line.

* Hospital das Clínicas - Programa Ambulatorial Integrado dos Transtornos do Impulso (inclui, inclusive, tratamento para viciados em vídeo games).

* O Núcleo da Pesquisa em Psicologia em Informática (PUC-SP) oferece orientação psicológica grátis ,via e-mail (limite máximo: oito), dirigida às pessoas que apresentam dificuldades geradas pelos usos compulsivos ou excêntricos dos computadores caracterizadas como dependência. Contato: nppi@pucsp.brConforme a pesquisa, esses serviços são realizados dentro das normas estabelecidas pelo Conselho Federal de Psicologia, e do Código de Ética de Psicologia.

11 fevereiro 2012

Rir é o melhor remédio

Para aqueles que gostam de humor universitário a recomendação é o Piadas Nerds. O livro custa R$19,90 e possui muitas piadas de matemática, física, química e outras matérias. Outra opção é acompanhar o twitter. Eis algumas das pérolas recentes:

=> Problemas com o capitalismo? Call Marx !
=> Casamento é tipo Machado de Assis. Começa no Romantismo, mas logo cai no Realismo
=> Em Itu, a Campus Party seria chamada de Lan House
=> Todo Download vale a pena, se a conexão não é pequena
=> Falar que é bom em matemática: as mina (3,14159266) ra
=> Casamento é igual a quando um metal alcalino faz ligação iônica com o Cloro: quando separa, ela sempre fica com tudo.
=> Gata, você é tão linda que se fosse pra te capturar, eu não teria pena de gastar minha masterball.

Como se faz uma norma

O texto a seguir mostra os caminhos seguidos antes de uma norma ser publicada pela CVM. Para uma discussão adicional, sugiro o capítulo 1 do livro de Teoria da Contabilidade, de Katsumi e Silva.

A fim de dar mais transparência e celeridade à regulação do mercado de capitais, todas as audiências públicas de propostas de normas iniciadas a partir de 22 de novembro de 2011 passarão a ter os comentários apresentados na íntegra no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), após o prazo de recebimento dessas sugestões. Mas será que o itinerário das normas, desde sua concepção até a edição, é de conhecimento desse mercado?

As demandas por reforma ou criação de instruções se originam de diversas fontes: colegiado da CVM, áreas técnicas, associações de classe, autorreguladores, advogados, dentre outros. No começo de cada ano, a CVM estabelece a lista das prioridades em matéria de regulação. Inaugura–se o processo com o estudo da legislação e da regulação internacional — especialmente, daquelas emitidas pela International Organization of Securities Commissions (Iosco), pelos Estados Unidos e pela União Europeia —, avaliadas à luz das características e necessidades do mercado brasileiro. Nessa etapa, os técnicos da CVM depuram as questões, identificando as que não se aplicam ao funcionamento do mercado ou ao arcabouço regulatório do País.

Em seguida, um esboço de uma instrução é feito pela superintendência de desenvolvimento de mercado (SDM), área responsável pela elaboração de normas. Com base nessa versão, é aberto o ciclo de discussões com os profissionais das áreas de supervisão e aplicação da regra, bem como com os participantes do mercado, que culmina com uma proposta de normatização.

Em alguns projetos de 2011, a autarquia inseriu mais uma etapa no processo de normatização: uma espécie de audiência restrita "ao vivo e em cores". Agora, cada item da proposta de normatização é discutido com os participantes do mercado diretamente envolvidos no tema, uma medida que enriquece o processo regulamentar.

Chega–se, assim, à etapa de discussão da proposta com o comitê de regulação, composto de superintendentes, e também com os membros do colegiado da CVM. Mesmo tendo tantos assuntos para decidir, os diretores discutem cada ponto do projeto até fecharem um texto final.

Após a conclusão do texto final, publica–se o edital de audiência pública, oportunidade na qual todos podem comentar a proposta à vontade, por um período que varia de 30 a 90 dias. E se você achava que essa fase era somente consulta formal para "cumprir tabela", enganou–se. Concluído o período de audiência pública, a SDM elabora um relatório contendo as sugestões recebidas e os respectivos motivos pelos quais a CVM acatou ou não cada contribuição. Esse relatório é uma ferramenta preciosa, porque mantém registradas e disponíveis no site da autarquia discussões que, de outro modo, estariam fadadas ao esquecimento.

No fim de todo esse processo, a tão esperada instrução é publicada. Pensa que essa era a peça que faltava para completar o quadro? Enganou–se novamente. Com a edição da norma, só aparece o rosto desse quebra–cabeça, em que se pretende identificar ainda corpo e paisagem. O retrato começa a tomar forma com a aplicação da regra pelo mercado, pelas áreas técnicas e pelo colegiado. A torcida é sempre para que a norma seja duradoura e contribua para a proteção dos investidores e a integridade do mercado — até que, certo dia, surja nova demanda e se inicie a montagem de mais um quebra–cabeça.


Quebra–cabeça regulatório - 9 de Fevereiro de 2012 - Revista Capital Aberto - Flávia Mouta

10 fevereiro 2012

Rir é o melhor remédio

Moda e matemática



Pro-forma

Chegará ao mercado ainda neste trimestre a primeira regra brasileira para a elaboração das demonstrações financeiras pró–forma — aquelas que mostram como teriam sido os resultados de uma companhia que acaba de passar por reorganizações societárias, combinações de negócios ou compra e venda de ativos relevantes se esses já estivessem incorporados. A novidade será estabelecida por meio de uma orientação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), órgão responsável pela emissão de normas de contabilidade no País. Como é de costume, a regra será referendada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que seja aplicável ao universo regulado pela autarquia. Nessa etapa, uma medida adicional é aguardada. Enquanto a orientação do CPC terá adoção voluntária, a CVM avalia a possibilidade de ir além e tornar os balanços pró–forma obrigatórios em situações específicas. "Estamos estudando essa ideia", diz José Carlos Bezerra, superintendente de normas contábeis e auditoria da CVM.

Segundo agentes do mercado, o mais provável é que a CVM, se vier a exigir o balanço pró–forma, o faça para as ofertas públicas de ações reguladas pela Instrução 400. Isso obrigaria toda companhia que comprasse uma concorrente relevante ou se juntasse a outra empresa às vésperas de uma distribuição de ações a divulgar um balanço pró–forma no prospecto. "A ausência de regra vem criando inconsistências entre as ofertas", afirma o advogado Carlos Alexandre Lobo, sócio responsável pela área de mercado de capitais do escritório Veirano Advogados. Segundo ele, quando grande parte das ofertas de ações acontecia no Brasil e nos Estados Unidos, simultaneamente, o problema era minimizado porque prevalecia a normatização norte–americana, mandatória e em vigor desde a década de 1980. Mas operações direcionadas exclusivamente ao mercado local seguem as regras de lá apenas como inspiração.


Simulação regrada - 9 de Fevereiro de 2012 - Revista Capital Aberto - Yuki Yokoi

Balanço no Tablet

As companhias que ainda não produzem relatórios anuais online têm um motivo para reconsiderar a sua posição: o crescimento do uso do iPad pelos profissionais de finanças. Adaptar o documento online para ser visualizado também no tablet da Apple é a maneira mais simples de não ficar de fora do radar de seus públicos de relacionamento. (...)


Ainda são pouquíssimas as companhias que têm um aplicativo de seu relatório anual disponível na App Store. A maioria só faz as alterações necessárias para que o relatório online possa abrir corretamente no navegador de internet do iPad. "As empresas até cogitam fazer o aplicativo, mas acabam desistindo quando veem o preço", afirma Rodrigo Azevedo, CEO da RIWeb. Custa caro montar um aplicativo que contenha toda a interatividade e a funcionalidade oferecida pela versão publicada na web. (...)

Conteúdo em tablet - Luciana Tanoue - Revista Capital Aberto

A questão é a relação custo-benefício da informação. Custa caro colocar as demonstrações contábeis como apps num tablet e o número potencial de leitores é reduzido. Já é caro publicá-las no jornal, imagine mais este conforto para o acionista...

  (imagem, aqui)



Caixa e Dividendos

O aumento no volume de caixa e equivalentes existentes nas grandes empresas mundiais já foi bastante discutido na área financeira. Um aspecto interessante é que ao mesmo tempo as empresas estão deixando de pagar dividendos.

A proporção dos lucros canalizada para o pagamento de dividendos nas companhias do índice S&P 500 está no nível mais baixo desde 1900. (...) [Caixa bate recorde, mas dividendos mínguam, Valor Econômico, 31 jan 2012, John Authers | Financial Times]

Numa crise, as pessoas querem dinheiro e recompensam as empresas que pagam dividendos:

A pressão dos investidores está afetando o desempenho do mercado. No ano passado, o índice S&P 500 ficou inalterado, mas os 10% das ações com maior rendimento na forma de dividendos desfrutaram um ganho médio de 18%, de acordo com Savita Subramanian, do BofA Merrill Lynch. Tendências demográficas condicionaram isso. Subramanian qualifica o cenário de desequilíbrio secular entre demanda e oferta. No lado da demanda, a população ocidental está envelhecendo rapidamente e necessita renda após aposentar-se. Gestores de fundos estão empenhados no marketing de fundos de dividendos. "A renda proveniente de ações é a única classe de ativos de fundo mútuo que ficou de pé no Reino Unido", diz Neil Dwane, da Allianz Global Investors, que lançou um novo fundo de dividendos em 2009.(...)


Ao contrário dos lucros, sujeitos a possíveis truques contábeis, um cheque de pagamento de dividendos é algo concreto. E os investidores já não confiam em que os gestores invistam o dinheiro excedente com sabedoria, preferindo impor a "disciplina dos dividendos".

Mas hoje o dinheiro do caixa está sendo gerado mundialmente. E a distribuição é em geral paroquial. Para trazer este dinheiro de volta para casa, muitas empresas pagam elevados impostos. Preferem não pagar dividendos e ter que dividir a conta com o governo.

Com respeito a este assunto, uma pesquisa recente publicada com as empresas do Brasil (RETENÇÃO DE CAIXA, DESEMPENHO OPERACIONAL E VALOR: UM ESTUDO NO MERCADO DE CAPITAIS BRASILEIRO, RCO, v. 5, n. 13, 2001, Cristiano Augusto Forti, Fernanda Maciel Peixoto, Kellen Silva Freitas) mostra que aumentar caixa aumenta o valor. Vale a pena dar uma lida no artigo, que está muito interessante.

Reputação

Um texto do Valor Econômico (Manter a reputação on-line é desafio, 7 de fevereiro de 2012, origalmente publicado no Bloomberg Business Week) comenta da dificuldade de manter a reputação sob a ótica de empresas que tem como finalidade defender a reputação dos seus clientes. Eis um trecho interessante:

Mas se você fizer uma busca pela Reputation Changer em algumas partes dos Estados, a primeira página de resultados vai mostrar um link para um "post" dizendo que a empresa "faz afirmações falsas". E o segundo resultado para a Elixir é um comentário anônimo segundo o qual a empresa é "uma picaretagem total".


Figura: Aqui

Convergência

Os princípios usados na classificação e na mensuração de ativos financeiros poderão ser os responsáveis pelo mais importante passo em direção à harmonização dos padrões contábeis mundiais. Em 27 de janeiro, o International Financial Standards Board (Iasb), órgão europeu que emite os International Financial Reporting Standards (IFRS), e seu par norte–americano, o Financial Accounting Standards Board (Fasb), oficializaram a intenção de convergir para um tratamento contábil comum para ativos financeiros. Esse é o ponto sobre o qual os padrões de ambas as entidades mais divergem atualmente — e, ao que tudo indica, o modelo europeu, adotado integralmente no Brasil desde 2010, tende a prevalecer. "O Fasb vai se aproximar do Iasb", prevê o professor Eliseu Martins, da FEA–USP.

A favor do padrão europeu está a flexibilidade. O IFRS 9, do Iasb, contabiliza os instrumentos financeiros de acordo com o modelo de negócio da companhia. Isso significa que a linha de contas a receber, por exemplo, pode receber tratamentos distintos das empresas. Naquelas em que a estratégia é vender a prazo e manter em carteira os créditos até a data do recebimento efetivo, os ativos financeiros devem ser contabilizados pelo valor de custo. Nas empresas que repassam os recebíveis antes do vencimento, o critério a ser seguido é o do valor justo. Nos Estados Unidos, na última reforma proposta para a norma doméstica de contabilização de instrumentos financeiros, o valor justo é a regra geral. "Os IFRS embutem o princípio da utilidade da informação para o usuário, enquanto o modelo norte–americano é mais radical", avalia Tadeu Cendón, sócio da área de risco de qualidade da PwC.

A aproximação entre Fasb e Iasb não produzirá efeitos imediatos no Brasil. A adoção do IFRS 9, inicialmente mandatória para os países aderentes aos IFRS a partir do ano que vem, já havia sido adiada para 2015. Agora, com o esforço conjunto dos órgãos internacionais, as discussões locais comandadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que tradicionalmente antecedem a chegada de uma nova norma, entram em compasso de espera. "Provavelmente, o cronograma de trabalho será refeito", diz Edison Arisa, coordenador técnico do CPC e sócio da PwC responsável por instituições financeiras. Dependendo do resultado do acordo entre Iasb e Fasb, alguns temas relacionados ao IFRS 9 poderão ter suas regras revistas. Um deles é a contabilização de hedge (hedge accounting); outro, o impairment, método pelo qual as companhias avaliam, anualmente, quanto cada um de seus ativos ainda pode gerar de retorno.


Contabilidade em convergência - 9 de fev 2012 - Revista Capital Aberto - Yuki Yokoi

09 fevereiro 2012

Rir é o melhor remédio

Ingressos para ver o time do coração: R$ 40,00

Vestido novo para formatura: r$ 180,00

DVD da banda favorita: R$ 35,00


----PORÉM...

Somar 4 páginas de contas patrimoniais na HP12C e ver no visor que o ATIVO fechou com o PASSIVO durante uma prova de contabilidade:

... I S S O N Ã O T E M P R E Ç O ! !

Autor: Wailen Antonio
Fonte: Vida de Contador

Aquisição

A Estácio adquiriu a Faculdade Seama por 21,72 milhões, informa a imprensa. A tabela ao lado apresenta as últimas transações de aquisição de faculdades no Brasil. O valor da Seama foi de R$7900 por aluno, aproximadamente, acima da média das aquisições anteriores.

Rir é o melhor remédio


Matemática e Moda. Mais aqui

Links


Executivos e Comandantes
PF indica 22 do PanAmericano

Executivos muito bem pagos e executivos subremunerados

A senha do presidente Assad (síria) era 12345

Itaú
Itau Unibanco e o maior lucro da história

Itau quer retirar Redecard do mercado

Quantitativo
Quants previram a vitória dos Patriots

A matemática do Sudoku 

Lazer
O que é mais interessante: ler um livro ou ficar com uma mulher? (foto)

O futebol do Canadá e a paixão pelo esporte


Arte
Encontrada uma cópia da Mona Lisa

Problemas na tradução dos títulos de filmes

Conceito de arte, segundo George Harrison

Comportamento
O efeito positivo dos impostos sobre o consumo do alcool

Traduzindo o jargão da academia

Excesso de confiança alimenta a confiança?

Dopamina


As pesquisas que atualmente estão sendo realizadas para tentar entender o mercado podem ser classificadas em dois tipos. Na primeira, procura-se analisar friamente os dados existentes, tentando descobrir, por exemplo, padrões de comportamento nas séries históricas. Esta abordagem é tradicional nos estudos sobre o mercado e envolvem um grande conjunto de dados em que serão aplicadas técnicas estatísticas.

Outro grupo tentar entender o que está por trás do mercado. Ou seja, o ser humano. Neste grupo, os pesquisadores eventualmente podem até usar os dados do mercado, mas o objetivo final é procurar verificar como a ação do homem influencia no comportamento do mercado. Existem três grandes subgrupos de pesquisas. No primeiro, o foco é o indivíduo específico e seu processo decisório. Boa parte dos achados de finanças comportamentais está neste grupo. Assim, a conclusão de que as pessoas sentem muito mais a perda do que o prazer do ganho, que conhecemos como aversão à perda, é uma situação típica de comportamento humano, que irá explicar certos movimentos do mercado.

Um segundo subgrupo de pesquisadores tem-se dedicado ao comportamento social. A preocupação é tentar verificar como as interações de grupos de pessoas afetam o mercado. Esta tendência das pessoas de seguirem o comportamento de um grupo irá refletir no chamado efeito manada. O desenvolvimento recente das redes sociais tem facilitado as pesquisas nesta área.

Podemos dizer que enquanto o primeiro subgrupo é “derivado” da psicologia, o segundo tem sua raiz na “sociologia”.

Um terceiro subgrupo, que é o objeto desta postagem, está mais interessado na parte física do comportamento. Aqui a preocupação é saber em que parte do cérebro uma decisão é tomada. As pesquisas são realizadas usando máquinas modernas que conseguem ver o que está ocorrendo dentro da cabeça das pessoas enquanto decisões são tomadas. Esta área tem sido denominada como neuroeconomia. Há tempos já se sabe, por exemplo, que a forma como as pessoas tomam decisões possuem um comportamento genético. O efeito do testosterona nos investidores já é conhecido (aqui, aqui e aqui). Acredita-se que os banqueiros tenham em grande quantidade um gene chamado AFL11 numa taxa de 84% deles, versus 2,7% da população.

Uma pesquisa mais recente avaliou os genes de 60 traders que trabalham em Wall Street. O objetivo era estudar o efeito da dopamina, um neurotransmissor do cérebro, responsável, entre outras coisas, pela dependência do jogo, sexo, álcool e outras drogas.

Pesquisas anteriores já apontavam para o efeito na dopamina no mercado acionário (aqui, aqui e aqui). Agora, dois pesquisadores Claremont Graduate University estudaram o efeito da dopamina na oferta pública inicial de ação. Este tipo de oferta é muito excitante e tende a aumentar a atividade da dopamina no cérebro. Mas sabemos também que em geral estas ofertas não são um bom investimento, tendo um retorno abaixo do esperado. Ou seja, liberar muita dopamina pode levar a péssimas decisões de investimento.

Os pesquisadores encontraram que os investidores de maior sucesso são aqueles que conseguem “controlar” a atividade da dopamina. Estes profissionais conseguem compensar o risco de uma oferta pública por uma visão de longo prazo graças a gene específico.

Talvez no futuro os traders devam fazer um exame completo na sua estrutura de genes para saber se conseguem controlar ou não sua dopamina.

Para ler mais: The Wall Street Gene, Jonah Lehrer, The Wall Street Journal, 4 fev 2012

Efeito Ramadã


(...)Outro alvo dos estudos neuroeconômicos é o dinheiro. Na teoria econômica tradicional hegemônica, ele não tem valor próprio, a não ser a possibilidade de adquirir bens. Mas o cérebro humano tem uma relação própria com o valor do dinheiro. "Ele é um valor que o cérebro usa como todos os outros valores: comida, sexo, brinquedos, sono, exercício", diz Angela Stanton, que organizou o volume "Neuroeconomics and the Firm", que investiga a relação entre o cérebro e o funcionamento das empresas. "Em outras palavras, o dinheiro é uma ferramenta do prazer", que ativa uma área do cérebro contida no mesencéfalo.

Os neuroeconomistas buscam entender as consequências desse tratamento do dinheiro. Ao descobrir que mesmo em pessoas com perfis muito diferentes o dinheiro acionava os mesmos mecanismos de busca e aversão ao risco, o laboratório de Paul Glimcher, em Nova York, tentou descobrir que tipo de relação uma pessoa manteria com o dinheiro quando estivesse com muita fome. "O mais interessante é que a fome faz com que as pessoas, por mais diferentes que sejam suas atitudes normalmente com relação ao risco, se tornem mais ou menos iguais. Elas convergem para uma aversão moderada ao risco", diz Glimcher. "Pensamos: isso deve ter implicações macroeconômicas! Precisamos encontrar algum mercado em que a variação do nível de fome seja variável para ver o que acontece."

"Um dos membros do laboratório é árabe", relata o pesquisador. "Foi ele quem sugeriu observar o que acontece com as bolsas dos países do Oriente Médio durante o Ramadã." No Ramadã, mês sagrado da religião muçulmana, os fiéis passam todo o dia, do amanhecer até o pôr do sol, sem comer. Ao se debruçar sobre os dados tirados das negociações no período, os neuroeconomistas se depararam com um fenômeno conhecido como "efeito Ramadã".

"De fato, nesse período, a variação dos preços nos mercados árabes quase desaparece. Os preços realmente variam muito pouco", diz Glimcher. "Nenhum dos investidores quer arriscar. Ninguém tinha sido capaz de explicar convincentemente por que isso acontece. Agora podemos dizer que a resposta está no hipotálamo, que regula as atitudes perante o risco", conta o neurocientista. E acrescenta: a partir dessa descoberta, vai ser possível desenvolver um modelo econômico que leve em consideração a fome dos agentes na hora de investir.
Fonte: Valor

Intangíveis

Artigo interessante, mas tenho alguns senões:


O advento da Lei 11.638, no fim de 2007, e a convergência aos padrões contábeis internacionais (IFRS, na sigla em inglês) aproximaram a contabilidade brasileira da realidade econômica das companhias. No entanto, os balanços feitos nos novos moldes ainda têm pouca utilidade (1) para a tomada de decisões empresariais. Dentre as inúmeras razões para isso, merece destaque o não reconhecimento de ativos intangíveis. Mesmo quando são alguns dos bens mais valiosos das organizações, eles podem permanecer ocultos e adormecidos. Isso porque alguns dos ativos intangíveis mais relevantes, como marcas, patentes, logística de distribuição de produtos, fórmulas e capital intelectual, dentre outros, não podem ter seus valores efetivamente registrados nos demonstrativos contábeis. (2)


Não faltam exemplos de negócios que, da noite para o dia, mudaram substancialmente de valor, em função da omissão anterior de ativos intangíveis. Em 3 de novembro de 2011, a fabricante de bebidas Schincariol tinha R$ 4,46 bilhões em ativos físicos registrados em seu balanço. Porém, em 2011, a cervejaria japonesa Kirin calculou que seria de R$ 8,73 bilhões o valor total da empresa, pela qual desembolsou R$ 6,3 bilhões (descontando a dívida da brasileira). Essa diferença entre os números registrados no balanço e o valor pago se deve, sobretudo, à consideração de valores intangíveis não computados pelos demonstrativos financeiros.


Algumas correntes contrárias ao reconhecimento do ativo intangível entendem que sua avaliação depende de julgamentos influenciáveis pelos interesses envolvidos. Eventualmente, os administradores poderiam abandonar o conservadorismo, um princípio básico da contabilidade (3), para dourar a situação patrimonial da companhia. Não por acaso, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) proíbe essa prática. Tal vedação, contudo, não deixa de ser contraditória, pois esse mesmo tipo de julgamento profissional é permitido em outra circunstância (4): no cálculo do ágio por expectativa de rentabilidade futura presente no CPC 01 (redução do valor recuperável de ativos) e no CPC 15 (combinação de negócios).


Uma alternativa discutida no mundo acadêmico seria tratar os ativos intangíveis como pró–forma. Do ponto de vista societário, a publicação dessa estimativa também poderia reduzir significativamente os conflitos entre acionistas minoritários e controladores em operações de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês), por exemplo (5). Nessas situações, é comum minoritários pedirem avaliações adicionais da empresa, por acreditarem que o valor da proposta esteja abaixo do considerado justo.


Nem a Receita Federal trata, de modo apropriado, o valor dos ativos intangíveis. A operação de venda de uma companhia é tributada em 34% como simples ganho de capital, desconsiderando–se os intangíveis que deveriam ser contabilizados no valor patrimonial da empresa vendida. Nesse sentido, o empresário perde duplamente: no dia a dia, pela falta de transparência contábil; e, posteriormente, quando percebe os efeitos de um ativo valioso sendo tributado de modo injusto. s novas diretrizes e normas contábeis, calcadas na primazia da "essência sobre a forma", tornaram o trabalho dos contadores um pesadelo. Antes verdadeiros guardiões do Fisco, agora eles têm a dura missão de entender e investigar a natureza das operações da companhia, mesmo que a realidade do bem mais valioso de uma empresa não seja traduzida de forma eficaz.

Pérola oculta - Revista Capital Aberto - 8 fev 2012 - Fernando Cabral

(1) Não é verdade. Sabemos que é usado.
(2) Podem, em certas situações.
(3) Já não é mais. Vide a nova CPC 00.
(4) Contradiz o texto anterior, conforme observação (2)
(5) Tenho dúvidas. Observe que isto não adianta nada se não tiver acesso aos pressupostos da avaliação.

Arte em Folha



Arte na natureza

08 fevereiro 2012

Rir é o melhor remédio

Aula de Arte, adaptado daqui

Risco

No recém-lançado relatório anual do Credit Suisse Global Investment Returns Yearbook 2012 (via aqui) o gráfico acima mostra o apetite pelo risco e os eventos mundiais, desde 1981 (clique na imagem para ver melhor). Nos últimos meses o rebaixamento das notas de países europeus aumentou a aversão ao risco, atingindo um ponto mínimo que no período tem níveis precedentes com a crise do default do México no início da década de oitenta, o estouro da bolha no início do século e o default do Lehman. 

Tamanho do Balanço

Geralmente o tamanho do ativo de uma empresa não é destaque. Mas o caso do Banco Central da Europa é. Veja trecho da notícia a seguir:

O balanço patrimonial do Eurosystem (que inclui o Banco Central Europeu e os bancos centrais dos 17 países da zona do euro) encolheu pela segunda semana seguida, na semana encerrada em 3 de fevereiro, com a diminuição dos empréstimos para instituições financeiras. (...)


O BCE tem sido criticado, por um lado, por ampliar o volume de seu balanço patrimonial e, assim, abrir caminho para potenciais riscos relacionados a obrigações maiores. Por outro lado, o BCE também tem sido criticado por não assumir um papel maior no combate à crise da zona do euro, o que aumentaria ainda mais seu balanço. (...)


Fonte da Foto, aqui