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04 janeiro 2012

Rir é o melhor remédio






Fonte: Aqui

Novo economista-chefe do BCE é belga

Foi anunciado na manhã de terça-feira, 3 de janeiro, que o belga Peter Praet (ex FMI) é o novo economista-chefe do Banco Central Europeu - BCE. Berlim elogia escolha. Praet, 62 anos, será o primeiro não-alemão a ocupar o cargo de economista-chefe desde que o BCE foi criado, em 1998.O cargo era desejado pela França e pela Alemanha. A opção acabou por ser vista como um bom compromisso entre os vários interesses.

O predecessor no cargo, Jurgen Stark, pediu demissão no ano passado ao expressar seu desacordo com o programa de recompra de obrigações públicas dirigido pelo BCE. O posto ocupado agora por Praet é considerado de extrema importância, já que seu titular submete a cada mês ao conselho de governadores uma proposta sobre a evolução da principal taxa de juros do BCE, apesar de a decisão ter que ser adotada de forma colegial. Até agora, o cargo de economista-chefe do BCE vinha sendo ocupado por um alemão, primeiro por Ottmar Issing e em seguida por Jurgen Stark.

Fonte: aqui e aqui com adaptações.

Rede de contatos: homens x mulheres


O que importa nesse mundo é o QI – quem indica. Porém, uma nova pesquisa diz que isso só funciona se você for um homem.

Eles se beneficiam significativamente mais da rede de contatos na profissão. “A experiência de trabalho é importante, em grande parte, porque nos ajuda a desenvolver conexões sociais que podem nos levar a futuras oportunidades de trabalho”, diz Steve McDonald, professor de sociologia. “No entanto, enquanto os homens colhem os benefícios sociais da experiência de trabalho, as mulheres não”, conclui.

Os pesquisadores estudaram mais de 12.000 pessoas para examinar o papel da experiência de trabalho quando elas encontram novas vagas usando suas conexões sociais.

McDonald descobriu que homens que tinham muita experiência em trabalhos especializados eram frequentemente chamados para um novo emprego por meio de seus contatos sociais (sem terem que procurar por esse emprego). Na verdade, homens com esse tipo de experiência foram 12% mais propensos a encontrar um novo emprego através do recrutamento de carreira informal do que por meio de uma busca de emprego formal.

Mulheres, no entanto, não tinham o mesmo benefício. Elas não eram mais propensas a encontrar um emprego através do recrutamento informal do que por meio de uma busca formal.

Anteriormente, os pesquisadores achavam que as mulheres enfrentavam níveis salariais mais baixos do que os homens com experiências de trabalho semelhantes porque tinham menos oportunidades de desenvolver habilidades de trabalho. “Mas este estudo sugere que a falta de conexões sociais também pode desempenhar um papel nessa diferença salarial entre homens e mulheres”, diz McDonald.

Esta disparidade entre os sexos é especialmente problemática para as mulheres que estão disputando cargos de gestão com altos salários, porque estas posições são frequentemente preenchidas por meio de recrutamento informal, que parece favorecer os homens.

“Quando mais puder ser feito para instituir práticas de contratação formais, mais próximos estaremos de um mercado de trabalho equitativo”, argumenta McDonald.

E por que as mulheres não se beneficiam da mesma forma que os homens quando se trata de redes sociais para a carreira? “Precisamos saber mais sobre isso. Mas, até agora, nós simplesmente não temos os dados necessários sobre essas redes sociais para compreender esse fenômeno”, conta McDonald

Fonte: Aqui

Kindle Fire x Ipad

Para mais informações, clique aqui.


Importação de têxteis

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou, ontem, que o governo planeja alterar o regime de tributação para a importação de produtos têxteis. Em até três meses, ele pretende levar à Organização Mundial do Comércio (OMC) uma petição para permitir que os produtos têxteis importados sejam tributados com uma taxa fixa (modelo "ad rem") e não mais por uma tarifa que incide sobre o valor (sistema "ad valorem") como é hoje. O objetivo, segundo o ministro, é combater o subfaturamento de produtos importados.

Mais um vez, contudo, o anúncio de uma decisão que envolve outras áreas da administração pública parece ter sido feito antes de um consenso dentro do governo. Essa mudança já foi proposta pelo Ministério da Fazenda à Câmara de Comércio Exterior (Camex), mas ainda não foi apreciada pelos seus integrantes. O anúncio elevou inquietações dentro do próprio governo de que outros setores pressionem para o país transformar todo seu regime tarifário junto à Organização Mundial do Comércio (OMC). Além disso, os países parceiros podem pedir compensações se julgarem que a mudança afeta sua exportação de têxteis ao Brasil.

No regime atual é cobrada uma alíquota (percentual) sobre o valor do produto. "Mas se o preço é subfaturado o imposto não serve para nada. Já ouvi sobre ternos chegando ao Brasil por US$ 3. Isso não paga nem o botão", disse o ministro, que ontem recebeu, em São Paulo, uma medalha de honra ao mérito concedida pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). No regime de tributação conhecido como "ad rem", o governo adotaria uma classificação de mercadorias em que cada uma teria um tributo fixo de importação sobre o peso, provavelmente. De acordo com Mantega, o governo também estuda a alteração do regime para outros setores da economia, mas não quis especificar quais.

Mantega afirmou que esse sistema de tributação já é contemplado em lei e depende agora apenas de regulamentação e da autorização da OMC. "Queremos fazer essa operação dentro das regras", disse Mantega. O ministro não vê dificuldades na obtenção do aval da organização porque é possível, em sua avaliação, ver em números o prejuízo que o setor têxtil está sofrendo com a concorrência desleal. Em 2011, até outubro, segundo o IBGE, a produção do setor têxtil recuou 14,9% em relação a igual período do ano passado, enquanto a importação de têxteis aumentou 10,6% e a de vestuário, 48,3%, na mesma comparação.

O ministro da Fazenda espera que seja concedida pela OMC uma salvaguarda provisória em até três meses, que poderia tornar-se, após estudo interno na organização e consulta aos países membros, permanente, com prazo de até 10 anos, como ocorreu para o setor de brinquedos, disse ele.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, Aguinaldo Diniz Filho, afirmou que já está trabalhando na petição que consolidará os números do setor e estima que em janeiro o documento estará nas mãos do Ministério da Fazenda. Diniz espera que as taxas fixas de importação sejam impostas principalmente para a confecção, porque a importação de peças prontas inibe a produção ao longo da cadeia.

O setor têxtil há algum tempo reclama da competição com importados e demanda medidas do governo para dar competitividade ao setor. De acordo com o presidente da Abit, foram os números de emprego, com a perspectiva de corte de 15 mil vagas no setor em 2011, ante criação de 80 mil vagas em 2010, que elevou o senso de urgência no ministério.

Embora afirme que para competir em situação igualitária outras medidas sejam necessárias, como desoneração de investimentos, o presidente da Abit afirma que a salvaguarda, "se colocado do jeito que imaginamos, garantirá um ano de 2012 muito melhor do que 2011", porém o empresário não quis fazer projeções. Em conjunto com ações de defesa comercial, fiscalização em parceria com a Receita Federal e apoio para reduzir o custo de financiamento, "em 2012 a indústria têxtil estará melhor do que em 2011", afirmou Mantega. "Não permitiremos que a indústria brasileira, particularmente a têxtil, saia diminuída da crise internacional", disse.

O anúncio do ministro Guido Mantega agradou a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). Para o economista-geral da entidade, Pedro Jorge Viana, a intenção do governo em tributar o produto com um valor fixo, em vez de uma porcentagem em cima do preço de importação, como é feito atualmente, tem duas vantagens.

"É uma medida realista, pois evita o subfaturamento. Na prática, o que acontece muitas vezes é que um produto que custa US$ 20 é declarado com preço de US$ 10, pagando um imposto menor. Cobrando um valor fixo, acaba esse problema. Além disso, ajuda a proteger a indústria nacional contra a concorrência predatória dos chineses, que aumentaram muito a presença neste ano", afirmou o economista.

Mesmo apoiando a iniciativa do governo, Viana disse que o ideal seria o estabelecimento de cotas de importação para aumentar a proteção à indústria nacional. No entanto, o desgaste político de uma medida como essa torna a opção inviável, além do prejuízo com retaliação na exportação de outros produtos não têxteis. "Seria o certo, até para a indústria trabalhar com uma margem de segurança. Mas outros países podem contestar a decisão na OMC e também tomar a mesma decisão na hora de comprar produtos brasileiros. Então, a única saída que vejo é a taxar o importado com um preço fixo", disse o economista-geral da Fiec. (Colaboraram Assis Moreira, de Genebra, e Rodrigo Pedroso, de São Paulo)


Fonte: aqui



Violinos


O violino Stradivarius é considerado o melhor instrumento já produzido pelo ser humano. Sua fama é tão grande que é considerado como um investimento. Um violino pode chegar a mais de 4 milhões de dólares. Existe também os violinos de Guarneri, não tão famosos, mas considerados por alguns como de igual qualidade.

Existem diversas teorias para explicar o fato desses violinos terem tal qualidade: a madeira empregada e os produtos químicos secretos empregados são as explicações mais racionais.

Uma pesquisa descobriu o segredo que faz o som de um Stradivarius. Claudia Fritz e Joseph Curtin pediram que violinistas profissionais tocassem com violinos novos e com os antigos (Stradivarius e Guarneri). O teste foi realizado às cegas, para não influenciar quem estivesse escutando. Além disto, os violinistas que tocaram os instrumentos não sabiam em qual violino, moderno ou antigo, estava tocando.

O estudo descobriu que as pessoas, que eram profissionais e conheciam música profundamente, não conseguiam distinguir um instrumento antigo, e portanto mais valioso, do violino novo. Ou seja, não existe segredo no som do Stradivarius.

Este estudo lembra um parecido com vinhos, bastante conhecido, onde se testava os vinhos da Califórnia, que tinham a fama de serem de pior qualidade, e os franceses, superiores. O resultado mostrou que os especialistas não conseguiam distinguir os dois.

Fonte:
Violinists can’t tell the difference between Stradivarius violins and new ones. Discover Magazine
O Gorila Invisível - C. Chabris e D. Simons, Rocco.

03 janeiro 2012

Rir é o melhor remédio

O apresentador Evaristo Costa é um dos assuntos mais comentados da internet no começo de tarde desta segunda-feira (2).
Tudo porque fez uma piada --mais velha que andar para a frente-- sobre mamão no "Jornal Hoje", da Rede Globo.

Antes de apresentar uma reportagem sobre a fruta, ele teve o seguinte diálogo com a colega de bancada, Sandra Annenberg.

"Gosta de mamão, Sandra?", perguntou.

"Gosto sim, Evaristo", respondeu a apresentadora.

"Então toma a minha mão!", ofereceu o jornalista.

Os dois, então, caem na gargalhada.

2011: O ano da volatilidade. Será?

De acordo com a análise de Ron Griess no The Chart Store, o ano de 2011 foi apenas o 17º mais volátil do índice S&P, desde 1928. De acordo com a metodologia utilizada, os anos de 2000,2002,2008 e 2009 foram mais voláteis que 2011.


There has been much discussion about the recent volatility in the stock market. We did a little study to see how 2011 stacked up against prior years. Our S&P data begins in 1928 and that is what we used for this study. We calculated each days point change, removed the minus sign on down days and summed the daily changes for each year. We then divided that summation by the prior year’s ending value. For instance, in 2011 the summation of the daily changes equaled 3,239.78 points. Dividing that by the ending value of 2010 gives us 257.61%. From the table below, you can see by this methodology that 2011 ranks as the seventeenth most volatile year of the period 1928 to 2011. In fact, four other years of the 21st century rank higher than last year: 2000, 2002, 2008 and 2009. Notice that every single year from 1929 to 1939 are included in the top 15.”




Fonte: How a volatile a year?

Por que tão poucas mulheres participam dos conselhos de administração?


A ex-diretora-presidente da Avon Products Inc., Andrea Jung, foi bastante criticada por servir no conselho de administração de duas outras grandes empresas. Mas a pergunta que não quer calar é: Por que tão poucas mulheres participam dos conselhos de administração?

Entre 2004 e 2008, grandes empresas americanas com três ou mais mulheres no conselho alcançaram resultados financeiros significativamente melhores do que as firmas que não tinham nenhuma mulher conselheira, segundo estudo de 2011 feito pelo Catalyst, uma organização sem fins lucrativos voltada a promover a participação de mulheres no mundo dos negócios. De modo geral elas superaram as empresas sem mulheres no conselho em 84% no quesito retorno sobre as vendas, em 60% no retorno sobre o capital investido e em 46% no retorno sobre o patrimônio.


- É bom lembrar que, correlação não é causalidade.

“Um conselho que tem pelo menos três mulheres ganha pontos de vista diversificados que podem melhorar os resultados”, diz Debbie Soon, vice-presidente sênior da Catalyst.

No entanto, as mulheres ocupam apenas 16% dos assentos no conselho nas empresas listadas no ranking Fortune 500, segundo relato da Catalyst no início do mês. O centro de estudos do setor privado Conference Board concluiu em um estudo recente que, mesmo se 25% dos assentos nos conselhos das firmas da Fortune 500 que serão disponíveis anualmente nos próximos oito anos forem ocupados por mulheres, a porcentagem de mulheres conselheiras nessa amostra seria apenas de cerca de 23% até 2020.

Esse ritmo lento de mudança pode refletir a preferência dos conselhos por diretores-presidentes e diretores financeiros com mais experiência, e a maioria desses são homens. Esses executivos representaram quase 58% dos conselheiros nas firmas da Fortune 500 escolhidos no primeiro semestre de 2011; mas apenas 14 dos 92 recém-admitidos são mulheres, segundo a firma de recrutamento Heidrick & Struggles International Inc.

Muitos conselhos também encolheram de tamanho nos últimos tempos, ou aumentaram a idade da aposentadoria, limitando assim a necessidade de caras novas. E muitas vezes isso aconteceu por receio de trabalhar com recém-chegados ainda não testados durante a crise econômica.

Inúmeros esforços surgiram recentemente para aumentar a participação das mulheres nos conselhos. Inclui-se aí o grupo 2020 Mulheres nos Conselhos, que trabalha para aumentar a representação das mulheres nos conselhos para pelo menos 20% até 2020. No fim do próximo mês o grupo pretende publicar uma lista das empresas listadas no Fortune 1000 que não têm nenhuma mulher no conselho.

“Trata-se de boa governança corporativa”, diz Stephanie Sonnabend, diretora-presidente da Sonesta International Hotels Corp, empresa cofundadora da iniciativa. Ela e outras três mulheres detêm 40% dos assentos no conselho da Sonesta.

Ampliar a participação feminina nos conselhos é difícil porque o recrutamento “com frequência é muito limitado às redes de contatos dos próprios conselheiros”, diz Aditi Mohapatra, analista sênior de sustentabilidade da Calvert. E com muita frequência, isso significa que os escolhidos são homens brancos e mais velhos.

A Parceria por Nova York, grupo de desenvolvimento econômico composto de executivos da cidade, e o Fórum das Mulheres de Nova York, uma rede de líderes do sexo feminino, se uniram para criar um banco de dados de candidatas a conselheiras empresariais com patronos de alto nível.

Até agora, 31 diretores-presidentes que pertencem à Parceria já sugeriram 47 mulheres que eles recomendam pessoalmente como qualificadas para servir em um conselho. O Fórum da Mulher vai fornecer gratuitamente o banco de dados com os nomes para conselhos e firmas de pesquisa, a partir do fim de janeiro.

Algumas conselheiras esperam aumentar o número de mulheres fazendo o papel de “casamenteiras” em seus conselhos. “Essa é uma das minhas tarefas”, diz Beth Comstock, diretora de marketing da General Electric Co. e uma das duas mulheres no conselho de 11 membros da Nike Inc. “Posso ajudar a apresentar [os dirigentes da Nike] para outras mulheres executivas que fico conhecendo.”

Fonte: Joann S. Lublin, WSJ, Valor Economico

Frase

Em entrevista à Globo News, Jorge Gerdau aponta a importância do investimento em infraestrutura e educação para o real crescimento do país, que “precisa aprender a ser rico”. Para o empresário, a prosperidade momentânea que o país vive deve ser utilizada para “construir uma estrutura que potencialize uma prosperidade perpétua”.

Fonte: aqui

Cobrança de dívidas

A cobrança de dívidas está começando a se tornar um grande negócio no Brasil. Pode-se dizer que o aumento da cobrança de dívidas é o preço do crescimento. Depois de anos de instabilidade econômica e hiperinflação, o volume de crédito no Brasil quase dobrou nos últimos dez anos, e agora corresponde a quase 50% do PIB.

Mais recentemente, a inadimplência também tem estado em alta. Segundo a KPMG, o total das dívidas em atraso no Brasil pode alcançar R$ 330 bilhões; desse total, os bancos já disseram que não vão recuperar cerca de R$ 180 bilhões, tornando essa quantia potencialmente disponível para ser vendida aos cobradores de dívidas.

Os bancos costumavam vender carteiras de créditos com mais de cinco anos de atraso, mas com o crescimento do mercado de cobrança de dívidas, estão começando a vender carteiras mais recentes.

O Banco Santander Brasil S.A. vendeu cerca de R$ 16 bilhões em créditos inadimplentes em 2011, quase quatro vezes a quantia vendida em 2010. Esses empréstimos, equivalentes a cerca de 9% do total de empréstimos do Santander Brasil, são a pior parte da sua carteira – aqueles que não receberam nenhum pagamento por mais de um ano. O Santander afirma que “as condições atuais do mercado explicam a aceleração da venda de suas carteiras [de créditos inadimplentes], resultando em maior eficiência”.

Fonte: Rogerio Jelmayer The Wall Street Journal, Valor Economico

02 janeiro 2012

Rir é o melhor remédio

Em homenagem às nossas lutas (e conquistas) de 2012:



Fonte: Aqui

Cinco Tendências Econômicas para 2012

By Sudeep Reddy
Blog Real Time Economics
Economic insight and analysis from The Wall Street Journal, December 30, 2011


The Council on Foreign Relations polled economists to identify five trends to watch in the coming year. They all fall under the increasingly common theme of “uncertainty,” and most of them touch on U.S. or euro-zone policies. Brief excerpts of their conclusions, which you can read in full here:

U.S. political polarization: “The increasing partisan and ideological division between the two parties constitutes the single most important influence on future economic policymaking. … We face the possibility that a political impasse will leave the government without a budget for essential federal functions and without the borrowing capacity to fund normal operations.” – Gary Burtless, Brookings Institution

Global volatility: “The main trend in 2012 is volatility, with the preponderance of extreme macroeconomic risk on the downside. It is a two-scenarios environment with roughly equal weight, with the center of global risk located in Europe. … Virtually all of the risk stems from uncertainty about bold policy action and coordination within and among advanced countries. As the probabilities attached to political gridlock shift, expectations about market and economic trajectories will move with them.” – Michael Spence, Council on Foreign Relations

China’s rise under stress: “History will note that 2012 marked China’s shift to a slower growth trajectory and the anointment of its ‘fifth generation’ of leaders. This comes at a time when the country faces formidable internal and external challenges. … With weak financial institutions and its infrastructure-led growth model under attack, [China] may not have all the tools to achieve its goals.” – Yukon Huang, Carnegie Endowment for International Peace

Shortage of AAA assets: “Unlike the Internet bubble, the household and sovereign credit boom was fueled less by dreams of fabulous growth than by the promise of safety. Financial engineering was supposed to turn risky mortgages into safe-as-houses, AAA-rated bonds; similarly, the euro was supposed to turn previously irresponsible countries into paragons of German fiscal discipline. With those illusions shattered, 2012 will witness a widening gap between the preferences of savers and the needs of borrowers.” – NYU’s Thomas Philippon and Morgan Stanley’s Ashley Lester

New appetite for risk: “The new trend to look for in the euro area in 2012 will manifest itself in financial markets rather than in the political realm. At some point, the economic fundamentals of the euro area–as well as the messy [policy responses of] its governments –will have ensured that market fears surrounding, for instance, Italian government debt will be surpassed by the greed of yield-hungry investors.” – Jacob Kirkegaard, Peterson Institute for International Economics

Humberto Eco

Em entrevista à Revista Época, o escritor italiano, Humberto Eco,comenta sobre a busca da informação na internet.

O escritor italiano diz que a internet é perigosa para o ignorante e útil para o sábio porque ela não filtra o conhecimento e congestiona a memória do usuário
LUÍS ANTÔNIO GIRON, DE MILÃO


ÉPOCA - Mas o conhecimento está se tornando cada vez mais acessível via computadores e internet. O senhor não acha que o acesso a bancos de dados de universidades e instituições confiáveis estão alterando nossa noção de cultura?

Eco
- Sim, é verdade. Se você sabe quais os sites e bancos de dados são confiáveis, você tem acesso ao conhecimento. Mas veja bem: você e eu somos ricos de conhecimento. Podemos aproveitar melhor a internet do que aquele pobre senhor que está comprando salame na feira aí em frente. Nesse sentido, a televisão era útil para o ignorante, porque selecionava a informação de que ele poderia precisar, ainda que informação idiota. A internet é perigosa para o ignorante porque não filtra nada para ele. Ela só é boa para quem já conhece – e sabe onde está o conhecimento. A longo prazo, o resultado pedagógico será dramático. Veremos multidões de ignorantes usando a internet para as mais variadas bobagens: jogos, bate-papos e busca de notícias irrelevantes.

01 janeiro 2012

Rir é o melhor remédio



“Uau! Nevou mesmo noite passada! Não é maravilhoso?”
“Tudo que era familiar desapareceu! O mundo parece novo em folha!”
“Um novo ano… Um começo renovado e limpo!”
“É como ter uma grande folha de papel branco pra desenhar!”
“Um dia cheio de possibilidades!”
“É um mundo mágico, Haroldo, velho amigo…”
“… vamos explorar!”

Um ano mágico e cheio de possibilidades para vocês, nossos queridos leitores!

Sociedade Rent- Seeking

Candidatos aprovados em concurso, inclusive com diplomas de mestrado e doutorado, em muitos casos são alocados em atividades que não demandam muita qualificação

Recentemente terminei de lecionar um curso sobre Teorias de Crescimento Econômico para os alunos da Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico da UFPR. Entre vários artigos, apresentei um seminal sobre a Sociedade Rent-Seeking de autoria da professora Anne Kruger, da Universidade Johns Hopkins.

O artigo foi publicado em 1974 e nele se desenvolve uma análise sobre as ineficiências causadas pela intervenção governamental em alguns mercados devido à geração de rendas extraordinárias. O foco da análise foi o setor importador e como a imposição de cotas, ao elevar o preço dos produtos importados, gera uma renda extra para os agentes que operam nesse mercado. Com a elevação dos ganhos, ocorre uma competição para a obtenção de licenças para importação de forma a empregar trabalho e capital de forma não produtiva.

Esse tema é muito atual no Brasil e, certamente, tem efeitos relevantes no PIB. Muitas pessoas e capital estão sendo empregados para a obtenção de rendas geradas por intervenção governamental sem aumentar o PIB. Um exemplo são os elevados salários de alguns funcionários públicos de atividades que não demandam pessoas com grande nível de qualificação. Em nosso meio, é comum verificar que alguns dos melhores alunos dos programas brasileiros de pós-graduação acabam indo para instituições como o Ipea, Banco Central, Ministérios, Secretarias, agências reguladoras.

É claro que os candidatos estão respondendo aos incentivos, como salários elevados, estabilidade no emprego, aposentadoria, etc. Os atrativos são consideráveis, o que eleva muita a competição na entrada. Assim, os candidatos exitosos possuem boa qualificação, inclusive com diplomas de mestrado e doutorado, em muitos casos. No entanto, muitas vezes eles são alocados em atividades que não demandam muita qualificação. Ou seja, não empregam, em suas atividades diárias, o conhecimento e habilidades adquiridos anteriormente.

Portanto, em muitos casos, todo o esforço realizado anteriormente acaba sendo apenas para ter sucesso no concurso público e não para a realização das atividades que serão realizadas. Essa competição na entrada acaba sendo um desperdício de recursos (tempo se preparando, realização de cursos de mestrado e doutorado etc.)

É claro que essas instituições demandam pessoas com elevado nível de qualificação, mas apenas em áreas específicas. Para reduzir essa ineficiência, o governo federal deveria abrir concursos específicos em áreas que demandam pessoal com elevado nível de qualificação, inclusive com a exigência diplomas de mestrado e doutorado, pagando o diferencial de salário pela qualificação apenas nessas atividades. Adicionalmente, geraria um efeito colateral positivo ao melhorar as contas públicas.

Esse é apenas um exemplo que serve para ilustrar como uma intervenção governamental pode gerar alocação de recursos em atividades não produtivas. Existem inúmeros casos no Brasil que merecem estudos detalhados para a mensuração desses custos. Podemos pensar nas licenças para taxistas, na intervenção governamental no mercado produtivo favorecendo algumas empresas específicas, processos licitatórios, atividades que restringem a entrada de novos produtores etc.

Por um lado, o governo tem um papel fundamental em muitos setores e no bom funcionamento da economia como um todo. Por outro, é preciso levar em consideração esses custos quando ele interfere no funcionamento do mercado. As intervenções devem ser realizadas de forma a tentar estimular os setores produtivos e reduzir as rendas extraordinárias que geram competição e a consequente alocação de recursos em atividades não produtivas. Infelizmente, esse não é nosso histórico.


Fonte: Gazeta do Povo - Sociedade Rent- Seeking - Luciano Nakabashi, doutor em Economia, é professor do Departamento de Economia da UFPR e pesquisador do CNPq. E-mail: luciano.nakabashi@gmail.com

Feriado

Leitura do aprazível História das Constituições Brasileiras (é isto mesmo, leitor. Um livro de direito. E agradável !) informa que o governo provisório da república, através do decreto 42B, transformou 8 de dezembro em feriado nacional. O feriado em questão homenageava a Argentina, país que os republicanos admiravam. O feriado em questão só foi comemorado em 1889.

Fim da distinção entre trabalho em casa, na empresa ou a distância

A Lei 12.551, sancionada no meio de dezembro, alterou o artigo sexto da CLT para equiparar os efeitos jurídicos do trabalho exercido por meios telemáticos e informatizados ao exercido por meios pessoais e diretos. Significa que, no Brasil, deixa de haver distinção entre trabalho na empresa, em casa ou a distância. A lei é uma tentativa de acompanhar o avanço da tecnologia e o aumento da preocupação com qualidade de vida. Agora, oficialmente, não importa mais o local de trabalho, mas se o trabalhador executa a tarefa determinada pela empresa.

O funcionário com carteira assinada que trabalha longe do escritório passa a ter os mesmos direitos dos outros, como hora extra, adicional noturno e assistência em caso de acidente de trabalho. O controle das horas e a supervisão do trabalho podem ser feitos por meios eletrônicos.

Desde o dia 15 de dezembro, data de publicação da Lei 12.551, o artigo sexto da CLT passa a ter a seguinte redação:

“Art. 6o Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego.

Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.”

EMENTA: Altera o art. 6º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto- Lei nº 5.452, de 1o de maio de 1943, para equiparar os efeitos jurídicos da subordinação exercida por meios telemáticos e informatizados à exercida por meios pessoais e diretos.


Fonte: aqui


31 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

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Maus sinais

A análise de Stuhlberger sobre o Brasil é dividida em duas partes. No curto prazo, afirma, tudo vai bem:


“O Brasil está bem, mas há sinais de que algo está errado. Exemplos: imóvel
está caro, nosso Big Mac é o mais caro do mundo, nosso Corolla é o mais caro do mundo, a nossa arte está ficando a mais cara do mundo. As vendas no varejo estão crescendo muito acima da indústria de transformação. A balança comercial mostra que a indústria de transformação passou de um superávit de US$ 25 bilhões para um déficit de US$ 43 bilhões em quatro anos.A razão investimento/consumo mostra o Brasil como um dos piores do mundo. O investimento público também é um dos mais baixos do mundo. Nossa previdência é a pior.A Alemanha gasta como a gente, mas tem 19% da população idosa. Nós temos 8%."

Fonte:Entrevista com Luís Stuhlberger. Sócio da gestora Credit
Suisse Hedging-Griffo .É engenheiro formado pela Universidade de São Paulo (USP).

Estado de São Paulo - 25/12/2011