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17 maio 2012

Rir é o melhor remédio

O dilema da Grécia: cortar orçamento ou deixar o Euro

Auditor ou cliente?

Recentemente postamos sobre o fato de que grandes empresas de auditoria estavam sendo contratadas para fazer a função de lobistas para seus clientes. Isto configurava, a princípio, uma fronteira perigosa ultrapassada pelo auditor, que passa a defender os interesses da empresa onde realizava seu trabalho de auditoria.

Um texto da Forbes (How Zynga, Facebook and Groupon's Go-To Auditor Rewrites Accounting Rules, Francine McKenna, 23 de abril de 2012) mostrava que algo mais estava acontecendo: as empresas de auditoria estavam ditando a forma como as auditadas deveriam contabilizar suas receitas. Mais especificamente, a Ernest & Young chegou a escrever um texto com regras para reconhecimento da receita para produtos virtuais.

Uma empresa como a Zynga possui parte de suas receitas provenientes das vendas de produtos virtuais. Quando um dos participantes dos seus jogos, como o Farmville por exemplo, decide comprar um trator virtual, isto representa uma receita para a empresa. Na realidade, a maior parte da receita da Zynga. Este tipo de receita, apesar de já ser conhecido da teoria (vide o livro Teoria da Contabilidade, de Niyama e Silva, capítulo 5, exercício 10), ainda não foi regulado pelo Fasb ou Iasb. A Sarbox restringiu a prestação de consultoria por parte do auditor.

McKenna informa que a E&Y propõe que uma empresa de comércio virtual, como a Zynga, vende um "trator" o reconhecimento da receita possa ser feito de três formas: (a) ao longo da vida no jogo (o que depende de várias estimativas); (b) baseado no usuário, que geralmente é mais rápido que a primeira alternativa; (c) assim que recebe os recursos. A flexibilidade das alternativas e a diferença dos resultados chama a atenção e, logicamente, permite que a empresa possa "escolher" a receita que achar conveniente.

Teste 556

Eis um texto da Isto É Dinheiro de 5 de maio de 2012:

Em 2011, o entulho dos canteiros de suas 32 obras [da Camargo Corrêa] atingiu 22,8 mil toneladas. O descarte desse lixo, que à primeira vista pode parecer um problema, no entanto, passou a ser mais uma fonte de renda para a empresa. Desde agosto do ano passado, a Camargo Corrêa vem desenvolvendo um projeto-piloto que gerencia a oferta e a demanda do entulho gerado nesses empreendimentos. O sistema denominado Bolsa de Resíduos funciona como um canal direto entre a construtora e os possíveis compradores do material.

Qual o conceito contábil para os “resíduos”? Em que disciplina isto recebe uma análise detalhada?

Resposta do Anterior: Ponto de Equilíbrio. Em 2011 tinha prejuízo, pois era necessário ocupar 66% e a empresa ocupou 65%. Em 2006 e 2010 não é possível afirmar com base no texto.

Morte ao VaR

O VaR é um modelo de mensuração de risco que ficou bastante popular no final do século passado e início deste. Livros e artigos foram escritos sobre o assunto, inclusive a obra mais famosa, o livro de Jorion, traduzido para língua portuguesa em 2004.

Este modelo trabalha com algumas suposições, sendo que a mais criticada delas é o fato de usar a curva normal. A crise financeira de 2007/2008, assim como as críticas feitas ao modelo, em especial de Taleb em Cisne Negro, contribuíram para perda de prestígio. O principal ponto é que o VaR, ao assumir a curva normal (gaussiana do cartoon ao lado), subestimava os efeitos da crise (fat tails)

Agora o Financial Times, em Killing VaR (Joseph Cotterill, 3 de maio de 2012) informa que o Comitê da Basileia está sugerindo sua troca na determinação do capital das instituições financeiras. Segundo o Comitê

Um certo número de deficiências foram identificadas com o uso de valor em risco (VaR) para determinar os requisitos de capital regulamentar, incluindo a sua incapacidade de captar o "risco de cauda". Por esta razão, o Comitê considerou medidas de risco alternativas, em especial déficit esperado (ES). ES mede o grau de risco de uma posição, considerando tanto o tamanho quanto a probabilidade de perdas acima de um determinado nível de confiança. Em outras palavras, é o valor esperado de essas perdas para além de um determinado nível de confiança. O Comité reconhece que a mudança para ES poderia acarretar certos desafios operacionais; no entanto ele acredita que estes são compensados ​​pelos benefícios da substituição de VaR com uma medida que o risco de melhor captura os fat tails (caudas longas). Assim, o Comité propõe o uso de ES para a abordagem baseada em modelos internos e também pretende determinar as ponderações de risco para a abordagem padronizada através de uma metodologia ES.


Em termos práticos isto pode significar o seguinte: aumento no capital regulamentar exigido para as instituições financeiras.

Delta e o Capitalismo de Laços


Sergio Lazzarini, autor do livro Capitalismo de Laços, analisa o caso Delta:

(...)A Delta, uma das mais importantes financiadoras de partidos políticos, cresceu sobremaneira nos últimos anos graças a inúmeros contratos com o setor público. Nos grampos telefônicos da Polícia Federal, aparece ligada a Carlinhos Cachoeira que, por sua vez, cultiva uma impressionante teia de contatos com políticos influentes.


(...)Se a aquisição realmente se concretizar, a JBS herdará contratos da Delta com o governo; a Delta e seus acionistas terão uma interessante porta de saída para seus investimentos; o governo conseguirá salvar algumas obras em curso com seu novo sócio estratégico; e a JBS implementará uma curiosa estratégia de diversificação: de frigorífico para construção civil.

Trocam-se os atores, fica o script: capitalismo de laços, na sua mais pura forma. Empresas fazem doações de campanha, e com isso se ligam ao sistema político e ao governo em exercício. Em troca, recebem capital estatal e acesso diferenciado a projetos públicos. Com o capital estatal disseminado em diversas empresas, o governo direciona o setor privado de acordo com suas estratégias. Um ciclo muito azeitado e que tem espantosamente sobrevivido, firme e forte, a ondas de abertura econômica, privatização, e eventuais “faxinas” dos mais diversos governos.

Na origem do problema, os financiamentos privados a políticos. No Brasil, as campanhas eleitorais são muito caras, pois a competição entre partidos é acirrada e os políticos têm que cobrir grandes extensões territoriais. Os candidatos dependem das empresas para as suas campanhas, e as empresas dependem dos candidatos eleitos para novas oportunidades com o setor público. Delta, Carlinhos Cachoeira e os políticos envolvidos são apenas casos particulares de um problema mais amplo. E nem adianta proibir o financiamento privado de campanhas eleitorais, pois o “caixa dois” continuará correndo solto.

Além disso, em um contexto onde financiar políticos e conectar-se ao governo faz grande diferença, não é difícil entender a estratégia de diversificação de grupos como o JBS e vários outros no Brasil. Esses grupos passam a ter incentivo a entrar em negócios que tem pouca relação além da sua grande interface com o setor público. Afinal, um político de confiança capaz de resolver pendengas nos setores de energia ou construção civil pode fazer o mesmo em outros negócios regulados como transporte, telefonia ou mineração.

Complicando o cenário, o governo, que já mantinha extensa penetração na economia via estatais, BNDES e fundos de pensão, passa cada vez mais a sinalizar interesse em influenciar mais diretamente as estratégias e os investimentos privados.

Uma simbiose produtiva para fortalecer o empresariado nacional, dirão alguns. Mas a realidade é que, no Brasil, a palavra de ordem cada vez mais é dançar a música do governo. Os mais conectados continuarão com mais espaço na pista de dança. E o escurinho do salão continuará abrigando as mais diversas conversas ao pé do ouvido.

Sérgio Lazzarini é Professor Titular de Estratégia do Insper e autor de “Capitalismo de Laços: os Donos do Brasil e suas Conexões”.

Delta

O procurador da República Edson Abdon abriu inquérito civil público para investigar a venda da empreiteira Delta Construções ao Grupo J&F Participações, proprietária do JBS, frigorífico que tem 31,4% de suas ações sob controle do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


O objetivo da investigação, pedida na semana passada pelo procurador regional da República no Rio de Janeiro, Nivio de Freitas Silva Filho, é evitar que os controladores da construtora - mais de 80% propriedade do empresário Fernando Cavendish - fujam ao pagamento de eventuais prejuízos causados por supostas irregularidades cometidas pela empresa. A Delta é suspeita de envolvimento com o suposto esquema do contraventor Carlos Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para corromper agentes públicos e superfaturar obras, entre outros crimes.


A venda da Delta, anunciada na semana passada, foi recebida com estranheza pelo mercado. Não houve, segundo anunciado, desembolso de dinheiro. Os novos controladores terão dois meses para administrar a empreiteira e examinar sua contabilidade e compromissos, para então anunciar se vão realmente comprá-la. Cavendish, que se afastara do Conselho de Administração da empreiteira, não teria alternativa a isso - a outra seria aceitar a falência, já que a perda de credibilidade lhe fechou portas de financiamentos pelos bancos.

Procurador abre inquérito para investigar venda da Delta - Por Wilson Tosta - Agência Estado

Futuro do Euro


Algumas considerações do professor de economia Miguel Leon Ledesma sobre a crise da dívida soberana na Europa:

Do you think the euro is a viable project? Will it survive?

The Euro is not viable in its current form and it will only survive if politicians design a credible strategy for its survival in the very short run. The fiscal compact as a survival strategy, with its reminiscence of the old stability pact rules, is almost ludicrous. It is not credible, and that is already a reality. If the stability pact was violated by the key players for years without any consequences and during less difficult times, does anyone believe that the pact is achievable or even beneficial to some member states during the deepest and longest recession for 70 years? Obviously not. The euro cannot survive unless there is a move towards more fiscal union pertaining debt and fiscal transfers. The union can be limited, there is no need for a grand transfer scheme and there are imaginative proposals out there about designing an efficient system for backing weaker states’ new sovereign debt issues. There is also a need for a true banking union with common regulatory rules. But the short run is much shorter than many like to believe. The state of denial cannot continue. Whether the euro can survive, thus, is a question that will be answered in the next few months.

16 maio 2012

Rir é o melhor remédio

Entregando pizza

Teste 555

Eis um trecho de uma reportagem de um jornal

Atualmente, estima-se que a Gol precise preencher 66% dos assentos de cada voo para não perder dinheiro. Em 2006, bastava ocupar 52% dos lugares. A má notícia é que, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil, a taxa de ocupação da Gol em março ficou em 65% no mercado doméstico, ante 70% um ano atrás. (A rota mudou para a Gol. De novo. Exame, 3 de maio de 2012)

a) Qual conceito o texto está se referindo?
b) Com base somente nas informações, deduza se a empresa teve lucro ou prejuízo.

Resposta do Anterior: O texto é confuso, mas tudo indica que seria alternativa (a)

Débito e Crédito

O Fleury, empresa de medicina diagnóstica, conseguiu manter no primeiro trimestre sua margem operacional mesmo com uma provisão de R$ 10 milhões para devedores duvidosos. A margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em 22%, empatada com os 21,9% do mesmo período do ano passado. O mercado previa uma queda maior na margem por conta desse débito, informado pela companhia na divulgação do último balanço. Desconsiderando essa provisão, a margem Ebitda da empresa aumentaria para 24,1%.

Fleury faz provisão de R$ 10 milhões, mas mantém margem - 4 de Maio de 2012 - Valor Econômico - Beth Koike

Observe o leitor o uso da palavra débito no texto. Refere-se a provisão para devedores duvidosos.

Estoques e manipulação

Uma análise interessante foi realizada pelo blog White Collar Fraud sobre a empresa Green Mountain Coffee. Há algum tempo o blog acompanha a evolução do estoque de café da empresa.

Basicamente a análise do blog mostra que a receita realizada da empresa é quase sempre maior que a receita prevista, o que deveria levar a uma redução nos estoques existentes. No ultimo resultado ocorreu uma receita menor que prevista, mas o volume de estoque aumentou mais do que seria o esperado.

O comportamento do estoque pode ter duas explicações. A primeira é que a empresa não está gerindo bem este ativo. O aumento no estoque (e do prazo de estocagem) seria em decorrência de erros de compra dos fornecedores. Uma explicação alternativa é o uso do estoque para melhorar os resultados da empresa. A conferir.

Influência do Meio

O blog Freakonomics relata uma pesquisa onde três cientistas mostraram que as pessoas preferem opções localizadas no meio. Assim, num conjunto de figuras, a do meio é a mais escolhida que os extremos. Esta conclusão é interessante e pode mostrar que a posição de um item podem influenciar decisões diárias, inclusive decisões de consumo.

E na contabilidade. Entre três alternativas existentes, o contador irá escolher aquela que fica no meio? A pesquisar. Quem se habilita?

Receita Federal

Um mendigo atrás de milhões de dólares desviados dos cofres públicos faz ponto em uma rua do centro de São Paulo observando a movimentação dos sonegadores em plena luz do dia. Pode parecer roteiro de filme de ação, daqueles dignos de James Bond, mas é vida real. O disfarce é apenas um dos expedientes usados pela equipe de 160 funcionários da Inteligência da Receita Federal, que, em 85 missões realizadas em todo o país, de 2008 até o ano passado, recuperou R$ 20 bilhões em tributos sonegados.

Pela primeira vez desde que foi fundada, há exatos 12 anos, a coordenação de pesquisa e investigação da Receita revela como monta as grandes operações que ganham as manchetes do país, detalhando alguns golpes recorrentes aplicados por sonegadores, fraudadores de impostos e contrabandistas. Esses funcionários, no dia a dia, evitam a mídia como podem, desconversam sobre novas operações e detestam falar ao telefone. Têm todas as cismas dos espiões.

Esse grupo restrito de funcionários especializados, que em nada se parece com o resto da burocracia do serviço público, precisa usar a criatividade para não perder o rastro dos suspeitos. Seguem o noticiário com lupa atrás de sinais externos de enriquecimento, frequentam restaurantes e outros estabelecimentos usados por seus alvos para chegar ao resto da cadeia.

Por questão de segurança, detalhes ou rotas não podem ser revelados para não comprometer as investigações em curso. Mas o fato é que um punhado desses agentes teve de fazer até curso de artes cênicas para tornar verossímil os vários disfarces que utilizam na caça aos sonegadores. Um agente acompanhou de perto uma das operações com um disfarce que exibia sintomas de uma doença contagiosa.
— Ninguém olhou para ele — orgulha-se um colega.


Leão com disfarce de James Bond - 6 de Maio de 2012 - O Globo - Vivian Oswald

Tim

A avaliação relativa é bastante usada para negócios com pequenas e médias empresas. Mas também em grandes empresas tem-se usado a avaliação relativa como um teste confirmatório de valor obtido pelo fluxo de caixa descontado. Sua facilidade de cálculo é tanta que a tentação de trabalhar com este método é substancial.

Entretanto este método alguns problemas. Um deles é o fato de depender substancialmente de um número. Isto naturalmente cria a tentação, por parte da empresa avaliada, de manipular este número.

De certa forma é o que ocorreu com a Tim recentemente. Notícias divulgadas na imprensa comentavam que o ex-presidente da empresa no Brasil estava sendo acusado de manipular o número de clientes. Este executivo já estava sendo investigado na Itália por adotar esta prática, ao manter na base de assinantes clientes que já não trabalhavam com a empresa. Estes clientes eram considerados como "ativos", melhorando a participação de mercado da empresa.

Além disto, a avaliação relativa para empresa de telecomunicações é realizada usando o número de clientes. Anunciando um maior número de clientes do que realmente contava a empresa, isto tenderia a influenciar os avaliadores que acreditam fielmente na avaliação relativa.

15 maio 2012

Rir é o melhor remédio

Uma propaganda clássica do fusca: ninguém é perfeito!

E se...

Do blog de Polyana:

A revista Superinteressante, esse mês, em sua coluna “E se...”, em um texto de Salvador Nogueira, aborda o que seria de algumas profissões se os computadores jamais tivessem sido inventados.
“Profissões em alta. Viver num mundo sem computadores já seria difícil. Sem esses trabalhadores, seria impossível.”
As profissões operador de tráfego, bancário, operador de telecomunicações, biomédico, intermediário comercial são levantadas. Veja o ponto de vista para a profissão contábil:
“Para fazer contas, o contador terá ajuda do milenar ábaco ou de um tipo de calculadora mecânica comum até os anos 1960. E recuperaria o status que perdeu com a proliferação de softwares de planejamento e gestão financeira. Sem arquivos digitais, o acesso à contabilidade das empresas seria mais restrito. Seu papel no planejamento de ações, não só no controle, seria maior. Isso porque a cotação de preços (feita em segundos na internet) vira uma tarefa muito mais complicada.”

Abaixo, o ponto de vista da Polyana

Sem o computador, o contador teria que voltar a fazer o lançamento das contas de forma maquinizada (Se bem me lembro, a Audit 1503). Acredito que isso não afetaria de forma significante o trabalho do contador. As fichas razão voltariam, além do barulho incômodo das máquinas que faziam o trabalho dos computadores. Os cálculos seriam feitos em uma máquina de calcular ou até mesmo no ábaco. As guias para pagamentos dos impostos voltariam a ser datilografadas. No entanto, a função gerencial do contador não seria afetada. A contabilidade possui como finalidade a geração de informações que possam aperfeiçoar o processo de tomada de decisões gerenciais, auxiliando o planejamento das empresas e dos usuários da informação contábil. Além do quê, acredito que a cotação de preços não é função do contador.


Meu ponto de vista:

Nunca gostei desta seção da revista. É muito "chute" o pensamento. De qualquer forma, o texto parte do suposto que o contador perdeu status com o computador. Será? Neste ponto, a visão de Polyana parece mais adequada. Ela também notou o fora da revista (natural, já que se trata da Superinteressante) de falar da cotação de preços.

Congresso

La Asociación Uruguaya de Costos é o prazer de informar que o VI CONGRESSO DE CUSTOS DO MERCOSUL será realizado nos dias 6 e 7 de agosto, em Montevidéu, Uruguai. A página do congresso é www.aurco.org.uy

Conduta Científica

Clique na imagem para visualizar melhor. Dica de Enilton (Grato)

Gasolina

O gráfico mostra o preço da gasolina premium por galão. Países europeus possuem a gasolina mais cara. Produtores de petróleo, a mais barata. Adaptado daqui

Auditor-chefe

Romildo destaca uma nova medida do governo federal (MP 568) onde temos:


Da Carreira de Finanças e Controle 
Art. 22.  A Lei nº 11.890, de 24 de dezembro de 2008, passa a vigorar com as seguintes alterações: 
"Art.18. .......................................................................
...........................................................................................
VII - exercício de cargo de auditor-chefe ou equivalentede empresa pública ou sociedade de economia mista federalexclusivamente para servidor da Carreira de Finanças e Controle." 

Observe que deve ser servidor, mas não necessariamente contador.