Linus Pauling, duas vezes vencedor do Nobel, afirmou que não havia "quase-cristais, apenas 'quase-cientistas'"
O vencedor do Nobel de Química, Daniel Shechtman, descobriu uma classe nova de material sólido em 1982 (foto). Conforme reportagem do Estado, as pessoas, inclusive o Linus Pauling.
Ontem, Shechtman se disse "animado", mas enfrentava dificuldades para elogiar seus colegas, muitos dos quais um dia duvidaram de sua descoberta.
Nas últimas décadas, poucos cientistas tiveram de enfrentar uma incredulidade tão forte quanto o israelense. "Ele lidou com o ceticismo de uma maneira muito científica e cavalheiresca e respondeu a seus críticos como um cientista deve fazê-lo: por meio da ciência", disse Ron Lifshitz, professor de Física da Universidade de Tel Aviv.
07 outubro 2011
Pior Banco Central
A presidenta do Banco Central da Argentina, Mercedes Marcó del Pont, ganhou o título de Worst Central Bankers In The World. Sua nota foi “D”, repetindo a nota do ano anterior. Sua gestão produziu inflação alta e juros negativos.Estão na lista o presidente do Catar, da Coréia do Sul, do Japão, da Hungria, dos Estados Unidos, da Índia, da Suiça e da Comunidade Européia.
Fonte: aqui
Os 100.000 da USP
Em comemoração à marca de 100 mil títulos conferidos em seus programas de pós-graduação, a Universidade de São Paulo (USP) realiza, entre os dias 9 a 11 de outubro, o evento "A Pós-graduação construindo o futuro". A solenidade de abertura das atividades acontecerá no dia 9 de outubro, às 19h, no Memorial da América Latina, no Auditório Simon Bolívar. Palestras, premiações e homenagens estão entre as atrações programadas pela pró-reitoria de pós-graduação da USP.
Acesse a programação.
Postado por Isabel Sales. Fonte: Aqui.
Acesse a programação.
Postado por Isabel Sales. Fonte: Aqui.
06 outubro 2011
Teste 525
Com a crise financeria, o banco Citibank criou uma unidade com “ativos” indesejáveis. Conforme um artigo publicado no Wall Street Journal (Faxina do Citi fica mais complicada) 40% “é formado por créditos imobiliários”. Ainda segundo o texto:
“Pouco mais de um terço desses empréstimos são linhas de crédito ligadas ao valor do imóvel. Como são considerados menos importantes que a hipoteca principal, esses empréstimos podem perder totalmente o valor quando o imóvel do devedor entra em execução judicial”
O problema é a falta de compradores. O texto prossegue com:
Mesmo encolhida, a Citi Holdings, que é separada do Citigroup, ainda seria o sétimo maior banco dos EUA em ativos, segundo a firma de pesquisa SNL Financial.
A analista Betsy Graseck, do Morgan Stanley, calcula que pode demorar até 2017 para liquidar inteiramente a Citi Holdings. Embora esse prazo seja dois anos antes do que ela previa inicialmente, significa que alguns dos ativos problemáticos do Citigroup continuarão no banco por anos.
As questões deste teste:
1) O termo “crédito” tem sido usado fora do contexto da partidas dobradas. No jornal, “créditos imobiliários” diz respeito a qual conceito?
2) Os tais créditos imobiliários não deveriam ser avaliados pelo valor de custo histórico em razão de que “conceito” (ou princípio ou característica da informação contábil)?
3) A Citi Holdings é separada do Citigroup. Assim, a contabilidade deve também ser separada. Isto diz respeito a qual “conceito” contábil.
4) O texto informa os planos para a Citi Holdings.
a) Qual o “conceito” contábil que deve ser usado?
b) Qual o efeito sobre o valor do ativo?
c) Que documento deve informar isto para o usuário?
Resposta do Anterior: a) ponto de equilíbrio; b) 16 meses ou 32 bilhões/0,2 x 10; c) Com esta margem, para cada avião a empresa tem um lucro de 7,7% x 200 = 15,4 milhões. O tempo seria 32 bilhões/0,0154 x 10 = 207 meses ou 17 anos; d) o lucro de cada unidade é 14% x 200 = 28 milhões. O tempo seria 32 bilhões / 0,028 x 10 = 114 meses ou 9 anos e meio; e) trata-se de achar o valor presente de uma periodicidade, com taxa de 0,5%. A periodicidade é de 280 milhões e o valor presente é de 32 bilhões. O tempo seria de 153 meses, que corresponde a quase 13 anos; f) 1530 ou 153 meses vezes dez aviões por mês.
Resposta do Teste 523: Índia não adota as IFRS
Links Steve Jobs
Os dez mandamentos de Jobs
Ações da Apple caem na Alemanha
As principais datas da Apple
De Marginalizado a visionário
Declaração do presidente Obama
A reação do co-fundador da Apple e a relação distante entre eles
O legado: ao lado de Ford e Edison
A reação de Bill Gates (aqui também)
Nota da família
O comunicado da Apple
Vídeo: o discurso em Stanford
A primeira aparição na TV
A vida em fotografia de Jobs (mais aqui)
As frases
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Futebol e Música
As maiores torcidas do Brasil
We´re the Champions, do Queen, é a música mais grudenta
Contabilidade
Receita da Ernst & Young cresce no mundo
Faturamento da Price cresceu 20% no Brasil
Restos a pagar não processados
Depreciação: Rússia decidiu prorrogar o uso de reatores nucleares, de 30 para 45 anos
Tecnologia
Fotografias estranhas do Google Earth
Como a imprensa errou ao anunciar o lançamento do iPhone5
Os executivos do Google não usam o Google+
Ser o Doodle do dia pode ajudar e muito a divulgar determinado tipo de assunto
Valor Justo
Um artigo de Jonathan Weil, da Bloomberg., e publicado no Valor Econômico (5 out 2011, via aqui) discute a adoção do valor justo. Em 2008 o valor justo foi considerado uma das causas dos problemas bancários. Mas o tempo passou e novamente as instituições financeiras estão com problemas. E não se escuta falar do valor justo.Weil afirma que o fato dos reguladores terem abandonado a mensuração a valor justo no passado não deixou os bancos mais seguros e ainda cortou um dos suspeitos da lista dos culpados.
Em 2008 a pressão foi tamanha que o Iasb mudou suas regras:
Segundo as regras atuais do Iasb, os ativos financeiros podem ser classificados de quatro formas. Os ativos rotulados sob “valor justo contra [na conta de] resultados” devem ser remarcados a mercado a cada trimestre, e as mudanças devem se refletir na demonstração de resultados. “Disponível para venda” implica que os ativos devem ser remarcados a mercado no balanço patrimonial, mas as mudanças de valor normalmente não afetam os lucros.
As outras classificações, denominadas “manter até o vencimento” e “empréstimos e recebíveis”, permitem que as empresas evitem o uso de valor justo no balanço patrimonial.
Na prática, essas categorias muitas vezes permitem que empresas adiem os prejuízos até muito tempo depois que o valor de mercado de um ativo tenha despencado, especialmente quando se trata de títulos.
Weil apresenta um exemplo didático dos problemas da norma do Iasb:
Tomemos, por exemplo, o maior financiador da Grécia, o Banco Nacional da Grécia, de Atenas. No mês passado, a instituição disse ter registrado uma baixa contábil – conhecida como “impairment” no jargão – de € 1,3 bilhão (US$ 1,8 bilhão) sobre os lucros durante o segundo trimestre para rebaixar o valor de títulos do governo grego. Não foi como se os prejuízos tivessem se materializado repentinamente. Ao contrário, os prejuízos vinham se acumulando há algum tempo – e finalmente foram reconhecidos.
No fim de 2010, cerca de 90% do equivalente a € 12,8 bilhões em títulos do governo grego em poder do banco foram rotulados como “manter até o vencimento” ou “empréstimos e recebíveis”, em grande parte devido a uma reclassificação que os removeu das categorias “disponível para venda” e “valor justo” durante períodos anteriores. Certamente, o futuro trará prejuízos maiores, pois os títulos gregos estão sendo agora negociados em níveis que sugerem que um calote do governo é praticamente certo.
Weil critica também o próprio Iasb, que permitiu, em 2008, que as empresas reclassifcassem os títulos.
Há uma solução simples para isso. Em 2005, quando o Iasb e a americana Financial Accounting Standards Board (Fasb) começaram a discutir como rever as regras para [contabilização de] instrumentos financeiros, eles disseram que um de seus três principais objetivos de longo prazo era o seguinte: “Exigir que todos os instrumentos financeiros sejam mensurados por seu justo valor, sendo todos os lucros e prejuízos realizados e não realizados reconhecidos no período em que ocorrem”.
As duas instituições normativas abandonaram esse caminho. Cedendo a pressões do Congresso e do setor bancário, no início de 2009 o Fasb mudou suas regras para permitir que as empresas mantivessem grandes prejuízos com títulos fora do lucro líquido. Se o princípio geral que as instituições normativas estabeleceram seis anos atrás estivesse em vigor hoje, não seria possível empregar diferentes tratamentos contábeis um mesmo tipo de título nos livros de uma empresa. Haveria apenas um.
Os mercados, por sua vez, sabem que não podem acreditar em balanços do setor bancário. E assim ficamos na situação atual, onde a maioria dos maiores bancos na Europa, entre eles os franceses BNP Paribas e Société Générale, estão com suas ações negociadas por muito menos do que valor de ativos líquido que constam de seus registros contábeis.
O problema com a contabilidade baseada em valor justo, agora, é que os investidores precisam muito mais dela. Os bancos destinados a ir para o brejo irão, com ou sem justo valor.
Imagem, aqui
Frase
Malvino Salvador falou em entrevista à revista "Gol" sobre autoconfiança. O ator da novela das 21h "Fina Estampa" já foi gago e barrigudo, cresceu na floresta amazônica e estudou contabilidade.
Quem - Malvino Salvador sobre gagueira: “Nunca me atrapalhou, eu tirava um sarro"
O texto tenta mostra que o ator superou isto tudo: já não é gago, barrigudo, agora mora numa metrópole e ...
Quem - Malvino Salvador sobre gagueira: “Nunca me atrapalhou, eu tirava um sarro"
O texto tenta mostra que o ator superou isto tudo: já não é gago, barrigudo, agora mora numa metrópole e ...
Selic e Avaliação
O governo brasileiro está promovendo um esforço no sentido de reduzir a taxa de juros da economia. Sem entrar na discussão sobre as vantagens e desvantagens desta medida para a economia, a redução da Selic, a taxa de juros básica da economia, pode ter alguns efeitos sobre a avaliação de ativos e a avaliação de empresas.
Em geral a taxa de desconto para determinar o valor atual de um ativo é obtida através de uma estimativa do custo de oportunidade de um investimento sem risco, denominado Rf (retorno do título sem risco, sendo “f” de “free”). Como na prática não existe, em nenhum lugar do mundo, um título sem risco, utiliza-se, como aproximação, o retorno dado por título público. No Brasil existem duas alternativas razoáveis para representar o Rf dos modelos de avaliação: a rentabilidade da caderneta de poupança ou a taxa Selic.
A questão é que quando a taxa de desconto cai, o valor presente obtido aumenta. Assim, a redução da Selic, que compõe o cálculo da taxa de desconto nos modelos de avaliação, faz com que o valor presente obtido nas avaliações seja maior. Isto vai contra o senso comum, já que estamos vivendo momentos onde o risco hoje é muito maior que no passado próximo. E em situações de maior risco, os valores dos ativos tendem a diminuir, não aumentar.
A intervenção do governo na taxa Selic estaria fazendo com que os resultados das avaliações fossem maiores do que o ambiente econômico indicaria.Duas alternativas imediatas poderiam ser usadas, ambas substituindo a Selic, uma pela caderneta de poupança e outra por um título público estrangeiro. Ambas não resolvem o problema: os juros da poupança também estão reduzindo em razão do aumento da inflação e em outros países a remuneração dos títulos públicos também é menor hoje do que foi há um ano.
A princípio os modelos de avaliação deveriam usar as taxas futuras de desconto. A movimentação do governo hoje teria efeito sobre os resultados obtidos. Na prática a teoria é outra: as avaliações costumam usar uma média histórica não ponderada das taxas passadas, como por exemplo, a taxa média da Selic dos últimos dez anos. Assim, a redução da Selic não teria, a priori, efeito sobre a avaliação das empresas.
Imagem, aqui
Governo e Cozinha
O caderno Paladar, do Estado de São Paulo, publicou no dia 29 de setembro um conjunto de reportagens interessantes (veja aqui. Eu resumiria os textos em: “a intervenção do governo e seus efeitos sobre a cozinha brasileira”.
Os exemplos são interessantes:a) como os produtores artesanais devem obedecer as mesmas regras dos outros produtores, o pequeno produtor de alimentos não consegue recursos para comercializar seus produtos. Produtos artesanais, como baunilha do cerrado, grumixama, arroz vermelho e outros deixam de ser descobertos pelos brasileiros
b) a tradicional galinha cabidela, prato que existe na culinária brasileira desde o Brasil Colônia, praticamente não pode ser feita legalmente pois o comércio de sangue fresco é quase proibido
c) o tradicional queijo mineiro não pode ser vendido em outro estado, só podendo ser comido em Minas. A lei não autoriza a circulação feitos a partir do leite cru, exigindo maturação mínima de 60 dias para consumo e a exigência de impureza é mais rigorosa que a existente na Europa
d) A comida feita com colher de pau também está vedada no Brasil, sob a justificativa que a madeira retem resíduos de alimentos.
e) O produto das abelhas indígenas não pode ser chamado de mel, pois a legislação brasileira se baseia nos padrões do mel produzido por abelhas estrangeiras. Assim, o mel de jataí, borás, uruçus e outros não são conhecidos e são clandestinos.
f) o tradicional doce de figo de Araxá mudou de sabor desde que o governo proibiu o uso de tacho de cobre (foto)
Convergência dos EUA
Segundo notícia da Reuters (via aqui), o presidente do Iasb (foto) disse que a SEC, a comissão que fiscaliza o mercado financeiro dos Estados Unidos, ainda teria a palavra final na adoção de qualquer norma do Iasb; isto, caso aquele país adotasse as normas internacionais.Isto significaria que a SEC permanece com o controle.
"Então não há absolutamente nenhum perigo de importação de padrões diferentes de execução do exterior para os Estados Unidos", disse o ex-ministro das Finanças holandês
IFRS no Brasil
Uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Controladoria e Contabilidade da FEA-RP/USP, de Ribeirão Preto (SP), mostrou que a adoção de normas internacionais de contabilidade no Brasil está incompleta. A pesquisa indica que a falta de definição de regras fiscais é o principal causador do problema. Insegurança quanto ao impacto na carga tributária e retrabalho para ajustes na apuração do lucro fiscal levam empresas a não adotarem aspectos da convergência dos balanços fiscal e contábil prevista na Lei nº 11.638/2007.
A dissertação "Avaliação da conexão entre as normas e práticas contábeis e fiscais no Brasil", defendida por Sérgio da Silva Ignacio sob a orientação do prof. dr. Silvio Hiroshi Nakao, venceu o II Prêmio Anefac PwC de Estudos Tributários na categoria pós-graduação.
O estudo avalia a mudança no grau de relação entre as normas contábeis e fiscais antes e depois da publicação da lei, que visa à convergência entre o balanço fiscal (utilizado na apuração de impostos) e o balanço contábil, que passa a seguir os padrões internacionais de contabilidade (IFRS - International Financial Reporting Standard).
Em vigor desde 2008, a lei indica não apenas mudanças nas demonstrações contábeis das empresas de acordo com os padrões internacionais, mas aponta que padrões de contabilidade não servem como base cálculo para tributação. Para resolver as diferenças entre normas fiscais e contábeis, foi instituída uma série de obrigações acessórias transitórias exigindo mais preparo e tempo de trabalho por parte dos contabilistas e aumentando o custo das empresas com sua área contábil.
A complexidade de tratar com duas informações no mesmo exercício, insegurança gerada pela demora na edição das normas fiscais definitivas aliadas à falta de familiaridade dos contabilistas com as novas normas também ampliam o risco de autuações da Receita.
“Enquanto o fisco não auxiliar empresas e contabilistas e mostrar um caminho mais fácil e definitivo não haverá interesse na implantação das normas. O custo será maior que o benefício”, afirma o pesquisador. “Como acontece na implantação de qualquer lei, a adoção do IFRS é institucional e passa pela mudança de comportamento. Estamos justamente neste estágio de sedimentação onde todos os envolvidos precisam captar o conceito, aplicar e aceitar as novas normas”, completa ele.
Adoção de normas internacionais de contabilidade no Brasil está incompleta, aponta estudo - 03-10-2011
A dissertação "Avaliação da conexão entre as normas e práticas contábeis e fiscais no Brasil", defendida por Sérgio da Silva Ignacio sob a orientação do prof. dr. Silvio Hiroshi Nakao, venceu o II Prêmio Anefac PwC de Estudos Tributários na categoria pós-graduação.
O estudo avalia a mudança no grau de relação entre as normas contábeis e fiscais antes e depois da publicação da lei, que visa à convergência entre o balanço fiscal (utilizado na apuração de impostos) e o balanço contábil, que passa a seguir os padrões internacionais de contabilidade (IFRS - International Financial Reporting Standard).
Em vigor desde 2008, a lei indica não apenas mudanças nas demonstrações contábeis das empresas de acordo com os padrões internacionais, mas aponta que padrões de contabilidade não servem como base cálculo para tributação. Para resolver as diferenças entre normas fiscais e contábeis, foi instituída uma série de obrigações acessórias transitórias exigindo mais preparo e tempo de trabalho por parte dos contabilistas e aumentando o custo das empresas com sua área contábil.
A complexidade de tratar com duas informações no mesmo exercício, insegurança gerada pela demora na edição das normas fiscais definitivas aliadas à falta de familiaridade dos contabilistas com as novas normas também ampliam o risco de autuações da Receita.
“Enquanto o fisco não auxiliar empresas e contabilistas e mostrar um caminho mais fácil e definitivo não haverá interesse na implantação das normas. O custo será maior que o benefício”, afirma o pesquisador. “Como acontece na implantação de qualquer lei, a adoção do IFRS é institucional e passa pela mudança de comportamento. Estamos justamente neste estágio de sedimentação onde todos os envolvidos precisam captar o conceito, aplicar e aceitar as novas normas”, completa ele.
Adoção de normas internacionais de contabilidade no Brasil está incompleta, aponta estudo - 03-10-2011
05 outubro 2011
Links
Emergentes
Apple deve lançar o iPhone para os emergentes
Mercado brasileiro, segundo o Financial Times
Riscos dos BRIC
Bancos em países emergentes é bom, mas é perigoso
Financial Times: O Brasil é hipócrita em querer ensinar a Europa
Notas dos Desenvolvidos
Itália é rebaixada nos títulos da dívida (aqui o comunicado)
Portugal recebe BBB- e pode piorar
História
A história antiga das opções. Ou seja, não foram Black ou Scholes que inventaram
A história da regulação do mercado financeiro dos Estados Unidos
Os maiores impérios do mundo (português entre os dez)
Salesman, filme de 1969 sobre vendedores de bíblia
Listas
Entre as 25 melhores empresas para avançar na carreira (Facebook é primeira), Deloitte é a 25a, PwC é a 23a e KPMG é a 22a.
As melhores cidades da Europa para comer e beber (vinho)
Marcas
As maiores marcas: Coca em 1o
Marcas brasileiras não são destaques mundiaisMarcas: Apple tem maior crescimento
Finanças Comportamentais
Excesso de confiança e a evolução da espécie
Rosie Huntington-Whiteley (foto) tem o efeito de cocaína sobre os homens
A atividade física durante a recessão
No México, a roupa do traficante Barbie é a nova moda entre os jovens
O pequeno empresário não é (nem deseja) ser inovador e crescer, mas quer os benefícios não pecuniários
Citibank
Um artigo publicado no Wall Street Journal (Faxina do Citi fica mais complicada , 5 de outubro de 2011) discute os problemas financeiros do Citigroup. A questão são os créditos imobiliários, considerados de baixa qualidade. O termo crédito foi usado aqui como sinônimo de "ativo".
Tendo por base o custo histórico, maneira tradicional de mensuração dos ativos pela contabilidade, o valor dos "créditos" estariam superior ao valor de mercado. Como o valor contábil é muito superior ao valor de mercado, o "conservadorismo" (atualmente, prudência) recomendaria o uso de um valor menor em termos do balanço do Citi. Entretanto, a redução do ativo deve estar acompanhada pela redução do patrimônio líquido.
O texto prossegue com:
Mesmo encolhida, a Citi Holdings, que é separada do Citigroup, ainda seria o sétimo maior banco dos EUA em ativos, segundo a firma de pesquisa SNL Financial.
A analista Betsy Graseck, do Morgan Stanley, calcula que pode demorar até 2017 para liquidar inteiramente a Citi Holdings. Embora esse prazo seja dois anos antes do que ela previa inicialmente, significa que alguns dos ativos problemáticos do Citigroup continuarão no banco por anos.
É interessante notar que o Citi separou os ativos ruins numa holding. Assim, pela entidade, a contabilidade deve ser separada do banco. Caso os problemas da holding sejam graves, isto pode afetar a própria continuidade da instituição. Isto reduziria o valor do ativo e mereceria, no extremo, um alerta no parecer de auditoria.
Periódicos
Um texto interessante (Of goats and headaches, 26 de maio de 2011), e que ficou no computador a espera de uma leitura mais tranqüila, faz uma análise sobre o mercado editorial de periódicos científicos.
De um lado, as editoras, que lidam com um negócio que cresceu muito nos últimos anos, inclusive com o aumento no preço das assinaturas. Mas as empresas sentem a ameaça vinda da experiência da indústria fonográfica, que perdeu a batalha da internet.
Outro ator importante são as bibliotecas, talvez a principal fonte de receita destas editoras. Com a crise econômica, as universidades tiveram seus orçamentos reduzidos, com conseqüência no dinheiro gasto com a aquisição de periódicos. Algumas bibliotecas cortaram a compra de periódicos, focando naqueles mais relevantes e comprando os artigos específicos demandados pelos pesquisadores. Um pesquisado da University of California desenvolveu um interessante índice, dividindo o preço de subscrição pelo número de vezes que o artigo é citado. Em alguns periódicos a relação pode chegar a alguns centavos por citação, indicando um custo interessante.
Os periódicos abertos, que predomina no modelo brasileiro, não representam uma ameaça as editoras. Aqueles mais bem sucedidos são adquiridos e incorporados ao rol de títulos das grandes editoras. Alguns periódicos, como é o caso do Journal of Finance, existe um acordo onde a editora de distribui (Wiley) mantém o preço reduzido ($40 dólares de assinatura, para seis números anuais, com mais de duas mil páginas de pesquisa).
Fonte: The Economist.
Exigência de QI
Não, não tem nada a ver com o famoso “quem indica”, tão popular na China. A empresa de outsourcing Bleum, sediada em Xangai, conseguiu chamar a atenção do mundo com outro QI, adotado em seu processo de seleção de empregados. Na primeira etapa, os candidatos devem alcançar um quociente de inteligência mínimo, num teste aplicado pela companhia. A curiosidade é a seguinte: para candidatos dos EUA, a marca a ser batida é 125; para candidatos chineses, é 140. Segundo a Bleum, que emprega cerca de mil pessoas, a diferença de critério se deve ao fato de haver muito mais candidatos chineses do que americanos. “É mais difícil entrar na Bleum do que em Harvard”, disse o executivo-chefe Eric Rongley à Computerworld.
Fonte: aqui
Criatividade
Sempre escutamos que o brasileiro é muito criativo. Será verdade? Aparentemente não. Segundo uma pesquisa realizada pelo Martin Prosperity (dica daqui), a Suécia (foto) é o país mais criativo do mundo. Depois, na ordem, Estados Unidos, Finlândia, Dinamarca, Austrália Nova Zelândia, Canadá, Noruega, Cingapura e Holanda.
O Brasil ficou em 46o. lugar no ranking (aqui, o arquivo em PDF). O país só não foi pior graças ao quesito tolerância (22o. lugar), já que talento (66o. lugar) não é nosso forte.
Aqui um resumo.
O Brasil ficou em 46o. lugar no ranking (aqui, o arquivo em PDF). O país só não foi pior graças ao quesito tolerância (22o. lugar), já que talento (66o. lugar) não é nosso forte.
Aqui um resumo.
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