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18 abril 2010

Goldman Sachs

A principal notícia da semana é a acusação de fraude do Goldman Sachs. Uma das maiores instituições financeiras do mundo, fundada em 1869, o banco escapou da crise financeira. Suspeita-se que graças a ligação do então secretário do Tesouro, Henry Paulson, com a entidade.

A denúncia vem da SEC, o órgão de regula o mercado de capitais dos Estados Unidos. Basicamente o problema é o seguinte:

A operação, de acordo com a SEC, foi elaborada pelo francês Fabrice Tourre, vice-presidente do banco em Nova York - o cargo é intermediário na hierarquia do banco. Tudo começou quando o funcionário especializado no mercado de derivativos teria recebido um pedido do megainvestidor John Paulson para criar produtos derivados das hipotecas subprime (com elevadíssimo risco de calote). Para o serviço, ele pagou US$ 15 milhões para a Goldman. Na avaliação de Paulson, no início de 2007, a bolha imobiliária, que estava no auge, iria explodir. Outros clientes preferenciais, além do próprio banco, foram aconselhados a apostar contra o novo produto, denominado Abacus-2007-AC1.

Ao mesmo tempo, a Goldman vendeu o Abacus-2007-AC1 para clientes comuns. Até esse ponto, não há nada de errado. O problema é que, segundo a SEC, o banco informou esses clientes que uma terceira parte independente teria organizado o Abacus-2007-AC1, e não a própria Goldman junto com Paulson. Isto é, de acordo com a SEC, os clientes comuns foram enganados para o favorecimento de preferenciais, como Paulson, e do próprio banco - o investidor não foi acusado pela SEC por supostamente não ter conhecimento da fraude.

    Goldman Sachs é acusado de FraudeEstado de São Paulo – 17 de abril de 2010

O GS refutou a acusação e disse que perdeu dinheiro com a operação. Entretanto, a empresa tem sido comparada a um grande vampiro (aqui).

16 abril 2010

Rir é o melhor remédio




O Museu de História Natural possui mensagens de ódio de crianças, inconformadas com o fato de Plutão não ser mais planeta. A mensagem acima, de uma criança de nome Will, mostra inclusive a "foto" do planeta, feita pelo próprio Will.

Fonte: aqui

Teste #263

Novamente o caso da Apple e seu Ipad. Com um custo de produção do hardware de 259 dólares, e um preço de venda de $499, o produto da empresa poderia ser vendido por 260 dólares com lucro?

 
 

Resposta do Anterior: Margem bruta

Estoque e economia



Em postagem anterior comentei que a informação de estoque é relevante para entender a situação da economia. Infelizmente não conheço esta informação sendo coletada para o Brasil, mas os dois gráficos abaixo mostram a situação para os Estados Unidos. Percebe-se que a quantidade de estoque está reduzindo com o passar do tempo, mas que em 2009 ocorre uma reversão. Neste momento o volume de estoque aumenta, indicando a recessão.

Agora, o nível volta ao padrão normal, aparentemente indicando o fim da crise.

Adolescência e o poder do grupo

Um estudo realizado com adolescente mostrou a importância do medo da rejeição social entre esta faixa etária. E ajudou a explicar a razão pela qual os jovens gostam, e compram, dos discos de Miley Cyrus ou Justin Brieber.

Os pesquisadores pretendiam descobrir a influencia social sobre as preferências das pessoas. Para isto utilizaram as músicas e os jovens para fazer avaliação. Num primeiro momento, adolescentes foram convidados a escutar um pequeno trecho de uma musica, marcando sua preferência. Posteriormente, o trecho foi tocado novamente, mostrando a popularidade através do número de downloads.

Com a informação sobre a popularidade da música, muitos jovens mudaram sua avaliação da música. Em finanças comportamentais isto significa que eles seguiram a manada.

De certa forma a pesquisa mostra que o comportamento dos adolescentes é fortemente influenciado pelo grupo. Assim, a popularidade de Brieber, um jovem cantor canadense adolescente, pode ser conseqüência disto.

15 abril 2010

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Teste #262

Recentemente a empresa Apple lançou o produto iPad. O preço de venda é de 499 dólares para o aparelho com 16 GB. Uma pesquisa mostrou que o custo do hardware é de 259 dólares, aproximadamente. Pergunta-se: Qual o conceito que expressa, de forma mais aproximada, a relação entre 259 dólares e o preço de venda?


 

Resposta do Anterior: Urânio Fonte: aqui


 

Decisão, aversão à perda e competição

Uma pesquisa de Christer Gerdes e Patrik Gränsmark analisou 1,4 milhão de jogos de xadrez num período de onze anos. A análise é interessante, pois no xadrez é possível determinar qual o adversário mais forte – através de uma medida chamada Elo – e, com os computadores, avaliar a qualidade do jogo. Os resultados são interessantes já que dizem respeito ao processo decisório. Mais especificamente, a questão da aversão à perda e da competição entre homens e mulheres:

Em consonância com pesquisa anterior, descobrimos que as mulheres são mais avessas ao risco do que os homens. A conclusão do assunto é que os homens optaram por estratégias mais agressivas quando jogavam contra oponentes do sexo feminino, embora quando esta estratégia reduz a sua probabilidade de ganhar.

Terceirização 3

Telecomunicação e energia possuem leis específicas

As concessionárias de energia e de telefonia também enfrentam centenas de ações ajuizadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). No entanto, o debate travado no Poder Judiciário no caso desses setores é bem diferente dos demais. Isso porque as atividades possuem leis específicas: a Lei Geral de Telecomunicações (LGT) - Lei nº 9.472, de 1997 - e a Lei de Concessões - Lei nº 8.987, de 1995. Essas normas autorizam a terceirização de forma bem mais ampla. No ano passado, ao julgar um caso envolvendo a Celg, a distribuidora de energia elétrica de Goiás, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) restringiu a contratação de trabalhadores terceirizados.

No caso da Celg, os ministros do TST consideraram irregular a contratação de terceirizados na instalação e manutenção de cabos de energia. Mas há decisões nos dois sentidos, tanto no TST quanto nas instâncias inferiores. As normas que regulamentam o setor de telefonia e de energia permitem a terceirização nas atividades consideradas "inerentes" ao setor.

As empresas interpretam a expressão de forma mais ampla do que o Ministério Público do Trabalho (MPT), que defende, por sua vez, que as leis não poderiam se sobrepor aos valores trabalhistas. "As leis são de natureza econômica, e não se coadunam com princípios da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT)", diz Fábio Leal, presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT). Segundo ele, há ainda o princípio da isonomia, pois esses setores não poderiam ter um tratamento diferenciado dos demais, com maior possibilidade de terceirização. De acordo com ele, a matéria está longe de ser pacificada pela Justiça. (LC) – Valor Econômico – 14/4/2010

Terceirização 2

Fiscalizações abrangem hospitais

Em alguns Estados, como o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, a campanha do Ministério Público do Trabalho (MPT) está focada no setor de serviços. Segundo o procurador do Trabalho no Estado do Rio de Janeiro, Cássio Casagrande, o órgão tem proposto ações contra hospitais privados e públicos que terceirizam médicos, enfermeiras e até as UTIs. "Os hospitais perdem o controle da qualidade do serviço e do processo produtivo, pois muitas vezes ocorrem até quarteirizações", afirma Casagrande.

Segundo a advogada trabalhista Vânia Aleixo Pereira, do Aleixo Pereira Advogados, para detectar se a terceirização é fraudulenta, um dos critérios que o Judiciário utiliza é verificar se há subordinação direta dos empregados terceirizados à empresa tomadora de mão de obra. No entanto, diz, em um dos casos no qual o escritório atuou, na defesa de uma empresa do setor da saúde, o magistrado fundamentou a decisão no inquérito apresentado pelo MPT, e não nas provas apresentadas pela empresa no processo.

No Rio Grande do Sul, além dos hospitais, há também ações ajuizadas contra empresas do setor calçadista, em áreas como a fabricação de solas de sapato. Nesse caso, o Ministério Público entende que a área seria uma atividade-fim da empresa. Desde 2008, o MPT gaúcho abriu 200 inquéritos e firmou 118 termos de ajustamento de conduta relativos à terceirização. (LC) – Valor Econômico – 14/4/2010

Terceirização

Uma reportagem do Valor Econômico comenta a questão da terceirização.

Cada vez mais usada no processo produtivo como forma de baratear o custo da mão de obra, a prática da terceirização tem levado centenas de empresas a responder a ações civis públicas propostas em todo o país pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). O combate à terceirização que considera ilícita é hoje uma das principais bandeiras do órgão. Os procuradores elegeram como alvo os setores econômicos mais importantes de cada Estado. Em Minas Gerais, as atenções estão voltadas para as siderúrgicas. Na Bahia, o Polo Petroquímico de Camaçari, na região metropolitana de Salvador. E no interior de São Paulo, multinacionais instaladas no Vale do Paraíba. Em muitos casos, já há liminares determinando que as companhias parem de terceirizar determinadas atividades. O tema já chegou, inclusive, no Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de um recurso ajuizado pela ArcelorMittal.

O Ministério Público alega nas ações que essas empresas terceirizam atividades-fim para pagar menos encargos trabalhistas. A Lei nº 7.102, de 1983, autoriza a terceirização nos serviços de vigilância e limpeza. No entanto, não existe no país uma legislação específica sobre o assunto para as demais atividades. Por esse motivo, hoje o principal parâmetro adotado é a Súmula nº 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Por essa orientação, a terceirização pela companhia de serviços especializados ligados à atividade-meio poderia ocorrer, desde que não exista subordinação direta do funcionário com o tomador de serviços. O conceito de atividade-meio, porém, gera inúmeras interpretações na Justiça do Trabalho e também entre advogados. "O empregado terceirizado tem menos direitos trabalhistas e geralmente faz o mesmo serviço que o funcionário contratado", afirma Fábio Leal, presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT). "As terceirizações ilícitas criam um empregado de segunda classe."

O Ministério Público do Trabalho só ajuiza ações civis públicas depois de verificar a existência de inúmeras demandas individuais de trabalhadores terceirizados contra os tomadores de serviço. Os procuradores têm priorizado os grandes centros industriais do país. No interior de São Paulo, que abrange 599 municípios, o MPT da 15ª Região propôs 24 ações civis públicas e firmou 104 Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) nos últimos dois anos. Os municípios de Campinas, São José dos Campos e São Carlos, que abrigam diversas multinacionais, foram alvo das principais ações. Em um processo contra a Volkswagen, em São Carlos, o MPT obteve uma liminar, em primeira instância, proibindo a terceirização na fabricação de motores. Por meio de sua assessoria de imprensa, a montadora informou que não comenta assuntos que estão sub judice.

Em janeiro, o Ministério Público ajuizou uma ação contra a Basf na Vara do Trabalho de Guaratinguetá. A discussão envolve trabalhadores contratados por uma empresa terceirizada como "ajudantes gerais" de empregados da linha de produção de embalagens da Basf. Os procuradores alegam que, neste caso, há discriminação salarial entre empregados e terceirizados de mesma categoria profissional. "No Brasil, a terceirização é estratégia para baixar custos à custa dos direitos trabalhistas", afirma o procurador do Trabalho em São José dos Campos Luiz Carlos Fabre. De acordo com ele, atualmente não há mais como delimitar de forma precisa o que seria atividade-fim. O procurador diz que o Judiciário tem considerado mais a questão da precarização do ambiente de trabalho. Procurada pelo Valor, a Basf informou que não terceiriza os serviços de sua atividade fim. Segundo a empresa, a terceirização utilizada em seu processo produtivo atende completamente a legislação em vigor.

Em Minas Gerais, o trabalho do MPT está voltado para as siderúrgicas, na terceirização do processo produtivo de carvão e reflorestamento. O Ministério Público da 3ª Região entende que esses setores estariam diretamente relacionados à atividade-fim das companhias, pois o carvão seria a principal fonte de produção do ferro-gusa, aço e outros metais. Já a produção de carvão seria garantida pelas atividades de reflorestamento desenvolvidas pelas empresas. Nos últimos oito anos, o órgão ajuizou 23 ações civis públicas contra cerca de 40 empresas da área. Uma dessas discussões judiciais envolve a ArcelorMittal - antiga Belgo Mineira. A procuradora do trabalho da 3ª Região, Adriana Augusta de Moura Souza, afirma que foram verificadas péssimas condições de higiene nos alojamentos dos trabalhadores, submetidos a jornadas estafantes. Em 2005, o TST determinou que a empresa extinguisse a terceirização naqueles setores. Da decisão, a Arcelor recorreu para o Supremo Tribunal Federal (STF), mas o processo está ainda pendente de julgamento.

Outro grande polo industrial que tem motivado investigações do MPT é o de Camaçari, na Bahia. Desde 2008, o órgão firmou 23 TACs com empresas e ajuizou seis ações. Os processos que envolvem os maiores valores foram ajuizados contra Brasken, DuPont e Oxiteno e tramitam em duas varas de Camaçari. Em agosto, o Ministério Público obteve liminar que determinava à Brasken o término da terceirização de atividades-fim por meio de cooperativas ou de outras empresas. De acordo com a procuradora do trabalho da 5ª Região Virgínia Sena, a terceirização ilícita ocorreria no setor de manutenção. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Braskem informou que recorreu da decisão no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da Bahia e obteve uma decisão favorável que permite continuar com a terceirização no setor de manutenção. A empresa entende que a área é uma atividade-meio da empresa, cuja finalidade é a produção e comercialização de produtos petroquímicos.

As ações ajuizadas contra a Oxiteno e a DuPont ainda não foram julgadas. Procurada pelo Valor, a DuPont informou estar certa de não existir fato que comprove a precarização dos direitos trabalhistas, e "reforça o seu compromisso, respeito e o cumprimento da legislação". A ArcelorMitall não retornou aos pedidos de entrevista. E a Oxiteno informou que não irá se manifestar sobre o assunto.

Empresas respondem a centenas de processos contra terceirização - Luiza de Carvalho, de Brasília – Valor Econômico - 14/04/2010

 
 

14 abril 2010

Rir é o melhor remédio


Adaptado daqui

Teste #261


O mapa acima mostra as instalações existentes no mundo para fabricação de algo muito polêmico. Você saberia dizer o que é?


 

Resposta do Anterior: agências de ratings

Links

De finanças comportamentais:

Incentivos financeiros para alunos de escolas públicas

Mesmo quando estão se divertindo no jogging, muitos não permitem ser ultrapassados

As limitações da informação de calorias

O efeito das emoções nas decisões: uma experiência de Dan Ariely

Falar a verdade não é bom para padrastos

A questão da velocidade nas estradas

Regras para a Extração Mineral

O International Accounting Standards Board (IASB) está discutindo a evidenciação de informações contábeis na indústria extrativa. Isto inclui maior evidenciação sobre os custos das empresas e a publicação de demonstrações contábeis por país. A idéia é que os investidores estão interessados em conhecer os riscos dos investimentos em nações ricas em recursos minerais, mas corruptas, já que a evidenciação incluiria: royalties e impostos pagos em dinheiro; dividendos; bônus; e taxas de concessão. Evidenciando

"país por país" poderia expor a corrupção e fornecer informações úteis ao mercado, conforme a minuta do Iasb.

"Geralmente, quanto maior o nível de corrupção, maior a preocupação do investidor com a integridade do governo e seu empenho em honrar os termos e condições existentes relativas à entidade e as operações nesse país ", afirma o documento de discussão. 

Corrupt Regime Reform Through Accouting? – Malcom McKay

Auditoria no Google

O juiz Luís Fernando Cirillo, da 31.ª Vara Cível de São Paulo, determinou a realização de auditoria no serviço de links pagos – os chamados AdWords – do site de buscas Google Brasil. A decisão, tomada com base em uma ação movida pela agência de publicidade digital Hotlist Web Marketing Ltda., atinge o ramo mais lucrativo do Google, responsável por 97% do faturamento de US$ 23,6 bilhões registrado em 2009.

O litígio entre a Hotlist e o Google teve início em 2007. À época, a agência reconhecia dívida de R$ 2,2 milhões com o site por cliques feitos nos links de seus clientes. Ainda assim, se recusava a quitar os débitos, sob a alegação de que o Google "envia como fato gerador das notas fiscais (...) números de cliques arbitrariamente lançados e o valor correspondente a ser pago, sem permitir que seja feita qualquer verificação de sua exatidão".

No decorrer da ação, o advogado José Maria Trepat Cases, que defende a agência, obteve liminar que proibia o Google de inserir o nome da Hotlist nos serviços de proteção ao crédito, como Serasa e SPC. O advogado pede ainda o pagamento de comissão de 20% sobre as faturas para a agência, como prevê o contrato com o site e normas que regulamentam a publicidade no País.

"Essa decisão é inédita no mundo e representa um duro golpe para o Google", diz Cases. "Para que se faça essa auditoria, será preciso que a empresa dê acesso ao código fonte do site. É mais ou menos como pedir a fórmula da Coca-cola." 

O Google chegou a recorrer da decisão – o argumento era de que a auditoria representava "quebra de segredo de negócio" –, mas não teve sucesso. No entendimento do juiz, a perícia não traz prejuízos ao site, uma vez que todas as informações e dados que serão auditados estão, segundo próprio Google, à disposição dos anunciantes.

Além disso, escreveu o juiz, o site "não pode se furtar ao risco que decorre do fato de aceitar as parcerias". O analista de sistemas Francisco Banchieri Junior foi nomeado para auditar os cliques. A perícia contábil, que vai apurar o exato valor da dívida da agência com o site, ficará a cargo de Valdir de Souza José. Embora a auditoria se restrinja aos links de anunciantes intermediados pela Hotlist, a medida desperta o interesse de todo o mercado de publicidade digital pelos eventuais efeitos que um resultado "inesperado" pode gerar.

Outro lado. Procurada na segunda-feira, 12, a assessoria de imprensa do Google informou que o site ainda não tinha sido notificado oficialmente da decisão e, portanto, não tinha subsídios suficientes para manifestar-se publicamente sobre o assunto.

Cliques do Google terão auditoria – Estado de São Paulo – 14/4/2010

Previ versus Banco do Brasil

Em meio ao processo de sucessão administrativa, a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, enfrenta este ano a disposição da patrocinadora de capturar parte de seus lucros. O banco quer fazer valer uma regra do Conselho de Gestão de Previdência Complementar (CGPC), de setembro de 2008, que determina a distribuição de parte de seu superávit acumulado sempre que ele completar três anos consecutivos no azul.

Mas a questão está longe de ser resolvida rapidamente. Para o diretor de investimentos da Previ, Fábio Moser, o tema é polêmico e ainda está em fase inicial de análise técnica na fundação. A dúvida gira em torno do fato de o fundo ter registrado déficit de R$ 26 bilhões em 2008, apesar de manter o saldo acumulado positivo. Já o Banco do Brasil dá a questão como certa e até lançou parte dessas receitas em seus balanços financeiros de 2008 e 2009. Ao todo, essa cifra melhorou o patrimônio do banco em cerca de R$ 8 bilhões, o que permitiu ampliar a sua capacidade de empréstimos.

"O principal é que o fundo não pode correr risco. Nossa obrigação principal é pagar benefícios e garantir as aposentadorias", explicou Moser. E completou: "Acho que ninguém pensa, nem o banco, nem os participantes, em fazer a coisa de qualquer jeito e trazer prejuízo ao fundo", explicou o diretor.


Banco do Brasil quer parte dos lucros da Previ – Estado de São Paulo – 13/4/2010

13 abril 2010

Rir é o melhor remédio





Sofás para sogras (Enviado por Matias, grato)

Preço


A imagem mostra o preço de um mesmo livro – o excelente Blink, de Gladwell, na mesma livraria, com dois preços: o livro importado custa quase metade do preço do custo do livro nacional. A única justificativa seria a economia de escala.