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07 abril 2007

Manipulação de imagens

Sabemos que existem manipulações de imagens, que usualmente associamos ao Photoshop. Uma revista Playboy a foto de uma modelo foi tão manipulada que a moça apareceu sem o seu umbigo (é verdade!).

Nós que estamos acostumados a ouvir falar em fraude contábil, com manipulação dos números do balanço de uma empresa, sabemos que isso é possível de acontecer graças a criatividade humana.

Da mesma forma que na contabilidade, existem técnicas para detectar fraudes em fotografia. Uma foto que circulou colocando numa mesma imagem John Kerry e Jane Fonda era falsa e foi identificada graças as essas técnicas.

A foto a seguir compara o número de pontos brancos em cada pupila. O primeiro e terceiro possuem somente um único ponto; o segundo e quarto personagem possuem dois pontos. A foto foi retocada!

Clique aqui para ler mais

Blogs

O link indica um interessante relatório sobre blogs. O número de blogs tem crescido, mas o relatório indica que os blogs spam é problema.



As postagens geralmente estão associadas a algum evento especial. O último, apontado pelo gráfico abaixo, foi as "fotos" de uma participante do American Idol



São 1,4 blogs novos a cada segundo sendo de 3 a 7 mil blogs spam a cada dia. São postados 1,5 milhão por dia ou 17 por segundos. A língua principal é a japonesa (37%) e somente 2% dos blogs estão em português.

P.S. Nesta história de Spam o pequeno criminoso está bem acompanhado. Em Dezembro a Sony criou um blog com dois adolescentes que conversavam sobre o PlayStation no Natal (All I want for Xmas is a PSP). O blog tinha vídeos e a fraude foi descoberta. O porta-voz da empresa afirmou que o objetivo era apelar para o humor das pessoas. Clique aqui para ler sobre esse caso

Powerpoint é ruim para apresentação

Cientistas australianos descobriram que o uso do Powerpoint não é bom para apresentação de idéias. Segundo os cientistas, o processo de informação torna-se mais difícil quando existe a forma escrita e falada ao mesmo tempo.

"O uso da apresentação do PowerPoint pode ser um desastre" diz um dos pesquisadores.

A pesquisa é mais controversa ao indicar que os professores deveriam concentrar nas respostas e não nas perguntas.

Clique aqui para link e aqui também

06 abril 2007

Obras mais importantes

Postei em março minha lista das obras mais relevantes de contabilidade. A lista do prof. Jorge Niyama é a seguinte:

1.Contabilidade Introdutória da USP, pela revolução no ensino da contabilidade no Brasil.;
2. Contabilidade Geral, do Hilário Franco, pelo que representou ao longo de mais de quatro décadas de ensino na área.
3. Teoria da Contabilidade do prof.Sergio de Iudicibus desnecessário dizer porque.
4. MANUAL de contabilidade das SociedadesK por Ações, por representar o divisor de águas entre o ensino e a prática da contabilidade.
5. Contabilidade Superior, do saudoso prof. Frederico Hermann Jr.
6. Contabilidade de Custos, Eliseu Martins, principal obra da área;

Já o prof. Lustosa listou as seguintes:

1) Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações - Fipecafi - Atlas.
2) Introdução à Contabilidade - Equipe de Professores da USP, Atlas. Pelo pioneirismo, difusão e contribuição ao estudo da contabilidade no Brasil.
3) Contabilidade de Custos - Eliseu Martins, Atlas.
4) Contabilidade Gerencial - Garrison e Noreen, LTC, Rio de Janeiro, 2001.
5) Livro do prof. Giacomani, na área de Contabilidade Pública.
6) Teoria da Contabilidade - prof. Iudícibus, Atlas,

Para recordar, minha lista é a seguinte:

=> Tese do Natan Szuster - A tese do professor Natan mostrou que é possível fazer pesquisa exaustiva e com rigor no Brasil.
=> Livro do prof. Eliseu Martins sobre Correção Monetária - O livro deveria ser uma exposição do teorema de Modigliani e Miller sob a denominação de alavancagem financeira. Porém, a exposição sobre o significado da correção monetária é marcante e mereceu citação na enciclopédia de história da Contabilidade de Chatfield
=> Livro do Hendriksen e Van Breda - Apesar da obra não ser adotada mais nas grandes escolas de contabilidade (e nem ser possível comprá-la na Amazon), o livro de Teoria é um marco pois ensinou os professores de contabilidade do Brasil
=> Tese do professor Iudícibus - Talvez o primeiro trabalho efetivamente científico da contabilidade brasileira
=> Manual de Contabilidade da Fipecafi - pela influencia que até hoje exerce na contabilidade brasileira.
=> Contabilidade Introdutória - apesar de ter críticas a essa obra, é inegável sua influencia sobre o ensino de contabilidade.

Pode-se perceber que minha lista é um pouco diferente dos meus colegas...

05 abril 2007

Guidance

Guidance, a pratica de divulgar projeções, é objeto de duas reportagens nos jornais de hoje (5/7/2007). Uma na Gazeta e outra no Valor Econômico. Na Gazeta Mercantil:

Guidance cai no gosto das empresas
Gazeta Mercantil

Pesquisa do Ibri aponta que 3/4 das companhias da Bovespa divulga projeções ao mercado. O hábito de divulgar a analistas de mercado as projeções de resultados, o chamado guidance, já é praticado por três quartos das grandes companhias abertas brasileiras. Pelo menos é o que aponta uma enquete do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri). A consulta mostrou que 76% de 40 empresas listadas na Bovespa, todas com valor de mercado superior a R$ 1 bilhão, dão ao mercado algum tipo de orientação sobre expectativas de resultados. A enquete divulgada ontem, em seminário na Bovespa, mostra também que a preferência das companhias que adotaram a prática é dar informações anuais, com 58% do total, ante 42% que o fazem em bases trimestrais.Embora em ascensão, a prática ainda é alvo de controvérsia no Brasil.

Especialmente porque não há uma tendência clara sobre a conveniência e as vantagens desse hábito para as próprias empresas e seus investidores no mercado americano, onde o guidance surgiu. Um levantamento divulgado pela consultoria McKinsey no mesmo evento apontou que 222 empresas dos EUA deixaram de apresentar guidance desde 2003, incluindo gigantes como Coca-Cola, McDonalds e Intel. Em contrapartida, 31% delas voltaram atrás. No geral, as empresas percebem que os benefícios do guidance são maiores do que os riscos", diz William Jones, da McKinsey.

E entre os riscos mencionados na pesquisa do Ibri por empresas brasileiras avessas a divulgar projeções como motivos para não fazê-lo, os principais são a volatilidade do cenário econômico e receio de questionamentos quando não atingir os números apontados. Para Arleu Anhalt, diretor da consultoria Firb, no geral as empresas que dão guidance registram volatilidade menor em bolsa e suas ações ficam mais próximas do preço-justo. "Mas se vier num momento em que a companhia estiver mal posicionada, o guidance pode prejudicar mais que ajudar", diz.

Foi mais ou menos isso o que aconteceu com a Votorantim Celulose e Papel (VCP), que começou a divulgar projeções trimestrais de resultado desde março de 2006. No final do ano, ao apresentar perspectivas para o quarto trimestre bem menores do que as divulgadas anteriormente, as ações da companhia desabaram. Ainda assim, o diretor de relações com investidores da companhia, Alfredo Villares, considera a prática positiva. "Se não divulgássemos o guidance, o resultado teria sido pior", diz.

Outra defensora da prática, a elétrica mineira Cemig, também sofreu um revés recente, quando apresentou resultado trimestral em que a receita ficou R$ 230 milhões abaixo do que previu antes, o que levou a queda de quase 10% das ações. "Descobrimos que tínhamos errado nas nossas projeções", admite Agostinho Cardoso, superintendente de relações com investidores da Cemig. Em vez de desistir da prática, a companhia decidiu melhorá-la. "Criamos um comitê específico para divulgação financeira e decidimos mudar nosso processo de elaboração dos relatórios de projeções", diz Cardoso.

Mas há companhias que tomaram outros rumos, como também indica a enquete do Ibri, segundo a qual 18% das empresas que divulgam guidance pensam em desistir da prática. Um desses casos é a Guararapes, dona da rede Riachuelo, que abandonou o guidance no início de 2007.


No Valor:

Projeção de resultados cresce no mercado

A divulgação de projeções de resultados pelas empresas, o chamado "guidance", ganha espaço nas companhias brasileiras em meio à melhora da governança corporativa das companhias. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri), apresentado ontem durante o seminário "Guidance e Criação de Valor", promovido pela entidade, de um universo de 40 empresas consultadas no fim do ano passado, a maioria (76%) dá algum tipo de projeção para o mercado periodicamente.

A informação mais comum é o volume de vendas, em 76% das empresas, seguida do valor do investimento previsto (50%) e dos custos e despesas (40%). A informação menos abordada nas projeções é o lucro (16%), justamente o item mais divulgado nos Estados Unidos. A maioria (66%) usa intervalos de valor e não números fechados para as projeções e faz as estimativas anualmente (58%). Dos 24% de empresas que dizem não divulgar "guidance", quase a metade, 42%, afirma estar estudando adotar essa política.

A divulgação de projeções é polêmica e encontra opositores ilustres, como o megainvestidor Warren Buffet. No exterior, o "guidance" passou a ser mais utilizado a partir de 1995, quando a Securities and Exchange Comission (SEC) regulamentou a divulgação, reduzindo o risco de processos contra os administradores caso as projeções não se realizassem, lembrou o ex-presidente da CVM e sócio do escritório Motta, Fernandes Rocha Advogados, Luiz Leonardo Cantidiano. Mesmo assim, companhias importantes, como Coca Cola, Dell, AT&T, Google, Ford, Citigroup e Motorola decidiram não divulgar mais projeções ao mercado. Outras, que divulgavam "guidance" trimestral, passaram a fazer apenas projeções anuais, alegando que isso evitava que os executivos e investidores pensassem apenas no curto prazo e relaxassem as estratégias de longo prazo.

No Brasil, o "guidance" é muito mais difícil de ser feito, avalia Willian Jones, diretor da McKinsey. "Pelo cenário econômico mais incerto e crises freqüentes.". Mesmo assim, ele destaca os benefícios, como aumentar o número de analistas que acompanham as empresas e reduzir as diferenças entre as projeções de preços das ações e aumentar o contato com analistas e investidores. "Hoje os preços das ações brasileiras seguem mais fatores gerais do mercado do que fatores individuais e um aumento do número de analistas acompanhando os papéis poderia reduzir essa correlação entre a ação e o Ibovespa". Ele lembra que, nos Estados Unidos, 66% das empresas que compõem o índice S&P 500 fornecem "guidance". "E esse número vem crescendo desde 1994".


Ambas as reportagens usam a pesquisa do Ibri, com enfoques diferentes. O percentual de adoção do guidance deve ser considerado com cuidado uma vez que existe uma restrição da amostra da pesquisa - só as grandes empresas abertas participaram. As razões da baixa utilização podem incluir o conservadorismo, a falta de experiência histórica do nosso mercado (temos só doze anos de mercado com baixa inflação) e o fato de que o guidance não é um assunto passível de certeza no exterior.

Dados da Bolsa

Os dados da bolsa de valores informam que:


=> As 104 empresas que participam dos níveis de governança corporativa da Bovespa possuem mais da metade dos negócios e do valor de mercado;

=> O número dessas empresas aumentou em virtude da participação das empresas que abriram recentemente o capital

=> Os investidores estrangeiros são influentes: 34,52% do volume de negócios. Nas novas ofertas sua participação chega a 77%

=> Em março os estrangeiros compraram R$ 26,95 bilhões e venderam R$ 26,03 bilhões de ações

Fonte: Bovespa e Lucia Rebouças, Níveis de governança dominam giro financeiro, Gazeta Mercantil, 5/4/2007

Consulta pública

Nota do Valor Econômico (05/4/2007):


A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) segue no esforço de avançar na reforma das regras contábeis do País. A autarquia colocou em audiência pública uma deliberação para unificar os processos de consulta pública sobre pronunciamentos contábeis, duplamente realizados pelo Instituto Brasileiro de Contabilidade (Ibracon) e pela própria CVM. A idéia é que os pronunciamentos técnicos contábeis sejam feitos após uma única consulta conjunta, realizada pela autarquia e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). As sugestões serão recebidas até 4 de maio.

04 abril 2007

CVM x Price

Da Folha News

CVM aceita proposta de acordo com Price para encerrar litígio

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) informou hoje que aceitou a proposta de acordo feita pela empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers para encerrar processo administrativo em que a multinacional americana era acusada de embaraçar o trabalho de fiscalização da autarquia.

A "Price" entrou em litígio com a CVM por não ter entregue cópias de documentos solicitadas pela autarquia nos últimos anos. O pivô do caso surgiu a partir da auditoria feita pela empresa na Telemig Celular e Amazônia Celular,

No termo de compromisso proposto pela "Price", a empresa reconhece a obrigação de entregar cópias da documentação solicitada pela CVM em suas ações de fiscalização, além de pagar R$ 50 mil à autarquia.

Por outro lado, a empresa não admite a procedência das acusações feitas pela CVM em processos judiciais e ressalva seu entendimento de que seus papéis de trabalho "não podem ser utilizados para acusação das entidades auditadas".

Em seu comunicado ao mercado, a CVM afirma que o colegiado acolheu a proposta da auditoria

O Colegiado da CVM acolheu a proposta da Price, "por entender que com ela se encerra um longo contencioso com uma das mais importantes e reputadas empresas de auditoria do país, com o pleno reconhecimento da autoridade" da autarquia.


Aparentemente a CVM perdeu. Já o jornal Valor dá a seguinte versão:

De acordo com nota divulgada pela CVM, no termo de compromisso proposto, a Price, embora sem admitir a procedência das acusações que foram feitas, reconhece estar obrigada a entregar cópias de papéis de trabalho solicitadas pela autarquia fiscalizadora do mercado, "enquanto vigorar a redação do artigo 9º, I, da Lei 6.385/76, com a redação dada pelo Decreto 3.995/01", diz o texto. Também faz parte do acordo o pagamento de R$ 50 mil pela Price e a renúncia às ações judiciais que a auditoria tinha iniciado sobre o tema, "ressalvando seu entendimento de que os papéis de trabalho não podem ser utilizados para a acusação das entidades auditadas", informa a nota.

(...) A discussão entre a Price e a CVM sobre a questão dos papéis de trabalho é antiga. O entendimento da auditoria era o de que o Decreto 3.995 - que dá nova redação à Lei 6.385, que trata da criação da CVM e de suas atribuições - seria inconstitucional.

A disputa esquentou em outubro de 2005, quando a Price decidiu ir à Justiça pelo direito de não entregar as cópias. Segundo a auditoria alegou na época, os auditores mostraram todos os papéis aos fiscalizadores da CVM, mas não queriam entregar as cópias por entenderem que não havia respaldo legal para isso, o que poderia significar uma quebra do dever de fidúcia do auditor, já que os papéis de trabalho são considerados documentos sigilosos.

A CVM estava investigando a Telemig Celular e Amazônia Celular, assim como outras companhias abertas que foram atingidas por denúncias de despesas que seriam irregulares em operações com as empresas publicitárias SMP&B e DNA em 2004 e 2005. Inicialmente a Price obteve liminar na Justiça para não entregar as cópias, mas a CVM acabou conseguindo cassá-la e após decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) a auditoria acabou entregando os documentos.


Quem venceu, afinal?

Empresa familiar e governança

Segundo reportagem da Gazeta Mercantil de 04/04/2007 a governança corporativa ainda é um mito nas empresas familiares. Inclusive grandes empresas.


De um total de 200 companhias, apenas 5% revelam contratar executivo independente. Não há mais quem duvide da importância da governança corporativa para reduzir o custo de captação de recursos, aumentar seu valor de mercado e a lucratividade das companhias. Adotar práticas de governança, porém, não tem sido tão simples quanto aceitar a teoria. É o que mostra pesquisa inédita elaborada pela Prosperare, empresa de capital 100% nacional, que presta consultoria à empresas de controle familiar, tanto limitadas quanto de capital aberto.

A pesquisa ouviu 200 companhias de controle familiar - entre elas figuras jurídicas conhecidas como Bardella, Grupo Gerdau, Grupo Guararapes, João Fortes Engenharia, Mendes Júnior, Karsten, Marisol e Fertilizantes Heringer (em processo de abertura de capital) - e revelou uma dificuldade na adoção de práticas fundamentais da governança: a contratação de profissionais de mercado para os principais cargos executivos e de membros independentes para seu conselho de administração.

De acordo com o estudo - que foi elaborado em parceria com o instituto de pesquisa Data UFF, ligado à Universidade Federal Fluminense -, apenas 5% das companhias do universo pesquisado possuem um CEO (principal executivo) que não seja membro da família controladora e só 18% contam com conselheiros externos independentes.(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Lucia Rebouças)

As maiores empresas de auditoria da Espanha

Segundo Actualidad Económica (com número de empregados e faturamento em 2006 em milhões de euros)

AUREN - 615 e 40,1
BDO AUDIBERIA - 675 e 53
CONFEAUDITORES - 545 e 45,1
DELOITTE - 3.284 e 290,5
ERNST & YOUNG - 1.894 e 198
KPMG AUDITORÍA - 2.038 e 213
MAZARS (GRUPO) - 281 e 26
PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDITORÍA - 1250 e 128,7
RSM AUDIHISPANA - 595 e 41,7

Pode-se perceber o predomínio das grandes empresas estrangeiras, como ocorre no Brasil.

Links

1. Um Mapa do Cerébro humano

2. Pintando Mona Lisa com o Paint - Vídeo.

03 abril 2007

História




Há quinze anos foi criado o Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da Universidade de Brasília. As fotos retratam os alunos lutando por mais professores.

Rir é o melhor remédio - 70

Como levar em conta as estrelas?

Quando entramos no sítio da Amazon nos encontramos uma avaliação de um livro feita pelos próprios consumidores da empresa. Geralmente são dadas "estrelas" para cada obra. O mesmo ocorre com as indicações de um filme (veja, por exemplo, o sítio Yahoo Cinema), restaurantes, atrações turísticas etc.

O problema é que um livro pode ter três indicações, com média de cinco estrelas, e outro pode ter uma indicação com média de cinco estrelas. Qual deveria ser mais valorizado? O sítio Statistical Modeling, Causal Inference, and Social Science oferece uma forma simples de analisar essa situação. Nesses casos, geralmente o livro com mais indicações deve ser mais relevante.

Assumindo uma distribuição normal, com uma determinada variância pre-determinada, é possível listar tais indicações. E teremos então surpresas. Um livro com 9 análises e com uma média de 4 estrelas e meia é melhor que um livro com uma única indicação de cinco estrelas.

Plágio

Diante da possibilidade de ocorrência de plágio, os estudantes de certos estados norte-americanos precisam submeter seus trabalhos no sítio Turnitin.com antes de receber o certificado de graduado. Somente com o retorno de "Originalidade" para o trabalho final produzido é que o diploma é emitido.

Fonte: Arstechnica

Preço: 19,99 ou 20?

Os varejistas preferem 19,99. Pesquisas mostraram que as pessoas processam a informação da esquerda para a direita. Ou seja, o "1" de 19,99 é mais apelativo que o "2" do 20.

Fonte: The Weird Science of Pricing. Wilson Rothman, Money, 1/4/2007

02 abril 2007

Parábola sobre o Sistema Tributário

Toda dia dez homens se encontram para beber cerveja e colocar a conversa em dia. A conta da noitada é de R$100. Eles pagam essa conta da seguinte forma:

Os primeiros quatro homens, os mais pobres, não pagam nada
O quinto homem paga $1
O sexto homem paga $3
O sétimo homem paga $7
O oitavo homem para $12
O nono homem paga $18
O décimo homem, o mais rico, paga $59.

Toda dia fazem a mesma coisa e todos estão felizes. Um dia o dono do bar diz:

- Como vocês são bons clientes eu irei reduzir o preço da cerveja para $80. Agora a conta de vocês é de R$80.

O grupo reúne-se para discutir como será dividida a conta a partir de agora. Os quatro primeiros não serão afetados. Mas e os outros seis? Como será dividido a economia de $20 de forma justa? Inicialmente decidiram dividir $20 igualmente, chegando a $3,33 para cada. Mas se for assim, o quinto e o sexto homem receberá para beber. O barman sugeriu então que se reduzisse o percentual de economia de cada um. A conta ficaria assim:

O quinto homem não pagaria nada (economia de 100%)
O sexto homem agora paga $2 no lugar de $3 (economia de 33%)
O sétimo homem agora paga $5 em lugar de $7 (economia de 28%)
O oitavo homem para $9 no lugar de $12 (economia de 25%)
O nono homem paga $14 no lugar de $18 (economia de 22%)
O décimo homem, o mais rico, agora paga $49 em vez de $59 (economia de 16%)

Todos estão numa situação melhor do que antes. E os quatro primeiros continuam bebendo de graça. O sexto homem não estava contente:

“Reduziu $1 da minha conta, enquanto o décimo homem deixa de pagar $10!”

“Isso é verdade”, concorda o sétimo homem.

“Espere um pouco”, falam os quatro primeiros. “Nós não ganhamos nada. O sistema explora o mais fraco!”

O oitavo e nono homens concordam e, com raiva, batem no explorador, o décimo homem. Na noite seguinte o décimo homem não aparece para beber. quando chega a conta, eles descobrem algo importante: não tem dinheiro para pagar nem metade da conta.


Fonte: Clique aqui

Mansão e Desempenho

Em Where are the Shareholders' Mansions? CEOs' Home Purchases, Stock Sales, and Subsequent Company Performance dois pesquisadores, Crocker Liu, da Arizona State University, e David Yermack, da New York University - Stern School of Business, procuram estabelecer uma relação entre os retornos das ações da empresa e a casa do CEO. Eles descobriram que, ao comparar as residências dos executivos e o índice da SP500, os executivos que compraram casas, o desempenho futuro da empresa é inversamente proporcional. Veblen explica?

Municípios Eficientes

O Estado de S. Paulo divulga hoje (2/4/2007) um estudo da FGV sobre 95 municípios considerados eficientes na arrecadação tributária. O resultado, considerado alarmante, ajuda a explicar a nossa carga tributária.

"do total analisado, apenas 95 cidades (2,82%) foram classificadas como eficientes. (...) A classificação foi conseguida a partir da análise de dados relacionados ao grau de informatização da cidade, nível de urbanização, densidade residencial, número de pessoas pobres, renda per capita e transferências do governo federal, entre outros fatores, explicam os professores Paulo Arvate e Enlinson Mattos, autores do estudo.

(...) De acordo com os números, os professores puderam concluir que, quanto maior a renda per capita, menor tende a ser a informalidade, mas a eficiência de arrecadação também é menor."

Rir é o melhor remédio - 69