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Mostrando postagens com marcador Sony. Mostrar todas as postagens
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30 março 2014

Brasil: O PS4 mais caro

Não que seja novidade, mas vamos a uma reportagem do WSJ:

The PlayStation 4′s $399 price tag has made it an attractive choice for people in the U.S. But the PS4 isn’t such a great buy in other parts of the world.

In Brazil, Sony's videogame machine is more than four times as expensive as it is in the U.S., according to data from Bloomberg that was compiled by Statista. Bloomberg said the high import fees that Brazil puts on consumer electronics landed the country at the top of the list of most expensive places to buy a PS4. The U.S. and Sony’s home base of Japan are among the least-costly places. The U.K., like many European Union nations, is somewhere in the middle.

–Brian R. Fitzgerald

11 novembro 2013

Impostos do Playstation

Um texto longo, publicado no Yahoo Finanças (dica do Rafael Ourique e do Alexandre Alcantara), analisa o preço extorsivo do Playstation. O texto explica a carga tributária que incide sobre o equipamento no Brasil. (Existe um problema no texto ao comparar o valor de venda nos Estados Unidos no varejo e depois acrescentar a margem de lucro do varejo brasileira). Mas eis a conclusão final do texto:

Depois de cálculos tão extensos chega-se a R$2.747,52 de impostos sobre o console. Isso corresponde 69% do preço, apenas os 31% (R$1.252,48) restantes são realmente o Playstation 4 que o consumidor final usufrui. A margem líquida da Sony na distribuição é R$41,38 por console, que equivale a 1,72% do preço. A margem líquida do varejo ficou em 8,87% do preço. Inicialmente esse artigo foi pensado em mostrar o lucro exorbitante da Sony, mas, após os cálculos, os impostos ganharam.

A Sony afirma que o preço competitivo deveria ser de R$2 mil, segundo a Folha de S. Paulo. De qualquer forma, não invalida a crítica à elevada carga tributária existente no Brasil.

17 agosto 2012

Auditoria da Sony

Nos Estados Unidos existe uma entidade que fiscaliza as empresas de auditoria. Trata-se do Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB), que foi criado após os escândalos contábeis do início do milênio.

O PCAOB faz inspeção nas empresas de auditoria e nos seus trabalhos realizados. Esta inspeção é publicada, mas no relatório não se informa o nome da empresa auditada.

Esta semana o PCAOB divulgou um relatório sobre uma filial da PwC, uma das Big Four, as maiores empresas de auditoria do mundo. A filial inspecionada foi a do Japão. E o relatório de inspeção revela que a auditoria da PwC Aarata, a filial japonesa da PwC, possui sérias deficiências.

Apesar do PCAOB não divulgar o nome da empresa onde a auditoria da PwC Aarata foi inadequada, o jornalista Jonathan Weil, da Bloomberg, descobriu que se trata da Sony. Entre os problemas da auditoria encontrados pelo PCAOB estão falhas nos testes de receitas e investimento. Segundo o relatório, os problemas são tão expressivos que não existe competência suficiente para dar o parecer opinativo sobre a qualidade da contabilidade da Sony. Como diz Weil, "Caramba".

A Sony pagou cerca de 52,6 milhões de dólares para a auditoria de 2010.

15 julho 2008

Guerra dos Games

Segundo Steven Mallas (Microsoft and its Xbox 360 franchise gets competitive with a price reduction, 12/07/2008) a Microsoft pretende reduzir o preço do Xbox 360 de 349 dólares para 299. A Sony deve ser a principal atingida pois seu PlayStation 3 é um sistema caro, impopular e deve ser difícil para Sony responder a essa redução de preço. Além disso, a Sony já está perdendo dinheiro com o OS 3.
Aqui também

28 junho 2008

Sony está perdendo a Guerra com o PS3

Conforme a Forbes (via bloggingstocks Sony and the debacle known as PlayStation 3, Steven Mallas, 25/06/2008) a Sony perdeu 3,3 bilhões com o console PlayStation 3. O vencedor hoje é o Nintendo Wii, inovativo, divertido e com preço mais adequado. (aqui links sobre a guerra do console neste blog). A Microsoft, com o Xbox 360, também está perdendo, com um hard em torno de 280 dólares nos países onde os impostos são mais razoáveis.

29 outubro 2007

Sony e PS3

Mais uma notícia sobre a guerra dos games: estimativa de perda de 1 bilhão de dólares para a Sony e seu PS3. Aqui

07 abril 2007

Blogs

O link indica um interessante relatório sobre blogs. O número de blogs tem crescido, mas o relatório indica que os blogs spam é problema.



As postagens geralmente estão associadas a algum evento especial. O último, apontado pelo gráfico abaixo, foi as "fotos" de uma participante do American Idol



São 1,4 blogs novos a cada segundo sendo de 3 a 7 mil blogs spam a cada dia. São postados 1,5 milhão por dia ou 17 por segundos. A língua principal é a japonesa (37%) e somente 2% dos blogs estão em português.

P.S. Nesta história de Spam o pequeno criminoso está bem acompanhado. Em Dezembro a Sony criou um blog com dois adolescentes que conversavam sobre o PlayStation no Natal (All I want for Xmas is a PSP). O blog tinha vídeos e a fraude foi descoberta. O porta-voz da empresa afirmou que o objetivo era apelar para o humor das pessoas. Clique aqui para ler sobre esse caso

25 março 2007

Vendas de Games

E a guerra da terceira geração de games? Os números de fevereiro apontam:

335,000 Nintendo Wiis
228,000 Xbox 360s
127,000 Sony PlayStation 3

Ou seja, em fevereiro quase 50% dos games vendidos eram Nintendo Wiis. O PS2, o antigo sistema da Sony, vendeu 95 mil unidades, com o seu novo preço (129 dólares) Isso talvez indique que o preço do PS3 está alto. Mas a guerra ainda não terminou...

16 novembro 2006

Estratégia diferente


A Sony está lançando no mercado mundial o Play Station 3. No Brasil a Microsoft está trazendo, em português, o Xbox. E igualmente no mercado mundial a Nintendo lançou o Wii. Começou a guerra para saber quem deve prevalecer no domínio do jogos eletrônicos. O ganhador leva para casa muitos lucros para os próximos cinco ou seis anos.

A estratégia da Microsoft foi sair primeiro, esperando ganhar mercado enquanto torce pelo atraso dos concorrentes.

A Sony investiu pesado no Play Station e deve lançar seu aparelho com um bom prejuízo por unidade. Esta empresa espera retirar a diferença nos lançamentos de jogos para este console e na consolidação da tecnologia do substituto do DVD.

A visão da Nintendo é diferente da Microsoft e da Sony, segundo reportagem da The Economist de 28/10/2006 (p. 73-74, "Playing a different game"). A empresa acredita que a ênfase do mercado para os amantes de jogos eletrônicos tem afastado os não jogadores, o que compromete o futuro crescimento do negócio. Um dos problemas é que os atuais jogos exigem que os jogadores tenham um tempo disponível enorme, incompatível com os dias atuais. Isto faz com que alguns dos possíveis clientes não queiram arriscar a experimentar os jogos épicos, que levam horas para serem completados. Além disto, as novidades exigem maior complexidade (mais comandos e as vezes acessórios), tornando difícil para as pessoas terem interesse.

Em outras palavras, a Nintendo está buscando o jogador eventual.

03 novembro 2006

Nintendo opta pelo simples e barato

Reportagem do Wall Street Journal mostra que a Nintendo está na contramão no setor de games.

Nintendo tenta reinventar mercado com videogame mais simples
November 3, 2006 4:05 a.m.

Por Yukari Iwatani Kane e Nick Wingfield
The Wall Street Journal

Vinte anos depois de comandar o mercado de consoles de videogame e as tardes dos adolescentes, a Nintendo Co. está parada no terceiro lugar, ultrapassada pela Sony Corp. e a Microsoft Corp.

Agora, a Nintendo está tentando reinventar o mercado indo atrás de um público pouco explorado — pessoas com mais de 25 anos. Num novo console a ser lançado este mês, a empresa está buscando simplicidade, em vez do poder de computação e dos gráficos velozes que puseram suas rivais na frente.

A empresa ainda vai vender os clássicos jogos de tiros e novas edições de seus sucessos dos anos 80, como Super Mario Brothers. Mas a Nintendo vai passar de joysticks e polegares ágeis para um novo tipo de controle que os jogadores movimentam no ar. Eles podem ficar em pé na sala de estar e imitar o movimento de lançar uma vara de pescar, arremessar uma bola de boliche ou fazer um voleio no tênis — e ver isso acontecer na tela da TV.

Se a arriscada estratégia da Nintendo for bem-sucedida, pode pôr em questão a idéia dominante na indústria de videogames, que movimenta US$ 17 bilhões por ano: a de que o sucesso está na máquina mais rápida, mais poderosa possível, seja qual for o custo. É por isso, em parte, que a Sony domina o setor desde 2000 com seu PlayStation 2, uma máquina tão poderosa que o governo japonês temia que pudesse ser usada para o desenvolvimento de armas avançadas. O PlayStation 3, que será lançado nos Estados Unidos uma semana antes do novo console da Nintendo, é ainda mais poderoso. A Microsoft, segunda colocada, está usando uma estratégia similar com seu Xbox 360, lançado ano passado.
[nintendo]

À medida que mais consumidores se sentem alienados por aparelhos cada vez mais complicados, algumas empresas estão tentando ganhar uma vantagem competitiva fazendo designs mais claros e simples. A Nintendo espera que uma inovação menos complexa consiga ter tanto impacto no mercado quanto a velocidade maior de um chip de computador — e a um custo menor.

A Nintendo tem tido lucros saudáveis em parte porque ela conta com produtos que são mais simples e custam menos para fabricar. A despeito de sua terceira colocação, ela teve lucro de US$ 841 milhões para um faturamento de US$ 4,35 bilhões no ano passado. Ela espera que seu novo sistema — chamado de Wii — e seus games sejam rentáveis em um ano.

Em contraste, a Sony e a Microsoft estão gastando bilhões de dólares no desenvolvimento de suas máquinas, com pouco retorno até agora. Os videogames da Sony geraram um lucro de US$ 75 milhões e receita de US$ 8,19 bilhões no ano fiscal encerrado em março de 2006. A Microsoft não lucrou ainda nenhum centavo com sua divisão Xbox, dizem analistas.

No Japão, a demanda por consoles de videogame está em queda. Nos últimos três anos, o número de aparelhos vendidos no país caiu mais de 8%, enquanto cresce o número de pessoas que não estão interessadas em jogar, segundo um levantamento anual feito pela Associação de Fabricantes de Eletrônicos para Entretenimento. As vendas tanto de consoles quanto de games caíram cerca de 20% de 2000 a 2005, para 496,5 bilhões de ienes (US$ 4,3 bilhões).

Nos Estados Unidos, a porcentagem de domicílios com consoles não passou dos 36% nos últimos dez anos, de acordo com a firma de pesquisa de mercado Odyssey LP, de São Francisco. As vendas de consoles nos EUA quase triplicaram no mesmo período, com as fabricantes vendendo mais jogos para o mesmo universo de usuários.

"Todos pensavam que os consumidores continuariam a comprar novos consoles desde que pudessem jogar games mais reais e impressionantes", disse o diretor-presidente da Nintendo, Satoro Iwata, ao Wall Street Journal. Embora os fãs tenham aplaudido os novos jogos, disse, "também havia pessoas que discretamente se afastaram porque eles ficaram complexos demais".


Clique aqui para ler mais

17 outubro 2006

Sony pode ir a falência com o PS3?

As empresas de jogos eletrônicos estão travando uma grande batalha para ver quem domina o mercado. As estratégias são diferentes e isto faz com que seja muito interessante acompanhar os participantes. A Microsoft, que entrou recentemente no mercado, resolveu antecipar aos concorrentes lançando a última geração jogos primeiro. Sua previsão é vender mais de 10 milhões de XBox 360 até o fim de 2006. Entretanto, para ganhar o mercado, a empresa está com um preço abaixo do valor de custo, o que significa prejuízo para esta área de negócio. Como a empresa é rentável em softwares, as perdas em jogos não são tão relevantes assim.

A Nintendo, atual número dois, foi a segunda a lançar um novo modelo, Nintendo Wii. A previsão é de 4 milhões de consoles no ano de 2006. O modelo da Nintendo é mais barato e talvez por isto mesmo tem boas chances de vencer a guerra. Suas ações estão com tendência de alta nas bolsas.

Finalmente temos o atual lider do mercado, a Sony. Até 2005 era responsável por quase 75% do mercado. Entretanto, o atraso no lançamento do Playstation 3 (PS3) e o seu alto custo podem comprometer a participação do mercado. Recentemente a Sony foi obrigada a reduzir o preço de venda do PS3 em razão das críticas recebidas no mercado japonês.

Um problema importante para o sucesso do PS3 foi a opção estratégica da Sony de acoplar no seu game a tecnologia Blu-Ray que permite tocar DVD de última geração. Esta decisão da Sony visava vencer o duelo com outras empresas com respeito a tecnologia que irá substituir os atuais DVDs.

Entretanto, a decisão trouxe aumento de custos e atrasos na produção. Até o final de 2006 a empresa deve colocar no mercado somente 2 milhões de aparelhos PS3, o que é pouco quando se compara com o sucesso do PS2.

Os pessimistas falam em falência (Clique aqui). Mas a empresa tem receitas de mais de 60 bilhões de dólares e um caixa razoável (3 bilhões). Será suficiente para aguentar a guerra? Na dúvida, a empresa Fitch rebaixou os títulos da dívida da empresa já que a projeção para o PS3 ter lucro é de 3 a 5 anos. (clique aqui)