Fonte: aqui
Um problema é que o valor geralmente é bem acima do orçado. No caso do Rio, 350%. Eis uma frase resumo:
o legado duradouro de sediar as Olimpíadas nada mais foi do que uma série de locais abandonados e cobertos de vegetação.
Sobre débitos e créditos da vida real
Fonte: aqui
Um problema é que o valor geralmente é bem acima do orçado. No caso do Rio, 350%. Eis uma frase resumo:
o legado duradouro de sediar as Olimpíadas nada mais foi do que uma série de locais abandonados e cobertos de vegetação.
Does enhanced regulatory transparency facilitate alignment of private and public enforcement? Utilizing the SEC's 2004 decision to publicly disclose its comment letters, we explore the actions of the SEC and shareholder litigants. We find the two parties converge more on enforcement targets after the public disclosure. The increased alignment is attributable to public scrutiny of SEC oversight enhancing regulator incentives and reducing regulatory capture, and to shareholder plaintiffs gaining information previously accessible only by regulators, enabling litigants to identify cases with “merit.” These findings suggest regulatory transparency enhances the complementarity of public and private enforcement, potentially improving enforcement outcomes.
Regulatory transparency and the alignment of private and public enforcement: Evidence from the public disclosure of SEC comment letters - Journal of Financial Economics - 2021 - Amy Hutton, Susan Shua e Xin Zheng
Nem sempre a "necessidade" da sociedade significa financiamento para pesquisa. A tabela acima mostra, em ordem, as principais causas de morte nos Estados Unidos, da primeira causa até a vigésima. Doença do coração é a principal causa e recebeu um pouco abaixo da média. Nesse caso, a média significa a quantidade de fundos para pesquisa por mortos. Diabetes tem recebido bem acima da média em dinheiro para pesquisa. HIV também ($182 mil).
Dois destaques no sentido oposto. A violência com armas, a 12a causa de mortes, tem recebido bem menos. Isso parece estar mudando nos últimos anos. Apesar do artigo destacar a questão das armas, é interessante que as quedas receba tão pouco em pesquisa.
A KPMG, empresa que presta serviços de auditoria, está a enfrentar novas críticas pela qualidade das suas auditorias aos bancos, depois de o reguladores britânico ter dito que era "inaceitável" que, pelo terceiro ano consecutivo, o trabalho da empresa não estivesse à altura do pretendido.
(...) "Os resultados da inspeção à KPMG não mostram melhorias e é inaceitável que, pelo terceiro ano consecutivo, a FRC encontre novas falhas nas auditorias de bancos e entidades semelhantes à KPMG", pode ler-se no comunicado.
Nas sete maiores empresas de auditoria do Reino Unido - incluindo a Ernst & Young e a Deloitte - quase 30% de toda a contabilidade estava abaixo da média no ano até o final de março, de acordo com o relatório anual do Conselho de Relatórios Financeiros. Esta meta fica bem abaixo os 10% que o regulador britânico definiu.
As firmas de contabilidade têm enfrentado intenso escrutínio por reguladores e promotores para qualquer papel que possam ter desempenhado em uma série de colapsos e escândalos de empresas. O FRC abriu investigações sobre as auditorias da Greensill Capital, uma fintech que implodiu no início deste ano, e um banco de propriedade de um de seus maiores tomadores de empréstimos.
O regulador do Reino Unido disse que "dada a importância sistémica dos bancos para a economia do Reino Unido, irá monitorizar de perto as ações da KPMG para garantir que os resultados sejam tratados em tempo útil". A empresa concordou com um conjunto de melhorias que forma exigidas e que serão realizadas este ano, disse ainda.
(...) Gonçalo Almeida - aqui
Na Assembleia anual da empresa, realizada agora, o seu executivo operacional afirmou que as margens dos veículos elétricos ainda são inferiores aos carros de combustão, mas que em dois ou três anos haverá uma equivalência. Os números da empresa mostram que as vendas no primeiro semestre de 2021 foram duas vezes maiores que as vendas de 2020.
Outro ponto interessante é que os executivos agora possuem incentivos vinculados a questão "verde".
O Museu Britânico é composto por muitas peças que foram "retiradas" de seus países de origem de maneira questionável. Isto, por sinal, é uma questão contábil interessante: faz sentido reconhecer como ativo uma relíquia histórica de foi obtida de maneira questionável?
Eis um argumento contrário ao que está sendo posto atualmente:
Com base no padrão de materialidade bem estabelecido, as empresas públicas devem divulgar quaisquer riscos financeiros potenciais das mudanças climáticas globais. A SEC está questionando se essas divulgações são inadequadas e está considerando padrões de divulgação adicionais mais detalhados e padronizados. A imposição de tais padrões seria onerosa para as empresas públicas e diminuirá o conhecimento dos investidores sobre os riscos financeiros potenciais das mudanças climáticas globais.
Divulgações mais precisas exigem um número excessivo de premissas. Cada suposição contém erros desconhecidos, e como esses erros se agravam também é desconhecido. Como resultado, como empresas como empresas de divulgação de mais detalhes e padronizações sobre o impacto financeiro das armas climáticas, resultados globais resultantes de informações mais precisas, mas homens confiados, para os investidores.
Os desafios que surgem para as empresas de combustíveis fósseis exemplificam o problema. Como empresas de combustíveis, as empresas são enfrentam riscos das mudanças climáticas, por exemplo, uma demanda por combustíveis, os produtos são reduzidos, prejudicando as receitas e os riscos financeiros para os investidores.
(...) Atualmente, o petróleo alimenta um terço das necessidades de energia do mundo e é um componente insubstituível em milhares de produtos de consumo. Embora seja possível que alternativas viáveis surjam, também é possível que nenhuma delas o faça. E, mesmo quando como tecnologias se desenrolam, essas novas experiências experimentam um crescente dramático para impactar significativamente uma demanda por combustíveis fósseis ou que estão longe de ser certificado.
P.S. O título anterior do texto foi alterado para refletir melhor seu conteúdo. O título anterior da postagem era "Mais informação ambiental? A SEC não concorda"
A decisão refere-se as obras Girl With Umbrella e Radar Rat. A ironia?
Em seu livro Wall and Piece, de 2006, o artista disse que as reivindicações de direitos autorais são "para perdedores" e incentivou as pessoas a "copiar, emprestar, roubar e alterar" seu trabalho. Em um ato decididamente contraditório, Banksy continua a reivindicar direitos de marca registrada.
Essas últimas decisões abrem os portões para as pessoas fazerem exatamente isso, o que significa que, se ele deseja manter a propriedade de seu trabalho, Banksy pode ser forçado a revelar sua identidade.
Sua avaliação estimada é de 2,4 bilhões, mas a oferta é no sentido de uma avaliação de 3,4 bilhões de dólares.
A Duolingo foi criada em 2011 nos Estados Unidos e oferece cursos em 40 idiomas para cerca de 40 milhões de usuários mensais ativos. A companhia vai oferecer 5,1 milhões de ações no IPO e a faixa indicativa foi definida entre US$ 85 e US$ 95 por papel. Em novembro, a empresa foi avaliada em US$ 2,4 bilhões depois de receber investimento da Durable Capital Partners e da General Atlantic.
Imaginava que seria uma entidade sem fins lucrativos.
1. Inglês = 1,35 Bilhões
2. Mandarim = 1,12 bilhões
3. Hindi = 600 milhões (apesar de ser a língua oficial da Índia)
4. Espanhol = 543 milhões
5. Árabe padrão = 274 milhões
6. Bengali = 268 milhões
7. Francês = 267 milhões
8. Russo = 258 milhões
9. Português = 258 milhões
10. Urdu = 230 milhões = falado no Paquistão e Índia
11. Indonésio = 199 milhões
12. Alemão = 135 milhões
13. Japonês = 126 milhões
14. Marathi = 99 milhões (falado na Índia)
15. Telugu = 96 milhões
16. Turco = 88 milhões
17. Tamil = 85 milhões
18. Yue = 85 milhões (China)
19. Wu = 82 milhões (China)
20. Coreano = 82 milhões
Restaurantes, sendo uma empresa comercial na qual o dinheiro muda de mãos, contribuem diretamente para o PIB. As outras atividades não. A reabertura total de todas as mesas de uma biblioteca aumentaria, em princípio, o valor dos serviços educacionais produzidos, mas é improvável que essa mudança se registre em nossas contas nacionais.
(...) Em todo o Reino Unido, as pessoas estão respondendo a incentivos. Para um restaurante, a reabertura é uma questão de sobrevivência e (o atualmente modestos) os riscos do Covid-19 serão tolerados. Por outro lado, a escola local não depende da renda de clubes de natação amadores. As bibliotecas Bodleian da universidade de Oxford, com mais de quatro séculos de idade, não correm perigo iminente se não puderem aumentar a capacidade amanhã.
(...) Embora algumas das melhores coisas da vida sejam gratuitas, dificilmente deve ser uma surpresa que as pessoas possam ser cautelosas ao acomodar um esforço voluntário enquanto movem montanhas quando seus próprios empregos estão em risco. (...)
Podemos dizer o mesmo do ativo tangível de uma empresa e o seu intangível?
Foto: Kyle Ryan
O Promarket discute como o processo de audiência pública foi corrompido por participantes falsos. Os casos discutidos pelo site correspondem a discussão sobre a neutralidade da internet nos Estados Unidos, com mais de 8,5 milhões de comentários fraudulentos.
Diante disso, a Procuradoria Geral da República de Nova York procedeu uma investigação. A conclusão indicou melhorias no processo e considerou os comentários falsos como um incômodo. A conclusão preocupa, já que o mecanismo de audiência pública deveria ter a participação do público e os comentários são relevantes no processo. Além do desperdício de recursos públicos com os comentários "não técnicos" e "não substantivos".
Veja que o procedimento de minuta é muito usado pelos reguladores contábeis. Recentemente a Fundação IFRS lançou uma proposta de discussão sobre a criação de uma entidade voltada para a regulação ambiental. A proposta recebeu mais de 500 comentários.
Talvez a questão do comentário não seja binária. Se o caso dos EUA considera que os comentários são um estorvo, o procedimento da audiência pública não faz sentido. Por outro lado, se os comentários são considerados, o resultado final pode se afastar do objetivo desejado pelos reguladores. Talvez na prática os comentários sejam do tipo "allegro, ma non troppo". Ou seja, um grande número de comentários contrário a uma proposta, pode fazer com que a entidade repense sua proposta. Mas um número pouco substancial, a proposta deve seguir adiante.
Os estudos realizados pela pesquisadora Márcia Ferreira, da UFPE, mostram que os comentários podem ser relevantes, mas depende de quem faz.
Como escolher alguém para dar uma carta de referência para um doutorado (conhecer você pessoalmente, conhecer seu perfil, alguém disponível para escrever a carta, com experiência e sem conflito de interesses)
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A história do dono da OnlyFans (ou picareta tem em todo lugar)
Os países com a cor escura tem consumo prevalente de café. Vermelho (?) domina o consumo de soda. E na cor verde, o consumo de chá.
O mapa original está aqui
Não fume (ou não nade)
Jesus trabalhou muito: transformando água em vinhoIsto faz lembrar a solicitação de alguns para que a contabilidade divulgue suas demonstrações em termos de intervalo. Em lugar de um número para o ativo da empresa, um intervalo onde estaria esse valor.
Há algumas desvantagens importantes nessa ideia.
Primeiro, a contabilidade perderia a áurea de precisão que passa quando divulga um balanço, onde os totais dos dois lados são idênticos. Muitas vezes a contabilidade é confundida com a matemática. Essa confusão é muito boa para o profissional e para o campo de estudo.
Segundo, as pessoas não sabem lidar com a probabilidade; inclui no amplo grupo também os contadores. A capacidade de cometer erros seria muito maior. Também haveria uma confusão no momento da análise.
Terceiro, a probabilidade deveria trazer também a informação sobre qual a distribuição mais adequada para a medida e os parâmetros necessários para construção da curva de probabilidade. Se a distribuição for normal, seria necessário informar a média e o desvio. Mas outras curvas de distribuição demandariam mais informações.
Finalmente, a relação custo-benefício deveria ser testada, sendo provavelmente desfavorável.
Foto: aqui
Em outras instituições, a avaliação tornou-se binária. Eis um bom comentário sobre o assunto:
La lógica habitual de esa política es fomentar una actitud orientada al aprendizaje en los estudiantes con el objetivo de que salgan de sus zonas de confort y se atrevan con asignaturas a priori más difíciles y exigentes. Otra razón para implementar una política del aprobado/suspenso tiene que ver con la salud mental de los estudiantes: estudios recientes han demostrado que los niveles de estrés se reducen, mientras que la satisfacción con los estudios aumentaUm estudo feito a partir do caso do Journal of Business mostra que os artigos que foram publicados no periódico sofreram com a decisão de encerramento do mesmo. Segundo a pesquisa, os artigos recebem até 20% menos citações, quando se compara com citações de artigos semelhantes publicados em periódicos ainda existente.
Isto significa dizer que não é somente o "valor" da pesquisa que conta no momento da citação. O prestígio atual do periódico também é importante. Usando três mil artigos, a pesquisa rastreou as citações nos anos seguintes e comparou com pesquisas semelhantes.
Contabilidade - Nos últimos vinte anos, nós tivemos uma proliferação de periódicos no Brasil na área de contabilidade. Cada programa de pós e cada faculdade queria ter o seu. O custo era reduzido, pois eram digitais. Só precisava de algum editor para tocar a tarefa. Agora chegou o momento em que alguns deles irão descontinuar e outros reduzirão sua relevância. As pesquisas desses periódicos irão sofrer com uma provável descontinuidade.
Mistério da síndrome de Havana ainda persiste
Os benefícios psicológicos do deslocamento para o trabalho (imagem)
Ainda, The Atlantic, pandemia é saúde pública ou individualismo - saúde de uma pessoa como uma escolha pessoal é contra a noção de saúde pública. O individualismo pode custar caro na pandemia.
Como temos dito há um tempo agora, o esforço do governo Biden para criar um novo imposto corporativo mínimo provavelmente nunca terá êxito, apesar de todos os relatórios otimistas da imprensa ocidental
Uma das razões, e citando a Bloomberg, é que o número de países que precisam aceitar a proposta é muito grande. A estimativa seria de mais de 100 países.
(O mapa coloca o Brasil como membro do G20. Não invalida a análise)
Diante desse quadro, é natural se preocupar mais com as assombrosas crises causadas por ataques cibernéticos. Todos os países têm nós físicos (pontos conectados) vulneráveis, como oleodutos, usinas de energia e portos, cuja falha pode paralisar grande parte da atividade econômica. O setor financeiro é um foco crescente de crimes cibernéticos: atualmente, os ladrões de banco preferem laptops a balaclavas. As autoridades reguladoras começaram a se preocupar com a possibilidade de um ataque causar o colapso de um banco. (...)
Uma nuvem de sigilo e vergonha em torno dos ataques cibernéticos aumenta as dificuldades. As empresas não costumam divulgá-los. Os incentivos habituais para que elas e suas contrapartes mitiguem os riscos não funcionam bem. Muitas empresas negligenciam o básico, como a autenticação em dois fatores. A Colonial Pipeline não tinha tomado nem mesmo precauções simples. E a indústria da segurança cibernética tem muitas pessoas desonestas que enganam os clientes. Muito do que é vendido é pouco melhor do que “amuletos mágicos medievais”, nas palavras de uma autoridade de segurança cibernética.
Tudo isso significa que os mercados financeiros têm dificuldade em definir o preço do risco cibernético e a penalidade paga por empresas mal protegidas é muito pequena. O estudo da London Business School, por exemplo, conclui que o risco cibernético é contagioso e está começando a ser contabilizado nos preços das ações. Mas os dados são tão difíceis de entender que é improvável que o efeito reflita o risco real.
The Economist via Estado de São Paulo
Foto: Max Hopman
Mas, de acordo com o historiador do petróleo Paul H. Giddens, eles não confiavam nos cientistas para lhes dizer onde perfurar Os poucos geólogos profissionais que tentaram usar "meios científicos" para localizar poços foram "considerados charlatães" pelos práticos petroleiros.
Em vez disso, os petroleiros confiavam em pessoas que contavam com "fontes espirituais, sensoriais ou extra-sensoriais" para sua autoridade escreve a estudiosa literária Rochelle Ranieri Zuck
Nos anos 80, um ex-ministro César Cals confiou em Neila Alkimin, uma famosa vidente, para indicar para Petrobras onde estariam as reservas minerais no Brasil.
Estas fontes espirituais, nos dias atuais, seriam aceitas como "especialistas" por parte da contabilidade? Parece absurda a questão, mas vejam que o uso de uma vidente em uma empresa de grande porte no Brasil aconteceu há cerca de 50 anos.
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O que conhecemos sobre influência ainda vale nos dias atuais?
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O Wall Street Journal na Quinta-feira afirma que a SEC está investigando se Duhnke violou alguma regra relacionada ao tratamento de reclamações internas no PCAOB. Duhnke foi removido abruptamente no início deste mês pelo novo presidente da SEC, Gary Gensler, dizendo que a medida “protegeria melhor os investidores” e permitiria que o regulador de auditoria cumprisse sua missão sob a Lei Sarbanes-Oxley. Duhnke foi criticado por não realizar reuniões do Grupo Consultivo para Investidores e do Grupo Consultivo Permanente do PCAOB. (...)
Além disto, a ex-diretora de administração
Sue Lee acusou Duhnke de discriminar sua etnia chinesa e usar termos como "gripe kung" e "gripe chinesa" na frente dela e que ele queria substituir os liberais no PCAOB pelos republicanos. A SEC e o PCAOB não responderam imediatamente aos pedidos de comentário.
A SEC contratou Pitt [ex-presidente da SEC] em julho de 2019 para avaliar as políticas e práticas de governança corporativa do PCAOB e recomendou as alterações apropriadas. O relatório de Pitt, que custou US $ 125.000 aos contribuintes e ainda não foi divulgado, poderia esclarecer se são necessárias reformas no PCAOB e esclarecer se a SEC tem uma base legítima para revisar a participação do conselho
O que coloca a questão: se nossas intuições podem estar tão erradas, as intuições das pessoas sobre economia também podem estar erradas, com impactos adversos na formulação de políticas?
Sim. O exemplo mais óbvio é a ideia de que as finanças do governo são como as de uma família e, portanto, os governos devem "equilibrar os suas contas. Não é necessário que eu lhe diga que isso não faz sentido. [Mas como esta comparação é feita nos textos]
Outro exemplo, embora menos flagrante, é a imigração. A intuição nos diz que um aumento na oferta de trabalhadores reduz os salários e, portanto, a imigração deve ser ruim para os trabalhadores. A verdade, no entanto, não é tão simples, porque existem outras mecanismos no trabalho: trabalhadores migrantes também aumentam a demanda; qualquer queda incipiente nos salários aumenta a demanda por trabalhadores ou reduz os preços ou as taxas de juros, e assim por diante.
David Leiser e Zeev Kril mostram os leigos interpretam a economia usando uma heurística “bom gera bom". O que pode explicar atitudes em relação ao Brexit; se você acha que o Brexit é uma coisa boa por qualquer motivo, também estará inclinado a pensar que é bom para a economia.
Claro, tudo isso é chapéu velho. Em 1850, Frederic Bastiat avisou contra confiar em nossas intuições, porque os mecanismos econômicos que vemos são apenas alguns dos que realmente operam. E mais recentemente Bryan Caplan tem argumentou que os eleitores irracionais sistematicamente entendem mal a economia.
Fico pensando se o termo "sabedoria das multidões" não ajuda a propagar a ideia de que a intuição das pessoas, mesmo da multidão, pode ser adequada. Há exemplos a favor e contra. Talvez não estamos preocupados com as condições necessárias para que exista a sabedoria.
Foto: Ryan Gagnon
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Em junho, o site Propublica teve acesso ao imposto de renda de alguns bilionários. Cruzando com dados da riqueza, estimada pela Forbes, o site chegou a taxa de imposto das 25 pessoas mais ricas dos Estados Unidos. O resultado, de quatro deles, está na figura acima.
É importante notar que essas pessoas não estão burlando o imposto. Geralmente o patrimônio são as ações das empresas. Quando necessitam de dinheiro, os bilionários tomam empréstimos, tendo por garantia essas ações. Assim, a alíquota é bastante reduzida.
O levantamento do site trouxe uma polêmica secundária: sobre como eles obtiveram os dados, se os mesmos são confidenciais. É bom lembrar que até hoje o ex-presidente Trump revelou seu imposto de renda, como tem sido praxe nos Estados Unidos.
Rhoades tem mais de 15 milhões de seguidores no Instagram e postou uma imagem com o clássico livro de investimento de Ben Graham, The Intelligent Investor, conforme é possível ver na fotografia acima.
O leitor mais atento deve ter percebido um detalhe interessante na foto.
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As empresas com Bitcoin em seus balanços, podem estar ficando nervosas. Para fins contábeis, a criptomoeda é avaliada pelo preço de compra nas contas da empresa. Se aumentar de valor, isso não será refletido nas contas de uma empresa, mas se cair, o valor será levado a resultado e prejudicará os lucros trimestrais. Três grandes investidores corporativos em Bitcoin são Tesla, MicroStrategy e Square. Aqui é onde eles estão :
Tesla: A empresa de veículos elétricos comprou US $ 1,5 bilhão em Bitcoin no último trimestre, a um preço médio de cerca de US $ 34.700 por moeda, não muito longe do preço atual [maio]. O executivo-chefe da Tesla, Elon Musk, sinalizou que a empresa não está vendendo, mas sim provavelmente também não está comprando.
MicroStrategy: A empresa de software de inteligência de negócios gastou cerca de US $ 2,2 bilhões em Bitcoin, a um preço médio de US $ 24.450. A empresa comprou mais na semana passada e ainda está com grandes ganhos.
Square: A empresa de pagamentos, liderada pelo chefe do Twitter Jack Dorsey, comprou dois lotes de Bitcoin - US $ 50 milhões em outubro a um preço de cerca de US $ 10.600 por moeda e US $ 170 milhões em fevereiro a um preço de cerca de US $ 51.000. Foi necessário um impairment de US $ 20 milhões em suas participações no último trimestre. Não planeja mais comprar, disse seu chefe de finanças este mês.
Foto: aqui
Esta desagregação poderia ser qualitativa ou quantitativo. Reconhecendo que isto pode ser difícil em algumas empresas, os membros abriram a possibilidade de uso de notas explicativas.
A proposta é interessante, mas será normatizada? As informações poderiam representar informações relevantes em certos setores, favorecendo as empresas de capital fechado.
É importante lembrar que a proposta de alteração da Lei 6404, que resultou na mudança aprovada em 2007, tinha a previsão deste detalhamento, mas o assunto não prosperou.
Foto: Jonanthan Borba
Overmann analisou dados antropológicos relativos a 33 sociedades de caçadores-coletores contemporâneas em todo o mundo. Ela descobriu que aquelas com sistemas de número simples (um limite superior não muito superior a 'quatro') tinham frequentemente poucos bens materiais, tais como armas, ferramentas ou joias. Aqueles com sistemas elaborados (um limite superior de numeração muito superior a 'quatro') tinham sempre uma gama mais rica de posses. As evidências sugeriram a Overmann que as sociedades poderiam precisar de uma variedade de posses materiais se quisessem desenvolver tais sistemas de numeração.
Isto é relevante. Uma forma de tentar descobrir quando o homem (ou seus ancestrais) começou a contar, os pesquisadores estão buscando várias alternativas. Uma delas é a linguística, através do estudo da origem das palavras numéricas.
O biólogo evolucionista Mark Pagel, da Universidade de Reading, Reino Unido, e seus colegas passaram muitos anos explorando a história das palavras em famílias de idiomas existentes, com a ajuda de ferramentas computacionais que eles desenvolveram inicialmente para estudar a evolução biológica. Essencialmente, as palavras são tratadas como entidades que permanecem estáveis ou são superadas e substituídas à medida que os idiomas se espalham e diversificam. Por exemplo, o inglês 'water' e o alemão 'wasser' estão claramente relacionados, tornando-os cognatos que derivam da mesma palavra antiga - um exemplo de estabilidade. Mas o "mão" em inglês é distinto do espanhol "mano" - evidência de substituição de palavras em algum momento no passado. Ao avaliar com que frequência esses eventos de substituição ocorrem por longos períodos, é possível estimar as taxas de mudança e inferir a idade das palavras.Para o site, trata-se de uma vitória política, liderada principalmente pela senadora Elizabeth Warren, que sinalizou que pressionaria por uma mudança ainda maior. O foco é que o PCAOB esteja junto na campanha para forçar as empresas a divulgarem a influência nas mudanças climáticas.
O segundo fato é que dirigir o PCAOB garantiu a Duhnke um dos empregos mais cobiçados em Washington. O motivo? Um salário de US$670 mil por ano.
Foto: Paul Skorupskas