26 outubro 2022
Projeto de lei na Nova Zelândia pretende implantar linguagem simples no governo
Notícia do The Guardian: A Nova Zelândia aprovou um projeto de lei onde memorandos rebuscados devem ser banidos da burocracia. A lei, denominada de Lei da Língua Simples, exige que os funcionários públicos usem linguagem simples e de fácil compreensão na comunicação com o público. Isto ocorreu na semana passada.
O objetivo é que a comunicação do governo com o público seja mais fácil, especialmente para as pessoas que usam o inglês como segunda língua, pessoas com deficiência ou baixo nível de educação. Apesar de parecer razoável, a proposta teve muita discussão. Há um medo de que a exigência crie mais burocracia.
Mas o defensores entendem que pode economizar dinheiro e tempo. Além de melhorar o acesso do público aos documentos. Quando a comunicação é difícil, as pessoas não entendem e não se envolvem com os serviços disponíveis, perdendo confiança no governo.
No Brasil, o TCU aprovou que as contas sejam apresentadas segundo o relato integrado. Entre as exigências, que a linguagem fosse mais acessível. Uma oportuna dissertação de mestrado de Mariana Azevedo, orientada pela professora da UFF Mariana Bonfim, mostrou que os relatórios ficaram mais complexos. Ou seja, ocorreu o oposto ao declarado pelo TCU.
Estado Atual dos Relatórios de Sustentabilidade - II
O CAQ, uma entidade vinculada com as empresas de auditoria, fez uma pesquisa com as maiores empresas dos Estados Unidos. Das 500 maiores, 464 emitiram algum tipo de relatório ESG independente e 313 responderam ao Questionário de Mudança Climática do CDP. Das empresas que emitiram relatório ESG, um pouco menos de 10% tiveram a garantia de um auditor externo sobre algumas das informações, o que é um número reduzido.
O padrão SASB é o mais usado pelas empresas, seguido do GRI e TCFD.
Mas o fato é que um número expressivo de empresas usa três padrões. Isto justifica a demanda por uma convergência entre os padrões. Mas eis uma informação interessante:Estado atual dos relatórios de sustentabilidade
A KPMG lançou a última edição de seu Relatório Global de Pesquisa em Sustentabilidade : Big shifts, small steps, na terça-feira. O relatório constatou que todas as 100 principais empresas dos EUA fornecem divulgações ambientais, sociais e de governança e, das 250 principais empresas do mundo, 96% estão fornecendo alguma forma de relatório de sustentabilidade. Muitas empresas estão revisando suas estruturas de governança sobre o ESG, formando comitês diretores compostos por líderes executivos que tomam decisões estratégicas sobre compromissos, ações e divulgações.
Embora os padrões da Global Reporting Initiative sejam os padrões de relatórios mais populares em todo o mundo, os padrões do Sustainability Accounting Standards Board são os mais populares nos EUA, com 75% das 100 principais empresas se reportando a ele. O SASB e sua organização controladora, a Value Reporting Foundation, foram consolidados no International Sustainability Standards Board no início deste ano.
Continuem lendo aqui. Foto: Bernd Klutsch
25 outubro 2022
Concentração nos conselhos editoriais dos periódicos
Para pensar:Um dos principais problemas que preocupa um grande número de economistas é a distribuição desigual de recursos econômicos, riqueza e poder (veja as entradas anteriores Rodríguez 2022, Ferreira 2018; Domènech e Sánchez-Cuenca 2022) e, como diz o ditado, "na casa do ferreiro, espeto de pau". Mais de duas décadas atrás Hodgson e Rothman (1999), diante da crescente importância das revistas Top 5 em Economia, se perguntavam se a organização da disciplina econômica era dominada por um pequeno grupo de departamentos. Seus dados, baseados em 30 publicações de revistas consolidadas em economia em 1995, mostraram que membros de conselhos editoriais vieram predominantemente de universidades americanas: 60% de todos os editores obtiveram doutorado em nove instituições americanas, enquanto 40% trabalhavam em 12 instituições americanas. Com uma concentração tão alta de poder em um pequeno grupo de instituições, sua principal preocupação estava na ameaça de que essa situação representasse "o potencial de inovação e mudança": com um pequeno conjunto de instituições dominando a profissão, a variedade de idéias e abordagens necessárias para inovação e mudança estaria em risco.
Terceiro setor: quanto menor despesa administrativa, melhor?
A análise de desempenho, especialmente quando lida com regras práticas simplistas, pode não ser adequada. Regras do tipo "quanto maior, melhor" são, em essência, horrorosas e devem ser usadas com muito, muito cuidado.
Um exemplo foi constatado na utilização da despesa geral e administrativa em entidades do terceiro setor como índice de eficiência. Acredita-se que quanto menor o volume deste item, melhor será a entidade. Isto aparece, por exemplo, no livro Teoria da Contabilidade, de Niyama e Silva, no capítulo relacionado com as entidades do terceiro setor. Esta tem sido a regra usada por muitos doadores: verificar o nível deste tipo de despesa em relação, por exemplo, ao volume de receita. É um sinal do esforço que a entidade faz para captar receita, que será útil no objetivo da entidade.
Quando uma entidade do terceiro setor monta uma rede de telemarketing, que passa o dia ligando para as pessoas, solicitando doações, o gasto com despesa geral e administrativa será muito grande. Ou seja, a entidade dedica mais esforço em captar recursos do que atender aos seus objetivos. Esta é a ideia que leva o uso deste parâmetro como critério para verificar a eficiência.
Dois pesquisadores (via aqui) analisaram os dados de mais de 22 mil entidades do terceiro setor nos Estados Unidos, entre os anos de 2008 a 2018. A maioria destas entidades eram museus e teatros e com isto eles puderam verificar se as despesas administrativas tinham alguma relação com o número de pessoas que compareciam aos eventos e exposições. Neste tipo de entidade, o objetivo é divulgar a arte e o número de pessoas que assiste a uma peça ou entra no museu é um sinal de que sua finalidade está sendo realizada.
Os pesquisadores descobriram algo interessante: a relação entre o volume de despesa administrativa, em percentual da receita, não é do tipo "quanto menor, melhor". Na verdade, a relação está traduzida no seguinte gráfico:
O que isto significa? As entidades que possuem pouca despesa administrativa atraem um público bem reduzido para seus eventos. Mas na medida que cresce a despesa, o público também aumenta. Ou seja, gastar pouco em termos de despesa pode não ajudar a atrair as pessoas para os eventos. Mas a partir de um determinado patamar, o aumento dos gastos prejudica o desempenho. Ou seja, passa a prevalecer o "quanto maior, pior". Este ponto, descoberto na pesquisa empírica, é de 35%.Em outras palavras, quando a relação da despesa administrativa em relação as receitas é abaixo de um terço, aproximadamente, "quanto maior, melhor". Mas a regra inverte a partir deste ponto, ou "quanto maior, pior".
Em muitos casos, os gestores das entidades são pressionados a cortar as despesas para atender os critérios dos doadores. Mas este corte pode ser inadequado, já que a entidade negligencia fatores relevantes, como a divulgação, a infraestrutura, os salários do pessoal. Ter um volume reduzido de despesas gerais, pagando baixos salários, trocando funcionários pagos por voluntários, não investindo em equipamentos pode ser bom para alguns doadores, mas afasta o público dos eventos.
Os autores da pesquisa recomendam, no entanto, que o percentual de 35% não seja uma regra fixa. O valor irá depender das características de cada entidade. O importante é não considerar somente a regra do "quanto menor, melhor", que prevalece hoje no terceiro setor.
O Glass começa a publicar artigos técnicos
Rir é o melhor remédio
10 Produtos que todo contador deveria ter para exercer sua profissão:
Amendoim - dando energia para triturar os números
Barbante - para emendar as pontas soltas
Curinga - aproveitando ao máximo qualquer carta que receber
Casaco de lã - para quando entrar numa fria
Toalha - para não sair respingando
Chocolate 90% amargo - quando o café não fizer mais efeito
Hortelã - buscando uma nova perspectiva
Zíper - para manter a boca fechada
Agulha e linha - não abrir o bolso em hipótese nenhuma
Lupa - para não deixar passar nada
Inspirado livremente em https://marksaccjokes.blogspot.com/2022/09/the-accountants-survival-kit.html
24 outubro 2022
Influenciadora digital e o regulador
(Washington Post) – A multa de US$ 1,26 milhão recebida pela celebridade – por não dizer aos fãs que havia recebido US$ 250 mil para promover um ativo digital – é uma prova de que o governo americano está tomando medidas sérias para regular as criptomoedas. Ao mesmo tempo, o artifício de Kim Kardashian para a fraude é o mais recente capítulo de uma história de décadas de pessoas famosas lucrando ao promover produtos para os reles mortais que as veneram.
Do ponto de vista da lei de valores mobiliários, o fato de ela estar promovendo um token de uma criptomoeda esotérica chamada EMAX é irrelevante. A infração dela foi um pecado de omissão: não revelar, ao contrário do que é exigido por lei, aos seus então 225 milhões de seguidores no Instagram que estava sendo paga para promover o ativo. Ela concordou em pagar a tarifa pela infração, com juros, e mais uma multa de US$ 1 milhão. Isso sem dúvidas não é quase nada para ela, além disso, Kim não precisou dizer que tinha feito algo errado.
Mas é digno de nota que a agência reguladora séria tenha ido atrás dela por ter promovido uma criptomoeda, em vez de um golpe de investimento mais banal. O chefe da SEC, Gary Gensler, tem se envolvido em conflitos prolongados com um setor incipiente que está promovendo a noção de “finanças descentralizadas”.
As DeFi (sigla em inglês para finanças descentralizadas), como são conhecidas pelos empresários que adoram esses apelidos fofinhos, são um anátema para os reguladores. Toda a ideia de um setor financeiro não regulamentado vai contra a razão de existir uma agência reguladora criada para proteger os investidores. As criptomoedas, como o bitcoin, existem há mais de uma década, mesmo assim a utilidade delas para a sociedade – tirando os golpistas, hackers e outros criminosos – continua sendo uma dúvida.
Gensler usou a ação da SEC contra Kim para divulgar um vídeo excelente do ponto de vista legal para alertar os investidores a não receberem conselhos de investimento de celebridades que podem ter muitas habilidades admiráveis, mas que não inclui o tino para as finanças. “Entretanto, os endossos de celebridades não significam que um produto de investimento é certo para você ou mesmo, sem rodeios, que é lícito”, disse Gensler, sem mencionar qualquer celebridade em particular. (É triste, mas é verdade: dois dias após ser postado no YouTube, o vídeo de dois minutos de “Office Hours With Gary Gensler” – série de vídeos em que ele comenta questões relacionadas ao trabalho da SEC – tinha sido visualizado apenas 10.100 vezes. Kim com certeza não perderia seu tempo produzindo um vídeo para um público tão pequeno.)
O debate vacilante, mas importante em jogo aqui é a definição de um título de investimento. Os entusiastas das criptomoedas gostariam de sugerir, sempre que possível, que os ativos digitais criados por eles são completamente diferentes de ações, títulos e coisas do tipo e, portanto, não devem estar sob a tutela da SEC e de outros órgãos reguladores. Os agentes federais discordam, e quase todas as declarações que eles dão a respeito das criptomoedas são para alertar quanto a seus perigos.
No mesmo dia em que uma agência do governo repreendeu uma Kardashian, o departamento do Tesouro americano divulgou um relatório detalhado com os riscos que as criptomoedas apresentam aos mercados financeiros. O Conselho de Supervisão de Estabilidade Financeira do Tesouro dos EUA defendeu a necessidade de regular melhor os ativos de criptomoedas, ao mesmo tempo em que alertou para os perigos que eles apresentam caso sejam mais incorporados aos mercados financeiros.
Os riscos podem ser novos, mas a promoção exagerada das criptomoedas faz parte de um golpe que existe desde que os mascates batiam de porta em porta para vender seus produtos – relacionados às finanças ou não. O fato de Kim provavelmente não fazer ideia do que estava falando ao divulgar um token EMAX, criado por uma plataforma chamada EthereumMax, condiz com o longo histórico de celebridades – agora chamadas de “influenciadores” – promovendo tudo o que são pagas para vender. Ela disse a seus fãs ter descoberto “há alguns minutos, que a EthereumMax tinha queimado 400 trilhões de tokens – literalmente 50% de sua carteira administrativa”. Fazendo uso do estranho jargão do mundo das criptomoedas, ela basicamente gritou que aquela cunhadora de tokens digitais havia criado um monte de novas reservas. Em outro contexto, ela poderia ter dito: “acabei de descobrir que a Prada está literalmente vendendo milhares de bolsas novas!”. Exceto que essa afirmação seria algo que ela e seus seguidores entenderiam.
Não é tão diferente da enxurrada de celebridades, como Shaquille O’Neal e Martin Luther King III, que, do nada, se tornaram especialistas em empresas de aquisição de propósito específico (SPACs) no auge de curta duração dessa moda de investimento há um ou dois anos. Não é de hoje que as celebridades são questionadas por endossar muito mais do que investimentos. Certa vez, Eleanor Roosevelt provocou uma celeuma por aceitar US$ 35 mil – um pagamento proporcional ao de Kim na década de 1950 – para promover uma marca conhecida de margarina, um produto então evitado por seu círculo social de sangue azul.
A respeito da resposta do público, Eleanor disse: “Metade estava triste porque eu havia prejudicado minha reputação. A outra metade ficou feliz porque eu tinha prejudicado a minha reputação”. Ela não pediu desculpas, pois percebeu que poderia fazer bom uso do dinheiro salvando vidas. “Não dou tanto valor assim à minha dignidade”, disse ela.
É difícil imaginar que Kim Kardashian se sinta pior por promover um token de criptomoeda cujo valor despencou desde que ela o divulgou. O advogado dela disse que Kim decidiu deixar o assunto para trás. Quanto à dignidade dela, é pouco provável que seja prejudicada demais também.
Autor: Adam Lashinsky - Publicado aqui. Foto: Maddi Bazzocco
Preço no carbono no mundo
Os impactos das mudanças climáticas têm um custo - esses impactos já estão acontecendo. Os impactos também causam poluição do ar local, o que mata milhões todos os anos e tem impactos negativos na saúde para muitos.
Uma maneira de resolver isso é colocar um preço no carbono. O objetivo de estabelecer um preço de carbono é capturar alguns desses custos externos no mercado.
Colocar um preço no carbono alcança algumas coisas. Primeiro, torna os combustíveis, os produtos e os serviços poluentes mais caros. Queimar carvão se torna muito mais caro do que usar energia solar. Carne fica mais cara em relação ao tofu ou alternativas de carne. Torna a opção "mais limpa" menos cara.
Segundo, significa que são aqueles que emitem gases de efeito estufa que pagam por isso.
Existem algumas políticas através das quais os países podem colocar um preço no carbono: Imposto sobre o carbono e o Sistema de comércio de emissões
Muitos países adotaram instrumentos de precificação de carbono.
Quais países possuem imposto sobre carbono?
Quanto é o preço do carbono?
Formação docente em contabilidade e programas de doutorado
No presente trabalho problematizamos a formação docente em Contabilidade no Brasil, por meio da análise dos componentes curriculares voltados para o ensino e pesquisa dos cursos de doutorado da área de Ciências Contábeis. A coleta de dados foi realizada na plataforma Sucupira, considerando as seguintes informações da coleta CAPES de 2019 dos 15 cursos de doutorado existentes no país: objetivos do doutorado; linhas de pesquisa; projetos de pesquisa; disciplinas (formação para o ensino); disciplinas (formação para a pesquisa); e estágio docência. No tocante à formação voltada para o ensino, o cenário atual é preocupante, pois apresenta poucas mudanças em relação aos estudos anteriores, demonstrando poucas iniciativas para a formação pedagógica inicial, fazendo com que os docentes se autorresponsabilizem por seu desenvolvimento didático-pedagógico. Acerca da formação para a pesquisa, os resultados indicam uma formação pautada por disciplinas de caráter metodológico e métodos quantitativos, demonstrando uma formação voltada para o mainstream. A partir desses resultados, esperamos contribuir para a reflexão sobre a (re)formação docente nos programas de doutorado em Contabilidade no Brasil, em um momento de expansão e consolidação da área.
(Re)Formação docente em Contabilidade: uma reflexão sobre os programas de doutorado no Brasil - Camilla Soueneta Nascimento Ngangaa, Silvia Pereira de Castro Casa Nova e João Paulo Resende de Lima - RCO
Como a análise foi a partir das informações inseridas para a Capes, pode existir uma distância entre o informado e o praticado pelos programas. Esta distância pode ser para mais - os programas informam que fazem formação docente, quando isto não ocorre - ou para menos - o que é informado é menos do que é praticado. Em muito casos, os alunos já são docentes e o programa de doutorado é a possibilidade de melhorar seu status como docente ou aumentar a remuneração. Assim, os programas de doutorado no Brasil talvez não sejam a porta de entrada para docência na área contábil neste momento. Isto é interessante, já que em outras áreas, mais consolidadas, dificilmente um docente chega neste estágio sem ter concluído o doutorado.
Nas considerações finais do trabalho, os autores consideram a possibilidade de expandir a pesquisa através de entrevistas com os alunos. Talvez seja interessante.
Eis os programas analisados:
23 outubro 2022
Sobre ativismo de celebridades
Uma frase atribuída a Ricky Gervais (The Office UK)
"Então, se você ganhar um prêmio hoje à noite, não o use como plataforma para fazer um discurso político. Você não está em posição de dar palestras ao público sobre nada. Você não sabe nada sobre o mundo real. Muitos de vocês passaram menos tempo na escola que Greta Thunberg. Então, se você ganhar, aceite seu pequeno prêmio, agradeça ao seu agente e ao seu Deus e vá se f..., OK?"
Esta frase eu encontrei após uma montagem com outra frase de Katy Perry, onde a cantora defende um mundo sem barreiras e fronteiras:
Autoridade tributária do Iraque sofreu um desvio de 2,5 bilhões de euros
Quando os governantes desviam recursos, isto será objeto de notícia anos depois. Mas quando um estranho desvia dinheiro do governo, a investigação deve iniciar já. O que ocorreu com o Iraque lembra um pouco a Malásia. O volume desviado é imenso: 2,5 bilhões de euros. Eis a notícia:
O Governo iraquiano anunciou uma investigação para descobrir o paradeiro de 2,5 mil milhões de euros roubados de um fundo bancário da autoridade tributária, naquele que já é considerado um dos maiores escândalos da história recente do país.
A investigação foi anunciada no sábado pelo ministro iraquiano do Petróleo, Ihsan Abdul Jabbar, e confirmada pelo primeiro-ministro, Mohamed Shia al Sudani.
Segundo adiantou o Ministério das Finanças iraquiano, citado pela agência de notícias Europa Press, um grupo – cujo identidade não foi revelada – apropriou-se de cerca de 2,5 mil milhões de euros em moeda local que pertenciam a fundo da Autoridade Tributária Geral do Iraque e que estava depositado no banco Rafidain.
El Rafidain, o maior banco do Iraque, com 165 agências no Iraque e escritórios no Cairo, Beirute ou Abu Dhabi, já garantiu que não tem nada a ver com o furto desse valor astronómico, recolhido entre setembro de 2021 e agosto de 2022.
“A tarefa do banco limitou-se a desembolsar os títulos da Autoridade Tributária Geral das suas agências após verificar a validade da sua emissão”, explicou o banco em comunicado divulgado pela agência oficial de notícias iraquiana INA.
O primeiro-ministro assegurou nas redes sociais que a resolução deste escândalo assume um caráter “prioritário”.
“Não hesitaremos em adotar medidas para prevenir e punir a corrupção, que se espalhou descaradamente nas articulações do Estado e das suas instituições”, disse o chefe do Governo em relação ao longo histórico de corrupção que afeta o Iraque, que ocupa a posição 157 entre 180 países que integram o Índice de Transparência Internacional.
Foto: Saad Salim
22 outubro 2022
Frase
De Robin Hanson
a principal energia emocional por trás do ativismo climático é o desejo de impedir que os humanos tenham qualquer impacto substancial na natureza.Ou seja, a natureza é algo sagrado. E alguns dos participantes do debate são contrários "à fissão nuclear, a fusão nuclear e a hidroeletricidade, os quais evitam o aquecimento do CO2. Eles até simpatizam com aqueles que se opõem a novos projetos de energia solar e eólica e a qualquer desenvolvimento da terra que tenha impactos substanciais na natureza."
Foto: Gemma Evans
21 outubro 2022
James Bond em dois gráficos
A franquia do agente 007 foi a maior durante décadas, considerando somente as bilheterias nos Estados Unidos. A partir dos anos setenta surge Star Wars, que irá ultrapassar o valor arrecadado pelo agente após a década passada. O Universo Marvel tem um grande crescimento recente, como Vingadores, Pantera Negra e Homem de aço.
No entanto, o valor acumulado da franquia em termos de receita é de 6,1 bilhões de dólares, já corrigidos pela inflação.
Um estudo publicado em um periódico de medicina examinou e quantificou o consumo de álcool por parte do agente nos seus filmes. A conclusão era que o agente tinha um problema com a bebida. Com o passar do tempo, os filmes de 007 tornaram um grande espaço para venda de produtos. Nos anos 60 eram 5 produtos por filme. Mas na década de 2010 eram 30 produtos por filme. Incluindo marcas de bebida.
Evidenciação de despesa de propaganda pode ser útil
Publicly listed firms have the discretion to disclose (or not) advertising spending in their annual (10-K) reports. The disclosure of advertising spending can provide valuable information because advertising is a leading indicator of future performance. However, estimates of advertising spending are available from data providers, arguably mitigating the need for its formal disclosure. This study argues that firms' disclosure of advertising spending provides more complete and public information and therefore lowers investor uncertainty about future firm performance (idiosyncratic risk). Empirical analyses show this effect is largely driven by the negative effect of disclosure of advertising spending on analyst uncertainty. Consistent with agency theory, the negative effect of the disclosure of advertising spending on analyst uncertainty is stronger for firms with more financial resources, lower disclosure quality, and that are in more competitive industries. Additional analyses show that the disclosure of advertising spending has a significant positive effect on firm value in specific sectors. These results, therefore, identify an avenue for Chief Marketing Officers to play a greater role in managing investor relations. In addition, they suggest strong merit for the Securities and Exchange Commission and the Financial Accounting Standards Board to reconsider current regulations governing advertising spending disclosure.
O artigo chama-se "Does Disclosure of Advertising Spending Help Investors and Analysts?" de autoria de Sungkyun Moon, Kapil Tuli e Anirban Mukherjee para o Journal of Marketing. Via aqui. Foto: Joshua Earle












