25 fevereiro 2007
Termina a guerra Holanda e Inglaterra
Notícia do NY Times informa que terminou a guerra da Holanda com a Inglaterra pela posse da Ilhas Scilly. As Ilhas Scilly estão localizadas perto da Cornualha, próximo a Inglaterra. Possuem cerca de 2 mil habitantes numa área de 16 km2.
A guerra terminou com a proclamação do embaixador da Holanda após 335 anos do seu início.
A guerra terminou com a proclamação do embaixador da Holanda após 335 anos do seu início.
Efeito do Futebol
Segundo a revista alemã Spiegel os hospitais da Alemanha estão constatando um aumento no número de nascimentos logo após a Copa do mundo.
Os especialistas consultados pela revista dizem que isso não é surpresa pois a felicidade tende a produzir hormônios, tornando mais fácil a fertilidade humana. Isso é uma boa notícia para a Alemanha, que possui uma baixa de nascimento abaixo da União Européia. A reportagem acredita na possibilidade de aumento no número de crianças com nome de Bastian (Schweinsteiger), Jens (Lehmann) ou Lukas (Podolski).
Os especialistas consultados pela revista dizem que isso não é surpresa pois a felicidade tende a produzir hormônios, tornando mais fácil a fertilidade humana. Isso é uma boa notícia para a Alemanha, que possui uma baixa de nascimento abaixo da União Européia. A reportagem acredita na possibilidade de aumento no número de crianças com nome de Bastian (Schweinsteiger), Jens (Lehmann) ou Lukas (Podolski).
24 fevereiro 2007
Mais ainda sobre o Custo do Pan
O que leva um país com sérios problemas sociais a fazer uma proposta para realizar um evento esportivo? Quais são as vantagens de se ter esse evento?
Para a segunda resposta podemos imaginar ganhos com turismo, maior visibilidade do país, aumento na taxa de emprego para a região que está sediando os jogos, além da melhoria técnica dos atletas. E, para os políticos, uma maior visibilidade nos meios de comunicação. Mas será que isso é suficiente para compensar os gastos? Provavelmente não.
Mesmo assim o Brasil decidiu por candidatar-se a sediar os jogos de 2007 no Rio de Janeiro. Como é praxe nesse tipo de proposta, a estimativa inicial de custo é facilmente ultrapassada. E em nome das obras, que não podem parar, uma grande quantidade de dinheiro público é comprometida.
O sítio Terra informa hoje sobre o custo da Olimpíadas de Londres, onde o custo inicial deverá ser quadruplicado. Parte desse erro de estimativa foi realmente proposital, como já comentando anteriormente aqui nesse blog (clique aqui). Essas olimpíadas significa um custo de oportunidade de 300 hospitais (clique aqui)
Os jogos Pan-americanos tem um custo previsto de 5 bilhões (clique aqui e aqui).
Recentemente foi revelado que mais dinheiro público seria destinado ao jogos (clique aqui).
No Estado de hoje duas novas notícias. A primeira, que a liberação do dinheiro do governo federal feita há uma semana foi de mentirinha. A segunda, que na área de segurança, o contrato foi vencido pela Motorola sem concorrência. A razão alegada é de que a segurança é muito sensível para revelar os termos do contrato (sic).
A primeira reportagem é a seguinte:
E a segunda:
Para a segunda resposta podemos imaginar ganhos com turismo, maior visibilidade do país, aumento na taxa de emprego para a região que está sediando os jogos, além da melhoria técnica dos atletas. E, para os políticos, uma maior visibilidade nos meios de comunicação. Mas será que isso é suficiente para compensar os gastos? Provavelmente não.
Mesmo assim o Brasil decidiu por candidatar-se a sediar os jogos de 2007 no Rio de Janeiro. Como é praxe nesse tipo de proposta, a estimativa inicial de custo é facilmente ultrapassada. E em nome das obras, que não podem parar, uma grande quantidade de dinheiro público é comprometida.
O sítio Terra informa hoje sobre o custo da Olimpíadas de Londres, onde o custo inicial deverá ser quadruplicado. Parte desse erro de estimativa foi realmente proposital, como já comentando anteriormente aqui nesse blog (clique aqui). Essas olimpíadas significa um custo de oportunidade de 300 hospitais (clique aqui)
Os jogos Pan-americanos tem um custo previsto de 5 bilhões (clique aqui e aqui).
Recentemente foi revelado que mais dinheiro público seria destinado ao jogos (clique aqui).
No Estado de hoje duas novas notícias. A primeira, que a liberação do dinheiro do governo federal feita há uma semana foi de mentirinha. A segunda, que na área de segurança, o contrato foi vencido pela Motorola sem concorrência. A razão alegada é de que a segurança é muito sensível para revelar os termos do contrato (sic).
A primeira reportagem é a seguinte:
Rio proibido de usar os R$ 53 mi
Dinheiro foi bloqueado porque Tesouro Nacional quer receber mais pela dívida da prefeitura
Michel Castellar
A Prefeitura do Rio não pode usar os R$ 53 milhões “liberados” na quarta-feira da semana passada pelo governo federal para acelerar as obras atrasadas dos Jogos Pan-Americanos. A “liberação” foi feita pelo ministro Orlando Silva (Esportes) em solenidade no Palácio do Planalto e dentro de um pacote de investimentos na infra-estrutura da competição, que será realizada entre 13 e 29 de julho.
Ao todo, foram anunciados investimentos de R$ 103 milhões, o que incluiu dinheiro dos governos estadual e municipal.
Os R$ 53 milhões da União estão bloqueados porque a prefeitura do Rio foi inscrita pelo Tesouro Nacional, no dia 21 de dezembro do ano passado, no Cadastro Único de Exigências para a Transferência de Valores (Cauc). O dinheiro é necessário para o término de algumas obras, como a construção de uma estação de tratamento de água perto da Vila Pan-Americana, na Barra da Tijuca.
O Estado apurou que, apesar de tanto a União como o município saberem que a solenidade de liberação seria inócua, o Ministério dos Esportes anunciou o falso investimento de R$ 53 milhões, com restos do Orçamento de 2006, “para criar um fato político”. Segundo fonte da prefeitura do Rio, o governo federal “vai ter de arrumar dinheiro no Orçamento deste ano para que as obras do Pan sejam concluídas no prazo mínimo necessário”.
O imbróglio que impede o Rio de botar a mão nos recursos começou em julho de 2006, quando a prefeitura carioca fez uma licitação para saber que banco passaria a operar as contas-salário do funcionalismo público. Nessa licitação, vencida pelo banco Santander, a prefeitura arrecadou R$ 365 milhões, e o Tesouro Nacional mandou que esse dinheiro fosse incluído entre os itens que compõem o blolo da chamada receita líquida do município.
É com base nesse total de receita líquida que o Tesouro Nacional e a Prefeitura calculam os 13% que o Rio paga todo mês à União para abater na dívida federalizada durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). O prefeito César Maia (PFL) se recusou a incluir essa receita extra no cálculo, e a União, a partir de 29 de novembro, passou a bloquear o dinheiro das transferências voluntárias a que o município tem direito.
Um recurso judicial, na 22ª Vara do Distrito Federal, deu razão à prefeitura e obrigou a União a liberar o dinheiro que havia sido retido. Em represália, porém, o Tesouro inscreveu o Rio no tal Cadastro Único (Cauc), proibindo assim a cidade de movimentar recursos da União. O Tesouro não reconhece os R$ 365 milhões da licitação como receita extra do município.
O secretário de Turismo do Rio, Rubem Medina, admite o problema, mas acha que tudo será resolvido. “Todos estão com boa vontade para a realização dos Jogos’’, disse Medina ao Estado.
Além dos R$ 53 milhões para as obras de infra-estrutura, estão trancados outros R$ 2 milhões para um projeto de instalação de placas de sinalização turística. Valor semelhante deveria ser investido na capacitação de profissionais para a recepção de turistas.
No Rio, onde participou ontem de encontro com o colega dos Esportes, o ministro Walfrido dos Mares Guia (Turismo) minimizou o problema: “É rotina (burocrática), que será resolvida.” Mas é mais um problema no já atrasado cronograma do Pan.
E a segunda:
Contrato de R$ 161 mi sem licitação é mantido
O governo federal vai manter a compra de R$ 161,3 milhões em equipamentos para a infra-estrutura de segurança e serviços de inteligência dos Jogos Pan-Americanos do Rio (13 a 29 de julho). Apesar de o Pan estar em fase de organização há quatro anos, e de haver pelo menos outras duas grandes empresas interessadas na licitação, a Alcatel-Lucent e a EADS, o Ministério da Justiça entregou o contrato à Motorola do Brasil.
O secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa, disse ao Estado que a compra sem licitação, fechada no último dia 12, se justifica porque vários dos equipamentos a comprar obrigam a preservar dados sobre o esquema de segurança dos Jogos. Corrêa afirmou que só a revelação do nome do software ou de um pacote tecnológico bastaria para deixar o sistema vulnerável ao ataque de hackers, por exemplo. “Licitar é a nossa regra. Só não licitamos aquilo que é sensível.”
Por causa das crises de segurança pública do Rio, e pelo fato de que os Jogos terão atletas de países que são alvos potenciais de ataques terroristas, como os dos EUA, a organização do Pan está sendo obrigada a adquirir desde câmeras e detetores de metais, até sensores especiais de temperatura e um sofisticado aparelho chamado Guardião, de interceptação e escuta telefônica.
A Wikipedia como fonte de informação
Será a Wikipedia uma fonte aceitável para citação em artigos científicos? Essa pergunta tem sido feita por diversos pesquisadores.
Em primeiro lugar, tem sido provado que de uma maneira geral que a Wikipedia é uma enciclopédia razoavelmente precisa. Em alguns casos mais precisa que a própria Britannica, considerada a melhor enciclopédia do mundo.
Além disso, o formato Wiki tem sido adotado em diversas situações, com resultados interessantes. A prestigiosa revista Nature, por exemplo, já experimentou esse formato, mas as participações foram reduzidas. (clique aqui, por exemplo) Mas a também conhecida Scientific American usou o formato Wiki para uma reportagem sobre Lucy e os resultados foram positivos. (clique aqui). Outras experiências têm procurado usar o conceito da Wikipedia de forma mais controlada, como é o caso da enciclopéida Verda (clique aqui)
Entretanto, em alguns verbetes, o resultado da Wikipedia pode ser enviesado. É o caso por exemplo dos verbetes de empresas (clique aqui) ou de pessoas famosas.
Algumas universidades decidiram não aceitar a Wikipedia como referência nos trabalhos acadêmicos em razão dos erros encontrados. (clique aqui).
No entanto, quando consideramos o dinamismo da Wikipedia, a grande quantidade de informações disponíveis, o cuidado que se tem com os verbetes polêmicos (avisando ao leitor que aquele ponto está sujeito a críticas e contestações), não podemos deixar de considerar como um fator importante de pesquisa. Entretanto, assim como em demais situações de pesquisas, o uso de Wikipedia deve ser visto com cuidado. A Wikipedia pode ser uma interessante fonte de partida para esclarecer certos aspectos e conceitos. Mas certamente não pode ser uma referência crucial num trabalho acadêmico.
Em primeiro lugar, tem sido provado que de uma maneira geral que a Wikipedia é uma enciclopédia razoavelmente precisa. Em alguns casos mais precisa que a própria Britannica, considerada a melhor enciclopédia do mundo.
Além disso, o formato Wiki tem sido adotado em diversas situações, com resultados interessantes. A prestigiosa revista Nature, por exemplo, já experimentou esse formato, mas as participações foram reduzidas. (clique aqui, por exemplo) Mas a também conhecida Scientific American usou o formato Wiki para uma reportagem sobre Lucy e os resultados foram positivos. (clique aqui). Outras experiências têm procurado usar o conceito da Wikipedia de forma mais controlada, como é o caso da enciclopéida Verda (clique aqui)
Entretanto, em alguns verbetes, o resultado da Wikipedia pode ser enviesado. É o caso por exemplo dos verbetes de empresas (clique aqui) ou de pessoas famosas.
Algumas universidades decidiram não aceitar a Wikipedia como referência nos trabalhos acadêmicos em razão dos erros encontrados. (clique aqui).
No entanto, quando consideramos o dinamismo da Wikipedia, a grande quantidade de informações disponíveis, o cuidado que se tem com os verbetes polêmicos (avisando ao leitor que aquele ponto está sujeito a críticas e contestações), não podemos deixar de considerar como um fator importante de pesquisa. Entretanto, assim como em demais situações de pesquisas, o uso de Wikipedia deve ser visto com cuidado. A Wikipedia pode ser uma interessante fonte de partida para esclarecer certos aspectos e conceitos. Mas certamente não pode ser uma referência crucial num trabalho acadêmico.
1 bilhão por dia
Em 1955 a GM foi a primeira empresa com um faturamento de 1 bilhão por ano. Em 2006 tivemos a Wal-Mart e a Exxon com um faturamento de 1 bilhão por dia. Apesar da comparação ser prejudicada pela inflação do período e pelo fato da economia ter crescido no período. (Clique aqui para ler mais)
SEC condena executivos brasileiros
Do Estado de ontem:
O gráfico da cotação da Perdigão na bolsa de Nova Iorque encontra-se abaixo.
Ex-diretores da Sadia e do ABN Amro fecham acordo com a SEC, xerife do mercado americano
Agnaldo Brito Mônica Ciarelli
SEC: A Securities and Exchange Comission (SEC) americana, equivalente à brasileira Comissão de Valores Mobiliários, entrou com ações civis contra o ex-diretor da Sadia, Luiz Murat, e o ex-funcionário do banco ABN Amro Real, Alexandre Ponzio de Azevedo, por terem comprado ações da Perdigão com informações sigilosas.
A primeira reunião: No dia 7 de abril de 2006, representantes de um banco de investimentos, Luiz Murat e outros diretores da Sadia discutiram a possibilidade de que a empresa fizesse uma oferta pela Perdigão. Neste mesmo dia, segundo a SEC, em detrimento do sigilo e da confiança que devia à Sadia, Murat adquiriu ações da Perdigão. Repetição: No dia 29 de junho, Murat adquiriu mais ações. No total, foram 45,9 mil, a US$ 20,57 por ação.
A oferta: No dia 16 de julho, a Sadia fez sua oferta de R$ 3,7 bilhões pela Perdigão. No dia seguinte, as ações da Perdigão subiram, fechando a US$ 24,5 - valor 21% acima da semana anterior. No dia 18, a Perdigão rejeitou a oferta, e no dia 20 a Sadia anunciou uma proposta revisada de US$ 3,88 bilhões. A queda: No dia 21 de julho, às 13h50, Murat telefonou para seu corretor e pediu que vendesse todas as ações da Perdigão. Porém, voltou atrás e vendeu apenas um terço das ações (15,3 mil papéis). Neste dia, a Perdigão recusou a oferta e a Sadia desistiu do negócio. Murat já fizera a venda, e nas horas seguintes as ações caíram de US$ 26,57 para US$ 22,75.
Lucro: Com a venda das ações baseadas em informações sigilosas, Murat obteve US$ 180,4 mil.
Banco: No caso de Alexandre Ponzio deAzevedo, a compra foi de 14 mil ações no dia 20 de junho. O ex-funcionário do banco fazia parte da equipe que estruturava o financiamento da proposta da Sadia. No dia 17 de julho, ele vendeu 10,5 mil ações e obteve ganhos de US$ 52,2 mil. O ex-diretor financeiro da Sadia, Luiz Gonzaga Murat Junior, e o ex-funcionário do ABN Amro Real, Alexandre Ponzio de Azevedo, fecharam acordo com a Securities and Exchange Comission (SEC, responsável pela vigilância do mercado de ações americano) e pagarão, juntos, US$ 364 mil em penalidades. Os dois são acusados de usar informações privilegiadas, que não eram de acesso público, para negociar ações quando a Sadia tentou comprar a Perdigão, em julho do ano passado.
O gráfico da cotação da Perdigão na bolsa de Nova Iorque encontra-se abaixo.
Uma Universidade na Bolsa
A AESA é a primeira empresa de educação com ações na Bovespa. Segundo a Gazeta News
Ao final de 2006 a companhia controlava 13 unidades universitárias, com cerca de 24.527 estudantes, no interior de São Paulo, entre elas Campinas, Jundiaí, Valinhos, Leme, Jacareí e Taubaté. Outras seis unidades estão em fase de implementação, com previsão de abertura durante o ano de 2007. Recentemente a companhia passou a atuar na capital, com a compra da Yanchep Participações e sua subsidiária integral Centro Hispano-Brasileiro de Cultura, mantenedora do Centro Universitário Ibero-Americano (Unibero), por R$ 15,96 milhões.
Sanyo investigada
A empresa Sanyo está sendo investigada por problemas contábeis. Segundo notícia do periódico Cinco Días, de Madri,
La empresa confirmó la revisión de su contabilidad, y aseguró que cooperará con la Comisión de Supervisión Bursátil del país. No obstante, no precisó el contenido de la investigación. El diario Asahi Shimbun publicó que la empresa no habría contabilizado unas pérdidas de 190.000 millones de yenes (unos 1.200 millones de euros) procedentes de sus filiales en 2003, ejercicio fiscal en el que reconoció unos números rojos de 316 millones de euros. En principio, Sanyo habría estado aflorando estas pérdidas en los últimos ejercicios. La investigación de las autoridad bursátil supone un varapalo para el plan de rescate puesto en marcha por un grupo de inversores encabezado por Goldman Sachs. El banco de inversión estadounidense pagó 1.100 millones de dólares (unos 846 millones de euros) por un paquete de acciones preferentes de Sanyo convertibles en títulos comunes. Una participación que daría a Goldman Sachs en torno a un 25% del capital de la empresa japonesa. Al mismo tiempo, Sanyo se une a la lista de empresas japonesas que en los últimos meses se ha visto envueltas en situaciones similares de posible manipulación contable tras los casos de la compañía de internet Livedoor, el broker Nikko Cordial y el fabricante de maquinaria industrial Komatsu.
Previsões
Falando em Predictions Markets (vide postagem anterior), as previsões para o Oscar do Intrade:
Diretor - Scorsese (Os infiltrados) 86% e Alejandro Gonzalez Inarritu (Babel) com 7%
Ator Coadjuvante - Murhy (DreamGirls) 60,5% e Arkin (Little Miss Sunshine) 27%
Atriz Coadjuvante - Hudson (DreamGirls) 76,3% e Breslin 11%
Atriz - Helen Mirren (A Rainha) 93,8% e Meryl Streep (O Diabo Veste Prada) 3%
Ator - Forest Whitaker (O último Rei da Escócia) 82,5% e Peter OToole (Venus) 13,5%
Melhor Filme - Os Infiltrados(44,2%), Babel (21,6%) e Little Miss Sunshine (21,2%)
Pelas projeções, a grande disputa está no melhor filme.
Diretor - Scorsese (Os infiltrados) 86% e Alejandro Gonzalez Inarritu (Babel) com 7%
Ator Coadjuvante - Murhy (DreamGirls) 60,5% e Arkin (Little Miss Sunshine) 27%
Atriz Coadjuvante - Hudson (DreamGirls) 76,3% e Breslin 11%
Atriz - Helen Mirren (A Rainha) 93,8% e Meryl Streep (O Diabo Veste Prada) 3%
Ator - Forest Whitaker (O último Rei da Escócia) 82,5% e Peter OToole (Venus) 13,5%
Melhor Filme - Os Infiltrados(44,2%), Babel (21,6%) e Little Miss Sunshine (21,2%)
Pelas projeções, a grande disputa está no melhor filme.
23 fevereiro 2007
Prediction Markets
As mudanças que estão ocorrendo na contabilidade nos últimos anos provocam a necessidade do contador de trilhar os caminhos profundos e incertos da previsão. Como avaliar um ativo a valor justo sem considerar a sua projeção pelo mercado. Além disso, novas tarefas, como gerenciamento de risco, orçamento e outras demandam deixar um pouco de lado o passado e arriscar a fazer projeções. Tendo dito aos meus alunos que projetar é uma atividade muito interessante e que os contadores deveriam interessar mais sobre isso. Afinal, a cartomante faz advinhações estranhas e não é cobrada pelo seu resultado; o mesmo ocorre com o pai de santo que joga búzios.
A tarefa de fazer projeções tem sido facilitada nos últimos tempos pela grande quantidade de dados, pelos pacotes estatísticos com modelos preditivos e pelos mercados que recebem o nome de Prediction Markets.
Esses mercados concentram pessoas que apostam sobre o futuro de tudo: quem deve ganhar o Oscar, quem vencerá um torneio de futebol, que será o próximo presidente, entre outras questões.
Em 2003 o Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA), do governo norte-americano, chegou a propor o uso desse mercado para previsão do risco geopolítico. A proposta foi muito criticada, chegando a ser denominada de "terrorism futures", e derrubada.
Mas a existência desses mercados é real e interessante para o analista. A principal pergunta é: até que ponto podemos confiar nesse tipo de mercado para fazer/ajudar nas projeções?
A resposta , segundo Justin Wolfers e Eric Zitzewitz, é que esse tipo de mercado pode ser muito útil e preciso nas suas projeções.(clique aqui, para artigo em inglês e PDF)
Uma análise da literatura mostra que esses mercados podem ser ferramentas preditivas. A figura, retirada do trabalho citado, mostra um caso em que o mercado funciona de forma adequada. Observe que a diferença entre projeção e realizado é muito pequena, indicando que o mercado tem acertado nas projeções do sucesso de um filme de Hollywood.
Entretanto, os próprios autores alertam que esse mercado é enviesado para situações onde os eventos possuem probabilidades pequenas.
Competência x Desempenho
Recebi o seguinte e-mail de um ex-aluno, Vinicius Alves Dos Santos Pereira, :
Mais recentemente li uma pesquisa sobre as empresas mais admiradas da revista Fortune. Mas estas empresas tem o problema do Winner´s Curse quando se analisa seu desempenho financeiro. Ou seja, as empresas mais admiradas possuem baixo retorno no mercado acionário. (Clique aqui para um link sobre isso)
Foram públicados na revista época duas pesquisas sobre gestão. O paradoxo da execência e outra sobre recursos humanos, essa última nem tão interessante
assim.
Um trecho da reportagem : '' Os executivos americanos David Mosby e Michael Weissman têm uma tese curiosa: quando uma empresa realiza um trabalho excelente, os clientes
simplesmente não percebem. Ao contrário. A melhora contínua leva a um aumento de
expectativa do cliente. "O desempenho positivo se torna invisível, por já ser esperado", diz Weissman, presidente da consultoria Fresh Perspectives. "O cliente começa então a fazer cobranças freqüentes, por motivos sem importância", diz Mosby, executivo-chefe da empresa de informática InterWorks Software. Essa é a idéia principal do livro O Paradoxo da Excelência, que os dois escreveram em conjunto. Segundo eles, o único modo de evitar a armadilha é gerenciar a expectativa dos clientes e aprender a comunicar o valor que a empresa tem para eles..''
A pesquisa sobre recursos humanos comprova que empresas que motivam seus funcionários tem maiores retornos financeiros. Essa parece não ser muito atual, é verdade?
A primeira eu achei interessante, nunca havia pensado nisso!
Mais recentemente li uma pesquisa sobre as empresas mais admiradas da revista Fortune. Mas estas empresas tem o problema do Winner´s Curse quando se analisa seu desempenho financeiro. Ou seja, as empresas mais admiradas possuem baixo retorno no mercado acionário. (Clique aqui para um link sobre isso)
Ano do porco
Iniciou-se o ano do porco do calendário chinês. Isso significa mais chineses no mundo.
De fato, o número de nascimentos na China tem uma relação com o ano. Em 2000, no ano do Dragão, o número de novos filhos duplicou em certas cidades na China. Em 2004, no ano do Macaco, esse número também aumentou.
Espera-se que o ano do porco, que é considerado um bom ano para os chineses, tenha um aumento nos nascimentos.
Fonte The Economist, 10/2, The Golden Pig Cohort
De fato, o número de nascimentos na China tem uma relação com o ano. Em 2000, no ano do Dragão, o número de novos filhos duplicou em certas cidades na China. Em 2004, no ano do Macaco, esse número também aumentou.
Espera-se que o ano do porco, que é considerado um bom ano para os chineses, tenha um aumento nos nascimentos.
Fonte The Economist, 10/2, The Golden Pig Cohort
Custo de um país
Recentemente postei um comentário que o principal custo para se fazer negócios nos Estados Unidos talvez não fosse mais a Sarbox (clique aqui). A The Economist de 10/2, que terminei de ler somente agora, fala o mesmo ponto. A indústria de viagem tem problemas com os visitantes nos Estados Unidos, o que tem levado a uma queda no turismo naquele país.
Um informação interessante é que a "crise de viagem" (travel crisis), conforme a The Economist, foi um dos fatores citados para que os Estados Unidos perdessem os jogos Pan-Americanos para o Brasil. Que pena!
Um informação interessante é que a "crise de viagem" (travel crisis), conforme a The Economist, foi um dos fatores citados para que os Estados Unidos perdessem os jogos Pan-Americanos para o Brasil. Que pena!
As maiores empresas
A maior empresa do mundo, em faturamento, é a Exxon Mobil, com 340 bilhões de dólares e lucro de 36 bilhões. A segunda maior é a Wal-Mart, com 316 bilhões. Depois, duas outras petrolíferas, Shell e BP, e GM.
Um dado interessante é o número de empresas por habitantes. Suiça possui um pouco mais de duas empresas por milhão de habitantes (16 no total) e é o país com maior número de grandes empresas per capita. Depois Estados Unidos (423 das mil empresas maiores), Escandinávia (24), Grã-Bretanha (73), Bélgica (10), Holanda (15) e França (44).
Fonte: The Economist, 10/02/2007. Tomorrow the World.
Um dado interessante é o número de empresas por habitantes. Suiça possui um pouco mais de duas empresas por milhão de habitantes (16 no total) e é o país com maior número de grandes empresas per capita. Depois Estados Unidos (423 das mil empresas maiores), Escandinávia (24), Grã-Bretanha (73), Bélgica (10), Holanda (15) e França (44).
Fonte: The Economist, 10/02/2007. Tomorrow the World.
Filantropia
Segundo notícia do Valor Econômico de hoje (STJ restringe isenção à filantropia) o Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que a isenção tributária para as entidades filantrópicas tem que ser comprovada. Analisando o caso do Instituto São José, o STJ foi contrário a tese defendida pela instituição.
A entidade alegou que possuía certificados de utilidade pública e de filantropia desde os anos 60 e requeria na Justiça o reestabelecimento de seu certificado de entidade beneficente junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para poder obter a isenção à contribuição patronal à Previdência. A primeira seção do STJ negou a concessão por entender que a imunidade não é um direito adquirido, e portanto precisa ser comprovada.
Balanço Social das Teles
Artigo da Gazeta de ontem:
O balanço social das teles
22 de Fevereiro de 2007 - Na Telecom 2006, do final do ano, foi apresentado o 4º Balanço Social do setor de Telecomunicações, com dados de 2005. O documento é uma pesquisa realizada online. Esta leva em consideração itens da DBSI (Demonstração do Balanço Social Ibase). O setor não tem nenhuma empresa listada no ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da Bovespa, e foi o grupo com mais "não manifestação" ao convite para preencher o questionário do CDP-4 (Carbon Disclosure Project).
Um dos resultados interessantes é que apenas 45% das empresas tornaram público seu balanço social. Destas, 35% publicaram a DBSI e 7%, a GRI (Global Reporting Initiative) e informaram que, para os dados de 2006, a meta é 28% DBSI e 10% GRI. Como a GRI não tem a DBSI, que é uma demonstração de fácil compreensão e já utilizada por uma parcela do mercado financeiro, recomendo que as companhias que almejam a utilização das diretrizes da GRI não abram mão de publicar também a DBSI.
Um dado que merece reflexaão é a possível ampliação do uso da tecnologia pelo setor, o que geralmente traz diminuição do total da força de trabalho e a valorização do conhecimento existente, com a manutenção de profissionais mais antigos. Isto ocorreu: o quadro de profissionais, que era de 94.074 em 2004, caiu 32,10% ao final de 2005, como também caíram (59,25%) as admissões durante o ano. Mas o total de profissionais acima de 45 anos subiu 10,09%.
Outro aspecto interessante: as mulheres, que representavam 43,53% da força de trabalho em 2004, tornaram-se apenas 25,52% em 2005. Os homens tiveram uma redução de 10,44%, enquanto as mulheres, de 60,20%. Apesar do número maior de demissões, a participação das mulheres subiu no percentual de mulheres em cargos de chefia (dado mais digno de nota se o número dos cargos de chefia continuou o mesmo em 2004 e 2005).
Já no que se refere ao total de profissionais negros, estes tiveram uma ampliação de 27,58%. Ampliaram-se também os cargos de chefia ocupados por negros.
Em relação aos dados financeiros, há deficiências reconhecidas pela própria coordenação da pesquisa, o que prejudica a análise. Afinal, 35% das empresas não quiseram informar a receita líquida de 2005, 48%, o resultado operacional e 41%, a folha de pagamento bruta.
O mesmo se passa com os indicadores ambientais: em 2004, o valor do investimento em meio ambiente relacionado com a produção/operação das empresas do setor foi de R$ 3,7 milhões; em 2005, de R$ 314 milhões - é relevante o fato de mais de 70% das empresas não terem respondido a esta pergunta. Então, a questão que fica é: qual foi o grande investimento no setor de telecomunicações em meio ambiente em 2005? No documento, as informações descritivas dos projetos ambientais não abordam questões financeiras, e seria leviano deduzir se os projetos destinavam-se a atender à resolução n.º 274/2001 da Anatel, que está relacionada à infra-estrutura das antenas instaladas, ou se se referiam ao controle de emissões radioelétricas e de gases tóxicos, ou aindas a outras operações que talvez tenham merecido altos volumes financeiros em 2005. O importante seria saber se foi um recurso de exigência legal; pontual; de um projeto especifico; se o investimento terá continuidade, etc.
O documento Balanço Social Telecomunicações 2006 não aborda governança corporativa, considerada um "calcanhar de Aquiles" por fonte do próprio setor, talvez pelo modelo de privatização executado. Pode-se dizer que a transparência não está fortemente presente e as informações da área de recursos humanos deveriam ser melhor abordadas nos relatórios das empresas.
A meu ver, este setor necessita de uma evolução em sustentabilidade e a primeira empresa do setor que enxergar isso se destacará e terá o reconhecimento dos públicos estratégicos - entre eles, os investidores socialmente responsáveis.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 8)(Roberto Gonzalez - Administrador com MBA em Mercado de Capitais na USP, profissional de investimento com CNPI (Certificação Nacional do Profissional de Investimento) e professor na Trevisan Escola de Negócios.roberto@mediagroup.com.br)
Petrobrás em 2o. em sustentabilidade
Segundo notícia de hoje da Gazeta Mercantil, a empresa brasileira Petrobrás ficou em segundo lugar no levantamento feito pela Management & Excellence (M&E), empresa de consultoria espanhola, atrás da Shell.
O estudo da consultoria utilizou 386 indicadores para medir o desempenho das empresas nos quesitos ética, responsabilidade socioambiental, transparência, governança corporativa e sustentabilidade. Padrões e critérios internacionais foram utilizados para desenvolver indicadores em escala de zero a 100 e, pela quarta vez consecutiva, a Shell foi a mais bem colocada, com 90,16 pontos, com a estatal brasileira somando 89,64 pontos. Cox resumiu a visão da consultoria sobre a estatal brasileira: é evolução "impressionante", porque, como lembrou o consultor, até alguns anos atrás a Petrobras era conhecida como "empresa suja".
Uma das explicações para esse desempenho, explica Cox, foi a entrada da companhia, em 2006, no DJSI da Bolsa de Nova York, que reúne empresas comprometidas com boas práticas sócio-ambientais.
A despeito do progresso acelerado, a Petrobras também foi alvo de críticas. Em ética, por exemplo, a companhia foi censurada pela ausência de um monitoramento externo do código de conduta de seus funcionários. Em governança corporativa, categoria em que teve a pior performance, o levantamento apontou a ausência de um comitê de ética no Conselho de Administração. Confrontada com suas concorrentes no exterior, a Petrobras também perdeu pontos por ter parte do capital distribuído em ações preferenciais, o que tira de seus detentores o tag along e o direito a voto.
22 fevereiro 2007
Normas internacionais para PME
Notícia do jornal Expansion, de 20/2/2007, anteriormente divulgada aqui:
Las normas contables internacionales para pymes serán "un 85% más sencillas"
P.GONZÁLEZ. Madrid
Economía publica el borrador del Plan General de Contabilidad, que recogerá un régimen simplificado para las pequeñas empresas. El organismo internacional regulador ya ha presentado su propuesta para estas sociedades.
Las pequeñas y medianas empresas contarán con reglas de contabilidad sustancialmente más sencillas que las de las empresas de mayor tamaño o las que cotizan en Bolsa. Esa es la propuesta del organismo internacional que regula esta materia, el IASB (según sus siglas en inglés), que acaba de publicar su borrador de normas contables para pymes. Se trata de una propuesta simplificada de las Normas Internacionales de Contabilidad (NIC) adaptadas para las compañías de menor dimensión.
"Quitando opciones en el tratamiento de la contabilidad, eliminando los asuntos que no son relevantes para las pymes y simplificando los métodos de reconocimiento y valoración, el borrador reduce las normas aplicables a las pequeñas empresas en un 85% comparado con las NIC al completo", señala el IASB. Estas normas no serán de aplicación para las compañías que coticen en Bolsa -aunque sean de reducido tamaño- para las que ya existen unas reglas, que son precisamente las NIC.
El organismo internacional señala que la adopción de las normas para pymes será una decisión que deberá adoptar cada país. Con la publicación de su borrador, el IASB abre un proceso de debate, al que invita a participar a empresas, entidades financieras, auditores y Administraciones, que durará hasta el 1 de octubre.
Información pública
En España, el Ministerio de Economía y Hacienda abrió ayer el proceso de información pública del borrador del nuevo Plan General de Contabilidad (PGC) que debe ser la plasmación de la reforma de la legislación contable -todavía en trámite parlamentario-, y que supone la generalización de las NIC a todas las empresas. Por eso, fuentes del Instituto de Contabilidad y Auditoría de Cuentas (ICAC) advirtieron de que este "primer texto" será previsiblemente modificado tras las enmiendas que se introduzcan a la reforma contable en el Congreso y el Senado.
Una de estas enmiendas recogerá el compromiso del Gobierno de mantener un régimen simplificado para las pymes, que el proyecto eliminaba -ver EXPANSIÓN del pasado 21 de septiembre-. Además, el ICAC trabaja en un texto para la aplicación "más sencilla" de las NIC para las pymes.
El borrador del PGC incorpora nuevas normas de registro y valoración sobre transacciones y elementos patrimoniales, como las denominadas "combinaciones de negocios" -las fusiones y escisiones-, los pagos basados en acciones, los derivados financieros y las coberturas contables. El plan recoge dos nuevos documentos -del estado de cambios en el patrimonio neto, y del estado de flujos de efectivo-, que se suman a los tres actuales -balance, cuenta de pérdidas y ganancias y la memoria-. Además, el PGC exige que las memorias de las grandes empresas recojan más información, con mayor detalles de todas sus transacciones.
Las fuentes del ICAC rechazaron que el nuevo plan contable vaya a suponer nuevas obligaciones para las empresas ni más carga de trabajo.
El Plan establece que las empresas deberán detallar en la memoria sus transacciones de forma más precisa
Los auditores acusan al ICAC de no cumplir sus compromisos
Los auditores se muestran extremadamente críticos respecto a cómo está llevando el proceso de reforma contable el organismo responsable, el ICAC. La publicación del borrador de plan contable es un ejemplo. La pasada semana, el presidente del ICAC, José Ramón González, participó en unas jornadas organizadas por AECA en las que comentó que el PGC estaba muy verde y que su publicación se retrasaría hasta que se aclarase la tramitación parlamentaria de la ley contable. Pero el borrador del plan se publicó ayer. "Es una llamativa tomadura de pelo", declaró a EXPANSIÓN Rafael Cámara, presidente del Instituto de Censores Jurados de Cuentas de España. Según Cámara, a comienzos de diciembre el ICAC se comprometió a consensuar con las empresas y los profesionales el texto del PGC antes de su publicación, y no se ha cumplido. "Se está jugando con la credibilidad de una herramienta tan decisiva como la información financiera de las empresas, y, si se sigue por ese camino, la reforma contable va a encontrarse con el rechazo frontal de toda la comunidad de negocio", subrayó Cámara.
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