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22 julho 2017

A dieta financeira: ansiedade



O canal The Financial Diet publica boas dicas de finanças pessoais. O vídeo que colocamos acima fala especificamente sobre um dos problemas financeiros que a autora, Chelsea, teve: ansiedade. O problema consistia basicamente em comprar coisas por impulso, sem a real necessidade daquilo, de uma forma exageradamente prejudicial.

Nos últimos anos aumentaram as conversas sobre a saúde mental, especialmente envolvendo ansiedade e depressão, mas uma das coisas raramente discutidas é o impacto financeiro dessas doenças. A Chelsea fala sobre isso de acordo com a perspectiva dela.

Nos Estados Unidos a ansiedade é a doença mental mais comum: afeta 18% da população. Cerca de 40 milhões de americanos estão atualmente lidando com problemas de ansiedade e apesar de ser uma desordem tratável, apenas 1 de cada 3 pessoas estão procurando ajuda. De uma forma geral as desordens ansiosas custam aos Estados Unidos cerca de US 42 milhões por ano. Claramente há um impacto da doença na economia, além do impacto pessoal.

No vídeo é destacado que se a pessoa vem de uma família com histórico de ansiedade e depressão geralmente é mais difícil procurar ajuda, ainda mais se não houver plano de saúde. Essa doença exige muitos gastos com consultas, terapias e medicação.

Uma das características da ansiedade da Chelsea era cometer um erro, entrar em pânico e fazer com que o erro se tornasse ainda maior até que virasse uma bola de neve. Até que ela procurasse ajuda a forma dela de extravasar essa ansiedade era gastando.

Outra questão levantada é a ansiedade não ser percebida como uma doença que merece tanto investimento para ser tratada. A princípio ela sentia como se fosse sinônimo de fraqueza. Até que as horas de insônia e cansaço cobrassem a parte deles, ela acumulou vários anos de problemas não tratados, com prejuízo pessoal e profissional.

Se você se identificar com esta mensagem, procure ajuda profissional. Geralmente é possível encontrar terapia gratuita em universidades. Para quem mora em São Paulo, aqui há algumas dicas.

25 setembro 2015

Meus tempos de Ansiedade

Trechos do livro "Meus tempos de Ansiedade":

Poucas pessoas hoje em dia poriam em dúvida a afirmativa de que o estresse crônico é uma marca de nosso tempo, ou que a ansiedade tornou-se um tipo de doença cultural da modernidade. Vivemos, como tem sido dito desde a alvorada da era atômica, numa era de ansiedade – e isso, por mais lugar-comum que seja, só parece ter se tornado mais verdadeiro nos últimos anos, quando os Estados Unidos foram agredidos, num breve espaço de tempo, por terrorismo, calamidade e perturbação econômica e por uma profunda transformação social.

[...]

Em 1927, de acordo com a listagem em Psychological Abstracts, publicaram-se somente três trabalhos acadêmicos sobre a ansiedade; em 1941 foram apenas catorze e, ainda em 1950, não mais que 37. A primeira conferência acadêmica dedicada unicamente à questão da ansiedade só teve lugar em junho de 1949. Foi apenas em 1980 – depois de criados e lançados no mercado novos remédios para tratar ansiedade – que esses transtornos foram, enfim, inseridos na terceira edição do Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais [Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders] (DSM), da Associação Americana de Psiquiatria, em lugar das neuroses freudianas.

[...]

Hoje, publicam-se a cada ano milhares de trabalhos sobre a ansiedade, e há várias revistas acadêmicas dedicadas apenas a ela. A pesquisa sobre a ansiedade vive levando a novas descobertas, não só sobre causas e tratamentos, como também, de modo mais geral, sobre a maneira como a mente funciona – sobre as relações entre a mente e o corpo, entre os genes e o comportamento, e entre moléculas e a emoção.

[...]

Há explicações evolutivas plausíveis que explicam a razão pela qual tanto a Inteligência quanto a imaginação tendem a acompanhar a ansiedade.

STOSSEL, Scott. Meus tempos de Ansiedade. Medo, esperança, terror e a busca da paz de espírito. Tradução Donaldson M. Garschagen, Renata Guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 2014



kateordiecomics.com
Arte por Kate Leth.

08 abril 2014

Crianças com medo de matemática

Tunisia, Argentina, Brazil and Thailand are home to some of the world’s most math-phobic 15-year-olds.
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Levels of “mathematics anxiety” in those countries were the highest among the nations tracked by the OECD as part of the Program for International Student Assessment (PISA) tests that the organization coordinates.
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The chart below shows Tunisian teenagers are most anxious about math among those tested, and the Netherlands as the least, with the Czechs and Slovaks closest to the OECD average.
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-Tunisian-kids-are-some-of-the-world-s-most-anxious-about-math-OECD-index-of-math-anxiety_chartbuilder (1)
The OECD concocted this index based on responses to a series of questions students around the world were asked as part of the PISA exams. The questions were intended to gauge the level of stress students felt about math. Here’s an example.
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I-get-very-tense-when-I-have-to-do-mathematics-homework-PISA-respondents-that-agree-or-strongly-agree_chartbuilder (1)
Why bother measuring math anxiety? Because it tends to be associated with poor performance in mathematicsSome believe this is because the mind is so occupied with worrying about math that it has less bandwidth to actually work on the math problems at hand. The result? Students choke.
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It’s worth noting that while high levels of math anxiety are associated with low performance, the converse isn’t true. In other words, low levels of anxiety are not linked with high performance in mathematics. In fact, the students from top-performing countries in mathematics—such as China, Singapore and Korea—are slightly more anxious about math than the average OECD student.
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The key to math success seems to be combining a manageable amount of worry with a tendency toward perseverance and a belief in hard work. The PISA exam also presented a series of questions to students that attempted to gauge their level of perseverance. The OECD laid out their findings on those topics here.
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Students who reported that they continue to work on tasks until everything is perfect, remain interested in the tasks they start, do not give up easily when confronted with a problem, and, when confronted with a problem, do more than is expected of them, have higher scores in mathematics than students who reported lower levels of perseverance.