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05 julho 2013

Likes no Facebook

O Departamento de Estado dos EUA "investiu" 630 mil dólares para ganhar milhões de likes no Facebook. As campanhas foram lançadas em 2011 e 2012 para "construir plataformas globais de sensibilização para o envolvimento com o público estrangeiro, aumentando o número de fãs ... em quatro propriedades temáticas Facebook".

Cada uma das quatro páginas conseguiu atrair 2,5 milhões de fãs.

04 julho 2013

Rir é o melhor remédio


Incentivos perversos no Grupo X

Um texto do Valor Econômico (Como atuava o "dream team" de Eike na OGX - Cláudia Schüffner - Valor Econômico - 03/07/2013) mostra como incentivos podem ter um efeito perverso.

política de remuneração criada por Batista, que garantia bônus e ações da companhia para os principais executivos, que podiam receber em quatro anos e, em alguns casos, apenas dois, já que ele abriu exceções para permitir a retirada parcial em metade do tempo. Durante a campanha exploratória da OGX, a equipe de geologia comemorava as descobertas comprovadas apenas por meio da perfuração de poços estratigráficos que identificavam colunas de óleo, sem atentar para os riscos de que não fossem produtivos.

(...) Aos que alertavam para a necessidade de testes de produção para avaliar a vazão e permeabilidade dos reservatórios, a área de exploração dizia que não era necessário, porque a geologia era conhecida, conta uma fonte.

Um conhecido de Eike também vê defeitos na política de remuneração dos executivos do grupo, que segundo essa fonte acredita, incentivava resultados rápidos (para bônus e opções serem exercidas em 5 anos) ao invés de premiar uma postura mais conservadora.

Bancos Oficiais e Grupo X

Um relatório de um banco dos EUA divulgou quem emprestou para as empresas X, informou o Estado de S Paulo (BNDES e Caixa entre os maiores credores de Eike - O Estado de S. Paulo - 03/07/2013):

Os estatais Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa Econômica Federal estão entre as principais com R$ 4,888 bilhões e R$ 1,392 bilhão, respectivamente.


Este valor é otimista, já que existem problemas de evidenciação:

(...) os números estão baseados nos balanços do primeiro trimestre deste ano e são apenas uma visão parcial da exposição global das empresas X aos bancos brasileiros.

“As informações e a divulgação das mesmas são pobres e, por isso, é tão difícil avaliar o tamanho da exposição dos bancos em relação às empresas X uma vez que ele pode estar subestimado”, avaliam os analistas.

Eles lembram que o fato de o grupo EBX, holding que concentra os negócios de Eike Batista, não ter capital aberto e, por isso, não divulgar informações sobre suas dívidas totais, dificulta uma análise mais apurada sobre o risco X para os bancos. Além disso há, conforme atentam Arlant, Anne e Yackulic, títulos de dívidas, como debêntures, por exemplo, que não são contabilizadas na linha de empréstimos dos balanços das instituições bancárias e garantias concedidas.


Fazendo uma conta simples, cada brasileiro poderá perder R$33. Este é o problema dos bancos estatais: o prejuízo é socializado para toda população e os responsáveis pela decisão não são punidos.

Mas aqui afirma que somente no BNDES a exposição é de 10 bilhões. Ou seja, dobre este valor.

Agora EY 2

Sobre a mudança de nome da empresa Ernst Young para EY, o Going Concern, site de contabilidade, fez uma pesquisa interessante: colocou o nome EY no Google Imagens. O resultado? A seguir:
A maioria das fotos refere-se a revista EY

Evidenciação no Grupo X

A Comissão de Valores Imobiliários (CVM) está investigando a OGX e outras empresas do grupo EBX por suposta falha na divulgação de informações ao mercado. Entre elas, a promessa de produção de petróleo que não se confirmou.

(...) As empresas X são alvo de pelo menos 17 análises da CVM sobre potenciais irregularidades em negócios, informações financeiras e relevantes. Até agora apenas um caso, relativo à LLX, foi convertido em processo administrativo sancionador. Isso significa que a empresa pode ir a julgamento e os envolvidos serem punidos, entre os quais o controlador Eike Batista e outros três ex-executivos da empresa, que administra o projeto do Porto do Açu.


O Estado de S.Paulo - 3 de junho de 2013

Olympus

Em 2011 o escândalo da fabricante de máquinas de fotografias, Olympus, mereceu destaque na imprensa econômica. Agora um tribunal japonês condenou o ex-presidente da empresa (foto, no centro) com três anos de prisão. O auditor foi suspenso, mas nenhum deles irá pegar prisão imediata, informou o The Telegraph.

Frase

RSS representa a antítese desse novo mundo: é completamente aberta, descentralizada e de propriedade de ninguém, assim como a própria web. (A razão real que o Google quer matar RSS)

Com o fim do Reader, estou usando o Feedly. Um leitor de RSS é fundamental nos dias de hoje.

Taxa de sucesso

A quantidade de golpes de estado, desde 1950 e a taxa de sucesso, pontilhada. Nos últimos anos tivemos menos golpes, mas com maior taxa de sucesso.

03 julho 2013

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Contabilidade para empresas de Capital Fechado nos EUA

No ano passado as autoridades dos Estados Unidos criaram o Private Company Council (PCC). Para as empresas de capital aberto naquele país, a contabilidade é regulada pelas normas emitidas pelo Fasb e endossadas pela SEC. O PCC seria uma entidade à parte do Fasb, responsável por normas contábeis para as empresas de capital fechado. Este ano o PCC já começou a emitir algumas normas contábeis para estas empresas.

Também em 2013, o AICPA, a associação que reúne os contadores certificados dos Estados Unidos, emitiu uma norma para empresas de pequeno porte.

Antes de prosseguir é interessante destacar como o país mais avançado do mundo somente agora se preocupou em normatizar a contabilidade das empresas que não estão no mercado de capitais. E devemos lembrar que as normas para pequenas e médias empresas do Iasb já existem há anos.
Uma questão importante é se a norma da AICPA contradiz o que o PCC está fazendo. Robert Stewart, do FAF, aponta uma distinção importante entre a norma do AICPA e do PCC (em FASB agrees to advance three private company alternatives for public comment, Ken Tyiac, Journal of Accountancy, 10 de junho de 2013). Para Stewart o trabalho do PCC é verificar onde os princípios contábeis geralmente aceitos dos Estados Unidos (US GAAP) possuem alternativas apropriadas que ajudam a reduzir o custo da informação e a sua complexidade, sem sacrificar a essência das demonstrações. Já a abordagem do AICPA é não-GAAP. Em outras palavras, não está preocupada com os princípios contábeis geralmente aceitos. É uma abordagem também conhecida como Other Comprehensive Basis of Accounting, ou OCBOA. Ou seja, não necessariamente respeitaria os princípios contábeis geralmente aceitos dos Estados Unidos.

Assim, se não existe a exigência de uso do GAAP (os princípios contábeis geralmente aceitos), a abordagem para pequenas e médias empresas pode ser uma alternativa razoável. A figura a seguir faz um breve resumo desta posição (clique na imagem para ver melhor):


Mas a norma do AICPA não possui consenso. A National Association of State Boads of Accountancy (NASBA), que é membro da Federação Internacional dos Contadores, defende que as empresas de capital fechado não devem adotar a abordagem proposta pela AICPA. Segundo a NASBA, a proposta não traz a possibilidade de exigir a sua adoção. Seria um mero guia. Além disto, não existe uma definição de “pequena e média” entidade.

Vamos aguardar mais debates.

Agora EY

Postamos a mudança no logo da Ernst Young. A notícia é que a empresa de auditoria resolveu simplificar: agora seu nome é EY. A empresa está seguindo a PwC e a KPMG, reduzindo seu nome.

Apple na Inglaterra

O The Telegraph destacou que a empresa Apple está conseguindo não pagar impostos no Reino Unido. Uma das divisões da empresa teve vendas de 1 bilhão de libras e lucro de 16 milhões de libras. Mas como a empresa compensou deduções fiscais, finalizou o exercício sem pagar impostos.

Além disto, especialistas consultados pelo jornal sugerem que as vendas da empresa no Reino Unido são maiores, já que muitas delas são registradas em outros locais. Isto provavelmente também deve ocorrer no Brasil: quando você adquire um produto na Apple Store o mesmo está faturado numa filial de um paraíso fiscal.

A empresa insiste que não age ilegalmente e paga todos os impostos.

Congresso

Acontecerá nos dias 2 a 4 de outubro de 2013 o IV Congresso Nacional de Administração e Ciências Contábeis - AdCont 2013. Trata-se de um evento que ocorrerá nas instalações do PPGA Unigranrio, organizado pela UFR. A submissão dos trabalhos ocorrerá até o dia 4 de agosto.

Para maiores informações visitem nosso site: www.facc.ufrj.br/ocs
Para contato disponibilizamos nosso email e telefone: adcont@facc.ufrj.br - (21) 38735262.
Conto com a colaboração de todos na divulgação em suas redes de contato e com a participação dos interessados em temas de Administração e Contabilidade.

Leasing com Fasb e Iasb

O FASB e o IASB estão promovendo uma rodada de discussão da proposta de Leasing no segundo semestre deste ano. Trata-se da proposta que foi divulgada em maio de 2013. Um dos encontros será realizado em São Paulo, em local ainda não confirmado, no dia 10 de setembro de 2013. O prazo para inscrição e mais informações podem ser obtidos aqui

02 julho 2013

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

O grande dilema da contabilidade

Uma das grandes vantagens do conservadorismo é que os eventos e transações são facilmente verificados. Se uma empresa adota o custo histórico para avaliar os estoques, um auditor pode facilmente comprovar o valor conferindo com a nota fiscal de aquisição. O mesmo pode ocorrer com um terreno: basta verificar o valor de foi registrado no documento do cartório para ter o montante que deveria ser registrado na contabilidade da empresa.

Entretanto o conservadorismo possui alguns grandes problemas. Um deles é que o número registrado na contabilidade tende a ficar muito distante do seu valor. Assim, aquele terreno que foi adquirido há quinze anos já teve valorização e o custo histórico não acompanhou. O cômodo custo histórico deixa de ter relevância para quem analisa as demonstrações contábeis.

Estabelece assim um grande dilema para o contador: usar o conservadorismo, que permite registros verificáveis e objetivos ou usar um método como o valor justo, que traz mais relevância para a decisão? A relação entre o conservadorismo e a relevância da informação é muito difícil de ser observada e mensurada. Mas uma dissertação de mestrado conseguiu fazer isto com a situação brasileira dos últimos anos. Usando dois modelos, um para medir o conservadorismo e outro para a relevância da informação, o mestre Dionísio Ramos, sob a orientação do professor Paulo Lustosa, analisou os dados de informações da bolsa de valores brasileira entre 1999 a 2012. Com uma amostra de 579 empresas e dados trimestrais, Ramos comprovou que nos últimos anos ocorreu uma redução do conservadorismo contábil nas empresas brasileiras de capital aberto. Os dados permitiram também comprovar que ocorreu um aumento na relevância da informação no mesmo período. E que existe correlação entre as duas variáveis. O mais importante é que os pesquisadores comprovaram que isto ocorreu a partir do momento que as empresas brasileiras passaram a adotar as normas internacionais de contabilidade. Estas normas são menos conservadoras para a contabilidade da empresa e tudo leva a crer que a convergência contábil ocorrida a partir da Lei 11.638 seja a causa da redução do conservadorismo e do aumento da relevância.

Entretanto este resultado deve ser tomado com cuidado, já que ao mesmo tempo em que o Brasil adotava as IFRS ocorria uma crise econômica mundial. De qualquer forma, o trabalho de Ramos é um pontapé inicial para pesquisa sobre estas duas variáveis.


Leia mais: RAMOS, Dionísio Adárcio. Conservadorismo e Relevância da Informação Contábil, Brasília, Dissertação (mestrado), UnB, 2013. 

Custo dos Estádios

Segundo o Valor Econômico:

No ranking de 19 estádios (Brasil, África do Sul, Coreia/Japão e Alemanha) construídos ou reformados, o Mané Garrincha, em Brasília, tem o custo por assento de US$ 8.830. É o quarto estádio de custo mais elevado, sendo ultrapassado pelo Saporo Dome (Japão/US$ 10.373), o Cape Town Stadium (África do Sul/US$ 10.041) e o Nissan Stadium (Japão/US$ 8.846).

Os estádios brasileiros Fonte Nova (custo de US$ 5.639), Arena Pernambuco (US$ 5.518) e Mineirão (US$ 5.512) estão abaixo da média geral, de US$ 6.429 por assento das arenas construídas ou submetidas a grandes reformas para as últimas quatro Copas do Mundo.


Estes valores são diferentes daqueles que encontramos aqui no Blog em 2012, onde o custo por assento era de 7 mil dólares.Além disto, o texto do Valor Econômico deixa de considerar a construção dos estádios da Eurocopa.

Barclays

O Barclays foi fundado em 1690 e foi uma das instituições financeiras que mais sofreram com a crise financeira. Por ter o mesmo auditor há 117 anos, o Barclays seria um candidato natural a abrir o fechado mercado de auditoria britânico, onde 95% das 350 maiores empresas são auditadas pelas maiores empresas contábeis, as Big Four.

Mas o banco alertou recentemente o regulador que a adoção do rodízio, incluindo a utilização de uma empresa menor de auditoria, poderia trazer prejuízo dos acionistas, incluindo comprometer a qualidade da auditoria. O banco estima que um eventual rodízio poderia levar dois anos, informou o Independent

Normas do Fasb

Recentemente os Estados Unidos criaram uma entidade para normatizar a contabilidade de empresas de capital fechado. O Fasb apresentou recentemente três novas normas para estas empresas. As propostas procuram simplificar a contabilidade das empresas de capital aberto, em assuntos como goodwill e intangíveis. 

Fonte: Aqui

Frase




Leaders are made, and they are made by effort and hard work.
- Vince Lombardi

Logo

O novo logo da Ernst Young, segundo Going Concern.

01 julho 2013

Rir é o melhor remédio

Propaganda de 1918, publicada no Estado de S Paulo

História da Contabilidade no Brasil: Anos após a Proclamação da República

Em 1889 instalou-se no país a república presidencialista, derrubando a monarquia parlamentarista. A economia brasileira ainda baseada na exportação de commodities, mas já existia uma bolsa de valores, com negociação de ações. Ao lado de pequenos comércios, já existiam empresas de grande porte. Como era a contabilidade nos primeiros anos da república?

Em algumas destas empresas, o número de pessoas que trabalhavam na contabilidade era substancial. É o caso da empresa Estrada de Ferro Central do Brasil. Esta empresa foi criada ainda no governo do império. O seu objetivo era promover a integração nacional através do transporte ferroviário. Sua origem está na Companhia de Estrada de Ferro D. Pedro II e as obras começaram em 1855, quando foi firmado um contrato de construção entre o governo e o engenheiro inglês Edward Price. Quando ocorreu a proclamação da república, a estrada mudou seu nome para Estrada de Ferro Central do Brasil (1). Esta empresa possuía, já no governo republicano, uma estrutura hierárquica onde o diretor era escolhido pelo governo, que era auxiliado por quatro subdiretores, correspondendo aos serviços de trafego, locomoção, via permanente e edifícios e a contabilidade. Esta, por sua vez, possuía duas seções: receita e despesa (2). Um jornal da época, ao relatar a visita do presidente da República, Prudente de Moraes, informava que o setor de contabilidade contava com 146 funcionários (3).

Como a Estrada de Ferro Central do Brasil era do estado, poder-se-ia imaginar que o número excessivo de funcionários decorria do fato do governo central usar a empresa como cabide de empregos. Entretanto, este não era o caso da Companhia Sul America. Esta empresa foi criada em 1896, sob a presidência de Fernando Mendes de Almeida (4). A inauguração do edifício da empresa foi destaque, pois contava com quatro andares, sendo um deles, o segundo, era de uso da contabilidade.

Ensino
A contabilidade continuava sendo objeto de ensino desde o início da alfabetização, denominado de ensino primário (atual ensino fundamental). No Espirito Santo, por exemplo, um projeto de reorganização da instrução pública naquele estado, tornava obrigatório o ensino para todas as crianças do sexo masculino com idade entre sete e doze anos (5). Entre os conteúdos obrigatórios constava o ensino de “operações da arithmetica, fundamentaes e aplicadas, tendo sómente por objetivo o ensino da contabilidade” (6)

Outro fator importante é o aumento no número de obras publicadas sobre a contabilidade. Com efeito, um anúncio de uma promoção por parte de uma livraria apresentava livros como Escripturação mercantil (Evaristo José Vieira), Contador Commercial, Compendio de escripturação mercantil (Carneiro), Escripturação mercantil (Baptista Sobrinho), Compendio Commercial (Jeronymo de Oliveira), Regras da escripturação mercantil por partidas dobradas (Gomes Junior), Manual do aprendiz de commercio, Elementos de escripturação comercial (Figueiredo), Methodo fácil de escripturar os livros (Degranges), Manual mercantil (Veridiano de Carvalho), O guarda livros brasileiro, entre outros (7). E a grande quantidade de obras começava a passar por um crivo, inclusive por parte do governo. Em Minas Gerais, por exemplo, uma comissão analisou e deu um parecer sobre a adoção do livro Princípios de Leitura, Escripta e Contabilidade, de Cornélio Nunes. E o livro não foi aprovado para educação infantil (8)

Além disto, criavam-se cursos comerciais, como é o caso da Academia de Commercio, localizada na cidade de Juiz de Fora, criado em 1894 (9). Estes cursos representaram os primeiros cursos técnicos na área, conforme afirmava a norma de criação: “diremos que o ensino, como é dado na Academia de Commercio, tem um valor essencialmente technico pelos cursos de contabilidade, calligraphia (...)” (10)

Contabilidade Pública
Novo governo, novas regras. A implantação da república trouxe um conjunto de regras novas para a contabilidade pública. Em particular destaca-se o decreto 1166, de 17 de dezembro de 1892, organizava o ministério da Fazenda. O legislador estava inspirado e publicou mais de cem artigos com a organização deste ministério, que incluía o tesouro. No artigo 76 informa que “a escripturação como a contabilidade será feita por exercício e pelo systema já estabelecido, segundo as faculdades da lei do orçamento.” (11) O artigo seguinte dividia os créditos em “ordinários, suplementares e extraordinários” (12). O artigo 82 indicava claramente que se adotava o regime de caixa: “os documentos de receita e despeza, depois de escripturados nos livros caixas, serão remetidos á contadoria (...)” (13).

Mas as novas regras não significa que a república melhorou substancialmente a qualidade da contabilidade pública. O próprio presidente da república reconheceu isto num pronunciamento quando afirmou que “o nosso systema de contabilidade publica, cheio de lacunas e imperfeições, e que mal se accomoda á simples fiscalização parlamentar, carece de ser reformado de modo a ajustar-se ao novo aparelho de contrastação financeira, para que assim tenhamos um mecanismo harmônico e bem equilibrado em suas aplicações.” (14)

A possibilidade de mudar a contabilidade pública neste período realmente existiu, seja pelo aumento no número de pessoas tituladas ou pela ocupação de cargos técnicos por uma nascente burocracia. Em Minas Gerais o governador entre 1892 a 1894, foi Afonso Pena (15). Formado em direito, Pena foi fundador e professor da Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais, atual Faculdade de Direito da UFMG. O mais importante é que Pena ensinava “sciencia das finanças e contabilidade” (16). Mas quando decidiu mudar a capital mineira, de Ouro Preto para a atual Belo Horizonte, no decreto de criação da comissão responsável pela construção da nova capital, Pena dividiu em seis divisões, sendo uma delas de contabilidade (17).

Contador
Este decreto serve para esclarecer uma confusão muito grande que aparece nos textos que tentam tratar da história da contabilidade no Brasil: o termo contador. Alguns consideram que a nomeação do primeiro “contador” no Brasil, ainda na época do Brasil Colônia, é um marco na contabilidade. Entretanto, o termo “contador” não possui o significado atual desta palavra; “contador” refere-se ao funcionário mais graduado do tesouro. Em outras palavras, “contador” seria um arrecadador de impostos mais graduado. No artigo 27 do Decreto 1166 informa que o contador “é o chefe da contadoria” (18)

Nesta época aparece um termo interessante: “escripturario lançador”. Com efeito, na seção de contabilidade do governo municipal da cidade de Vitória, no Espírito Santo, existia um funcionário responsável pelo lançamento de impostos (19).

Publicação
Outro aspecto não menos importante foi a expansão no número de empresas dispostas a publicar balanços. Na página visualizada a seguir é possível perceber a presença de balanços do Banco S. Paulo e Rio de Janeiro, Banco União de São Paulo e da Companhia Mercantil de Obras Publicas Paulista (20).

Um aspecto importante é que estas empresas estavam publicando os balanços do exercício de 1890 no dia 13 de janeiro de 1891. Ou seja, 13 dias após o encerramento do exercício.

Naquela época, a demonstração mais relevante era o balanço. Esta demonstração não tinha uma ordem de apresentação, como é possível notar nas demonstrações da Companhia de S. Cristovão (21). Esta empresa publicou seu balanço, sendo que o ativo começava com “Material fixo e rodante, terrenos, edifícios, privilégios etc”, ou seja, o que seria o atual ativo permanente, passando por “ações amortizadas”, “móveis, utensílios, ferramentas, etc” e terminando com “diversos devedores”:

O passivo a falta de um critério é pior ainda, conforme é possível notar na figura a seguir:

Já a demonstração do resultado é muito mais uma demonstração de destinação do resultado. Depois da linha da receita e da despesa (ou seja, somente duas linhas), o resultado, denominado de “saldo” e sua distribuição:


(1) Ver mais informação aqui
(2) O Paiz, ed. 4195, p. 2, 1896.
(3) O Paíz, edição 4182, p. 1, 15 de março de 1896
(4) O Paíz, edição 4308, 19 de julho de 1896, p. 3. Esta informação diverge daquela que consta no endereço da empresa, que considera o ano de 1895 como o da inauguração, sob a presidência de Dom Joaquim Sanchez de Larragoiti.
(5) O Estado do Espírito Santo, 11 de fevereiro de 1890, edição 2154, p.2. Projeto de reorganização da instrução pública do Estado do Espírito Santo.
(6) Idem, com ortografia da época. É importante notar que este conteúdo não era ministrado nas escolas do sexo feminino, conforme o mesmo projeto. Estas escolas dedicavam-se ao ensino da leitura e caligrafia, lição das coisas, operações fundamentais de aritmética e sistema métrico decimal, elementos de geografia do Brasil, recitação de textos e trabalhos de agulha e outros.
(7) Gazeta de Notícias, 24 de fevereiro de 1890, edição 55, p. 4. Entre parênteses o autor das obras.
(8) Minas Geraes, 1894, edição 349, p. 1. O secretário da sessão era Affonso Arinos.
(9) Vide postagem anterior neste blog e também Minas Geraes, edição 110, p. 4, 1894, com o decreto de criação do curso.
(10) Minas Geraes, ibidem. Conforme escrita da época. Itálico do original.
(11) O Estado do Espirito Santo, 1 de maio de 1892, p. 2, edição 2721.
(12) Idem, ibidem
(13) Idem, ibidem
(14) Minas Geraes, 1894, edição 124, p. 2. Refere-se ao pronunciamento de Floriano Peixoto.
(15) Vide verbete aqui
(16) Minas Geraes, edição 221, p. 2, 1892.
(17) Minas Geraes, edição 44, p. 1, 1893.
(18) O Estado do Espirito Santo, 27 de abril de 1892, edição 2717, p. 2.
(19) O Estado do Espirito Santo, edição 3182, p. 2, 13 de agosto de 1893.
(20) Correio Paulistano, edição 10305, p. 4, 13 de janeiro de 1891.
(21) A demonstração da empresa foi publicada no O Paiz, edição 4168, p. 4, 1896.

Ji-Hae Park: O violino e minha noite escura da alma

Na sua busca por ser uma violinista mundialmente famosa, Ji-Hae Park caiu em depressão severa. Somente a música foi capaz de reerguê-la -- mostrando a ela que seu objetivo não precisava ser tocar em salões pomposos, mas sim trazer a maravilha do instrumento para o maior número de pessoas possível.

Dívidas das empresas X

Os representantes de Eike Batista estão correndo os bancos na tentativa de renegociar as dívidas de curto prazo do “império X”, que chegam a R$ 7,9 bilhões, conforme levantamento feito pela Folha nos balanços das empresas do primeiro trimestre.

Isso significa que OGX (petróleo), MMX (minério), LLX (logística), OSX (estaleiro), MPX (energia) e CCX (carvão) precisam pagar ou renegociar todo esse volume de dinheiro até março de 2014. Pelo menos R$ 1,5 bilhão tinha que ter sido equacionado até a sexta-feira passada.(...)

Os números ajudam a entender a aflição dos investidores com as companhias de Eike, que sofrem uma crise de confiança e vêm sendo castigadas na Bolsa. Nos últimos 12 meses, as ações das empresas caíram entre 24,6% (MPX) e 85% (OSX).(...)

Para os analistas, a tendência é os bancos não serem tão duros nas negociações, porque têm muito a perder. Os principais credores são Itaú BBA, Bradesco e BNDES, que emprestaram pelo menos R$ 1 bilhão cada um para pagamento no curto prazo.

Em seguida, vem a Caixa, com R$ 750 milhões. As empresas de Eike têm dívidas de curto prazo com 11 bancos diferentes. A distribuição por banco não inclui as dívidas da MMX, única companhia aberta do grupo que não divulga essa informação.

O endividamento de curto prazo das empresas do “império X” representa 33% das dívidas totais do grupo, que chegam a R$ 23,7 bilhões. Cerca de R$ 9 bilhões dos empréstimos de longo prazo foram feitos pelo BNDES.

(...) Com exceção da MMX, todas as outras empresas de Eike “queimaram caixa” no primeiro trimestre, o que significa destruir riqueza. Isso em razão do alto endividamento e/ou porque a operação ainda não consegue produzir o suficiente para fazer frente aos compromissos.


Empresas de Eike têm dívidas com 11 bancos de R$ 7,9 bi - Folha de S Paulo - 30 de jun 2013 via aqui

Rede Globo e o Fisco

Notícias de diversos blogs informam que a Rede Globo, através da Globo Comunicação e Participações, pagou 615 milhões de reais referentes a compra de direitos exclusivos para transmissão da Copa do Mundo de 2002. As notícias informam que compra foi contabilizada como "investimentos e participação societária no exterior", através das Ilhas Virgens. A multa já teria sido paga, segundo a empresa.

Via aqui

30 junho 2013

Rir é o melhor remédio





Impossibilidade de Giuseppe Colarusso

Frase

"Quando se trata de dinheiro, todos são da mesma religião." Voltaire

Custo da Falência

A União Europeia fechou acordo na madrugada desta quinta-feira (27) para forçar investidores e poupadores ricos a compartilharem os custos de futuras falências bancárias. (...)

O acordo é bom para líderes da UE, que se reúnem mais tarde nesta quinta em Bruxelas, e podem mostrar que estão finalmente enfrentando com determinação a crise financeira que começou em meados de 2007.

"Pela primeira vez, concordamos sobre um mecanismo para proteger contribuintes", disse o ministro das Finanças holandês, Jeroen Dijsselbloem, referindo-se ao processo em que acionistas e detentores de títulos têm que suportar os custos da reestruturação.

As regras quebram um tabu na Europa de que poupadores não devem nunca perder seus depósitos, embora os países tenham alguma flexibilidade para decidir como e quando impor perdas aos credores de bancos em falência.

(...) Contribuintes em grande parte da Europa tiveram que pagar por uma série de resgates bancários profundamente impopulares desde o início da crise financeira que se espalhou pelo bloco ameaçando o futuro do euro.

A União Europeia gastou o equivalente a um terço de sua produção econômica para salvar seus bancos entre 2008 e 2011 usando dinheiro de contribuintes, mas lutando para conter a crise e, no caso da Irlanda, quase falindo o país.

De acordo com as regras, que entrarão em vigor até 2018, os países serão obrigados a distribuir perdas equivalentes a até 8% dos compromissos de um banco. (...)

Europa fecha acordo para custo de falência de banco recair sobre investidores - DA REUTERS

Pirâmide

O Ministério da Justiça abriu processo administrativo nesta sexta-feira (28) contra a empresa Telexfree, nome fantasia da Ympactus Comercial Limitada, por indícios de formação de pirâmide financeira.

A empresa, que tem sede no Espírito Santo, mas atuava pela internet, terá agora dez dias para apresentar sua defesa e poderá ser multada em até R$ 6 milhões caso fique comprovada a fraude.

Empresas prometem "riqueza fácil" e usam esquema pirâmide

A Telexfree se apresenta em seu site como fornecedora de serviços de voz. Mas faz propaganda de enriquecimento fácil a quem se torna "divulgador" dos serviços da empresa.

O trabalho oferecido pela TelexFree consiste em espalhar anúncios pela internet. Para participar, contudo, o colaborador tem de pagar uma taxa de adesão e comprar um "kit" que o habilita à função.

A empresa oferece ainda o pagamento de comissão a quem trouxer mais membros.

A Telexfree está proibida de aceitar novos colaboradores desde junho por determinação da 2ª Vara Cível de Rio Branco, sob pena de multa de R$ 100 mil a cada nova adesão. O caso chegou à Justiça após ação do Ministério Público do Acre. Uma mensagem no site alerta o internauta sobre a decisão judicial.

A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), vinculada ao Ministério da Justiça, iniciou investigação sobre o caso em março deste ano após receber denúncias de diversos Procons e do Ministério Público do Acre.

"A prática de esquemas de pirâmides, além de crime, acarreta danos irreparáveis aos consumidores. As empresas que incorrerem nessas práticas também serão sancionadas com base no Código de Defesa do Consumidor", alertou Amaury Oliva, diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, da Senacon.

Ministério da Justiça abre processo contra Telexfree por indícios de pirâmide financeira - RENATA AGOSTINI - Folha de S Paulo - 28 de junho de 2013
DE BRASÍLIA

Cia Aérea

A empresa aérea indiana Go Air decidiu recrutar somente mulheres como funcionárias de cabine (aeromoças). A razão: economia de combustível, já que as mulheres são mais leves que os homens. A empresa estima que a economia será 30 milhões de rúpias. E cada quilograma adicional tem um custo de 3 rúpias por hora de voo.

Chico Buarque: Cotidiano

♪ "Tô de Chico". Ofereço com carinho a postagem da vez para a Erika Chad, que em algum momento me apresentou a perfeita frase: "A sua mulher só está com você porque não pode estar com Chico Buarque". ♫ A sabedoria popular! ;)

Bom domingo a todos!

Para aumentar, clique na imagem.


Cotidiano: música escrita por Chico Buarque que retrata um sentimento nacional. Da vida sufocada do povo sob o regime militar. Não havia encanto nenhum na vida do casal, tudo parecia pré-determinado. O casal era composto por um homem que sustentava a casa e mulher que atendia aos seus anseios. Aquele velho modelo desgastado do cotidiano, sem espaço para rompimentos.

Fonte: Aqui

29 junho 2013

Rir é o melhor remédio


Acima, as páginas da Prefeitura de Jacunda e da Danone. Em comum, Lorem Ipsum, ou seja,"é um texto utilizado para preencher o espaço de texto em publicações (jornais, revistas, e websites), com a finalidade de verificar o lay-out, tipografia e formatação antes de utilizar conteúdo real. Muitas vezes este texto também é utilizado em catálogos de tipografia para demonstrar textos e títulos escritos com as fontes." (Fonte: Aqui)

Fato da Semana

Fato:  Os problemas financeiros das empresas de Eike Batista

Qual a relevância disto? – O empresário Eike Batista já foi o homem mais rico do Brasil. Além disto, foi eleito em 2013 o empresário mais admirado, segundo pesquisa da revista Pequenas Empresas & Grande Negócios. Muitos outros fatos comprovam que Batista é uma pessoa que “venceu na vida”.

Os últimos meses não foram fáceis para Batista. Depois dos problemas pessoais com seu filho, as empresas de seu grupo começaram a perder valor de mercado. Em particular destaca-se a OSX, com dívidas de 2 bilhões de reais em curto prazo, sendo grande parte dinheiro do contribuinte.

Durante essa semana um relatório de um banco fazia uma previsão de que a empresa tinha dinheiro para mais um ano de operação, no máximo. Além disso, a empresa não está pagando seus fornecedores.

Positivo ou Negativo? – Parte do dinheiro é público. Somente na dívida de curto prazo da OSX existem quase cinco reais de cada brasileiro. Sob este ponto de vista, os problemas da empresa poderão significar que eu (e você) perderei meus cinco reais e provavelmente ninguém será punido, nem mesmo quem tomou a decisão de fazer o empréstimo.

Outro aspecto importante é o fato das empresas de Batista estarem no Novo Mercado: a quebra mostraria que esse segmento do mercado de capitais não está imune a crise. Ainda, a tentativa de salvar as empresas do grupo usando dinheiro público – leia-se BNDES, Banco do Brasil ou CEF – poderá ser pior, pois transfere-se renda do contribuinte para um empresário bilionário. Ou seja, é difícil imaginar que esta situação seja positiva.

Desdobramentos – Está em curso uma operação de venda de parte dos ativos. O que o contribuinte espera é que não entre mais dinheiro público na história, entretanto é difícil acreditar que isto não ocorra.

(Existem semanas sem muitas possibilidades de "fato". Esta semana, além dos problemas financeiros de Batista, há destaque a várias notícias relacionadas ao fisco, conforme o leitor poderá perceber no Teste da Semana).


Teste da Semana

Este é um teste para verificar se você acompanhou de perto os principais eventos do mundo contábil. As respostas estão ao final.

1 – O House Financial Services Committee, dos Estados Unidos, votou, por 52 a 0, contra as medidas que esta entidade está tomando na área contábil:
FASB
PCAOB
SEC

2 – Com respeito a questão anterior, o assunto votado refere-se
à convergência das normas internacionais
ao rodízio das empresas de auditoria
às normas sobre derivativos

3 – Os reguladores continuam produzindo normas. Nesta semana o IASB divulgou uma minuta de norma para área de:
Ativos biológicos
Reconhecimento da receita
Seguros

4 – Uma estimativa mostrou que as empresas brasileiras com ações negociadas na bolsa (excluindo-se Vale e Petrobrás) já perderem cerca de R$16,6 bilhões desde março de 2013. Qual seria a razão destas “perdas”?
A mudança cambial
A mudança na normas dos reguladores
O aumento na alíquota

5 – O aperto das autoridades tributárias parece estar fazendo efeito. Nesta semana, uma empresa anunciou que pagará impostos na Inglaterra, no valor de 5 milhões de libras, por conta da reação das autoridades e dos clientes. Esta empresa denomina-se:
Amazon
Apple
Starbucks

6 – Ainda sobre tributos, esta celebridade também resolveu começar a quitar suas dívidas com o fisco de um país europeu:
Carla Bruni
Stefano Gabbana
Messi

7 – O fisco brasileiro conseguiu passar uma norma que permite o fechamento de fábricas que estejam inadimplentes com a Receita Federal. A decisão tem como alvo empresas do setor de:
Automóveis
Bebidas
Cigarros

8 – A Ernst&Young esteve envolvida num problema sobre a auditoria da empresa Zungui Haixi. A EY foi acusada de deixar de agir em tempo hábil pelas autoridades do:
Canadá
China
Estados Unidos

9 – A superprodução de normas atingiu esta semana uma nova geração de relatórios a serem adotados pelas empresas na área de:
Empresas Públicas (IFAC)
Pequenas Empresas (IASB)
Sustentabilidade (GRI)

10 – Dezenas de clubes de futebol deste país europeu estão sendo investigados por evasão tributária:
Espanha
Inglaterra
Itália

Acertando 10 ou 9 questões = medalha de ouro; 7 ou 8 = prata; 5 ou 6 = bronze

Respostas: (1) PCAOB; (2) rodízio das empresas de auditoria; (3) Seguros; (4) mudança cambial; (5) Starbucks; (6) Messi; (7) Cigarros; (8) Canadá; (9) Sustentabilidade (GRI); (10) Itália

Demonstrações relevantes

O presidente do Iasb, Hans Hoogervorst, em discurso em Amsterdam na quinta-feira, chamou a atenção para o risco dos relatórios anuais das empresas "se tornar simplesmente documentos de conformidade, em vez de instrumentos de comunicação". 

Motivos não faltam. Segundo destaca a Reuters (Time to declutter annual reports, says accounting rule setter) as demonstrações do HSBC de 2012 continham 546 páginas, enquanto as do Royal Bank of Scotland (RBS) chegavam perto, com 543 páginas. Muitas delas não relevantes.

Segundo a Reuters, um estudo da empresa de contabilidade Deloitte encontrou que o tamanho médio dos relatórios anuais das empresas com ações no mercado de capitais do Reino Unido aumentou 56 por cento entre 1996 e 2010.

Seguros


Assim como o Iasb, o FASB também apresentou uma proposta que espera refletir as mudanças ocorridas no mercado de seguros nos últimos anos, com o desenvolvimento de novos produtos. Além disto, igualmente o FASB tentou simplificar os modelos existentes de mensuração e reconhecimento dos seguros.

Frase

"É impossível vencer o Tour de France sem doping" 
(Lance Armstrong, que venceu várias vezes a prova de ciclismo, dopado). 

28 junho 2013

Rir é o melhor remédio


Frase

Trabalhei como contador por dois anos e meio, percebi que não era o que eu queria fazer com o resto da minha vida e decidi que iria dar uma chance à comédia.
Bob Newhart


Bob Newhart (Arthur Jeffries) e Jim Parsons (Sheldon Cooper) em The Big Bang Theory
Episódio 22 da 6ª temporada: The Proton Resurgence

Reinvenção da comunicação: Glam Media

Felix Salmon postou no Tumblr. a informação de que ano passado três blogueiros do Glam Media arrecadaram R$ 1 milhão em receitas relacionadas a propagandas. Há apenas uma pessoa no mundo editorial tradicional que ganha esse tipo de dinheiro e é a Anna Wintour*, a renomada editora da Vogue.

A Glam Media foi fundada em 2003, na mesma época em que a Gawker Media e a Weblogs Inc.

Para mais? Clique aqui (em inglês).

*Em 2003, Lauren Weisberger, uma ex-assistente pessoal de Wintour na vida real, escreveu o best-seller O Diabo Veste Prada, em estilo ficcional, sobre a história de uma autoritária, rude e temida editora de moda de uma revista influente e seu relacionamento com suas secretárias, produtoras, assistentes e demais personagens do mundo da moda. O livro conta como Andrea Sachs, a jovem estagiária recém-formada e personagem principal, vive o inferno nas mãos de sua chefe, a poderosa editora "Miranda Priestly", e é considerado com uma biografia de Lauren durante seu período como assistente de Wintour na Vogue, apesar de negado pela autora que insiste ser apenas uma obra de ficção.

Dame Anna Wintour é a atual editora-chefe da edição norte-americana da revista Vogue, a mais conceituada e importante publicação de moda do mundo e um dos seus maiores ícones. Foi exibido um documentário na televisão sobre seu trabalho, chamado The September Issue. [Wikipedia]

UFC ou UFCE


Em entrevista a um programa da TV O Povo, o reitor da Universidade Federal do Ceará, Jesualdo Farias, revelou que em breve a instituição pode mudar de sigla – talvez passe a usar um padrão de 4 letras, como UFCE, para se diferenciar do UFC, o Ultimate Fighting Championship, maior organização de artes marciais mistas (MMA) do mundo – “Acho que essa é a única saída para que possamos estar na primeira linha do Google” :) confessa Jesualdo.

Fonte: Aqui

Matemática e Default

Um estudo realizado nos Estados Unidos conseguiu evidências de que as pessoas que não conseguem fazer algumas operações matemáticas básicas são mais propensas a ter problemas com suas hipotecas.

Usando 300 pessoas que tiveram problemas financeiros entre 2006 e 2007, os pesquisadores pediram que respondessem cinco questões de matemática simples. Algo como: "um sofá custa 300 dólares, mas está sendo vendido pela metade do preço. Quanto custa o sofá?". A pesquisa descobriu que a pontuação de crédito não é boa em prever a capacidade de pagar a hipoteca em dia, mas que a pontuação nas questões de matemática sim.

Uma possível explicação é que as pessoas que não possuem habilidades matemáticas podem ser enganadas mais facilmente.

Mais aqui

Universidade de Coimbra é cinco estrelas

Biblioteca da Universidade de Coimbra

A Universidade de Coimbra (UC) obteve a pontuação máxima (cinco estrelas) em várias áreas no novo ranking internacional «QS Stars University Ratings», uma iniciativa da QS Intelligence Unit, responsável, entre outros, pelo «QS World University Rankings».

A UC é a primeira universidade portuguesa a integrar este ranking, tendo superado com sucesso os oito meses de auditoria externa a que foi sujeita. Os resultados agora divulgados atribuem à UC cinco estrelas nas áreas da investigação, inovação, internacionalização, instalações e acessibilidades, tendo a classificação global sido de quatro estrelas.

Segundo a QS Stars “uma universidade com esta classificação é altamente internacional, demonstrando excelência tanto na investigação como no ensino. Configura uma instituição que promove um excelente ambiente tanto para os estudantes como para os docentes”.

O QS Stars é um sistema de classificação das instituições de ensino superior (IES) complementar aos rankings universitários mais tradicionais. Neste sistema as instituições são classificadas com base na avaliação de critérios mais abrangentes, sendo auditados mais de 80 indicadores, integrados nas seguintes áreas: Ensino, Empregabilidade, Investigação, Internacionalização, Instalações, Ensino à distância/online, Disciplina, Acreditação, Cultura, Inovação, Compromisso e Acesso.

Para o Vice-reitor responsável pela área da investigação, Amílcar Falcão, “a UC orgulha-se dos resultados obtidos no QS Stars”. Refere também que a Universidade fica assim mais forte “para enfrentar o futuro. Conhecermo-nos melhor é o primeiro passo para que possamos melhorar o nosso desempenho. Estamos agora mais organizados e conscientes das nossas forças e das nossas fraquezas. Fica para nós mais claro que caminhos temos de percorrer para alcançar patamares mais exigentes”.

De referir que a Universidade de Coimbra foi considerada, em 2012, pela QS, como a melhor instituição de ensino superior em Portugal.

Fonte: aqui

27 junho 2013

Brazil Tops the 2013 QS World University Rankings: Latin America

Brazil has retained its position as Latin America’s leading center of higher education in the latest QS rankings for the region.

With two of the top three universities in the ranking and 11 of the top 30, Brazil‘s domination is even more complete than last year. The size of the country’s higher education system, together with strong recent investment, leaves it well ahead of its rivals.

Universidade de São Paulo (USP) remains narrowly ahead of Chile’s Pontificia Universidad Católica at the head of the ranking, with Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) in third place. USP topped the employers’ poll and was the most visible university on the web, as well as performing strongly on the other indicators. It moved up 30 places in the 2012 QS World University Rankings, breaking into the top 150 for the first time.

At a forum on international mobility held in February, Leandro Tessler, an associate professor and adviser to the president of Unicamp, said that poor English and resistance to English-taught programs represented the biggest obstacle to the competitiveness of Latin American universities. He saw intra-regional mobility and the establishment of joint and dual degree programs between Brazilian and European universities as more positive trends.

Brazil’s higher education landscape
Brazil has 28 of the top 100 universities in Latin America and no fewer than 77 feature in the top 300 places. Most have either improved or held their position since last year.

At the top of the table, the most progress has been made by Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", which has moved up three places to enter the top 10. Further down, Universidade Federal de Goiás has leapt almost 30 places to appear in the top 100 for the first time.

The Brazilian government is investing heavily in the country’s students and researchers, both at its own institutions and elsewhere in the world. Its flagship program, Science Without Borders, promises to send up to 100,000 undergraduates and postgraduates overseas by 2014. Host countries include France, the United Kingdom and the United States.

Within Brazil, there are now more than 6.5 million higher education students, about 1 million of them in federal institutions and 620,000 in state institutions. Nearly three-quarters of all Brazilian students, some 5 million in all, are enrolled in private institutions, most of them for-profit.

The government has also focused on widening participation in higher education, which remains free for students of any nationality. In August 2012 the Brazilian President, Dilma Rousseff, signed a bill requiring all federal universities to reserve half of the places in each degree program for students from public schools, giving preference to those from poor families and from black and other ethnic groups.

Tracking progress at Brazilian universities

The latest salary research by the Organisation for Economic Cooperation and Development showed that the earnings premium enjoyed by graduates over non-graduates in Brazil to be the highest in the world. The gap had continued to widen between 2009 and 2010.

However, Brazil still ranked only 41st out of leading 50 countries for the strength of its higher education system in an analysis produced for the Universitas 21 network. The controversial ranking aggregates data on higher education spending with a range of other measures including the proportions of female staff and students, the “policy and regulatory environment”, digital connectivity and research output.

The Brazilian Ministry of Education conducts one of the world’s biggest quality assurance exercises to benchmark standards. The latest General Courses Index (IGC) covered 8,665 courses at 1,387 of the country’s universities and colleges, finding overall improvement without considering that performance had yet reached a satisfactory level.

The exercise covered only a small part of Brazilian higher education, concentrating on courses in science, education and some areas of technology. The IGC process will reach all subject areas on a three-year cycle, although it does not cover private institutions. When scores for all courses are combined, Unicamp appears top in the IGC reckoning.

Research quality and quantity has also been improving in Brazil. The Thomson Reuters report, "Building Bricks: Exploring the Global Research and Innovation Impact of Brazil, Russia, India, China and South Korea", found that Brazilian research output is highest in the life sciences, while its top research strengths, measured by citation impact, are in physics, mathematics and engineering.

Leia mais aqui (em inglês)



Ainda: Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (11); Universidade Federal do Rio Grande do Sul (14); Unifesp (17); PUC Rio de Janeiro (18); Universidade de Brasília (21); PUC São Paulo (28); Universidade Federal de São Carlos (29); UERJ (35); UFPR (37); PUC Rio Grande do Sul (41); Universidade Federal do Pernambuco (43); Universidade Federal Fluminense (47); Universidade Federal de Santa Catarina (49).

Áreas de concentração da USP estão classificadas entre as melhores do mundo

A USP (Universidade de São Paulo) teve 29 de suas áreas de concentração classificadas entre as melhores do mundo. O QS World University Rankings by Subject 2013, elaborado pela Quacquarelli Symonds, classificou e avaliou 30 áreas da USP.

Em quatro áreas de concentração, a USP ficou entre as 50 melhores do mundo. São elas: Agricultura e Silvicultura, na 24ª colocação; Filosofia em 41ª; Estatística e Pesquisa Operacional em 41º lugar; Educação na 45ª colocação, e Comunicação e Estudos Midiáticos, que está no 48º lugar.

O ranking, que está em sua terceira edição e foi divulgado no último dia 8 de maio, avaliou 2.858 universidades em todo o mundo e classificou 678 instituições, no total. Com essas classificações, a USP ficou entre as 100 melhores do mundo em 26 áreas de concentração, em duas áreas ficou entre as 150 melhores e, em uma delas, entre as 200 melhores do mundo.

A única área de concentração da USP que não obteve classificação dentre as 30 áreas avaliadas no ranking foi a de Contabilidade e Finanças.

Confira aqui as classificações obtidas pela USP.

Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Repsol x Argentina

Em 2012 a Argentina resolveu tomar os ativos da empresa de petróleo espanhola Repsol. Na ocasião este blog mostrou que a empresa não estava preparada para o evento, apesar do investimento na Argentina ser o mais relevante para a empresa.

Agora o The Telegraph (Repsol rejects Argentina's compensation offer for YPF seizure) informa que o conselho de administração da empresa rejeitou a oferta de 5 bilhões de dólares, não caixa, pelos ativos expropriados. Segundo as demonstrações contábeis da Repsol, os investimentos realizados correspondiam a 6 bilhões de euros (ou 7,8 bilhões de dólares).

A Repsol deseja 10,5 bilhões de dólares, mas aceita negociar fora dos tribunais em ativos líquidos. E a proposta da Argentina inclui participação em uma joint-venture para desenvolver uma região denominada Vaca Muerta.

Futebol Italiano

Na terça-feira [24/06] a polícia da Itália invadiu dezenas de escritórios de clubes de futebol do país, incluindo Juventus, Milan e Inter. A polícia está investigando evasão fiscal, lavagem de dinheiro e outros crimes relacionados a transferências de jogadores. A polícia obteve documentos, incluindo contratos de jogadores, mas não prendeu ninguém.

Além dos clubes italianos, a investigação também envolve clubes estrangeiros, mas nenhum nome específico foi citado. A investigação parece fazer parte de um esforço daquele país de evitar os crimes tributários.

Na semana passada dois famosos estilistas da grife Dolce & Gabbana, foram condenados (Domenico Dolce e Stefano Gabbana). Na Espanha o jogador de futebol Messi está sendo investigado.

Leia mais aqui (em inglês).

Relatórios Ambientais

A Conferência Global sobre Sustentabilidade e Relatórios Corporativos, organizada pelo Global Reporting Initiative, realizada em Amsterdam entre os dias 22 a 27 de maio, definiu a quarta geração de diretrizes para os relatórios de sustentabilidade a serem adotados pelas empresas. O objetivo é aumentar o número de empresas relatando informações ambientais, sociais e de governança (da sigla em inglês ESG - Environment, Social & Governance) e, com isso, elevar o nível da relevância das informações. As medidas preconizam o engajamento dos públicos estratégicos, como governos e organizações não governamentais (ONGs) e o aprimoramento dos indicadores relativos à emissão dos gases de efeito estufa do Carbon Disclosure Project (CDP) e sobre a cadeia de suprimentos e de anticorrupção.

"Hoje o que se vê é um grande número de empresas, cujos quadros de funcionários que trabalham com sustentabilidade dominam esse tema. Porém, se esbarra em muitas outras que acham que o assunto pode virar um indicador negativo e transformam o relatório em peça de marketing", declara Glaucia Terreo, diretora no Ponto Focal GRI no Brasil. Para ela, o foco dos relatórios sobre sustentabilidade depende muito dos principais executivos das empresas, que nem sempre estão envolvidos com essas questões. Esses dirigentes de empresas, segundo Glaucia, costumam estar tão preocupados com os negócios do dia a dia que acabam relegando a sustentabilidade a uma questão cosmética. Muita coisa precisar evoluir a partir do avanço intelectual na forma de fazer cálculos e medir as coisas. Não se trata simplesmente de publicar um relatório.

Cerca de 250 empresas produzem relatórios no Brasil. A maioria está na curva de aprendizado, de acordo com o Global Reporting Initiative, mas uma parte já enxerga o documento como ferramenta dos negócios. Dessa elite fazem parte cerca de 30 companhias listadas na bolsa que causam impactos ambientais, têm interação com o mercado internacional e CEOs que encaram o relatório de sustentabilidade como uma peça importante para a tomada de decisões. O retorno é importante para a reputação e a credibilidade da organização, para administrar a relação com a comunidade e stakeholders (principais interessados), com o negócio e para melhorar a própria gestão, porque um relatório ajuda a perceber as relações transversais dentro da companhia. "Maior transparência torna a empresa mais atraente para o investidor. Há impacto na atividade, mas a possibilidade de acidente e escândalo é menor", afirma Glaucia Terreo, do GRI.

O engajamento do público estratégico é importante para avaliar o impacto da atividade desenvolvida pela empresa. "A ideia é que a sociedade seja a auditoria do relatório. O que falta ao Brasil é essa maior interação entre as empresas e os stakeholders", afirma. Algumas empresas têm chamado especialistas, muitas vezes antagônicos, para participar da discussão. As empresas que são mais maduras vão pegar os diagnósticos apontados para completar o engajamento, assumindo o problema e estabelecendo metas de melhoria", diz a diretora do GRI.

"Nos últimos dez anos, o esforço de elaboração dos relatórios de sustentabilidade teve um crescimento expressivo no Brasil, principalmente pelas empresas listadas em bolsa. Mas a qualidade ainda está aquém da quantidade", afirma Clarissa Lins, diretora-executiva da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS). As diretrizes do Global Reporting Initiative, segundo ela, tiveram papel fundamental, mas as empresas se perderam na aplicação. A expectativa é que o processo de amadurecimento leve as organizações a produzir relatórios focados no que realmente interessa.

A experiência ensina que uma boa peça não precisa ser um calhamaço interminável e pode incorporar recursos de mídia, principalmente na versão online, que ajudam o interessado a se aprofundar no trabalho. A Shell internacional, por exemplo, definiu um limite de 60 páginas para seus relatórios. Um documento que traga depoimento de atores ou cria um link para estudo acadêmico pode criar um relato mais crível e equilibrado ao mostrar que a empresa está preparada para os desafios. "Hoje ainda persiste a cultura de que o que é ruim não é para ser dito. Quem destaca só impactos positivos acaba gerando desconfiança. Relatório não é peça de propaganda", afirma Clarissa Lins, da FBDS.

Relatórios que revelam competência são importantes não apenas para melhorar a imagem das companhias. Eles podem representar também uma conquista de uma fatia maior do mercado, além de aumentar a fidelização do consumidor. Esses documentos, quando bem preparados, também produzem impactos na melhoria de gestão e processos. Como muitas agências de fomento costumam premia a melhor gestão ambiental, também são importantes para garantir crédito facilitado.

"Muitas empresas estacionaram no nível das melhores práticas, outras querem aprender o que há de melhor. O foco na relevância e na cadeia de valor, além de uma definição melhor do papel da liderança, são importantes na concepção de um relatório corporativo. Outro movimento é o do relatório integrado, que aproxima as áreas financeiras e de sustentabilidade das empresas. A agenda nem sempre é fácil. É um desafio que as algumas companhias já começam a encarar com maior maturidade", acrescenta Clarissa.


Relatórios ambientais já chegaram à quarta geração - Paulo Vasconcellos - Valor Econômico - 26/06/2013

26 junho 2013

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

OSX

Dois textos, em dois jornais diferentes, sobre a OSX.

O Estado de S Paulo (Caixa da OGX só suporta mais um ano, diz banco, Irany Tereza e Mariana Durão,
25/06/2013) destaca:
A OGX dispõe atualmente de recursos que sustentam a operação da empresa por, no máximo um ano, segundo relatório do banco HSBC, distribuído a clientes. "A posição de caixa e o consumo trimestral de caixa de US$ 500 milhões são uma preocupação: a atual posição de caixa de US$ 1,1 bilhão sustenta apenas mais três trimestres ou quatro", diz o relatório, que considera imprescindível o aporte de US$ 1 bilhão na empresa, prometido por Eike Batista. (...)

"A OGX vive uma crise de fluxo de caixa. Mas, tem projetos interessantes, ativos a vender. Acredito que, em algum momento, deva mudar de dono", diz o economista Edmar Almeida, do Grupo de Economia de Energia da UFRJ. Para ele, a intensa crise financeira da companhia não corresponde exatamente à sua situação. "Produção de petróleo é um negócio de alto risco. O problema é o enorme descompasso entre a expectativa vendida pela empresa e o que está sendo entregue."

Já o Valor Econômico (OSX não paga fornecedores desde abril - Cláudia Schüffner e Marta Nogueira- 25/06/2013) afirma:

O Valor apurou que centenas de donos de caminhões que transportavam brita por 460 km diariamente de uma pedreira em Muriaé até o porto do Açu estão sem receber de empresa terceirizada de Campos, que também não foi paga. Os valores são variados. "Infelizmente tivemos prejuízo, ligamos, e nos responderam que não existe data para o pagamento porque a OSX não paga", disse Armando Teixeira, de Manhuaçu, que tem R$ 18 mil a receber.

"Ninguém fala nada, não tem proposta de renegociação, de parcelamento, nada", reclama Jacimar Macedo, de Muriaé, que não recebe os R$ 15 mil que lhe são devidos desde abril. O rol de fornecedores com problemas de recebimento não para por aí. A informação é de que também existem dívidas não pagas com empresas que operam as pedreiras em Minas e até postos de combustível.