Translate

24 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

O vídeo é um trecho do seriado House, um dos preferidos pelo público na TV. O médico, Dr. House, é uma pessoa irascível, que não sabe controlar o que pensa.

Panamericano


A questão do Panamericano tem sido objeto de notícia da imprensa. Tudo leva a crer que a história é nebulosa. Segundo o jornal Estado de São Paulo, a partir de informação do depoimento do vice-presidente de finanças do banco à Polícia Federal, não ocorreu pressão política do governo para compra por parte da Caixa.  Este executivo disse que foi uma “surpresa” as fraudes contábeis; ou seja, o ocupante deste cargo não sabia do que estava acontecendo no Banco.

Ontem o jornal divulgou que o Banco Central aprovou a venda, mesmo tendo desconfiança que algo errado estava ocorrendo. A operação foi aprovada em julho, mas funcionários do Banco Central já desconfiavam de algo errado em maio.

Em resposta a esta denúncia o ministro da fazenda afirmou que o BC não tinha suspeita quando deu autorização para a operação.  Este ministro chegou a afirmar que não existia “dinheiro público nessa história” e que a Caixa não teve perda.

Com diz Paulinho da Viola, a frase do ministro é lapidar:

“O Panamericano era auditado por vários anos, é que a fraude era de nível internacional, escapou a todos. Acho difícil que o BC soubesse. Caso contrário, teria cometido uma infração, mas quem deve responder a isso é o BC”

Links

Crise


Brasil terá uma lista de bancos grandes demais para quebrar

Empresas europeias sentem no caixa a crise

Também a Letônia

Europeus reduzem gastos discricionários, incluindo pornografia

Espanha emite títulos com juros elevados

França também

Auditorias

Fiscal dos EUA e o trabalho da KPMG

Bancos são acusados de forçar a contratação das “big four” nos empréstimos, acusa as “big four”

Diversos

Corrida contra máquina

Petrobras, investimento e eficiência

Mulheres bonitas tem mais chance de ganhar dos homens no xadrez

As piores senhas

BRICs mais México, Indonésia, Turquia e Coréia

Brasil melhora sua nota

Riqueza


Mas afinal quem está pagando estes iates? 

A fotografia mais cara do mundo

Onde Wolverine conseguiu tanto dinheiro para abrir uma escola?

O mercado das artes e a formação de bolhas



Muito interesse este artigo:

The Log Periodic Power Law is a model used to define and measure speculative bubbles. This model has proven useful to track bubbles and even predict crashes of liquid asset classes. Using this methodology coupled with properties of cointegration between stocks and art, the 1980s price bubble on Impressionism and Post-Impressionism is analyzed. It is shown formally that there was a bubble in this market between 1986 and 1989. However, when denominating the art index in JPY rather than in USD, no price bubble behaviour was found at all. This observation suggests that Japanese buyers never felt that they were riding a bubble. Despite popular beliefs, no evidence is found that Japanese buyers viewed art as a speculative vehicle instead of a more classic consumption good that was related to their own cultural heritage.

The 1980s Price Bubble on (Post) Impressionism

Carga Tributária e GE

A General Eletric é uma empresa com receita de 150 bilhões de dólares e lucro de 15 bilhões. A empresa informou que pagou cerca de 5 bilhões de impostos, mas um texto do New York Times informa que nos Estados Unidos ela teve um benefício fiscal de 3,2 bilhões.

O jornal esclarece que o sucesso é baseado no lobby por isenções fiscais e contabilidade que concentra os lucros em paraísos fiscais. A equipe fiscal da empresa inclui ex-funcionários do Tesouro, da Receita e de comissões fiscais do legislativo.

Alex Tabarrok comenta que o esforço da empresa em reduzir seus pagamentos de impostos decorre da existência de uma alíquota nominal elevada (35%) e uma alíquota real, aquela que a empresa realmente paga, reduzida. Além disto, a legislação termina por incentivar a empresa a consumir muitos recursos com contadores e lobista, além de projetos questionáveis, mas que produzem benefício fiscal. Em outras palavras, os impostos induzem a uma ineficiência na alocação dos recursos.

(Observem a ironia do logo da empresa)

Revista Ambiente Contábil

Prezado leitor e pesquisador,

Com o propósito de incentivar o crescimento das publicações científicas em contabilidade ressaltamos o pedido da Revista Ambiente Contábil, que solicita o envio de artigos para avaliação e possível publicação.

No momento existem 6 edições disponíveis e já houve classificação como "C" pelo QUALIS - CAPES. Atualmente a revista depende de artigos de professores e profissionais de várias instituições distintas.

Informamos ainda que o periódico está disponíveis em 3 sítios eletrônicos:

http://www.ccsa.ufrn.br/ojs/index.php/ambiente
http://www.periodicos.ufrn.br/ojs/index.php/ambiente
http://www.atena.org.br/revista/ojs-2.2.3-06/index.php/Ambiente

Auditoria

A auditoria interna ganhou espaço no Brasil nos últimos anos e a tendência é que o mercado cresça ainda mais. O momento é especialmente bom para o profissional da área que, além de estar preparado para as novas tecnologias, tem conhecimentos sobre gerenciamento de risco e profundo entendimento do negócio da empresa.

Essa é a conclusão de um levantamento global feito pelo Institute of Internal Auditors (IIA) com 13.500 profissionais com cargos de liderança de 107 países. De acordo com Oswaldo Basile, presidente da Federação Latino-Americana de Auditoria Interna, o gerenciamento de risco é responsável por identificar as áreas mais suscetíveis a erros e fraudes dentro de uma empresa, o que explica seu papel de destaque no atual cenário - quase 80% das organizações consultadas pretendem investir no setor nos próximos cinco anos.

Basile, que também é membro dos conselhos do IIA Brasil e IIA Global, explica que o movimento é consequência do aumento constante da velocidade dos negócios, que traz cada vez mais vulnerabilidade aos processos. "Períodos de pós-crise costumam impulsionar não só essa especialidade, que trabalha de forma preventiva, mas a profissão de uma maneira geral."

A equipe de auditoria interna da Oi, por exemplo, está se preparando para adotar o gerenciamento de riscos como principal técnica de trabalho. Segundo o diretor da área, Fabiano Castello, a empresa pretende investir no desenvolvimento técnico dos auditores, que receberão em média cinco semanas de treinamento em 2012.

Na opinião de Castello, o aquecimento do mercado tornou não só a contratação de novos profissionais um desafio, mas também a retenção do time atual. A Oi dá preferência a profissionais de dentro da empresa na hora de contratar e, segundo o estudo da IIA, 52% das corporações consideram essa prática como a melhor forma de recrutamento. "É essencial que o colaborador entenda o negócio da empresa", explica Basile.

Metade dos profissionais pesquisados espera contratar mais auditores internos nos próximos cinco anos. O movimento se reflete no Brasil, onde o Instituto dobrou de tamanho nos últimos três anos e conta com quatro mil membros.

Para Basile, o Brasil ainda corre atrás de outros países em aspectos como o tamanho do mercado - nos Estados Unidos, a instituição possui 70 mil associados -, mas está bem posicionado em relação a tecnologias que auxiliam a atividade. A principal, atualmente, é o uso de auditoria contínua, que monitora os processos da empresa em tempo real e é capaz de vetar fechamentos de negócios que apresentem irregularidades antes que elas aconteçam. O caminho é contrário ao tradicional, no qual os auditores revisam documentos e processos em busca de erros após a conclusão das operações.

A pesquisa mostra que 30% das empresas adotam a auditoria contínua e 54% preveem aumentar seu uso nos próximos cinco anos. No Brasil, a técnica chegou há três anos e Basile espera que ela se popularize no país até 2016.

A construtora Camargo Corrêa, por exemplo, faz uso da prática desde 2009 em 100% de seus projetos. Além do monitoramento contínuo, que é a verificação dos processos de acordo com as regras que regulam os processos, a empresa trabalha com auditoria remota, na qual os profissionais não precisam ir até o local para interromper a operação quando necessário.

"O sistema nos possibilita evitar que o evento se materialize", explica o gerente de auditoria interna e compliance, Luiz Pires. Milhares de operações são processadas diariamente e, quando um novo risco é detectado, ele é incorporado à matriz de risco do sistema, criando novos "filtros".

A equipe de 46 profissionais da Walmart passou a usar a auditoria contínua recentemente. Baseado no trabalho anterior tradicional e com a ajuda de consultores externos e da própria companhia, um sistema de regras foi estabelecido para identificar comportamentos não convencionais. "Hoje, temos uma equipe multidisciplinar que reúne conhecimentos em tecnologia da informação, lógica de programação e negócios", explica o diretor de auditoria de TI e projetos especiais, Cesar Morales.


Valor Econômico - Por Letícia Arcoverde | De São Paulo - via aqui

Leasing 2

A nova proposta para o registro do leasing operacional é particularmente controversa no Brasil. Como a maior parte dos contratos por aqui são indexados a algum índice de preços, o registro das operações de arrendamento poderá acarretar um descasamento entre o ativo e o passivo no longo prazo.


Por essa razão, há uma possibilidade de o novo modelo de contabilização alterar a forma como as companhias se financiam. "A maioria esmagadora das empresas tem algum tipo de operação de leasing", afirma Idésio Coelho, diretor técnico do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon). Mas se o objetivo for evitar o registro da operação no balanço patrimonial "não tem muito para onde correr", afirma.


A orientação geral do Conselho Internacional de Padrões Contábeis (Iasb, na sigla em inglês), órgão que edita as normas do IFRS, é observar a natureza das operações. Dessa forma, explica Paul Sutcliffe, sócio líder de mercado de IFRS da Ernst & Young Terco, qualquer contrato que concede o direito de uso sobre um bem deve ser enquadrado na regra, independentemente se recebe o nome de leasing operacional, serviços, aluguel ou "charter".


Há um consenso de que o modelo a ser adotado aprimoraria a disponibilidade de informações para o usuário das demonstrações financeiras, revelando um retrato mais fiel das finanças das companhias. Uma estimativa da Securities and Exchange Commission (SEC), que regula o mercado de capitais nos Estados Unidos, calcula que as mudanças trariam cerca de US$ 1,25 trilhão de dólares para dentro dos balanços das empresas listadas na bolsa americana.


Apesar de concordar com a essência da alteração, Edison Arisa, coordenador técnico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e sócio de auditoria da PricewaterhouseCoopers (PwC), afirma que o inchaço repentino dos ativos é uma preocupação.


Ele aponta ainda outra complicação. No caso de aluguel de lojas em shoppings, há determinados contratos que atrelam o valor das parcelas ao faturamento do ponto de venda. "Como a previsão de faturamento seria contabilizada no balanço patrimonial?", questiona.


Depois de receber mais de mil comentários e sugestões, o Iasb deve retomar a audiência pública sobre a contabilização de leasing no primeiro trimestre do ano que vem.


Algumas exceções serão avaliadas, outras já estão previstas de antemão. Contratos com menos de seis meses não precisarão de registro patrimonial, tampouco de imóveis para investimento. Neste caso, isentando as companhias que atuam no ramo imobiliário a contabilizar as suas operações no ativo.


Para os contratos com possibilidade de renovação, Sutcliffe, da Ernst & Young Terco, acredita que o Iasb está se direcionando para exigir o registro do "valor mínimo pelo prazo mínimo".

Indexação de contratos é complicador no caso brasileiro - Valor Econômico - 23 nov 2011 - via aqui

Leasing

Um total de R$ 78 bilhões entraria no passivo da Petrobras caso as mudanças nas regras de contabilização de leasing, em estudo pelo Conselho Internacional de Padrões Contábeis (Iasb, na sigla em inglês), passassem a vigorar hoje.


O valor diz respeito aos contratos de leasing operacional dos equipamentos utilizados pela gigante do setor de petróleo no terceiro trimestre e representa 13,4% dos R$ 582 bilhões em passivos que a companhia acumulava ao fim do período e 24,6% de seu patrimônio líquido (R$ 331 bilhões).


Em meio a inúmeras controvérsias, a alteração das normas do padrão contábil internacional (IFRS) não deve vigorar antes de 2015 e o texto final ainda deve mudar para contemplar as sugestões feitas durante o período de audiência pública, encerrado em dezembro do ano passado.


Mas a simulação utilizando os números da Petrobras dá a medida do impacto que a mudança pode ter sobre o retrato financeiro das companhias em todo o mundo.


Pela norma atual, o arrendamento mercantil (leasing) é dividido em duas categorias: o financeira e o operacional.
A modalidade financeira implica o aluguel de um bem com uma opção de compra ao fim do contrato. Grosso modo, é o leasing comumente utilizado para a aquisição de automóveis: com as parcelas quitadas, o veículo passa a ser de propriedade do arrendatário.


No Brasil, esse tipo de operação passou a entrar no balanço das empresas como dívida a partir da adoção do padrão contábil internacional, no ano passado. As amortizações são contabilizadas como despesas financeiras, com registro do bem no balanço patrimonial da companhia nos ativos e nos passivos.


Outra categoria, conhecida como leasing operacional, engloba as operações de arrendamento que não contemplam a opção de compra ao fim do período. Na prática, trata-se de uma operação de aluguel no sentido mais estrito do termo: paga-se parcelas periódicas pelo direito de uso de determinado bem.


Até que a nova norma sobre o leasing seja aprovada, o arrendamento operacional permanece nas demonstrações financeiras apenas como despesa administrativa e não é contabilizado no balanço patrimonial.


A proposta do Iasb é eliminar a diferenciação entre as duas modalidades de leasing. A lógica por trás da alteração é que o aluguel de bens engloba um "direito de uso", que deve ser contabilizado no ativo, com o consequente registro da obrigação de pagamento nos passivos, de acordo com Edison Arisa, coordenador técnico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e sócio de auditoria da PricewaterhouseCoopers (PwC).


A orientação segue a diretriz de primazia "da essência sobre a forma", conceito que rege o padrão internacional de contabilidade.


Nem todas as empresas discriminam o valor de seus contratos de arrendamento operacional nas notas explicativas que acompanham o balanço, como a Petrobras. Mas, segundo Arisa, é possível prever que a indústria extrativa deve ser uma das mais afetadas no país, uma vez que os gastos com a compra de equipamentos nesse setor poderia ser muito oneroso para as companhias. "É comum que as empresas que exploram recursos naturais aluguem equipamentos pesados por meio de contratos de leasing operacional."


(...) Com o reconhecimento das operações de arrendamento operacional como dívida, a despesa com amortizações passa a ser contabilizada na conta financeira e não mais como gasto administrativo.


Com isso, cresce o lucro operacional das empresas - isto é, aquele antes dos dispêndios com pagamento de juros -, com proporcional efeito na rubrica financeira.

Efeito leasing* Valor Econômico - 23 nov 2011 - via aqui

Sped

Apesar de melhorar a qualidade das informações e diminuir a possibilidade de fraudes, o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) tem elevado os gastos das companhias com mão de obra. Essa é a conclusão da pesquisa "Custos e impactos da implantação do Sped para as empresas brasileiras", realizada pela Fiscosoft Editora e divulgada com exclusividade ao Valor. O levantamento ouviu a opinião de executivos de 1.181 companhias de médio e grande porte de todo o país.

O Sped foi criado em 2007 pela Receita Federal com o objetivo de digitalizar as escriturações fiscal e contábil. Hoje, a maior parte das empresas já é obrigada a usar o sistema.

A maioria dos participantes (96,3%) afirmou que com o Sped passou a ter custos mais altos para cumprir obrigações tributárias. São gastos com horas de trabalho de profissionais, implantação de sistemas e serviço de consultoria externa, por exemplo. Somente 3,7% dos pesquisados afirmaram não ter impacto financeiro com a medida. Já os valores dispendidos são considerados altos pelas companhias. Do total, 24% afirmam gastar 10% de seu faturamento para cumprir todas as obrigações acessórias, enquanto 19% reservam 5% da receita.



Custos com Sped geram reclamações - Adriana Aguiar - Valor Econômico - 22 nov 2011 - via aqui. Aqui um conjunto de reportagens sobre o Sped, do próprio Valor.  Foto: aqui

Iasb e Ifac

O International Accounting Standards Board (IASB) e a International Federation of Accountants (IFAC) anunciaram um aumento na colaboração para a criação de normas de contabilidade. O IASB é responsável pelas normas para empresas, enquanto o IFAC apoia o International Public Sector Accounting Standards Board (IPSASB), que trabalha as normas do setor público (IPSASs).

As normas do setor público tem inspiração nas IFRs, criadas pelo Iasb.

Maiores riscos sistêmicos

A tabela mostra os bancos com maiores riscos sistêmicos. A surpresa, para este blogueiro, é a presença do HSBC.

PCAOB e KPMG

Assim, o conselho (PCAOB) está rejeitando o que pode ser um método comum de avaliações de bancos pelas auditorias. Parece que as empresas contactam várias fontes para as estimativas de preços e assumem que todas as respostas que obtiveram são razoáveis. Então eles [as auditorias] verificam se a empresa tinha chegado perto do aceitável de qualquer uma das respostas. Se assim for, o valor foi considerado aceitável.


At PWC, They Now Have Names - Floyd Norris - New York Times 21 nov 2011

23 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Lua

Pesquisa

Prezado Leitor,

Gostaria de convidá-lo para participar de uma pesquisa acadêmica sobre informação contábil. Para isto, basta clicar no link aqui e seguir as instruções. Estamos precisando de mais 20 respostas para completar o número mínimo para amostra.

Agradeço a atenção e o apoio do leitor

César Augusto Tibúrcio Silva

Como chegamos a marca de 7 bilhões de habitantes?

Recentemente, a ONU divulgou a notícia de que a população mundial ultrapassou a marca de 7 bilhões de habitantes. Grande parte do crescimento se deu na Ásia - Índia e China. Esses foram os dois países mais povoados do mundo durante os últimos séculos. Entretanto, uma mudança demográfica está ocorrendo, já que, nesses mesmos países, inicia um processo de queda das taxas de natalidade. O maior crescimento se observa, atualmente, no continente africano. A ONU ainda estima que em 2100 poderemos alcançar o pico de mais de 10 bilhões de habitantes antes de começar a declinar. Veja o vídeo e descubra como chegamos tão rápido a marca de 7 bilhões de pessoas.
















Fonte: aqui

Basileia do PanAmericano



As medidas de afrouxamento da exigência de capital para operações de crédito anunciadas este mês pelo Banco Central (BC) tendem a “dar fôlego” para o índice de Basileia do PanAmericano, avalia José Luiz Acar Pedro, diretor-superintendente do banco. “Isso dá uma certa folga para que o banco possa crescer.”

Com o recálculo da carteira de acordo com as novas regras, o índice de Basileia da instituição sobe para 12,96%, ante 11,9% registrado no balanço do terceiro trimestre deste ano.

“Estamos cientes de que temos que reter carteira para formar uma base sustentável de resultado”, disse o executivo em encontro com analistas de mercado realizado esta manhã em São Paulo.

Com as novas regras, o BC flexibilizou a exigência de capital dos bancos para conceder crédito de médio prazo a pessoas físicas, mas penalizou as operações longas.

As operações de financiamento de veículos, responsável por 61,8% da carteira de crédito do PanAmericano, permaneceram com fator de ponderação de risco de 150% para as operações com prazo acima de 60 meses, como foi estabelecido pelas medidas macroprudenciais em dezembro de 2010.

Há pouco mais de uma semana, logo após divulgar os resultados trimestrais do banco, Acar disse que o PanAmericano precisa alcançar um volume próprio de créditos de R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões (ante os R$ 7,7 bilhões atuais).

Durante o encontro de hoje com analistas, o diretor-superintendente também falou que o banco irá atuar na concessão de crédito imobiliário para os segmentos de classe média e alta, “o que está sendo desenvolvido a quatro mãos com a Caixa”, disse ele.

A Caixapar, braço de participações da Caixa Econômica Federal, detém 36,6% das ações do PanAmericano, e divide o controle acionário da instituição com o Banco BTG Pactual, que tem 37,6% das ações.

Fonte: Filipe Pacheco Valor Economico

Yanni


Além da problemática dívida soberana, a Grécia tem Yanni:

Yanni nasceu em Kalamata, na costa do Mediterrâneo, em 1954. Filho de Sotiri e Felitsa Chryssomallis. Segundo de três filhos, Yanni tem um irmão e uma irmã mais nova. Compartilhando um amor profundo pela música, a família passou a maior parte de seu tempo tocando e cantando juntos.

Os pais de Yanni deram uma típica vida grega para o menino. Ele cresceu pescando, nadando, e indo à escola como qualquer outro garoto de sua cidade, com uma exceção: Yanni nasceu para compor música. Começou a tocar piano aos seis anos de idade, mas se recusou a ir à aulas de piano formal. Quando criança, Yanni ouvia uma música em sua cabeça e ele simplesmente queria ouví-la sair do piano também, assim ele precisou aprender a tocar para que isso acontecesse. Ele sentiu uma certa liberdade com as teclas que poderia ter sido esmagada sob o peso da aprendizagem estruturada.

A música não era o único talento de Yanni. Em 1969, com 14 anos, Yanni quebrou o recorde de natação nacional grega de 50 metros nado livre. Embora ele pudesse ter continuado com essa habilidade, ele optou por percorrer um caminho diferente, aquele que eventualmente o levou a partilhar o seu dom musical com o mundo.

Aos 18 anos, mudou-se para os Estados Unidos, onde cursou psicologia na Universidade de Minnesota por três anos e meio. No entanto, ao terminar a faculdade, decidiu abandonar a carreira de psicólogo antes mesmo de iniciá-la, resolvendo dedicar-se apenas à música. Aos 21 anos, Yanni aprendeu a tocar teclado sozinho e passou a fazer parte de uma banda de rock local intitulada Chameleon.

Alguns anos depois, decidiu mudar-se para Los Angeles com o baterista Charlie Adams, que conhecera na época do Chameleon, e começou a gravar suas próprias composições pelo selo Private Music. Em 1986 lançou seu primeiro álbum, Keys To Imagination. O álbum trouxe a Yanni um impressionante séquito de fãs.

A partir daí, não demorou muito para o tecladista estabelecer-se como um conceituado músico de estúdio, compositor de jingles e produtor. Pouco tempo depois, Yanni tornou-se um dos artistas mais vendidos do selo Private Music.

Considerado um dos nomes de maior destaque no segmento instrumental, a fama de Yanni aumentou a partir de seu relacionamento com a atriz americana Linda Evans, no início da década de 1990. Por ser muito popular nos Estados Unidos na época, Evans foi a maior responsável pelo grande interesse da mídia pelo tecladista. Eles tiveram um relacionamento de amor que durou nove anos.

Por ser autodidata, Yanni não sabe ler ou escrever músicas do modo tradicional. Ao invés disso, inventou uma maneira própria de compor ainda na infância e continua criando suas músicas usando a mesma técnica até hoje, depois de quase vinte anos de carreira e mais de vinte e dois discos. Sua sonoridade é ao mesmo tempo acessível e elaborada, sempre unindo o pop e a música clássica. As composições de Yanni também ficaram famosas nos Estados Unidos após terem sido usadas em programas de televisão e na abertura dos Jogos Olímpicos.


Yanni prosseguiu o maior desafio de sua carreira - para se tornar o primeiro artista ocidental a executar, tanto no Taj Mahal na Índia quanto na Cidade Proibida, na China. Ambos os locais apresentavam obstáculos únicos e difíceis, mas mais uma vez, a persistência e paciência de Yanni foram pagas através de concertos de grande sucesso. O álbum “Tribute” foi lançado no outono de 1997, e grande parte das músicas foram escritas com essas duas localizações em mente.

O DVD também intitulado Tribute, foi filmado durante estes dois acontecimentos. O resultado foi uma combinação excepcional de músicos extraordinários, paisagens inspiradoras, e um movimento inconteste da paz mundial e harmonia, todos reunidos pela visão de um único artista. O especial foi visto por uma audiência coletiva de cerca de 250 milhões de pessoas. Em conjunto com o seu desempenho Yanni doou a renda do show para ajudar a preservar o Taj Mahal.

Uma das melhores músicas desse álbum é Dance with a Stranger:






Fonte: aqui e aqui

Fórmula para mudar o ensino da matemática

Alguém sempre pergunta ao professor de matemática, "Será que que vou usar Cálculo na vida real?" E para a maioria de nós, de acordo Arthur Benjamin, a resposta é não. Ele oferece uma proposta audaciosa sobre como tornar o ensino da matemática relevante na era digital.






Por que você quer ser um contador?

O blog "Não Posso Evitar" já foi apresentado a você aqui, aqui e aqui. Para quem não tem acompanhado (o que fortemente recomendamos), a publicação mais recente se refere a uma entrevista que o autor, Rodolfo Araújo, fez com o escritor do livro “Motivação 3.0”, Daniel Pink, que pode ser conferida na íntegra aqui.


Ressaltamos, porém, um trecho em especial:


RODOLFO: Seus pais disseram-lhe para ser advogado (Pink formou-se em Direito) ou contador e, em seguida, estas profissões foram terceirizadas para outros países – algo que eles não poderiam prever. Hoje você diz para seus filhos serem artistas. Não existe o risco de estas carreiras também serem substituídas, de alguma forma que não podemos prever hoje?

PINK: Certamente que sim. Por isso não digo para meus filhos serem artistas... (Ops!)

RODOLFO: Nem advogados...

PINK: De jeito nenhum! O que digo para meus filhos é para seguirem seu coração. Sua cabeça deve pensar estrategicamente, ou seja, pensar no que será valioso no futuro. O que será difícil de fazer de forma barata? O que será difícil de ser feito por uma máquina? O que resolve os problemas que você tem hoje?

Isto é uma parte. A outra é fazer algo que você realmente gosta. Algo que lhe traga prazer e significado e trabalhar duro nisto. Vamos tomar o contador como exemplo. Se um dos meus filhos me disser: “Eu quero ser contador”, eu não responderia “Não, não, não...”. Eu perguntaria: “Por que quer ser um contador?”. Se ele me responder: “Eu gosto de ajudar as pessoas a resolver complicados assuntos financeiros. Vejo beleza em fazer os dois lados de um balanço coincidirem”, eu lhe diria: “Você será um grande contador!”.

Seria difícil terceirizar este garoto. Seria difícil dar o seu trabalho para uma máquina fazer. Então, as pessoas que fazem algo de que realmente gostam, algo em que realmente acreditam – e se esforçam bastante – vão se dar bem. Assim, o que eu insisto, é que se descubra em que você é bom, o que gosta de fazer e trabalhe muito, muito duro. E seja ágil e capaz de aprender.