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23 novembro 2011

Basileia do PanAmericano



As medidas de afrouxamento da exigência de capital para operações de crédito anunciadas este mês pelo Banco Central (BC) tendem a “dar fôlego” para o índice de Basileia do PanAmericano, avalia José Luiz Acar Pedro, diretor-superintendente do banco. “Isso dá uma certa folga para que o banco possa crescer.”

Com o recálculo da carteira de acordo com as novas regras, o índice de Basileia da instituição sobe para 12,96%, ante 11,9% registrado no balanço do terceiro trimestre deste ano.

“Estamos cientes de que temos que reter carteira para formar uma base sustentável de resultado”, disse o executivo em encontro com analistas de mercado realizado esta manhã em São Paulo.

Com as novas regras, o BC flexibilizou a exigência de capital dos bancos para conceder crédito de médio prazo a pessoas físicas, mas penalizou as operações longas.

As operações de financiamento de veículos, responsável por 61,8% da carteira de crédito do PanAmericano, permaneceram com fator de ponderação de risco de 150% para as operações com prazo acima de 60 meses, como foi estabelecido pelas medidas macroprudenciais em dezembro de 2010.

Há pouco mais de uma semana, logo após divulgar os resultados trimestrais do banco, Acar disse que o PanAmericano precisa alcançar um volume próprio de créditos de R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões (ante os R$ 7,7 bilhões atuais).

Durante o encontro de hoje com analistas, o diretor-superintendente também falou que o banco irá atuar na concessão de crédito imobiliário para os segmentos de classe média e alta, “o que está sendo desenvolvido a quatro mãos com a Caixa”, disse ele.

A Caixapar, braço de participações da Caixa Econômica Federal, detém 36,6% das ações do PanAmericano, e divide o controle acionário da instituição com o Banco BTG Pactual, que tem 37,6% das ações.

Fonte: Filipe Pacheco Valor Economico

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