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04 novembro 2011

Libor



Discrepâncias entre o que os bancos divulgam como o custo diário de obter recursos no curto prazo e o que têm pago de verdade fizeram com que um parâmetro de juros amplamente monitorado minimizasse os problemas de financiamento enfrentados pelos bancos europeus

Vários bancos europeus estão oferecedo atualmente juros mais altos por recursos de curto prazo do que o que divulgam na pesquisa diária de participantes do mercado interbancário realizada pela Associação Britânica de Banqueiros, dizem pessoas que operam no mercado.

Isso significa que o custo real desses bancos para obter financiamentos em dólar é consideravelmente maior que a taxa de juros interbancários de Londres. Conhecida como Libor, a taxa é um número composto derivado da pesquisa da ABB e que define o preço de vários empréstimos e títulos de renda fixa no mundo inteiro.

A discrepância sugere que a Libor não está retratando adequadamente a escassez de recursos para os bancos durante a crise da zona do euro, apesar de ter aumentado consideravelmente nos últimos meses. E, tão importante quanto, isso significa que alguns bancos europeus enfrentam pressões competitivas que vão diminuir sua rentabilidade num momento em que as autoridades europeias estão forçando-os a captar mais recursos.

“A Libor é uma média de taxas de juros que ninguém usa” na realidade, disse Stuart Sparks, estrategista da área de juros do Deutsche Bank em Nova York, que descreveu a diferença entre a Libor e os juros pagos de verdade pelos bancos como “consistente com o que o mercado avalia ser o risco”.

A média de terça-feira para o juro pago por empréstimos em dólar com vencimento em três meses era de 0,4317%, segundo os números oferecidos para a pesquisa da Libor.

Na mesma faixa de dados apresentados à associação na terça, os bancos franceses BNP Paribas e Crédit Agricole divulgaram que ofereceram pagar juros de 0,47% a 0,52% para os empréstimos de três meses. Mas segundo operadores a par do processo, os três bancos franceses estão pagando mais de 0,1 ponto porcentual a mais que o juro divulgado para esses financiamentos.

Segundo um operador que acompanhou os empréstimos tomados pelos bancos franceses, o Crédit Agricole oferecia 0,65% e 0,61% pelos empréstimos de três meses. Não havia dados precisos sobre BNP, mas os operadores notaram que o custo dos três bancos franceses para obter empréstimos no mercado interbancário foi mais ou menos igual no último mês, com todos eles exibindo discrepâncias parecidas em relação à Libor.

Ao mesmo tempo, os bancos espanhóis têm pago ainda mais por seus recursos de curto prazo. Os dois maiores bancos da Espanha, Banco Santander SA e Banco Bilbao Vizcaya Argentaria SA, não participam da pesquisa da associação, mas têm sido consistente obrigados a pagar juros de 1,41% e 1,20%, respectivamente, segundo o mesmo operador que acompanhou a captação dos bancos franceses.

O Crédit Agricole não quis comentar, bem como o BNP e o Santander. A Associação Britânica de Banqueiros não respondeu a pedidos para comentar a questão e não foi possível localizar um representante do SocGen. Um porta-voz do BBVA disse que o juro alto que se afirmou que o banco está tendo de pagar por recursos em dólares não é motivo de preocupação, porque cada subsidiária do BBVA no mundo se financia sozinha na moeda local e o financiamento em dólares para a matriz “não é significativo”.

Os números maiores refletem as dificuldades enfrentadas por muitos bancos europeus para obter financiamento de curto prazo em meio a um ciclo de rebaixamentos de nota de crédito. A demanda por seus commercial papers em dólares caiu muito nos últimos meses já que os fundos do mercado monetário têm resistido a comprar títulos com qualquer coisa maior que alguns dias de vencimento.

Não há quaisquer indícios de que os juros menores divulgados para a pesquisa diária reflitam comportamentos ilegais ou possam influenciar uma investigação em andamento nos Estados Unidos sobre acusações de conluio entre os bancos para definir a Libor. Operadores dizem que os juros indicados pelos bancos à associação, que registra o quanto eles estão dispostos a pagar pelos fundos em vez do custo real, refletem simplesmente jogadas de operadores que não estão dispostos a revelar demais suas cartas quando negociam recursos. Mesmo assim, a discrepância sugere que não dá para confiar na Libor para medir o nível de estresse dos bancos.

Para realmente monitorar a pressão sobre a oferta de dólares, muitos analistas verificam atualmente o spread da Libor-OIS de três meses, que compara a Libor com o índice de swap no overnight, que reflete as expectativas de juro após o fechamento do mercado. O spread da Libor-OIS subiu para 34,75 na terça, o maior nível desde 2009 e quase três vezes mais que a média de longo prazo.


Fonte: Vincent Cignarella, WSJ, Valor Economico

Perdão


Alguns dos principais bancos que quebraram na década de 1990 estão prestes a conseguir um alívio bilionário em suas dívidas. Beneficiados por uma lei aprovada no meio do ano passado, instituições como Econômico e Nacional devem fechar, em breve, acordos de perdão de nada menos que R$ 18,9 bilhões em débitos.


O desconto total equivale a 30% de toda a dívida de cinco bancos: Nacional, Econômico, Mercantil de Pernambuco, Banorte e Bamerindus. Segundo o balanço do Banco Central (BC), em 30 de junho os débitos totais dessas cinco instituições eram de R$ 64,4 bilhões. Com os descontos, caem para R$ 45,5 bilhões, desconto de 30% sobre o total.

Fonte: Aqui

Indenização

O gráfico mostra, em vermelho, a fortuna de Murdoch, de 7,6 bilhões. Ele é um magnata, dono de diversos jornais ao redor do mundo. Recentemente descobriu-se que suas empresas usavam técnicas "pouco éticas" na busca de notícias. Uma família que teve sua filha de 13 anos morta (e o repórter apagou as mensagens do celular da garota para dar esperanças de que ela ainda estava viva) irá receber 3,2 milhões de dólares. Este valor está representado na figura no ponto branco (canto esquerdo em cima).

03 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Gorjeta: Pi. Fonte; Aqui

Olympus

O recente escândalo envolvendo a empresa japonesa Olympus, comentou-se sobre máfia japonesa, corrupção, evasão de divisas e outras coisas mais. Pouco se falou da contabilidade e da auditoria.

Um texto do Telegraph inglês (Olympus scandal: KPMG quit over Gyrus accounts, Rowena Mason, 23 de out 2011) mostra que a KPMG, o auditor, fez a sua parte. Na realidade a empresa de auditoria alertava que não conseguia entender o relacionamento da empresa com outras existentes na Ilhas Cayman e sugeria que este assunto fosse discutido entre os membros da empresa e seus credores.

Panamericano

A Polícia Federal apurou que R$ 16,67 milhões foram sacados em espécie da conta da Panamericano Administradora de Cartões Ltda., entre junho de 2006 e novembro de 2010. Segundo a PF, naquele período foram realizados 86 saques em favor de empresas dos ex-diretores do Banco Panamericano "sem a apresentação de contratos ou outra causa que justificasse a despesa". (...) 


O expediente sob suspeita foi revelado por Jair Angelo Pitol, ex-gerente de contabilidade fiscal do banco. "Wilson Aro mandava mensalmente provisionar em uma conta da Perícia Seguros quantias para pagamentos a efetuar. Eram classificadas contabilmente como ‘contas a pagar’. Eu deduzia que os valores ‘provisionados’ eram destinados a retiradas, por parte dos diretores, pois eles não apresentavam notas fiscais e não justificavam para quem os valores seriam pagos."


Fonte: Estado de São Paulo

Panamericano e auditoria


A Polícia Federal não encontrou provas suficientes que justificassem o indiciamento dos dois sócios da Deloitte -José Barbosa da Silva Junior e Osmar Aurélio Lujan- responsáveis pela auditoria do PanAmericano


Para incriminá-los, a PF precisaria ter localizado indícios de que os dois participaram ou, ao menos, souberam das fraudes que levaram ao rombo de R$ 4,3 bilhões.


Para a PF, é possível que os auditores tenham se omitido ou cometido falha técnica. Mas essa investigação cabe ao Banco Central.


A Deloitte pode ser responsabilizada por não ter feito ressalvas no balanço do PanAmericano quando teve dificuldades para atestar transações envolvendo carteiras de crédito do banco vendidas a outras instituições -principal foco das fraudes.

(Fonte: Folha de São Paulo)

Exame de suficiência


O resultado da primeira edição do Exame de Suficiência mostrou um índice de reprovação médio de 69,17% (Jornal do CFC, p. 4). Apesar da prova ter sido considerada “fácil”, o número de reprovados assusta.

Entretanto é possível observar algumas relações interessantes. Em primeiro lugar, os estados com maior densidade demográfica tiveram um desempenho melhor (a correlação entre reprovação e densidade demográfica foi de menos 0,672). Steven Johnson, em “De onde vêm as boas ideias”, afirma que a existência de grandes metrópoles favorece o desenvolvimento humano. Mas considero muito forçado uma análise deste tipo.

De igual modo, os estados mais ricos, aqui medido através do PIB per capita, tiveram menos reprovações (correlação de -0,52). Ou estados mais desenvolvidos, medido pelo IDH, apresentaram melhor desempenho (correlação de -0,396).

Mas um aspecto é interessante dos números apresentados pelo CFC. As unidades da federação que possuíam um curso de pós-graduação reconhecido tiveram uma média de reprovação 65%, enquanto os estados sem um curso de mestrado ou doutorado a reprovação foi de 83%. Aqui não estamos afirmando que ter um curso de pós-graduação causa melhor desempenho no exame de suficiência (ou o contrário). De qualquer forma, esta pode ser uma questão a ser investigada com maior profundidade no futuro. 

02 novembro 2011

Rir é o melhor remédio





Crise na Europa

Deloitte e sócio fecham acordo para arquivar acusação



As acusações resultantes da investigação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no caso Aracruz, que geraram perdas de R$ 4,2 bilhões à companhia por conta de exposição a derivativos cambiais de alto risco em 2008, alcançaram a auditoria da empresa na época, a Deloitte Touche Tohmatsu, e seu sócio responsável pela empresa, José Carlos Monteiro. Ontem, a autarquia informou que fechou um termo de compromisso com ambos, no valor total de R$ 1 milhão.

Eles foram acusados porque as notas explicativas do balanço de 30 de junho de 2008 da Aracruz não evidenciaram os riscos específicos de “ganhos limitados e perdas ilimitadas” dos instrumentos financeiros detidos pela companhia, denominados “sell target forward”. Além disso, as notas não continham o valor de mercado das operações.

No relatório do Comitê de Termo de Compromissos, consta ainda que a nota da empresa divulgou incorretamente que os valores nocionais atualizados dos contratos somavam R$ 573 milhões, quando a exposição chegava a US$ 2,4 bilhões.

Com tudo isso, a Deloitte e Monteiro teriam deixado de seguir regras da CVM para o tema, além de recomendações do Instituto Brasileiro de Auditores Independentes (Ibracon). Na visão do regulador, caberia uma ressalva sobre as informações da Aracruz de junho de 2008.

Procurados, Deloitte e Monteiro não comentaram o assunto.

Com a assinatura do termo de compromisso, é extinta a discussão sobre culpa ou inocência dos acusados, já que o caso é arquivado e não vai a julgamento.

Durante o processo na CVM, a Deloitte havia apresentado argumentos de defesa alegando, entre outros pontos, que o entendimento das operações detidas pela Aracruz foi emitido com base nas circunstâncias econômicas existentes à época. A variação cambial que disparou as perdas da Aracruz – bem como as da Sadia e outras empresas que fizeram apostas semelhantes – teve início com a quebra do banco americano Lehman Brothers, em 15 de setembro de 2008, justamente o término da temporada dos balanços do segundo trimestre.

Antes de alcançarem um acordo no valor de R$ 1 milhão, a Deloitte havia proposto, em 2010, o pagamento de R$ 200 mil pela firma de auditoria e mais R$ 100 mil pelo sócio. A sugestão, contudo, foi recusada pelo Comitê de Termo de Compromisso da autarquia.

A auditoria chegou a sugerir a ampliação dos valores para R$ 300 mil e R$ 150 mil, respectivamente. Mais uma vez, a proposta não foi aceita.

O comitê da autarquia, ao avaliar o contexto das infrações, a gravidade das condutas e o histórico de ocorrências da empresa de auditoria (termo de compromisso do processo da Parmalat de 2005), recomendou que as propostas para o acordo deveriam ser aprimoradas e sugeriu a obrigação de R$ 1,7 milhão pela Deloitte e de R$ 800 mil pelo sócio.

No relatório, o comitê em questão também destaca que o colegiado deveria avaliar se o encerramento do caso por meio de um termo de compromisso seria oportuno, dada a possibilidade de emissão de parecer norteador ao mercado com o julgamento.

Tal discussão ocorreu em novembro de 2010. O termo foi alcançado somente em 13 de setembro passado e divulgado ontem ao mercado.
Fonte: Graziella Valenti e Juliana Ennes, Valor Economico

Conselhos têm poucos diretores financeiros


A Lei Sarbanes-Oxley devia ter colocado mais diretores financeiros nos conselhos das grandes empresas americanas. Mas, quase dez anos depois, eles continuam escassos.

Não é que os diretores financeiros não queiram ser conselheiros. Além de oferecer remuneração generosa pelo que é basicamente um trabalho de meio período, um assento no conselho confere prestígio e o reconhecimento de que o executivo faz mais do que lidar com números.

Os conselhos também querem esses diretores. Eles preenchem exigências regulatórias de que os conselhos tenham sabedoria financeira. E também podem ajudar ou liderar comitês de auditoria.

Mas os diretores financeiros das maiores empresas americanas trabalham em média para 0,30 conselho, uma queda de 19% se comparado a 0,37 conselho quatro anos atrás, de acordo com a firma de contratação de executivos CristKolder Associates. É menos de um assento para cada três diretores financeiros.

Os motivos são intrigantes. Tais como cultura corporativa, ou uma cota não oficial com intenção de maximizar a diversidade de talentos num conselho. Às vezes, o maior obstáculo para que diretores financeiros entrem em conselhos de outras empresas é um chefe que teme sua distração com atividades externas.

A Honeywell International Inc., por exemplo, autoriza seus executivos a participarem de conselhos externos “de maneira limitada”, de acordo com um porta-voz. Isso desde que o executivo esteja na Honeywell por “um período extenso de tempo e que a oportunidade avance seu desenvolvimento profissional”. E ainda exige aprovação pelo presidente do conselho da Honeywell.

Um dos objetivos da Lei Sarbanes-Oxley de 2002 foi deixar os conselhos mais responsabilizáveis pelas finanças das empresas, em parte pela ampliação dos deveres do comitê auditor do conselho e pela elevação dos exigências em termos de conhecimento financeiro e independência para os candidatos a conselheiro. As novas regras pareciam favorecer os diretores financeiros.

E, na verdade, as oportunidades atuais para eles são abundantes, se comparadas com o que eram na virada do milênio. “Diretores financeiros que eram conselheiros independentes em 2000 podiam ser contados com uma mão”, diz Peter McLean, presidente da área de finanças globais da Korn/Ferry
International.

Há mais agora, de acordo com a Korn/Ferry, mas mesmo assim somente 20% dos 1.000 principais diretores financeiros dos EUA estão em conselhos atualmente, e quanto menor a empresa, piores as chances de seu diretor financeiro ser membro de um conselho.

“Há mais diretores financeiros que querem assento num conselho do que oportunidades disponíveis”, diz Jeremy Rickman, diretor da área de contratação para conselhos da Russell Reynolds Associates, de Chicago

Fonte: Maxwell Murphy The Wall Street Journal, Valor Economico

01 novembro 2011

Rir é o melhor remédio



Tartarugas ninjas e arte

Jogos Pan-Americanos


O gráfico abaixo mostra a relação de medalhas de ouro que cada país-sede conseguiu nos jogos pan-americanos em três momentos: antes de sediar o evento, no momento que sediou e nos jogos seguintes. Por exemplo, o Brasil, nos jogos realizados na República Dominicana, conseguiu 29 medalhas de ouro; nos jogos seguintes, no Rio de Janeiro, o número de medalhas aumentou para 52; agora, nos jogos no México, o número foi de 48 medalhas.


Existe claramente o “efeito local”: o país que é promove dos jogos aumenta, de forma expressiva, o número de medalhas, em relação ao seu desempenho histórico. Isto pode ocorrer por quatro razões. A primeira, o desempenho do atleta talvez seja superior quando está competindo com a torcida favorável. A segunda, é que o volume de investimento realizado para promoção dos jogos talvez contemple, também, incentivos para que atletas possam se destacar nas competições. A terceira possível razão é que os juízes talvez sejam mais simpáticos aos atletas locais ao fazerem seus julgamentos. Em quarto, os competidores locais não precisam passar por um período de adaptação as condições do clima, da alimentação e do local de competição.

Nos últimos jogos também ocorreu algo interessante. O número de medalhas reduz nos jogos seguintes, mas é maior que nos jogos que antecede. Ou seja, o “efeito local” aparentemente se mantém. Observe o caso do Brasil, que conquistou 29 medalhas de ouro antes de promover a competição e agora aumentou para 48 medalhas. (Mas parte disto deve-se ao aumento no número de medalhas distribuídas)

Os próximos jogos serão realizados no Canadá, que agora obteve 30 medalhas de ouro.

Sistema de Informações de Custos do Governo Federal

O Sistema de Informações de Custos do Governo Federal – SIC – é um Data Warehouse que se utiliza da extração de dados dos sistemas estruturantes da administração pública federal, tal como SIAPE, SIAFI e SIGPlan, para a geração de informações.

Tem por objetivo subsidiar decisões governamentais e organizacionais que conduzam à alocação mais eficiente do gasto público; sendo essencial para a transformação de paradigmas que existem atualmente na visão estratégica do papel do setor público.

A ferramenta verifica espaços para a melhoria de serviços destinados à população, bem como proporciona instrumentos de análise para a eficácia, a eficiência, a economicidade e a avaliação dos resultados do uso recursos públicos.

Sua existência atende ao art. 50, § 3º da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que obriga a Administração Pública a manter sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial. E, conforme a Lei nº 10.180, de 06 de fevereiro de 2001, que organiza e disciplina o Sistema de Contabilidade Federal do Poder Executivo, compete à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) tratar de assuntos relacionados à área de custos na Administração Pública Federal.

Nesse sentido, a STN publicou em 09 de março de 2011 a sua Portaria nº 157, que dispõe sobre a criação do Sistema de Custos do Governo Federal, estruturado na forma de um subsistema organizacional da administração pública federal brasileira e vinculado ao Sistema de Contabilidade Federal, uma vez que se encontra sob gestão da Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União.

Por meio dessa estrutura matricial de gestão governamental, integram-se a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central, e as unidades de gestão interna do Poder Público da União, como órgãos setoriais; os quais se tornam responsáveis pelo uso do SIC – Sistema de Informações de Custos, enquanto ferramenta de suporte tecnológico, para acompanhamento dos custos em suas organizações públicas.


Obs: O acesso ao SIC está restrito a servidores integrantes dos Comitês de Análise e Avaliação das Informações de Custos nos órgãos superiores da administração pública federal, ou indicados por unidades de gestão interna reconhecidas como órgãos setoriais do Sistema de Custos do Governo Federal.

Leia comentário do Professor Lino Martins

Evaporação de Fluxo de caixa

Os investidores comumente supõe que é mais difícil para a administração manipular os fluxos de caixa operacionais do que o lucro líquido publicado. Isso geralmente é assim, mas é bom usar de algum ceticismo. Depois de uma investigação da SEC, a Dynergy, transferiu 300 milhões de dólares ligados a um esquema complexo de negociação de gás natural da seção do fluxo de caixa operacional de sua já publicada demonstração de fluxos de caixa para a seção de financiamento. Isto reduziu o fluxo de caixa das opeerações dvulgado pela empresa em 37% nesse ano. E o fluxo de caixa das operações da Enron estava superavaliado em quase 50% antes das revelações a respeito de suas pra´ticas contábeis fraudulentas.

Fonte: Heeny Sander," Cash Flow? It isn't always what it seems," WSJ, 8 de maio de 2002.

Fique atento ao Fluxo de Caixa

Se você realmente quer atestar a qualidade dos lucros de uma empresa, precisa examinar a demonstração de fluxos de caixa...

Para saber se a empresa está manipulando seus lucros , compare lucro líquido apresentado na demonstração de resultado com "o fluxo líquido de caixa gerado por atividades operacionais... Geralmente, quanto mais próximo de um estiver o quociente entre esses dois números, maior a qualidade do lucro", diz Davio Zion, analista contábil da Bear Stearns.

A seguir, compare as taxas pelas quais o lucro líquido e o fluxo operacional de caixa estão crescendo. Se os dois normalmente variam juntos, mas o fluxo de caixa se atrasa,"isso é um sinal de alerta muito útil", diz Horward Schillit, que dirige o Center of Financial Reserach and Analysis...

Um fluxo de caixa negativo das operações nem sempre é um mau resultado. Por causa dos altos cutos de desenvolvimento de uma empresa, é perfeitamente normal - é até desejável- que empresas em fase de crescimento rápido consumam mais caixa do que conseguem gerar. Tipicamente, tais empresas se mantêm com empréstimos bancários ou venda de ações. Em outras palavras, apresentam superávit em seus fluxos de caixa de financiamento. Apesar disso, se o fluxo de caixa das operações não se elevar, livre-se da ação. Eventualmente, os credores perdem sua paciência com empresas cujas as operações apresentam hemorragias de caixa.


Fonte: Anne Tergeson," The Ins and Outs of Cash Flow," Business Week, 22 de janeiro de 2001,p.102.

Brasil versus Grã-bretanha

O gráfico mostra a economia brasileira (vermelho) e da Grã-Bretanha. Em 2004 a economia deles era três vezes a brasileira (2,2 trilhões versus 665 bilhões). O desempenho recente fez com que surgisse a previsão (vide aqui, por exemplo) de que até o final do ano a economia brasileira será a sexta do mundo, atrás dos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França. As projeções do FMI indicam que em 2015 será a quinta economia do mundo. Mais, aqui

Gestão de custos na administração pública

Gestão de custos na administração pública: estudo de casos do governo da Bahia e do Banco Central do Brasil

Hong Yuh Ching
Henrique Flavio Rodrigues da Silveira
Fátima de Souza Freire

Resumo:

Alguns fatores, entre eles a edição da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e novos instrumentos de gestão, migrados do setor privado, têm motivado empresas e órgãos do setor público no Brasil a adotarem uma nova gestão dos recursos públicos e de avaliação dos seus resultados. Esse artigo tem como objetivo relatar as experiências com a implantação de um sistema de custos pelo Governo da Bahia e pelo Banco Central do Brasil, seus diferentes formatos, análises e relatórios produzidos. A metodologia utilizada foi a do estudo de caso com relato das etapas envolvidas, benefícios esperados e resultados alcançados, bem como das dificuldades encontradas. As análises conduzidas nesse artigo indicam que os aperfeiçoamentos que aumentem a utilização gerencial do sistema de custos e a aderência do sistema ao plano teórico não são apenas possíveis como são necessários. A contribuição desse artigo é demonstrar como vem sendo implantado o sistema de custos em organizações públicas em geral no Brasil e, em particular, nas duas organizações objeto desse artigo. O relato desses dois casos não deve ser visto apenas como forma de compartilhar seus resultados, mas também como oportunidade de oferecer a outras organizações públicas, em qualquer esfera governamental, motivação e informações para o empreendimento de ações semelhantes.

PCAOB x Big Four

Felix Salmon questiona o papel do PCAOB diante das grandes empresas de auditoria. Um dos problemas é justamente o fato das empresas serem reduzidas: uma investigação mais pesada pode reduzir este número para três grandes empresas. Isto torna o grupo dos quatro grandes impunes, incentivando os erros e a falta de profissionalismo. Além disto, existem problemas de conflito de interesses, já que parte dos membros do PCAOB já foram empregados das empresas de auditoria. Isto faz com que este órgão demore 41 meses para divulgar a avaliação da Deloitte.

Casamento como investimento


A celebridade Kim Kardashian casou com um jogador de basquete do New Jersey Nets em agosto deste ano.



Na ocasião, os noivos receberam 17,9 milhões de dólares pela cobertura da imprensa e outros eventos promocionais. Somente 2,5 milhões da revista People, com fotos exclusivas para os leitores.

Agora anuncia-se o divórcio. Foram 72 dias de casamento. Isto significa que os noivos ganharam 10 mil dólares por hora de casados (ou 5 mil dólares para cada um).