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24 fevereiro 2007

SEC condena executivos brasileiros

Do Estado de ontem:

Ex-diretores da Sadia e do ABN Amro fecham acordo com a SEC, xerife do mercado americano
Agnaldo Brito Mônica Ciarelli


SEC: A Securities and Exchange Comission (SEC) americana, equivalente à brasileira Comissão de Valores Mobiliários, entrou com ações civis contra o ex-diretor da Sadia, Luiz Murat, e o ex-funcionário do banco ABN Amro Real, Alexandre Ponzio de Azevedo, por terem comprado ações da Perdigão com informações sigilosas.

A primeira reunião: No dia 7 de abril de 2006, representantes de um banco de investimentos, Luiz Murat e outros diretores da Sadia discutiram a possibilidade de que a empresa fizesse uma oferta pela Perdigão. Neste mesmo dia, segundo a SEC, em detrimento do sigilo e da confiança que devia à Sadia, Murat adquiriu ações da Perdigão. Repetição: No dia 29 de junho, Murat adquiriu mais ações. No total, foram 45,9 mil, a US$ 20,57 por ação.

A oferta: No dia 16 de julho, a Sadia fez sua oferta de R$ 3,7 bilhões pela Perdigão. No dia seguinte, as ações da Perdigão subiram, fechando a US$ 24,5 - valor 21% acima da semana anterior. No dia 18, a Perdigão rejeitou a oferta, e no dia 20 a Sadia anunciou uma proposta revisada de US$ 3,88 bilhões. A queda: No dia 21 de julho, às 13h50, Murat telefonou para seu corretor e pediu que vendesse todas as ações da Perdigão. Porém, voltou atrás e vendeu apenas um terço das ações (15,3 mil papéis). Neste dia, a Perdigão recusou a oferta e a Sadia desistiu do negócio. Murat já fizera a venda, e nas horas seguintes as ações caíram de US$ 26,57 para US$ 22,75.

Lucro: Com a venda das ações baseadas em informações sigilosas, Murat obteve US$ 180,4 mil.

Banco: No caso de Alexandre Ponzio deAzevedo, a compra foi de 14 mil ações no dia 20 de junho. O ex-funcionário do banco fazia parte da equipe que estruturava o financiamento da proposta da Sadia. No dia 17 de julho, ele vendeu 10,5 mil ações e obteve ganhos de US$ 52,2 mil. O ex-diretor financeiro da Sadia, Luiz Gonzaga Murat Junior, e o ex-funcionário do ABN Amro Real, Alexandre Ponzio de Azevedo, fecharam acordo com a Securities and Exchange Comission (SEC, responsável pela vigilância do mercado de ações americano) e pagarão, juntos, US$ 364 mil em penalidades. Os dois são acusados de usar informações privilegiadas, que não eram de acesso público, para negociar ações quando a Sadia tentou comprar a Perdigão, em julho do ano passado.


O gráfico da cotação da Perdigão na bolsa de Nova Iorque encontra-se abaixo.

Uma Universidade na Bolsa

A AESA é a primeira empresa de educação com ações na Bovespa. Segundo a Gazeta News

Ao final de 2006 a companhia controlava 13 unidades universitárias, com cerca de 24.527 estudantes, no interior de São Paulo, entre elas Campinas, Jundiaí, Valinhos, Leme, Jacareí e Taubaté. Outras seis unidades estão em fase de implementação, com previsão de abertura durante o ano de 2007. Recentemente a companhia passou a atuar na capital, com a compra da Yanchep Participações e sua subsidiária integral Centro Hispano-Brasileiro de Cultura, mantenedora do Centro Universitário Ibero-Americano (Unibero), por R$ 15,96 milhões.

Sanyo investigada

A empresa Sanyo está sendo investigada por problemas contábeis. Segundo notícia do periódico Cinco Días, de Madri,


La empresa confirmó la revisión de su contabilidad, y aseguró que cooperará con la Comisión de Supervisión Bursátil del país. No obstante, no precisó el contenido de la investigación. El diario Asahi Shimbun publicó que la empresa no habría contabilizado unas pérdidas de 190.000 millones de yenes (unos 1.200 millones de euros) procedentes de sus filiales en 2003, ejercicio fiscal en el que reconoció unos números rojos de 316 millones de euros. En principio, Sanyo habría estado aflorando estas pérdidas en los últimos ejercicios. La investigación de las autoridad bursátil supone un varapalo para el plan de rescate puesto en marcha por un grupo de inversores encabezado por Goldman Sachs. El banco de inversión estadounidense pagó 1.100 millones de dólares (unos 846 millones de euros) por un paquete de acciones preferentes de Sanyo convertibles en títulos comunes. Una participación que daría a Goldman Sachs en torno a un 25% del capital de la empresa japonesa. Al mismo tiempo, Sanyo se une a la lista de empresas japonesas que en los últimos meses se ha visto envueltas en situaciones similares de posible manipulación contable tras los casos de la compañía de internet Livedoor, el broker Nikko Cordial y el fabricante de maquinaria industrial Komatsu.

Previsões

Falando em Predictions Markets (vide postagem anterior), as previsões para o Oscar do Intrade:

Diretor - Scorsese (Os infiltrados) 86% e Alejandro Gonzalez Inarritu (Babel) com 7%
Ator Coadjuvante - Murhy (DreamGirls) 60,5% e Arkin (Little Miss Sunshine) 27%
Atriz Coadjuvante - Hudson (DreamGirls) 76,3% e Breslin 11%
Atriz - Helen Mirren (A Rainha) 93,8% e Meryl Streep (O Diabo Veste Prada) 3%
Ator - Forest Whitaker (O último Rei da Escócia) 82,5% e Peter OToole (Venus) 13,5%
Melhor Filme - Os Infiltrados(44,2%), Babel (21,6%) e Little Miss Sunshine (21,2%)

Pelas projeções, a grande disputa está no melhor filme.

23 fevereiro 2007

Prediction Markets


As mudanças que estão ocorrendo na contabilidade nos últimos anos provocam a necessidade do contador de trilhar os caminhos profundos e incertos da previsão. Como avaliar um ativo a valor justo sem considerar a sua projeção pelo mercado. Além disso, novas tarefas, como gerenciamento de risco, orçamento e outras demandam deixar um pouco de lado o passado e arriscar a fazer projeções. Tendo dito aos meus alunos que projetar é uma atividade muito interessante e que os contadores deveriam interessar mais sobre isso. Afinal, a cartomante faz advinhações estranhas e não é cobrada pelo seu resultado; o mesmo ocorre com o pai de santo que joga búzios.

A tarefa de fazer projeções tem sido facilitada nos últimos tempos pela grande quantidade de dados, pelos pacotes estatísticos com modelos preditivos e pelos mercados que recebem o nome de Prediction Markets.

Esses mercados concentram pessoas que apostam sobre o futuro de tudo: quem deve ganhar o Oscar, quem vencerá um torneio de futebol, que será o próximo presidente, entre outras questões.

Em 2003 o Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA), do governo norte-americano, chegou a propor o uso desse mercado para previsão do risco geopolítico. A proposta foi muito criticada, chegando a ser denominada de "terrorism futures", e derrubada.

Mas a existência desses mercados é real e interessante para o analista. A principal pergunta é: até que ponto podemos confiar nesse tipo de mercado para fazer/ajudar nas projeções?

A resposta , segundo Justin Wolfers e Eric Zitzewitz, é que esse tipo de mercado pode ser muito útil e preciso nas suas projeções.(clique aqui, para artigo em inglês e PDF)

Uma análise da literatura mostra que esses mercados podem ser ferramentas preditivas. A figura, retirada do trabalho citado, mostra um caso em que o mercado funciona de forma adequada. Observe que a diferença entre projeção e realizado é muito pequena, indicando que o mercado tem acertado nas projeções do sucesso de um filme de Hollywood.

Entretanto, os próprios autores alertam que esse mercado é enviesado para situações onde os eventos possuem probabilidades pequenas.

Competência x Desempenho

Recebi o seguinte e-mail de um ex-aluno, Vinicius Alves Dos Santos Pereira, :


Foram públicados na revista época duas pesquisas sobre gestão. O paradoxo da execência e outra sobre recursos humanos, essa última nem tão interessante
assim.

Um trecho da reportagem : '' Os executivos americanos David Mosby e Michael Weissman têm uma tese curiosa: quando uma empresa realiza um trabalho excelente, os clientes
simplesmente não percebem. Ao contrário. A melhora contínua leva a um aumento de
expectativa do cliente. "O desempenho positivo se torna invisível, por já ser esperado", diz Weissman, presidente da consultoria Fresh Perspectives. "O cliente começa então a fazer cobranças freqüentes, por motivos sem importância", diz Mosby, executivo-chefe da empresa de informática InterWorks Software. Essa é a idéia principal do livro O Paradoxo da Excelência, que os dois escreveram em conjunto. Segundo eles, o único modo de evitar a armadilha é gerenciar a expectativa dos clientes e aprender a comunicar o valor que a empresa tem para eles..''

A pesquisa sobre recursos humanos comprova que empresas que motivam seus funcionários tem maiores retornos financeiros. Essa parece não ser muito atual, é verdade?
A primeira eu achei interessante, nunca havia pensado nisso!


Mais recentemente li uma pesquisa sobre as empresas mais admiradas da revista Fortune. Mas estas empresas tem o problema do Winner´s Curse quando se analisa seu desempenho financeiro. Ou seja, as empresas mais admiradas possuem baixo retorno no mercado acionário. (Clique aqui para um link sobre isso)

Ano do porco

Iniciou-se o ano do porco do calendário chinês. Isso significa mais chineses no mundo.

De fato, o número de nascimentos na China tem uma relação com o ano. Em 2000, no ano do Dragão, o número de novos filhos duplicou em certas cidades na China. Em 2004, no ano do Macaco, esse número também aumentou.

Espera-se que o ano do porco, que é considerado um bom ano para os chineses, tenha um aumento nos nascimentos.

Fonte The Economist, 10/2, The Golden Pig Cohort

Custo de um país

Recentemente postei um comentário que o principal custo para se fazer negócios nos Estados Unidos talvez não fosse mais a Sarbox (clique aqui). A The Economist de 10/2, que terminei de ler somente agora, fala o mesmo ponto. A indústria de viagem tem problemas com os visitantes nos Estados Unidos, o que tem levado a uma queda no turismo naquele país.

Um informação interessante é que a "crise de viagem" (travel crisis), conforme a The Economist, foi um dos fatores citados para que os Estados Unidos perdessem os jogos Pan-Americanos para o Brasil. Que pena!

As maiores empresas

A maior empresa do mundo, em faturamento, é a Exxon Mobil, com 340 bilhões de dólares e lucro de 36 bilhões. A segunda maior é a Wal-Mart, com 316 bilhões. Depois, duas outras petrolíferas, Shell e BP, e GM.

Um dado interessante é o número de empresas por habitantes. Suiça possui um pouco mais de duas empresas por milhão de habitantes (16 no total) e é o país com maior número de grandes empresas per capita. Depois Estados Unidos (423 das mil empresas maiores), Escandinávia (24), Grã-Bretanha (73), Bélgica (10), Holanda (15) e França (44).

Fonte: The Economist, 10/02/2007. Tomorrow the World.

Rir é o melhor remédio 45

Filantropia

Segundo notícia do Valor Econômico de hoje (STJ restringe isenção à filantropia) o Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que a isenção tributária para as entidades filantrópicas tem que ser comprovada. Analisando o caso do Instituto São José, o STJ foi contrário a tese defendida pela instituição.

A entidade alegou que possuía certificados de utilidade pública e de filantropia desde os anos 60 e requeria na Justiça o reestabelecimento de seu certificado de entidade beneficente junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para poder obter a isenção à contribuição patronal à Previdência. A primeira seção do STJ negou a concessão por entender que a imunidade não é um direito adquirido, e portanto precisa ser comprovada.

Balanço Social das Teles

Artigo da Gazeta de ontem:

O balanço social das teles

22 de Fevereiro de 2007 - Na Telecom 2006, do final do ano, foi apresentado o 4º Balanço Social do setor de Telecomunicações, com dados de 2005. O documento é uma pesquisa realizada online. Esta leva em consideração itens da DBSI (Demonstração do Balanço Social Ibase). O setor não tem nenhuma empresa listada no ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da Bovespa, e foi o grupo com mais "não manifestação" ao convite para preencher o questionário do CDP-4 (Carbon Disclosure Project).

Um dos resultados interessantes é que apenas 45% das empresas tornaram público seu balanço social. Destas, 35% publicaram a DBSI e 7%, a GRI (Global Reporting Initiative) e informaram que, para os dados de 2006, a meta é 28% DBSI e 10% GRI. Como a GRI não tem a DBSI, que é uma demonstração de fácil compreensão e já utilizada por uma parcela do mercado financeiro, recomendo que as companhias que almejam a utilização das diretrizes da GRI não abram mão de publicar também a DBSI.

Um dado que merece reflexaão é a possível ampliação do uso da tecnologia pelo setor, o que geralmente traz diminuição do total da força de trabalho e a valorização do conhecimento existente, com a manutenção de profissionais mais antigos. Isto ocorreu: o quadro de profissionais, que era de 94.074 em 2004, caiu 32,10% ao final de 2005, como também caíram (59,25%) as admissões durante o ano. Mas o total de profissionais acima de 45 anos subiu 10,09%.

Outro aspecto interessante: as mulheres, que representavam 43,53% da força de trabalho em 2004, tornaram-se apenas 25,52% em 2005. Os homens tiveram uma redução de 10,44%, enquanto as mulheres, de 60,20%. Apesar do número maior de demissões, a participação das mulheres subiu no percentual de mulheres em cargos de chefia (dado mais digno de nota se o número dos cargos de chefia continuou o mesmo em 2004 e 2005).

Já no que se refere ao total de profissionais negros, estes tiveram uma ampliação de 27,58%. Ampliaram-se também os cargos de chefia ocupados por negros.

Em relação aos dados financeiros, há deficiências reconhecidas pela própria coordenação da pesquisa, o que prejudica a análise. Afinal, 35% das empresas não quiseram informar a receita líquida de 2005, 48%, o resultado operacional e 41%, a folha de pagamento bruta.

O mesmo se passa com os indicadores ambientais: em 2004, o valor do investimento em meio ambiente relacionado com a produção/operação das empresas do setor foi de R$ 3,7 milhões; em 2005, de R$ 314 milhões - é relevante o fato de mais de 70% das empresas não terem respondido a esta pergunta. Então, a questão que fica é: qual foi o grande investimento no setor de telecomunicações em meio ambiente em 2005? No documento, as informações descritivas dos projetos ambientais não abordam questões financeiras, e seria leviano deduzir se os projetos destinavam-se a atender à resolução n.º 274/2001 da Anatel, que está relacionada à infra-estrutura das antenas instaladas, ou se se referiam ao controle de emissões radioelétricas e de gases tóxicos, ou aindas a outras operações que talvez tenham merecido altos volumes financeiros em 2005. O importante seria saber se foi um recurso de exigência legal; pontual; de um projeto especifico; se o investimento terá continuidade, etc.

O documento Balanço Social Telecomunicações 2006 não aborda governança corporativa, considerada um "calcanhar de Aquiles" por fonte do próprio setor, talvez pelo modelo de privatização executado. Pode-se dizer que a transparência não está fortemente presente e as informações da área de recursos humanos deveriam ser melhor abordadas nos relatórios das empresas.

A meu ver, este setor necessita de uma evolução em sustentabilidade e a primeira empresa do setor que enxergar isso se destacará e terá o reconhecimento dos públicos estratégicos - entre eles, os investidores socialmente responsáveis.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 8)(Roberto Gonzalez - Administrador com MBA em Mercado de Capitais na USP, profissional de investimento com CNPI (Certificação Nacional do Profissional de Investimento) e professor na Trevisan Escola de Negócios.roberto@mediagroup.com.br)

Petrobrás em 2o. em sustentabilidade

Segundo notícia de hoje da Gazeta Mercantil, a empresa brasileira Petrobrás ficou em segundo lugar no levantamento feito pela Management & Excellence (M&E), empresa de consultoria espanhola, atrás da Shell.

O estudo da consultoria utilizou 386 indicadores para medir o desempenho das empresas nos quesitos ética, responsabilidade socioambiental, transparência, governança corporativa e sustentabilidade. Padrões e critérios internacionais foram utilizados para desenvolver indicadores em escala de zero a 100 e, pela quarta vez consecutiva, a Shell foi a mais bem colocada, com 90,16 pontos, com a estatal brasileira somando 89,64 pontos. Cox resumiu a visão da consultoria sobre a estatal brasileira: é evolução "impressionante", porque, como lembrou o consultor, até alguns anos atrás a Petrobras era conhecida como "empresa suja".

Uma das explicações para esse desempenho, explica Cox, foi a entrada da companhia, em 2006, no DJSI da Bolsa de Nova York, que reúne empresas comprometidas com boas práticas sócio-ambientais.

A despeito do progresso acelerado, a Petrobras também foi alvo de críticas. Em ética, por exemplo, a companhia foi censurada pela ausência de um monitoramento externo do código de conduta de seus funcionários. Em governança corporativa, categoria em que teve a pior performance, o levantamento apontou a ausência de um comitê de ética no Conselho de Administração. Confrontada com suas concorrentes no exterior, a Petrobras também perdeu pontos por ter parte do capital distribuído em ações preferenciais, o que tira de seus detentores o tag along e o direito a voto.

22 fevereiro 2007

Normas internacionais para PME

Notícia do jornal Expansion, de 20/2/2007, anteriormente divulgada aqui:

Las normas contables internacionales para pymes serán "un 85% más sencillas"
P.GONZÁLEZ. Madrid

Economía publica el borrador del Plan General de Contabilidad, que recogerá un régimen simplificado para las pequeñas empresas. El organismo internacional regulador ya ha presentado su propuesta para estas sociedades.

Las pequeñas y medianas empresas contarán con reglas de contabilidad sustancialmente más sencillas que las de las empresas de mayor tamaño o las que cotizan en Bolsa. Esa es la propuesta del organismo internacional que regula esta materia, el IASB (según sus siglas en inglés), que acaba de publicar su borrador de normas contables para pymes. Se trata de una propuesta simplificada de las Normas Internacionales de Contabilidad (NIC) adaptadas para las compañías de menor dimensión.

"Quitando opciones en el tratamiento de la contabilidad, eliminando los asuntos que no son relevantes para las pymes y simplificando los métodos de reconocimiento y valoración, el borrador reduce las normas aplicables a las pequeñas empresas en un 85% comparado con las NIC al completo", señala el IASB. Estas normas no serán de aplicación para las compañías que coticen en Bolsa -aunque sean de reducido tamaño- para las que ya existen unas reglas, que son precisamente las NIC.

El organismo internacional señala que la adopción de las normas para pymes será una decisión que deberá adoptar cada país. Con la publicación de su borrador, el IASB abre un proceso de debate, al que invita a participar a empresas, entidades financieras, auditores y Administraciones, que durará hasta el 1 de octubre.

Información pública

En España, el Ministerio de Economía y Hacienda abrió ayer el proceso de información pública del borrador del nuevo Plan General de Contabilidad (PGC) que debe ser la plasmación de la reforma de la legislación contable -todavía en trámite parlamentario-, y que supone la generalización de las NIC a todas las empresas. Por eso, fuentes del Instituto de Contabilidad y Auditoría de Cuentas (ICAC) advirtieron de que este "primer texto" será previsiblemente modificado tras las enmiendas que se introduzcan a la reforma contable en el Congreso y el Senado.

Una de estas enmiendas recogerá el compromiso del Gobierno de mantener un régimen simplificado para las pymes, que el proyecto eliminaba -ver EXPANSIÓN del pasado 21 de septiembre-. Además, el ICAC trabaja en un texto para la aplicación "más sencilla" de las NIC para las pymes.

El borrador del PGC incorpora nuevas normas de registro y valoración sobre transacciones y elementos patrimoniales, como las denominadas "combinaciones de negocios" -las fusiones y escisiones-, los pagos basados en acciones, los derivados financieros y las coberturas contables. El plan recoge dos nuevos documentos -del estado de cambios en el patrimonio neto, y del estado de flujos de efectivo-, que se suman a los tres actuales -balance, cuenta de pérdidas y ganancias y la memoria-. Además, el PGC exige que las memorias de las grandes empresas recojan más información, con mayor detalles de todas sus transacciones.

Las fuentes del ICAC rechazaron que el nuevo plan contable vaya a suponer nuevas obligaciones para las empresas ni más carga de trabajo.

El Plan establece que las empresas deberán detallar en la memoria sus transacciones de forma más precisa

Los auditores acusan al ICAC de no cumplir sus compromisos

Los auditores se muestran extremadamente críticos respecto a cómo está llevando el proceso de reforma contable el organismo responsable, el ICAC. La publicación del borrador de plan contable es un ejemplo. La pasada semana, el presidente del ICAC, José Ramón González, participó en unas jornadas organizadas por AECA en las que comentó que el PGC estaba muy verde y que su publicación se retrasaría hasta que se aclarase la tramitación parlamentaria de la ley contable. Pero el borrador del plan se publicó ayer. "Es una llamativa tomadura de pelo", declaró a EXPANSIÓN Rafael Cámara, presidente del Instituto de Censores Jurados de Cuentas de España. Según Cámara, a comienzos de diciembre el ICAC se comprometió a consensuar con las empresas y los profesionales el texto del PGC antes de su publicación, y no se ha cumplido. "Se está jugando con la credibilidad de una herramienta tan decisiva como la información financiera de las empresas, y, si se sigue por ese camino, la reforma contable va a encontrarse con el rechazo frontal de toda la comunidad de negocio", subrayó Cámara.

Contabilidade oficial

Um novo termo aparece: Contabilidade Oficial. Notícia do O Globo de 18/2/2007:

Cada escola gastará, em média, R$4,5 milhões. Na contabilidade oficial, o carnaval do Grupo Especial custará R$58,5 milhões em alegorias e fantasias.

Contabilidade dos EUA baixam lucro das empresas européias

Segundo a Agência Lusa (21/02/2007),

As regras contabilísticas dos Estados Unidos (US GAAP) reduzem os resultados das empresas europeias, contabilizados segundo as normas internacionais de contabilidade (que entraram em vigor em 2005), revela um estudo da JP Morgan.

O banco norte-americano, numa nota divulgada hoje, revela que analisou um conjunto de 80 empresas europeias de grande capitalização bolsista e que estão listadas na Securities and Exchange Commission (SEC) e harmonizou os relatórios de contas publicados em IFRS com os princípios de contabilidade dos Estados Unidos.

Em termos agregados, "os ganhos reportados são 19 por cento mais baixos quando alterados para uma base US GAAP", referem os analistas da JP Morgan.

"Excluindo não-recorrentes, que são habitualmente ajustados pelos investidores, estimamos que os resultados das empresas europeias possam ser superiores em aproximadamente quatro por cento face às empresas norte-americanas, devido sobretudo à contabilidade das pensões e a alguns aspectos da contabilização das aquisições", especifica a JP Morgan.

Como exemplo, o banco menciona o caso da WPP, empresa britânica de serviços de comunicação, cujos lucros são 30 a 40 por cento mais baixos em base US GAAP.

Os Estados Unidos têm estado a discutir a forma de aproximar as suas regras contabilísticas com as vigentes na Europa, dadas as grandes diferenças existentes e as consequentes dificuldades na comparação de contas, algo que assume grande importância devido à listagem de muitas empresas europeias nos Estados Unidos.

A IASB e a FASB, duas organizações que definem regras de reporte financeiro, "estão empenhadas em convergir as normas IFRS e GAAP, e, como tal, as diferenças de contabilidade deverão reduzir-se ao longo do tempo", acrescenta a JP Morgan.

20 fevereiro 2007

Rir é o melhor remédio - 44

Mike é um personagem da PhComics. É preguiçoso e tem uma mulher grávida, que espera ansiosamente sua defesa. Um dia surge a notícia...

18 fevereiro 2007

FGTS é um péssimo investimento

Um reportagem do Estado (18/2/2007) confirma o que se esperava:

FGTS é o pior investimento do País

Fernando Dantas

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) rendeu quase 20 vezes menos que as aplicações mais seguras do mercado financeiro desde o Plano Real e foi, disparado, o pior investimento no período. A diferença é a que existe entre o rendimento do FGTS e o da Selic, a taxa básica que remunera os títulos públicos federais.

Em outras palavras, se o governo desse à poupança dos trabalhadores a mesma remuneração que reserva para os investidores do mercado financeiro, os ganhos acima da inflação nas contas do fundo seriam multiplicados precisamente por 19,01 desde julho de 1994.

Do lançamento do Plano Real, em 1994, a janeiro de 2006, o rendimento do FGTS acima do IPCA, índice oficial de inflação, foi de apenas 22,2%, comparado com 442,2% da Selic e 78,8% da poupança.

Nos anos mais recentes, a rentabilidade do FGTS piorou e entrou em território negativo. Desde o ano 2000, o rendimento real médio é de menos 1,5%, acumulando uma perda de capital de 11% em sete anos. As contas do FGTS rendem TR mais 3% ao ano, comparado com TR mais 6% para as cadernetas de poupança.

Instrumento de poupança compulsória criado em 1966, o FGTS é alvo de muitas críticas. 'É uma poupança forçada, com taxas de juros muito mais baixas que as do mercado, e ainda gera uma enorme rotatividade da força de trabalho', ataca o economista José Márcio Camargo, da PUC-Rio e da Consultoria Tendências.

Segundo cálculos do economista Renato Fragelli, diretor da Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) no Rio, se o FGTS tivesse um rendimento nada excepcional de 6% acima da inflação oficial, ele poderia bancar uma aposentadoria próxima do valor integral do último salário.

Os trabalhadores sentiram o gosto de poder investir os recursos no FGTS na compra de ações da Petrobrás e da Vale do Rio Doce, para as quais foi permitido o uso de parcela dos recursos acumulados no fundo.

Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical e deputado pelo PDT paulista, foi o primeiro a usar uma parcela do FGTS para comprar ações da Petrobrás em 2000 e o garoto-propaganda da operação montada no governo de Fernando Henrique Cardoso. 'Fui muito criticado na época, apanhei bastante', lembra Paulinho.

O exemplo dos seus rendimentos atesta bem o contraste entre a baixa rentabilidade do FGTS e o sucesso da aplicação nas ações. Segundo o líder sindical, de um saldo de R$ 36 mil, metade foi aplicada em papéis da estatal, parte que hoje vale R$ 118 mil. A outra parcela valorizou-se para apenas R$ 27 mil.

É claro que a valorização dos papéis da Vale e da Petrobrás deveu-se a um período excepcional para as duas empresas e para a Bolsa brasileira como um todo.

Base de dados

O blog Data Mining: Text Mining, Visualization and Social Media diz que o volume de acesso tende a crescer quando são publicados listas de dez mais. Não sei se isso é relevante, mas temos aqui os maiores banco de dados do mundo:

1. World Data Centre for Climate
2. National Energy Research Scientific Computing Center
3. AT&T
4. Google
5. Sprint
6. ChoicePoint
7. YouTube
8. Amazon
9. Central Intelligence Agency
10. Library of Congress