BRASILEIROS ESQUECEM QUASE R$ 2 BILHÕES EM BANCOS
Veja o que acontece com o dinheiro de prêmios de loteria esquecidos e restituições do imposto de renda nunca resgatadas
Há um volume impressionante de dinheiro - quase R$ 2 bilhões - sem dono nos caixas do bancos brasileiros e do próprio governo. São prêmios de loteria esquecidos, restituições do imposto de renda nunca resgatadas, investimentos antigos. Nesta última categoria, o mais famoso é o fundo 157, que ainda acumula R$ 500 milhões à espera de saques.
O G1 apurou o que acontece com o dinheiro abandonado, quem tem direito sobre ele, os prazos de resgate e onde solicitá-lo. Na maioria das vezes, o beneficiado é o governo, que acaba ficando com esses recursos, destinados a fundos para a educação e o trabalhador.
Fundo 157
As pessoas que declararam Imposto de Renda entre 1967 e 1983, e que tinham imposto a pagar naquele período, podem ter ainda algum dinheiro esquecidos nos bancos brasileiros. Trata-se do antigo Fundo 157. A estimativa é que haja mais de R$ 500 milhões, depositados em cerca de 3 milhões de contas. O saldo médio das contas é de R$ 175.
Restituição do IR
Todos os anos, cerca de 200 mil contribuintes deixam de informar - ou informam incorretamente - a conta bancária onde deve ser depositada a restituição do Imposto de Renda. Nesse caso, os recursos permanecem por um ano no Banco do Brasil e depois retornam para a Receita. Somente entre 2003 e 2005, foram quase R$ 180 milhões.
Loterias
Enquanto muitos apostadores passam a vida toda sonhando com o grande prêmio da loteria, alguns preferem deixar o dinheiro para o governo. Segundo a Caixa Econômica Federal, somente neste ano, são R$ 56 milhões em prêmios de loterias que não foram retirados pelos ganhadores.
PIS/Pasep
Outro campeão dos esquecimentos é o PIS/Pasep. Mais de 5% dos trabalhadores com direito ao abono salarial anual de um salário mínimo deixam de sacar os recursos. Desde 2001, são R$ 670 milhões que não foram sacados dentro do prazo estabelecido pelo calendário da Caixa Econômica Federal. Após o prazo para saque, o dinheiro retorna ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Ações da Telebrás
Quem comprou uma linha telefônica durante as décadas de 1970, 80 e 90 pode ser acionista das empresas de telecomunicações criadas a partir da privatização da Telebrás, em 1998. Cada acionista da antiga estatal passou a ser dono de ações em cada uma das 13 empresas (a própria Telebrás e mais 12 operadoras) existentes hoje.
Publicado em G1 - Enviado por Pedro Duarte (grato)
23 outubro 2006
Lucro das grandes companhias quadruplica no governo Lula
Reportagem do Estadão de hoje faz um comparativo entre os dois governos:
Lucro das grandes companhias quadruplica no governo Lula
As 227 empresas de capital aberto embolsaram R$ 131,7
bi, com alta de 349,8% ante o 2.º mandato de FHC
Marcelo Rehder
Em três anos e meio de governo Lula, o lucro das grandes empresas do setor produtivo mais que quadruplicou em relação a igual período do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, superando em muito a rentabilidade dos bancos. A soma do lucro líquido das 227 principais empresas com ações negociadas em Bolsa cresceu de R$ 29,3 bilhões para R$ 131,7 bilhões entre os dois governos. A diferença, de R$ 102,4 bilhões, representa um salto de 349,8%.
Na mesma comparação, o lucro dos 23 bancos de capital aberto teve crescimento bem mais modesto, de 104,2%: passou de R$ 26,7 bilhões para R$ 54,5 bilhões. Nesse grupo, estão as maiores instituições financeiras do País, como Bradesco, Itaú e Banco do Brasil.
A conclusão é de um levantamento feito pela Economática, empresa de informação financeira, a pedido do Estado. Todos os valores foram atualizados até 30 de junho de 2006, com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial da inflação no País, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Petrobrás, maior empresa brasileira, e a Eletrobrás não foram incluídas na amostra. Sozinha, a estatal petrolífera lucrou, na administração petista, mais que todos os 23 bancos juntos: R$ 77,4 bilhões, com expansão de 114,7% se comparado com o resultado obtido no último governo tucano.
'O lucro das empresas foi turbinado pela influência do cenário internacional, que nunca esteve tão favorável ao mercado de commodities quanto nos últimos anos', diz Fernando Exel, presidente da Economática. 'Teve também o impacto da valorização do real frente ao dólar, que facilitou bastante a vida das empresas que têm dívidas em moeda estrangeira', acrescenta.
As grandes companhias ganharam bastante dinheiro com o aumento da demanda e a valorização de produtos com preços cotados no mercado internacional, como minério de ferro, celulose, aço, açúcar e soja, entre outros. A combinação desses fatores impulsionou as receitas de boa parte das companhias, tanto de exportação quanto de venda ao mercado interno.
Só nos últimos três anos e meio, a cotação desses produtos subiu em média 87%, de acordo com o índice de commodities elaborado pela RC Consult. Já no governo FHC, a alta foi de apenas 4%.
'Isso faz uma enorme diferença no balanço das empresas', afirma Fábio Silveira, sócio diretor da consultoria.
Da administração tucana para a petista, o faturamento das 227 empresas analisadas pela Economática passou de R$ 880,7 bilhões para R$ 1,2 trilhão, o que representa alta de 35,3% (R$ 311 bilhões a mais).
'O problema é que somos um barquinho ao sabor dos ventos internacionais', alerta Exel. 'Se o vento virar, poderemos naufragar', acrescenta.
O comportamento do câmbio teve influência significativa nos resultados, apesar das queixas de perda de competitividade das empresa que atuam nos chamados setores concorrenciais, como calçados e têxteis.
Em três anos e meio do segundo mandato de Fernando Henrique, o real teve uma desvalorização de 135% em relação ao dólar, o que acabou destruindo o lucro das grandes companhias em razão do elevado nível de endividamento em moeda estrangeira que elas têm.
No governo Lula, ocorre exatamente o contrário. O dólar se desvalorizou 38,7%, permitindo às empresas obter ganhos financeiros por conta da redução de suas dívidas atreladas à moeda estrangeira.
Os dois movimentos explicam a queda de 46,7% ocorrida na despesa financeira líquida (receita menos gasto) entre os dois mandatos presidenciais. A despesa líquida recuou de R$ 72 bilhões para R$ 53,6 bilhões, o que representa ganho financeiro de R$ 45 bilhões para as empresas no período petista.
'Os resultados operacionais ficaram em segundo plano nos últimos dez anos', observa Boris Tabacof, vice-presidente do Conselho de Administração da Companhia Suzano de Papel e Celulose, empresa que faz parte da amostra analisada pela Economática. 'O resultado financeiro, para cima ou para baixo, passou a ter mais efeito sobre o lucro líquido.'
O conjunto das empresas cotadas em bolsa acumulou lucro operacional próprio de R$ 230,3 bilhões de 2003 a junho deste ano, o que representa aumento de 58,3% ante período equivalente no governo FHC.
'O resultado da atividade das empresas foi bom, porém o lucro líquido cresceu muito mais (349,8%)', ressalta Fernando Exel.
BANCOS
Para o gerente de Relacionamento Institucional e Comercial da Economática, Einar Rivero, o fato de o aumento de lucratividade ter sido maior entre as empresas do setor produtivo não significa que os bancos ganharam pouco dinheiro. 'O lucro dos bancos teve origem no maior volume de empréstimos, e não somente nas taxas de juros', diz Rivero.
Na carteira de financiamento à pessoa física, o que mais contribuiu para essa expansão foi a popularização do crédito por meio dos empréstimos consignados, com desconto em folha.
O levantamento mostrou que os lucros do setor produtivo cresceram na maioria dos 18 segmentos analisados. O de siderurgia e metalurgia foi o que teve o maior aumento médio, de 676,5% na comparação com o obtido no governo tucano.
No grupo das companhias de energia elétrica, o aumento foi de 493,1% e o das empresas de papel e celulose, de 222,6%. Só dois setores pesquisados registraram recuo nos lucros: eletroeletrônicos (-89,5%) e construção (-69,1%).
FRASES
Fernando Exel
Presidente da Economática
'O problema é que somos um barquinho ao sabor dos ventos internacionais. Se o vento virar, poderemos naufragar'
Boris Tabacof
Da Companhia Suzano de Papel e Celulose
'Os resultados operacionais ficaram em segundo plano nos últimos dez anos'
Lucro das grandes companhias quadruplica no governo Lula
As 227 empresas de capital aberto embolsaram R$ 131,7
bi, com alta de 349,8% ante o 2.º mandato de FHC
Marcelo Rehder
Em três anos e meio de governo Lula, o lucro das grandes empresas do setor produtivo mais que quadruplicou em relação a igual período do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, superando em muito a rentabilidade dos bancos. A soma do lucro líquido das 227 principais empresas com ações negociadas em Bolsa cresceu de R$ 29,3 bilhões para R$ 131,7 bilhões entre os dois governos. A diferença, de R$ 102,4 bilhões, representa um salto de 349,8%.
Na mesma comparação, o lucro dos 23 bancos de capital aberto teve crescimento bem mais modesto, de 104,2%: passou de R$ 26,7 bilhões para R$ 54,5 bilhões. Nesse grupo, estão as maiores instituições financeiras do País, como Bradesco, Itaú e Banco do Brasil.
A conclusão é de um levantamento feito pela Economática, empresa de informação financeira, a pedido do Estado. Todos os valores foram atualizados até 30 de junho de 2006, com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial da inflação no País, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Petrobrás, maior empresa brasileira, e a Eletrobrás não foram incluídas na amostra. Sozinha, a estatal petrolífera lucrou, na administração petista, mais que todos os 23 bancos juntos: R$ 77,4 bilhões, com expansão de 114,7% se comparado com o resultado obtido no último governo tucano.
'O lucro das empresas foi turbinado pela influência do cenário internacional, que nunca esteve tão favorável ao mercado de commodities quanto nos últimos anos', diz Fernando Exel, presidente da Economática. 'Teve também o impacto da valorização do real frente ao dólar, que facilitou bastante a vida das empresas que têm dívidas em moeda estrangeira', acrescenta.
As grandes companhias ganharam bastante dinheiro com o aumento da demanda e a valorização de produtos com preços cotados no mercado internacional, como minério de ferro, celulose, aço, açúcar e soja, entre outros. A combinação desses fatores impulsionou as receitas de boa parte das companhias, tanto de exportação quanto de venda ao mercado interno.
Só nos últimos três anos e meio, a cotação desses produtos subiu em média 87%, de acordo com o índice de commodities elaborado pela RC Consult. Já no governo FHC, a alta foi de apenas 4%.
'Isso faz uma enorme diferença no balanço das empresas', afirma Fábio Silveira, sócio diretor da consultoria.
Da administração tucana para a petista, o faturamento das 227 empresas analisadas pela Economática passou de R$ 880,7 bilhões para R$ 1,2 trilhão, o que representa alta de 35,3% (R$ 311 bilhões a mais).
'O problema é que somos um barquinho ao sabor dos ventos internacionais', alerta Exel. 'Se o vento virar, poderemos naufragar', acrescenta.
O comportamento do câmbio teve influência significativa nos resultados, apesar das queixas de perda de competitividade das empresa que atuam nos chamados setores concorrenciais, como calçados e têxteis.
Em três anos e meio do segundo mandato de Fernando Henrique, o real teve uma desvalorização de 135% em relação ao dólar, o que acabou destruindo o lucro das grandes companhias em razão do elevado nível de endividamento em moeda estrangeira que elas têm.
No governo Lula, ocorre exatamente o contrário. O dólar se desvalorizou 38,7%, permitindo às empresas obter ganhos financeiros por conta da redução de suas dívidas atreladas à moeda estrangeira.
Os dois movimentos explicam a queda de 46,7% ocorrida na despesa financeira líquida (receita menos gasto) entre os dois mandatos presidenciais. A despesa líquida recuou de R$ 72 bilhões para R$ 53,6 bilhões, o que representa ganho financeiro de R$ 45 bilhões para as empresas no período petista.
'Os resultados operacionais ficaram em segundo plano nos últimos dez anos', observa Boris Tabacof, vice-presidente do Conselho de Administração da Companhia Suzano de Papel e Celulose, empresa que faz parte da amostra analisada pela Economática. 'O resultado financeiro, para cima ou para baixo, passou a ter mais efeito sobre o lucro líquido.'
O conjunto das empresas cotadas em bolsa acumulou lucro operacional próprio de R$ 230,3 bilhões de 2003 a junho deste ano, o que representa aumento de 58,3% ante período equivalente no governo FHC.
'O resultado da atividade das empresas foi bom, porém o lucro líquido cresceu muito mais (349,8%)', ressalta Fernando Exel.
BANCOS
Para o gerente de Relacionamento Institucional e Comercial da Economática, Einar Rivero, o fato de o aumento de lucratividade ter sido maior entre as empresas do setor produtivo não significa que os bancos ganharam pouco dinheiro. 'O lucro dos bancos teve origem no maior volume de empréstimos, e não somente nas taxas de juros', diz Rivero.
Na carteira de financiamento à pessoa física, o que mais contribuiu para essa expansão foi a popularização do crédito por meio dos empréstimos consignados, com desconto em folha.
O levantamento mostrou que os lucros do setor produtivo cresceram na maioria dos 18 segmentos analisados. O de siderurgia e metalurgia foi o que teve o maior aumento médio, de 676,5% na comparação com o obtido no governo tucano.
No grupo das companhias de energia elétrica, o aumento foi de 493,1% e o das empresas de papel e celulose, de 222,6%. Só dois setores pesquisados registraram recuo nos lucros: eletroeletrônicos (-89,5%) e construção (-69,1%).
FRASES
Fernando Exel
Presidente da Economática
'O problema é que somos um barquinho ao sabor dos ventos internacionais. Se o vento virar, poderemos naufragar'
Boris Tabacof
Da Companhia Suzano de Papel e Celulose
'Os resultados operacionais ficaram em segundo plano nos últimos dez anos'
Ignobil
O Prêmio IgNobel é uma brincadeira com a ciência. Organizado pelo Annals of Improbable Research (AIR), os vencedores são apresentados inclusive por ganhadores do Nobel na Harvard University. O prêmio começou em 1991 para premiar pesquisas que não podiam ser reproduzidas, mas hoje inclui também pesquisas engraçadas ou com aspectos inesperados. O nome é uma junção da palavra "ignoble" e "nobel", do prêmio Nobel. Não existe, a rigor, categorias no prêmio e as áreas destacas podem ser medicina, química, psicologia, literatura, paz, economia, engenharia etc. A lista dos vencedores pode ser obtida na Wikipedia.
22 outubro 2006
Transparência no Orçamento público
Um projeto, denominado Open Budget Iniciative, criou um índice de transparência do orçamento público, denominado em português de Índice do Orçamento Aberto. Procura-se determinar qual o nível que os cidadãos de cada país tem acesso ao orçamento. Foram pesquisados 59 países, incluindo o Brasil, cujo questionário foi preenchido pelo Ibase. Segundo o comunicado para o público,
"A classificação de um país no Índice do Orçamento Aberto é a medida de comprometimento de um governo em relação à prestação de contas e a transparência."
As conclusões das pesquisas são interessantes:
a) Apenas 6 países fornecem uma quantidade suficiente para prestação de contas: Estados Unidos, França, Nova Zelândia, Eslovênia, Africa do Sul e Reino Unido.
b) Seis países mantém sigilo do orçamento até sua aprovação: Angola, Burkina Faso, Chade, China, Egito, Mongólia e Vietnam.
c) Em 16 países o executivo pode demitir o chefe da entidade externa de auditoria do país, sem consentimento do legislativo ou judiciário.
O Brasil está na companhia de Bostwana, República Checa, Noruega, Peru, Polônia, Romênia, Coréia do Sul e Suécia no segundo nível de transparência: países de dispõe significativa informação para seus cidadãos.
Clique aqui para acesso aos relatórios (inclui em portugues a metodologia, o questionário respondido pelo Ibase, um relatório sumário do país, entre outros aspectos)
"A classificação de um país no Índice do Orçamento Aberto é a medida de comprometimento de um governo em relação à prestação de contas e a transparência."
As conclusões das pesquisas são interessantes:
a) Apenas 6 países fornecem uma quantidade suficiente para prestação de contas: Estados Unidos, França, Nova Zelândia, Eslovênia, Africa do Sul e Reino Unido.
b) Seis países mantém sigilo do orçamento até sua aprovação: Angola, Burkina Faso, Chade, China, Egito, Mongólia e Vietnam.
c) Em 16 países o executivo pode demitir o chefe da entidade externa de auditoria do país, sem consentimento do legislativo ou judiciário.
O Brasil está na companhia de Bostwana, República Checa, Noruega, Peru, Polônia, Romênia, Coréia do Sul e Suécia no segundo nível de transparência: países de dispõe significativa informação para seus cidadãos.
Clique aqui para acesso aos relatórios (inclui em portugues a metodologia, o questionário respondido pelo Ibase, um relatório sumário do país, entre outros aspectos)
21 outubro 2006
Os antecessores
Em 1922, Frank Knight antecipa o trabalho de Markowitz sobre teoria da probabilidade e diversificação. Em 1933, Alfred Cowles III estuda a eficiência do mercado, antes de Fama. Em 1942 Sidney Wachtel mostra que os preços das ações tem um melhor desempenho em janeiro.
Fonte: Mahalanobis
Fonte: Mahalanobis
20 outubro 2006
Custo de produção

Postei uma notícia sobre o custo do etanol brasileiro (aqui)
Agora uma comparação do custo da celulose da Aracruz: $220 a 230 a tonelada, comparada com $400 das empresas norte-americanas. 98% da produção da empresa é para o mercado externo.
Apesar dos índios (clique aqui), a Aracruz ainda é um recomendada no exterior como um bom investimento.
Autismo e Televisão
Os dez mais

Os dez albuns mais vendidos de todos os tempos:
1) Michael Jackson - Thriller (1983) - 54 Milhões
2) AC/DC - Back In Black (1980) - 42 milhões
3) The Eagles - Greatest Hits 1971-75 (1976) - 41 milhões
4) Trilha - Saturday Night Fever (1978) - 40 milhões - Música de Bee Gees no filme de John Travolta
5) Trilha - The Bodyguard (1992) - 37 milhões - Whitney Houston canta no Guarda-costas
6) Meat Loaf - Bat Out Of Hell (1978) - 37 Milhões
7) Pink Floyd - The Dark Side Of The Moon (1973) - 35 milhões
8) Shania Twain - Come On Over (1997) - 35 milhões
9) The Beatles - Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967) - 32 milhões
- Considerado o album mais importante da história do Rock.
10) Trilha - Dirty Dancing (1987) - 32 milhões0
Fonte: RetroDawg
Produtividade nas Universidades
O que ocorreu com a produção acadêmica nos últimos anos? Leio num blog uma pesquisa interessante sobre as universidades de elite nos Estados Unidos na área de economia e finanças. Os autores, Han Kim, Morse e Zingales, estudaram 25 universidades de elite nos últimos 30 anos. Eles encontraram que era interessante ser pesquisador de uma universidade de elite na década de 1970, mas que este efeito desaperece na década de 1990. Uma possível explicação diz respeito a redução da importância do acesso físico a produção de colegas da acadêmica. Devemos lembrar que na década de 1970 o acesso a produção era feito através de periódicos impressos, enquanto que trinta anos depois isto é feito através da internet. Isto significa dizer que a internet provocou uma mudança na importância acadêmica de certos centros do conhecimento.
Acredito que o mesmo deve ter ocorrido nos últimos anos na área de contabilidade no Brasil. Na década de 1970 o grande centro do conhecimento estava localizado na Universidade de São Paulo. Nos dias de hoje ainda é inegável o papel central da Usp na produção científica do conhecimento da área. Entretanto, surgiram pesquisadores de alto nível em diversos locais do nosso País: Unisinos, UFSC, Furb, PUC-SP, Fecap, UFRJ, Unimontes, UFBA, etc. Estas instituições possuem em seus quadros pessoas altamente produtivas.
É bem verdade que medir produtividade acadêmica é muito difícil.
(Existe um doutor de uma instituição de ensino federal que apresentou neste ano a mesma pesquisa em três congressos nacionais. Os texto eram diferentes; mas a base da pesquisa não. Isto contaria três vezes nos indicadores de produtividade. )
Clique aqui para ler o texto original
Clique aqui para um comentário sobre o texto (Productivity at elite universities)
Acredito que o mesmo deve ter ocorrido nos últimos anos na área de contabilidade no Brasil. Na década de 1970 o grande centro do conhecimento estava localizado na Universidade de São Paulo. Nos dias de hoje ainda é inegável o papel central da Usp na produção científica do conhecimento da área. Entretanto, surgiram pesquisadores de alto nível em diversos locais do nosso País: Unisinos, UFSC, Furb, PUC-SP, Fecap, UFRJ, Unimontes, UFBA, etc. Estas instituições possuem em seus quadros pessoas altamente produtivas.
É bem verdade que medir produtividade acadêmica é muito difícil.
(Existe um doutor de uma instituição de ensino federal que apresentou neste ano a mesma pesquisa em três congressos nacionais. Os texto eram diferentes; mas a base da pesquisa não. Isto contaria três vezes nos indicadores de produtividade. )
Clique aqui para ler o texto original
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19 outubro 2006
Equador, uma nova Bolívia?

Será o Equador uma nova Bolívia? O desempenho esquerdista nas eleições presidenciais, os problemas com a apuração dos votos que seriam de responsabilidade de uma empresa brasileira e o tratamento que o nosso atual governo deu a crise com a Bolívia indica que a Petrobrás pode ter problemas com o Equador. Veja a seguir reportagem da Gazeta sobre o assunto:
Brasil prevê atritos com o Equador
Brasília, 19 de Outubro de 2006 - Promessas eleitorais como a revisão de contratos externos podem prejudicar negócios da Petrobras. Ciente de que será obrigado a ter um bom relacionamento com qualquer um dos candidatos que vencer a eleição presidencial do Equador, o governo brasileiro já traça os cenários que irá se deparar com a vitória de Rafael Correa ou Alvaro Noboa. Os dois estão na frente na contagem dos votos do primeiro turno e devem se enfrentar no segundo round, marcado para 26 de novembro. O Brasil sabe que poderá enfrentar dificuldades com ambos.
Representante das elites e do empresariado, o candidato Alvaro Noboa (Partido Renovador Institucional Ação Nacional) é o homem mais rico do Equador. Seu programa de governo prevê uma aproximação com os Estados Unidos e, conseqüentemente, um possível distanciamento do Equador dos demais países do continente sul-americano.
Um acordo de livre comércio entre o Equador e os EUA vinha sendo negociado. Mas as conversações foram interrompidas em maio pelo governo norte-americano depois de o Equador rescindir de forma unilateral o contrato da petroleira americana Occidental Petroleum. Segundo o governo equatoriano, a empresa violou as leis do país ao transferir ações sem a autorização do Estado.
Já o esquerdista e nacionalista Rafael Correa (Alianza Pátria Ativa e Soberana) defendeu, durante a campanha, a revisão dos contratos das empresas multinacionais. Nesse caso, a Petrobras poderá ser diretamente prejudicada. A estatal brasileira já investiu mais de US$ 430 milhões no Equador desde 1997 e planeja destinar ao país US$ 300 milhões nos próximos anos. A assessoria de imprensa da Petrobras informou que os executivos da companhia não se pronunciam sobre os acontecimentos políticos dos países em que atua.
Para o professor Alcides Costa Vaz, vice-diretor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (Irel-UnB), o maior interesse do Brasil é trabalhar com o próximo governo equatoriano a fim de garantir a estabilidade da região.
"Há uma polarização muito forte no Equador", diz o coordenador-executivo do Observatório Político Sul-Americano (Opsa) do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), professor Marcelo Coutinho. "Os dois candidatos têm políticas refratárias. São forças antagônicas."
As principais forças políticas do Equador são os empresários da cidade de Guaiaquil, elite econômica do país, e o poder administrativo, que se concentra em Quito, a capital. Há também uma divisão étnica entre indígenas e os herdeiros dos colonizadores europeus. Noboa está mais ligado ao empresariado. Do outro lado, o ex-ministro da Economia Rafael Correa conta com o apoio dos eleitores mais pobres e do presidente venezuelano, Hugo Chávez.
Apesar das divisões, o país tem saído por meios constitucionais de sucessivas crises políticas, o que é comemorado pelo governo brasileiro. Em 10 anos, o Equador teve oito presidentes.
Além de prejudicada por uma eventual revisão dos contratos das multinacionais a ser patrocinada por Correa, a Petrobras pode sofrer outro revés. A companhia brasileira aguarda a aprovação do governo equatoriano para o plano de desenvolvimento de um campo de petróleo localizado num território protegido por leis ambientais, o Parque Nacional Yasuní. Reprovado uma vez, o plano foi alterado e entregue em outubro do ano passado aos ministérios de Energia e do Ambiente. A Petrobras espera produzir 30 mil barris de petróleo por dia nesse campo.
A estatal brasileira produz 32 mil barris de petróleo por dia num outro bloco, do qual detém a concessão, desde 2002, para exploração por 20 anos prorrogáveis por mais cinco.
(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 12)(Fernando Exman)
Existe um modelo de Governança Brasileiro?

Uma reportagem da Gazeta Mercantil de hoje (19/10/2006) informa que a Fundação Dom Cabral está propondo um modelo brasileiro de governança corporativa, onde se leva em consideração a "realidade do mercado doméstico". Tenho sérias dúvidas se teríamos um "modelo brasileiro". Que as empresas brasileiras são diferentes daquelas do primeiro mundo isto é um truísmo. Mas nós temos semelhanças com empresas de outros países, em especial com países cuja herança colonial do direito romano é forte.
A seguir o texto, para suas próprias conclusões:
Governança Corporativa - Em busca de um modelo brasileiro de governança
São Paulo, 19 de Outubro de 2006 - Fundação Dom Cabral prepara programa que leva em conta a realidade do mercado doméstico. Existem cerca de 6 mil empresas nacionais com faturamento anual superior a R$ 24 milhões. Destas, cerca de 650 têm registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), das quais 380 listam suas ações na Bovespa. Mas quando se fala em práticas corporativas saudáveis, não raro o assunto se restringe às 86 empresas que fazem parte de um dos níveis de governança corporativa da Bolsa. A grande maioria deste grupo é de empresas que, ou têm ADRs listados nos mercados norte-americanos ou abriram o capital recentemente, vendendo mais da metade das ações a investidores estrangeiros. Por isso, sua governança segue o modelo praticado por empresas em mercados dos EUA e Europa, regiões onde são comuns traços como a pulverização do controle e a participação ativa dos pequenos investidores nas decisões. Isso está distante da realidade brasileira, em que o predomina o controle familiar.
Para envolver a grande massa de empresas hoje completamente alheias à discussão das boas práticas, a Fundação Dom Cabral (FDC) lança em dezembro um projeto batizado de modelo brasileiro de governança corporativa. "A idéia é ter um padrão formulado a partir da nossa realidade local", diz Eduardo Gusso, um dos coordenadores do núcleo de governança criado em parceria com a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR).
Avaliação qualitativa
Há um ano em elaboração, o modelo foi idealizado de forma a medir o desempenho das companhias em três classes distintas: fechadas, abertas e de capital pulverizado. São 150 métricas, distribuídas em quatro temas principais: alinhamento entre os sócios, conformidade com leis societárias, estrutura de controle e processos internos, todos com foco na geração de valor para o acionista. Em vez das tradicionais perguntas que exigem sim ou não como resposta, o sistema criado pela FDC demanda comentários aprofundados sobre a evolução de cada item. "Procuramos fugir do viés formalista. Preferimos dar espaço para as companhias detalharem como estão evoluindo", explica Gusso.
Com essa tática, a FDC quer identificar traços em geral ausentes dos relatórios, como a profundidade da discussão dos temas nas reuniões do Conselho de Administração. Além disso, o processo prevê entrevistas com o presidente do CA, o diretor-executivo, um membro independente do Conselho e um acionista minoritário, quando houver. Cada resposta recebe uma pontuação que vai de 0 a 10. "Mas não pretendemos divulgar um ranking. A pontuação só será divulgada se a empresa quiser", conta o professor da FDC. Outro diferencial é o envolvimento da própria companhia na avaliação. "Com isso, os executivos identificam eles mesmos o que podem melhorar", diz Gusso. Duas empresas já participam da avaliação, uma com ações em Bolsa e outra familiar, num projeto-piloto.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 3)(Aluísio Alves)
O passar do tempo
Da revista Forbes (publicado no Big Picture)
o que ocorreu nas últimas décadas.
Salário médio (Homem)* 1965 $28,599
1975 $33,148
1985 $42,847
1995 $39,186
2005 $41,386
* Ajustado para inflação de 2005. Fonte: Census Bureau
Salário médio (mulher)*1965 $9,533 (33% do homem)
1975 $12,697 (38%)
1985 $27,720 (65%)
1995 $27,990 (71%)
2005 $31.858 (77%)
* Ajustado para inflação de 2005. Fonte: Census Bureau
Taxa de Poupança1965 8.5%
1975 10.5%
1985 11%
1995 5%
2005 -0.4%
Fonte: Departamento de Comércio
Índice de Miséria (Inflação mais Desemprego)1965 6.1%
1975 17.7%
1985 10.7%
1995 8.4%
2005 8.5%
Fonte: miseryindex.us
Maior Alíquota de Imposto de Renda nos Estados Unidos :) 1965 70%
1975 70%
1985 31%
1995 40%
2005 35%
Fonte:taxpolicycenter.org
Aumento na Produtividade Desde 19651965 Ano Base
1975 +24%
1985 +42%
1995 +66%
2005 +220%
Fonte: Moody's Economy.com
Percentual de Mulheres Trabalhando
1965 34%
1975 39%
1985 44%
1995 46%
2005 46%
Fonte: Bureau of Labor Statistics
Remuneração de Diretor da Maior Empresa Norte-Americana, em dólares de cada ano:
1965 Frederick Donner/General Motors 3.9 milhões
1975 Ken Jamieson/Exxon $469,550
1985 Clifton Garvin/Exxon $1.5 million
1995 John Smith/General Motors $7 million
2005 Lee Scott/Wal-Mart $19 million
Fontes: Census Bureau, General Motors, Exxon Mobil, Wal-Mart
Remuneração do Atleta mais bem pago, em dólares de cada ano
1965 Joe Namath/football $142,333
1975 Pele/Soccer $1.5 milhões
1985 Mike Schmidt/baseball $2.1 milhões
1995 Michael Jordan/basketball $40 milhões
2005 Tiger Woods/golf $87 milhões
Fonte: Forbes
o que ocorreu nas últimas décadas.
Salário médio (Homem)* 1965 $28,599
1975 $33,148
1985 $42,847
1995 $39,186
2005 $41,386
* Ajustado para inflação de 2005. Fonte: Census Bureau
Salário médio (mulher)*1965 $9,533 (33% do homem)
1975 $12,697 (38%)
1985 $27,720 (65%)
1995 $27,990 (71%)
2005 $31.858 (77%)
* Ajustado para inflação de 2005. Fonte: Census Bureau
Taxa de Poupança1965 8.5%
1975 10.5%
1985 11%
1995 5%
2005 -0.4%
Fonte: Departamento de Comércio
Índice de Miséria (Inflação mais Desemprego)1965 6.1%
1975 17.7%
1985 10.7%
1995 8.4%
2005 8.5%
Fonte: miseryindex.us
Maior Alíquota de Imposto de Renda nos Estados Unidos :) 1965 70%
1975 70%
1985 31%
1995 40%
2005 35%
Fonte:taxpolicycenter.org
Aumento na Produtividade Desde 19651965 Ano Base
1975 +24%
1985 +42%
1995 +66%
2005 +220%
Fonte: Moody's Economy.com
Percentual de Mulheres Trabalhando
1965 34%
1975 39%
1985 44%
1995 46%
2005 46%
Fonte: Bureau of Labor Statistics
Remuneração de Diretor da Maior Empresa Norte-Americana, em dólares de cada ano:
1965 Frederick Donner/General Motors 3.9 milhões
1975 Ken Jamieson/Exxon $469,550
1985 Clifton Garvin/Exxon $1.5 million
1995 John Smith/General Motors $7 million
2005 Lee Scott/Wal-Mart $19 million
Fontes: Census Bureau, General Motors, Exxon Mobil, Wal-Mart
Remuneração do Atleta mais bem pago, em dólares de cada ano
1965 Joe Namath/football $142,333
1975 Pele/Soccer $1.5 milhões
1985 Mike Schmidt/baseball $2.1 milhões
1995 Michael Jordan/basketball $40 milhões
2005 Tiger Woods/golf $87 milhões
Fonte: Forbes
18 outubro 2006
Rir é o melhor remédio 13

Do blog de Greg Mankiw, conhecido escritor de livros didáticos de economia:
"Ponha os detalhes e as digressões em notas de rodapé. Então delete as notas de rodapé."
Brasil produz etanol a 50% do similar norte-americano

O etanol derivado do açúcar é produzido pelo Brasil a 90 centavos o galão. Nos Estados Unidos o custo do etanol obtido a partir do milho é de $1.70 a dois dólares o galão.
Para proteger os agricultores norte-americanos, os defensores do livre comércio taxaram o produto brasileiro em 54%.
Fonte: The Stalwart
A Soma dá 101%
Este assunto é matemática.
O blog do Cláudio Humberto chama a atenção para última pesquisa do Datafolha que apresenta o seguinte:
"Pesquisa concluída pelo Datafolha a 12 dias do segundo turno da eleição para a Presidência mostra que o atual ocupante do cargo e candidato à reeleição pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, ampliou sua vantagem sobre o segundo colocado, o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. Se a eleição fosse hoje, 57% dos eleitores brasileiros votariam em Lula. Essa taxa é seis pontos maior do que a que o petista obtinha na pesquisa anterior, realizada no dia 10 de outubro, quando 51% declaravam intenção de votar pela reeleição do presidente. Alckmin, por sua vez, oscilou para baixo, dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais, passando de 40% para 38% das intenções de voto. Assim, a vantagem do petista sobre seu adversário, no total de votos, subiu de 11 para 19 pontos percentuais. A taxa de eleitores sem candidato caiu de nove para seis pontos percentuais: hoje, 3% têm intenção de votar em branco ou anular o voto (eram 4% na pesquisa anterior) e percentual idêntico não saberia em quem votar (eram 5%)."
Somando: 57% + 38% + 3% + 3% = 101%.
O blog do Cláudio Humberto chama a atenção para última pesquisa do Datafolha que apresenta o seguinte:
"Pesquisa concluída pelo Datafolha a 12 dias do segundo turno da eleição para a Presidência mostra que o atual ocupante do cargo e candidato à reeleição pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, ampliou sua vantagem sobre o segundo colocado, o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. Se a eleição fosse hoje, 57% dos eleitores brasileiros votariam em Lula. Essa taxa é seis pontos maior do que a que o petista obtinha na pesquisa anterior, realizada no dia 10 de outubro, quando 51% declaravam intenção de votar pela reeleição do presidente. Alckmin, por sua vez, oscilou para baixo, dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais, passando de 40% para 38% das intenções de voto. Assim, a vantagem do petista sobre seu adversário, no total de votos, subiu de 11 para 19 pontos percentuais. A taxa de eleitores sem candidato caiu de nove para seis pontos percentuais: hoje, 3% têm intenção de votar em branco ou anular o voto (eram 4% na pesquisa anterior) e percentual idêntico não saberia em quem votar (eram 5%)."
Somando: 57% + 38% + 3% + 3% = 101%.
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