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06 agosto 2012

Rir é o melhor remédio

Algumas propagandas criativas:






Cruzeiro do Sul

O texto a seguir é da semana passada, mas é muito interessante [Estou tentando evitar textos longos, mas este vale a pena]:

A empresa de auditoria Ernst &Young solicitou ao Banco Central (BC) e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para desconsiderar o parecer que emitiu sobre o balanço do banco Cruzeiro do Sul do primeiro trimestre deste ano.[1] O banco está sob intervenção do BC desde o início de junho.

Em carta enviada às autoridades, a 
Ernst &Young  afirmou que os administradores do banco omitiram dos auditores informações sobre os problemas patrimoniais que o Cruzeiro do Sul já enfrentava na data da publicação do parecer, dia 15 de maio. [2]

"Se [os fatos] fossem de nosso conhecimento, nos teriam levado a não emitir tais relatórios em caráter conclusivo" [3], disse a 
Ernst &Young  em documento encaminhado ao BC e à CVM em 2 de julho. A empresa pede às autoridades a desconsideração e a retirada do relatório dos sites públicos. [4]

O relatório da 
Ernst &Young  continha uma ressalva, o que equivale a um erro encontrado nas contas do Cruzeiro do Sul do primeiro trimestre. Para os auditores, o patrimônio líquido e o resultado trimestral estavam superavaliados em R$ 10,7 milhões. De janeiro a março de 2012, a instituição controlada por Luis Felippe Indio da Costa e por Luis Octavio Indio da Costa registrou um prejuízo de R$ 57,8 milhões.

Ernst &Young  afirma que, para emitir os relatórios, se baseou em indagações feitas aos administradores do banco. Segundo a empresa, por ser uma revisão trimestral, o trabalho possui um alcance menor do que uma auditoria, que só é feita para o balanço anual. [5]

O pedido foi até agora negado pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que está gerindo o Cruzeiro do Sul desde que o banco entrou no regime de administração especial temporário. O FGC afirma que, para fazer isso, precisa de autorização do BC e da CVM, o que ainda não ocorreu. Procurado pela reportagem, o BC não retornou a solicitação de entrevista. A CVM disse que não comenta casos específicos. A 
Ernst &Young  informou que não se pronunciaria.

Em carta enviada à
Ernst &Young , o FGC afirma também que os números do banco foram revisados pela firma de auditoria e que eles servirão de base para a apuração de responsabilidades por parte do BC. Essa nova auditoria está sendo feita pelo Banco Central, pelo FGC e pela PwC. [6]

Diante da negativa, a 
Ernst &Young  pediu ao banco que publicasse no site do Cruzeiro do Sul seu pedido de desconsideração dos relatórios. A solicitação foi aceita. [7]

Ontem, cerca de 200 investidores se reuniram para decidir o destino de dois fundos de "private equity" - Platinum e Equity - que investiram R$ 450 milhões em uma empresa controlada por Luis Felippe, a Patrimonial Maragato. Ambas as assembleias foram remarcadas para 9 de agosto por falta de informações mais detalhadas sobre o patrimônio da Maragato.


E&Y diz que não soube de problemas no Cruzeiro - 31 de Julho de 2012 - Valor Econômico - Carolina Mandl | De São Paulo

[1] Confesso que isto é uma novidade. Não sabia deste termo.
[2] Os usuários esperam que a empresa de auditoria descubra quando o administrador está omitindo informações. Além disto, a empresa tem livre acesso a contabilidade.
[3] Confiamos na experiência de uma empresa de auditoria. Já a empresa de auditoria deve conhecer o mínimo de teoria dos incentivos da economia: os administradores, diante de uma situação de fraude, não têm incentivos para revelar a existência desta situação. Cabe a empresa de auditoria ter ferramentas suficientes para descobrir estes fatos.
[4] Querem suprimir a história da fraude? Isto é censura. Precisamos guardar este documento para os anos vindouros, comprovando a existência deste parecer.
[5] Mas o problema do banco não se resumiu ao balanço do primeiro trimestre. Ou estou enganado?
[6] Eis um ponto interessante: ao suprimir o parecer, a E&Y estaria tentando reduzir os efeitos de um eventual processo judicial. Ou não?
[7] Acho que isto não deveria ser feito.

Phelps e o Imposto

O grande vencedor das olimpíadas na natação, Michel Phelps (foto), deverá pagar para o imposto de renda do seu país a quantia de 38 mil dólares. Missy Franklin, também ganhadora de medalhas no jogos, deverá pagar quase 30 mil dólares.

Segundo o jornal Estado de S Paulo (Vitórias vão pesar no Bolso de Phelps, Denise Marin, 5 Ago 2012, E12), não existe isenção de imposto de renda para os atletas que conquista um dos lugares no pódio. Além de determinar o valor das medalhas, com base na cotação dos metais, o imposto também considera o prêmio em dinheiro. Um atleta, além de receber sua medalha de ouro, também ganha 25 mil dólares em dinheiro. Isto faz com que o imposto chegue a quase 9 mil dólares. Uma medalha de prata recebe 15 mil dólares e o imposto é de 5,4 mil. Já o bronze vale 10 mil em dinheiro, mas paga-se 2,5 mil.

Ainda segundo o jornal, os EUA são o único país a taxar seus atletas. Mas isto pode ser resolvido logo, já que um congressista apresentou um projeto para isentá-los.

Olympus, Corrupção e Brasil 2

Sobre este assunto, que  postamos anteriormente, eis um trecho de uma reportagem do WSJ:

Num primeiro teste de seus esforços para melhorar os controles internos depois de um escândalo contábil milionário, a Olympus Corp. afirmou que havia informado o Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre possíveis irregularidades na contabilidade de despesas no Brasil que podem ter violado a lei americana anticorrupção.


A notícia abalou a confiança de investidores na capacidade da nova diretoria de conduzir a fabricante de câmeras fotográficas e equipamento médico em direção a lucros sustentados. As ações da Olympus fecharam em queda de 6,8%, para 1.380 iene (US$ 17,67) cada em Tóquio, pressionadas pelo possível impacto da declaração da empresa e temores ligados a um processo aberto por um investidor institucional.


Admissões no ano passado por parte de executivos da Olympus de que haviam encoberto até US$ 1,5 bilhão em perdas com investimentos colocaram a companhia no centro de um dos maiores escândalos empresariais do Japão em anos e gerou debate no país sobre o estado da governança corporativa em geral.


Um porta-voz da Olympus confirmou ontem reportagem da Bloomberg em que o presidente do conselho, Yasuyuki Kimoto, aparece dizendo que sua companhia levantou a questão do Brasil com o Departamento de Justiça dos EUA "quatro ou cinco meses atrás".


O possível problema poderia ser relacionado a como a empresa lançou gastos de médicos para viagens, refeições ou entretenimento numa unidade de treinamento operada pela Olympus no Brasil, segundo a Bloomberg.


"Podemos concordar que houve alguma espécie de violação no Brasil da Lei de Práticas de Corrupção no Estrangeiro [...] Entendemos que o [Departamento de Justiça] está tentando reunir muita informação sobre nós", disse Kimoto no artigo da Bloomberg.
A lei americana de 1977 a que Kimoto se referiu, conhecida pela sigla em inglês FCPA, proíbe o pagamento de suborno a funcionários públicos para assegurar contratos e exige que as empresas que têm papéis negociados nos EUA mantenham livros contábeis e registros acurados. Médicos empregados por hospitais públicos podem ser considerados funcionários públicos.


A Olympus não quis fazer mais comentários sobre suas constatações no Brasil e o que disse ao Departamento de Justiça, citando a investigação em andamento. (...)

Olympus revela erros contábeis no Brasil - 2 de Agosto de 2012 - Valor Econômico - The Wall Street Journal Americas - Hiroyuki Kachi

Love




Fonte: aqui

05 agosto 2012

Rir é o melhor remédio

Propaganda criativa

Prejuízo da Petrobras 2

A área de Abastecimento da Petrobras voltou a registrar forte prejuízo no segundo trimestre deste ano. Afetada pela política comercial da estatal de não aplicar repasse dos preços internacionais aos produtos vendidos no mercado doméstico, a área reportou prejuízo de R$ 7,03 bilhões entre abril e junho. No mesmo período do ano passado, a área havia registrado perda de R$ 2,28 bilhões.

fonte: aqui

Prejuízo da Petrobrás

A presidente da Petrobras justificou com uma conjunção de fatores o prejuízo da companhia no segundo trimestre deste ano, a primeira cifra no vermelho em mais de 10 anos. Em comentários publicados no balanço, divulgado na noite desta sexta-feira, Graça Foster também sinaliza que os próximos resultados devem vir com números mais favoráveis e reitera o comprometimento com a paridade de preços.

Segundo ela, o resultado decorre, principalmente, da expressiva depreciação do real frente ao dólar (1); despesas extraordinárias com poços secos, cujas perfurações foram feitas entre 2009 e 2012; menor exportação de petróleo, fruto da menor produção devido às paradas programadas com vistas ao aumento da eficiência e segurança operacional; e desalinhamento de preços dos derivados vendidos no mercado brasileiro em relação aos parâmetros internacionais (2).

No texto, a presidente diz que a companhia trabalha para recuperar a rentabilidade (3). "Desde que assumi a presidência da Petrobras, há cinco meses, venho reiterando nosso comprometimento com a paridade internacional de preços."

Ela lembra os últimos aumentos de 3,94% para o diesel e de 7,83% para a gasolina, a partir de 25 de junho, e de 6% para o diesel, em 16 de julho. "Esses reajustes são necessários para a financiabilidade do Plano de Negócios e Gestão, para preservarmos nossos limites de alavancagem e para garantir a lucratividade da companhia." (4)

Segundo ela, o novo plano de negócios 2012-2016 tem como foco a produção de óleo e gás no Brasil, associada à precisão no estabelecimento das metas e à gestão rigorosa de projetos com especial atenção à disciplina de capital.

Graça menciona que, neste segundo semestre, está prevista a entrada em produção de dois novos sistemas: Cidade de Anchieta, com capacidade de 100 mil bbl/d (Baleia Azul), e Cidade de Itajaí, com capacidade de 80 mil bbl/d (Baúna & Piracaba). "Esses sistemas, assim como a entrada de novos poços em outros sistemas, serão contribuidores para o aumento da produção e consequente atingimento das metas previstas para o ano."

No refino, a presidente diz que a empresa opera em excelentes níveis de eficiência batendo sucessivos recordes de processamento. (5) "Avançamos na modernização do parque e já em agosto a unidade de coque da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) irá operar em plena carga, aumentando a produção de óleo diesel."


Fonte: aqui

(1) É para isto que as empresas usam operações de hedge
(2) Como pode ver observado mais adiante, culpa do acionista majoritário
(3) Parece que o grande problema é o preço interno.
(4) Será que isto é suficiente? Será que o majoritário deixará que a empresa faça mais reajustes, com efeitos inflacionários?
(5) Não é o que parece: existe um aumento da importação.

Ética

Eis um caso interessante de ética narrado por Rodolfo Araújo

(...) Numa rápida googlada encontrei o possível motivo de seu comportamento errático: Lehrer estava sendo acusado de auto-plágio, caracterizado pela reutilização de material próprio, previamente publicado, sem referência ao original. O autor requentara alguns textos antigos na The New Yorker. Uma falha grave, mas pequena em comparação com o que viria a seguir.

Em Imagine, um profundo estudo sobre as origens da criatividade e como ela funciona, Lehrer usa Bob Dylan como exemplo para alguns dos conceitos que explora no livro. Mas Michael C. Moynihan, jornalista do Tablet e fã ardoroso do ídolo pop americano, encontrou inconsistências nas referências a Dylan e começou a questionar Lehrer.

Profundo conhecedor da biografia do autor de Like a Rolling Stone, Moynihan pressionou o autor de Imagine, até que ele confessou: algumas frases e contextos haviam sido fabricados. Lehrer citou frases que Dylan nunca pronunciou e distorceu alguns fatos para embasar suas teorias.(...)


Seguro

Para o nosso leitor do blog uma brincadeira para este domingo. A seguir estão listados alguns dos maiores seguros realizados por pessoas físicas. Você seria capaz de advinhar o foi segurado? As fotografias ajudam muito.

Merv Rughes - Jogador de Criquete - US$ 317 mil


Ornella Mutti - Atriz - 350 mil
 Bette Davis - Atriz - 357 mil
Jimmy Durante - 447 mil - Ator
 Ben Turpin - Comediante - 500 mil
Rihana - Cantora - 1 milhão
Keith Richards - Guitarrista - 1,6 milhão

Heidi Klum - Modelo - 2,2 milhões
Egon Ronay - Crítico Culinário - 2,3 milhões
Jamie Lee Curtis - Atriz - 2,8 milhões
 Tina Turner - Cantora - 3,2 milhões
Dolly Parton - Cantora - 3,8 milhões

 Tom Jones - Cantor - 7 milhões
Amanda Ferrara - Atriz - 10 milhões
Ken Dodd - Comediante - 10 milhões

Betty Grable - Atriz - 14,8 milhões
 Rod Stewart - Cantor - 15,5 milhões
 Angela Mount - Especialista em Vinho - 16 milhões
 Bruce Springsteen - Cantor - 31,2 milhões
 Miguel Flatley - Dançarino - 40 milhões
 David Beckham - Jogador de Futebol - 70 milhões
 Jennifer Lopez - Cantora - 300 milhões
Mariah Carrey - Cantora - 1 bilhão

Eis as respostas: Hughes = bigode; Muti = seios; Davis = cintura; Durante = nariz; Turpin = olhos; Rihana = pernas; Keith = mãos; Klum = pernas; Ronay = paladar; Curtis = pernas; Turner = pernas; Parton = seios; Jones = cabelo do peito; Ferrera = sorriso; Dodd = dentes; Grable = pernas ; Rod = voz; Angela = paladar; Bruce = voz; Flatley = pés; David = pernas; Lopez = nadegas; e Carey = pernas. Fonte: aqui

04 agosto 2012

Rir é o melhor remédio


Adaptado daqui

Fato da Semana

Fato da Semana – Olimpíadas

Qual a importância disto? – Além do aspecto lúdico, as olimpíadas são importantes para área contábil pela discussão de uma série de aspectos: o governo deve colocar dinheiro nos jogos olímpicos? Quais os benefícios dos jogos para um país? Os gastos podem ser reaproveitados ou são sunk costs? Os jogos atraem turista? (Parece que houve uma queda no número de turistas em Londres nos últimos dias em razão dos jogos) Qual a relevância do orçamento público no financiamento dos jogos? Qual o volume de dinheiro que um país consome para colocar um atleta disputando medalha? Retirar dinheiro da área social para investir nos jogos (e nos atletas, nas instalações etc) é interessante para população? Como o conceito de cost overrun (cost increase ou budget overrun) pode ser aplicado nos jogos olímpicos? Qual o controle do volume de dinheiro público investido na equipe brasileira enviada para os jogos? Como é possível confrontar desempenho com gasto público? (Dizem que o Brasil é o segundo país que mais colocou dinheiro público nos jogos de Londres)

Positivo ou negativo? – Tudo leva a crer que o dinheiro gasto pelo Brasil nos jogos foi mal alocado: muito dinheiro e pouco resultado. Além disto, não existe um controle das entidades responsáveis pela qualidade do gasto público.

Desdobramentos – Esta discussão deveria ser relevante para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos de 2016. Entretanto, parece que o assunto não tem sido tratado com a devida atenção. E os pesquisadores?

Teste Semanal


Teste Semanal
Eis um teste semanal para os leitores do Blog:

1 - Este jogo, considerado de azar, na realidade exige muita habilidade. É o que provou uma pesquisa feita nos jogos realizados por mais de 30 mil jogadores:
Pôquer
Truco
Xadrez

2 – Uma pesquisa descobriu que as pessoas tendem a morrer mais:
Na véspera do aniversário
Não existe esta tendência
No aniversário ou logo depois dele

3 – O nosso blog acaba de chegar no seguinte aplicativo:
Facebook
Instangram
Pinterest

4 – Se as medalhas olímpicas fossem realmente de ouro o custo para a organização dos jogos seria de:
4 milhões de dólares
40 milhões de dólares
400 milhões de dólares

5 – Uma medalha de ouro possui
100% de ouro
10,78% de ouro
1,34% de ouro

6 – O custo da transação ajuda a explicar muitos eventos econômicos. Este conceito foi proposto por Ronald Coase e um exemplo recente de sua aplicação aconteceu:
Entre um fabricante de uísque e um autor de um livro
Na empresa Olimpus
Nos jogos olímpicos, no Badmiton

7 – A empresa Olimpus, que recentemente foi pega com um grande problema de fraude contábil, está sendo investigada por uma lei contra a corrupção nos EUA. A empresa praticou o ato de corrupção em qual país?
Brasil
EUA
Japão

8 – O FASB soltou um framework sobre um tipo específico de entidade:
Empresas de capital fechado
Instituições Financeiras
Seguradoras

9 – Um estudo mostrou que este tipo de arte tornou-se mais chata após a década de sessenta e cada vez mais homogênea:
Cinema
Música
Pintura

10 – Uma medalha de ouro custa:
100 mil dólares
Cerca de 5 mil dólares
Perto de 700 dólares

Congresso de Custos

Já é possível encaminhar trabalhos para o XIX Congresso Brasileiro de Custos, que ocorrerá de 13 a 15 de novembro de 2012 em Bento Gonçalves, RS.

Detalhes podem ser obtidos em http://cbc2012.edugraf.ufsc.br/

Café

Para quem gosta de café, uma dica é o blog O Prazer do Café, do Alexandre Alcantara. Com vídeos, reportagens e dicas sobre esta bebida.

03 agosto 2012

Rir é o melhor remédio

Salto Ornamental no toalete 

Teorema de Coase


Ronald Coase propôs, há anos, um teorema sobre os custos de transação. Sua ideia foi realmente genial e tem profundas aplicações práticas. Através do conceito de custo da transação podemos entender a razão da existência de empresas no capitalismo moderno: é mais barato reunir uma linha de produção sob um mesmo teto do que cada trabalhador fabricar seus produtos de maneira individualizada, como ocorria no início do capitalismo com os artesões.

Um exemplo interessante (via aqui) envolveu o fabricante do uísque Jack Daniels e Patrick Wensink. Wensink fez um livro denominado Broken Piano for President.  A fotografia mostra a capa do livro e também o desenho que geralmente acompanha uma garrafa do uísque Jack Daniels.


O procedimento normal de uma empresa é entrar com uma ação na justiça, com pedido de indenização e a exigência da mudança da capa. Entretanto o custo de transação falou mais alto. O tempo até a ação ser julgada e os custos do processo de judicial fazem parte deste custo de transação. A empresa preferiu outra estratégia: escreveu uma carta para o autor, muito gentil, onde destaca as semelhanças e solicita que numa reimpressão a capa seja alterada. Mais ainda: caso o autor concorde em alterar já a capa, a empresa ajudaria no custo de fazê-lo.

A opção da empresa segue bem o teorema de Coase: o custo de transação de uma ação judicial é tão elevado que é preferível uma abordagem direta com o autor. 

Eleição do Conselho

Recebi a dica do artigo abaixo do Alexandre Alcantara. Realmente instigante a proposta: eleição direta para presidente do CFC. Isto naturalmente irá provocar algumas alterações fundamentais no processo. Atualmente o eleitor de Rondônia vale mais que um eleitor de Minas, pelo simples fato que o voto do CRC RO é igual ao do CRC MG. Injusto?

A Lei 12.249, de 2010, ao incluir nas atribuições do Conselho Federal de Contabilidade o direito de responder acerca dos princípios contábeis, do Exame de Suficiência, do cadastro de qualificação técnica e dos programas de educação continuada, bem como de editar normas de Contabilidade de natureza técnica e profissional, acabou por transformar esse órgão em um órgão legislativo da profissão contábil. Acontece que transformar o Conselho Federal de Contabilidade em um órgão legislativo sem alterar a forma de eleição dos membros desse órgão pode levar à aprovação de normas sem que haja uma discussão mais aprofundada sobre os temas, o que poderá levar à edição de normas tendenciosas ou que atendam apenas a alguns grupos de opinião, posto que não democraticamente discutidas.

Antes da Lei 12.249, não tínhamos maiores preocupações com isso porque o Conselho Federal dirimia as dúvidas suscitadas pelos conselhos regionais e decidia, em última instância, os processos que envolviam os profissionais, fato que agora mudou. Por isso, eleger os membros do Conselho Federal de Contabilidade através de eleição direta, pelo voto dos profissionais da área, nos parece ser a forma mais segura e democrática de eleição, e não a forma como os membros são eleitos atualmente, através de indicação dos Conselhos de Contabilidade de cada estado.

Com a introdução desse novo procedimento eletivo quebrar-se-ia o monopólio de opinião, e os profissionais passariam a ter liberdade para opinar e discutir os assuntos da profissão, os quais seriam colocados em votação, através de seus representantes, junto ao Conselho Federal de Contabilidade, eleitos com essa finalidade. Somente através da democracia construiremos uma profissão de respeito e de interesse efetivamente social.


A eleição do Conselho Federal de Contabilidade - Salézio Dagostim

Contador e ex-presidente do Sindicato dos Contadores/RS
JC-RS - http://jornalcontabil.com.br/v5/?p=2235

IFRS

(...) Coincidência ou não, em abril de 2001, o IASC (International Accounting Standards Committee) foi substituído pelo IASB (International Accounting Standards Board) e os princípios até agora escritos como IAS (International Accounting Standards) foram substituídos pelo IFRS (International Financial Reporting Standards). E este foi um movimento estratégico para a padronização internacional dos princípios contábeis.


Este movimento foi principalmente uma estratégia de marketing (mais do que qualquer mudança profunda)


(...) o IFRS foi tremendamente mais fácil de ser aplicado quando comparado com o USGAAP (...) Por exemplo, para algumas regras em USGAAP que temos cerca de 4 ou mais pronunciamentos / interpretações, você pode obter apenas um pronunciamento para IFRS. É simples e as empresas não têm de mudar seus livros de contabilidade - só o pacote de Demonstrações Financeiras.


Os escândalos corporativos nos EUA, aliada à complexidade das regras USGAAP, fez a maioria dos países para escolher o caminho mais simples e mais barato para adotar um padrão internacional - IFRS.


Foi a mesma base do mundo da tecnologia utilizada para escolher o VHS, a escolher para o PC, etc O mais barato - o melhor;


Sucesso! Hoje, mais de 120 países adotar e aceitar o IFRS como as suas normas para as demonstrações financeiras - e alguns deles já adotaram como os seus princípios contábeis (o Brasil, por exemplo).


O IASB estava preocupado em apresentar os benefícios e estudar os mercados para permitir que mais e mais países adotem o IFRS. (...)

Lucio Barbosa, GE Energy

Olimpíadas

Populção, participantes e medalhas das olimpíadas. Fonte: Aqui

02 agosto 2012

19a turma do Programa Multi

Pessoal, agora sim! O meu mestrado acabou.

Hoje a última aluna da 19ª turma de mestrado do Programa Multi-Institucional e Inter-Regional de Ciências Contábeis da Universidade de Brasília, Universidade Federal da Paraíba e Universidade Federal do Rio Grande do Norte foi titulada. Parabéns ao orientador, professor César, e à aluna, Flavia Carvalho! \o/

Aproveito para sequestrar mais uma vez o espaço do blog para publicar dois vídeos: o primeiro foi produzido pelo Ednilto Tavares Júnior e mostra o nosso primeiro ano de curso. O segundo eu fiz para fecharmos o ciclo e abrirmos espaço para novas aventuras em nossas vidas.



Obrigada a todos pela torcida e pelo carinho.

Jogos e Idade

Aqui uma análise interessante sobre o desempenho dos países nos jogos olímpicos: o fator idade é cada vez mais relevante. Países como Itália e Japão não tem um desempenho compatível pelo fato de sua população ser cada vez mais idosa. O desempenho da China, com grande número de medalhas, tende a piorar pelo mesmo motivo. Já os países da África, onde a taxa de mortalidade está em queda, com a melhoria na saúde da população, tende a melhorar seu desempenho. Em suma, a distribuição das medalhas, entre os diversos países, tende a ser mais equitativa com o passar do tempo.

Rir é o melhor remédio

Olympus, Corrupção e Brasil

A empresa japonesa Olympus virou sinônimo de fraude contábil. Esta empresa foi obrigada, há meses, admitir que sua contabilidade era da pior qualidade. Isto quase derrubou a empresa.

Agora é divulgado mais um escândalo envolvendo a empresa. E o problema ocorreu no Brasil. Segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a empresa está envolvida em práticas de corrupção  no nosso país. O problema envolve treinamento de médicos no país e a empresa já admitiu que os fatos podem incluir violação ao Foreign Corrupt Practices Act, a norma dos EUA que pune a empresa que pratica, em outros países, atos de corrupção e similares.

A empresa seria responsável por gastos médicos com viagens, refeições e entretenimentos. O valor não é expressivo, segundo informações iniciais, mas torna-se grave já que envolve uma empresa onde diversos executivos foram demitidos por problemas contábeis no valor de 1,5 bilhão de dólares.

O suborno de médicos interessa a empresa, que fabrica, também, equipamentos médicos.


Teste 573

Quanto custa para a organização a premiação das medalhas olímpicas? Suponha que sejam 2300 medalhas que serão distribuídas e que o custo unitário das medalhas seja de US$691,6; 376,1 e 41,8 (ouro, prata e bronze).

Resposta do Anterior: Homem de aço. Mais de 1 bilhão. Fonte: Aqui

Companhias Fechadas

Para os interessados em normas contábeis, aqui um documento do FASB sobre o framework para empresas com capital fechado. Como é sabido, as empresas com ações negociadas na bolsa possuem um corpo de normas nos Estados Unidos bastante completo e complexo. Com a criação do PCC (Private Company Council) é criada uma entidade para tratar de normas específicas das empresas  de capital fechado.

Meta da Apple não é dinheiro


Durante uma conferência do grupo British Business, que reúne executivos do mundo todo, Sir Jonathan Ive declarou que a Apple está mais comprometida em “criar grandes produtos” do que em ganhar dinheiro.

“Nossa meta não é ganhar dinheiro. Isso pode soar petulante
[Ahn!? Nunca! Ha!], mas é verdade”, disse o chefe de design da empresa. “Nossa meta, e aquilo que nos empolga, é criar grandes produtos. Nós acreditamos que, se tivermos sucesso, as pessoas vão gostar deles, e se formos competentes nas nossas operações, teremos lucro, mas nossa meta é muito clara”.

Levando em conta que o valor estimado da
Apple ultrapassa $550 bilhões (mais de 1 trilhão de reais) e que, atualmente, a empresa está movendo um processo bilionário contra a Samsung, as declarações de Sir Ive devem gerar polêmica.

Crise e foco
Durante sua fala, ele relembrou a época em que entrou para a Apple, em 1992. Era um momento de crise e, segundo ele, de grande aprendizado. “A Apple estava muito perto da falência e da irrelevância, [mas] você aprende muito sobre a vida por meio da morte”, disse.

“Você pensaria que, quando o que há entre você e a falência é dinheiro, seu foco seria ganhar mais dinheiro, mas essa não era a preocupação [de Steve Jobs]“. De acordo com Ive, Jobs concluiu que os produtos da empresa não eram “bons o suficiente”, e que mudar esse quadro poderia evitar o fim da empresa.

Esse alto nível de exigência, curiosamente, quase evitou que o iPhone, um dos produtos mais vendidos da Apple, fosse às lojas. Um dos principais problemas do aparelho era que os usuários poderiam ativar acidentalmente a tela de toque com a orelha enquanto atendiam a uma ligação. Corrigir esta e outras falhas exigiu meses de testes e estudos.

Ive aproveitou para criticar a ideia de que realizar pesquisa de mercado é a chave para o sucesso. “Não fazemos pesquisa de mercado. Não focamos, absolutamente, em grupos. Isso seria uma negação de responsabilidade por parte do designer, e uma busca por política de seguros no caso de algo dar errado”.

Fontes: The Telegraph e HyperScience

Comité de Auditoria

Estamos comemorando dez anos da Sarbox, lei aprovada em 2002, nos Estados Unidos, após os escândalos contábeis da Enron e WorldCom.

Uma das novidades da Sarbox foi a criação de uma entidade de supervisão de empresas de auditoria - o PCAOB.

Agora o PCAOB enfatizou o papel do Comitê de Auditoria no processo de controle das empresas. A entidade apresentou na sua página um modelo de perguntas do comitê de auditoria para os auditores. Outro aspecto é que o PCAOB está incentivando que este comitê tenha acesso aos resultados de inspeção desta entidade, onde são apresentadas as críticas aos trabalhos dos auditores.

Incentivos e Olimpíadas

As pessoas reagem aos incentivos: esta talvez seja a regra básica do comportamento dos agentes econômicos. Nos jogos olímpicos de Londres uma situação que ilustra isto claramente: os jogos de badminton. Este esporte lembra um pouco o tênis, só que praticado com uma peteca.

A federação mundial deste esporte decidiu mudar o critério de eliminação e fazer uma fase de grupos, parecido com o que ocorre com a copa do mundo. Os confrontos da fase de mata-mata seriam estabelecidos conforme a classificação da fase de grupos.

Nestas olimpíadas, após a derrota inesperada de uma dupla chinesa, as outras duplas começaram a fazer corpo mole, também pretendendo perder para não ter que encontrar a equipe da china no primeiro confronto. A atitude das duplas foi tão acintosa que gerou vaias da plateia e a eliminação de oito competidores dos jogos.

Os atletas estavam agindo exatamente como se espera de pessoas: respondendo aos incentivos. Entretanto foram acusados de não fazerem um esforço de competição.

Contra a expulsão dois outros exemplos, que não foram punidos. No futebol feminino, o treinador do Japão decidiu escalar um time com sete reservas para evitar uma longa viagem e enfrentar o Brasil na fase eliminatória. O objetivo era obter o segundo lugar no grupo. O plano estava funcionando até as mulheres de a Grã-Bretanha terem marcado um gol no Brasil. Resultado: o Japão terá que enfrentar o Brasil nas quartas de final. Mas o Japão não foi (e não será) punido pelo COI ou FIFA. Assim como a Alemanha, na copa de 82  não foi.

Outra situação ocorre na prova de sprint de ciclismo. É uma competição onde dois atletas tentam ficar atrás, para economizar forças, até os últimos metros. Isto parece muito com o que ocorreu com o Badminton, mas não é considerada uma manipulação ou uma atitude não esportiva.

Tênis de mesa

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Jan-Ove Waldner é considerado um dos grandes jogadores de tenis de mesa do mundo. É o único atleta ocidental que venceu a medalha de outro do esporte numa olimpíadas, além de ser campeão mundial do esporte. O vídeo mostra um pouco da habilidade de Waldner.

Frase

Depressão

"O que está pesando é a vida".

Queridos leitores, achei interessante publicar esta entrevista que passou na CBN pensando nos tantos alunos (de todos os níveis, desde a graduação até o doutorado) que sofrem com depressão ou com a frustração confundida com a doença. Dica de José de Assis Tito, um querido e futuro membro da minha família.

Debate com Antonio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria e Miguel Chalub, psiquiatra e professor da UFRJ e UERJ.



O interessante é que eles destacam a depressão não apenas existente, mas a que possivelmente existirá. Assim, é importante se cuidar para evitar os problemas psicológicos (há incentivo, inclusive, de campanha para esclarecimento do público).

Então lembre-se:
- Faça exercícios físicos;
- Se alimente bem;
- Tenha horário para descansar, para lazer, para cuidar de você;
- Não leve a vida tão a sério (trânsito, filas, etc).

Sempre haverá um artigo a ser escrito, um trabalho a ser melhorado, uma tarefa para melhorar o currículo. Mais importante que isso é ter equilibrio, agir com harmonia e se priorizar.

01 agosto 2012

Rir é o melhor remédio

Relógio de NErd. Fonte: Aqui

Tradução e Contabilidade

Existe um ditado na área de linguística que associa tradução a traição.

No passado brincamos com os problemas de tradução do Yahoo Finanças. A questão da tradução na contabilidade é um assunto sério. Apesar de a linguagem técnica ser facilmente absorvida e entendida por um leitor assíduo destes tipos de textos, os problemas de tradução são relevantes demais para serem ignorados.

Mas em geral os especialistas acreditam que as ciências sociais e humanas são mais susceptíveis aos problemas de tradução que as ciências exatas. Sendo a contabilidade uma ciência social aplicada, os problemas culturais terminam por influenciar o jargão.

Com o processo de convergência internacional a questão da tradução dos documentos técnicos produzidos pelo Iasb tornou-se um problema real. No Brasil isto aparentemente foi reduzido com a tradução “oficial” realizada pelo CPC. Mas isto não resolve o problema por vários motivos, entre os quais citaremos três. Primeiro, o processo de discussão e aprovação das normas contábeis no Iasb é todo realizado em língua inglesa. Segundo, o processo de tradução “oficial” não é totalmente uniforme, podendo variar no tempo. Assim, uma expressão que num CPC esteja traduzido de uma forma, pode estar sendo vertido para o português de outra maneira em outro pronunciamento. Terceiro, a língua é muito dinâmica: um termo técnico pode ser incorporado a área com o passador do tempo. Lembro bem o caso da tradução de driver na discussão inicial do ABC no Brasil e que hoje tem sido associado a “direcionador” na linguagem contábil.

Considere o caso da Comunidade Europeia, que adota as normas internacionais há tempos. São 27 países com 23 línguas oficiais. Pela definição de um bloco de países, as normas comuns devem estar traduzidas para cada uma destas 23 línguas. E como na Comunidade Europeia as normas de contabilidade são adotadas como se fosse lei, isto requer um grande esforço para fazer com que estas normas cheguem a cada um dos seus habitantes. Um dado de 2008 informava que a Comunidade Europeia empregava 2300 tradutores.

O problema com a contabilidade é que a Fundação IFRS usa somente uma língua. Mas mesmo o inglês – esta língua oficial das normas internacionais – possui variações. O termo harmonização, por exemplo, é escrito de maneira distinta na Inglaterra e nos EUA: neste caso as IFRS usam a forma britânica.

Outros exemplos poderiam ser lembrados, como a questão da tradução do “valor justo”, “impairment”, termos associados a probabilidade, entre outros.

Para ler mais:
Doupnik, T.S; Riccio, E. L. The influence of conservatism and secrecy on the interpretation of verbal probability in the Anglo and Latin cultural areas. The International Journal of Accounting. Vol. 41, n. 3, p. 237-261, 2006.
Evans, L; Baskerville, R., Nara, K. Colliding worlds. Ssrn.com/abstract=1623310

Teste 572

Postamos que o custo para ser o Batman é de quase 700 milhões de dólares. Tony Stark é também um bilionário que vive um herói. Qual o custo do herói que Stark se transforma? E qual é este herói?

Resposta do Anterior: Sarbox. O Norwalk ocorreu em setembro de 2012.

Congressos e Debatedores

Infelizmente não tive condições de comparecer ao último Congresso USP de Contabilidade. O meu programa (e departamento) não financiou.

Tive também notícias ruins de fatos que ocorreram no congresso com um dos meus orientandos. Sendo aluno de iniciação científica, ele apresentou um trabalho no Congresso de Iniciação. Entretanto o debatedor fez críticas pesadas ao trabalho e ao aluno.

O que escutei me deixou horrorizado. O comportamento do debatedor passou longe do que se espera de um professor: de incentivar que os futuros pesquisadores a continuarem desenvolvendo seus trabalhos.

Faz parte do exercício da docência a construção de pessoas que gostem da pesquisa. Há de se saber criticar de forma educada e agregadora. Há de se lembrar o papel do professor (aqui atuando como debatedor, mas agimos também como orientadores, membros de banca, até como incentivadores informais durante conversas em fim de aula ou em breves encontros elos corredores da faculdade), um profissional cujas responsabilidades e influências frequentemente escapam a mente, especialmente dos que já estão há algum tempo na docência ou que se deixam levar pela grandeza de títulos, tal como "doutor".

Qualquer pessoa que apresente um trabalho, sendo um pesquisador iniciante, deveria ser respeitado. Deve ser respeitado.

A pesquisa no Brasil ainda precisa crescer muito - não só em relação aos objetivos e ao conteúdo dos trabalhos, mas principalmente em relação ao comportamento de pesquisadores, avaliadores e todos os demais envolvidos.

Espero que a cada dia mais acontecimentos assim sejam isolados. Que a maioria preze pelo crescimento e não por uma sina descabida de eliminar uma futura concorrência, descontar sentimentos pessoais em ambientes profissionais, ou algo similar.

Mapa

Mapa do mundo com as notas de cada país. Fonte: Aqui

Xadrez

Já comentamos sobre o jovem jogador norueguês de xadrez, Magnus Carlsen. Ele é o maior jogador da atualidade. Um gênio. Ontem, num torneio realizado na cidade de Biel, Carlsen derrotou o moldavo Bologan. Com esta vitória, o rating dele está em 2847. É muito. Somente quatro pontos separam o rating atual de Carlsen do rating obtido no passado por Kasparov, quando tinha 35 anos. Carlsen tem 21.

No vídeo abaixo, Carlsen competindo contra Kasparov. Ele tinha 13 anos e a partida terminou em empate.