11 julho 2013
Gastos da União
Ninguém sabe disso com clareza, mas 75% dos gastos da União se dão com uma gigantesca folha de pagamento de benefícios previdenciários e assistenciais, além dos salários de servidores, resultado de um exagerado modelo de transferência de dinheiro para certos segmentos, não necessariamente os mais necessitados. Essa folha corresponde hoje a cerca de 54 milhões de contracheques, onde se pendura mais de metade da população brasileira, se raciocinarmos com duas pessoas sustentadas a cada contracheque.
Os 25% restantes da despesa total se decompõem em 8% para gastos correntes em saúde; 1,3% para os investimentos em transportes; 4,7% para os demais investimentos; e os demais 11% são gastos correntes pulverizados em setores que às vezes deveriam ser prioritários e não o são. Essa última parcela inclui, ainda, o espremido custeio geral da máquina, de onde o ministro da Fazenda quer agora tirar algo 50% acima do gasto em transportes, obviamente inviável.
Ressalte-se que em 1987, um pouco antes da implementação do atual modelo de gastos, os gastos em saúde representavam os mesmos 8% do total, enquanto os de investimento eram 16% do todo. Enquanto isso, a “grande folha de pagamento” pesava bem menos: 39% do total.
Como se vê pelos protestos, saúde e infraestrutura estão na linha de frente dos gritos. Ou seja, só transferir dinheiro não é suficiente. A tarefa é grande e urgente. O país precisa correr porque está em cima do laço.
[...]
Inflação na Venezuela
O gráfico mostra a inflação anualizada da Venezuela. Hoje está em quase 40%. Para o Iasb, uma taxa de 100% em três anos representa uma economia hiperinflacionária. Já o Goldman Sachs considera uma taxa anual superior a 40%.
Caixa dois na Espanha
O Partido Popular (PP), que governa a Espanha, foi obrigado a divulgar ontem reiterados desmentidos de que operava recursos de "caixa dois" para fazer pagamentos não declarados a seus membros mais antigos, entre os quais o atual primeiro-ministro, Mariano Rajoy.
O partido de Rajoy foi atacado por políticos da oposição, depois que o jornal "El Mundo" publicou ontem o que alega serem cópias de originais com registros de movimentações de dinheiro clandestinas, que eram mantidos por Luis Bárcenas [montagem], ex-tesoureiro do PP que está na prisão aguardando julgamento.
(...) O jornal "El Mundo" afirma que os documentos que publicou mostram que Mariano Rajoy recebeu pagamentos ilegais quando era ministro no governo de José María Aznar, o então primeiro-ministro, juntamente com outras altas figuras do PP, como Rodrigo Rato, então ministro da Economia e, posteriormente, diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI). Todos os supostos beneficiários negaram que esses pagamentos tenham sido feitos.
Os desmentidos vieram na esteira da anterior publicação, pelo jornal "El País", de fotocópias da contabilidade clandestina supostamente mantida pelo ex-tesoureiro Bárcenas, documentos que, segundo o PP, não têm credibilidade por não serem originais. Agora o "El Mundo" alega ter publicado cópias dos originais.
Bárcenas, que está detido e aguarda um julgamento sobre como acumulou uma fortuna em torno de € 48 milhões em contas bancárias no exterior, dissera inicialmente que os documentos eram falsos, mas depois mudou sua versão, alegando que o partido o pressionara para que mentisse a respeito. (...)
Cresce escândalo do mensalão do PP na Espanha - Miles Johnson | Financial Times publicado no Valor Econômico - 10/07/2013
O partido de Rajoy foi atacado por políticos da oposição, depois que o jornal "El Mundo" publicou ontem o que alega serem cópias de originais com registros de movimentações de dinheiro clandestinas, que eram mantidos por Luis Bárcenas [montagem], ex-tesoureiro do PP que está na prisão aguardando julgamento.
(...) O jornal "El Mundo" afirma que os documentos que publicou mostram que Mariano Rajoy recebeu pagamentos ilegais quando era ministro no governo de José María Aznar, o então primeiro-ministro, juntamente com outras altas figuras do PP, como Rodrigo Rato, então ministro da Economia e, posteriormente, diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI). Todos os supostos beneficiários negaram que esses pagamentos tenham sido feitos.
Os desmentidos vieram na esteira da anterior publicação, pelo jornal "El País", de fotocópias da contabilidade clandestina supostamente mantida pelo ex-tesoureiro Bárcenas, documentos que, segundo o PP, não têm credibilidade por não serem originais. Agora o "El Mundo" alega ter publicado cópias dos originais.
Bárcenas, que está detido e aguarda um julgamento sobre como acumulou uma fortuna em torno de € 48 milhões em contas bancárias no exterior, dissera inicialmente que os documentos eram falsos, mas depois mudou sua versão, alegando que o partido o pressionara para que mentisse a respeito. (...)
Cresce escândalo do mensalão do PP na Espanha - Miles Johnson | Financial Times publicado no Valor Econômico - 10/07/2013
Sarcasmo
Uma empresa francesa está desenvolvendo uma ferramenta que será capaz de identificar comentários sarcásticos publicados na internet. O software usa um combinação de linguistica, semântica e heurística para obter algoritmos. Alguns especialistas estão duvidando dos resultados, já que o sarcasmo pode ser muito sútil. Mas acredita-se que a taxa de sucesso seja de 80%.
PwC e a Mulher
Gaenor Bagley, da PricewaterhouseCoopers, reconheceu que sua empresa não tem feito progressos significativos na participação das mulheres no topo do comando. Num artigo escrito para o The Telegraph, Bagley informa que 15% dos partners são mulheres (eram 8% em 2008) e 27% do board são mulheres. Apesar da evolução, Bagley reconhece que a taxa de promoção das mulheres na PwC ainda é baixa: apesar de 29% dos diretores serem mulheres, nas últimas promoções somente 16% eram mulheres.
A análise de Bagley realmente é interessante:
The reality is that there are still a number of barriers businesses need to overcome before satisfactory progress is made. This includes tackling the unconscious assumptions people make about leadership, which are influenced by our history of predominantly male leaders. So leadership is often linked in people’s minds with attributes such as gravitas and impact, which they associate with men. The effect is many women are simply not putting themselves forward for these roles as they don’t think they fit the mould. But also they are less likely to be perceived by others as leaders or having the potential to be a leader.
People tend to promote in their own image, and with men still holding the majority of managerial positions, women are often being unfairly viewed as a
more ‘risky’ choice because they don’t necessarily display the same leadership traits at work as men, or they may display them in a different way. It is an uncomfortable truth that we are influenced by deep-held stereotypes and are therefore not as fair as we think we are. We are missing out on some key talent because of this.
A análise de Bagley realmente é interessante:
The reality is that there are still a number of barriers businesses need to overcome before satisfactory progress is made. This includes tackling the unconscious assumptions people make about leadership, which are influenced by our history of predominantly male leaders. So leadership is often linked in people’s minds with attributes such as gravitas and impact, which they associate with men. The effect is many women are simply not putting themselves forward for these roles as they don’t think they fit the mould. But also they are less likely to be perceived by others as leaders or having the potential to be a leader.
People tend to promote in their own image, and with men still holding the majority of managerial positions, women are often being unfairly viewed as a
more ‘risky’ choice because they don’t necessarily display the same leadership traits at work as men, or they may display them in a different way. It is an uncomfortable truth that we are influenced by deep-held stereotypes and are therefore not as fair as we think we are. We are missing out on some key talent because of this.
10 julho 2013
CPI do Eike
Confusão a caminho – As relações do governo do PT com o megaempresário Eike Batista pode ser maior do que o escândalo do Mensalão do PT, esquema de corrupção montado no governo Lula para comprar apoio de parlamentares no Congresso Nacional, cujo principal mentor, o ex-deputado e então ministro José Dirceu, foi condenado juntamente com outros parlamentares pelo Supremo Tribunal Federal. A opinião é do presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP).
Freire defendeu a união dos partidos de oposição para exigir investigação em todas as instâncias cabíveis de Eike Batista e seus negócios com o governo Lula. “Pelas relações promíscuas e eivadas de corrupção, pelas facilidades com que esse empresário circulava nas hostes governistas, este escândalo poderá ser maior do que do Mensalão, nestes tempos lulopetistas. É preciso que as oposições exijam apuração deste caso”, afirmou Freire.
Ele lembrou que foi graças ao patrocínio do ex-presidente Lula que Eike Batista foi elevado a “símbolo de capitalista dos tempos de ouro do governo petista”.
O parlamentar defendeu que os contratos do empresário com a Petrobras sejam apurados, bem como o uso do BNDES (Banco de Desenvolvimento Econômico e Social) para beneficiar onze empresas do grupo EBX, de propriedade de Eike Batista, com o empréstimo de R$ 10 bilhões. “O BNDES é apenas um instrumento desse colossal escândalo que, se for apurado com rigor, poderá abalar a República”, alertou Roberto Freire.
Fonte aqui
Erros de previsão
Com incertezas se acumulando no cenário macroeconômico — incluindo as flutuações do câmbio e as pressões das manifestações populares —, os especialistas têm cada vez mais dificuldade de acertar previsões sobre indicadores, como os resultados da produção industrial e a expansão do PIB (Produto Interno Bruto, conjunto de produtos e serviços produzidos).
Na última divulgação da produção industrial, na semana passada, nenhum dos 30 principais bancos listados pela Bloomberg acertou a queda de 2%. As previsões apontavam retração de 1,1%. No mês anterior, as projeções indicavam alta de 1%, mas o resultado foi de 1,9%.
No Banco Central, o fato de o IBC-Br, prévia da instituição para o PIB, ficar bem próximo do resultado oficial costumava ser exaltado e era estampado em documentos, como o relatório de inflação. Agora, com as divergências, o BC frisa que usa metodologia diferente da aplicada pelo IBGE, que afere o PIB oficial.
Especialistas afirmam que o cenário está mais complexo e isto eleva a volatilidade dos dados. (...)
O Globo - Com dólar, incentivos e manifestações, especialistas erram previsões econômicas
Na última divulgação da produção industrial, na semana passada, nenhum dos 30 principais bancos listados pela Bloomberg acertou a queda de 2%. As previsões apontavam retração de 1,1%. No mês anterior, as projeções indicavam alta de 1%, mas o resultado foi de 1,9%.
No Banco Central, o fato de o IBC-Br, prévia da instituição para o PIB, ficar bem próximo do resultado oficial costumava ser exaltado e era estampado em documentos, como o relatório de inflação. Agora, com as divergências, o BC frisa que usa metodologia diferente da aplicada pelo IBGE, que afere o PIB oficial.
Especialistas afirmam que o cenário está mais complexo e isto eleva a volatilidade dos dados. (...)
O Globo - Com dólar, incentivos e manifestações, especialistas erram previsões econômicas
Questão de segundos
Pressionada pela promotoria de Nova York, a Thomson Reuters suspendeu a divulgação antecipada — em dois segundos — do índice de confiança do consumidor americano a clientes que pagam uma taxa extra. Os dados são produzidos pela Universidade de Michigan e fornecidos à agência num contrato anual de pelo menos US$ 1 milhão por ano. A universidade põe as informações em seu site duas vezes por mês, às 10h. A clientes, a Reuters oferece as informações às 9h 55m. E a um seleto grupo que paga uma taxa extra, às 9h 54m 58s.
Os dois segundos representam uma vantagem para fundos quantitativos (de alta frequência, que usam algoritmos para encontrar oportunidades e disparam ordens de compra e venda automaticamente, em segundos), que pagam mais de US$ 6 mil por mês pelo privilégio.
A prática, iniciada em 2008, viola a legislação antifraude, avaliam os promotores, que vêm investigando o caso desde abril, após denúncia de empregados da agência. O objetivo é proteger os investidores, nivelando o acesso a informações. O índice de confiança do consumidor é uma das mais importantes medidas do cenário econômico do país.
Estratégia de segundos
Um porta-voz da agência defendeu a prática e, a princípio, se recusou a suspendê-la. Mas a promotoria avisou que pediria um mandato judicial. Diante da perspectiva de uma batalha nos tribunais, a Reuters disse ontem que, enquanto a investigação estiver em curso, todos os usuários receberão as informações às 9h55. A agência não quis informar quantos clientes tinham acesso aos dados antecipadamente.
O caso destaca a crescente importância das operações de alta frequência — mais da metade do movimento de ações nos EUA é feito desta forma hoje. Provedores de informação, incluindo as grandes Bolsas, cobram pelo acesso antecipado a dados, um mercado estimado em US$ 25 bilhões, de acordo com o “Financial Times”, e os reguladores começam a examinar a questão.
Publicado no New York Times via O Globo
Os dois segundos representam uma vantagem para fundos quantitativos (de alta frequência, que usam algoritmos para encontrar oportunidades e disparam ordens de compra e venda automaticamente, em segundos), que pagam mais de US$ 6 mil por mês pelo privilégio.
A prática, iniciada em 2008, viola a legislação antifraude, avaliam os promotores, que vêm investigando o caso desde abril, após denúncia de empregados da agência. O objetivo é proteger os investidores, nivelando o acesso a informações. O índice de confiança do consumidor é uma das mais importantes medidas do cenário econômico do país.
Estratégia de segundos
Um porta-voz da agência defendeu a prática e, a princípio, se recusou a suspendê-la. Mas a promotoria avisou que pediria um mandato judicial. Diante da perspectiva de uma batalha nos tribunais, a Reuters disse ontem que, enquanto a investigação estiver em curso, todos os usuários receberão as informações às 9h55. A agência não quis informar quantos clientes tinham acesso aos dados antecipadamente.
O caso destaca a crescente importância das operações de alta frequência — mais da metade do movimento de ações nos EUA é feito desta forma hoje. Provedores de informação, incluindo as grandes Bolsas, cobram pelo acesso antecipado a dados, um mercado estimado em US$ 25 bilhões, de acordo com o “Financial Times”, e os reguladores começam a examinar a questão.
Publicado no New York Times via O Globo
Valor do dinheiro
A Argentina lançou, ano passado, uma nota de 100 pesos, com a estampa de Evita. Mas os comerciantes estão com restrição em aceitar a nota, seja por desconhecimento ou por não gostar de Evita. Para resolver este problema, o Banco Central da Argentina lançou uma linha direta para que sejam feitas denúncias contra pessoas que recusam em aceitar a nota.
Rodízio
O PCAOB tentou implantar o rodízio de auditoria nos Estados Unidos. Mas nesta semana o congresso daquele país aprovou, por 321 a 62, o Audit Integrity and Job Protection Act. E teve apoio inclusive do AICPA: seu presidente afirmou que foi uma clara mensagem para o fim do debate sobre o rodízio.
As reações podem ser vistas aqui.
As reações podem ser vistas aqui.
Evidenciação em Redes Sociais
A CVM está estudando o que fazer com a evidenciação nas redes sociais. A razão: grupo empresarial Eike Batista:
(...) Batista [acionista do grupo X] tinha atuação frequente no Twitter, onde costumava falar com otimismo sobre o desenvolvimento das obras e projetos das empresas do grupo. Em maio, após ressalva de que tinha restrições em sua comunicação com seus seguidores, chegou a dizer a um acionista que anunciaria em breve um novo plano de negócios para a OGX. Após o recrudescimento da crise, o empresário reduziu drasticamente a frequência com que interage na rede social.
CVM estuda monitorar redes sociais, após caso Eike - Nicola Pamplona - 9 de julho de 2013 - Brasil Econômico
(...) Batista [acionista do grupo X] tinha atuação frequente no Twitter, onde costumava falar com otimismo sobre o desenvolvimento das obras e projetos das empresas do grupo. Em maio, após ressalva de que tinha restrições em sua comunicação com seus seguidores, chegou a dizer a um acionista que anunciaria em breve um novo plano de negócios para a OGX. Após o recrudescimento da crise, o empresário reduziu drasticamente a frequência com que interage na rede social.
CVM estuda monitorar redes sociais, após caso Eike - Nicola Pamplona - 9 de julho de 2013 - Brasil Econômico
Jogo combinado
Na disputa na sexta divisão do futebol da Nigéria, Police Machine e Plateau United Feeders disputavam o privilégio da promoção. Police jogaria contra Bubayaro e Plateau contra Akurba. Caso ambos vencessem, o critério de desempate seria o saldo de gols.
Os resultados foram "interessantes"
Police Machine 67 x 0 Bubayaro
Plateau 79 x 0 Akurba
Algo estranho? A Federação da Nigéria também achou e resolveu suspender os times. Outro detalhe: dos 146 gols, 133 ocorreram no segundo tempo de jogo, mais de um gol por minuto.
Os resultados foram "interessantes"
Police Machine 67 x 0 Bubayaro
Plateau 79 x 0 Akurba
Algo estranho? A Federação da Nigéria também achou e resolveu suspender os times. Outro detalhe: dos 146 gols, 133 ocorreram no segundo tempo de jogo, mais de um gol por minuto.
Basileia 3
O principal órgão global de supervisão bancária abriu a possibilidade de fazer mudanças para simplificar as novas regras sobre capital próprio dos bancos, estabelecidas no acordo de Basileia 3.
O Comitê de Basileia de Supervisão Bancária divulgou ontem um documento sobre as bases de discussão envolvendo complexidade, comparação e sensibilidade a riscos nas novas exigências impostas ao setor. "O comitê está perfeitamente consciente do presente debate sobre a complexidade do atual quadro regulamentar", afirmou em comunicado o presidente do comitê e presidente do Banco Central da Suécia, Stefan Ingves.
Segundo o grupo, manter um "equilíbrio razoável" entre simplicidade e sensibilidade aos riscos é essencial para o sucesso das regras. "Há evidência de que algumas partes do arcabouço sobre capital tornaram-se complexas demais e que os benefícios marginais de mais complexidade poderiam ser pequenos, ou mesmo negativos."
Em resposta à crise financeira, o Comitê de Basileia introduziu uma série de reformas para aumentar substancialmente a resiliência do sistema financeiro a choques, sobretudo reforçando o capital próprio dos bancos. As medidas incluem introdução de índice de alavancagem e exigência adicional de capital para bancos importantes demais para quebrar, entre outras.
Bancos dos Estados Unidos, sobretudo, não cessaram de pedir para as autoridades reduzirem a complexidade de Basileia 3. O Federal Reserve aprovou na semana passada um conjunto de regras para ajudar na aplicação do acordo.
Agora, o comitê abre caminho para a discussão. "O comitê pensa que se beneficiará de observações suplementares sobre essa questão crucial antes de decidir sobre o mérito de mudanças específicas na atual regulação", diz o texto.
Entre as questões para as quais o comitê espera retorno do mercado estão se o atual arcabouço, que leva em conta o capital ponderado pelo risco como principal item, fornece o equilíbrio apropriado ou se há outros objetivos que deveriam ser considerados na adequação do capital internacional. (Com agências internacionais)
Comitê admite rever Basileia 3 - Assis Moreira - Valor Econômico - 09/07/2013
O Comitê de Basileia de Supervisão Bancária divulgou ontem um documento sobre as bases de discussão envolvendo complexidade, comparação e sensibilidade a riscos nas novas exigências impostas ao setor. "O comitê está perfeitamente consciente do presente debate sobre a complexidade do atual quadro regulamentar", afirmou em comunicado o presidente do comitê e presidente do Banco Central da Suécia, Stefan Ingves.
Segundo o grupo, manter um "equilíbrio razoável" entre simplicidade e sensibilidade aos riscos é essencial para o sucesso das regras. "Há evidência de que algumas partes do arcabouço sobre capital tornaram-se complexas demais e que os benefícios marginais de mais complexidade poderiam ser pequenos, ou mesmo negativos."
Em resposta à crise financeira, o Comitê de Basileia introduziu uma série de reformas para aumentar substancialmente a resiliência do sistema financeiro a choques, sobretudo reforçando o capital próprio dos bancos. As medidas incluem introdução de índice de alavancagem e exigência adicional de capital para bancos importantes demais para quebrar, entre outras.
Bancos dos Estados Unidos, sobretudo, não cessaram de pedir para as autoridades reduzirem a complexidade de Basileia 3. O Federal Reserve aprovou na semana passada um conjunto de regras para ajudar na aplicação do acordo.
Agora, o comitê abre caminho para a discussão. "O comitê pensa que se beneficiará de observações suplementares sobre essa questão crucial antes de decidir sobre o mérito de mudanças específicas na atual regulação", diz o texto.
Entre as questões para as quais o comitê espera retorno do mercado estão se o atual arcabouço, que leva em conta o capital ponderado pelo risco como principal item, fornece o equilíbrio apropriado ou se há outros objetivos que deveriam ser considerados na adequação do capital internacional. (Com agências internacionais)
Comitê admite rever Basileia 3 - Assis Moreira - Valor Econômico - 09/07/2013
09 julho 2013
Viés em pesquisas acadêmicas
Um dos requisitos para galgar degraus na carreira acadêmica nos dias de hoje é a publicação de pesquisas em periódicos de renome. Esta pressão tem criado situações onde o cientista procura aumentar as suas chances de publicar seu artigo.
Sabemos que as pesquisas que trazem novidades apresentam mais chances de serem aceitas. Isto termina por incentivar os cientistas a buscarem os resultados que possam agradar mais aos pareceristas e editores dos periódicos.
Usando 641 artigos publicados em três periódicos de excelência na área de economia (American Economic Review, The Journal of Political Economy e Quarterly Journal of Economics) quatro pesquisadores investigaram os resultados dos testes estatísticos. Isto significou analisar mais de 50 mil testes estatísticos, já que cada artigo possui em média 78 testes e mais de três mil tabelas. Como os artigos foram publicados entre 2005 e 2011, a investigação corresponde ao estado da arte da pesquisa na área de economia.
O resultado não foi uma grande surpresa: uma vez que os periódicos gostam das pesquisas que rejeitam a hipótese nula, os resultados apresentam uma grande distorção. Os valores do “valor do p” que os pesquisadores encontraram parecem um desenho de um camelo, com muitos valores acima de 25%, um vale entre 10% e 25%. Isto parece indicar que os pesquisadores “inflam” os resultados, tornando-os mais próximo daquilo que se esperam os periódicos.
Leia Mais em BRODEUR, Abel et al. Star Wars: The Empirics STrike Back. Working Paper, Iza DP 7268, 2013.
Sabemos que as pesquisas que trazem novidades apresentam mais chances de serem aceitas. Isto termina por incentivar os cientistas a buscarem os resultados que possam agradar mais aos pareceristas e editores dos periódicos.
Usando 641 artigos publicados em três periódicos de excelência na área de economia (American Economic Review, The Journal of Political Economy e Quarterly Journal of Economics) quatro pesquisadores investigaram os resultados dos testes estatísticos. Isto significou analisar mais de 50 mil testes estatísticos, já que cada artigo possui em média 78 testes e mais de três mil tabelas. Como os artigos foram publicados entre 2005 e 2011, a investigação corresponde ao estado da arte da pesquisa na área de economia.
O resultado não foi uma grande surpresa: uma vez que os periódicos gostam das pesquisas que rejeitam a hipótese nula, os resultados apresentam uma grande distorção. Os valores do “valor do p” que os pesquisadores encontraram parecem um desenho de um camelo, com muitos valores acima de 25%, um vale entre 10% e 25%. Isto parece indicar que os pesquisadores “inflam” os resultados, tornando-os mais próximo daquilo que se esperam os periódicos.
Leia Mais em BRODEUR, Abel et al. Star Wars: The Empirics STrike Back. Working Paper, Iza DP 7268, 2013.
Vice-presidência da Louis Vuitton
Delphine Arnault, francesa, 38, filha mais velha do gigante de bens de luxo, Bernard Arnault, foi nomeada esta semana como diretora-geral adjunta da Louis Vuitton, o que a coloca em segundo lugar no comando da marca. Desde 2008, ela ocupava o mesmo cargo na Dior.
Ela substitui Pietro Beccari, agora CEO da Fendi, e responderá diretamente a Michael Burke, chairman e CEO da Louis Vuitton. Juntos pretendem elevar a marca de bens de couro para o topo do mercado de luxo.
Delphine, que estudou na EDHEC Business School, na França, e na London School of Economics, na Inglaterra, começou sua carreira na empresa de consultoria McKinsey & Co. Desde 2003, ela encontra-se no conselho da LVMH e, além da Dior, já trabalhou em outras marcas que pertencem à holding, como Céline e Loewe.
Fonte: Adaptado daqui
Ela substitui Pietro Beccari, agora CEO da Fendi, e responderá diretamente a Michael Burke, chairman e CEO da Louis Vuitton. Juntos pretendem elevar a marca de bens de couro para o topo do mercado de luxo.
Delphine, que estudou na EDHEC Business School, na França, e na London School of Economics, na Inglaterra, começou sua carreira na empresa de consultoria McKinsey & Co. Desde 2003, ela encontra-se no conselho da LVMH e, além da Dior, já trabalhou em outras marcas que pertencem à holding, como Céline e Loewe.
Fonte: Adaptado daqui
TelexFree
A Polícia Federal irá investigar a empresa Ympactus Comercial LTDA, nome fantasia da TelexFree. A determinação para a abertura de um inquérito contra a companhia foi dada nesta segunda-feira (8) pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Segundo o governo, há indícios de formação de pirâmide financeira, evasão de divisas e crime contra a economia popular. (Folha de S Paulo)
Gisele está mais uma vez na lista das 100 celebridades mais poderosas do mundo
A “Forbes” divulgou sua tradicional lista com as 100 celebridades mais poderosas do mundo. Para fazer o ranking, não mensura-se somente a quantidade de dinheiro arrecadado pelas personalidades nos últimos 12 meses, mas ainda o impacto que sua fama causa. O time da publicação calcula quantas vezes cada celebridade é mencionada em veículos impressos ou na TV, além de medir a força de sua presença na internet e como são vistos pelos consumidores americanos.
Neste ano, eles também usaram uma nova ferramenta que mede o índice de comercialização baseada numa pesquisa de opinião em que o público vota em 46 atributos em mais de seis mil celebridades. O resultado mostra que Will Smith, Jennifer Aniston e Sandra Bullock são as celebridades mais fáceis de serem comercializadas.
Após dois anos em segundo lugar, Oprah Winfrey volta a liderar o ranking, que conta com um top 10 composto em sua maior parte por personalidades femininas: Lady Gaga (2º), Beyoncé (4º), Madonna (5º), Taylor Swift (6º) e Ellen DeGeneres (10º). Madonna retorna após dois anos de fora da lista graças à turnê do seu álbum “MDNA”, que a fez arrecadar US$ 125 milhões entre junho de 2012 e junho de 2013.
Gisele Bundchen aparece em 81º como a mais bem colocada no segmento moda. A australiana Miranda Kerr fecha a lista em 100º lugar. No ano passado, Gisele foi eleita a modelo mais rica do mundo e neste ano a Forbes a elegeu a modelo mais poderosa do mundo.
Foi publicada também a lista que enumera as 100 mulheres mais poderosas do mundo, que, em 2013, foi encabeçada pela sétima vez por Angela Merkel, chefe de governo da Alemanha. Dilma Rousseff, presidente do Brasil, aparece em segundo lugar, logo seguida por Melinda Gates, da Fundação Bill & Melinda, e Michelle Obama, primeira dama dos Estados Unidos. Já entre os nomes ligados ao mercado da moda, a revista cita, entre outras, Anna Wintour (em 41º), Miuccia Prada (em 58º), Diane von Furstenberg (em 74º) e Gisele Bündchen (em 95ª).
Mesmo que dominada por representantes de Estado e por executivas de corporações relacionadas à tecnologia, como o Facebook, o Yahoo! e a IBM, a lista traz também personalidades como a cantora Beyoncé Knowles, as atrizes Angelina Jolie e Sofia Vergara e a apresentadora Ellen DeGeneres, que aparecem em 17º, 37º, 38º e 51º, respectivamente. Fora Wintour, Prada, von Furstenberg e Gisele, a “Forbes” elenca também a CEO da Burberry, Angela Ahrendts, em 53º; a estilista Tory Burch, em 69º; e Rosalia Mera, co-fundadora da Inditex, holding que é dona da Zara, em 66º.
Sara Blakely, fundadora da Spanx, aparece em 90º e, de acordo com a “Forbes”, ela, que tem apenas 42 anos, é a bilionária mais jovem “feita por si mesma”, ou seja, construiu sua própria fortuna, sem contar com herança. À parte Dilma Rousseff e Gisele Bündchen, a revista traz ainda uma terceira brasileira na lista, a CEO da Petrobrás, Maria das Graças Foster.
Fonte: Forbes e FFW Fashion
Neste ano, eles também usaram uma nova ferramenta que mede o índice de comercialização baseada numa pesquisa de opinião em que o público vota em 46 atributos em mais de seis mil celebridades. O resultado mostra que Will Smith, Jennifer Aniston e Sandra Bullock são as celebridades mais fáceis de serem comercializadas.
Após dois anos em segundo lugar, Oprah Winfrey volta a liderar o ranking, que conta com um top 10 composto em sua maior parte por personalidades femininas: Lady Gaga (2º), Beyoncé (4º), Madonna (5º), Taylor Swift (6º) e Ellen DeGeneres (10º). Madonna retorna após dois anos de fora da lista graças à turnê do seu álbum “MDNA”, que a fez arrecadar US$ 125 milhões entre junho de 2012 e junho de 2013.
Gisele Bundchen aparece em 81º como a mais bem colocada no segmento moda. A australiana Miranda Kerr fecha a lista em 100º lugar. No ano passado, Gisele foi eleita a modelo mais rica do mundo e neste ano a Forbes a elegeu a modelo mais poderosa do mundo.
Foi publicada também a lista que enumera as 100 mulheres mais poderosas do mundo, que, em 2013, foi encabeçada pela sétima vez por Angela Merkel, chefe de governo da Alemanha. Dilma Rousseff, presidente do Brasil, aparece em segundo lugar, logo seguida por Melinda Gates, da Fundação Bill & Melinda, e Michelle Obama, primeira dama dos Estados Unidos. Já entre os nomes ligados ao mercado da moda, a revista cita, entre outras, Anna Wintour (em 41º), Miuccia Prada (em 58º), Diane von Furstenberg (em 74º) e Gisele Bündchen (em 95ª).
Mesmo que dominada por representantes de Estado e por executivas de corporações relacionadas à tecnologia, como o Facebook, o Yahoo! e a IBM, a lista traz também personalidades como a cantora Beyoncé Knowles, as atrizes Angelina Jolie e Sofia Vergara e a apresentadora Ellen DeGeneres, que aparecem em 17º, 37º, 38º e 51º, respectivamente. Fora Wintour, Prada, von Furstenberg e Gisele, a “Forbes” elenca também a CEO da Burberry, Angela Ahrendts, em 53º; a estilista Tory Burch, em 69º; e Rosalia Mera, co-fundadora da Inditex, holding que é dona da Zara, em 66º.
Sara Blakely, fundadora da Spanx, aparece em 90º e, de acordo com a “Forbes”, ela, que tem apenas 42 anos, é a bilionária mais jovem “feita por si mesma”, ou seja, construiu sua própria fortuna, sem contar com herança. À parte Dilma Rousseff e Gisele Bündchen, a revista traz ainda uma terceira brasileira na lista, a CEO da Petrobrás, Maria das Graças Foster.
Fonte: Forbes e FFW Fashion
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