“Classe, este é o seu dever de casa: criar um aplicativo [ou “app”]. Fazer que as pessoas o usem. Repitam.”
Essa foi a tarefa para alguns alunos da Universidade Stanford, no outono de 2007, naquilo que ficou conhecido aqui como a “Classe Facebook”. Ninguém esperava o que ocorreu depois.
Os alunos acabaram conseguindo milhões de usuários para aplicativos gratuitos que eles criaram para funcionar no Facebook. E, com a entrada da publicidade, esses estudantes começaram a ganhar muito mais do que os professores.
A Classe Facebook fez disparar carreiras e fortunas de mais de duas dúzias de estudantes e professores daqui. Também ajudou a inaugurar um novo modelo de empreendedorismo que revolucionou o meio tecnológico: a novata enxuta.
“Tudo aconteceu muito depressa”, lembra Joachim De Lombaert, hoje com 23 anos. O aplicativo da sua equipe faturava US$ 3 mil por dia e se transformou em uma empresa que, mais tarde, foi vendida por uma quantia de seis dígitos.
Na época, os apps para Facebook eram uma novidade. O iPhone tinha acabado de chegar, e o primeiro telefone Android ainda demoraria um ano para surgir.
Mas, ao ensinar os alunos a construir apps simples, distribuí-los rapidamente e aperfeiçoá-los depois, a Classe Facebook encontrou o que se tornou o procedimento operacional para uma nova geração de empresários e investidores. As novatas exigiam muito dinheiro, tempo e pessoal. Mas, durante a última década, o software de fonte aberta gratuito e os serviços em “nuvem” reduziram os custos, enquanto as redes de anúncios ajudaram a trazer uma receita rápida. O fenômeno do app acentuou a tendência e ajudou a libertar o que alguns chamam de nova onda de inovação tecnológica.
Mais aqui
16 fevereiro 2012
Futebol e Mercado
Durante os jogos da Copa do Mundo o mercado acionário “para” para assistir os jogos. O gráfico abaixo mostra o movimento para o mercado brasileiro, mas valores próximos também ocorrem em outros mercados, inclusive os Estados Unidos. A redução é mais expressiva quando a equipe nacional está jogando; neste instante, o volume e o número de negócios cai pela metade.
Fonte: Here's What Happens To Trading Volume During World Cup Games - Gus Lubin
Fonte: Here's What Happens To Trading Volume During World Cup Games - Gus Lubin
15 fevereiro 2012
Frase
Links
Investimento
Índice Neymar rende mais que Dow Jones
Aqui o índice Gisele Bündchen (foto)
Astrologia para fazer investimento
Internet
Pinterest: o endereço que mais cresce na internet. Como usar
Proposta para “limpar nome” na rede é ilegal e cara
As principais universidades da America Latina, segundo o impacto na Web
Economia e Economista
Twitter de Roubini: cauda, risco, Brasil (Rio)
Economista que é economista tem uma equação para mostrar
Portugal é a próxima Grécia?
CASSH: cinco países (Canadá, Austrália, Suiça, Cingapura e Hong Kong) com bons indicadores econômicos
Valetine´s Day segundo uma economista: mensagens de amor em gráficos
Bancos
Banco do Brasil teve lucro recorde em 2011
Banco do Brasil deve atingir 1 trilhão de ativos
Panamericano fecha o ano com lucro
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Marcos Valério
Sobre o polêmico personagem, nova condenação na justiça. Aqui trecho da agência Estado sobre o assunto:

No mesmo período, a Receita Federal também detectou indícios de fraudes na movimentação feita pela SMP&B em diversos bancos. Pela denúncia do MPF, "vultosos recursos", passaram pelas contas da empresa, quase todos lançados como empréstimos para o PT, mas foram registrados incorretamente na contabilidade da agência de publicidade.
Durante o processo, a defesa dos acusados alegou que não houve sonegação, já que a DIPJ foi retificada antes de a empresa ser alvo de fiscalização. No entanto, o juiz substituto da 11ª Vara da Justiça Federal em Minas, Henrique Gouveia da Cunha, entendeu que houve uma manobra. "A retificação constitui confissão das fraudes anteriormente encetadas para se lograr a sonegação obtida", afirmou o magistrado. Para o juiz, os acusados só fizeram a retificação quando "tinham certeza plena de que seriam alvo de intensa fiscalização e investigação".
Falsificação
Além disso, o juiz acatou as alegações do MPF de que os acusados falsificaram Autorizações para Impressão de Documentos Fiscais (AIDFs) da prefeitura de Rio Acima, na região metropolitana de Belo Horizonte, para justificar a emissão de notas fiscais frias. O advogado Marcelo Leonardo, que defende Marcos Valério nas dez ações que tramitam contra o empresário na Justiça Federal em Minas, afirmou que a defesa vai recorrer da sentença junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1)
Foto: aqui

No mesmo período, a Receita Federal também detectou indícios de fraudes na movimentação feita pela SMP&B em diversos bancos. Pela denúncia do MPF, "vultosos recursos", passaram pelas contas da empresa, quase todos lançados como empréstimos para o PT, mas foram registrados incorretamente na contabilidade da agência de publicidade.
Durante o processo, a defesa dos acusados alegou que não houve sonegação, já que a DIPJ foi retificada antes de a empresa ser alvo de fiscalização. No entanto, o juiz substituto da 11ª Vara da Justiça Federal em Minas, Henrique Gouveia da Cunha, entendeu que houve uma manobra. "A retificação constitui confissão das fraudes anteriormente encetadas para se lograr a sonegação obtida", afirmou o magistrado. Para o juiz, os acusados só fizeram a retificação quando "tinham certeza plena de que seriam alvo de intensa fiscalização e investigação".
Falsificação
Além disso, o juiz acatou as alegações do MPF de que os acusados falsificaram Autorizações para Impressão de Documentos Fiscais (AIDFs) da prefeitura de Rio Acima, na região metropolitana de Belo Horizonte, para justificar a emissão de notas fiscais frias. O advogado Marcelo Leonardo, que defende Marcos Valério nas dez ações que tramitam contra o empresário na Justiça Federal em Minas, afirmou que a defesa vai recorrer da sentença junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1)
Foto: aqui
Correlação Espúria
Em Maio de 2011, Aaron Ramsey, jogador do Arsenal, marcou um gol contra o Manchester. No dia seguinte Osama Bin Laden foi morto. Em Outubro, marcou novamente e três dias depois Steve Jobs faleceu. Também em outubro ele voltou a marcar e logo após Kadafi foi assassinado na Líbia. No sábado, Ramsey marcou novamente, horas antes do corpo de Whitney Houston ser encontrado numa banheira.
Isto é o que chamamos de correlação espúria. É o caso da relação entre o comportamento do mercado acionário e a capa da revista Sports Illustrated (vide postagem de hoje sobre o assunto)
Isto é o que chamamos de correlação espúria. É o caso da relação entre o comportamento do mercado acionário e a capa da revista Sports Illustrated (vide postagem de hoje sobre o assunto)
Sports Illustrated
A nova edição da Sports Illustrated é importante para o mundo dos negócios.O indicador da capa mostra que se a modelo for uma estadunidense o mercado acionário irá crescer no ano. Este blog acompanha, anualmente, este indicador por achá-lo relevante.
No ano passado a modelo foi Irina Shayk e o mercado aumentou 2,05% somente. Mas o índice falhou feio em dois anos anteriores: em 2008, com Marisa Miller, o mercado caiu 37%; no ano seguinte, com a israelense Bar Rafaeli, o aumento de 26,46% desmentiu o indicador.
Neste ano a capa é com Kate Upton (foto), nascida nos EUA. Isto seria um sinal que a economia irá crescer em 2012.
No ano passado a modelo foi Irina Shayk e o mercado aumentou 2,05% somente. Mas o índice falhou feio em dois anos anteriores: em 2008, com Marisa Miller, o mercado caiu 37%; no ano seguinte, com a israelense Bar Rafaeli, o aumento de 26,46% desmentiu o indicador.
Neste ano a capa é com Kate Upton (foto), nascida nos EUA. Isto seria um sinal que a economia irá crescer em 2012.
Refazimento
Nos últimos dez anos, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) determinou que 33 empresas refizessem ou republicassem suas demonstrações financeiras. Só em 2011 houve cinco casos, envolvendo grupos como Energisa, Hotéis Othon, Estrela e Inepar. As motivações são variadas. O caso mais recente foi o da Energisa, que terá de republicar os balanços financeiros referentes ao primeiro, segundo e terceiro trimestres de 2011.
Segundo a CVM, a empresa errou ao registrar uma captação em notas perpétuas realizada em janeiro daquele ano no patrimônio líquido e não no passivo exigível do balanço.
Em 2009, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) recebeu ofício da Superintendência de Empresas para refazer algumas notas explicativas do balanço do terceiro trimestre de 2008. As notas traziam explicações sobre a política de hedge da empresa e a contabilização de derivativos como contratos de swap. No mesmo ano, a Perdigão teve de reapresentar os dados do primeiro, segundo e terceiro trimestres de 2008 com ajustes referentes aos processos de incorporação e aquisição de companhias como Eleva e Batávia.
O ex-presidente da CVM, Luiz Leonardo Cantidiano, afirma que o órgão regulador é competente para questionar a omissão ou erro de publicação de uma despesa ou receita, mas deve levar em conta a relevância das informações e as implicações da incorreção no resultado trimestral.
A Petrobras poderia ser chamada a dar explicações, mas só seria punida se constatada má-fé da administração. "Nesse caso a CVM pode abrir um processo e eventualmente aplicar alguma penalidade", diz Cantidiano.
Em 10 anos, 33 empresas refizeram dados de balanço - Por Mariana Durão
Segundo a CVM, a empresa errou ao registrar uma captação em notas perpétuas realizada em janeiro daquele ano no patrimônio líquido e não no passivo exigível do balanço.
Em 2009, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) recebeu ofício da Superintendência de Empresas para refazer algumas notas explicativas do balanço do terceiro trimestre de 2008. As notas traziam explicações sobre a política de hedge da empresa e a contabilização de derivativos como contratos de swap. No mesmo ano, a Perdigão teve de reapresentar os dados do primeiro, segundo e terceiro trimestres de 2008 com ajustes referentes aos processos de incorporação e aquisição de companhias como Eleva e Batávia.
O ex-presidente da CVM, Luiz Leonardo Cantidiano, afirma que o órgão regulador é competente para questionar a omissão ou erro de publicação de uma despesa ou receita, mas deve levar em conta a relevância das informações e as implicações da incorreção no resultado trimestral.
A Petrobras poderia ser chamada a dar explicações, mas só seria punida se constatada má-fé da administração. "Nesse caso a CVM pode abrir um processo e eventualmente aplicar alguma penalidade", diz Cantidiano.
Em 10 anos, 33 empresas refizeram dados de balanço - Por Mariana Durão
Nascimento
O primeiro gráfico mostra o número de nascimentos no período do Valetine´s Day, o dia dos Namorados, que por sinal foi ontem nos Estados Unidos e outros países do hemisfério norte. No dia especial, o número de nascimentos, inclusive os partos naturais, aumentam. O segundo gráfico é o número de nascimento perto do Halloween (dia das bruxas). O oposto ocorre: cai o número de nascimentos neste dia. Fonte: Aqui
14 fevereiro 2012
Links
Contabilidade
A contabilidade do Barclays
Fraude em azeite de oliva
Descontinuidade
Kodak para de fabricar câmeras
Victoria´s Secret não vende mais para o Brasil: extravio e violação das encomendas
Cantando
Vídeo: nadador olímpico recebe a medalha e pede a namorada em noivado
Astronautas cantando na Lua
Sony aumenta o preço da música de Whitney Houston após sua morte
Bolsa
Ainda sobre o valor do Facebook
Empire State vai para Bolsa de Valores
Consumidor
Influencia da cor da embalagem na escolha do produto
As empresas e o SAC
Apple
Apple e seus fornecedores: reação as notícias negativas
Ações da Apple a 500
Apocalipse
1.7 trilhão de dívida na China e a ameaça do Default em massa
Crise no capitalismo? Posner e Becker
Dez cidades perigosas
Pressão
A IFRS Foundation Monitoring Board anunciou recentemente uma série de medidas no sentido de melhorar a governança e o financiamento do Iasb. Este talvez tenha sido uma das grande novidades na contabilidade dos últimos meses. A IFRS Fundação também informou que os próximos 18 meses será crítico para a convergência contábil.
Além da questão da necessidade de buscar uma maior independência no processo de normatização contábil, o relatório do Monitoring Board apresentou dez sugestões. Destas, a mais relevante, em termos políticos, é a primeira decisão. Ela inclui o desejo de expandir a presença de mercados emergentes e, isto é relevante, que todos os membros permanentes devam demonstrar compromisso com as normas internacionais, usando-as em suas juridições e participando do financiamento da fundação.
As implicações desta decisão são relevantes. O Iasb aparentemente deu um ultimato para os Estados Unidos aderirem as normas internacionais, sob pena de perderem sua posição privilegiada nas decisões da entidade. Isto foi confirmado pela Reuters, que escutou uma fonte interna do Iasb.
O prazo é janeiro de 2013. Após isto, o Iasb só irá aceitar membros os países que estiverem usando suas normas. Atualmente os EUA possuem quatro assentos no board do Iasb. Como a SEC está no Monitoring Board e assinou o termo, isto talvez seja um sinal de que este país irá aderir as normas.
Além disto, um grande número de empresas com ações negociadas no mercado dos EUA usam as normas internacionais. Só empresas canadenses são mais de cem. Mas o texto também parece ser uma pressão para os países que permitem exceções as regras (o Brasil é um deles).
Outro destaque é a questão nevrálgica do financiamento. O Iasb tem uma grande dependência do dinheiro das grandes empresas de auditoria. Um dos requisitos para o país ser membro seria participar, financeiramente, do orçamento.
Para Ler Mais
Global accounting reform ups pressure on U.S. to sign up - Huw Jone, Reuters, Fev 9 2012
Oversight groups report on steps to enhance IASB governance, financing - Ken Tysiac - Journay of Accountancy
Foto: Aqui
Além da questão da necessidade de buscar uma maior independência no processo de normatização contábil, o relatório do Monitoring Board apresentou dez sugestões. Destas, a mais relevante, em termos políticos, é a primeira decisão. Ela inclui o desejo de expandir a presença de mercados emergentes e, isto é relevante, que todos os membros permanentes devam demonstrar compromisso com as normas internacionais, usando-as em suas juridições e participando do financiamento da fundação. As implicações desta decisão são relevantes. O Iasb aparentemente deu um ultimato para os Estados Unidos aderirem as normas internacionais, sob pena de perderem sua posição privilegiada nas decisões da entidade. Isto foi confirmado pela Reuters, que escutou uma fonte interna do Iasb.
O prazo é janeiro de 2013. Após isto, o Iasb só irá aceitar membros os países que estiverem usando suas normas. Atualmente os EUA possuem quatro assentos no board do Iasb. Como a SEC está no Monitoring Board e assinou o termo, isto talvez seja um sinal de que este país irá aderir as normas.
Além disto, um grande número de empresas com ações negociadas no mercado dos EUA usam as normas internacionais. Só empresas canadenses são mais de cem. Mas o texto também parece ser uma pressão para os países que permitem exceções as regras (o Brasil é um deles).
Outro destaque é a questão nevrálgica do financiamento. O Iasb tem uma grande dependência do dinheiro das grandes empresas de auditoria. Um dos requisitos para o país ser membro seria participar, financeiramente, do orçamento.
Para Ler Mais
Global accounting reform ups pressure on U.S. to sign up - Huw Jone, Reuters, Fev 9 2012
Oversight groups report on steps to enhance IASB governance, financing - Ken Tysiac - Journay of Accountancy
Foto: Aqui
Análise de Balanços é relevante?
Este foi o desafio que propus para o então doutorando Adilson Tavares. Usando como parâmetro o valor de mercado das empresas com ações negociadas na bolsa, procurou-se verificar se os índices tradicionalmente usados na análise de balanços. Depois de defendida sua tese, a pesquisa agora é publicada na revista Universo Contábil:
Este artigo investiga se a Análise Financeira Fundamentalista (AFF) é capaz de segregar grupos de melhores e piores alternativas de investimentos a partir da previsão de variações do valor de mercado das empresas não-financeiras listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA). As amostras do estudo correspondem a 2/3 das empresas com dados disponíveis no banco de dados da Economática nos anos de 2005, 2006 e 2007, e estão divididas em dois grupos: Perdedoras e Vencedoras. Foram selecionados 23 Índices Econômico-Financeiros (IEF) tradicionais, comumente utilizados por analistas e pesquisadores nas avaliações de oportunidades de investimento. O tratamento econométrico dos dados foi realizado com o uso da Regra do Qui-quadrado Mínimo e da Análise Discriminante. Constatou-se que um número bastante reduzido de IEF apresentou significância estatística à diferenciação entre as empresas integrantes das amostras. Apesar disso, as classificações corretamente previstas nos três exercícios sociais alcançaram níveis satisfatórios, indicando que o uso da AFF contribui para melhorar os resultados das decisões de investimentos. Conclui-se que é possível aceitar a hipótese de que a AFF é capaz de prever variações de valor da empresa, contribuindo para a escolha entre melhores e piores alternativas de investimentos no mercado de ações brasileiro.
Este artigo investiga se a Análise Financeira Fundamentalista (AFF) é capaz de segregar grupos de melhores e piores alternativas de investimentos a partir da previsão de variações do valor de mercado das empresas não-financeiras listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA). As amostras do estudo correspondem a 2/3 das empresas com dados disponíveis no banco de dados da Economática nos anos de 2005, 2006 e 2007, e estão divididas em dois grupos: Perdedoras e Vencedoras. Foram selecionados 23 Índices Econômico-Financeiros (IEF) tradicionais, comumente utilizados por analistas e pesquisadores nas avaliações de oportunidades de investimento. O tratamento econométrico dos dados foi realizado com o uso da Regra do Qui-quadrado Mínimo e da Análise Discriminante. Constatou-se que um número bastante reduzido de IEF apresentou significância estatística à diferenciação entre as empresas integrantes das amostras. Apesar disso, as classificações corretamente previstas nos três exercícios sociais alcançaram níveis satisfatórios, indicando que o uso da AFF contribui para melhorar os resultados das decisões de investimentos. Conclui-se que é possível aceitar a hipótese de que a AFF é capaz de prever variações de valor da empresa, contribuindo para a escolha entre melhores e piores alternativas de investimentos no mercado de ações brasileiro.
Vitória de Pirro ou Maldição do Vencedor
No ano de 279 AC, o rei da Épiro e Macedonia, Pirro, enfrentou os romanos na batalha de Ásculo. Ao final de dois dias de batalha, os romanos perderam seis mil homens e Pirro perdeu quase quatro mil. Quando foram parabenizar Pirro pela Vitório ele teria dito: Mais uma vitória como esta e estarei perdido.
O governo federal brasileiro promoveu uma “privatização tímida” de três grandes aeroportos. A imprensa destacou a mudança de atitude do governo com respeito à questão da privatização, sem deixar de ressaltar que a Infraero, um braço do governo, ainda terá uma participação expressiva no negócio. Além disto, a postura abre a possibilidade de que no futuro outras concessões sejam passadas para a iniciativa privada e, quem sabe até, empresas estatais sejam vendidas integralmente.
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O governo federal brasileiro promoveu uma “privatização tímida” de três grandes aeroportos. A imprensa destacou a mudança de atitude do governo com respeito à questão da privatização, sem deixar de ressaltar que a Infraero, um braço do governo, ainda terá uma participação expressiva no negócio. Além disto, a postura abre a possibilidade de que no futuro outras concessões sejam passadas para a iniciativa privada e, quem sabe até, empresas estatais sejam vendidas integralmente.
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Computação em Nuvem no Serpro
A volta dos ataques de hackers, desta vez a sites dos principais bancos do País e até ao Banco Central, ressuscitou uma preocupação: outras informações confidenciais, como a declaração do Imposto de Renda ou a folha de pagamento dos servidores públicos, estão protegidas? Diante do incômodo provocado pelos invasores cibernéticos, que têm tirado do sério até a presidenta Dilma Rousseff, o governo resolveu reagir. Entra em campo o Serviço de Processamento de Dados Federais (Serpro), uma central de bancos de dados do governo que cuida das informações e serviços de informática de 40 órgãos públicos federais.
Preocupada em aumentar a segurança de sua rede e facilitar o acesso dos usuários finais, a empresa está investindo na tecnologia de computação em nuvem, que permite conectar vários PCs e servidores em rede sem precisar instalar programas individualmente. “A nuvem diminui o consumo de energia e permite substituir oito servidores físicos por um virtual”, diz o presidente do Serpro, Marco Mazoni. Ele ainda não sabe quanto vai economizar, mas estima-se que a mudança possa reduzir o custo em até 30%. A nuvem deve garantir serviços mais velozes em equipamentos móveis, como celular ou tablet.
A grande preocupação do Serpro, no entanto, é com a segurança – já que a empresa é, na prática, a guardiã do sigilo fiscal dos brasileiros e de informações confidenciais do governo. O principal cliente do Serpro é a Receita Federal, que utiliza 57% de toda a capacidade da companhia. Entre os 40 clientes estão também o Tesouro Nacional, o Siafi, que faz o controle da execução do orçamento, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e o Ministério do Desenvolvimento, para quem o Serpro organiza todos os dados sobre comércio exterior. Do orçamento de R$ 1,7 bilhão previsto para este ano, de 20% a 25% serão aplicados em sistemas de segurança, mesma média dos últimos cinco anos.
O primeiro grande teste será com o Fisco, que terá a mobilidade da nuvem inicialmente no Imposto de Renda e depois nos outros serviços que não estão disponíveis online. Depois do escândalo provocado pela violação das informações fiscais de Verônica Serra, filha do então candidato à Presidência da República José Serra (PSDB), durante a campanha eleitoral de 2010, praticada por um funcionário da Receita, o Serpro dobrou a segurança na rede do Fisco. “Agora, todos os acessos feitos pelos funcionários ficam gravados”, afirma Mazoni. A partir daí, o Serpro investiu R$ 8 milhões em soft-wares específicos para gestão e acompanhamento de senhas de usuários e passou a auditar tudo o que o funcionário faz na rede, as 24 horas do dia.
A vulnerabilidade descoberta em 2010 levou o Tribunal de Contas da União a fazer uma auditoria em 256 órgãos federais, em que constatou que só 6% deles atendiam aos requisitos de governança de tecnologia. Outro cliente do Serpro é o Ministério do Desenvolvimento. Nesse caso, o produto mais recente desenvolvido foi o Novoex, sistema aprimorado do Siscomex, que registra as importações e exportações no País, que permitirá o acompanhamento online do trâmite das guias de exportação e importação. Embora atenda só a órgãos públicos, o mercado da Serpro não é pequeno. Uma pesquisa da Frost & Sullivan estima que, em 2012, o setor de Tecnologia da Informação no Brasil deve crescer 14%, movimentando US$ 1,6 bilhão.
O governo representa 16% desse bolo. É de olho nesse nicho que o Serpro planeja investir R$ 40 milhões para aumentar em 20% sua capacidade de rede. No mercado, a avaliação sobre a empresa é positiva. “O Serpro investe muito em infraestrutura. Particularmente conheço poucos problemas do órgão”, avalia o professor da escola de tecnologia BandTec, Sandro Melo. “O Serpro tem tecnologia de segurança reconhecida internacionalmente”, diz o especialista em segurança da informação, Denny Roger, que considera acertada a decisão da empresa de investir em nuvem.
Fonte: Cristiano ZAIA, Istoé Dinheiro
Preocupada em aumentar a segurança de sua rede e facilitar o acesso dos usuários finais, a empresa está investindo na tecnologia de computação em nuvem, que permite conectar vários PCs e servidores em rede sem precisar instalar programas individualmente. “A nuvem diminui o consumo de energia e permite substituir oito servidores físicos por um virtual”, diz o presidente do Serpro, Marco Mazoni. Ele ainda não sabe quanto vai economizar, mas estima-se que a mudança possa reduzir o custo em até 30%. A nuvem deve garantir serviços mais velozes em equipamentos móveis, como celular ou tablet.
A grande preocupação do Serpro, no entanto, é com a segurança – já que a empresa é, na prática, a guardiã do sigilo fiscal dos brasileiros e de informações confidenciais do governo. O principal cliente do Serpro é a Receita Federal, que utiliza 57% de toda a capacidade da companhia. Entre os 40 clientes estão também o Tesouro Nacional, o Siafi, que faz o controle da execução do orçamento, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e o Ministério do Desenvolvimento, para quem o Serpro organiza todos os dados sobre comércio exterior. Do orçamento de R$ 1,7 bilhão previsto para este ano, de 20% a 25% serão aplicados em sistemas de segurança, mesma média dos últimos cinco anos.
O primeiro grande teste será com o Fisco, que terá a mobilidade da nuvem inicialmente no Imposto de Renda e depois nos outros serviços que não estão disponíveis online. Depois do escândalo provocado pela violação das informações fiscais de Verônica Serra, filha do então candidato à Presidência da República José Serra (PSDB), durante a campanha eleitoral de 2010, praticada por um funcionário da Receita, o Serpro dobrou a segurança na rede do Fisco. “Agora, todos os acessos feitos pelos funcionários ficam gravados”, afirma Mazoni. A partir daí, o Serpro investiu R$ 8 milhões em soft-wares específicos para gestão e acompanhamento de senhas de usuários e passou a auditar tudo o que o funcionário faz na rede, as 24 horas do dia.
A vulnerabilidade descoberta em 2010 levou o Tribunal de Contas da União a fazer uma auditoria em 256 órgãos federais, em que constatou que só 6% deles atendiam aos requisitos de governança de tecnologia. Outro cliente do Serpro é o Ministério do Desenvolvimento. Nesse caso, o produto mais recente desenvolvido foi o Novoex, sistema aprimorado do Siscomex, que registra as importações e exportações no País, que permitirá o acompanhamento online do trâmite das guias de exportação e importação. Embora atenda só a órgãos públicos, o mercado da Serpro não é pequeno. Uma pesquisa da Frost & Sullivan estima que, em 2012, o setor de Tecnologia da Informação no Brasil deve crescer 14%, movimentando US$ 1,6 bilhão.
O governo representa 16% desse bolo. É de olho nesse nicho que o Serpro planeja investir R$ 40 milhões para aumentar em 20% sua capacidade de rede. No mercado, a avaliação sobre a empresa é positiva. “O Serpro investe muito em infraestrutura. Particularmente conheço poucos problemas do órgão”, avalia o professor da escola de tecnologia BandTec, Sandro Melo. “O Serpro tem tecnologia de segurança reconhecida internacionalmente”, diz o especialista em segurança da informação, Denny Roger, que considera acertada a decisão da empresa de investir em nuvem.
Fonte: Cristiano ZAIA, Istoé Dinheiro
Melhores e Piores Investimentos
O gráfico da The Economist mostra as empresas com melhores e piores retornos em dez anos. Entre os melhores, Vale e Banco do Brasil.
O custo do conhecimento
Ou: Boicote à Elsevier
Cientistas de todo o mundo estão participando de um boicote coletivo à Elsevier, a maior editora internacional de periódicos científicos. A iniciativa surgiu de uma sugestão no blog de um dos matemáticos mais conceituados atualmente: Timothy Gowers, da Universidade de Cambridge - laureado com a honorável medalha Fields.
O abaixo-assinado conta com, no momento da publicação desta postagem, 5.345 assinaturas de cientistas que, por meio do documento, se comprometem a parar de submeter, referenciar ou editar trabalhos da Elsevier.
Para que tenhamos uma ideia da imensidão da ação, veja alguns dos periódicos da editora:
- Accounting, Organizations and Society;
- Journal of Accounting and Economics;
- Journal of Accounting Education;
- International Journal of Accounting Information Systems;
- Advances in Accounting;
- The International Journal of Accounting;
- Management Accounting Research.
Só periódicos com o mais alto nível.
Então... o motivo da revolta?
A Elsevier, assim como a maioria das editoras científicas comerciais internacionais, cobra um absurdo para publicar um artigo aceito - cerca de R$ 3.000,00. Cobra, adicionalmente, pelo acesso ao conteúdo. Cada artigo custa por volta de R$ 45,00
Trocando em miúdos: os pesquisadores pagam para publicar e para ler. Divertido, não?
O lucro da Elsevier em 2010? R$ 2,1 bilhões.
E a gente com isso?
O Governo gasta, em média, R$ 25 mil com a assinatura anual de uma revista conceituada. Segundo a CAPES, em 2011 gastou-se em torno de R$ 133 milhões para que 326 instituições de pesquisa tivessem acesso a mais de 31 mil periódicos científicos comerciais.
Rogério Meneghini, coordenador do Scielo - uma base que reúne 230 periódicos científicos brasileiros com acesso aberto - acredita que o movimento do livre acesso ao conhecimento científico deu um passo importante com esse movimento internacional. Tomara que ele tenha razão.
Fonte: Adaptado daqui.
Cientistas de todo o mundo estão participando de um boicote coletivo à Elsevier, a maior editora internacional de periódicos científicos. A iniciativa surgiu de uma sugestão no blog de um dos matemáticos mais conceituados atualmente: Timothy Gowers, da Universidade de Cambridge - laureado com a honorável medalha Fields.O abaixo-assinado conta com, no momento da publicação desta postagem, 5.345 assinaturas de cientistas que, por meio do documento, se comprometem a parar de submeter, referenciar ou editar trabalhos da Elsevier.
Para que tenhamos uma ideia da imensidão da ação, veja alguns dos periódicos da editora:
- Accounting, Organizations and Society;
- Journal of Accounting and Economics;
- Journal of Accounting Education;
- International Journal of Accounting Information Systems;
- Advances in Accounting;
- The International Journal of Accounting;
- Management Accounting Research.
Só periódicos com o mais alto nível.
Então... o motivo da revolta?
A Elsevier, assim como a maioria das editoras científicas comerciais internacionais, cobra um absurdo para publicar um artigo aceito - cerca de R$ 3.000,00. Cobra, adicionalmente, pelo acesso ao conteúdo. Cada artigo custa por volta de R$ 45,00
Trocando em miúdos: os pesquisadores pagam para publicar e para ler. Divertido, não?
O lucro da Elsevier em 2010? R$ 2,1 bilhões.
E a gente com isso?
O Governo gasta, em média, R$ 25 mil com a assinatura anual de uma revista conceituada. Segundo a CAPES, em 2011 gastou-se em torno de R$ 133 milhões para que 326 instituições de pesquisa tivessem acesso a mais de 31 mil periódicos científicos comerciais.
Rogério Meneghini, coordenador do Scielo - uma base que reúne 230 periódicos científicos brasileiros com acesso aberto - acredita que o movimento do livre acesso ao conhecimento científico deu um passo importante com esse movimento internacional. Tomara que ele tenha razão.
Fonte: Adaptado daqui.
13 fevereiro 2012
Links
Arte
Quadro de Van Gogh interativo

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KPMG e as horas extras dos seus funcionários
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O acordo de 1978 que mudou a China: incentivos e direitos de propriedade
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