05 fevereiro 2012
Explicação
Bradesco e Santander divulgaram seus balanços na terça-feira 31 e, apesar de avançarem, os resultados decepcionaram os investidores. O Bradesco lucrou R$ 11,03 bilhões, alta de 10% em relação a 2010. Já o Santander lucrou R$ 7,75 bilhões pelo padrão contábil internacional IFRS, alta de 5,1% ante 2010. Os números vieram abaixo do previsto e o culpado foi o aumento de custos.
Fonte: Isto É Dinheiro.
É sempre muito difícil entender o comportamento do mercado. Obviamente que a explicação da revista é uma tentativa. Outra explicação: o ataque dos hackers mostrando a vulnerabilidade dos sistemas das instituições financeiras.
Fonte: Isto É Dinheiro.
É sempre muito difícil entender o comportamento do mercado. Obviamente que a explicação da revista é uma tentativa. Outra explicação: o ataque dos hackers mostrando a vulnerabilidade dos sistemas das instituições financeiras.
Basileia III
O presidente do Banco Itaú, Roberto Setubal, acredita que o Brasil também precisaria fazer ajuste no acordo de Basileia 3, a exemplo da demanda de países como a Índia e o México no Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, em inglês), espécie de xerife das finanças mundiais.
“Todos os países têm suas peculiaridades e temos uma situação que está sendo discutida também que é a dos créditos fiscais, com peso maior no Basileia 3”, afirmou. “O Brasil, em função do tratamento fiscal que é dado às provisões para devedores duvidosos, acaba criando um crédito fiscal maior.”
Setubal explicou que o crédito fiscal não é dedutível para fins de imposto de renda no momento em que se constitui a provisão. Só é dedutível quando a perda se caracteriza de fato, e acaba criando um crédito fiscal nesse período em que a cobrança foi feita sem sucesso. O acordo de Basileia 3 impõe limite para utilização do crédito fiscal e afeta diretamente o capital próprio do banco.
Para o presidente do Itaú, “pode ser feita uma combinação de alguma flexibilização no Brasil com flexibilização externa, no FSB”. Oficialmente, por sua vez, o Banco Central (BC) brasileiro tem insistido que implementará rigorosamente o Basileia 3.
Em Davos, o presidente do FSB, Mark Carney, que é também presidente do BC do Canadá, confirmou ao Valor que a entidade vai examinar potenciais consequências de Basileia 3 para economias emergentes, insistindo que não se trata de flexibilizar regras e sim de, eventualmente, fazer “ajustes menores”.
Ele deu dois exemplos. A demanda do México sobre subsidiárias de bancos estrangeiros, para evitar assimetria, avaliando a sugestão para que a regulação estipule que a exigência de capital adicional possa ser constituído e mantido por cada entidade legal que forma o banco internacionalmente. Assim, o capital adicional contribuído por uma subsidiária na América Latina estaria disponível para ela absorver perdas potenciais.
Já na Índia, a dificuldade é com o novo padrão de alavancagem, ou limite máximo de endividamento dos bancos. A Índia impõe que os ativos das instituições financeiras sejam compostos de 25% de títulos públicos, o que na prática aumenta o tamanho do balanço dos bancos.
Fonte: Assis Moreira, Valor Economico
“Todos os países têm suas peculiaridades e temos uma situação que está sendo discutida também que é a dos créditos fiscais, com peso maior no Basileia 3”, afirmou. “O Brasil, em função do tratamento fiscal que é dado às provisões para devedores duvidosos, acaba criando um crédito fiscal maior.”
Setubal explicou que o crédito fiscal não é dedutível para fins de imposto de renda no momento em que se constitui a provisão. Só é dedutível quando a perda se caracteriza de fato, e acaba criando um crédito fiscal nesse período em que a cobrança foi feita sem sucesso. O acordo de Basileia 3 impõe limite para utilização do crédito fiscal e afeta diretamente o capital próprio do banco.
Para o presidente do Itaú, “pode ser feita uma combinação de alguma flexibilização no Brasil com flexibilização externa, no FSB”. Oficialmente, por sua vez, o Banco Central (BC) brasileiro tem insistido que implementará rigorosamente o Basileia 3.
Em Davos, o presidente do FSB, Mark Carney, que é também presidente do BC do Canadá, confirmou ao Valor que a entidade vai examinar potenciais consequências de Basileia 3 para economias emergentes, insistindo que não se trata de flexibilizar regras e sim de, eventualmente, fazer “ajustes menores”.
Ele deu dois exemplos. A demanda do México sobre subsidiárias de bancos estrangeiros, para evitar assimetria, avaliando a sugestão para que a regulação estipule que a exigência de capital adicional possa ser constituído e mantido por cada entidade legal que forma o banco internacionalmente. Assim, o capital adicional contribuído por uma subsidiária na América Latina estaria disponível para ela absorver perdas potenciais.
Já na Índia, a dificuldade é com o novo padrão de alavancagem, ou limite máximo de endividamento dos bancos. A Índia impõe que os ativos das instituições financeiras sejam compostos de 25% de títulos públicos, o que na prática aumenta o tamanho do balanço dos bancos.
Fonte: Assis Moreira, Valor Economico
04 fevereiro 2012
Bolha Imobiliária
Segundo os dados da Fipe-Zap o valor de venda do imóvel no Brasil nos últimos doze meses cresceu 25,5%. Este
crescimento não foi uniforme entre as diferentes capitais, já quem em Recife o
preço de venda aumentou em 34,2%, enquanto em Salvador o crescimento foi só de
7,5%. Em 36 meses, o imóvel para venda no Rio de Janeiro aumentou em 128,8%, o
que representa um aumento anual de 32%.
Somente para fins de comparação, em
doze meses a inflação, medida pelo IPCA, foi de 5,6%. Isto significa dizer que
o preço real dos imóveis cresceu em 18,8%.
Debate: O fim do FED
O debate sobre o fim do Banco Central americano (o Fed) vem crescentemente ganhando tração, e ainda bem. Porém, assim como vários debates políticos, este é mais um debate que sequer deveria ser necessário. Tampouco deveria ser algo tido como controverso. Isso porque, se você parar para pensar a respeito, a simples ideia de existir um banco central em uma economia não faz absolutamente nenhum sentido.
Não existe hoje, graças aos céus, um repositório central — gerido pelo governo — para planejar e administrar a distribuição de sapatos. O mercado cuida desta tarefa com perfeição. Não há escassez de nenhum tamanho ou tipo de sapato. Da mesma maneira, não há nenhuma agência responsável por planejar e administrar a produção e a distribuição de alfaces, de teclados ou de cortinas. De alguma maneira, todos nós conseguimos obter livros, roupas, serviços de limpeza e tudo o mais de que necessitamos e desejamos sem que nenhuma agência de planejamento central administre a quantidade disponível destes itens e serviços, especifique os preços dos produtos e socorra as empresas quando elas se expandirem mais do que deveriam e se tornarem insolúveis.
Por que então a realidade deveria ser distinta para o dinheiro e para o setor bancário? O dinheiro é uma mercadoria. O setor bancário é um empreendimento como qualquer outro. Nenhum deles é criação do estado. Ambos surgiram no mercado e assim deveriam ter permanecido, pois somente assim a qualidade do produto poderia estar constantemente sujeita à disciplina imposta pelo mercado. Em uma economia de mercado, as coisas funcionam por si sós, sem a necessidade de nenhuma supervisão de um comitê central. Há demanda e há oferta para satisfazer esta demanda. Empreendedores atentos descobrem oportunidades de lucro no mercado e se apresentam para fazer com que haja oferta para satisfazer uma determinada demanda.
Não existe hoje, graças aos céus, um repositório central — gerido pelo governo — para planejar e administrar a distribuição de sapatos. O mercado cuida desta tarefa com perfeição. Não há escassez de nenhum tamanho ou tipo de sapato. Da mesma maneira, não há nenhuma agência responsável por planejar e administrar a produção e a distribuição de alfaces, de teclados ou de cortinas. De alguma maneira, todos nós conseguimos obter livros, roupas, serviços de limpeza e tudo o mais de que necessitamos e desejamos sem que nenhuma agência de planejamento central administre a quantidade disponível destes itens e serviços, especifique os preços dos produtos e socorra as empresas quando elas se expandirem mais do que deveriam e se tornarem insolúveis.
Por que então a realidade deveria ser distinta para o dinheiro e para o setor bancário? O dinheiro é uma mercadoria. O setor bancário é um empreendimento como qualquer outro. Nenhum deles é criação do estado. Ambos surgiram no mercado e assim deveriam ter permanecido, pois somente assim a qualidade do produto poderia estar constantemente sujeita à disciplina imposta pelo mercado. Em uma economia de mercado, as coisas funcionam por si sós, sem a necessidade de nenhuma supervisão de um comitê central. Há demanda e há oferta para satisfazer esta demanda. Empreendedores atentos descobrem oportunidades de lucro no mercado e se apresentam para fazer com que haja oferta para satisfazer uma determinada demanda.
Leia mai aqui: Os iluminados atrás das cortinas
03 fevereiro 2012
Pesquisa: Rapidinhas

DINHEIRO DÁ ÁGUA NA BOCA
Voluntários foram expostos a fotos de itens variados (entre eles, dinheiro) enquanto mantinham tufos de algodão na boca. Cientistas da Universidade Northwestern pesaram esse algodão e constataram que quem tinha visto imagens de dinheiro salivaram mais. Isso acontece porque pensar em bens materiais afeta o mesmo sistema do cérebro que é ativado pela comida.
GENTE BOAZINHA DANÇA MELHOR
Em um estudante da Universidade de Göttingen, 53 mulheres foram chamadas para dar notas ao desempenho de 48 homens que, depois de passarem por testes de personalidade, foram gravados dançando. Os passos que mais agradaram foram os dos participantes que tinham sido avaliados como mais gentis e amáveis.
NÃO FAÇA SEXOS COM CRIATURAS DO FUTURO
Pesquisadores franceses avisam: se um dia for viajar no tempo, tome cuidado. Eles reanimaram camarões que haviam sido congelados em 1985, 1996 e 2007 e os colocaram para cruzar entre si. As fêmeas que se reproduziram com machos “do futuro” morreram 12% mais cedo. Os cientistas ainda não sabem explicar o porquê disso.
Ciência Maluca. Superinteressante, Ed. 301.
Novo Rating
Na postagem de ontem sobre a Wikirating não comentei o fato de que este endereço também está trabalhando em outros tipos de classificação, incluindo empresas.
Para o caso das empresas, especificamente, é importante notar que a Wikirating possui dois tipos de notas: a da pesquisa de opinião e o índice criado pela Wikirating. Para este segundo caso, o índice ainda não existe, estando em discussão uma proposta que considera indicadores tradicionais (fluxo de caixa, retorno sobre investimento, retorno sobre patrimônio líquido, giro de valores a receber, margem operacional, endividamento e outros) assim como um "fator de correção" que inclui marca, emissão, responsabilidade social e inovação.
Em novembro de 2011 começou a pesquisa de opinião com as empresas. O número de empresas ainda é reduzido, mas já temos a Fannie Mae com nota CCC ou algumas empresas com boas notas. No lado positivo, o destaque é para as petrolíferas: Pemex, Petrobras e Repsol receberam AA+, a maior nota até o momento. Estas notas são superiores ao AA- da Microsoft, o A+ da Wallmart, o A- da Apple ou o BBB- do Facebook.
Para o caso das empresas, especificamente, é importante notar que a Wikirating possui dois tipos de notas: a da pesquisa de opinião e o índice criado pela Wikirating. Para este segundo caso, o índice ainda não existe, estando em discussão uma proposta que considera indicadores tradicionais (fluxo de caixa, retorno sobre investimento, retorno sobre patrimônio líquido, giro de valores a receber, margem operacional, endividamento e outros) assim como um "fator de correção" que inclui marca, emissão, responsabilidade social e inovação.
Grammy: e o vencedor é...
...pagador de imposto também!Segundo o Diário de Pernambuco, com reportagem reproduzida aqui, um brasileiro ganhador do Grammy latino foi, de quebra, taxado em R$ 66 pela Receita:
Vencedor do Grammy latino como engenheiro de som pelo disco Ária, de Djavan, o produtor Enrico de Paoli recebeu uma surpresa desagradável junto do troféu. O prêmio, oferecido pela Academia Nacional de Gravações dos Estados Unidos, chegou junto de uma cobrança da Receita Federal pelos impostos da importação.
No documento, é exigida a soma de R$ 66,50, dividida em valor aduaneiro, importação e ICMS. Revoltado, o engenheiro de som divulgou a imagem no Facebook, junto de um desabafo. “O desgosto e o nojo são inevitáveis. Acabo de receber a minha estatueta do GRAMMY, e junto com ela veio um DARF de recolhimento de 60% de impostos de importação, e mais 15% de impostos ICMS. Para vencer no Brasil, tem que ter MUITA garra, porque o governo é SEMPRE nosso maior obstáculo”, declarou.
Realmente, parece muito estranho que uma honraria, que se supõe não ter sido paga, venha com valores de importação embutidos. Questionada, a assessoria de imprensa da Receita Federal em Brasília não soube informar se a cobrança de impostos por prêmios e troféus é legítima ou se houve um erro da alfândega no Rio de Janeiro na avaliação do produto, quando poderiam ter suposto se tratar de uma réplica ou algo parecido.
IFRS: Regras para tributos continuam indefinidas

O ano de 2012 promete trazer novidades para os tributaristas que têm feito a interface entre contabilistas, administradores, agentes do mercado e a Receita Federal no processo de adoção das normas internacionais contábeis (IFRS). Além da promessa do Fisco de que será dada uma solução definitiva para substituir o Regime Tributário de Transição (RTT), há a expectativa da intensificação de fiscalizações e o aumento das autuações, pois o prazo para este tipo de lançamento relacionado aos fatos envolvendo IFRS e RTT começa a se esgotar em 2013.
Desde o começo do processo de convergência das empresas brasileiras ao padrão contábil internacional, havia a preocupação de qual seriam os efeitos para o cálculo de tributos. Com as novas regras para a elaboração do balanço societário, a expectativa era de que – com atualizações de ativos por valores de mercado e outras formas de garantir aos números a essência econômica e não os aspectos formais – os resultados poderiam ser maiores e, consequentemente, implicar em uma base maior para a incidência de tributos. Ou, dependendo da situação, ocorrer o inverso.
A medida provisória (parte da MP nº449/08) foi convertida na Lei nº 11.941/09 e ficou conhecida como Regime Tributário de Transição – RTT, dissociando a contabilidade fiscal da societária. Por conta do RTT, os resultados continuam a ser tributados segundo as normas contábeis anteriores a dezembro de 2007.
Mas, ao longo dos últimos quatro anos várias questões não conseguiram uma resposta clara no RTT, o que colocou advogados tributaristas, contadores, administradores e a Receita Federal em situações ainda sem respostas que podem, inclusive, resultar em autuações, processos administrativos e judiciais. Entre os questionamentos mais frequentes estão: o tratamento do ágio em aquisições, as despesas com juros na compra de ativos, qual patrimônio líquido – se o fiscal ou o societário – deve ser usado para cálculo dos juros sobre capital próprio, e até mesmo os critérios para o cálculo dos dividendos a serem distribuídos: se deve ser utilizado o lucro societário ou o fiscal.
A promessa do Fisco, de acordo com o advogado Edison Fernandes, do escritório Fernandes, Figueiredo, é de que haja uma solução definitiva, dando fim inclusive ao regime transitório (RTT), até o final de 2012. Há duas opções, segundo ele: elaborar uma legislação que substitua o RTT e explicite os aspectos da contabilidade societária que efetivamente terão impacto fiscal ou criar um livro de ajustes das convergências contábeis, onde seriam lançadas as exceções para realizar os cálculos com fins fiscais.
Nada impede, porém, que os registros e cálculos feitos nos últimos quatro anos gerem discussões. “A prazo para a realização de autuações pela Receita Federal é de cinco anos, a partir do registro do fato. A expectativa é de que comecem a ocorrer fiscalizações relacionadas a essas questões a partir do fim deste ano”, afirma Fernandes.
A advogada Ana Cláudia Utumi, coordenadora tributária do escritório Tozzini Freire, afirma que houve algumas autuações no fim de 2011, mas a questão era a justificativa econômica para o registro do ágio em aquisições, não o efeito do IFRS e RTT. “O importante é que as empresas fiquem preparadas para as fiscalizações referentes ao RTT, revisando as informações, para ter certeza que tudo o que foi registrado está de acordo com a sua realidade econômica”, afirma.
Fonte: Andréa Háfez, Valor Economico
Desde o começo do processo de convergência das empresas brasileiras ao padrão contábil internacional, havia a preocupação de qual seriam os efeitos para o cálculo de tributos. Com as novas regras para a elaboração do balanço societário, a expectativa era de que – com atualizações de ativos por valores de mercado e outras formas de garantir aos números a essência econômica e não os aspectos formais – os resultados poderiam ser maiores e, consequentemente, implicar em uma base maior para a incidência de tributos. Ou, dependendo da situação, ocorrer o inverso.
A medida provisória (parte da MP nº449/08) foi convertida na Lei nº 11.941/09 e ficou conhecida como Regime Tributário de Transição – RTT, dissociando a contabilidade fiscal da societária. Por conta do RTT, os resultados continuam a ser tributados segundo as normas contábeis anteriores a dezembro de 2007.
Mas, ao longo dos últimos quatro anos várias questões não conseguiram uma resposta clara no RTT, o que colocou advogados tributaristas, contadores, administradores e a Receita Federal em situações ainda sem respostas que podem, inclusive, resultar em autuações, processos administrativos e judiciais. Entre os questionamentos mais frequentes estão: o tratamento do ágio em aquisições, as despesas com juros na compra de ativos, qual patrimônio líquido – se o fiscal ou o societário – deve ser usado para cálculo dos juros sobre capital próprio, e até mesmo os critérios para o cálculo dos dividendos a serem distribuídos: se deve ser utilizado o lucro societário ou o fiscal.
A promessa do Fisco, de acordo com o advogado Edison Fernandes, do escritório Fernandes, Figueiredo, é de que haja uma solução definitiva, dando fim inclusive ao regime transitório (RTT), até o final de 2012. Há duas opções, segundo ele: elaborar uma legislação que substitua o RTT e explicite os aspectos da contabilidade societária que efetivamente terão impacto fiscal ou criar um livro de ajustes das convergências contábeis, onde seriam lançadas as exceções para realizar os cálculos com fins fiscais.
Nada impede, porém, que os registros e cálculos feitos nos últimos quatro anos gerem discussões. “A prazo para a realização de autuações pela Receita Federal é de cinco anos, a partir do registro do fato. A expectativa é de que comecem a ocorrer fiscalizações relacionadas a essas questões a partir do fim deste ano”, afirma Fernandes.
A advogada Ana Cláudia Utumi, coordenadora tributária do escritório Tozzini Freire, afirma que houve algumas autuações no fim de 2011, mas a questão era a justificativa econômica para o registro do ágio em aquisições, não o efeito do IFRS e RTT. “O importante é que as empresas fiquem preparadas para as fiscalizações referentes ao RTT, revisando as informações, para ter certeza que tudo o que foi registrado está de acordo com a sua realidade econômica”, afirma.
Fonte: Andréa Háfez, Valor Economico
Fuga de cérebros
Like many rich countries, Britain imports planeloads of medical personnel like my wife's midwife from poor countries like Nigeria; without them, Britain's hospitals could barely function. But this transfer of intellectual capital raises a troubling question: Is it fair for rich countries to poach talent from poor ones? After all, it seems intuitive that "brain drain" hurts the poor. Frank Dobson, when serving as Britain's health secretary, called it an "international disgrace." If all the best doctors and engineers move to the West, who will staff hospitals or build railways in Nigeria or Bangladesh? Simple justice, it would seem, requires that rich countries should stop recruiting doctors and engineers from poor ones.
Or does it? One of the most surprising findings in modern economics is that the brain drain reduces global poverty. On balance, the outflow of talent from poor countries to rich ones is actually good for poor countries -- and even more so for poor people, since many escape poverty by emigrating.
Migration makes poor countries better off in several ways. First, the prospect of earning big bucks working abroad spurs more people to acquire marketable skills. They scrape together college fees and stay late in the library. Having qualified as doctors or engineers, many will promptly emigrate. But many will not. Some will fail to obtain a visa; others will stay behind to look after their aging parents.
Leia mais aqui:In Praise of Brain Drain - Robert Guest
02 fevereiro 2012
Frase: leitura
"Em toda a minha vida, eu nunca conheci alguém rico que não lesse o tempo todo... nenhum, zero!" Warren Buffett
Twittado por Ricardo Amorim @Ricamconsult
Twittado por Ricardo Amorim @Ricamconsult
Teste 540
Este link elaborou o gráfico abaixo somando “caixa e equivalentes”, “aplicações financeiras de curto prazo” e “aplicações financeiras de longo prazo”. Com base nele, informa que a Apple adicionou 38 bilhões de dólares ao seu caixa no último ano.
A notícia espalhou (aqui com infográfico) tendo sido citado por endereços brasileiros (aqui).
Mas tudo isto está errado. Você saberia dizer o motivo?
Resposta do Anterior: Difícil. Se os números tivessem três dígitos somente e necessariamente começariam com “9”, temos 100 números disponíveis (entre 900 a 999). Ou 10 elevado a dois. Se fossem quatro dígitos, seriam 1000 números disponíveis (entre 9000 a 9999) ou 10 elevado a três. E assim por diante. Com oito dígitos seriam 10 milhões de números ou dez elevado a sete. Com nove dígitos seriam 100 milhões de números ou dez elevado a oito. Ou seja, aumentar de oito para nove dígitos significa um aumento de 90 milhões de novos códigos. A Falha de São Paulo parece estar errada já que hoje alguns números começam com “8” e “7” e a partir de agora todos começariam somente com “9”. Então o ganho será menor de 90 milhões de novos códigos.
A notícia espalhou (aqui com infográfico) tendo sido citado por endereços brasileiros (aqui).
Mas tudo isto está errado. Você saberia dizer o motivo?
Resposta do Anterior: Difícil. Se os números tivessem três dígitos somente e necessariamente começariam com “9”, temos 100 números disponíveis (entre 900 a 999). Ou 10 elevado a dois. Se fossem quatro dígitos, seriam 1000 números disponíveis (entre 9000 a 9999) ou 10 elevado a três. E assim por diante. Com oito dígitos seriam 10 milhões de números ou dez elevado a sete. Com nove dígitos seriam 100 milhões de números ou dez elevado a oito. Ou seja, aumentar de oito para nove dígitos significa um aumento de 90 milhões de novos códigos. A Falha de São Paulo parece estar errada já que hoje alguns números começam com “8” e “7” e a partir de agora todos começariam somente com “9”. Então o ganho será menor de 90 milhões de novos códigos.
Links
Contabilidade
Um vídeo em homenagem a Lopes de Sá
E&Y: Executivos de finanças britânicos apoiam as IFRS
Portal sobre Contabilidade Pública (dica Alexandre Alcantara)
Modelos
Estatísticas sobre modelos (foto)
Reino Unido proibe propaganda com Rachel Weisz
IPO
45 empresas brasileiras estão preparadas para lançar ações
Facebook deve registrar ações hoje
Como comprar ações do Facebook
Links sobre Facebook
Infograficos sobre Facebook
On-line
Texting no trono (no banheiro)
Ensino on-line deixa a desejar
Banco do Brasil é alvo de hackers
Gol também
Ciência Estranha
Cientistas desenvolvem técnica para ler pensamentos
Ajuda alimentar aumenta a incidência de início e duração dos conflitos civis nos países beneficiários
China proibe os navios gigantescos da Vale
Incentivos
Executivos x Estrelas de Hollywood: quem ganha mais?
Ideologia dos incentivos
Novo Rating
A crise financeira despertou dúvidas sobre o papel das agências de ratings. Estas empresas são acusadas de serem lentas, de agirem de maneira política, de terem métodos questionáveis para atribuição de notas.
Apesar de todos estes problemas, estas agências ainda são usadas como parâmetro para medir o risco de um título de investimento.
A China lançou um sistema próprio de rating, mas que ainda não é muito usado. Uma proposta interessante é a Wikirating.
A principal vantagem da Wikirating é montar um índice que seja claro para qualquer pessoa. Ao contrário dos ratings das agências de risco, onde existe uma análise subjetiva, o Wikirating é totalmente objetivo. Veja o exemplo do índice dos títulos internacionais. A classificação é dada após levar em consideração a dívida pública sobre o PIB (50% do peso), balança comercial (20%), crescimento do PIB (10%), taxa de inflação (10%) e desemprego (10%). O valor é ajustado por uma escala que leva em consideração o índice de desenvolvimento humano (60%), a percepção da corrupção (20%) e a instabilidade política (20%).
O resultado para os diversos países do mundo estão na figura abaixo. Os países com maiores notas seriam Hong Kong (AAA+), Luxemburgo (AAA), Austrália (AA+), Noruega (AA), Omã (AA) Na América Latina, Chile leva uma nota A+, sendo seguido por Peru (BBB), Uruguai (BBB-), Equador (BBB-, a mesma nota dos Estados Unidos), Paraguai (BBB-), Venezuela (BB+), Argentina (BB+), Bolívia (BB+) e Colômbia (BB). O Brasil receberia nota BB-. Note que o Brasil é BBB na S&P e A- na agência Dagong (chinesa).
O resultado acima é realmente estranho. Quando se observa mais de perto os dados é possível notar alguns problemas: defasagem na estatística, informações oficiais, problemas metodológicos dos índices dos diferentes países e peso elevado para alguns aspectos podem explicar um pouco os resultados.
Vejamos o caso do Brasil, cuja nota não é muito elevada. A baixa taxa de crescimento (88º. Lugar), a inflação elevada (79º.), o elevado déficit público (89º.), além do fator de escala não muito bom (58º.) fazem com que o Brasil não tenha um bom desempenho.
Mas se observar a Argentina, por exemplo, informa-se que sua inflação foi de 7,43%; e sabemos dos problemas de cálculo da inflação naquele país.
Além deste ranking, a Wikirating faz uma pesquisa entre os usuários, que votam na nota dos diferentes países. Neste caso, o resultado para nosso país é um A+, bem maior que o valor obtido no critério objetivo. O gráfico abaixo mostra o desempenho dos diferentes países. Quanto mais próximo do verde, melhor a nota na pesquisa. Observe que na América Latina os destaques são Brasil, Chile (o gráfico está errado) e Colômbia.
Leia
Mais: AAA Rating or Not - Crowd Sourced Wikirating Values Your Input
O que motiva os cientistas?
As descobertas científicas, em menor ou maior grau, são possíveis graças a uma intrigante condição humana que os pesquisadores têm de sobra: a curiosidade. O NewScientist afirmou que muito já foi pesquisado sobre os objetos de estudo da ciência, mas pouco sobre o estímulo que move os experimentos. Esta é a chamada “psicologia da ciência”: um campo que se dedica a descobrir porque os cientistas querem sempre saber mais.Um psicólogo americano, Greg Feist, desenvolveu um estudo comportamental. Esta análise não se aplica, conforme conta ele, apenas a cientistas. O conceito vale para todos aqueles que pensam no mundo cientificamente, ou seja, como um conjunto de condições que podem ser observadas e examinadas. Isso está embutido na personalidade humana, de acordo com Feist.
O americano explica que os seres humanos são compostos de duas condições básicas: seu próprio perfil psicológico e a influência do meio em que vivem. No quesito da personalidade, ele defende que realmente existem algumas mentes mais abertas que outras, mais dispostas a receber ideias novas. Isso não se relaciona necessariamente a nível cultural ou inteligência, é uma característica separada.
A respeito da influência, Feist explica que alguns grupos sociais podem estimular sua busca por respostas de maneira mais intensa que outros. Ele cita o exemplo da doutrina judaica: um dos princípios básicos do judaísmo afirma que não existe uma verdade absoluta, ninguém a detém. Dessa forma, todos devem buscar chegar o mais próximo dela através do debate, e não aceitar conceitos prontos. Isso explica, segundo ele, que 30% dos vencedores de Prêmio Nobel na história foram judeus.
Dessa maneira, é possível determinar psicologicamente quão interessada em descobertas uma pessoa é. Isso é importante principalmente na educação, conforme explica Feist, para identificar crianças com potencial investigativo, dentro das escolas. Muitos futuros cientistas brilhantes foram perdidos, segundo o psicólogo, devido à falta de estímulo na primeira infância.Fonte: Aqui
PanAmericano
No dia 9 de novembro de 2010, um helicóptero decolava do alto do prédio localizado no número 2.240 da Avenida Paulista com R$ 10 milhões em dinheiro na bagagem. A quantia foi uma das últimas boladas levadas por ex-diretores do Banco PanAmericano antes de deixarem o comando da instituição, naquele mesmo dia. (...) O valor supostamente sacado pelos executivos em seu último dia de suntuosa paz é apenas um décimo do que estima-se que tenha sido desviado do PanAmericano ao longo dos últimos anos. Pelo menos R$ 100 milhões repassados pelo banco aos ex-diretores foram comprovados pela auditoria interna feita pela nova administração.Desses R$ 100 milhões, a maior parte entrou nos cofres das empresas mantidas pelos antigos executivos. Ao todo, R$ 76,27 milhões foram pagos a 12 ex-diretores do PanAmericano e de outras empresas do Grupo Silvio Santos entre janeiro de 2008 e novembro de 2010, quando foram descobertas as fraudes contábeis que levaram o banco a um rombo de R$ 4,3 bilhões em seu patrimônio. (...)
A "quadrilha" - como vem sendo chamado o grupo de ex-diretores do PanAmericano pelos novos funcionários do banco - teve algumas de suas operações financeiras sob a mira do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Muitas delas escaparam aos olhos do órgão, responsável por identificar indícios de lavagem de dinheiro no sistema financeiro, pois a tarefa de informar saques elevados em espécie e operações suspeitas é dos próprios bancos. Testemunhas informaram à PF que os executivos os orientavam a não informar as operações ao Coaf.
Desvio no PanAmericano chegou a R$100 milhões - Valor Econômico - 2 fev 2012 - Cristine Prestes
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