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14 dezembro 2011

Teste CPA no Brasil




O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) firmou uma parceria com o conselho americano de contabilidade (AICPA, na sigla em inglês) [1] para realizar os exames de certificação CPA no Brasil a partir do próximo ano.

A prova é um requisito básico para trabalhar com auditoria nos Estados Unidos. Segundo Juarez Domingues Carneiro, presidente do CFC, os exames ocorrerão em sete estados: Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul. No ano passado, 80 contadores brasileiros foram aos Estados Unidos para fazer a prova.

O convênio também prevê a estruturação de um curso sobre as normas internacionais de contabilidade (IFRS, em inglês) com carimbo do CFC e do AICPA que deverá ser dado no primeiro semestre do próximo ano no Brasil e Estados Unidos, com a possibilidade de ser estendido para outros países da América Latina.

O conteúdo do treinamento deve reunir experiências brasileiras bem-sucedidas no assunto. Entre elas, Carneiro destaca os cursos online fornecidos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi), além das aulas presenciais dos conselhos federais americano e brasileiro.

“Normalmente, os americanos querem trazer a marca deles para cá. Só que hoje somos nós quem temos muito a ensinar sobre o processo de convergência contábil”, afirma Carneiro. Segundo ele, está em estudo a criação de uma certificação em IFRS com o selo do CFC e do AICPA.

A experiência brasileira no processo de adoção do IFRS, para Carneiro, serve hoje de exemplo no mundo. “O nosso grande trunfo foi ter realizado primeiramente a convergência interna, com todos os órgão reguladores se reunindo em torno do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)”, destaca Carneiro, que preside o Grupo Latino-Americano de Normatizadores de Informações Financeiras (Glenif). O órgão foi formado em junho deste ano, com objetivo de representar a América Latina no processo de elaboração das normas contábeis internacionais.

Fonte: Marina Falcão Valor Economico


[1] Instituto Norte- Americano de Contadores Públicos Certificados

Canções de Natal



Fonte:xkcd

Apoio para pesquisas no Reino Unido

A Universidade de Nottingham, no Reino Unido, anunciou que oferecerá dez auxílios visitantes para pesquisadores e professores em início de carreira que atuem em reconhecidas universidades brasileiras.

Os selecionados no Brazil Visiting Fellowships Scheme 2012 realizarão um projeto de pesquisa específico na instituição britânica, em sua área de atuação, durante 12 semanas, de 16 de abril a 6 de julho de 2012.

O apoio visa a promover a pesquisa colaborativa entre grupos de pesquisa da Universidade de Nottingham e de instituições de ensino superior e de pesquisa brasileiras.

Os candidatos não devem estar há mais de três anos em suas posições atuais na universidade em que trabalham. O prazo para envio de candidaturas termina em 16 de dezembro.

O apoio é oferecido em conjunto com a Universidade de Birmingham, que também oferece outras dez vagas para pesquisador visitante.

Fontes: Aqui e Aqui

Regras e mais regras para os bancos




As empresas de serviços financeiros do mundo inteiro estão sendo atingidas por uma média de 60 mudanças regulatórias por dia útil. O número representa um aumento de 16% em relação ao ano passado e não dá sinais de dar trégua no curto prazo.

As autoridades reguladoras mundiais anunciaram 14.215 alterações no período de 12 meses encerrado em novembro, em relação às 12.179 de igual período do ano passado, segundo pesquisa da divisão de governança, risco e conformidade da agência de notícias “Thomson Reuters”.

O estudo monitora desde a aprovação de leis e proibições a posições vendidas até a emissão de documentos apresentados ou formulados em reuniões de autoridades decisórias e pronunciamentos que contêm anúncios de política econômica – em resumo, tudo o que os departamentos de conformidade precisam saber. As normas vão desde pacotes mundiais como as reformas de capitalização dos bancos de Basileia 3 até as regras vigentes em cada um dos Estados americanos.

Os anúncios de ordem regulatória aumentaram de 16 a 20% a cada ano desde a crise financeira de 2008, e deverão continuar crescendo por saltos semelhantes até, pelo menos, 2013, disse David Craig, presidente da divisão GRC.

“[Os departamentos de conformidade] estão afogados [em normas], e não conseguem acompanhar o ritmo das mudanças. Estamos chegando a um ponto de fadiga regulatória, mas temos ainda alguns anos a mais pela frente.”

Mais de 50% da atividade regulatória dos últimos dois anos é originária dos Estados Unidos e do Canadá. O alto nível de atividade americana reflete o aumento do número de reguladores tanto no âmbito federal quanto no estadual. Reproduz também a enorme quantidade de formulação de leis que acompanhou a aprovação da lei federal de reforma Dodd-Frank, em 2010.

“O grande volume atribuível à América do Norte é prova de que a carga [de mudanças normativas] sobre os bancos sujeitos às iniciativas internacionais, como o Basileia 3 e a Dodd-Frank nos Estados unidos, é especialmente contundente”, disse Gregory Lyons, parceiro para os EUA do escritório de advocacia Debevoise & Plimpton. “As iniciativas internacional e domésticas não são coordenadas, o que resulta no fato de elas não apenas serem demoradas e caras como também de colocarem os bancos americanos em significativa desvantagem competitiva.”

Craig disse que os números americanos deverão permanecer elevados, num momento em que as autoridades reguladoras do país, embora tenham concluído o processo da lei Dodd-Frank, deverão ser reforçadas pela intensificação dos pronunciamentos das autoridades reguladoras europeias e asiáticas, que estão aumentando seu nível de atividade. Nos últimos dois anos, os reguladores britânicos e europeus responderam por 22% da atividade regulatória, enquanto a Ásia foi a origem de 15%.

Richard Reid, diretor de pesquisa do Centro Internacional de Regulamentação Financeira (ICFR, pelas iniciais em inglês), disse que os dados “ressaltam mais uma vez, de fato, os problemas que enfrentaremos na tentativa de harmonizar e coordenar os avanços da agenda regulatória em todas as regiões”.

“O baixo peso da atividade reguladora da Ásia e do Oriente Médio reflete, provavelmente, o fato de essas regiões terem passado relativamente bem durante a crise e de seus sistemas financeiros serem relativamente pequenos. Será interessante ver de que forma a investida para aumentar a amplitude e a profundidade dos sistemas financeiros vai afetar o volume de atividade regulatória na região.”

O nível e a rapidez da mudança parecem estar agindo como um entrave à economia mundial, uma vez que as empresas de serviços financeiros relutam em se comprometer com novos negócios enquanto o ambiente regulatório permanece incerto.

Fonte: Brooke Masters Financial Times, Valor Economico

Brasil tem a ponte aérea mais cara do mundo

Criado em 1959, no Brasil, para estimular a concorrência no voo mais movimentado e nobre do país, entre São Paulo e o Rio de Janeiro, o termo ponte aérea fez escola e passou a ser sinônimo de voos domésticos com alta densidade de tráfego. Passados 52 anos de seu lançamento, a rota entre os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont é a que tem a passagem mais cara do mundo



Fonte: Por Alberto Komatsu De São Paulo Valor

13 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Paternidade por Darth Vader

Relações políticas e os empréstimos do BNDES



Mais um exemplo de rent-seeking no Brasil:




As empresas que usam doações de campanha para construir boas relações políticas são as que têm mais acesso aos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Agora existe até uma conta para medir essa conexão: para cada deputado, governador, senador e até presidente da República eleito com seu apoio, uma empresa recebe do BNDES em média US$ 28 milhões na forma de empréstimos ou por meio de financiamentos a projetos de infraestrutura dos quais participa.

A conclusão e o cálculo - fruto de um exercício matemático feito com base nas informações de 289 companhias abertas e da Justiça Eleitoral - fazem parte de um estudo feito por quatro pesquisadores da área de administração: os professores Sérgio Lazzarini (Insper), Aldo Musacchio (Harvard), Rodrigo Bandeira-de-Melo (Fundação Getúlio Vargas) e Rosilene Marcon (Univali).

O objetivo dos pesquisadores é lançar a discussão sobre dúvidas que com frequência rondam o BNDES, dono do cofre mais cobiçado pelos empresários do País: as conexões políticas das empresas influem nas decisões do banco? A instituição funciona como hospital de empresas em dificuldades? O banco aplica seus recursos com eficiência? A estratégia de criar "campeões nacionais" ajuda no desenvolvimento do País?


Nesta entrevista, dois dos pesquisadores, Lazzarini e Bandeira-de-Melo, apresentam as principais conclusões do grupo de acadêmicos.

Vocês afirmam no estudo que empresas com boas relações políticas recebem mais empréstimos do BNDES. Como vocês chegaram a essa conclusão?

Sérgio Lazzarini: Montamos uma base de dados com 289 empresas de capital aberto. Mapeamos, nas eleições de 2002 e 2006, quem foram os candidatos que receberam contribuições para suas campanhas, quantos se elegeram e quantos não foram eleitos. Depois cruzamos esses dados com os financiamentos liberados pelo BNDES às empresas doadoras. Assim, conseguimos conectar diretamente as empresas que receberam recursos do banco aos candidatos eleitos.

Leia a entrevista na íntegra.

Empresas mais inovadoras

De acordo com uma análise de patentes realizada pela Thomson Reuters, as empresas que fazem semicondutores e outros componentes eletrônicos são as mais inovadoras. A análise classifica as empresas pela: proporção de suas aplicações de patentes que são concedidas, o número do "quadrilátero" de patentes (aquelas concedidos na China, Europa, Japão e América), quantas vezes as patentes são citados por outras empresas; e se as patentes se relacionam com novas técnicas e/ou invenções ou são apenas aperfeiçoamentos das já existentes.

Essa abordagem pretende superar as limitações do uso do número de patentes depositadas ou concedidas como uma medida de inovação. Das 100 empresas da lista, 40 são dos EUA, 27 do Japão e 11 da França. A classificação foi feita de acordo com as atividade de patentes de 2005-2010. As empresas chinesas não foram classificadas, pois o relatório ressalta que," embora a China seja líder mundial em volume de patentes, a quantidade não equivale a influência e qualidade." Aproveite e leia o post: O dragão está aprendendo a voar?


Filmes e Lucros 2

A temporada 2011 está chegando ao fim e Hollywood contabiliza um rombo que só poderá ser fechado fora do vermelho caso os filmes em lançamento neste mês arrecadem 44% a mais em relação a dezembro do ano passado. Uma missão praticamente impossível. A culpa pelo declínio na bilheteria estaria não apenas na pirataria, mas na concorrência com a televisão.

(...) Já há um consenso, entre os executivos dos estúdios estadunidenses que a participação do filme em 3D nas bilheterias está em queda, não sendo mais tão atrativo como antes. O ovo de ouro da galinha está gorando. É filme demais em 3D sem qualidade não apenas na conversão, mas também como produção fílmica propriamente dita.

(...) E, como é sabido, o mercado internacional tem garantido a sustentação de Hollywood nesses últimos 11 anos. "Os territórios internacionais", como chamam os analistas, respondem por dois terços das receitas dos grandes estúdios, o que está levando-os a uma maior presença em determinados mercados, como a China, onde, por exemplo, "Avatar" arrecadou US$ 204 milhões, recorde internacional. (...)



Fonte: Aqui

Filmes e Lucros


George Miller regressa a Happy Feet cinco anos após o original que recebeu o Oscar para melhor filme de animação em 2006.


Os resultados do primeiro filme nas salas de cinema foram suficientes para pagar as contas: 384 milhões de dólares para um custo de 100 milhões. Ou seja, todo o dinheiro proveniente do DVD e das televisões foi puro lucro [1]. 


O mesmo não se pode dizer da sequela que, até agora, só tem apresentado números fracos.


(...) Ao fim de 21 dias nas salas soma apenas 53 milhões de dólares. 


Curto para um filme com um preço [2] anunciado de 140 milhões a que terá de se juntar o forte investimento em marketing feito pela Warner Bros.


A esperança de um fecho de contas positivo passou a residir nas estreias internacionais – como tantas vezes está a acontecer nos últimos tempos, mas nem aí as notícias têm sido boas. Com excepção da Rússia, os resultados da sequela têm sido inferiores em comparação com o primeiro filme.


E a prova maior de que a contabilidade da produção não está feliz [3] com os resultados veio da Austrália. 


Foram 600 as pessoas despedidas nos Dr. D Studios, em Sidney. A empresa responsável pela animação digital dos dois “Happy Feet” ressentiu-se de imediato dos maus números na América do Norte e mandou para casa 600 dos seus 700 empregados. A parceria entre a empresa de produção de Miller e a Omnilab ruiu e as duas partes estão agora de candeias às avessas. 


Fonte: Aqui

[1] Não é bem verdade, já que na venda de DVD existe um custo variável. Pequeno, mas existe.
[2] Deve ser "custo"
[3] Quem leva a culpa é a contabilidade.

Caixa e Lucro


Mas analistas e especialistas em contabilidade estão também preocupados com uma tendência de longo prazo que eles dizem que acende um sinal vermelho: o caixa que a Avon tem disponível para coisas como pagar dividendos, recomprar ações e reduzir dívida ficou abaixo dos lucros que ela divulgou na maioria dos últimos dez anos. A ação da Avon já caiu mais de 40% este ano.


Analistas e contadores dizem que lacunas persistentes entre caixa e lucro geralmente indicam que os investimentos da empresa não estão dando muito retorno, ou que seu lucro líquido não reflete toda a depreciação e outros custos desses investimentos. O lucro líquido representa o faturamento menos custos e a depreciação dos ativos da empresa.


Como o fluxo de caixa disponível e o lucro líquido tendem a se equilibrar no longo prazo, hiatos persistentes entre os dois podem ser um arauto de futuras baixas contábeis ou queda no lucro.


"Há algo errado", diz Charles Mulford, um professor do Instituto de Tecnologia da Georgia especializado em fluxo de caixa. "Você vê nisso um sinal de uma futura queda no lucro", diz ele.


Embora investidores tendam a prestar atenção aos lucros, especialistas em contabilidade geralmente vão mais fundo para ver se o resultado final de uma empresa reflete o dinheiro que ela de fato pode gastar. Fluxo de caixa disponível — também conhecido como fluxo de caixa livre, ou operacional — é a quantidade de dinheiro gerado pelas operações menos os gastos de capital, tais como novas fábricas, equipamentos ou sistemas de distribuição.


O fluxo de caixa disponível muitas vezes fica abaixo do lucro líquido em empresas iniciantes, porque elas estão investindo muito em seu futuro. Mas ele geralmente começa a exceder o lucro líquido conforme a empresa amadurece e seus investimentos iniciais de capital começam a gerar retornos.


A Avon já disse que segue os princípios contábeis americanos estritamente, e que a lacuna entre seu fluxo de caixa livre e o lucro líquido decorre principalmente de uma má gestão de seu estoque, de uma série de despesas não recorrentes ao longo dos anos e de investimentos, a partir de 2007, em novos centros de distribuição no Estado americano de Ohio, no Brasil e na Colômbia.


Wall Street Journal

CVM

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deixará de ter uma postura instrutiva para atuar de maneira mais energética quanto a adoção do padrão internacional de contabilidade, o IFRS, por parte das empresas brasileiras na divulgação de informações financeiras.

De acordo com o diretor da autarquia Alexsandro Broedel Lopes, há muitos pontos a serem melhorados no ano que vem. "O resultado do primeiro ano da adoção do IFRS foi melhor que esperávamos. Não tivemos nenhuma republicação de balanço. Mas há bastante coisa para melhorar", analisou ele durante conversa com jornalistas para balanço do primeiro ano de adoção do IFRS.

Um dos pontos destacados pelo diretor da CVM está relacionado à maneira como as empresas esclarecem as informações na demonstração financeira. "Grande parte das organizações repetiu o texto da norma ao invés de explicar os fatores e os critérios utilizados", ressaltou ele. Lopes disse que a CVM não está preocupada com o tamanho das notas explicativas, mas quanto à qualidade das informações.

"Há 50 ofícios de questões relevantes de explicações relacionadas à contabilidade e que trazem conteúdo das notas explicativas", informou. Segundo ele, a CVM estará mais atenta quanto ao reconhecimento de ativos contingentes, que não podem ser divulgados nas demonstrações contábeis, e as provisões passivas têm de ser feitas de maneira adequada.

"Esses pontos não valem para a totalidade das empresas neste primeiro ano, mas em 2012 se houver um caso mais relevante, podemos exigir a republicação do balanço", explicou Lopes.



Fonte: Aqui

Correlação e Causalidade

Sobre correlação e causalidade (vide aqui uma das últimas postagens), os gráficos abaixo explicam o assunto:




Adaptado daqui

12 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

"O que MacGyver faria?"

Angus MacGyver, um agente secreto que não usava armas e resolvia os seus problemas graças a conhecimentos científicos, materiais comuns e um canivete suíço que sempre carregava consigo. A capacidade inventiva do personagem, tomada como um exagero fruto de liberdade artística, é, entretanto, verossímil. Todos os truques executados por MacGyver são cientificamente viáveis


Fonte: aqui

Educação e Incentivos nos EUA

A situação do sistema de educação pública norte -americano:


The United States is the richest country in the world, but American ninth graders rank 33rd in math, 23rd in science, and 16th in reading achievement.1 Seventy-seven percent of American students graduate from high school, which ranks the United States in the bottom third of OECD countries (OECD 2010). In large urban areas with high concentrations of blacks and Hispanics, educational attainment and achievement are even more bleak, with graduation rates as low as 31% in cities like Indianapolis (Swanson 2009). The performance of black and Hispanic students on international assessments is roughly equal to national performance in Mexico and Turkey—two of the lowest performing OECD countries.

Fonte:Financial Incentives and Student Achievement: Evidence from Randomized Trials

11 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Seu IR preenchido pela Receita Federal


Os contribuintes com uma única fonte de renda que optarem pelo desconto padrão deverão deixar de entregar a declaração do Imposto de Renda em 2014, ano-calendário 2013, informou à Agência Brasil o Secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto. A medida vale para pessoas físicas.

Pelo projeto, a declaração será preenchida previamente pela Receita Federal e apresentada a esses contribuintes, que confirmariam ou não os dados contidos no documento, como os valores recebidos do empregador. Para os demais contribuintes a declaração permanecerá da forma que já é hoje, com alguns aperfeiçoamentos.

"O projeto de simplificação está em curso na Receita Federal. Existem modelos como esse em outros países. O Chile, por exemplo, tem um modelo parecido. Em breve estaremos caminhando para essa solução", disse Barreto.

Segundo o secretário, não é possível eliminar a declaração de todas as pessoas físicas porque existem algumas informações que necessitam ser prestadas pelo próprio contribuinte, como é o caso das despesas médicas, com educação e doações. "A administração tributária não tem previamente essas informações. Faz necessário que o contribuinte faça sua declaração e a transmita para a Receita".

O secretário explicou que os sistemas da Receita Federal teriam como fazer isso, mas o modelo adotado no País não permite que Fisco tenha todas as informações prévias como as despesas médicas, educação, gastos com dependente e doações. "Por isso, agora, não há como colocar um modelo desses porque grande parte teria que alterar aquilo que seria apresentado para o contribuinte como declaração. Por enquanto, não teremos como entregar a declaração completa para o contribuinte confirmar ou não confirmar".

(...)

A Receita Federal informou no último dia 5 que caiu o número de declarações das pessoas físicas retidas em 2011. Este ano ficaram na malha fina 569.671 declarações. Em 2010, o número de declarações na malha fina chegou a 700 mil.

Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

ERP no modelo SaaS



Modelo tem suas falhas e não pode ser tão barato como parece no início. Nem a redução de custos, normalmente associada à cloud computing, é garantida. A adoção exige cautela.


Implantar um ERP numa empresa pode ser uma dor de cabeça. Há uma alta barreira de entrada, tanto em termos de compromissos financeiros e como na contratação de especialistas em TI para mantê-lo funcionando. Naturalmente, usar um ERP através de um modelo de software como um serviço parece ser a maneira perfeita para mitigar esses problemas. Mas, infelizmente, ele não é válida para todos. Há muitas coisas a considerar antes de tomar a decisão de migrar o ERP para o modelo SaaS.

Andrew Dailey, diretor da MGI Research, em Mill Valley, na Califórnia, diz que há certos casos nos quais o ERP no modelo SaaS pode ser benéfico, mas eles devem ser analisados cuidadosamente. “Se uma empresa precisa de um sistema de gestão empresarial em muito pouco tempo, SaaS pode ser um modelo atraente”, diz. “Você estará investindo nele, mas estará pagando pelo que usar”.

O problema, segundo Dailey, é que muitas vezes as empresas só pensam na redução de custos imediata proporcionada por um sistema de ERP no modelo SaaS. “Mas não há dados confiáveis que atestem que o modelo SaaS será a solução mais barata, sempre”, disse ele. Especialmente no logo prazo. “Se você considerar uma planilha de custos de cinco anos, os custos do ERP como SaaS vão subir.” Muitas vezes as despesas acabam sendo semelhantes aos do sistema tradicional.

Aleksey Osintsev, analista de pesquisa da Technology Evaluation Centros Inc., de Montreal, concorda com Dailey. “Os cortes de custos seguem normalmente esta lógica”, diz . Muitas vezes as empresas são seduzidas pelo menor custo de instalação proporcionado pelo modelo SaaS”, e só.

Osintsev alerta para a necessidade de as empresas estarem o quanto poderão adaptar o ERP à suas necessidades, personalizando ou aampliando o sistema se for no modelo SaaS. “Se você precisa fazer algumas modificações, saiba que ainda existem dúvidas sobre esta questão com relação às aplicações baseadas em nuvem”, diz ele.

Este aspecto também preocupa Dailey. “Uma coisa são os benefícios associados a uma solução SaaS. Outra, a realidade de muitas empresas”, diz. “Em sistemas internos, quando você deseja atualizar uma parte da solução, você tem que atualizar toda a solução. Em um modelo de SaaS você não tem o controle do processo de atualização.”

Não só isso. Às vezes, em um modelo SaaS, as atualizações são forçados. Em geral, segundo Dailey, as empresas passam a ter menos controle sobre todos os aspectos do software. ““Quando uma nova funcionalidade é lançada, os clientes não podem escolher se a querem ou não”, explica Dailey. Isso pode ser um problema se a novidade retardar processos de negócios. Ou se, por exemplo, mudarem a interface do usuário de forma dramática, tornando características úteis difíceis de encontrar.

Na opinião de Osintsev, muitos desses problemas, tanto de segurança como de conformidade ou de readaptação, podem ser resolvidos se os clientes forem cuidadosos e lebrarem deles já na hora de assinar o contrato com o fornecedor de ERP. “Conheço alguns casos em que os fornecedores de software não fornecem os dados de volta para os clientes, quando o contrato acaba”, diz ele, para quem a coisa mais importante a fazer, se você ainda quiser ir em frente com uma solução de ERP SaaS, é se debruçar sobre detalhes do contrato e certificar-se que todas as suas preocupações estão cobertas. Recuperação de dados, garantias de serviço e atualizações devem ser top-of-mind em todos os contratos.

Fonte: JD Speedy, Computerworld/Canadá