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10 junho 2008

A maldição dos Recursos Naturais

Em postagem anterior comentei a maldição de um país ter uma grande fonte de riqueza em termos de recursos naturais e isso gerar uma maldição, sob a forma de guerra civil, abandono de outros setores e corrupção. Em geração, existiria uma relação inversa entre petróleo e democracia. Em Questioning the Link Between Commodity Wealth and Oppression mostra uma outra pesquisa, de Stephen Haber e Victor Menaldo, que não encontraram nenhuma evidencia de que uma riqueza em termos de um produto primário ameaça a democracia. As evidências seriam o Chile e o México, que se tornaram democracias depois da descoberta de cobre e petróleo.

Uma melhor visão do risco de uma entidade

“Fornece uma idéia mais acurada do risco da empresa que a contabilidade pelo custo histórico” Stephen Horan, em Finance briefing (Abaixo, o texto completo)

Finance briefing: system depicts risk more accurately
Financial Times (FT.Com) - 1 June 2008

The International Accounting Standards Board (IASB) and Financial Accounting Standards Board (FASB) share a vision of a single set of high-quality global accounting standards. In the third of a monthly series, Stephen M. Horan discusses the role of fair value accounting in the current market environment.

Q: What are the benefits of fair value accounting?
A: Fair value accounting is intended to reflect in reported financial statements the essential economic, market-based information related to a firm's activities.
It can provide early warnings of changes in a firm's financial position by continuously reflecting the changing value of its assets and liabilities. It provides a more accurate picture of firm risk than historical cost accounting, which can obscure and defer recognition of economic realities.

Q: Why switch from historical cost accounting?
A: A historical cost regime can provide managers with an option to realise gains when asset values increase but to conceal losses when asset values drop.
This flexibility can encourage managers to undertake speculative projects knowing that historical cost puts a floor on their reported losses. Although recording impaired assets at the lesser of their original cost or their current market value as dictated by traditional rules mitigates this incentive, adherence to this rule depends on management judgment.
Moreover, managers may have an incentive to pursue excess leverage or hidden risks because historical cost accounting artificially smooths results.
Ironically, the incentive to take on more risk than is justified by the economics can result in the sort of turmoil we now have in credit markets.

Q: Why do stakeholders prefer one over the other?
A: Corporate managers usually prefer historical cost accounting as it tends to stabilise reported earnings over time, which may also smooth out a manager's incentive-based compensation.
They believe the approach reduces market volatility and that fair value information is costly to obtain.
Investors, on the other hand, tend to value accounting information that reflects underlying economic conditions.
A recent survey of CFA Institute members shows 79 per cent of respondents believe fair value accounting improves transparency of financial institutions while 74 per cent believe it improves market integrity.

Q: Did fair value accounting cause the meltdown in credit markets?
A: Some say fair value write-downs triggered margin calls and capital requirement violations that forced liquidations that suppressed prices further and caused further write-downs. However, fair value accounting probably brought the extent of write-downs from subprime financial market instruments to light sooner, which may have prompted more timely intervention from central banks and prevented further deterioration of market liquidity.

Q: What are some of the challenges of fair value accounting?
A: Ideally, direct market quotes of actively traded assets can be used to mark to market. The credit crisis highlights that market prices of some financial instruments may not be readily observable, especially in illiquid or unbalanced markets.
For these assets, fair value might be estimated using prices of similar securities in active markets. Where this is not feasible, a specific valuation technique that relies on external inputs as much as possible rather than internally generated inputs is necessary.
This approach may seem onerous, but financial institutions should presumably have valuation expertise for instruments they trade. The lack of such expertise should not be construed as a deficiency in the accounting regime.

Q: What problems arise if some assets and liabilities are not reported at fair value?
A: A mixed attribute accounting model, which blends fair value and historical cost treatments, can create mismatches with unintended consequences.
For example, if a firm uses fair value accounting for a derivative security intended to hedge the interest rate risk of a loan recorded at historical cost, the accounting mismatch can create artificial volatility in the reported value of the combined position.
But markets have an uncanny ability to discern economic reality when given the proper data.

Q: Can fair value accounting be improved?
A: Financial statement presentation proposals under consideration by the IASB and FASB can help isolate the impact of fair value reporting on reported financial performance.
These proposals suggest separating gains and losses from financial instruments from operating activities.

Q: What is your advice for fund managers?
A: They should become familiar with using the additional information available through fair value reporting and distinguish mixed attribute volatility from true economic volatility.
Those who appreciate the added value and transparency of fair value accounting might also demand fuller disclosure.
Finally, fund managers might consider supporting the IASB and FASB efforts to promote fair value accounting.

Stephen M. Horan is head, private wealth and investor education at CFA Institute. Vincent Papa, senior policy analyst, contributed to this article.
(grifo meu)

Origens dos Equipamentos de Ginástica


A foto apresenta o que talvez tenha sido o primeiro equipamento de ginástica. Fonte: aqui

09 junho 2008

Um pequeno teste

Com respeito ao texto do Vasco da Gama, clique aqui para direcionar para um pequeno teste.

Futebol, fraude e Vasco

Uma reportagem do jornal Lance (7/6/2008, p. 14) aponta uma possível fraude no balanço de 2005 no clube de futebol Vasco:

"Em maio de 2006, a juíza Márcia Capanema, da 7a. Vara Cível, em atenção à reclamação feita pelo MUV, movimento de oposição, considerou irregular o procedimento de aprovação e publicação do balanço de 2005. Depois de luta judicial, somente em maio deste ano, e por intermédio de um mandado de busca e apreensão, o MUV conseguiu os documento para tentar comprovar a possível fraude.

De posse dos documentos, o MUV submeteu ao auditor Mauro Moreira, com 30 anos de experiência no mercado, o balanço de 2005. De acordo com ele, a atual diretoria comprou debêntures (título de crédito emitido por sociedade anônima) da Vale do Rio Doce e, a partir desta transação, conseguiu maquiar o referido balanço. Além disso, três das quatro aquisições foram feitas em 2006 (ver uma delas ao lado), mas incluídas no balanço de 2005, indevidamente.

Entre dezembro de 2005 e abril de 2006, o clube pagou, por 125 mil debêntures, o valor de R$233.800,00. Quando lançadas no mercado, em 1997, pouco antes da privatização da Vale, cada debênture valia R$0,01. Já uma ação da mesma empresa, na Bolsa de Valores, era negociada a R$29,20.

Supostamente para maquiar o balanço, argumentam os opositores, a diretoria interina do Vasco contratou a perita contábil Elizete Oliveira (CRC/RS 33439), que avaliou as 125 mil debêntures em R$35 milhões, segundo o MUV.

Elizete contou ao LANCE! que estimou as debêntures em R$35 milhões por considerar que cada uma delas valia seis ações da Vale, à época cotada a aproximadamente R$47,00, segundo a perita.

Entretanto, na Cetip (mercado de balcão organizado para registro da negociação de títulos), a maior cotação no ano de 2005 foi de R$1,00. Já a última negociação de debênture (30/5/2008) foi feita a R$2,55. Ou seja, a supervalização foi de cerca de R$34.875.000,00.

Dessa forma, o balanço de 2005, divulgado como positivo em R$22 milhões pelo Vasco, na verdade deveria ser, segundo o MUV, de R$43 milhões negativos. Levando-se em conta que este balanço também não provisionava cerca de 31 milhões para as 177 ações em fase de execução, nas quais o Vasco é réu.


Afogado em Números - Carlos Monteiro e Guilherme de Paula

Aqui, um pequeno teste sobre esse texto.

Passivo?


(...) Os brasileiros devem aos cofres públicos mais de 28% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todas as riquezas do País – ou o equivalente a R$ 653 bilhões e, por ano, a recuperação não chega a 1% (R$ 6,53 bilhões). (...)

Existem tributos que a própria Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) já perdeu as esperanças de receber. Esse é o caso de um débito de 1927, que, hoje, corresponde a R$ 28 mil. A manutenção na contabilidade, mesmo com possibilidade nula de pagamento, é uma das justificativas para o crescimento da dívida ativa, que é corrigida pela taxa básica de juros (Selic), atualmente de 12,25% ao ano. O desafio dos procuradores da Fazenda Nacional é evitar que situações como esta, onde o devedor nem existe mais, continuem. A coordenadora-geral da dívida ativa da União, Nélida Maria de Brito Araújo, reforça que quanto mais antigo o débito maior dificuldade para reaver o recurso. “É muito mais fácil receber de um devedor inscrito na dívida neste ano do que um de 1927, por exemplo”, afirma.

Técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) até concordam com Nélida. Porém, consideram muito baixo o patamar de recuperação dos créditos. De 2006 para 2007, o governo conseguiu dobrar o valor recebido, que saltou de R$ 9,6 bilhões para R$ 12,9 bilhões. “Essa elevação é considerável, mas não sabemos se é sustentável. Isso porque, há muito parcelamento”, explica um representante do TCU. Muitas vezes, na avaliação do tribunal, programas de parcelamento – Refis e Paes – só contribuem para incentivar os calotes.


Dívida perdida no tempo - Edna Simão - Jornal do Commércio do Rio de Janeiro - 9/6/2008

08 junho 2008

Ajuda


Fonte: Aqui

Custo do barril

O primeiro item da composição de preço é o custo de extração, no qual se incluem os gastos com sísmica, sondas, perfuração de poços. Há ainda os custos de desenvolvimento da produção — que incluem instalação de plataforma, por exemplo — e os chamados custos marginais, que englobam os gastos para manutenção na produção dos campos.

Esses três itens formam o custo de produção do barril, que varia com o país. Segundo especialistas, na Arábia Saudita, onde o petróleo é extraído da terra, o custo de produção está em torno de US$ 2 por barril, um dos mais baixos do mundo. Na Noruega, está na faixa de US$5. No Brasil, como a maior parte da exploração é em águas profundas, os custos são maiores. No primeiro trimestre, somando o pagamento de participações governamentais, ele ficou em R$43,20 (cerca de US$26).

O Globo - 7/6/2008

Mercado para profissionais de contabilidade

Mercado aquecido para futuros contabilistas
O Estado de São Paulo - 8/6/2008

A adequação da contabilidade brasileira aos padrões internacionais e a intensificação da abertura de capital das empresas indicam uma nova realidade para quem atua ou planeja ingressar na área contábil.

Segundo os especialistas, o segmento sofrerá uma explosão na demanda de profissionais, em resposta às necessidades de informação para a tomada de decisões nos negócios internacionais, tendo em vista a crescente globalização da economia.

“Sairá na frente quem tiver a qualificação para atender aos requisitos, entre eles domínio do idioma inglês e conhecimento do novo padrão internacional de práticas contábeis”, destaca Ronaldo Fróes, coordenador do curso de Ciências Contábeis da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), entre outros aspectos.

Felizmente, a visão que se tinha do contador de uma figura que só cuida da burocracia fiscal, para atender ao governo está acabando. “Ele cria ferramentas importantes para o plano de gestão das empresas, garantindo a sua sustentabilidade num mercado cada vez mais competitivo”, diz Elaine Varella, sócia da Trevisan Outsourcing. Por isso, é importante que tenha a noção da nova dimensão da profissão e se atualize para ter sucesso na carreira.

07 junho 2008

Links


1. Custo do transporte, petróleo e inflação

2. Os executivos e sua remuneração


3. As empresas com melhores reputações (inclui a empresa Bimbo)

Custos na indústria automobilística

Detroit reduz desvantagem para japonesas
Neal E. Boudette, The Wall Street Journal, de Detroit
The Wall Street Journal Americas 6/6/2008

O volume expressivo de demissões na indústria automobilística americana nos últimos anos praticamente eliminou a substancial vantagem que as concorrentes japonesas tinham sobre as montadoras de Detroit no custo do trabalho, segundo um relatório observado atentamente pelo setor.

Em 2007, a Chrysler LLC e a Toyota Motor Corp. empataram na disputa pela liderança em produtividade das fábricas na América do Norte, segundo o "Harbour Report". As duas empresas precisaram em média do mesmo número de horas trabalhadas — pouco mais de 30 — para montar o carro e partes complexas como motor e câmbio.

A General Motors Corp. precisou de cerca de duas horas a mais para produzir um veículo e a Ford Motor Co., 3,5 horas a mais, o que significa que o custo trabalhista por veículo foi US$ 260 maior que o da Toyota. A Honda Motor Co. ficou atrás da Chrysler e da Toyota por uma pequena margem, e pouco à frente da GM. A Nissan Motor Co. ficou atrás da GM e pouco à frente da Ford.

Essa classificação representa uma reviravolta crucial em relação a anos atrás, quando as fábricas norte-americanas das montadoras japonesas eram muito mais eficientes do que as das montadoras de Detroit. "Do ponto de vista da produtividade, há quase uma paridade", disse Ron Harbour, sócio da Oliver Wyman, a consultoria que publica o relatório. As três grandes montadoras americanas "nunca tiveram isso antes", acrescentou.

Apesar da melhor produtividade, as montadoras americanas ainda lutam com custos altos em outras áreas que acabam gerando perdas. Em 2007, a Ford perdeu em média US$ 1.467 por carro montado na América do Norte; a GM perdeu US$ 729 e a Chrysler, US$ 412. As japonesas ganharam de US$ 922 a US$ 1.641, segundo o "Harbour Report".

Com o cenário mais equilibrado em termos de produtividade, a presença de funcionários sindicalizados já não é mais uma grande desvantagem para GM, Ford e Chrysler, o que transfere para a diretoria o foco dos problemas.

Agora o grosso dos problemas de lucratividade está ligado a decisões administrativas. GM, Ford e Chrysler enfrentam um declínio veloz de suas vendas — e provavelmente devem enfrentar prejuízos ainda maiores — porque prepararam suas fábricas para produzir um volume substancial de picapes e utilitários esportivos. Contudo, com a alta da gasolina, os americanos estão preferindo carros menores, na maioria modelos da Toyota, Honda e Nissan.

As montadoras de Detroit também lutam com despesas de capital maiores, sobreposição de marcas e campanhas de marketing que ainda não conseguiram conquistar de volta os compradores de marcas estrangeiras — tudo isso ligado a questões que são controladas pela diretoria.

Os ganhos de produtividade podem ajudá-las a lidar com esses desafios, disse Harbour. O aumento da eficiência das fábricas "libera recursos que podem ser gastos para melhorar os carros", disse.

Pelos termos do novo contrato com o sindicato, as três de Detroit devem continuar a cortar custos trabalhistas nos próximos três anos, perspectiva que preocupa a Toyota, segundo um executivo da manufatura da empresa. Um estudo interno da Toyota prevê que os custos trabalhistas das montadoras americanas, incluindo planos de saúde, vão se igualar aos dela própria em 2010, disse o executivo. Um porta-voz da Toyota não quis fazer comentários.

BB contrata avaliador para Nossa Caixa

BB contrata consultoria para avaliar Nossa Caixa
Folha de São Paulo - 7/6/2008
JULIANA ROCHA / TONI SCIARRETTA

O Banco do Brasil espera concluir em seis meses a compra da Nossa Caixa. Ontem, o BB anunciou a contratação da consultoria Accenture e do banco UBS Pactual para fazer uma avaliação do preço justo a ser pago pelo banco paulista.

A Accenture, que sucedeu a antiga Andersen Consulting, fará o trabalho de "due diligence" (auditoria nas contas) da Nossa Caixa, que deve ser concluída em 90 dias. Já o UBS Pactual deverá se centrar mais na proposta de incorporação do banco paulista. O trabalho será feito em conjunto com o BB Banco de Investimentos.

Além de chegar ao preço justo da Nossa Caixa, um dos trabalhos da Accenture e do UBS Pactual será o de levantar a possibilidade de convergência dos serviços e de clientes entre o BB e o banco paulista. Terão ainda de avaliar o balanço da Nossa Caixa, analisar fatores societários e potenciais problemas regulatórios e legais envolvidos no processo.

A Nossa Caixa também deve contratar uma consultoria para fazer o mesmo trabalho no processo de avaliação de seu valor. No ano passado, o governo do Estado de São Paulo contratou os bancos Fator e Citibank para fazer uma avaliação de 18 estatais paulistas e propor uma modelagem de negócio -que incluía privatização, fusão e cisões- para levar o Estado a tirar o melhor proveito possível de seus ativos.

Segundo o diretor de estratégia e organização do BB, Glauco Lima, a Accenture foi a mesma consultoria contratada pelo banco espanhol Santander no processo de compra do Banespa, em 2000. No leilão, o Santander ofereceu mais do que o triplo dos demais concorrentes, lance que foi considerado exagerado pelos analistas de mercado na época. Procurada, a Accenture disse que não comenta sua relação com clientes novos ou antigos. (...)

AIG Investigada

EEUU.- La SEC investiga a la aseguradora AIG por sus operaciones 'subprime'
274 words
Europa Press - Servicio Internacional - 6/6/2008

El regulador del mercado estadounidense (Securities and Exchange Commission) está investigando a la aseguradora norteamericana American Insurance Group (AIG) porque sospecha que podría haber exagerado el valor de sus contratos aseguradores vinculados a las hipotecas 'subprime', según fuentes cercanas al caso citadas por el diario estadounidense, "The Wall Street Journal".

Además, fiscales de lo criminal del Departamento de Justicia estadounidense (DoJ) en Washington y la oficina del DoJ en Nueva York han requerido a la SEC información sobre sus pesquisas, lo que podría significar el inicio de una investigación criminal.

En 2006, el grupo, la mayor aseguradora del mundo desembolsó 1.600 millones de dólares (1.025 millones de euros) para zanjar un litigio vinculado con su contabilidad. Además, sus títulos han sufrido severas correcciones en bolsa en los últimos meses como consecuencia de la crisis del 'subprime'. Un portavoz de la entidad declaró al diario que el grupo cooperará en todos los aspectos con respecto a la revisión gubernamental y por parte de los reguladores.

El motivo de la investigación es la valoración que ha hecho la aseguradora de los 'credit default swaps', que son los contratos que aseguran impagos de una serie de valores, incluyendo aquellos que están respaldados por hipotecas 'subprime'. El pasado mes de febrero, AIG reconoció que su auditora había encontrado "una debilidad material" en su contabilidad". Precisamente, las pérdidas registradas por la aseguradora en el primer trimestre de año obedecen en su mayor parte a depreciaciones de activos relacionados con estos 'swaps' por valor de 20.000 millones de dólares.


Mais notícias, do New York Times, aqui

A figura mostra a cotação da AIG nos últimos seis meses.

Normas em Portugal

Finanças: Governo adia para 31 de Julho o prazo para discussão pública do novo sistema contabilístico
Agência Lusa - Serviço Economia - 6/6/2008

Lisboa, 06 Jun (Lusa) - O Governo adiou para 31 de Julho o prazo para a discussão pública do novo sistema de normalização contabilística (SNC), disse à Lusa fonte oficial do ministério das Finanças.

"A prorrogação é necessária porque estamos perante a importação de conceitos, definições, valores e comportamentos, que não fazem parte, em grande medida, do nosso léxico contabilístico, pelo que se justifica uma análise detalhada e profunda quanto às questões a analisar", justificou a mesma fonte.

O prolongamento do prazo da consulta pública de 14 de Junho para o final de Julho foi decidido quinta-feira por despacho do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo.

Esta decisão surge depois da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas ter enviado uma carta a Carlos Lobo pedindo a prorrogação do prazo da consulta pública da proposta do SNC.

O sistema SNC vai substituir o actual Plano Oficial de Contabilidade e fazer com que as empresas portuguesas passem a funcionar com as mesmas regras de contabilidade do conjunto dos países da União Europeia (UE) a partir de 2010.

Em causa está o sistema ordenador da contabilidade das pequenas, médias e grandes empresas e das empresas cotadas, que gradualmente será integrado nas empresas que operam em Portugal.

Actualmente, as empresas cotadas já apresentam o relatório contabilístico debaixo das normas internacionais de contabilidade (IAS ou NIC), mas continuam a enfrentar duplas tributações devido a falhas de comunicação entre o sistema português e os países onde as empresas operam.

Além disso, passa a ser mais fácil operar em países diferentes dentro da UE porque só será necessário um único reporte contabilístico, igual em todos os territórios, ao contrário da situação actual, que obriga à apresentação de contas segundo regras diferentes, conforme o país em que a empresa opera.

A harmonização contabilística entre os Estados-membros da UE significa a eliminação de custos para as empresas, que passam a ter a vida mais facilitada sempre que tenham actividade transfronteiriça, considerou Carlos Lobo em declarações aos jornalistas.

06 junho 2008

Rir é o melhor remédio


Fonte: Slate

Desempenho financeiro do Iasb

Nas demonstrações contábeis do Iasb é possível perceber:

1) O Iasb não consegue gerar caixa com as atividades operacionais (o que não é bom pois passa a depender dos investimentos e financiamentos). O valor aumentou em 2007.
2) No balanço, destaco a presença de “outros ativos financeiros”, com 20% do ativo. A boa técnica manda você não colocar o termo genérico, como “outros” em valores significativos
3) 67% da receita é proveniente de contribuições. 29% é receita de publicação e atividades relacionadas. É interessante notar que o Iasb não possui copyright do seu texto, ao contrário do Fasb (aqui).
4) O Brasil contribuiu com 139 mil libras, um pouco mais de 1% da receita total. Os maiores doadores: Bradesco e Itaú (entre 25 a 50 mil libras). Além desses, Brasil Telecom, Bolsa de Valores de SP, Vale do Rio Doce e Petrobrás.

Efeito colateral

Um efeito colateral da convergência das normas internacionais de contabilidade, em especial do Fasb e Iasb: a redução no número de fusão e aquisição em decorrência da incerteza quanto a norma contábil. Fonte: Convergence of Accounting Standards May Slow M&A Activity, Research Recap, 3/6/2008

Made in China: Hotéis


Segundo o jornal New York Times (Arriving in London: Hotels Made in China, 11/5/2008) chegou a Londres uma novidade: hotel onde a construção é importada da China (foto) Esse menor custo de construção irá traduzir numa diária menor. Segundo o texto, o preço será de 60 dólares por pernoite versus preços de 40 a 200 dólares

Forma e essência


Crianças pequenas pensam que colegas com óculos são mais espertas e mais honestas. Olha a essência prevalecendo sob a forma.

Fonte: aqui

Comparação


Um cientista da University of Leicester estimou que o custo de mandar uma mensagem de texto é quatro vezes o preço do downloading de dados do telescópio espacial Hubble.

Is Text Messaging a Rip-Off?, Zubin Jelveh