17 maio 2013
Nova Proposta para o Leasing
Selo Comemorativo: 100o aniversário da contabilidade
The need for accurate recordkeeping dates back 5,000 years, when people maintained records of receipts and disbursements on clay tablets. However, accounting as it exists today had its origins in fifteenth-century Italy.
In the last century, the certified public accountant's responsibilities have grown from the simple reporting of financial information to detailed consultation on all types of business decisions. Advances in computer technology have revolutionized the profession by reducing the time and costs of performing accounting services and by enabling CPAs to make informed audit decisions. In turn, business and government have benefited from the profession's expanded ability to serve in an increasingly complex economy.
Lou Nolan, McLean, Virginia, designed the stamp. [...]
Postal Bulletin (August 27, 1987) via Arago
16 maio 2013
A Honestidade e o Tempo da Recompensa
Erário
O berço da palavra. Márcio Cotrim. Correio Braziliense, 12 de maio de 2013.
COSO
O documento é pequeno e foi escrito com participação da PwC. Mais informação aqui.
15 maio 2013
Filantrópicas
Mackenzie, Metodista e PUC-Campinas estão entre as universidades condenadas. A Justiça alega que as instituições não cumprem exigências legais para serem consideradas filantrópicas e, assim, terem isenção no recolhimento de impostos.
O Mackenzie e a PUC-Campinas foram condenados a pagar R$ 240 milhões, cada um. A Metodista precisará devolver R$ 90 milhões. Os valores tiveram como base dados do Ministério da Justiça compilados pelo site.
Engrossam a lista de instituições paulistas a Fundação Dom Aguirre - condenada a devolver R$ 45 milhões - e a Universidade de Araras - que terá de ressarcir R$ 47 milhões. Universidades do Rio, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul também foram mapeadas no levantamento.
Receita
Em 2003, o jornal O Estado de S. Paulo publicou o resultado de auditoria feita pelo Ministério da Previdência Social e pela Receita Federal para fiscalizar as 350 maiores entidades com títulos de beneficentes do País.
Segundo os auditores, instituições como o Mackenzie e a Metodista não praticam filantropia, apesar de serem isentas de contribuição previdenciárias.
No centro da polêmica estava justamente o conceito de filantropia. Ambos os lados se utilizam da Constituição, de decretos e leis para sustentar que o certificado deve ser ou não merecido. Na maioria dos casos, a briga continua se estendendo na Justiça.
Outro lado
Consultado pelo Estadão.edu, o Mackenzie afirma que foi "surpreendido" com a decisão. "A instituição se considera filantrópica, e, em situações em que vê o seu direito ameaçado ou não reconhecido, tem recorrido administrativa e judicialmente", diz comunicado oficial. A universidade promete recorrer da decisão. Sobre os supostos valores devidos, em torno de R$ 240 milhões, o Mackenzie alega que "não se considera devedora de nenhum valor".
A PUC-Campinas informou à reportagem que "já apresentou o recurso de apelação e aguarda a decisão do Tribunal Regional Federal". A universidade disse que está com o certificado "em vigor e nos moldes do que assegura a lei".
Já a Metodista afirmou que "sempre foi cumpridora da legislação tributária para fazer jus à imunidade constitucional das contribuições sociais", disse nota encaminhada ao Estadão.edu. A instituição ainda diz que "os porcentuais de gratuidade em bolsas de estudos a alunos superam os 20% exigidos por lei". Ela vai recorrer da condenação.
A Fundação Dom Aguirre e a Universidade de Araras não responderam até a publicação desta reportagem.
Fonte> Aqui
Futebol Brasileiro
Segundo levantamento feito pelo consultor em gestão e marketing esportivos Amir Somoggi, houve um aumento de 374% nas receitas dos 20 maiores clubes brasileiros nos últimos dez anos – de R$ 652 milhões, em 2003, o valor saltou para R$ 3,08 bilhões no ano passado.
Impulsionados pelos adiantamentos feitos pela Rede Globo em troca da extensão dos contratos de televisão, as equipes ficaram menos dependentes das vendas de jogadores. Enquanto a participação das negociações de atletas representava cerca de 26% do caixa em 2003, atualmente ela representa apenas 14% da receita total dos clubes.
Agremiação que mais arrecadou em 2012, o Corinthians obteve uma receita de R$ 358,5 milhões no ano em que venceu sua primeira Copa Libertadores. Ele é seguido por São Paulo, Internacional, Palmeiras e Grêmio, nessa ordem. O alviverde paulista, juntamente com o Atlético-PR, no entanto, foram os times que mais aumentaram seus ganhos em comparação a 2011 - 65% e 225%, respectivamente. Esse desempenho foi possível em função da geração de receitas com as novas arenas.
Mas não é apenas de resultado positivo que vive hoje o futebol brasileiro. Da mesma forma que os ganhos foram maiores, as dívidas das equipes também cresceram. Só de 2007 para 2012, o valor subiu de R$ 2 bilhões para R$ 4,5 bilhões, um aumento de 125%. Entre os cinco mais endividados, quatro são cariocas: Flamengo lidera a lista seguido por Botafogo, Fluminense, Atlético-MG e Vasco.
O levantamento das finanças dos clubes, feito por Somoggi a partir dos balanços das agremiações, considera sempre as 20 maiores equipes em receitas de cada ano.
Panamericano
Sete lojas (quatro em São Paulo, mais Rio, Salvador e Brasília) já amanhecem com o logo e fachada mudados.
Saem as cores verde-amarela, da época do Silvio Santos e do rombo contábil de R$ 4,3 bilhões, e fica apenas a cor azul --a mesma da Caixa Econômica Federal e do BTG Pactual, sócios do banco.
Em São Paulo, as agências repaginadas serão as da Moóca, Ipiranga, Santana e Faria Lima. As duas últimas eram lojas da antiga BM Sua Casa, financeira especializada em crédito imobiliário que foi comprada no ano passado.
A imagem do banco foi arranhada em 2010, quando o Banco Central interveio na instituição e penhorou todos os bens do empresário Silvio Santos em troca de um socorro privado do FGC (Fundo Garantidor de Créditos). Depois, a parte do empresário foi vendida para o BTG Pactual.
Fonte: Aqui
É bom isolar o Conselho de Administração: mito ou verdade?
O conselho de administração de uma companhia existe para pensar no longo prazo. Portanto, pode ser perigoso deixar os conselheiros expostos às pressões dos acionistas. Uma situação assim poderia levá-los a tomar atitudes focadas no curto prazo, com base nos anseios dos investidores.
Esse discurso tem sua lógica. No entanto, um artigo publicado em abril pela Harvard Law School e pelo European Corporate Governance Institute (ECGI) resolveu desconstruí-lo. O pesquisador Lucian A. Bebchuk elaborou uma revisão da literatura sobre o tema e chegou à conclusão e que faltam evidências empíricas para afirmar que o isolamento do conselho é positivo. Muito pelo contrário: haveria provas a demonstrar que o engajamento dos conselheiros com os acionistas é benéfico. "O custo de longo prazo de um conselho isolado excede os seus benefícios", conclui Bebchuk.
De acordo com um dos estudos citados pelo autor, conduzido ao longo da década de 1990, companhias que tinham conselhos isolados registraram lucros inferiores aos de suas pares e crescimento de vendas menos acelerado que a concorrência. Outro levantamento, que compara empresas entre 1990 e 2003, deduziu que o isolamento está associado a um valor de mercado significativamente menor. Sinal de que pode estar na hora de os conselheiros se aproximarem dos acionistas. [Capital Aberto]
Link para a pesquisa original: aqui.
The Myth that Insulating Boards Serves Long-Term Value
Lucian A. Bebchuk
Harvard Law School; National Bureau of Economic Research (NBER); European Corporate Governance Institute (ECGI)
April 1, 2013
Columbia Law Review, Fall 2013, Vol. 113, Forthcoming
14 maio 2013
Lei 12.401
A lei 12.401/2012 diz que deverá constar nos documentos fiscais (ou equivalentes) “a informação do valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos [...] cuja incidência influi na formação dos respectivos preços de venda”.
Destaca-se que: os valores aproximados serão apurados sobre cada operação e sim, a apuração deverá ser feita em relação a cada mercadoria ou serviço, separadamente – isso porque as alíquotas podem variar.
Outra forma de divulgação
A Lei estabelece que o valor ou percentual dos tributos que incidem sobre as mercadorias ou produtos colocados à venda pode ser divulgado por meio de painel afixado em local visível no estabelecimento (ou por qualquer outro meio eletrônico ou impresso).
O Procon de Santa Catarina exemplifica que a loja poderá colocar um cartaz com os valores dos tributos que incidem sobre cada um dos seus produtos ou, então, trazer essa informação nas etiquetas das mercadorias. No caso de um supermercado, por exemplo, em que são diversos os tipos de produto, a nota fiscal fornecida ao consumidor deverá discriminar, de forma separada, o percentual que incide sobre cada mercadoria ou, então, fazer essa divulgação por meio de painéis afixados próximos aos produtos.
Tributos:
ICMS; ISS; IPI; IOF (produtos financeiros sobre os quais incida diretamente esse tributo); PIS/Pasep (limita-se à tributação incidente sobre a operação de venda ao consumidor); Cofins; Cide.
Obrigatoriedade:
A partir do dia 8 de junho de 2013.
Adoção antecipada:
Como publicamos no dia 8, em consequência à Lei 12.401/2012, há companhias que já informam ao contribuinte o valor do imposto – em fase experimental – são as Lojas Renner, a Riachuelo e a Telhanorte.
Créditos,
Contabilidade Financeira
Etanol
O motivo é a atuação indiscriminada de distribuidoras de etanol que fazem todo trajeto de compra do combustível, da usina até o posto, sem pagar tributos. São as chamadas empresas "barriga de aluguel", em geral criadas em nome de laranjas, que não têm estrutura comercial e atuam por meio de corretores autônomos.
Não recolher impostos é o business plan destas empresas. O principal esquema consiste na venda de etanol para outras distribuidoras, com emissão de nota fiscal, mas sem o recolhimento de impostos. Quando a fiscalização atua sobre uma "barriga de aluguel", a empresa é fechada e o negócio transferido para uma nova distribuidora.
Existem hoje, no Brasil, 230 companhias autorizadas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) a atuar na distribuição de combustíveis - 160 operando e 70 esperando para entrar em ação.
"As ‘barrigas de aluguel' são especializadas em etanol. A operação é tão bem feita que a empresa é montada e, com um bom contador e um advogado, consegue atender aos requisitos da ANP, mesmo sem estrutura comercial ou tancagem para combustíveis", comenta o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz.
Hoje, a maior parte da evasão se dá sobre o PIS/Cofins, que garante aos fraudadores uma vantagem de R$ 0,07 por litro sobre as companhias que recolhem seus impostos. Mas há também operações relacionadas ao ICMS, que pode ampliar a vantagem em mais R$ 0,20 por litro.
É preciso pelo menos um ano de atuação para que a evasão fiscal seja percebida pelas Fazendas federal e estaduais. Em geral, as empresas "barriga de aluguel" não sobrevivem mais de três ou quatro anos. São Paulo, Paraná, Goiás, Mato Grosso, onde se concentram as usinas produtoras de etanol, além de Minas Gerais, são os estados onde a figura da empresa "barriga de aluguel" tem maior atuação.(...)
Brasil Econômico - Esquema estebelece rombo de mais de R$ 1 bilhão - Érica Ribeiro Nicola Pamplona
Provisão
Os bancos dos Estados Unidos estão pressionando às propostas, pois acreditam que as mudanças tornaram o lucro mais volátil. E fizeram duas cartas para o Fasb e o Iasb. A proposta do Fasb está em audiência pública até 31 de maio, mas talvez só entre em vigor após 2015.
Segundo a Reuters, a posição dos bancos pressiona o Fasb e o Iasb para convergir as regras.
"Em relação à proposta do IASB, a proposta da FASB, em geral, exigem que as entidades reconheçam as provisões para perdas de crédito mais cedo e em maior quantidade", disse Bruce Pounder, diretor da Loscalzo Associates, uma empresa de Nova Jersey de educação contábil.
Os balanços dos bancos estadunidenses mostrariam significativamente pior do que o de bancos utilizando padrões internacionais, mesmo em condições econômicas idênticas, disse ele.
13 maio 2013
História da Contabilidade: O Código Comercial de 1850
Poucas Fabricas se hão estabelecido entre nós, não obstante termos em abundancia a matéria prima do Algodão, que em lugar de o vendermos todo em rama para a Europa, algum poderíamos manufacturar e ter as fazendas a melhor preço (...)
Em 1850, através da Lei 556, de 25 de junho de 1850, era aprovado o Código com a seguinte introdução:
Dom Pedro Segundo, por graça de Deos e unanime aclamação dos povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpetuo do Brasil. Fazemos saber a todos os nossos súbditos que a assembléa geral decretou e nós queremos a lei seguinte
Com centenas de artigos, o Código Commercial do Imperio do Brasil trazia detalhes sobre a constituição de diferentes tipos de sociedades e um grande detalhamento sobre a atividade comercial marítima. O código teve influencia para contabilidade e para o exercício da profissão.
Contabilidade
Sobre os efeitos na contabilidade, o código detalhava, no artigo 10 e seguintes, como seria a contabilidade da empresa. No artigo 10, item III, determinava que o comerciante mantivesse a escrituração. No item seguinte, que deveria ter um balanço geral (2)
do seu ativo e passivo, o qual deverá compreender todos os bens de raiz, móveis e semoventes, mercadorias, dinheiros, papeis de crédito e outra qualquer espécie de valores, e bem assim todas as dívidas e obrigações passivas; e será datado e assinado pelo comerciante a quem pertencer.
Observe o leitor que o código apresenta uma “definição” de ativo que representa muito mais uma lista de itens. E que a equação contábil não contempla, a exemplo que ocorre nos dias de hoje, o patrimônio líquido. No artigo 11 o código obrigava a manutenção do diário e do copiador de cartas. O copiador de cartas é um livro em que se copiam cartas, além de contas e faturas, no comércio, que somente será abolida sua obrigatoriedade mais de cem anos depois. No artigo 14 informava que a escrituração seria feita na ordem cronologia, mas não informava se era necessário a adoção das partidas dobradas. Mas o artigo 18 indicava que a evidenciação seria uma exceção: somente com ordem judicial, em casos específicos (quebra, por exemplo) e para os interessados é que os livros de escrituração e os balanços gerais seriam exibidos.
O Profissional
Na Parte I (Do Comercio em Geral), Titulo III (Dos agentes auxiliares de comércio) e capítulo IV (dos feitores, guarda-livros e caixeiros) trata do profissional responsável pela contabilidade. O código denomina de “agente auxiliar do comércio”. O artigo 74 obriga que o preposto das casas de comércio devesse receber dos patrões uma nomeação por escrito. O artigo 77 afirma que os lançamentos nos livros realizados pelo guarda-livros ou caixeiros encarregados da escrituração e contabilidade terão o mesmo efeito como se fosse escriturado pelos preponentes. Isto indica que o proprietário poderia também ser o responsável pela contabilidade, não existindo divisão de tarefas.
Consequências
Ao ler o Código Comercial ficamos sabendo que o guarda livros ou o caixeiro ainda eram figuras secundárias na atividade econômica. Com efeito, o código enfatiza muito outros aspectos, como a fraude, o tipo de sociedades, os títulos de crédito e o comércio marítimo. Mas o reconhecimento da existência do profissional é um ganho em termos históricos. Mais adiante, com a aplicação da nova legislação, começam a surgir algumas discussões importantes sobre o papel do responsável pela contabilidade na empresa. Isto está particularmente presente nos casos de falência, como o da casa Leite Basto & Rodrigues (3). Neste caso, o guarda-livros foi considerado cúmplice já que rasurou os livros, cometeu erros de somas, deixou folhas em branco, entre outros atos. O juiz condenou também o profissional pelas mazelas cometidas pela casa comercial.
Junto com o reconhecimento, a responsabilidade.
(1) Relatório do Ministério do Império, 1835, p. 23.
(2) Codigo Comercial, artigo 10, item IV. Os termos estão em grafia dos dias de hoje.
(3) A Actualidade, 1863, edição 426, p. 2.
História da Contabilidade: Quando foi adotado o Método Veneziano no Brasil?
A resposta para esta pergunta é difícil, mas arrisco aqui a uma resposta. Foi os holandeses que tiveram o privilégio de usar primeiro em nosso solo o método divulgado por Luca Pacioli. Segundo já sabemos, Pacioli publicou em 1494 o livro Summa, com um capítulo sobre contabilidade. O método foi divulgado entre os diversos países no século XVI, incluindo a Holanda. Neste país, o principal entusiasta foi Simon Stevin (foto) (1548 – 1620), um grande cientista, comerciante e amigo do príncipe Maurício de Nassau. Stevin ficou muito conhecido por estudar a estática e hidrostática, introduziu o empregou de frações decimais, aceitou os números negativos e propôs o sistema decimal.
Stevin também fez grandes contribuições à contabilidade. Além de divulgar o método das partidas dobradas por meio de um livro em formato de perguntas e respostas, ele incentivou o uso desse método na contabilidade pública, sendo o autor do primeiro tratado sobre o tema. Segundo Gleeson-White (Double-Entry, 2011), por sugestão de Stevin, o príncipe Maurício de Nassau implementou o método na administração de cada governo local dos territórios sob seu controle.
Para quem conhece a história do Brasil, é sabido que Nassau administrou o território nordestino durante alguns anos no século XVII. No entanto, com a derrota e expulsão dos holandeses do Brasil, essa herança contábil se perdeu ao longo do tempo.
Bono: As boas notícias sobre a pobreza (Sim, há boas notícias)
O Samba do Bacen
Esqueceram de US$43 milhões
Concentração de Informação
Cruzeiro do Sul
Desse total, R$ 1,27 bilhão --praticamente a metade-- foi gerado por "operações falsas e inexistentes" envolvendo a venda de títulos para FDICs (Fundo de Investimento em Direito Creditório).
Um deles, por exemplo, envolvia uma empresa que estava inativa desde 2008.
Entre maio e agosto de 2011, foram detectados 7.572 clientes com mais de duas operações ativas contratadas (crédito consignado). Cada uma delas estava vinculada a órgãos conveniados distintos, muitas vezes em Estados diferentes. A análise feita pelos interventores não identificou qualquer liberação de recursos pelos clientes.
Esse resultado foi obtido a partir da inspeção, pela equipe do BC, de 320 mil contratos em cinco empresas financeiras do grupo Cruzeiro do Sul.
No total, o rombo contábil gerado por todos os contratos fictícios (não somente os de FDICs) somou R$ 1,38 bilhão, afirma o relatório.
ESMERALDAS
A diferença (R$ 848 milhões) em relação ao rombo total seria explicada por outras operações irregulares. Uma das principais teria sido a simulação de empréstimos aos controladores do Cruzeiro por meio de "laranjas".
Segundo o BC, o banco "vendia" títulos para esses "clientes" e usava os recursos supostamente pagos para aplicar em cotas de fundos de investimento. Esses fundos, por sua vez, compravam papéis emitidos por uma empresa, a Patrimonial Maragato, de Luís Octávio e Luiz Felipe Indio da Costa, ex-controladores do Cruzeiro do Sul.
O maior dos fundos, o Prosper Flex, concentrou R$ 147 milhões em transações supostamente simuladas. Os tomadores de empréstimos não tinham capacidade financeira, de acordo com o BC.
Ainda de acordo com o relatório, houve transações com laranjas para envio de recursos ao exterior. Também foram encontrados R$ 2,5 milhões em esmeraldas no cofre do banco. Um especialista contratado para fazer a investigação atestou que as pedras eram falsas.
(JULIO WIZIACK E TONI SCIARETTA)
12 maio 2013
Rir é o melhor remédio
Sugestão enviada por Diogo (grato). Apesar do vídeo, o fato de termos um blog com este mostra que os contadores não são realmente da forma que o Monty Python descreve.
Reconhecimento da Receita
A programação é que em dezembro de 2016 o padrão esteja implementado. E as empresas possam aplicá-lo em 2017. Pelo menos em tese.
A proposta irá resolver algumas inconsistências existentes hoje, reduzindo o número de refazimentos. O padrão simplifica o processo de reconhecimento. Em tese, também. Katherine Gill-Charest, controller da Viacom, afirmou que substituir as regras atuais por princípios poderá gerar critérios diferentes, com inconsistência entre as empresas. Com efeito, em setores onde existem transações complexas, como os estúdios de cinema, é difícil a transição.
Feliz Dia Das Mães
11 maio 2013
Rir é o melhor remédio
- Eu faço uma pergunta e se você não souber a resposta eu pago R$100
O contador recusa e tenta dormir. Mas o advogado – como todo advogado – é um chato e diz:
- Está bem, se você não souber a resposta, você me paga R$100 e se você perguntar algo que eu não souber a resposta eu pago mil.
O contador se interessa e aceita participar. O advogado começa com a pergunta:
- Qual a distância da Terra à Lua?
O contador não diz nada. Coloca a mão no bolso e tira uma nota de cem. O advogado fica desapontado, mas incentiva o contador a fazer uma pergunta:
- O que sobre a montanha com três pernas e desce com quatro?
Depois de fazer a pergunta, o contador reclina e começa a dormir. O advogado, sem saber a resposta, pega o seu computador, e começa a procurar na internet: wikipedia, google, e-mails etc. Em vão. Depois de uma hora, ele acorda o contador e entrega mil reais.
O contador pega o dinheiro e tenta voltar a dormir. O advogado sacode o contador e pergunta:
- Qual a resposta? O que sobe a montanha com três pernas e desce com quatro?
Sem disser nenhuma palavra, o contador pega sua carteira, tira uma nota de cem, entrega ao advogado e volta a dormir.
Fato da Semana
Qual a relevância disto? – São dois fatos distintos, mas ambos envolvem a punição de pessoas poderosas. Berlusconi, um dos principais executivos da Itália e ex-primeiro-ministro daquele país, foi condenado à prisão por problemas fiscais. Já Skilling, outrora poderoso executivo da Enron, tinha sido condenado pela fraude na sua empresa, mas fez um acordo para redução da pena. A punição pela justiça de erros é sempre importante por reduzir a sensação de impunidade dos poderosos.
Positivo ou Negativo? – É positivo para o mercado, pois sinaliza que a justiça de diferentes países está atenta aos atos ilegais cometidos pelas pessoas que detém muito poder. Skilling pelo do acordo que irá resultar na saída antecipada da cadeia estará mais pobre em 40 milhões. E durante o período que esteve preso perdeu filho e os pais. Berlusconi poderá ainda recorrer, mas a condenação na atual instância representa um alento para os italianos.
Desdobramentos – O acordo de Skilling mostra que ele ganhou muito dinheiro administrando a Enron. Pode ser questionado, mas provavelmente ele não conseguirá mais nenhum emprego expressivo. Será sempre um vilão para muitos. Berlusconi poderá adiar sua condenação e até reduzir a sua pena, mas inviabiliza sua candidatura política.
Teste da Semana
1 – Os fãs deste administrador poderão fazer um passeio pelos principais locais relacionados com sua vida:
Bill Gates
Steven Jobs
Warren Buffett
2 – O que as empresas Renner, Riachuelo e Telhanorte possuem em comum?
Todas estão construindo unidades fabris no Paraguai
Todas estão sendo investigadas por uso de trabalhador escravo
Todas já emitem nota fiscal com o imposto discriminado
3 – A maior empresa nas 500 maiores da Fortune
Apple
Exxon
Wal-Mart
4 – Três fatos (a aquisição de ativos do Lehman Brothers pelo Barclays, o uso de um novo modelo de Value-at-risk e o orçamento do estado de Utah para educação) possuem em comum
A presença de um brasileiro na decisão final
A utilização de mãe de santo para o auxílio à decisão
Erros cometidos com o Excel
5 – A frase “Alguém diga para ela que Youporn é grátis”. Ela refere-se:
Mary Jo White, presidente da SEC
Meg Whitman, CEO da HP
Rainha da Inglaterra
6 - A frase refere-se:
A tentativa de obter mais dinheiro do orçamento público
A venda de vídeos para clientes
O anúncio que a empresa dona do Youporn será adquirida
7 – Nunca as empresas dos EUA lucraram tanto. Mas elas estão evitando repatriar este dinheiro em razão
Da obrigatoriedade de pagar dividendos
Do sigilo exigido pelos paraísos fiscais
Dos impostos que seriam pagos
8 – Uma pesquisa com os erros cometidos por empresas de auditoria mostrou que estes erros
Estão associados às empresas onde se faz também consultoria
Ocorrem num ambiente de muito assédio moral
São simples e fáceis de serem descobertos
9 – O Banco Central está estudando mudar as regras sobre insolvência para as instituições financeiras. Mas o Banco Central afirma que a proposta
Não é um novo Proer
Não irá punir os executivos
Não irá usar recurso público
10 – A condenação de Berlusconi, esta semana, ocorreu em razão de
Crime de ocultação de informação do mercado
Crime tributários
Falsificação de documentos contábeis
Acertando 9 a 10 questões = medalha de ouro; 8 ou 7 = prata; 6 ou 5 = bronze
Resposta: (1) Jobs; (2) nota fiscal com imposto; (3) Wal-Mart; (4) Excel; (5) Mary Jo White, presidente da SEC; (6) A tentativa de obter mais dinheiro do orçamento público; (7) impostos; (8) simples e fáceis de serem descobertos; (9) Não é um novo Proer; (10) Crime tributários
Redes Sociais e Evidenciação
Ao comentar sobre o avanço da regulação do mercado de capitais brasileiro, ele disse que está melhor que antes da crise internacional, em 2008. Pereira disse que hoje o Brasil é respeitado, alcançou um equilíbrio em termos de regulação, participando de todas as discussões globais sobre o tema. "A tendência é que tenhamos uma harmonização da regulação global", avaliou o presidente da CVM. Pereira participa nesta sexta-feira, 10, de almoço-palestra do Instituto Brasileiro de Executivos de finanças de São Paulo (IBEF).
CVM estuda redes sociais para criar jurisprudência - Por Aline Bronzati - Aqui
Uma gota de sangue, uma história do pensamento racial
Sou negro, me identifiquei como tal no Lattes. O editorial do "estadão" é, no minimo, mais um daqueles lamentos de quem não gosta da política de cotas para negros. Só quem é NEGRO, como eu, sabe que sempre houve [e haverá] em qualquer sociedade uma separação entre as etnias. No Brasil não é diferente. Tenho 60 anos e já passei por várias situações constrangedoras e certamente, passarei por outras.
10 maio 2013
Insolvência e Acionistas
A ajuda, no entanto, só pode ocorrer depois que os acionistas tenham usado seus recursos no banco para tentar resolver o problema. A proposta está em análise no governo e não tem data para ser enviada ao Congresso.
Segundo o BC, não se trata de um novo Proer, o programa de reestruturação do sistema financeiro utilizado na década de 1990 para socorrer instituições como Bamerindus e Econômico.
Fonte: Aqui
Aquisição
Erros de auditores
O curioso é que o número de punições reduziu após a Sarbox, justamente uma lei aprovada para evitar abusos, como ocorreu com a Enron. Das 87 punições, 76 ocorreram entre 1998 a 2002 e o restante entre 2003 a 2010.

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