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26 abril 2013

Facebook

Mesmo que não gostemos, o Facebook tem hoje um grande poder sobre nossas vidas. Como uma rede social, o Facebook reflete a nossa vida em comunidade. E influencia nossas decisões.

Uma pesquisa realizada em 2010 nos Estados Unidos e publicada em 2012 mostrou este efeito sobre a indução ao voto. No dia das eleições naquele país, onde o voto é facultativo, alguns usuários do Facebook receberam uma mensagem lembrando que era o dia das eleições. Além disto, estas pessoas receberam informação sobre o posto de votação e a quantidade de pessoas que afirmaram que tinham votado. Um segundo grupo recebeu a informação de seis amigos que tinham votado. E o terceiro não recebeu nenhuma informação. Cruzando os dados dos eleitores com aqueles que receberam (ou não) a informação do Facebook, os pesquisadores descobriram que quem teve o lembrete dos amigos compareceram mais as urnas.

Um estudo mais recente mostrou como os assuntos se alteram com a idade e com o gênero da pessoa. A figura abaixo é a tradução disto. Observe que os jovens falam mais de rede social (é o terceiro gráfico da primeira fileira) e com o aumento da idade este assunto deixa de ter interesse. As mulheres (linha vermelha) falam mais sobre família e amigos, enquanto os homens adoram bater papo sobre esportes. A frequência de alguns assuntos não muda muito com o passar dos anos, como é o caso, surpreendente, de tecnologia. E conversa sobre comida e bebida está presente tanto entre os homens quanto nas mulheres, em igual proporção.


Outro gráfico interessante é o número de amigos por país. Enquanto os russos e chineses possuem poucos amigos, brasileiros, filipinos e islandeses apresentam um número de amigos bem acima dos demais países. Seria uma comprovação do espírito fraterno do povo brasileiro?


Para Ler mais:
Reinach, Fernando. Facebook e indução ao voto. Estado de S Paulo, 4 de outubro de 2012, p. A27.
Gelman, Andrew. Fascinating graphs from facebook data. Statistical Modeling, Causal Inference and Social Science.
Wolfram, Stephen. Data Science of the Faceebook World. Wolfram blog 

Censura na Internet

Sobre o número de solicitações de remoção de conteúdo na Internet, o Google observa que:

Houve um forte aumento dos pedidos do Brasil, onde recebemos 697 solicitações para remover conteúdo de nossas plataformas (640 dos quais eram ordens judiciais, ou seja, recebemos uma média de 3,5 ordens judiciais por dia nesse período), contra 191 durante a primeira metade do ano. O grande motivo para o aumento foram as eleições municipais de 2012. Quase metade do total, 316 para ser exato, foram pedidos de remoção de 756 peças de conteúdo relacionadas a supostas violações do Código Eleitoral Brasileiro, que proíbe a difamação e comentários que ofendam candidatos. Estamos apelando em muitos destes casos, com base na tese que esses conteúdos estão protegidos pela liberdade de expressão nos termos da Constituição brasileira.

Fonte da Imagem: Aqui

25 abril 2013

Rir é o melhor remédio

Algumas páginas com erro 404 criativas:







Erro de Reinhart e Rogoff

O erro de Reinhart e Rogoff foi alvo de muitas críticas. Dada a ignorância e a falta de conhecimento sobre o tema da pesquisa por partes dos críticos, os autores foram massacrados por causa de um simples erro no Excel. Gregory Mankiw, economistas e professor de Harvard, joga uma pá de cal e demonstra a sabedoria de um verdadeiro acadêmico:


Several people have asked me to comment on the coding errorfound in one of the Reinhart-Rogoff papers. I have avoided the topic, since I don't think I have a lot to add to the discussion.  But because so many people have asked, here are a few observations:

1. Everybody makes mistakes. I once made an analytic error in one of my published papers and, after it was pointed out to me, subsequently wrote a correction (published version).  Finding and correcting errors is a part of the research process.  Sure, errors are embarrassing, but there is nothing dishonorable about making them.

2.  Policy should not be based on the results of a single study.  And my experience is that it never is.

3. I believe that high levels of debt and deficits are a negative for the economy in the long run.  My views on this issue have not changed substantially since I wrote about it with Larry Ball almost twenty years ago.

4. I never thought there was a magic threshold for the debt-to-GDP ratio above which all hell breaks loose.  The world is more continuous than that.

5. The coding error in Reinhart and Rogoff has gotten a lot more media attention than it deserves.  Some people on the opposite side of the policy debate have taken advantage of this opportunity to pound the drum for their views.  But just because someone in Team A makes an inadvertent excel error does not mean that everything Team B believes is true.  To suggest otherwise would be a truly egregious mistake.

Borussia

A vitória espetacular do Borussia Dortmund sobre o poderoso Real Madrid pela Champions League pode ser analisada sob a ótica empresarial. Em 2005 o clube devia 130 milhões de euros, após pagar um absurdo para jogadores medianos. Um grupo de investidores decidiu colocar dinheiro no clube. Mas com a condição de desfazer dos altos salários, como dos jogadores Rosicky, Odonkor e Metzelder.

Para comandar o clube, contratou um técnico, Klopp, por um salário bem abaixo do que ele ganhava no clube anterior. Mas a contratação compensou e o time de Klopp conseguiu o quinto lugar em 2010. Mesmo assim, o clube continuou vendendo jogadores, como Petric e Frei. E venceu o campeonato alemão no ano seguinte, seis anos após quase ir à falência.

Mesmo com o desempenho recente, o clube continua vendendo. Nesta semana anunciou a saída de dois dos seus melhores jogadores: Gotze e Lewandowski. E o plantel consta de jogadores que foram adquiridos por valores reduzidos.

Para ler mais: How A Struggling German Soccer Club Got Out Of $170 Million In Debt And Became One Of The Best Teams In The World, Marcus Christenson, The Guardian

Dia da Contabilidade

No dia 25 de abril, comemora-se o Dia da Contabilidade. Neste dia, em 1926, o senador João Lyra Tavares, patrono da contabilidade no Brasil, defendeu a regulamentação da profissão contábil no Congresso Nacional. A regulamentação ocorreu através do Decreto nº 20.158, de 30/6/1931, que organizou o ensino comercial no Brasil. Cumpre destacar que 25 de abril não é o dia do profissional contábil, e, sim, o Dia da Contabilidade. Os profissionais contábeis celebram algumas datas comemorativas ao longo do ano, a saber: 22 de setembro - Dia do Contador; 20 de novembro - Dia do Técnico em Contabilidade; e 12 de janeiro - Dia do Empresário Contábil.

Salézio Dagostim, via Vladmir Almeida

24 abril 2013

Golden no Fasb 2

A posição do futuro Chairman do Fasb sobre a convergência com o Iasb é bastante favorável. Golden afirmou que irá finalizar quatro projetos conjuntos com o Iasb (Instrumentos Financeiros, Receita, Leasing e Seguros). Mais ainda, Golden afirma que pretende participar do fórum criado pelo Iasb (denominado ASAF).

Além disto, Golden lembrou da relevância das normas para as empresas de capital fechado, através do recente criado PCC. 

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Por que as nações fracassam


O leitor já deve ter escutado a frase, do livro de StefanZweig, que o Brasil é o país do futuro. Parece que estamos uma eternidade esperando por um país melhor, que possa aproveitar melhor o seu potencial.

Alguns países conseguiram, ao longo do tempo, aproveitar as oportunidades, enquanto outros fracassaram. Existem muitas teorias que tentam explicar o sucesso e o insucesso das nações. Fatores como clima, religião, origem da colonização, entre muitos outros, já foram discutidos numa enorme bibliografia sobre o assunto.

Daron Acemoglu e James Robinson, em Por que as Nações Fracassam (Campus, 2012) apresentam duas teses principais. Primeiro, que a estrutura política é mais relevante que os aspectos econômicos. Assim, a pesquisa sobre o assunto deve-se concentrar na forma como as nações se organizam em termos políticos.

Os autores classificam os países segundo o acesso que a população as riquezas que são produzidas. As nações que concentram a riqueza num pequeno grupo de pessoas são consideradas nações com instituições extrativistas. É o caso da Coreia do Norte, onde a família de Kim Il-Sung, através da ideologia juche, apropria da riqueza produzida naquele país. Outros exemplos são apresentados pelos autores, como o Zimbabwe de Mugabe, o sul dos Estados Unidos até o movimento de Luther King, a China do Partido Comunista, a Rússia dos Czares e dos sovietes, as famílias centenárias da Guatemala, os peronistas argentinos e os paramilitares da Colômbia. Os países que respeitam o direito de propriedade e permitem o acesso de um grande número de pessoas ao mercado de bens e serviços são nações com maior chance de dar certo. Entre os exemplos citados a época colonial da América do Norte e da Austrália, a Inglaterra após a revolução Gloriosa e, surpreendentemente, Botswana, o país de mais rápido crescimento do mundo.

A leitura das mais de 350 páginas cria uma expectativa sobre o Brasil. Afinal, nosso país atualmente concentra a extração da riqueza numa oligarquia interessada em obter benefícios próprios ou permite um acesso amplo a uma grande parcela da população ao mercado? A resposta para isto aparece somente no final do livro, quando os autores analisam, rapidamente, o nosso país.

Vale a pena? O livro possui uma teoria interessante e cita muitos exemplos para tentar convencer o leitor. A leitura é agradável. Para quem se interessa pelo assunto, vale a pena.

Evidenciação: a obra foi adquirida pelo blogueiro numa livraria comercial. 

Parceiros do blog:
Amazon Brasil
Americanas
Submarino

Golden no FASB

O Financial Accounting Foundation (FAF) anunciou ontem que a partir de julho o novo Chairman do Fasb será Russell Golden. Golden irá substituir Leslie Seidman. Segundo um comunicado do FAF, a escolha de Golden ocorreu entre quase cem candidatos. Trabalhando no Fasb desde 2004 e como membro do board desde 2010, Golden tem um grande conhecimento sobre o funcionamento da entidade, apesar de ter somente 42 anos de idade.

Antes de trabalhar no Fasb, Golden era funcionário da Deloitte e é graduado pela Washington State University. Na sua nova função, Golden deverá completar o novo padrão de reconhecimento da receita, as normas de arrendamento, instrumentos financeiros e seguros, trabalhar com o Private Company Council (entidade criada para normatizar a contabilidade de empresas fechadas) e ajudar a direcionar o debate sobre a convergência, ou não, dos Estados Unidos. O fato de ser do Fasb é um indício de que não haverá mudança significativa na política do Fasb. Uma das característica de Golden é sua calma e moderação.

O mandato de Golden irá terminar em 2017.

Beleza Real



Uma bela propaganda da Dove compara a percepção que as mulheres possuem da sua beleza e como outras pessoas as enxergam. (Dica de Tita e Mariana, grato)

Grampo na Vale

A Vale abriu uma auditoria interna para investigar denúncia de um ex-funcionário da mineradora, que acusa ex-diretores da companhia de ordenar escutas telefônicas ilegais.

A empresa nega a prática, mas fará a investigação interna. Segundo a revista "Veja", um ex-gerente da área de inteligência fez denúncia ao Ministério Público Federal sobre escutas a funcionários, infiltração de pessoas em movimentos sociais e acompanhamento de contas telefônicas de jornalistas.

O Ministério Público está investigando as denúncias, mas as diligências estão sob segredo de Justiça. A Vale refuta as acusações. Diz que o funcionário foi demitido por justa causa por uso abusivo do cartão corporativo.

De todo modo, a empresa diz que "não compactua com este tipo de método e repudia qualquer atuação desta natureza na empresa, assim como não acredita que tais fatos tenham de fato ocorrido."

A Vale nega os supostos grampos. Afirma, porém, que monitorou movimentos sociais "para evitar a ocorrência de acidentes, já que muitas vezes os grupos em questão ameaçam interromper a circulação de trens". O caso ocorreu na gestão anterior à dos atuais presidentes do conselho e da empresa.

Fonte: Aqui

23 abril 2013

Rir é o melhor remédio

Superman é Clark Kent

Concentração na Educação

A Anhanguera Educacional e a Kroton Educacional anunciaram nesta segunda-feira (22/4) que assinaram um acordo de associação para unificar as operações das duas companhias. O objetivo é fomentar o progresso de educação no país. [1]

As instituições atuam de forma complementar, oferecendo alta qualidade de ensino presencial e ensino a distância [2]. Juntas, as companhias dão acesso à educação a um milhão de alunos, com presença em 835 cidades em todos os estados brasileiros. São 123 campi de ensino presencial, 647 polos de ensino a distância e 810 escolas associadas na educação básica.

Para que a operação seja concluída deve haver uma aprovação prévia pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), além da realização de auditoria legal, contábil e financeira das empresas.

A companhia combinada seguirá listada no Novo Mercado da BM&FBovespa e manterá os mais elevados [3] padrões de transparência e governança corporativa já adotados por ambas. Até as devidas validações e aprovações, bem como a deliberação do órgão regulador, as companhias seguirão atuando de forma independente.

De acordo com comunicado, a associação entre as duas companhias representará um marco [4] no ensino privado no Brasil. As duas instituições empregam mais de 32 mil profissionais, com um corpo docente de qualidade [5], configurado por especialistas, mestres e doutores das mais diversas áreas do conhecimento e representando todas as regiões do Brasil.

Com a transação, Kroton e Anhanguera reforçam o compromisso com a democratização da educação por meio da liderança dos programas de inclusão educacional como o FIES e o Prouni, beneficiando mais de 200 mil estudantes.

O conselho de administração da companhia combinada terá 13 membros. O professor Gabriel Mário Rodrigues será eleito presidente do Conselho de Administração e Ricardo Leonel Scavazza será indicado para o Conselho de Administração, enquanto Rodrigo Calvo Galindo exercerá a função de diretor presidente (CEO).


Fonte: Aqui

[1] Não. O objetivo é aumentar valor, concentrar mercado, etc. É muita ingenuidade acreditar que o objetivo é o progresso da educação do país.
[2] O texto realmente não ajuda em termos de juízo de valor.
[3] idem
[4] idem
[5] idem

Auditoria

Sir David Tweedie, ex-presidente do Iasb, numa entrevista para um jornal escocês (via aqui), criticou o relatório do auditor. Para ele, o texto deveria ser mais opinativo, concentrando nas políticas controversas e informações sobre a continuidade da entidade.

As melhores universidades de Contabilidade dos EUA

Segundo a Bloomberg-Business Week

1. Brigham Young (Marriott) => (2a. o ano passado)
2. Notre Dame (Mendoza) (3a.)
3. UC Berkeley (Haas)
4. Cornell (Dyson) (6a.)
5. Illinois - Urbana-Champaign
6. Tulsa (Collins) (7a.)
7. Richmond (Robins)
8. Southern Methodist
9. Wake Forest
10. Tulane (Freeman)

Estranha a razão de muitas escolas bem colocadas nos anos anteriores que não aparecem agora. E a ausência do Texas.

Maiores salários no futebol


10 – Drogba – 17,8 milhões de dólares
9 – Kaká – 19,3 milhões
8 – Neymar – 19,5 milhões
7 – Torres – 20,2 milhões e Toure
5 – Rooney – 20,3 milhões
4 – Aguero – 20,8 milhões
3 – Messi – 40,3 milhões
2 – Ronaldo – 43,5 milhões
1 – Beckham – 50,6 milhões

Fonte: Aqui

22 abril 2013

Rir é o melhor remédio

Cinquenta anos, gordo, diabético e na sua frente. Maratona de Londres

História da Contabilidade: Ensino Prático e Teórico

Uma das grandes discussões educacionais do ensino de contabilidade refere-se a dicotomia entre o ensino prático e o ensino teórico. Esta polêmica é bastante antiga na nossa história.

Em meados da década de 20, do século XX, a Escola Pratica de Commercio Avalfred fazia questão de distinguir-se das demais por ser uma “escola prática”. Num anúncio publicado no Almanaque Tico-Tico (provavelmente de 1926), a instituição de ensino comentava:

Fundada em Janeiro de 1921, na futurosa capital do Estado do Paraná, a primeira escola “Avalfred”, sob a idônea direcçao dos Srs. Dr. Avelino Lopes e João Alfredo Silva, grangeou a mesma, já pelo programa original pra o Brasil, já pelo methodo e processos nunca anteriormente empregados no ensino nacional, o mais relevante conceito no sul do paiz. Tendo razões, por conseguinte, de implantar-se sem demora na Capital do Brasil, a sucursal fundada no Rio de Janeiro no inicio de 1923, conseguiu desde logo a mais invejável aceitação afirmada pelo aumento sucessivo de suas matriculas. As instalações didacticas, que na matriz, que na filial, são de montagem caprichosa e impressionam optimamente: reaes secretarias de commercio substituem as carteiras escolares comuns; os quadros negros são traçados como se fossem livros de contabilidade; escriptorios technicos – comercial, industrial e bancário – obedecem as exigências modernas; archivos, machinas de escrever, machinas de calcular, mimeógrafos, prensas, grampeadores, carimbos, bem como livros apropriados de escripturação e os mais variados impressos, permitem aos alumnos, após tempo relativamente curto, ficarem aptos ao exercício consciente e pratico da profissão de guarda-livros e correspondente.

O texto prossegue afirmando que num prazo de um ano o aluno estaria apto da trabalhar em qualquer casa de comercio, “dispondo de conhecimentos práticos”. 

Proposta do Fasb para Perdas com Empréstimos


O Fasb, entidade que regula a contabilidade das empresas de capital aberto dos Estados Unidos, propôs uma nova contabilidade para os créditos das instituições financeiras. A proposta que está sujeita a comentários até o final de maio de 2013, altera substancialmente a forma como se reconhece as dívidas com dúvidas na sua liquidação. Em lugar da "perda incorrida" adota-se a "perda esperada".

Na prática isto significa que as instituições financeiras deverão fazer uma estimativa, no momento da concessão do crédito, sobre o valor que não irá receber. A proposta está sendo criticada pelo receio de que as instituições financeiras possam suavizar o resultado. Além disto, a nova regra aumenta o grau de subjetividade das demonstrações contábeis, sendo um convite para manipulação.

Já as pessoas favoráveis a proposta chamam a atenção para a necessidade de reconhecimento, o mais rápido possível, das perdas com créditos. Isto foi um sério problema durante a crise financeira e seria corrigido agora, com a proposta. Mas alguns críticos defendem a expansão do valor justo, uma proposta que o Fasb já tinha feito anteriormente, mas recuou.

A estimativa é que dificilmente a nova regra entrará em vigor antes de 2015.

Leia Mais em Is making U.S. banks foresee trouble more trouble than it's worth?, Dena Aubin, Reuters

Mulheres e homens no volante


Em termos estatísticos, as mulheres dirigem melhor que os homens

21 abril 2013

Rir é o melhor remédio

Fotografias antigas e engraçadas da era Vitoriana:





Contador Terrorista 2

Em 2010 Faisal Shahzad, um paquistanês naturalizado estadunidense, foi acusado do atentado em um carro bomba em Nova Iorque. Faisal estudou numa universidade de Bridgeport e conseguiu emprego na função de contador.

Tamerlan Tsarnaev, um dos participantes no atentado de Boston, foi estudante de contabilidade numa escola de Charlestown, onde fez três semestre (de 2006 a 2008).

Lavagem de dinheiro

O acórdão resumido do julgamento do mensalão divulgado nesta sexta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sustenta que, a partir da denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República, foram identificadas e comprovadas 46 operações de lavagem de dinheiro realizadas por meio do Banco Rural. Por essas operações de ocultação ilícita de recursos, a Corte condenou oito pessoas, sendo quatro ligadas ao chamado "núcleo publicitário" e três do "núcleo financeiro". O documento diz que integrantes dos dois núcleos cometeram os crimes com atuação conjunta e com divisão de tarefas, sendo que cada um tinha determinada função. "O sucesso da associação criminosa" dependia do desempenho dos envolvidos, aponta o acórdão.

Pelo "núcleo publicitário", foram condenados pelas 46 operações ilegais Marcos Valério, o operador do mensalão, e seus sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz. O STF condenou pelo "núcleo financeiro" a acionista do Banco Rural Kátia Rabello e os ex-dirigentes da instituição José Roberto Salgado e Vinícius Samarane. No acórdão, consta a condenação por um único crime de lavagem de dinheiro cometido por Rogério Tolentino, advogado das empresas de publicidade de Valério.

No documento consta que o esquema de lavagem de dinheiro ocorreu mediante "três grandes etapas". A primeira consiste na fraude da contabilidade das agências de Valério e no próprio Banco Rural. Em seguida, a simulação de empréstimos bancários e a utilização de mecanismos fraudulentos para encobrir o caráter simulado dessas operações. Por último, e principalmente, o repasse dos valores por meio do Rural à margem dos controles do Banco Central e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) dos verdadeiros beneficiários do dinheiro, proveniente de crimes contra a administração pública e o sistema financeiro nacional. A destinação desses recursos eram políticos ligados à base do governo.

Gestão fraudulenta

O acórdão também destaca o esquema de gestão fraudulenta operado pela cúpula do Rural. Ele se configurou pela seguinte engrenagem: a) a rolagem da dívida mediante sucessivas renovações dos empréstimos sucessivos fictícios; b) a incorreta classificação de risco das operações; c) a desconsideração da falta de capacidade financeira dos tomadores dos empréstimos e das garantias apresentadas por ele e aceitas pelo banco; e d) a não observância das normas reguladoras desses empréstimos, até mesmo com o fato de não terem levado em conta os avisos das áreas técnica e jurídica do banco.

Os crimes foram identificados, afirma o acórdão, por perícias do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal e pelo Banco Central. Pela gestão fraudulenta, foram condenados Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane.
Nesta semana, o STF decidiu ampliar o prazo para a defesa dos réus recorrer da sentença. A partir da terça-feira, os advogados terão dez dias para preparar os recursos - o prazo vai até dia 2 de maio. O prazo só começa a contar na terça-feira porque o acórdão completo só será publicado na segunda-feira no Diário da Justiça, etapa necessária para a efetiva contagem do prazo. O julgamento condenou 25 réus.

STF comprovou 46 operações de lavagem, diz acórdão - Por Ricardo Brito

Evidenciação

Desde que eu comecei a estudar contabilidade e soube da obrigatoriedade da divulgação dos relatórios em jornais, passei a me questionar sobre o porquê de as empresas terem que publicar nos jornais.

Ora, vivemos na Era da Internet. Um investidor que não usa a internet não tem como alocar seus recursos de forma minimamente racional. Se para termos informações sobre as empresas e se para comprarmos ou vendermos as ações, nós precisamos de internet, por que a divulgação das informações financeiras tem que ser publicadas, obrigatoriamente, em jornais?

Eu até iniciei a ideia geral para escrever um artigo criticando isso, mas devido aos meus outros projetos acabei deixando de lado, mas sempre que posso eu toco nesse assunto, seja aqui no blog, no facebook ou nas aulas.

Levando em consideração a racionalidade e a eficiência dos gastos da empresa, não faz sentido publicar em jornal . Eu, como acionista, se tivesse a opção, não gostaria de ter as demonstrações publicadas em meio físico, já que o custo é alto (principalmente após a adoção das IFRS - veja aqui um exemplo) e eu tenho a internet e leitores de PDF para ter acesso de forma muito mais rápida e fácil de ler (uso muito o "control + F" para me ajudar nisso).

Além disso, imaginem o custo ambiental que é produzido todo início de ano para a publicação de um monte de páginas que poderiam ser acessadas pela internet? Deve ser bem alto! (...)

Fonte: Aqui

São questões interessantes. Sobre os custos, sugiro a página 7 do livro de Teoria da Contabilidade, em co-autoria com Jorge Katsumi. Como leitor de jornal, acho que deveria ser opcional a divulgação.

20 abril 2013

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Fato da Semana

Fato: A posição do Banco Central do Brasil com respeito as IFRS

Qual a relevância disto? Durante um seminário sobre as normas internacionais de contabilidade, o presidente do Banco Central reconheceu que o nosso país não adota as IFRS de maneira integral, ao contrário do que acredita muitas pessoas. Mas o presidente do Bancon Central, Tombini, foi mais além; ao afirmar que a adoção deve ser paulatina e responsável, indiretamente criticou as IFRS. Mostrou que a entidade tem medo da adoção imediata, pois os impactos devem ser analisados. Isto inclui as normas sobre instrumentos financeiros.

A posição do Banco Central é interessante, uma vez que a participação no processo de convergência merece ser destacada. Pedro Malan, um dos curadores do Iasb, tem passagem pela entidade; Amaro Gomes, funcionário de carreira do Banco Central, atualmente trabalha no Colegiado do Iasb. Finalmente, o Banco Central tem apoiado financeiramente a Fundação IFRS.

Assim, parece contraditório a grande presença do nosso Banco Central no processo de normatização, mas é conservador na adoção da própria receita que esta produzindo. Uma das possíveis justificativas talvez seja a posição do Banco da Inglaterra, muito crítico as IFRS. Outra, é o excesso de zelo de Tombini e seus assessores.

Positivo ou Negativo? – Negativo, para os defensores das IFRS. Mas mostra o “perigo” das IFRS, para aqueles que não gostam das normas internacionais.

Desdobramentos – O posicionamento deixa claro que o Banco Central ficará esperando o tempo passar antes de “arriscar” nas normas internacionais. Assim, podemos dizer que a convergência total do Brasil não irá ocorrer tão cedo.

Teste da Semana

Este é um teste para verificar se você acompanhou de perto os principais eventos do mundo contábil. As respostas estão nos comentários.

1 – O engenheiro Araújo, presidente da Ferroeste, tem uma característica que destaca ainda mais a recuperação recente da empresa:
Possui somente 25 anos
Foi demitido no passado da empresa por incompetência
Detesta usar os números da contabilidade

2 – As declarações de Tombini sobre a adoção das IFRS pelo Banco Central ocorreram
Em São Paulo
Em Londres
Em Brasília

3 – Tombini afirmou que
O Banco Central foi pioneiro na adoção das IFRS
O Banco Central não irá adotar as IFRS
O Banco Central irá fazer uma substancial doação ao combalido Iasb

4 – Uma grande polêmica ocorreu nesta semana entre os economistas. O debate ocorreu devido
A um erro no uso da planilha Excel por dois economistas famosos
A projeção alarmante quando ao futuro da economia da Croácia
A possibilidade de refutar definitivamente as teses monetaristas

5 – A proposta de abertura de capital da BB Seguridade esbarrou num problema computacional
O envio de e-mails para alguns clientes
Um arquivo com vírus postado na página da empresa
A possibilidade de parte do relatório ter tido o Ctrl C + Ctrl V

6 – O país com maior risco, medido pelo CDS, é da América Latina. Trata-se
Argentina
Venezuela
Haiti

7 – O único clube de futebol entre os vinte maiores em valor do mundo, segundo a Forbes, que não está na Europa é
Boca Juniors
Corinthians
Flamengo

8 – Esta empresa reduz sua carga tributária usando áreas urbanas classificadas como igrejas
McDonalds
Exxon Mobil
Apple

Kakenya Ntaiya: Uma menina que exigiu a escola

Kakenya Ntaiya fez um acordo com seu pai: Ela se submeteria ao tradicional rito de passagem Maassai, a circuncisão feminina, se ele a deixasse frequentar o ensino médio. Ntaiya conta sua corajosa história até chegar à faculdade, e seu trabalho junto aos mais velhos de sua vila, para construir uma escola para meninas na comunidade. É a jornada educacional de alguém que mudou o destino de 125 jovens mulheres. (Filmado no TEDxMidAtlantic.)

Portugal na bancarrota

Nos últimos dias tenho estado um pouco de "altas" do mundo cibernético devido a viagens. Tenho ensaiado escrever sobre algumas coisas e espero conseguir em breve. Agora estou em Portugal e achei muito curioso ver a crise de perto. Ao menos para mim foi BEM diferente da percepção que eu tinha quando estava no Brasil. Um ponto interessante são outdoors espalhados pela cidade com a campanha "cortem da dívida e não nos salários":


Claro que faz parte de uma campanha política...

19 abril 2013

Rir é o melhor remédio

A Reuters divulgou ontem a notícia que George Soros faleceu. As grandes agências de notícias possuem o obituário de pessoas conhecidas pronto para uma morte inesperada. Observe que a idade de Soros é substituída por "XXX", sendo substituída pelo número atual (hoje, seria 82 anos).

Estádio de Brasília

Há uma pergunta de um bilhão de reais dividindo a capital do país. E no dia 18 de maio, quando for inaugurado o Estádio Nacional de Brasília, após sucessivos adiamentos, dificilmente alguém terá uma resposta convincente. A nova data foi definida só no início desta semana. As fortes chuvas dos últimos dias na cidade seriam as responsáveis pelo atraso na colocação do gramado. A arena, orçada inicialmente em R$ 740 milhões, acabou custando quase 40% [1] a mais e garantiu um título antecipado: será a mais cara da Copa do Mundo de 2014. Até agora, contudo, ninguém sabe com exatidão se ela conseguirá driblar o risco de tornar-se um elefante branco depois do megaevento esportivo.

Uma decisão está tomada: o governo do Distrito Federal, que bancou 100% do investimento com dinheiro público e sem recorrer ao BNDES, vai privatizar a administração do estádio. O edital de concessão deverá ser lançado no segundo semestre. A intenção das autoridades locais é assinar um contrato de 30 anos, renovável por outros 30 anos, no qual o gestor privado assumirá as despesas de operação e manutenção - mas sem pagar os gastos de construção [2]. Não está definido se ele pagará um valor prefixado de arrendamento, um percentual das receitas geradas ou uma combinação dos dois.

Segundo fontes do mercado, três grupos estrangeiros já manifestaram interesse na concessão, o que as autoridades do DF não confirmam. Um deles é a gigante americana de entretenimento AEG, que colocou os pés no Brasil recentemente, ao fechar contratos para a gestão de três estádios: a Arena Pernambuco (Recife), a Arena Palestra (São Paulo) e a Arena da Baixada (Curitiba). Outro é o grupo britânico de marketing esportivo CSM, que faz a gestão de camarotes e áreas vip do Engenhão, no Rio. A holandesa Amsterdam Arena, que atua no Brasil em parceria com OAS, também estaria de olho.

Sob vários aspectos, o Estádio Nacional pode tornar-se referência em construções sustentáveis, o que encarece a obra, mas amortece os custos de operação. Estão sendo instaladas 9,6 mil placas solares no teto da arena, com 2,5 megawatts de potência, que vão entrar na rede da distribuidora de energia local. Dessa forma, quando precisar acender os holofotes e consumir eletricidade, o estádio usará seus créditos pela geração de energia e provavelmente terá despesa insignificante com as contas de luz. Cinco piscinões subterrâneos e um lago de retenção no entorno da arena poderão armazenar até 7 milhões de litros, reduzindo gastos com o fornecimento de água.

Mesmo assim, é uma conta difícil de fechar. O valor do estádio, que terá capacidade para 71 mil pessoas, já subiu para R$ 1,015 bilhão [3] [4]. Esse acréscimo se deve essencialmente às licitações para a cobertura, as cadeiras e o gramado, que foram feitas de forma isolada e não estavam na previsão original [5]. Outra licitação, estimada em R$ 305 milhões, está em andamento e contratará uma empresa responsável pela requalificação do entorno - o que envolve um projeto de paisagismo assinado por Burle Marx, mas também ações básicas, como a instalação de calçadas no Eixo Monumental, a enorme avenida do Plano Piloto, às margens da qual se situa a arena.

Trata-se de um investimento quase impossível de recuperar, conforme nota o ex-governador e senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que fez um exercício rápido com a calculadora. Para pagar o valor de todas as obras em 30 anos, o prazo inicial da concessão, seria preciso colocar 42 mil pessoas no estádio, todas as semanas, cobrando R$ 20 por ingresso. "Obviamente posso ser desmentido pelos fatos, mas o meu sentimento é que estamos caminhando para ter um elefante branco no meio de Brasília." [6]

Uma forma cogitada pelas autoridades locais de dar uso mais intensivo ao estádio foi trazer pelo menos dois jogos de cada time grande do eixo Rio-São Paulo, no Campeonato Brasileiro, para Brasília. Os próprios cartolas, no entanto, reconhecem que a ideia é inviável. "Temos uma torcida apaixonada pelos times de fora e alguns clubes demonstram interesse em jogar aqui, mas não dá para pensar em trazê-los em todas as rodadas do Brasileirão", admite o presidente da Federação Brasiliense de Futebol, Jozafá Dantas. No dia 26 de maio, Santos e Flamengo vão jogar no Estádio Nacional, pela primeira rodada do campeonato nacional.

Dantas afirma que há dificuldades, no entanto, para ter equipes paulistas e cariocas vindo regularmente a Brasília. Muitos times descartam jogar longe de casa partidas decisivas e nem querem criar desestímulos à adesão de sócios-torcedores, que podem desistir de ter uma carteirinha do clube, se uma parte dos jogos em que há mando de campo for em outra cidade. Para complicar, há quem prefira simplesmente evitar o Cerrado entre julho e setembro, meses de forte seca. A respiração fica difícil e o rendimento dos jogadores tende a ser menor.

O cartola acredita que a melhor solução, de caráter estrutural, é desenvolver o futebol candango. Mas isso, por enquanto, parece ser apenas uma ilusão.

Domingo definitivamente ainda não é dia de futebol em Brasília. No plano nacional, não há times na primeira ou na segunda divisão. No torneio local, 57 partidas haviam sido disputadas até a semana passada. Somando todos os jogos, houve 47.625 pagantes - público insuficiente para lotar o Estádio Nacional uma única vez. Três dos seis jogos da penúltima rodada tiveram menos de 200 espectadores. O duelo entre Legião e Luziânia contou com 18 pessoas nas arquibancadas. Arrecadou apenas R$ 135. [7]

Obviamente, como se trata de uma arena multiuso, a expectativa do governo local é colocar Brasília no roteiro de grandes shows e eventos. Sérgio Graça, coordenador da Secretaria Extraordinária da Copa no DF, ressalta a estrutura do estádio para esse tipo de espetáculo. "Poderemos colocar mais de 20 mil pessoas só no gramado e evacuar essa multidão em oito minutos", entusiasma-se o executivo, apontando as gigantescas portas de entrada e saída em cada ponta do estádio.

"O problema é que não teremos uma Madonna vindo a Brasília mais de uma vez por ano", pondera o senador Cristovam, cético quanto à possibilidade de atração de shows em ritmo que possa justificar os investimentos feitos no estádio. Geralmente, onde há uma concessionária explorando comercialmente a arena, é ela quem se dedica à captação dos eventos. "O parceiro tem que ter expertise para trazer espetáculos relevantes", observa Marcelo Doria, presidente da BSB - Brunoro Sport Business, uma firma de consultoria esportiva.

"Dos estádios da Copa, Brasília é quem melhor está se preparando para funcionar como arena multiuso, mas também tem desafios enormes pela frente", complementa Doria. Segundo ele, estádios como o Maracanã e o Itaquerão deverão extrair pelo menos 80% de sua receita com o futebol, depois da Copa. Em Brasília, o mix pode ser de 30% com eventos esportivos e 70% com espetáculos. "Para isso, é preciso desenvolver o futebol local, no médio e longo prazos", conclui.

O governo também espera fazer do estádio um grande centro de lazer, com dois restaurantes e 14 lanchonetes e 40 bares, além de reservar espaço para atividades culturais, como exposições de arte. Para Sérgio Graça, o investimento já vale a pena diante das estimativas feitas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que apontam a perspectiva de 600 mil turistas circulando por Brasília durante a Copa do Mundo.

"Eles podem deixar R$ 5 bilhões na cidade", prevê Graça [8]. Ele diz que outro fator precisa ser levado em conta. "Só na abertura da Copa das Confederações", ressalta, referindo-se à partida inaugural entre Brasil e Japão, no Estádio Nacional, "será vista por 2 milhões de pessoas". "Quanto teríamos que gastar para ter uma publicidade semelhante? No mínimo, depois de tudo isso, todo o planeta vai saber que Brasília é a capital do país", finaliza.


Brasília "caça" público para novo estádio - Daniel Rittner | De Brasília - Valor Econômico - 18/04/2013


[1] Existe uma explicação plausível para isto. Alguns autores chamam de efeito Concorde ou cost overun.
[2] Isto é custo perdido. Não deve ser levado em consideração na decisão.
[3] Anteriormente o mesmo jornal tinha feito matéria sobre o assunto com uma série de erros conceituais. Vide aqui para mais detalhes.
[4] Em postagem anterior mostramos que a média mundial é um custo de 7 mil dólares por assento. A conta é simples aqui: 1.015/71 = 14 mil por assento que corresponde a 7 mil dólares. Exatamente o valor médio mundial.
[5] A impressão inicial é que ocorreu um reajuste no valor orçado, o que não é verdadeiro.
[6] Os cálculos são: 42 mil x 20 x 52 semanas x 30 anos = 1,31 bilhão. Mas ele está considerando as obras em torno do estádio, que não seriam vinculadas a obra em si. Mas o cálculo também possui erros já que deixa de considerar o valor do dinheiro no tempo e considera que toda receita gerada seria retornada para pagar o investimento. Mas seria pedir demais para sua calculadora.
[7] Obviamente estes dados estavam disponíveis quando a decisão de fazer o estádio foi tomada. Decisão esta de responsabilidade dos políticos, incluindo o senador.
[8] OS valores são questionáveis, mas devemos reconhecer que o argumento tem uma certa fundamentação.

Internet e democracia

O gráfico mostra a mudança percentual nos usuários da internet e a mudança no escore da democracia. A mudança no número de usuários parece favorecer a participação política. Os dados são do período de 2002 a 2011

Caça e Caçador







Fonte: Aqui

Só homens

Aqui só entram homens:

=> reitores da Harvard Business, Wharton, Stanford e  MIT
=> Secretário-geral da ONU
=> membro do Comitê Olímpico Internacional
=> Conselho do Banco Central Europeu
=> todos os CEO das empresas aéreas da Star Alliance
=> todos os CEO das empresas aéreas da OneWorld
=> líderes da igreja Mórmon

Mais desta lista, aqui

Truques para evitar o imposto

O The Onion listou alguns truques que grandes empresas usam para evitar o imposto de renda. Eis três casos curiosos:

=> McDonald´s = algumas lojas localizadas em áreas urbanas classificadas como igrejas
=> Fisher-Price = emprega veterenos de guerra
=> ExxonMobil = investe em tecnologia "verde"

18 abril 2013

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Aprenda a estudar


Técnicas de Estudo: qual é a mais eficiente?



Cloud-learning
A paper published in Psychological Science in the Public Interest has evaluated ten techniques for improving learning, ranging from mnemonics to highlighting and came to some surprising conclusions. 
The report is quite a heavy document so I’ve summarised the techniques below based on the conclusions of the report regarding effectiveness of each technique. Be aware that everyone has their own style of learning, the evidence suggests that just because a technique works or does not work for other people does not necessarily mean it will or won’t work well for you. If you want to know how to revise or learn most effectively you will still want to experiment on yourself a little with each technique before writing any of them off.

continua aqui
aqui um resumo em português