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25 abril 2013

Erro de Reinhart e Rogoff

O erro de Reinhart e Rogoff foi alvo de muitas críticas. Dada a ignorância e a falta de conhecimento sobre o tema da pesquisa por partes dos críticos, os autores foram massacrados por causa de um simples erro no Excel. Gregory Mankiw, economistas e professor de Harvard, joga uma pá de cal e demonstra a sabedoria de um verdadeiro acadêmico:


Several people have asked me to comment on the coding errorfound in one of the Reinhart-Rogoff papers. I have avoided the topic, since I don't think I have a lot to add to the discussion.  But because so many people have asked, here are a few observations:

1. Everybody makes mistakes. I once made an analytic error in one of my published papers and, after it was pointed out to me, subsequently wrote a correction (published version).  Finding and correcting errors is a part of the research process.  Sure, errors are embarrassing, but there is nothing dishonorable about making them.

2.  Policy should not be based on the results of a single study.  And my experience is that it never is.

3. I believe that high levels of debt and deficits are a negative for the economy in the long run.  My views on this issue have not changed substantially since I wrote about it with Larry Ball almost twenty years ago.

4. I never thought there was a magic threshold for the debt-to-GDP ratio above which all hell breaks loose.  The world is more continuous than that.

5. The coding error in Reinhart and Rogoff has gotten a lot more media attention than it deserves.  Some people on the opposite side of the policy debate have taken advantage of this opportunity to pound the drum for their views.  But just because someone in Team A makes an inadvertent excel error does not mean that everything Team B believes is true.  To suggest otherwise would be a truly egregious mistake.

Um comentário:

  1. Muito bom. E mais:
    "26/04/2013 | 10:17 | Dinheiro Vivo
    Três semanas depois dos ataques, a resposta. Num artigo hoje publicado no New York Times, Carmen M. Reinhart e Kenneth S. Rogoff defendem os resultados do estudo que fizeram sobre o impacto da dívida pública nas hipóteses de crescimento.
    "O nosso estudo em 2010 mostrava que, a longo prazo, o crescimento é um ponto percentual mais baixo quando a dívida está acima dos 90%. Os investigadores da Universidade de Massachussetts não contestam esta descoberta". Depois, os dois dois académicos lançam duas perguntas: 1) é a dívida alta que reflete o fraco crescimento e fracas receitas fiscais? ou 2) É a dívida elevada que leva a fraco crescimento?
    Segundo Reinhart e Rogoff, os números mostram que as duas tendências se verificam, apesar de não existir uma regra geral. E garantem que nunca afirmaram que o patamar de 90% era um "limite mágico" que altera os resultados do crescimento, "como sugeriram alguns políticos conversadores", acrescentam. "O que nós descobrimos é que os episódio de dívida alta (90% ou mais) foram raros mais longos e penalizadores. (...) As economias com menos de 90% de rácio dívida/PIB cresceram a um ritmo médio anual de 3,5% e o rácio era inferior, de 2,3%, para as economias mais endividadas" .
    No final, Reinhardt e Rogoff concluem: "Numa análise histórica, muitos países têm dívidas públicas muito elevadas, sobretudo quando os programas médicos e de pensões são levados em conta. Resolver esses fardos de dívida implica, normalmente, uma transferência, às vezes dolorosa, dos aforradores para os credores. Desta vez não há nenhuma diferença e nem as últimas divagações académicos nos devem afastar desse facto."

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