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29 junho 2021

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20 momentos da cultura pop atual (inclui The Office, Netflix, GoT)

Toyata lidera entre as doações para eleições dos EUA

Mineração saiu bem da crise da pandemia (relatório da PwC)

Trabalhou no filme Fábrica de Chocolate (versão original) e é contador (foto)

Confiança na imprensa

Uma pesquisa da Reuters em diferentes países mostra a confiança da população na imprensa. Eis um resultado:

Nos países europeus do norte (exceto França, Grã-Bretanha e Áustria) a população acredita na imprensa. A confiança também é elevada nos três países africanos. Na América Latina, a imprensa brasileira é bem vista: a maioria respondeu que acredita na maior parte do tempo. A maior desconfiança: Estados Unidos. 


Periódicos Predatórios


Nos últimos anos tem aumentado o cerco dos periódicos predatórios. Estes periódicos enviam e-mails, insistem na publicação garantida e outras práticas. Segundo um levantamento recente, o número de periódicos predatórios é perto dos 15 mil. 


P. O que se entende ser periódico predatório? 
A Wikipedia fornece uma descrição curta como qualquer outra, com a adição de que raramente há revisão por pares: “A publicação predatória é um modelo de negócios de publicação acadêmica explorador que envolve a cobrança de taxas de publicação aos autores sem verificar a qualidade e legitimidade dos artigos, e sem fornecer serviços editoriais e editoriais que as revistas acadêmicas legítimas fornecem, acesso aberto ou não." 

P. Como você sabe se um diário é predatório? 
Indicadores comuns incluem alegações falsas de um fator de impacto, falta de informações / mentiras sobre o Conselho Editorial e promessas irreais de um rápida processo. 

P. O que acontece se você publicar em um diário predatório? 
Ele permanece publicado - a retração é altamente improvável e tentar republicar o artigo em um periódico legítimo só agravará o problema ao violar as diretrizes de ética da publicação. 

P. O que é um periódico predatório, um periódico publicado pela Internet? 
Os periódicos predatórios começaram a vida aproveitando a publicação on-line e o modelo de acesso aberto - ambas as coisas foram simplesmente combinadas para criar as circunstâncias certas para a evolução dos periódicos predatórios. 

P. Por que os periódicos predatórios são ruins? 
Os periódicos predatórios não verificam a validade ou a precisão das pesquisas enviadas, mas as apresentam como se tivessem. Como resultado, a ciência inútil, a propaganda e a pesquisa falsificada podem aparecer e ser acessadas por outros acadêmicos e pelo público em geral, causando confusão e danos potenciais a quem adota essa pesquisa para outro fim. 

P. O PLOS ONE é predatório? 
Não, de jeito nenhum. O PLOS ONE, como muitos dos chamados "mega-jornais", publica um grande número de artigos com base em uma revisão por pares que, no entanto, verifica a validade e a precisão dos artigos de pesquisa enviados. 

P. Como você pode detectar e evitar periódicos predatórios? 
Pesquise o tópico e use as muitas diretrizes fornecidas pelas bibliotecas universitárias em todo o mundo. Você também pode usar Critérios próprios de Cabells usa para identificá-los para inclusão em seus Relatórios predatórios banco de dados. 

P Quantos periódicos predatórios existem? 
Atualmente, existem 14.647 periódicos listados no banco de dados de Relatórios Predatórios da Cabells. 

 P. Qual é o sinal de aviso de que um diário ou editor é predatório? 
Além dos indicadores comuns listados acima, outros sinais mais superficiais podem incluir gramática / ortografia ruins, cobertura muito ampla de um tópico ou solicitação de envios de artigos com bajulação excessiva em e-mails de spam.

Fundos ESG: enganação?

Os fundos de investimentos com o carimbo ESG - resumo de ambiente, social e governança - estão populares. Mas existe um persistente questionamento de que os fundos são mais propaganda do que uma realidade. Há uma informação de que estes fundos correspondem a 16 trilhões de dólares somente nos Estados Unidos.  Muitos dos fundos somente mudaram de nome, acrescentando um "sustentável", "verde" ou outro termo, sem mudar suas participações em ações. 

 Eis um comparativo interessante entre dois fundos. Do lado esquerdo, um fundo ESG, com uma taxa de 0,25%. Do lado direito, um fundo normal, com uma taxa de 0,09%. Os principais investimentos dos dois fundos estão apresentados na tabela.  

Fonte: aqui 

Rir é o melhor remédio

 

Trabalhar em um Call Center

28 junho 2021

Quando a natureza torna-se viral...


via aqui

Capital Humano


“Poderiam tirar de mim as minhas fábricas, queimar os meus prédios. Mas, se me deixarem ficar com as minhas pessoas, eu construirei outra vez todos os meus negócios”. Esta é uma frase atribuída a Henry Ford que muito explica sobre a importância das pessoas nas organizações. 

É certo que a transformação dos negócios, sobretudo os que assentam sobre pilares de transacionalidade de baixo valor acrescentado, têm vindo a criar significativos impactos nas tarefas desempenhadas pelas pessoas nas organizações. Vivemos com essa tendência desde que conhecemos organizações empresariais. Com dimensões diferentes e processos de adaptação diferentes consoante os períodos a que nos referimos, mas desde a primeira revolução industrial que assim é. Sobretudo quando a adoção de novas tecnologias é contemporânea do estádio de maturidade dos produtos ou serviços prestados no mercado.  

Por isso, quando o nível de automatização é elevado num setor cujo mercado se transforma deixando de atribuir o mesmo valor aos bens ou serviços transacionados, começa a surgir o espectro da redução do número de pessoas necessárias para manter um adequado nível de resposta à procura.  

Porém, esta perspetiva tende a ser redutora, uma vez que, sobretudo na prestação de serviços, a capacidade de geração de valor a partir do mesmo mercado, está fortemente dependente da formulação da estratégia da empresa, onde o capital humano existente na organização se assume como central, explorando todas as suas dimensões: na vertente operacional e de relacionamento com os clientes, na vertente de planeamento e controlo de gestão e na vertente criativa (de investigação e desenvolvimento da oferta aportando o valor da inovação e da diferenciação).  

A capacidade que as organizações têm de gerir o seu capital humano de forma integrada, e com políticas de gestão e de desenvolvimento de pessoas no longo prazo, é determinante para assegurar o seu futuro. Como consequência, uma gestão de pessoas bem sucedida contribui ativamente para a formação de capital estrutural da empresa: conhecimento, métodos de trabalho, organização, interação intra-grupo e inter-equipas. O resultado de pessoas que sabem do negócio, que interiorizam a cultura da transmissão e partilha de conhecimento, que sabem para onde caminham porque conhecem os objetivos e a estratégia da sua organização, reflete-se no bottom-line.  

O resultado da conta de exploração é consequência do que as pessoas são capazes de fazer. Do seu talento, do seu esforço e da sua motivação. Está bem de ver que o balanço, como situação patrimonial da empresa é, na sua maior fatia, o resultado do capital estrutural acumulado ao longo do tempo em que a participação de cada pessoa contou positivamente.  

Não acredito em pessoas inúteis na geração de capital estrutural. Por isso, os líderes de equipas na organização têm de ser gestores efetivos de pessoas, o que está muito longe de acontecer em tantas organizações.  

Acredito antes que, se conseguirmos explicar às pessoas os problemas e lhes pedirmos o seu contributo para apresentarem as soluções, motivar-se-ão para agir. Nesse preciso momento, passam a imprescindíveis na geração de resultados.

(Fonte: Capital Humano, Jornal Econômico, Pedro Gouveia Alves). Foto: aqui

Papel dos auditores


O artigo a seguir foi escrito para o Jornal de Negócios, de Portugal. Seu autor, Virgílio Macedo, atua na Ordem do Revisores Oficiais de Contas. Sua visão é bem tradicional, que o auditor não é responsável pelos casos de fraudes. Isto seria papel da governança. Mas aonde fica o usuário. 

O papel dos auditores 

Existe muita informação contraditória relativamente ao papel que os auditores desempenham na verificação das contas. De certa forma, os auditores acabam por ser um alvo fácil, sobretudo em casos que envolvem algum mediatismo, sendo muitas vezes conveniente atribuir responsabilidades que estes manifestamente não têm. Com efeito, impõe-se esclarecer as suas funções, nomeadamente as responsabilidades que têm e não têm. 

A função de auditar as contas de uma empresa é de enorme responsabilidade, pelo que tem de ser desempenhada por profissionais altamente qualificados e sem qualquer ligação à entidade auditada, de forma a garantir a isenção, fiabilidade e idoneidade dos resultados dessa mesma entidade e que as demonstrações financeiras estão de acordo com a legislação em vigor.  

O acesso à profissão de auditoria é bastante exigente e obedece a um conjunto de regras e critérios, sendo que o candidato a auditor tem de preencher requisitos académicos e de idoneidade, bem como realizar com sucesso o exame de admissão à Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC). Acresce que à OROC compete, entre outras atribuições e sem prejuízo das competências de supervisão exercidas pela CMVM, regular o acesso e exercício da profissão, supervisionar a atividade de auditoria, e dar formação profissional aos seus membros.  

Na realização da auditoria, o auditor tem como finalidade obter uma segurança razoável e não absoluta, de que as demonstrações financeiras estão isentas de distorção material devido a fraude ou erro. O facto de esta certeza ser razoável e não absoluta, resulta de vários fatores, nomeadamente: (i) da natureza do relato financeiro, uma vez que implica sempre um julgamento da gerência, envolvendo muitas vezes avaliações subjetivas e uma variedade de interpretações aceitáveis; (ii) da natureza dos procedimentos de auditoria tendo em conta que a capacidade que o auditor tem para obter prova encontra limites na informação prestada pela gerência, os esquemas de fraude podem ser altamente sofisticados e uma auditoria não é uma investigação criminal; (iii) e da necessidade de a auditoria ser conduzida num período de tempo e com um custos razoáveis. 

Ora, tudo o que diga respeito a distorções materiais que resultem de fraude exige uma atuação legal que está fora das competências do auditor. Numa primeira fase, quem tem a responsabilidade pelo reporte isento de fraude ou irregularidade é a gerência e os encarregados da governação da entidade a ser auditada.  [grifo do blog]

A qualidade de uma auditoria dependerá sempre de um conhecimento amplo e profundo da entidade a ser auditada, devendo o auditor ter a perceção adequada da arquitetura da organização e das atividades desenvolvidas.  

Fica, pois, claro, que a função do revisor oficial de contas é fundamental na contribuição para a credibilização e transparência da informação financeira e na defesa intransigente do interesse público.

Foto: aqui

TRWG


A Fundação IFRS lançou uma nova página em seu site, que contém informações e resumos de reuniões relacionados ao echnical Readiness Working Group (TRWG, algo como Grupo de Trabalho sobre Prontidão Técnica). 

O TRWG é presidido pela Fundação IFRS e inclui participantes do Climate Disclosure Standard Board, Financial Stability Board's Task Force on Climate-related Financial Disclosures, IASB, Value Reporting Foundation e Fórum Econômico Mundial. A IOSCO e a IPSASB são observadoras de reuniões relacionadas à revisão de observações e propostas técnicas. 

Além disso, o TRWG trabalha com a Global Reporting Initiative e o CDP em questões técnicas. O TRWG realizará três tipos de reuniões: estratégica, operacional e técnica e de trabalho. Os resumos das reuniões de 5 de maio de 2021, 17 de maio de 2021 e 9 de junho de 2021 estão agora disponíveis. 

Para mais informações, consulte o Página TRWG no site do IASB.

Fonte: aqui. Foto: Shahadat Rahman

Rir é o melhor remédio

 

Segunda e café. Vale a pena dar uma olhada em outras ilustrações de Guilia Rosa

27 junho 2021

Jargão

Muitas vezes, na discussão em torno da comunicação acadêmica, vemos pedidos para os autores escreverem em linguagem mais clara e minimizarem o uso de jargões. Embora eu entenda a motivação por trás disso, querendo que não especialistas sejam capazes de entender a pesquisa, para mim ela trabalha contra o principal objetivo do trabalho de pesquisa publicado - servir como uma conversa de alto nível entre especialistas. Um trabalho de pesquisa deve assumir algum nível de conhecimento prévio; caso contrário, por exemplo, um biólogo molecular teria que iniciar cada artigo com uma explicação da estrutura do DNA e transformar cada relatório de pesquisa em um livro didático. 

Explicar seus resultados de uma maneira bastante simples que qualquer pessoa que não seja versada em campo é uma coisa muito boa para poder fazer, mas não é uma habilidade fácil de entender (é por isso que valorizamos tanto os comunicadores científicos eficazes como Carl Sagan ou Neil DeGrasse Tyson). E, como na maioria das sugestões sobre como mudar a maneira como a pesquisa é relatada, é melhor pensar em termos de coisas novas serem aditivas, em vez de substituídas. Pode-se adicionar um "resumo do leigo" a um artigo sem denegrir o valor que o documento oferece ao especialista?

Independentemente disso, um amigo enviou recentemente o glorioso vídeo cheio de jargões abaixo. Não tenho ideia do que ele está vendendo, mas parece ótimo!  
 (Fonte: aqui)

Brasil no ranking da competitividade


O IMD World Competitiveness Center divulgou o ranking anual dos países. Analisando 65 economias, a organização, com sede na Suíça, classificou a própria Suíça no primeiro lugar do ranking, seguido da Suécia, Dinamarca e Cingapura

A Suíça assume a liderança depois de ocupar o 3º lugar no ano passado com destaque para os resultados no investimento internacional e no emprego. Já a subida de quatro lugares da Suécia (2º) deve-se sobre tudo à melhoria da sua economia a nível doméstico e ao emprego, enquanto a Dinamarca (3º) desceu um lugar, devido à queda na avaliação da competitividade na eficiência do governo, apesar do bom desempenho na eficiência empresarial.

A classificação do Brasil (57o.) ficou prejudicada pelo desempenho do Governo (62o.), embora a eficiência dos negócios tenha obtido uma colocação melhor: 49o. 

Curiosidade: Hong Kong, que ocupava a primeira posição em 2017, caiu para 2o nos dois anos seguintes e agora está em 7o. 

App espião

Uma reportagem do Wall Stree Journal  (via aqui) sobre a Premise mostra um lado interessante de um app para coletar informações para empresas e até governos. A empresa possui 600 mil colaboradores em 43 países, incluindo Iraque, Síria e Iêmen, mas também o Brasil (vide mapa)

O colaborador da empresa tem que executar algumas tarefas, como estrutura física de um determinado local (prédios e torres de celulares, por exemplo), número de caixas eletrônicos existentes, entre outros. Um colaborador recebe um determinado número de tarefas para fazer durante o dia, pelo qual ele é remunerado. Pode ser solicitado fazer fotografias e encaminhar para a Premise, que repassa para o contratante. 

Curso dos Bilionários


Dos cem bilionários da lista da Forbes, 16 são graduados economia 

Economia foi o curso superior mais comum entre os cem bilionários mais ricos do mundo, segundo o Match College, sendo Harvard a universidade mais comum no currículo dos superricos. O estudo foi baseado na lista de Bilionários do Mundo da Forbes e complementado com pesquisas sobre a formação acadêmica dos bilionários. Os resultados, porém, devem ser acompanhados de duas ressalvas importantes, mas não há dúvidas de que a formação em economia fornece recursos úteis para aqueles que estão a caminho de ganhar US$ 1 bilhão. 

A primeira ressalva é que correlação não significa causalidade. O curso de economia permitiu que essas pessoas se tornassem bilionárias? Ou as pessoas com a ambição de se tornarem bilionárias escolheram o curso porque ele parecia mais adequado para esse fim? Talvez essas pessoas teriam sido bem-sucedidas se tivessem feito qualquer outro curso, ou talvez a escolha da graduação tenha sido pouco relevante para seu sucesso. 

Harvard foi a universidade de graduação mais comum para os bilionários da amostra, e novamente devemos perguntar: a educação em Harvard foi importante para que essas pessoas se tornassem bilionárias? Ou são as pessoas com cérebro e determinação para se tornarem bilionárias que são facilmente admitidas para estudarem em Harvard?  

A segunda ressalva é que devemos ser cautelosos com conclusões baseadas em números pequenos. Dos cem bilionários da lista, 16 cursaram economia. Todos os anos, cerca de 39 mil pessoas obtêm diplomas de economia nos EUA e muito mais no exterior, então provavelmente há alguns milhões de pessoas no mundo dos negócios que se formaram em economia. Dezesseis delas se tornaram os cem bilionários. Grande coisa. É provavelmente mais fácil do que ganhar na loteria, mas continua sendo um tiro no escuro.  

Um diploma de economia é útil para as pessoas no caminho de se tornarem bilionárias? Aqui, o estudo encontra terreno firme. Economistas aprendem sobre competição, que faz parte da análise de oferta e demanda.  

Nas aulas, os alunos aprendem não só que produtos competem com outros produtos semelhantes, mas também que competem com produtos diferentes que podem servir ao mesmo propósito. (Os telefones Android competem não apenas com iPhones, mas também com outros dispositivos que podem acessar a internet, tirar fotos e rodar jogos, por exemplo.) E todo produto compete com todos os outros produtos pela participação na carteira do comprador. Os telefones celulares competem com ingressos para shows e férias nos gastos do consumidor.  

O custo de oportunidade é outro conceito extremamente valioso que é ensinado na graduação em economia. O custo de uma atividade é o que você abre mão de fazer para realizá-la. Um empreendedor tem muitas ideias, mas não tem tempo suficiente para realizar todas. Uma atividade pode parecer barata em dólares, mas cara em termos de tempo gasto. Priorizar o tempo é ainda mais importante do que priorizar o dinheiro gasto na construção de um negócio.  

Incentivos são outra área da economia que os bilionários entendem. Os vendedores geralmente trabalham mais quando ganham comissão. Os clientes podem comprar mais quando há frete grátis. Um fornecedor pode demorar para pagar, a menos que receba um desconto. Os incentivos não são tudo, é claro. (Uma promoção de uísque escocês não vai convencer quem não bebe álcool a comprar.) Mas os incentivos são poderosos, ainda que não sejam onipotentes.  

Estudantes de economia também aprendem a pensar na margem. A maioria das decisões de negócios não são do tipo “tudo ou nada”, como “anunciar ou não”. Na verdade, o empresário pergunta: “Quanta receita um dólar adicional de publicidade traz?” Quanto produzirá um trabalhador adicional? Quanto é preciso cortar do preço para induzir mais uma venda? Isso leva naturalmente à sofisticada análise de dados que ajudou os empreendedores da Internet a ganhar seus bilhões.  

A maioria dos benefícios de saber economia para os empreendedores vem da microeconomia, o estudo de mercados específicos, em vez da macroeconomia, o estudo dos ciclos de negócios. Macroeconomia pode ser útil para investimentos (mas nem sempre), mas a microeconomia é o estudo para quem está abrindo um negócio –embora um pouco de macro também ajude.

Fonte: Aqui. Foto: aqui

Comentário: economia representa 16% e não sabemos os demais cursos. Então, associar a graduação com a riqueza pode ser inadequado. 

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Paris Hilton inaugurou o pornô da vingança (interessante que as pessoas "perdoaram" Spears mas não Hilton)

Covid pode ter iniciado em novembro de 2019 (e não no final de dezembro)

Warren Buffett deixa o Conselho da Fundação Bil e Melinda Gates


Rir é o melhor remédio

 

A Internet pode ser uma moda passageira, um texto do Daily Mail de dezembro de 2000. (Fonte: e-mail diário da Bloomberg)

26 junho 2021

Atualização das normas contábeis internacionais


O site IASPlus, da Deloitte, fez um resumo das mudanças ocorridas recentemente nas normas emitidas pela Iasb. Isto inclui algumas pequenas revisões que estão sendo realizadas nos pronunciamentos já aprovado no passado. 

A apresentação do material é didática e será atualizada ao longo do tempo. Vale a pena dar uma olhada.

Preço do Bitcoin

 

Eis um gráfico interessante do New York Times (DealBook, 22 jun). O preço do Bitcoin aparece em queda quando usamos uma média diária de 50 dias. Esta seria uma possível tendência. Mas se usarmos uma média diária de 200 dias a tendência é claramente de crescimento no preço. E aí? 

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Os piores erros ao tomar uma decisão

Ascensão e queda da cultura online: ateísmo, feminismo, racismo ... (gráfico)

 Sobre a dificuldade de contagem do número real de mortos pela Covid (caso dos Estados Unidos)

Alguns alimentos processados são melhores (e mais saudáveis) que os alimentos naturais (leite e feijão, por exemplo)

A divertida história do maior falsificador de vinhos (o intrigante é como ele conseguiu capital para entrar na atividade...)

Our World Data torna-se referência em dados da pandemia


Nos primeiros meses da pandemia, o mundo não sabia em quem confiar. As informações diárias sobre a evolução da doença, o número de mortos e a taxa de contaminação, por país, era demais para ser absorvida por todos. O site Our World in Data, criado há dez anos, fez o papel de divulgar, didaticamente, estas informações. 

A história de uma organização sem fins lucrativos, que em março tinha seis funcionários, foi contada aqui. O site tem sido usado por empresas jornalísticas, organizações e políticos. 

(Teremos um site desse tipo para os dados contábeis das empresas?)

Anitta no Conselho do NuBank

A cantora Anitta foi convidada à participar do Conselho de Administração do Nubank. Faz sentido? Em termos legais, o blog da Governança esclarece:

Praticamente qualquer um pode ser conselheiro, basta ter um CPF ativo e “limpo”, não sendo necessário possuir especialização/experiência em negócios ou curso superior. Vale lembrar que uma importante instituição financeira brasileira foi comandada por anos por “gente SFD”, ou seja, sem formação definida. Não precisa nem comprovar reputação ilibada. Quem não se lembra da instituição financeira comandada por um visitante constante da Superintendência da Polícia Federal? E o caso do ex CEO de empreiteira que só largou o jetom de R$ 50 mil/mês no conselho de uma grande empresa depois de perambular pelas celas da PF? 

O Blog faz outra pergunta, mais importante: quem deve ser conselheiro?

Primeiramente penso que todo conselheiro deveria assinar uma declaração atestando possuir a capacidade de “ler” demonstrações financeiras. Afinal, no frigir dos ovos é o CPF dele que ficará comprometido ao atestar a situação patrimonial e os resultados do negócio. (...) E essa recomendação/conselho de amigo vale para advogados famosos da Faria Lima, arquitetos desiludidos com as curvas do gênio Niemeyer, pedagogas nascidas em berço esplendido, consultoras de moda “fantásticas”, sociólogos humanistas que viraram bancários e outros profissionais que afirmam “odiar” números, mas que mesmo assim aceitam assumir posições em conselhos de importantes empresas. Celebridades, como no caso da famosa cantora e da consultora de moda “fantástica”, deveriam participar de comitês de assessoramento (inovação, novos negócios, etc.), mas nunca de conselhos de administração. 

A revista Exame pergunta se isto faz bem para o Conselho. Mas não responde de forma firme e segura. Um colunista da revista chegou a destacar a "favela" no debate econômico global (?). 

Sem dúvida foi uma boa jogada de marketing, a ponto de ser notícia em Portugal. 

Além da preocupação do Blog da Governança é preciso ver se o membro de um conselho tem tempo para sua função. Para a instituição financeira, a presença de uma celebridade pode atrair clientes, mas tem o risco de todo envolvimento com uma celebridade. Logo depois do anúncio, voltou a circular um vídeo dela falando ao celular, em uma aula de palavras de baixo calão. 

Imagem aqui

Guy Winch: Como desligar seus pensamentos durante o tempo livre

 

Está se sentindo mentalmente esgotado(a)? Você pode estar gastando muito tempo ruminando sobre seu trabalho, diz o psicólogo Guy Winch. Aprenda como parar de se preocupar sobre as tarefas de amanhã ou de se esquentar com as tensões do escritório através de três simples técnicas voltadas para te ajudar a relaxar de verdade e a recarregar as baterias após o trabalho.

Rir é o melhor remédio

 

Como dar um nó na gravata. Digite e escolha um vídeo. 

25 junho 2021

Bandeiras Vermelhas de Fraude no Divórcio


A especialização contábil em casos de divórcio tem um fértil campo de trabalho. A especialista Trace Coenen apresenta as bandeiras vermelhas que seria um indício de fraude no divórcio. 

A grande maioria dos casos de direito da família é resolvida sem julgamentos. No entanto, um cliente não deve entrar em um acordo voluntário se houver preocupações significativas sobre a verdade das divulgações financeiras e indicações de que ativos ou receitas podem estar ocultos. O primeiro passo para determinar se um contador forense é necessário para avaliar as finanças das partes é a identificação de "bandeiras vermelhas" de fraude Uma bandeira vermelha é simplesmente um sinal de aviso ou um item ou circunstância incomum. 

Os advogados costumam usar seu instinto para determinar quando um contador forense é necessário em um caso de direito da família. Se algo não parece certo, provavelmente deve ser investigado. Um cliente geralmente suspeita do cônjuge antes mesmo de se separar. Pode-se até saber que o cônjuge manipula o dinheiro.  

Além de usar a intuição para determinar se algo está errado, há muitos sinais de alerta que indicam que as finanças devem ser avaliadas com cuidado. Essas bandeiras vermelhas por si só não significam que o dinheiro tenha desaparecido ou que as finanças estejam sendo manipuladas. Mas são sinais de que uma investigação é justificada. Como o divórcio é tão contraditório, é provável que um ou ambos os cônjuges ocultem ou manipulem fatos financeiros.  

Sinais vermelhos comportamentais  

Avalie o comportamento do cônjuge, tanto em casa quanto no trabalho. Existe sigilo ou controle extremo em torno de questões financeiras? Algumas bandeiras vermelhas comportamentais gerais incluem:  
  • Controle excessivo exercido sobre questões financeiras, como controle de todas as informações bancárias, extratos e acesso on-line 
  • Detalhes das transações ocultas do cônjuge 
  • Grandes despesas ou compras de ativos sem o conhecimento do cônjuge 
  • Segredo sobre assuntos financeiros ou outros 
  • Um histórico de engano
  • Pedir ou coagir um cônjuge a assinar documentos financeiros ou legais incomuns 
  • Usar uma caixa postal ou outro endereço privado para receber e-mails (que não podem ser acessados pelo cônjuge) 
Sinal Vermelho da documentação 

O processo de produção de documentos financeiros em matéria de direito da família geralmente é controverso, principalmente em casos com maior renda e valores de ativos. A documentação pode ser volumosa, portanto, pode levar muito tempo e esforço para atender às solicitações. Alguns dos problemas mais comuns que podem constituir bandeiras vermelhas incluem: 
  • Variações entre a divulgação financeira e a documentação de suporte 
  • Divulgações financeiras incompletas e / ou não assinadas
  • Arquivos financeiros computadorizados excluídos 
  • Documentação financeira alterada ou destruída 
  • Documentos com data anterior ou falsamente datada 
  • Recusa em produzir documentos financeiros relevantes 
  • Produção fragmentada de documentos financeiros, especialmente de maneira confusa ou redundante 
  • Tentativas deliberadas de atrasar ou atrapalhar a parte financeira da descoberta 
  • Confusão intencional de registros financeiros e trilhas de papel em dinheiro 
Sinais Vermelhos financeiros Pessoais

Mais especificamente, existem vários sinais vermelhos financeiros que podem apontar para a ocultação de ativos ou receitas nos meses ou anos que antecederam o divórcio: 
  • Alto volume de transações em dinheiro, possivelmente destinadas a evitar uma trilha de papel do dinheiro 
  • Falha no depósito do salário total ou de outras fontes conhecidas de fundos 
  • Valores em dinheiro ou outros ativos valiosos 
  • Combinação proposital de finanças pessoais e comerciais, a fim de obscurecer o cenário financeiro 
  • "Empréstimos" dinheiro a amigos ou familiares para reduzir o dinheiro existente 
  • Contas não divulgadas, principalmente se tiverem atividade atual e / ou saldos substanciais 
  • Ativos valiosos escondidos durante o casamento - Se uma parte descobriu ao longo do casamento que o cônjuge estava escondendo bens valiosos, é provável que haja ativos adicionais que a parte não conheça. 
  • Os valores dos investimentos diminuíram drasticamente 
  • Inflar ou fabricar dívidas 
  • Excluir propriedade do cônjuge 
  • Os ativos que se sabe existir durante o casamento desapareceram após a separação sem trilha de papel 
  • A renda pessoal supostamente diminuiu, mas as despesas não diminuíram de acordo 
Uma bandeira vermelha financeira comum é a retirada substancial de dinheiro de uma conta bancária, geralmente várias vezes. O cônjuge também pode receber dinheiro em suas mãos, não depositando um salário completo ou outro cheque, ou através de saques em caixas eletrônicos. O dinheiro pode ser usado para financiar despesas não conjugais (como um "caso" ou empreendimento secreto), comprar ativos ocultos ou adicionar fundos a contas não divulgadas. O dinheiro também pode ser usado para comprar cheques ou ordens de pagamento que estão ocultos até que o divórcio seja finalizado. 

A descoberta de várias bandeiras vermelhas acima deve ser um catalisador para uma investigação financeira em um divórcio. Quanto maior o número de bandeiras vermelhas descobertas, mais importante será analisar cuidadosamente as finanças para procurar renda oculta, ativos ocultos ou outras irregularidades que possam afetar a divisão de ativos ou o pagamento de suporte.

Termo contabilista


Durante a comemoração dos 75 anos de existência do Conselho Federal de Contabilidade, sua assessoria preparou alguns textos comemorativos. Gostei particularmente deste onde se destaca 15 fatos da história. Confesso minha surpresa (ignorância?) com o tópico 13:

13. Termo “contabilista” deixa de ser utilizado Em abril de 2012, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) determinou que o Sistema CFC/CRCs passasse a substituir o termo “contabilista” por “profissional da contabilidade”. De acordo com ofício dirigido aos CRCs, “a alteração da terminologia [...] deve-se ao processo de modernização da profissão. A edição da Lei n.º 12.249, publicada no dia 14 de junho de 2010, representou um marco nesse processo”. O ofício informava também que “o Plenário do CFC deliberou pela substituição do termo ‘contabilista’ por ‘profissional da contabilidade’ quando houver referência conjunta a contadores e técnicos. Essa decisão vem sendo respeitada, inclusive, nos conteúdos das normas editadas pelo CFC.”

Não sei. Não gosto do termo "profissional da contabilidade". 

Iasb resolveu regular o Relatório da Administração

 O Iasb emitiu uma minuta para regular os relatório da administração. O documento deverá conter material sobre modelo de negócio, estratégia, recursos e relações, riscos, ambientes externos, desempenho financeiro, entre outros

O documento possui 124 páginas! Aqui um vídeo. Um resumo do documento possui 14 páginas. Do Accounting Today tem o seguinte comentário importante: 

Os padrões IFRS não exigem que as empresas forneçam comentários gerenciais. A nova estrutura proposta não muda isso. No entanto, os reguladores podem exigir que as empresas forneçam comentários da administração de acordo com a estrutura proposta ou as empresas podem optar por fazê-lo. O IASB prevê que as empresas possam aplicar a estrutura proposta juntamente com seus próprios requisitos nacionais de relatórios e em conjunto com estruturas que tratam de tópicos específicos, como questões de sustentabilidade. Os curadores da IFRS Foundation que supervisionam o IASB estão atualmente trabalhando em propostas para criar um novo Conselho Internacional de Padrões de Sustentabilidade. "Os padrões que seriam definidos pelo ISSB são um exemplo de requisitos que poderiam ser usados em conjunto com a estrutura proposta para atender às necessidades de informações dos investidores", disse o IASB

Boa leitura.

Foto: aqui

Links


 A história da australiana Speedo e sua ligação com a água

Calvície, jovialidade e poder

Minneapolis realizou um experimento se pena reduz crime

"Legislação fiscal na Grã-Bretanha é tão ruim que é quase como se o governo quisesse incentivar o abuso fiscal"

História do computador e o corpo humano (foto)

Rir é o melhor remédio

 

Aula online maltrata. Aluno e professor.

24 junho 2021

Sentimento e não Estrelas


Eu tenho o costume de olhar a pontuação de um filme ou uma série no Imdb para decidir se irei ou não assistir algo. Mas parece que isto não é a melhor opção. 

Mas quão confiáveis são essas classificações de filmes? Uma série de estudos (acesso aberto), publicado recentemente em Nature Human Behaviour, sugere que essas classificações podem não ser a melhor maneira de escolher seu próximo filme. Uma equipe de pesquisa, liderada por Matthew Rocklage, professor assistente de marketing da Universidade de Massachusetts – Boston, explorou como as classificações on-line (por exemplo, quatro em cada cinco estrelas) de filmes, restaurantes, livros e comerciais se relacionam com o sucesso daquela coisa. A equipe também explorou como a linguagem que as pessoas usam nas avaliações, principalmente o nível de emoção, está relacionada com o sucesso. O que os pesquisadores descobriram foi que a emocionalidade das resenhas faz um trabalho melhor do que as classificações de estrelas em prever qual resenhado teve melhor desempenho - mais bilheteria para filmes ou mais reservas para os restaurantes. 

Isso ocorre em parte porque as classificações tendem a ser  fortemente positivas, tanto que as classificações deixam de ser úteis na diferenciação entre um filme ou outro, algo que Rocklage e seus colaboradores apelidaram de problema de positividade. (É curioso pensar isso positividade pode ser um problema online, quando tantas vezes focamos nos problemas causados pela negatividade na esfera digital.)

Os autores usaram uma ferramente linguística computacional chamada Evaluative Lexicon. O interessante é que o software é gratuito. 

Não responder é fornecer informação


Quando você faz uma pergunta para uma pessoa e esta não responde isto pode ser um sinal ruim. O mesmo ocorre com gestores que não responde as perguntas durante as conference calls.  

We construct a novel measure of disclosure choice by firms. Our measure is computed using linguistic analysis of conference calls to identify whether a manager's response to an analyst question is a “non-answer.” Using our measure, about 11% of analyst questions elicit non-answers from managers, a rate that is stable over time and similar across industries. A useful feature of our measure is that it enables an examination of disclosure choice within a call. Analyst questions with a negative tone, greater uncertainty, greater complexity, or requests for greater detail are more likely to trigger non-answers. We find performance-related questions tend to be associated with non-answers, and this association is weaker when performance news is favorable. We also find analyst questions about proprietary information are associated with non-answers, and this association is stronger when firm competition is more intense.

Fonte: aqui. Foto: aqui

Valor das Propagandas em Filmes

A relação entre propaganda e filme é bem interessante. Veja um texto onde esta relação é explorada:

Um equívoco frequente é que todas as marcas pagam uma fortuna para aparecer na tela prateada. Em alguns casos, isso certamente é verdade: 

  • Harley-Davidson pagou US $ 10 milhões para exibir sua motocicleta elétrica no Vingadores: Era de Ultron (2015). 
  • Heineken desembolsou um estimado US $ 45 milhões por 7 segundos de tempo de tela no filme de James Bond Skyfall (2012). 
  • BMW gastou aproximadamente $ 110m para fornecer carros para GoldenEye (1995), Tomorrow Never Dies (1997) e The World is not Enough (1999). A Aston Martin superou com um $ 140m  para Die another Day (2002). 
  • Mais de 100 marcas (incluindo Gillette, Nokia e Carl's Junior) ofereceram um combinado $ 160m para ser destaque Homem de aço (2013). 

A lógica desses arranjos é simples: os filmes são muito caros. 

Em média, um grande filme de estúdio custos ao redor US $ 65 milhões para produzir, não incluindo marketing e distribuição. O maior pedaço disso é geral custos de produção, que incluem cenografia, adereços e guarda-roupa. 

Para filmes de ação, o orçamento de suporte sozinho pode se estender aos milhões. 

A franquia Velozes e Furiosos, por exemplo destruiu um total de 1.487 carros nos seus 7 primeiros filmes. Mesmo com uma estimativa modesta de US $ 20 mil / carro, isso equivale a US $ 30 milhões nos custos de suporte. (...)

(...) As colocações de filmes valem a pena? 

Dominic Artzrouni é o fundador da Concave Brand Tracking, uma empresa que oferece análises detalhadas sobre o desempenho das colocações de produtos em filmes. 

Artzrouni fornece a marcas como Dell dados sobre o tempo de tela, discernibilidade, visibilidade do logotipo, contexto (localização, associações) e - o mais importante - o valor eles derivam de seus estágios. 

O processo de determinação desse valor é complexo e variado, mas Artzrouni diz que pode ser simplificado em uma fórmula básica : 

(Exposição na tela) x (Visualização) x (Custo dos comerciais de TV) 

Não é uma ciência exata, mas gera uma quantia aproximada em dólares que equivale à colocação de um filme de marca ao valor que derivaria dos comerciais tradicionais de TV. 

A cada ano, ele publica uma lista das marcas que obtiveram o maior valor dos canais de produtos. 

Em 2020, a marca principal - a fabricante britânica de roupas e calçados Lonsdale - gerou uma estimativa US $ 16,5 milhões de seus mais de 16 minutos de tempo de duração The Gentlemen.



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Mentira com fotografia (exemplo histórico acima)

É tarde para pedir desculpas (só dizer "desculpe" não é suficiente)

Tem gente ganhando dinheiro destruindo reputação na internet (e cobrando para reparar a reputação)

Como a Rolex manipulou a história de que estava na primeira escalada do Everest

Livro faz uma revisão da história e do impacto do arquivo (o móvel de escritório)

Rir é o melhor remédio


 Contra o ensino online? 

23 junho 2021

Influência da família na educação

Um artigo na American Economic Review documenta o impacto dos irmãos e primos dos pais, cônjuges e irmãos dos cônjuges nos resultados educacionais para as gerações futuras. 

Os autores Adrian Adermon, Mikael Lindahl e Mårten Palme usaram dados da Suécia para construir árvores genealógicas ao longo de quatro gerações, abrangendo o século XX. Eles encontram efeitos persistentes para o desempenho educacional e anos de escolaridade para a geração infantil. 

A Figura 1 do artigo resume seus principais resultados. O eixo horizontal mede anos de escolaridade, em comparação com a média, para a família de uma criança. O eixo vertical é o efeito na média de notas (GPA) dessa criança no último ano de escolaridade obrigatória. Apenas olhar para os pais (linha preta com pontos) mostra um efeito claro no desempenho da criança na escola. Em média, uma criança cujos pais têm um desvio padrão a mais anos de escolaridade tem um pouco mais de um terço de um desvio padrão maior do GPA. 

Os efeitos aumentam ainda mais quando os autores levam em consideração outros parentes. A inclusão dos irmãos dos pais (linha amarela com triângulos) aumenta até quase metade de um desvio padrão. Adicionar os cônjuges de seus irmãos e primos (linha azul com quadrados) e todos os membros da família (linha verde com cruzes) aumenta um pouco mais.

Ainda 1MDB


Há anos a Malásia criou um fundo soberano, chamado 1MDB, para destinar parte dos recursos que o país estava obtendo para gerações futuras. Descobriu-se depois que um jovem, chamado Jho Low, saqueou o fundo, com apoio dos políticos locais. Este saque foi realizado com apoio de instituições como Goldman Sachs, JP Morgan e Deutsche Bank. 

O governo atual da Malásia está procurando reaver parte dos recursos do fundo. Uma das formas é processando estas instituições que ajudaram no saque com ações judiciais. Isto será demorado, pois inclui todo um procedimento regulado por leis de diferentes países. 

O processo interno, contra o ex-primeiro-ministro Najib Razak, também corre lento. Razak aceitou as fraudes, desde que seu partido fosse financiado por Low através de um contabilidade paralela. 

Foto: aqui

Sobre o Teorema de Bayes


Pedro Demo faz um bom retrospecto sobre o Teorema de Bayes

(...) Sua obra é hoje reverenciada; cumpre reconhecer o que Bayes não fez. Não produziu a versão moderna da regra de Bayes; nem mesmo usou alguma equação algébrica; usou a anotação geométrica antiquada de Newton para calcular e adicionar áreas; nem desenvolveu seu teorema como método matemático poderosos; acima de tudo, ao contrário de Price, não mencionou Hume, religião ou Deus (Holder, 1998. Hume, 1748. Miller, 1994. Owen, 1987). 

Ao invés, cautelosamente confinou-se à probabilidade dos eventos e não mencionou a lide de hipotetizar, predizer, decidir ou assumir ação. Não sugeriu usos possíveis, em teologia, ciência ou ciência social; gerações futuras estenderiam a descoberta para todas as coisas e soluções de mil problemas práticos. Sequer deu nome à sua descoberta. Chamar-se-ia a probabilidade das causas ou probabilidade inversa por 200 anos; não seria bayesiana até os 1950. Na verdade, deu os primeiros passos. Laplace daria formato matemático adequado logo depois (Bellhouse, 2002; 2007a; 2008b).

No texto há uma extensa literatura sobre o tema. 

Foto: aqui

Governo e os Govcoins


Ainda assim, conforme explica nosso relatório especial, a perturbação menos notada na fronteira entre tecnologia e finanças pode acabar sendo a mais revolucionária: governos criando moedas digitais, o que tem o objetivo, tipicamente, de permitir às pessoas depositar fundos diretamente por meio de um banco central, evitando os credores convencionais. 

Esses “govcoins” são a nova encarnação do dinheiro. Prometem fazer as finanças funcionarem melhor, mas também retiram o poder de indivíduos e o concedem a Estados, alteram a geopolítica e mudam a maneira como o capital é alocado. Também devem ser considerados com otimismo – e humildade. 

Mais ou menos uma década atrás, em meio aos escombros do Lehman Brothers, Paul Volcker, ex-diretor do Federal Reserve, resmungou que a última inovação útil no sistema bancário tinham sido os caixas eletrônicos. Desde a crise, o setor financeiro elevou suas apostas. Os bancos modernizaram seus enferrujados sistemas de TI. Empreendedores criaram um mundo de “finanças decentralizadas”, do qual o bitcoin é o mais famoso participante e que contém uma variedade de tokens, bancos de dados e conexões que interagem em variados níveis com os mecanismos financeiros tradicionais. Enquanto isso, empresas de “plataformas” financeiras têm atualmente mais de 3 bilhões de clientes, que usam suas carteiras eletrônicas e aplicativos de pagamentos. Ao lado do PayPal estão outros especialistas, como Ant Group, Grab e Mercado Pago; firmas tradicionais, como Visa; e empresas pretensiosas do Vale do Silício, como o Facebook.  

Moedas eletrônicas de governos ou bancos centrais são o próximo passo, mas elas vêm com uma pegadinha, porque centralizariam o poder no Estado, no lugar de distribuí-lo por redes ou entregá-lo a monopólios privados. A ideia por trás delas é simples. Em vez de manter uma conta corrente em um banco, faríamos isso diretamente em um banco central, por meio de uma interface parecida com aplicativos como Alipay ou Venmo.  

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Ticar Um truque antigo de produtividade 

Banco Neman e a lavagem de dinheiro no Brasil (imagem)

Não use "Em primeiro lugar" ou "Antes de mais nada"

Desprezo de Buffett pelas metas ESG está incomodando

O que os auditores precisam saber sobre os SPACs

Rir é o melhor remédio


 

22 junho 2021

Custo da Pandemia

Primeiro, calculamos as diferenças entre os caminhos de saída para 2020-2030 projetados antes e depois da pandemia (a área sombreada na Figura 1 [acima]) e estimar seu valor presente descontando a uma taxa de juros real de 0% (uma suposição razoavelmente conservadora em um contexto em que as taxas reais são negativas para a maioria dos países desenvolvidos). Isso gera uma perda total de cerca de metade do PIB global 

Em seguida, há a questão do estímulo fiscal (equivalente a 15% do PIB, de acordo com o monitor fiscal do FMI) sem o qual a perda de produção em 2020 teria sido muito mais acentuada. (...)

Terceiro, há o valor do excesso de mortes devido ao Covid-19. Obviamente, não há maneira incontroversa de valorizar a vida humana. Por uma questão de argumento, seguimos uma estimativa recente para os EUA por Cutler e Summers (2020) que usa o valor de 'vidas estatísticas' para colocá-lo entre US $ 10 milhões e US $ 7 milhões por vida. Se levarmos os US $ 5 milhões consideravelmente mais conservadores por vida, reconhecendo que o valor estatístico pode variar entre os países, o custo relacionado às mortes acumuladas globais registradas até o momento é de 16,9% do PIB global 

Quarto, abordamos as perdas de educação. O fechamento de escolas se traduz em perda de capital humano por meio de um declínio nas horas efetivas de escolaridade e retenção (Burgess e Sievertsen 2021). Em escala global, o fechamento de escolas afetou 1,6 bilhão de estudantes no auge da pandemia (Banco Mundial 2020b). Azevedo et al. (2020) estimaram a perda vitalícia dos ganhos trabalhistas em US $ 10 trilhões, ou aproximadamente 12% do PIB global

Existem muitas outras perdas mais difíceis de quantificar: destruição de empregos e firmes (com sua perda concomitante de capital humano específico para o emprego e capital social e know-how das empresas), doenças não tratadas / diagnosticadas e perdas psicológicas por distanciamento social, que só pode ser conjecturado neste momento. De qualquer forma, levando tudo isso em consideração, nosso custo estimado da pandemia, aproximadamente igual a 100% do PIB global em 2019 (ver Tabela 1), deve ser considerado um limite inferior bastante conservador.

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Ensino online

COVID-19 shifted schools and colleges to online instruction with little causal evidence of outcomes. In the fall of 2020, we randomized 551 West Point students in a required Introductory Economics course across twelve instructors to either an online or in-person class. Final grades for online students dropped by 0.215 standard deviations; a result apparent in both assignments and exams and largest for academically at-risk students. A post-course survey finds that online students struggled to concentrate in class and felt less connected to their instructors and peers. We find that the shift to online education had negative results for learning.

Zooming to Class?: Experimental Evidence on College Students’ Online Learning during COVID19*

Jogo e Otimizando a esperança

 


É uma novidade para mim. As máquinas atuais de jogo são construídas para tornar a atividade mais viciante. Neste sentido, o design tem um papel muito grande.  

Os designers substituíram as alavancas mecânicas por botões e bobinas físicas por telas de vídeo. Isso tornou os jogos três a quatro vezes mais rápidos. Quanto mais rápido cada jogo, mais jogadores podem gastar durante a sessão de jogo. Jogos mais rápidos também são mais viciantes. Bally, uma empresa de cassinos, tem como alvo 3,5 segundos por jogo. 

Outra otimização óbvia foi substituir moedas físicas por um sistema de cartões. Moedas fazem barulhos divertidos quando os jogadores vencem, mas essa é a única vantagem sobre os cartões. Os cartões são mais rápidos de usar, menos propensos a causar bloqueios na máquina e permitem que os cassinos rastreiem seus proprietários durante as sessões de jogo. Além disso, jogadores que usam cartões não sentem que estão gastando dinheiro "real", o que significa que acabam gastando mais. 

Mas achei bem interessante foi "manipular" os resultados, adicionando "quase acertos" nos jogos. Isto seria adicionar mais resultados próximos a uma possível vitória. Por exemplo, um jogo de números apresenta mais resultados onde o jogador teria a sensação que "quase venceu".  

Eles tornam o jogo viciante porque os jogadores tentam aliviar a dor de perder jogando imediatamente novamente. Eles também fazem os jogadores pensarem que vencer é mais fácil do que realmente é. Uma maneira fácil de adicionar quase erros é expandir a janela de visualização para que os símbolos acima e abaixo do resultado fiquem visíveis. Quanto mais símbolos o jogador vê, maior a probabilidade de ele experimentar uma próxima jogada. 

Foto:aqui

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Reforma da auditoria na Grã-Bretanha: muitas palavras e pouca ação

Energia Solar cada vez mais barata: cada vez que dobra a capacidade de produção reduz o custo em 28%

... mas,assim como a energia eólica, ainda é intermitente e isto é um problema

Custo social do carbono e a desigualdade

Como Jeff Bezos (Amazon) venceu os tabloides no escândalo de traição - um texto bem longo, mas que mostra a mente genial (diabólica?) de Bezos ao reverter a traição

Imagem: aqui

Rir é o melhor remédio

 

Quando as pessoas acham que um contador deve saber tudo de contabilidade. 

21 junho 2021

Como Gattes comprou a simpatia da imprensa

O Columbia Journalist Review tinha percebido como Bill Gates tinha "comprado" a simpatia da imprensa através da sua Fundação (via aqui). Com um grande orçamento, a Fundação melhorou a reputação pessoal de Gates, inclusive nos processos de monopólio. Durante a pandemia, especialmente no início, Gates era procurado como se fosse um médico. As faltas teorias de conspiração, onde sua fundação foi acusada de inserir chip em vacinas, foi checada pela imprensa. 

A amizade de Gates com pedófilos (foto a seguir, dele e Epstein) e seus problemas com funcionárias da Microsoft tem sido tratado de forma bem tímida por muitos. 



Óculos inteligentes ajudando na auditoria


Mais especificamente, na contagem do inventário físico

Para realizar contagens físicas de inventário, um auditor precisa viajar para o local do cliente, vasculhar um armazém contando todos os itens e viajar de volta. Se o inventário consistir em itens que podem expirar, apodrecer ou ficar danificados, um especialista no assunto pode precisar ser consultado para confirmar a qualidade do item. Às vezes, um parceiro responsável teria que ser chamado para decidir se um item deveria ser contado ou não. Em suma, pode envolver uma grande despesa de dinheiro, tempo e horas de trabalho. 

Os óculos inteligentes permitem que o usuário se conecte à Internet e, por meio de realidade aumentada, adicione informações que o usuário está vendo na vida real. Do ponto de vista dos auditores, eles também permitem que pessoas, em locais diferentes, vejam o que o usuário vê. 

A KPMG viu o potencial no que a tecnologia de óculos inteligentes poderia fazer, e os óculos estavam em uma fase exploratória antes do COVID. Quando a pandemia forçou uma mudança na maneira como o inventário e a auditoria precisavam ser realizados, a empresa investiu em 150 unidades de óculos inteligentes XpertEye, fabricados pela AMA. Os óculos vêm com tecnologias como realidade assistida, gerenciamento de fluxo de trabalho e programação. A KPMG agora os está usando, juntamente com os óculos XpertEye, para auditoria.

Político mente com os números ambientais e seu país está sendo reprovado


O presidente compareceu na Cúpula dos Líderes que discutiu as mudanças climáticas e elogiou seu país e as conquistas. Seu país tinha reduzido as emissões em 19% desde 2005 (36% se desconsiderar as exportações) e seu país deveria ser um dos poucos países que atingiria a meta do Acordo de Paris, em reduzir as emissões em 26% até 2030.  

O problema é que os números foram provavelmente inventados, segundo cientistas do seu próprio país. Os 36% exclui todas as emissões associadas a produção de combustível fóssil para exportação.  Mesmo o número de 19% é enganoso, já que a redução ocorreu principalmente no ano passado, durante a pandemia de Covid. A meta para 2030 deve ocorrer por conta das mudanças no uso da terra, decorrente de políticas estaduais. 

Quem seria este político mentiroso e qual o seu país? Antes que você arrisque um nome óbvio e tome partido, o político é Scott Morrison, que é o primeiro-ministro australiano. O país não está aproveitando seu potencial eólico e solar; detém o título de maior exportador de carvão metalúrgico e o terceiro maior exportador de combustível fóssil geral.

O desempenho de Morrison não é o único questionável. Joe Biden, o novo presidente dos Estados Unidos, é questionado no volume de investimento e nas metas ambiciosas.

Imagem aqui

Mídia Social e Custo do Capital

Este artigo investiga se as empresas que comunicam informações nas mídias sociais têm um custo menor de capital. Usando um conjunto de dados coletados à mão que compreende o universo completo de todas as empresas listadas na NYSE, AMEX e NASDAQ, desde o início do Twitter, eu mostro que as empresas que usam o Twitter têm um custo menor de capital. Além disso, as empresas que enfrentam as maiores assimetrias de informação (ou seja, empresas menores, empresas com poucos acompanhamentos de analistas e empresas com menos participação institucional), se beneficiam particularmente de twittar informações financeiras. 

Corporate Twitter use and cost of equity capital - MohamedAl Guindy - Jornal of Corporate Finance, junho de 2021. Imagem aqui

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 PwC ganha novamente o Vault Accounting (o interessante não é a lista de quem já ganhou o prêmio, mas quem ainda não ganhou. Começa com K)

Como o TikTok está mudando a música popular

Tomar 8 copos de água por dia talvez não seja uma boa ideia

Destinos de viagens superestimados (inclui Mona Lisa, Pisa, Stonehenge ...)

Uma análise da bola de cristal do Imperial College (para quem não se lembra, famoso no início da pandemia, quando era a autoridade máxima em política de saúde e previsão)

Bitcoin não combina com ambiente

Rir é o melhor remédio

 

Esta fotografia do cão sendo contido pela boca é muito divertida. E rendeu muitas montagens divertidas. Eis uma delas, com o trabalho em uma Big Four.