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22 janeiro 2016

Aumenta o Desemprego no Setor Contábil

Segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho, referente ao emprego formal no Brasil, o número de postos extintos para contadores e auditores atingiu o pior valor desde que esta informação foi divulgada. A informação foi compilada por este blog, que tem acompanhado a questão da empregabilidade da área. Em dezembro foram extintos 1.016 postos de trabalho, sendo que 2.828 trabalhadores foram desligados e 1.312 admitidos. Dos desligados, 1.626 foram sem justa causa. O desempenho de dezembro de 2015 é muito pior que no mesmo ano de 2014, quando 584 postos foram extintos. De janeiro de 2014 até dezembro de 2015 foram extintos 6.781 postos de trabalho. Nestes 24 meses, somente em quatro ocorreram criação de postos. Em dezembro de 2015 o gênero feminino foi o alvo das demissões: extinção de 535 postos ocupados por mulheres versus 481 por homens.

Rir é o melhor remédio

Procrastinação e estudos

Fonte: Aqui
Dicas para criar uma rotina de estudos e fugir da procrastinação, via Pós-Graduando:

Quando eu estava na faculdade, não tinha uma rotina de estudos e, por isso, quando precisava estudar para uma prova, acabava me enrolando e deixando tudo para a última hora.

Como resultado, passava as madrugadas e os finais de semana inteiros estudando ou escrevendo um trabalho e, no final, eu sempre ficava estressada e cansada.

E pior, essa situação acontecia com frequência.

Quando eu me preparava para o mestrado, também foi essa loucura.

Quando eu notei que tinha que estudar e me dedicar muito, entrei em desespero e quase surtei.

Essa situação também lhe parece familiar?

Na verdade, percebi que se não me organizasse e criasse uma rotina de estudos, não conseguiria dar conta, pois além dos estudos para o mestrado, tenho meu trabalho como monitora, uma casa e uma família para cuidar.

Afinal, como criar uma rotina de estudos?

Eu não sou uma “expert” no assunto, mas posso citar 5 dicas que me ajudaram a criar uma rotina de estudos:

1. A rotina de estudos
A rotina é uma prática constante, uma repetição de hábitos e ações. Portanto, determine dias e horários fixos para o estudo e procure segui-los criteriosamente, independente da sua disposição ou ânimo no dia.

Selecione os momentos do dia em que você é mais produtivo ou que você possa se concentrar melhor. No meu caso, prefiro estudar no período da tarde já que meu rendimento é mais baixo pela manhã.

Caso não seja possível essa flexibilidade devido ao seu trabalho, estabeleça o mesmo horário toda semana para estudar, por exemplo, sábados e domingos das 8h às 12h. E, o mais importante, não marque nenhum compromisso nestes horários.

2. O local de estudo
Selecione um espaço para estudar, pode ser no escritório, no quarto ou mesmo numa sala de estudos na faculdade, o fundamental é que seja um lugar tranquilo e silencioso e que você não seja interrompido.

Além disso, é importante ter um lugar organizado e limpo. Não estou dizendo que você deva gastar horas e horas (que você não tem) arrumando e deixando-o impecável. Um ambiente caótico em que você não consegue achar um texto que precisa ser lido devido à bagunça ou um lugar todo sujo com restos de comida na mesa podem prejudicar sua concentração, além de comprometer seus estudos. Um ambiente adequado ajuda a focar melhor a atenção nos estudos.

[...]

3. As prioridades
Estabeleça prioridades, ou seja, selecione o que precisa ser feito de mais importante (revisar textos, fazer fichamentos de livros, reler apostilas, escrever artigo, etc).

Defina o que precisa ser estudado no dia ou o que precisa ser feito de mais urgente no caso de um trabalho ou projeto.

4. Os prazos
Verifique a data da prova ou da entrega do trabalho com bastante antecedência para que você possa se organizar melhor e definir uma rotina de estudos.

Em seguida, anote as datas em um lugar visível que você possa consultar com frequência (agenda, calendário, bloco de notas no celular, etc). Destaque com marcadores de texto ou canetas coloridas, no caso da agenda ou do calendário, para que você não possa esquecer.

5. O foco
Nestes horários, concentre-se nas tarefas que precisam ser feitas e que você já definiu previamente (prioridades).

Evite todos os tipos de distrações (redes sociais, emails, celular, TV, etc) e foque a atenção nos estudos. Se for o caso, bloqueie o celular no horário de estudo para não receber as notificações a cada minuto e não se sentir tentado a conferir.

Estabeleça pelo menos 5 minutos de intervalo entre um texto e outro. Dê uma pausa, relaxe, beba água, vá ao banheiro, ande um pouco e depois volte para o estudo.

Eu sei o quanto é difícil no início manter a rotina, mas hoje eu percebo o quanto ela é essencial para que eu consiga cumprir tudo no prazo sem ter tanto desgaste e estresse.

E a sua rotina de estudos, como é?

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Indico o curso "Learning How To Learn" que está no Coursera e tem feito sucesso. Há legendas em português.

Listas: 20 livros acadêmicos mais influentes de todos os tempos


The top 20

A Brief History of Time by Stephen Hawking
A Vindication of the Rights of Woman by Mary Wollstonecraft
Critique of Pure Reason by Immanuel Kant
Nineteen Eighty-Four by George Orwell
On the Origin of Species by Charles Darwin
Orientalism by Edward Said
Silent Spring by Rachel Carson
The Communist Manifesto by Karl Marx and Friedrich Engels
The Complete Works by William Shakespeare
The Female Eunuch by Germaine Greer
The Making of the English Working Class by EP Thompson
The Meaning of Relativity by Albert Einstein
The Naked Ape by Desmond Morris
The Prince by Niccolò Machiavelli
The Republic by Plato
The Rights of Man by Thomas Paine
The Second Sex by Simone de Beauvoir
The Uses of Literacy by Richard Hoggart
The Wealth of Nations by Adam Smith
Ways of Seeing by John Berger

Fonte: aqui

Inteligência artificial: nem tão inteligente assim


Many technologists who are not also neuroscientists would like us to believe that human-like artificial intelligence—or something close to it—is right around the corner. Just a discovery or two away. Less attention is given to the actual gulf between our current knowledge and capabilities and that actual future.

We're to assume instead that it's trivial, at least in the sense that it will soon be bridged and that this bridging is inevitable. And so concepts like machine intelligence and neural networks are tossed around like sci-fi props. Luke Hewitt, a doctoral student at the MIT Department of Brain and Cognitive Sciences, is particularly concerned about the "unreasonable reputation" of neural networks. In a post at MIT's Thinking Machines blog, he argues that there are good reasons to be more skeptical.

Hewitt's central point is that by becoming proficient in a single task, it's very easy for a machine to seem generally intelligent, when that's not really the case.

"The ability of neural networks to learn interpretable word embeddings, say, does not remotely suggest that they are the right kind of tool for a human-level understanding of the world," Hewitt writes. "It is impressive and surprising that these general-purpose, statistical models can learn meaningful relations from text alone, without any richer perception of the world, but this may speak much more about the unexpected ease of the task itself than it does about the capacity of the models. Just as checkers can be won through tree-search, so too can many semantic relations be learned from text statistics. Both produce impressive intelligent-seeming behaviour, but neither necessarily pave the way towards true machine intelligence."

"If they have succeeded in anything superficially similar, it has been because they saw many hundreds of times more examples than any human ever needed to."


That said, Hewitt is far from a neural networking detractor. He notes that neural networking techniques—in which webs of nodes function as information processing units in ways similar to biological neurons—are immensely powerful when it comes to learning patterns from very large datasets. This is their utility in otherwise computationally prohibitive tasks like text and speech recognition. That's one of the brain's superpowers: finding meaning within relentless floods of sensory data. The brain's auditory and visual centers must take vast amounts of input in the form of waves and pixels, turn it all into data, and then capture the meaning, the statistical regularities, in that data.


But only a starting point:


The many facets of human thought include planning towards novel goals, inferring others' goals from their actions, learning structured theories to describe the rules of the world, inventing experiments to test those theories, and learning to recognise new object kinds from just one example. Very often they involve principled inference under uncertainty from few observations. For all the accomplishments of neural networks, it must be said that they have only ever proven their worth at tasks fundamentally different from those above. If they have succeeded in anything superficially similar, it has been because they saw many hundreds of times more examples than any human ever needed to.

It's easy to get swamped by Singularity noise and science fictional grand stands against gun-toting machine intelligence, so well-reasoned AI reality checks like Hewitt's are worth spotlighting. The reality is often so, so far from the hype. Deep learning, whether it's our brains contending with floods of sensory input or algorithms reading handwriting, is necessary for intelligence, but it's not intelligence in itself.

Fonte: aqui

21 janeiro 2016

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Divulgando o balanço de maneira incompleta

Numa atitude rara no mercado, o banco BTG Pactual divulgou as informações referentes ao exercício de 2015 no dia 19 de janeiro. Entretanto, a instituição financeira divulgou somente parte das informações e sem o parecer de auditoria.

Em novembro de 2015 o então principal executivo do banco foi preso na operação lava-jato. O envolvimento provocou um grande volume de saques dos clientes, colocando em risco a instituição. A gestão do BTG reagiu, vendendo ativos e obtendo recursos de fundo criado para as situações de crises nas instituições financeiras. O cronograma encontra-se a seguir:

O resultado divulgado apresentou basicamente os seguintes números (comparando o exercício findo em 31/12 com o findo em 30/setembro): aumento nas receitas de R$2,56 bilhões para R$3,52; redução no lucro de R$1,51 bilhão para R$1,23; e aumento no patrimônio líquido, de R$22,1 bilhões para R$22,5 bilhões. A instituição não apresentou o balanço, nem DFC ou DMPL e somente algumas contas da demonstração do resultado. O parecer de auditoria também não foi apresentado.

A principal razão para que uma grande instituição financeira apresente parcialmente algumas poucas informações contábeis é acalmar os clientes e financiadores. A diretoria, ao fazer esta divulgação, está reduzindo os possíveis boatos sobre a saúde financeira do BTG. É como estivesse dizendo: “sobrevivemos aos problemas”.

É obvio que a divulgação parcial pode gerar alguns problemas. A entidade não informou, por exemplo, quanto tem em caixa ou a distribuição do lucro. Pode, em certas circunstâncias, gerar dúvidas. Mas no caso do BTG o recado foi dado com bastante clareza.

Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues

4 maiores desafios de 2016

What are the biggest economic challenges facing the world in 2016? We put this question to four winners of the Nobel Memorial Prize in Economic Sciences, all of whom will be attending this year's Annual Meeting in Davos. Here's what they had to say.




Fonte: aqui

Links

O primeiro brasileiro indicado ao Global Teacher Prize

Amigos íntimos, melhores amigos, bons amigos, amigos, conhecidos e conhecidos de vista (para assinantes)

Adoção de tecnologia militar e estabilidade política: adoção do arco na Inglaterra, mas não na França e Escócia, que usavam a besta

Mr Bean e Cinquenta tons de Cinza (vídeo)

Descoberto o nono planeta do sistema solar: Phattie

Metrô de New York tem material com mais de cem anos de vida (E a depreciação?)

Sorte

Recentemente comentamos sobre o papel da sorte nas finanças pessoais. Um texto de Frick para Harvard Business Review destaca a relevância deste fator no sucesso de executivos:

Quando você pergunta a Lars Serensen da Novo Nordisk qual a força que impulsionou ele ao top do ranking de 2015 da HBR de melhor desempenho de executivo no mundo, ele cita algo muito diferente: sorte. (...) Uma série de textos recentes ajuda a responder a questão, quantificando o papel da sorte, habilidade e experiência no sucesso do CEO. Juntos eles sugerem duas conclusões: primeiro, nenhuma peculiaridade ou habilidade parece explicar o desempenho do CEO e, segundo, a sorte tem um grande papel.

20 janeiro 2016

Auditoria e Ética

Resultado de pesquisa do Instituto Global dos Auditores Internos (Valor Econômico, 20 de janeiro de 2016) mostra que os profissionais de auditoria no Brasil são mais pressionados para mudar seu trabalho. A pesquisa foi respondida por 14 mil profissionais de 166 países, sendo 350 no Brasil.

Rir é o melhor remédio


Curso de Contabilidade Básica: Equação Contábil nas decisões da Petrobras

A Petrobras parece que chegou ao fundo do poço. A empresa que era o orgulho de um país hoje luta pela sobrevivência. Enquanto o mercado mundial de petróleo apresenta preços baixos em relação aos anos recentes, tornando seu negócio pouco atraente, a crise econômica brasileira reduz ainda mais a atração por parte dos investidores. Para piorar, os problemas de má gestão e corrupção agravam a percepção do risco da empresa. Os problemas da empresa podem ser explicados pela equação contábil básica (Ilustração 3.2, página 124, do livro):

Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido

A investigação da operação lava-jato descobriu que a empresa era utilizada para benefícios pessoais. Logo após as divulgações da operação, a empresa reconheceu que seu ativo não tinha uma boa qualidade. Alguns projetos não possuía viabilidade futura, sendo mais adequado para a empresa paralisar estes investimentos. Ao fazer isto, a empresa precisava reduzir seu ativo. Para a equação básica continuar funcionando, o efeito desta redução irá afetar o lucro da empresa, reduzindo também o patrimônio líquido. Reduzir estes dois grupos (ativo e PL) significa que o peso do passivo (as dívidas da empresa) aumenta proporcionalmente.

Mas os problemas não pararam. Os investidores, na sua maioria, ainda ficaram desconfiados se a empresa mudou após ela reconhecer seus problemas. Eles perguntavam: vale a pena investir numa empresa onde diretores nomeados sem mérito desviaram milhões de reais para suas contas pessoais? Como isto pode ocorrer numa empresa tão grande? A reação aconteceu de forma evidente no mercado de ações, onde os preços caíram e continuam caindo. A principio a queda nos preços das ações não afeta a equação contábil diretamente, já que estas ações foram emitidas no passado e já foram registradas no capital social pelo valor da emissão. Mas o preço reflete a confiança das pessoas na empresa e a queda indica que elas estão desconfiadas da empresa.

Como a proporção do passivo aumentou na equação contábil, o endividamento aumentou. As empresas mais endividadas geralmente possuem um custo maior dos seus empréstimos, pois se entende que são mais arriscadas. As despesas financeiras tendem a aumentar, reduzindo o PL da equação, além de reduzir o ativo, se forem pagas à vista, ou elevando o passivo, se forem pagas no futuro. Além disto, as instituições financeiras começaram a desconfiar da empresa e para renovar seus empréstimos passaram a exigir mais, seja em garantias ou cobrando uma taxa de juros maior. Assim, na hora de renovar os empréstimos, o passivo da equação, a empresa encontrou condições mais pesadas. A empresa deixou de ser atrativa.

O que a empresa precisa fazer é simples: reduzir o passivo. Na equação, ou reduzindo o ativo (pagamento o empréstimo com o dinheiro existente no caixa) ou aumentando o PL (trocando dívida por capital, por exemplo).

Mas isto não é tão simples. Quem teria interesse neste momento em comprar novas ações da empresa? Outra opção seria através de bons resultados, que geraria lucros, aumentando também o PL. A empresa está tentando fazer isto, mas os resultados, até agora, não são bons o suficiente. Ainda também é possível vender seus melhores investimentos. A empresa poderia desfazer de participações em outras entidades, desde que o preço fosse maior que o valor registrado na contabilidade (caso contrário, teria prejuízo na venda, reduzindo o PL da equação). Mas neste momento de crise e sabendo que a empresa está em dificuldades, é difícil imaginar um comprador que pague um preço suficiente bom no ativo para compensar a venda. Se o mercado do petróleo reagir, com uma guerra no Oriente Médio, por exemplo, a empresa poderia ter uma esperança.

Nestas situações, a solução mais razoável é encontrar um “amigo”. A Petrobras é muito grande e uma entidade que ajudasse a empresa teria que ser também gigantesca. Alguns países têm contado com o apoio de investidores externos, os chineses, por exemplo, que possuem uma grande quantidade de recursos. Mas isto talvez seja inviável politicamente. Chegamos a última solução que conseguimos imaginar: a solução seria o governo investir na empresa, aumentando sua participação no capital. Mas a crise econômica fechou, por enquanto, esta porta.

Talvez a solução da empresa seja um pouco de cada medida em especial vender alguns ativos e conseguir lucros futuros (reduzindo o pagamento de dividendos).

Projeções para a economia mundial



Fonte: aqui

Estatísticas sobre universos ficcionais

24 horas
Jack Bauer matou 309 pessoas em nove dias e duas horas. Ou uma pessoa a cada 40 minutos.

Senhor dos Anéis

A distância entre Hobbiton e a Montanha da Perdição é de 2.863 quilômetros. Seria como andar de São Paulo até João Pessoa, e depois mais 100 quilômetros.

Uma Aventura LEGO
Se o filme inteiro fosse feito de peças reais de LEGO ao invés de efeitos especiais, seriam necessárias 15.080.330 peças. Uma torre feita de tantas peças teria 145 quilômetros de altura!
Aladim
No filme da Disney, Aladim leva Jasmine em um passeio romântico de tapete mágico. Eles viajam de Giza (Egito) até Atenas (Grécia) em apenas dez segundos. Considerando que a distância aérea entre essas cidades é de 1.126 quilômetros, o tapete viaja a uma velocidade impressionante de 405.554 quilômetros por hora, ou 444 mais rápido que um Boeing 747.

Harry Potter
Um corretor de imóveis da vida real estimou que o tamanho da propriedade de Hogwarts é de 38.461 metros quadrados – ou 7,5 Casas Brancas. Somente o prédio, sem mobília como as escadas que se movem, custaria algo em torno de US$ 204.102.000. O custo de produção do primeiro filme da saga, no entanto, foi de “apenas” US$ 125.000.000.
Marvel
Na escala de força do universo Marvel, medida pela quantidade máxima de peso que cada herói pode levantar, temos: Capitão América (544 kg – representando o “auge” do condicionamento humano); Deadpool (2 toneladas – o tamanho médio de um carro de passageiros); Homem-Aranha (20 toneladas – um ônibus escolar com passageiros dentro); Capitão Marvel (70 toneladas – o mesmo que o segundo dinossauro mais pesado que já existiu); Homem de Ferro (100 toneladas – com seu traje, ele pode levantar um Boeing 747) e, finalmente, o campeão: Hulk. Ele pode levantar o que quiser, desde que esteja irritado o suficiente.
Star Trek
A nave USS Voyager, na estreia da série, é lançada através de 70.000 anos-luz na galáxia. Para se ter uma perspectiva do que isso significa, a estrela mais próxima ao nosso sistema solar é a Alpha Centauri, a 4,34 anos-luz. A distância que Voyager percorreu é igual a 8.046 viagens até lá e de volta para a Terra. No entanto, com nossa tecnologia atual, demoraria 73.000 anos para chegarmos a Alpha Centauri. Isso significa que, com nossas naves, levaria mais de 300 milhões de anos para fazer a mesma viagem que a USS Voyager fez em 70 anos (de acordo com estimativas).

Ainda em Star Trek, em 2367, Starfleet perde 39 naves na Batalha de Wolf 359, o que deixou a Federação incapaz de se defender por pelo menos um ano. Já em 2374, Starfleet lançou mais de 600 naves contra o Dominion. Em contraste, a Marinha americana demorou três anos para conseguir colocar 13 navios danificados em Pearl Harbor de volta à ativa. Starfleet teve uma recuperação 15 vezes mais rápida em apenas seis anos, potencialmente construindo 100 naves por ano.

Por fim, em um episódio de Star Trek que foi ao ar em 1989, o personagem Data é citado como sendo capaz de realizar 60 trilhões de operações por segundo (60 teraflops). Naquela época, isso era 60.000 mais rápido que o melhor computador já feito. Hoje, em 2015, 26 anos depois, e o que seria 323 anos antes da criação de Data, o supercomputador mais rápido do mundo tem uma capacidade de 34 petaflops, ou seja, é 500 vezes mais rápido que Data.

Star Wars
As naves mais rápidas do universo Star Wars, como a Millennium Falcon, podem viajar a 23 anos-luz por hora, de acordo com estimativas. A galáxia toda possui, reportadamente, 120.000 anos-luz de comprimento. A distância entre os planetas Tatooine e Alderaan é de 45.000 anos-luz, segundo o mapa. No primeiro filme lançado da saga, os personagens parecem fazer essa viagem em apenas algumas horas. Mas a uma taxa de 23 anos-luz por hora, levaria na realidade 82 dias. O cabelo da Leia é o mais bem-feito do mundo se sobreviveu intacto a quase três meses de cativeiro! Mesmo se formos muito conservadores e consideramos que a viagem levou 24 horas, a velocidade máxima – levando em conta um caminho desobstruído e esquecendo problemas como dilatação do tempo – atingida pela nave deve ser 1.875 anos-luz. Para se ter uma ideia de quão absurdamente rápido isso é, a Millennium Falcon poderia viajar da nossa galáxia Via Láctea ao Aglomerado de Virgem, a 55 milhões de anos-luz de distância, em apenas 3,3 anos, o tempo que levamos hoje para percorrer apenas metade do caminho da Terra até Júpiter.

Outra estatística do universo Star Wars diz respeito a Estrela da Morte. No filme, ela é comparada em tamanho com uma lua pequena. Mas, ao contrário de uma lua, seu espaço habitável não se limita a sua superfície. Logo, assumindo um diâmetro de 160 quilômetros, seria necessário cobrir toda a superfície da Terra (incluindo oceanos) com um prédio 4,26 metros de altura para obter o mesmo espaço habitável.

[...]
Batman: O Cavaleiro das Trevas
Quanto dinheiro o Coringa queimou em Batman: O Cavaleiro das Trevas? Assumindo que o monte possuía 95.569.357 centímetros cúbicos, e que um bolo de notas no valor de US$ 100 milhões possui 1.510 centímetros cúbicos, a resposta é US$ 6,328 bilhões. Ou o suficiente para construir cinco novas Ponte Golden Gate, com dinheiro de sobra. 

19 janeiro 2016

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

PanAmericano


Segundo reportagem do Valor (Conselhinho pune Deloitte e diretores do PanAmericano, Leandra Peres e Beatriz Olivon), o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional não somente puniu os diretores do Panamericano por uma fraude de R$4,3 bilhões como o Conselho de Administração e a empresa de auditoria, a Deloitte.

No caso do Conselho de Administração houve empate e o voto de desempate foi da presidente; entendeu-se que o Conselho de Administração permitiu que a auditoria interna ficasse subordinada aos administradores e não ao conselho. A Deloitte foi punida em R$400 mil por não ter percebido o esquema de fraude.

O julgamento foi concluído em dezembro de 2015.

Links

Coloque o gênero e sua idade atual e a página simula quanto tempo você ainda tem de vida (É bem verdade que está baseado nos dados dos EUA)

A origem do toque da Nokia (veja 15 segundos do vídeo)

Padronização Contábil dos Clubes de Futebol no Brasil

Quanto custa o iPhone no mundo (clique para ver melhor)

Reação do campeão de xadrez Carlsen durante o World Blitz Championship (video)

Ann Morgan: O ano em que li um livro de cada país

Ann Morgan se considerava uma pessoa lida, até descobrir uma "enorme lacuna cultural" em suas estantes de livros. Em meio a uma variedade de autores ingleses e americanos, havia bem poucas obras de autores fora do mundo anglófono. Então, ela se colocou um objetivo ambicioso: ler um livro de cada país no período de um ano. Agora, ela está exortando outros anglófilos a lerem obras traduzidas, para que as editoras possam se esforçar para publicar também pérolas literárias estrangeiras. Explore os mapas interativos da jornada literária de Ann Morgan aqui: go.ted.com/readtheworld

17 janeiro 2016

Rir é o melhor remédio

Diferença entre homem e mulher:

História da Contabilidade: Companhia Confiança Maranhense

A Companhia Confiança Maranhense foi criada na metade do século XIX e é um exemplo das organizações existentes na época. Ao ler o projeto (1) de estatuto da Confiança é possível verificar que a empresa tinha uma finalidade (“edificar uma boa casa para uso do Commercio, e compras e vendas dos gêneros do Paiz.”), era constituída por acionistas, com uma estrutura organizacional enxuta (presidente, vice, dois secretários, uma direção de cinco membros e uma comissão fiscal de três membros) com eleição para os cargos. A Confiança era uma entidade que conhecemos hoje como sociedade limitada, já que os acionistas “não são responsáveis por mais que o valor nominal de suas acções”.

A assembleia geral correspondia a reunião dos acionistas, com direito a voto somente quem possuíam mais de cinco ações (de um total de quatro mil). O interessante é que cada acionista tinha direito a um voto, independente do número de ações no seu poder.

A Comissão Fiscal tinha como competência examinar a contabilidade, verificar o estado do estabelecimento e apresentar um relatório da sua opinião sobre o balanço. Ou seja, funcionava com um auditoria e também como um conselho fiscal dos dias atuais.

A Confiança iniciou as obras em 1855 e somente terminou os trabalhos em 1861 (2)

Fotografia: Casa das Tulhas, São Luís (MA) (3)


(1) O Globo, 15 de junho de 1855, ano IV, p 2-3, n 36. É importante destacar que este jornal não corresponde ao atual O Globo.
(2) Vide aqui. "É em torno desse prédio que por volta de 1861 a Praia Grande se consolida como uma área de comerciantes abastados, surgindo armazéns, quitandas, lojas, boticas, tipografias, padarias e outros serviços." (Fonte: aqui)
(3) "a Feira tem quatro entradas, sendo que na principal, se pode ver, ao centro da bandeira de ferro aberta em arco, as iniciais CM, alusivas à Confiança Maranhense e, logo abaixo, a data 1861, talvez alusiva ao ano da conclusão." Fonte: Aqui

Links

Uma empresa que faz limpezas após festas

Um artista pornô que está sendo acusado de conduta indevida

Jogador de futebol Mascherano é condenado por fraude fiscal

Caixa das grandes empresas: 2,1 trilhões de dólares

Divórcios acontecem em agosto no Brasil

Como a Dark Web pode mudar o mercado de drogas

Computador na escola não melhora a educação

A enciclopédia de Stanford resolve os principais problemas de uma enciclopédia dos dias de hoje

Explicando a tolerância ao risco do homem e da mulher

Bolsa Família e Bolsa Empresário

Um conto de duas Bolsas Por Carlos E. Gonçalves e Mauro Rodrigues Valor Econômico, 14/01/2016

Recentemente, o governo aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2016, que prevê um superávit primário de 0,5% do PIB. Em tempos de vacas magérrimas, optou-se por não reajustar o programa Bolsa Família - o que é uma má notícia. Foi anunciado também o fim do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), apelidado carinhosamente de Bolsa Empresário - essa sim uma boa notícia. 

O Bolsa Família, penalizado no orçamento de 2016 por conta da penúria arrecadatória, alivia a dura situação dos mais pobres do nosso país, tanto direta como indiretamente. A condicionalidade desse programa obriga os pais a investirem no capital humano dos filhos, o que ajuda a combater a perpetuação intertemporal da pobreza. Além disso, se o programa de fato afetar a oferta de trabalho de mães com rendimento muito baixo, levando-as a sair do mercado de trabalho para cuidar dos filhos, o salário das não-mães pobres que permanecem no mercado se eleva. E como essas se encontram nas camadas inferiores da pirâmide de renda, a desigualdade cai. Finalmente, o programa, por ser focado, não sai assim tão caro: R$ 30 bilhões por ano. 

Já o Bolsa Empresário, que nada mais é que dinheiro subsidiado do BNDES para empresas domésticas e externas, é uma péssima ideia. Seu custo? No melhor cenário possível, mais ou menos os mesmos R$ 30 bilhões por ano, em subsídios creditícios. A lógica do programa é tirar dinheiro de todos os brasileiros via orçamento federal - o governo emite dívida para levantar recursos que são repassados ao BNDES - ou via poupança forçada (leia-se FAT), e transferi-los a taxas amigas, menores que as taxas às quais o Tesouro se financia, para algumas empresas eleitas - as ditas amigas do Rei. Sem exageros, trata-se de um Robin Hood às avessas, que deveria causar horror a quem se diz de esquerda ao invés de angariar apoio. Enquanto o BNDES emprestar recursos subsidiados, o governo seguirá tirando dos pobres para dar aos ricos Na verdade, é até mesmo pior que isso: o Bolsa Empresário não apenas distribui renda na direção contrária; ele, além disso, leva a uma má alocação da poupança nacional. É verdade que a empresa X que recebeu grana barata do BNDES pode investir mais, mas veja que essa grana é retirada do mercado via emissão de dívida pública (ou sequestro da poupança do trabalhador, remunerada a taxas reais negativas). A contrapartida do empréstimo à X é que a esses recursos deixam de ir, via sistema financeiro privado, para outra empresa, a Y. Mas por que isso é um problema para a sociedade como um todo e não apenas para Y?

 O sistema financeiro privado tem por objetivo maximizar o lucro. Assim seus empréstimos são decididos com base na qualidade/risco da empresa ou do projeto em questão. E o banco além disso monitora de perto o uso dos recursos; se a coisa não vai bem, ele retira a linha de crédito para minimizar perdas. Já o BNDES é controlado pelo governo, seu objetivo não é necessariamente maximizar lucro. Claro que a qualidade do devedor e a natureza do projeto importam, mas esses são apenas uma parte da história. Outros critérios como, por exemplo, o incentivo à formação de Monopólios Nacionais (eufemisticamente chamados de "Campeões" Nacionais) também estão por trás das decisões de crédito do banco, que é um agente do governo. 

 [...]

Quando esse tipo de crédito dirigido assume proporções jabuticabais, empresas produtivas e que deveriam crescer - justamente porque atendem melhor o interesse dos consumidores -, encolhem por ausência/encarecimento de crédito (caso elas não tenham acesso aos fundos do BNDES). Do outro lado, tantas outras que deveriam encolher por serem improdutivas, ficam por aí vivíssimas da silva por conta de um custo de capital artificialmente baixo - respiração artificial. O resultado final você já antecipou: a economia como um todo se torna menos produtiva, o país cresce menos do que poderia. 

O bem-vindo fim do PSI não significa o fim do Bolsa Empresário, infelizmente. Enquanto o BNDES continuar a emprestar recursos subsidiados, o governo seguirá tirando dos pobres para dar aos ricos. 

[...]

Parafraseando nosso amigo Samuel Pessoa, é tanto erro e tanta falta de entendimento dos problemas econômicos do país, que dá vontade de sentar na sarjeta e chorar.

 Carlos Eduardo Gonçalves é professor titular da USP
 Mauro Rodrigues é professor livre-docente da USP

16 janeiro 2016

Rir é o melhor remédio

Diferença entre o ocidente (azul) e o oriente (vermelho):







Fato da Semana


Ideia Perfeita

O Incidental Comics é um local de quadrinhos inteligentes e filosóficos. A seguir, um dos melhores: a ideia perfeita: Ela está em algum lugar;


Orçado e realizado

Os orçamentos da Olimpíada são feitos para ter estouros, é claro, mas estes Jogos estão sendo assolados por estouros orçamentários em um momento em que o país mal pode se dar ao luxo de pagá-los. No ano passado, o custo total do evento, financiado principalmente pelos governos federal e local, atingiu mais de R$ 24 bilhões, 25% acima do planejado. O orçamento do comitê organizador local, financiado pela iniciativa privada através de venda de ingressos e patrocínios, também subiu dos R$ 4,2 bilhões anunciado quando o Rio foi escolhido para a sede em 2009, para R$ 7,4 bilhões.

(Fonte: Aqui)

15 janeiro 2016

Rir é o melhor remédio






Vendo o mundo diferente por Anton Gudim

Anuidade do CFC

Inicio de ano é a hora de efetuar o pagamento da anuidade do sistema CRC/CFC. Se o profissional efetuar o pagamento até o final deste mês terá um desconto; sendo contador, o valor para 2016 será de 456 reais; já o técnico paga 409. O blog pesquisou os valores históricos pagos pelos profissionais (contador e técnico) desde 1999 até 2016. Todos os valores que pesquisamos são para o pagamento com desconto, que ocorre no final de janeiro de cada ano.
A partir de 2006 o valor passou a ser diferente; naquele ano, o valor do contador permaneceu o mesmo do ano anterior e do técnico reduziu para 225 reais. O gráfico mostra a evolução deste montante ao longo do tempo. Aparentemente os valores estão crescendo muito, já que em 2016 o contador pagará 3,2 vezes o que pagava em 1999. O gráfico a seguir mostra o comportamento da anuidade de maneira mais clara.

Mas este aumento pode ser enganoso em razão da inflação. Afinal, os preços hoje no Brasil estão aumentando em torno de 10% ao ano. Utilizando o INPC do IBGE para expressar esta inflação, colocamos os valores a preços de dezembro de 2015. O resultado é o seguinte:

Pode ser notado que nos últimos anos o valor da anuidade não tem variado substancialmente. Para os contadores, o ano de 2011 apresentou uma anuidade a preços de hoje de R$480. Para os técnicos, o maior valor ocorreu em 2004, quando a anuidade foi de R$475. O menor valor foi em 2002, quando a anuidade era de R$160 ou R$405 a preços de hoje.

Imaginando que o número de pessoas registradas tenha aumentado nos últimos anos, em razão até da expansão do ensino no Brasil, é razoável imaginar que a receita com esta anuidade de pessoa física tenha evoluído não em razão do valor individual mas do quantitativo de pessoas que pagam.

Assim, quando você pagar a anuidade, lembre-se que em razão da inflação os valores estão 3% menores do que no ano anterior.

Celular da Celebridade



Como se você precisasse de mais provas de como as celebridades vivem em um mundo diferente do nosso, aqui mostramos o que acontece quando uma conta no Instagram com 8 milhões de seguidores publica uma foto — a conta em questão é a 433, que posta vídeos e fotos sobre futebol [do jogador holandês Demy de Zeeuw]. (...)

Em vez disso, o smartphone fica temporariamente inutilizável devido ao bombardeio de sua popularidade. Parece até que está rodando algum tipo de script hacker no telefone, mas tudo não passa de centenas de milhões de pessoas pelo mundo abrindo o app e curtindo sua foto sobre o nada.

Links

Na Índia produtos com imagens sagradas vendem mais. Após o uso, os devotos colocam as embalagens nas árvores ou depositam no rio, com consequências para o ambiente. Este produtor teve uma ideia para resolver este problema: transformar a embalagem do seu produto.

As virtudes do videogame

Cirurgião plástico deve garantir êxito do procedimento estético

Existe astronauta barbudo?

Acordo entre a Deloitte e a Associação de Golf dos EUA

Regra fiscal belga é declarada ilegal (AB Inbev perdeu)

Multinacionais nos EUA devem ter dois procedimentos para contabilizar leasing

Como David Bowie foi um pioneiro em finanças (aqui também)

Um ano do ataque ao Charlie Hebdo: propagando do jornal português Público

13 janeiro 2016

IFRS 16

O Iasb anunciou a nova norma de leasing. A entidade calcula que existam 3,3 trilhões de dólares de compromissos, sendo 85% fora do balanço. O The Telegraph lembrou que o ex-presidente do IASB, Sir David, afirmava que certamente nunca embarcou numa aeronave que estivesse no balanço da companhia aérea.

A figura a seguir faz um resumo dos principais pontos da norma:
No anúncio, o atual presidente do Iasb lembrou da transparência para as empresas na aprovação da norma. O vídeo com Hans Hoogervorst (via aqui) encontra-se a seguir:

O blog Contabilidade e Métodos Quantitativos lembrou dos efeitos já encontrados nas pesquisas acadêmicas dos autores sobre o assunto.

Para uma leitura, recomendo o capítulo de leasing no livro de Teoria da Contabilidade, de Niyama e Silva.

Salário dos Professores e desempenho escolar


Abstract:

The impact of teacher pay on school productivity is a central concern for governments worldwide, yet evidence is mixed. In this paper we exploit a feature of teacher labour markets to determine the impact of teacher wages. Teacher wages are commonly set in a manner that results in flat wages across heterogeneous labour markets. This creates an exogenous gap between the outside labour market and inside (regulated) wage for teachers. We use the centralised wage regulation of teachers in England to examine the effect of pay on school performance. We use data on over 3000 schools containing around 200,000 teachers who educate around half a million children per year. We find that teachers respond to pay. A ten percent shock to the wage gap between local labour market and teacher wages results in an average loss of around 2% in average school performance in the key exams taken at the end of compulsory schooling in England.

Teacher pay and school productivity: Exploiting wage regulation