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30 dezembro 2015

29 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio


Metas para 2016

O ano novo geralmente começa com a fixação de metas (resoluções). Mas isto pode fazer mais mal do que bem, segundo Amy Cudddy (fotografia), uma psicóloga social. Cuddy acredita que o ser humano é ruim em estabelecer metas razoáveis e isto termina por gerar um sentimento de ansiedade e reduz a auto-estima. Como solução Cuddy aconselha

(1) Não fixar metas absolutas, como "fazer ginástica três vezes por semana" e sim metas vagas;
(2) Metas não devem tentar mudar coisas que as pessoas não gostam em si; em lugar de "parar de comer no McDonald´s" usar "alimentação saudável"
(3) Foco no resultado, não no processo
(4) Não definir metas que dependem de outras pessoas ou de sorte. Isto inclui "ser promovida no trabalho".

Links

Um novela no rádio: os efeitos sonoros 

Design ruim ajudou na confusão do Miss Universo (foto)

Especialista em assovio acredita que é uma forma de arte (vídeo)

Esta pergunta irá mudar seu comportamento em 2016

Contas do governo e o record negativo

Racing do Uruguai assina contrato com Ronaldinho no Dia de los Santos Inocentes (igual ao Primeiro de Abril nosso)

A lenda Stan Lee (Hulk, Thor, X-Men, Demolidor) faz 93 anos 

28 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio

Toshiba

O regulador japonês FSA impôs um multa de 55 milhões de euros para a Toshiba referente a fraude contábil. Trata-se da maior pena monetária imposta pela FSA. A empresa cometeu fraude contábil entre 2007 a 2014 no reconhecimento das receitas, num dos maiores escândalos contábeis do Japão.

El monto de la multa anunciada hoy es la más alta que impone la FSA y está muy por encima de los aproximadamente 1.600 millones de yenes (12 millones de euros) con que se castigó al fabricante de maquinaria pesada IHI en 2008 por inflar sus cuentas del ejercicio anterior.

Madame Claude

Faleceu, no dia 21 de dezembro, Madame Claude ou Fernande Grudet. Nascida em Angers, França, em 6 de julho, Fernande foi criada num convento de freiras. Foi agente da resistência, durante a ocupação nazista na França na Segunda Guerra Mundial. Criou uma rede de prostituição em Paris, na década de 1960. Segundo Fernande, "existem duas coisas que as pessoas sempre irão pagar: comida e sexo. Eu não era boa na cozinha". Sua clientela incluía o Xá do Irã, John Kennedy, Gianni Agnelli, entre outros.

O negócio de Madame Claude começou a ruim quando um juiz começou a cobrar os impostos não pagos, a exemplo de Al Capone. Madame Claude fugiu para os Estados Unidos, retornando à França em 1986, quando cumpriu quatro meses de prisão. Madame Claude publicou livro contando sua história, que também foi transformada em filme. Impostos é a chave para pegar criminosos.

27 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio

História da Contabilidade: O Tesouro Público Nacional

Através do Decreto 736, de 20 de novembro de 1850, o governo do II Império fez uma reforma no tesouro público nacional e nas tesourarias das províncias (1). O decreto incluía um “tribunal do thesouro”, com funções próximas aos atuais tribunais de contas.

Nesta mesma época, um jornal (2) publicou que a Tesouro Nacional possuía 56 funcionários, sem falar dos funcionários do tesouro das províncias. Na listagem, todos eram homens. E todos com nomes portugueses, como João Duarte, Candido Caldeira e outros.

Os cargos incluíam diretor geral das rendas públicas, da despesa pública, procurador fiscal e seu ajudante, contador da primeira contadoria e da segunda, tesoureiro geral, oficial-maior da secretaria, primeiros oficiais, chefes de seção, escriturários (divididos em primeiros, segundos, terceiros, quartos e quintos), pagadores, escrivães da pagadoria, cartorário, porteiro e ajudante. Muitos cargos realmente.

(1) O Brasil, 26 de novembro de 1850, vol xii, n 16, p 3 e seguintes.
(2) O Brasil, 26 de novembro de 1850, vol xii, n 16, p 2 e 3.

Maracanã dá prejuízo

Prevista para durar 35 anos, a concessão do estádio do Maracanãpara a iniciativa privada pode acabar com menos de 10% do prazo transcorrido. Apresentando sucessivos déficits operacionais, a concessionária que administra o estádio desde 2013 cogita devolver o Maracanã para o governo do Estado do Rio nos próximos meses. E ela estaria disposta até mesmo a pagar a multa prevista em contrato. O problema é que a administração do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), que enfrenta uma grave crise financeira em função da queda dos royalties de petróleo e de ICMS, não tem o menor interesse em retomar o controle do estádio.

No balanço financeiro de 2013, a Concessionária Maracanã - formada pela empreiteira Odebrecht, que detém 95% dos ativos, e pela norte-americana AEG - apresentou prejuízo de R$ 48 milhões, enquanto que no exercício do ano passado a conta ficou negativa em R$ 77,2 milhões. Este ano, deve fechar no vermelho mais uma vez.

Além do Maracanã, que fica na zona norte carioca, em trecho próximo ao centro, a Odebrecht é controladora da Arena Pernambuco e de metade da Arena Fonte Nova, em Salvador. Mas é justamente no mais icônico dos estádios brasileiros que a construtora encontra as maiores dificuldades financeiras, já que, diferentemente dos estádios no Nordeste, o modelo de negócio assinado no Rio estabelece que cabe apenas à concessionária arcar com eventuais prejuízos. É por causa disso que o fim do acordo parece inevitável.

[...]

Dentre o que chamou de "esforços contínuos para reduzir os custos fixos" está a demissão de funcionários. Em outubro, 32 dos 80 empregados (40%) foram dispensados. Novos cortes estão previstos. "O Maracanã possui um planejamento para desmobilização gradativa do seu quadro de integrantes, a fim de se adaptar ao período de uso exclusivo dos Jogos Olímpicos, quando cederá suas instalações ao Comitê Rio-2016 por até nove meses", comunicou o consórcio.

Com capacidade para 78 mil pessoas, o Maracanã nunca lotou desde que foi reformado pela última vez. Segundo o site da própria concessionária, o recorde de público desde que ela passou a operar o estádio, em 2013, foi de 68.857 pessoas - o público de 74.738 torcedores que esteve na final da Copa do Mundo do ano passado (Argentina x Alemanha) não é contabilizado porque a arena estava cedida à Fifa.
Manutenção

O custo anual apenas para manutenção do estádio supera os R$ 10 milhões, mas a despesa chega a ser multiplicada por oito quando se incluem os gastos com serviços de segurança, equipamentos, água, luz e outros serviços. É por isso que o governo do Rio de Janeiro não cogita receber de volta a administração do Maracanã. O estado passa por grave crise financeira e tem atrasado repasses em áreas essenciais, como educação e saúde, e o pagamento de funcionários e fornecedores.

"A Concessionária e o Governo do Estado do Rio de Janeiro ainda estão em negociação sobre o reequilíbrio do contrato de concessão, com vistas à assinatura de aditivo que redefina o escopo e o cronograma das obras incidentais", informou o Maracanã. Se esse reequilíbrio não for encontrado, um dos mais emblemáticos estádios de futebol do mundo acabará se tornando também um dos mais emblemáticos "elefantes brancos" do planeta.


Fonte: aqui

26 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio


Fato da Semana: Finanças Públicas

Fato da Semana: O governo e as consequências dos problemas nas finanças públicas. Nestes dias tivemos uma mudança na condução da política econômica, com a saída de Levy e sua substituição por Barbosa. Lembramos, numa postagem, do erro contábil no BNDES. O texto lembra que o erro não ocorreu somente no BNDES, mas também na Caixa, BB e Banco da Amazônia.

Para fechar o ano e “evitar” as pedaladas fiscais, o governo editou uma medida (MP 704), em que usa o superávit de 2014 e a remuneração das disponibilidades do Tesouro para pagar sua dívida com o BNDES e o FGTS.

Qual a relevância disto? O “erro contábil” do BNDES e a tentativa de acerto do governo nas suas contas é consequência da Lei de Responsabilidade Fiscal. A aprovação ou não das contas de 2014, a dificuldade de obtenção de novas fontes de receita, o engessamento do orçamento, entre outros fatos, mostram os problemas das finanças públicas do Brasil.

Positivo ou Negativo? Negativo. A cada nova “solução” problemas futuros são criados. O governo está com muita dificuldade de colocar as contas dentro de uma norma básica de boa gestão financeira: só gaste o que você pode arrecadar.

Desdobramentos – A MP 704 pode trazer problemas futuros, já que talvez só tenha adiado a solução. A equipe está contando que em 2016 conseguirá reverter os rumos da economia brasileira. Segundo o Prisma Fiscal o resultado primário do governo em 2016 deverá ser de 55 bilhões negativos, aumentando a dívida bruta do governo para 74%.

Metas de Inflação não ancoram expectativas de inflação


Resumo:

We study the (lack of) anchoring of inflation expectations in New Zealand using a new survey of firms. Managers of these firms display little anchoring of inflation expectations, despite twenty-five years of inflation targeting by the Reserve Bank of New Zealand, a fact which we document along a number of dimensions. Managers are unaware of the identities of central bankers as well as central banks’ objectives, and are generally poorly informed about recent inflation dynamics. Their forecasts of future inflation reflect high levels of uncertainty and are extremely dispersed as well as volatile at both short and long-run horizons. Similar results can be found in the U.S. using currently available surveys as shown in Binder (2015).

Inflation Targeting Does Not Anchor Inflation Expectations: Evidence from Firms in New ZealandSaten Kumar, Hassan Afrouzi, Olivier Coibion, Yuriy Gorodnichenko


25 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Feliz Natal

Fonte: Aqui

A tragédia do capitalismo e do livre comércio



Fração da população mundial vivendo na pobreza absoluta - Fonte: aqui

Listas

As melhores músicas de 2015 (nacionais e internacionais)

10 Melhores programas da TV dos EUA

Os 50 filmes mais bem sucedidos

As melhores fotos de viagem

Previsão do preço do petróleo

O mercado de petróleo é acompanhado de perto por muitos analistas. As séries históricas disponíveis facilitam a projeção, assim como o fato de termos mundialmente poucos produtores de peso. Entretanto, mesmo num mercado com tanta informação, é muito difícil fazer boas previsões:

Dez bancos consultados pelo The Wall Street Journal em março previram que o preço do barril atingiria uma média de US$ 50 ou mais no quarto trimestre. Um ano atrás, os contratos futuros para entrega em dezembro de 2015 estavam sendo negociados a US$ 63,82.

Em vez disso, o petróleo está vivendo uma das maiores quedas da história e ainda não deu sinal de que tenha chegado ao fundo. Ontem, o preço do petróleo do tipo Brent, a referência internacional, fechou com uma ligeira queda de 0,03%, para US$ 37,92 o barril, o nível mais baixo desde 24 dezembro de 2008.

24 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio

Erro contábil no BNDES

Uma observação do ex-ministro Joaquim Levy durante reunião do Conselho de Administração do BNDES, no final do mês de março, sobre a contabilidade do banco de fomento fez com que a instituição ajustasse as contas desde o fim de 2013. Os cálculos fizeram com que o patrimônio do BNDES fosse reduzido a R$ 30,7 bilhões em 31 de dezembro de 2014, menos da metade dos R$ 66,3 bilhões informados na demonstração Cosif (conjunto de diretrizes contábeis brasileiras para instituições financeiras), como informa reportagem do jornal Folha de São Paulo.

O ajuste envolveu o Banco Central (BC) e afetou quatro bancos estatais, que também tiveram que corrigir seus balanços contábeis – BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia. O erro já havia sido identificado pelo BC, que em janeiro pediu aos bancos que refizessem os cálculos. Na Caixa a diferença foi de R$ 35,9 bilhões; no Banco do Brasil, R$ 8,1 bilhões; e no Banco da Amazônia, R$ 982 milhões.

De acordo com o BC, a confusão aconteceu em razão de má interpretação, por parte das instituições financeiras, sobre norma do Conselho Monetário Nacional (CNM) formalizada em 2013. A regra estabelece que os empréstimos do Tesouro deveriam constar como dívida, e não como parte do patrimônio líquido.

Não foi aplicada qualquer punição em decorrência do erro, uma vez que o BC entendeu que não houve má-fé dos bancos ou dos auditores independentes. Os técnicos do governo afirmam que o problema era apenas contábil, e não afetou a saúde financeira das instituições.

Em resposta à reportagem, o BNDES argumentou que adotava a fórmula anterior de cálculo porque era o entendimento vigente entre a instituição e seus auditores. O banco também reiterou que a mudança não teve impacto negativo sobre seu patrimônio.

Fonte: aqui

Mercado de Trabalho

Os dados do emprego formal, divulgado pelo Ministério do Trabalho e compilado por este blog, mostram que em novembro o mercado seguiu a mesma tendência dos últimos meses: mais demissões que contratações.

Em novembro foram admitidos 1912 contadores e auditores e demitidos 2245, indicando uma redução no mercado de trabalho de 333 postos (Gráfico 1). Desde janeiro de 2015 este número é negativo (gráfico 2), embora novembro tenha sido um pouco melhor que os últimos sete meses. Na base acumulada (gráfico 3) o número de demissões é de 5.765 empregados.

O gráfico 2 pode dar a impressão de que o mês de novembro não foi tão ruim, indicando uma reversão na queda. No entanto, em novembro de 2014 o número foi positivo (gráfico 4). Ou seja, tradicionalmente novembro é um mês de contratação, assim como ocorre em janeiro. Quando comparamos este ano com o anterior (gráfico 4) temos que, a exceção de janeiro, todos os outros meses o desempenho do mercado de trabalho foi pior em 2015. Este ano não deixará saudade no mercado de trabalho.

Toshiba

Recentemente a Toshiba divulgou que durante anos divulgou resultados manipulados. Isto derrubou seu presidente e ex-presidentes que faziam parte da administração da empresa.

Agora a empresa anunciou o corte de 7.800 empregos dentro de uma estratégia de reestruturação, principalmente na divisão de eletrônicos. E está pensando em desfazer de outras divisões. Os ajustes devem aparecer no resultado da empresa, que será divulgado após o término do exercício, talvez ainda no primeiro semestre de 2016.

23 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio

Música da Cyndi Lauper: Girls Just Want To Have Fun

Como anda o CPC?

A figura abaixo mostra o sítio do CPC no dia de ontem:
(1) Destaque para os dez anos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis
(2) A última audiência pública, realizada em maio de 2015, sobre a revisão de um pronunciamento. A única do ano
(3) Documento emitido em novembro de 2015, referente a revisão 08. O único deste ano.
(4) Normas internacionais, com a última atualização em maio de 2014
(5) Contribuições enviadas ao Iasb, sendo listadas as duas últimas. Em 2015 foram 20 contribuições, disponíveis ao clicar “Ver Mais”
(6) Três destaques da Fundação. Ao longo de 2015 foram oito destaques.

Em resumo: uma audiência pública e um documento emitido. Diversos esforços para melhorar as normas do Iasb (contribuições) e vários destaques.

Se você não gosta de superprodução de normas (como eu), um bom ano do CPC.

22 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Prisma Fiscal

O Prisma Fiscal é um sistema de coleta de expectativas de mercado para acompanhar a evolução das principais variáveis fiscais brasileiras. Ele oferece uma oportunidade para o aprimoramento dos estudos fiscais no País, além de facilitar o controle social a partir de uma ancoragem das expectativas quanto ao desempenho de importantes variáveis fiscais brasileiras.

Ao disponibilizar estatísticas de expectativas ao público em geral o Prisma Fiscal possibilita a empresas e cidadãos conhecer o que os agentes de mercado estão projetando sobre os resultados da política fiscal, constituindo-se assim em importante instrumento para o planejamento de suas ações em diferentes horizontes de tempo.


Fonte: aqui

Links

O mundo dos ladrões de lojas profissionais (furto)

Movimento anti-Renoir

iPhone e postura

Apenas para fazer a câmara do iPhone a Apple usa 800 engenheiros e outros técnicos

Grant Thornton, empresa de tecnologia Globo e mais um problema

A emoção na fotografia

21 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio




Finanças Pessoais: Finanças é coisa de homem?

As mulheres tem um estereotipo de serem consumidoras implacáveis, de gastar todo o dinheiro da família com futilidades e não entenderem de finanças. Esta visão está errada por três bons motivos. Em primeiro lugar, pesquisas mostram que as mulheres tomam melhores decisões financeiras que os homens. Segundo, as mulheres são mais avessas ao risco que os homens e geralmente com o dinheiro nosso é muito mais interessante ser avesso ao risco do que propenso ao risco. Finalmente, as mulheres não tem medo de questionar e duvidar dos que os “consultores financeiros” dizem.

Por estas (e outras) razões, os principais programas de auxilio financeiro para as pessoas carentes focam nas mulheres. Geralmente os benefícios financeiros concedidos aos homens são alocados em gastos desnecessários para as famílias; já entregar dinheiro para as mulheres pobres resulta em melhor alocação desta riqueza. Se os filantropos espertos escolhem as mulheres para fazer sua boa ação, talvez seria esperado que os principais consultores financeiros deveriam ser mulheres. Infelizmente isto não é o que ocorre na prática, já que os bancos de investimentos, corretoras e outras entidades preferem empregar o homem. Uma razão para isto é que neste tipo de negócio é importante passar confiança, e isto o homem geralmente consegue fazer melhor.

Enquanto na filantropia o importante é o comportamento médio das famílias que recebem a ajuda do filantropo, nas corretoras destaca-se muito o comportamento do “melhor desempenho”. O fato de assumirem mais risco faz com que os homens tenham mais chance de terminar o ano como sendo o “melhor investidor”: maior o risco, maior o retorno.

Numa família, o papel do investidor muitas vezes é assumido pelo homem por ser as finanças coisa de homem. Mas as pesquisas geralmente comprovam: deixe as finanças por conta da mulher.

Correlação entre mais comércio e menos guerras

Um grupo de pesquisadores liderados por Matthew Jackson, da Universidade Stanford, tentou entender por que a quantidade de guerras no mundo diminuiu tanto nas últimas décadas. A incidência de conflitos entre 1820 e 1949 foi dez vezes maior do que entre 1950 e 2000.

Eles tentaram isolar diversas variáveis. Uma se destacou: o comércio internacional. A conclusões foram publicadas na revista científica americana "Proceedings of the National Academy of Sciences". Não é, claro, a primeira vez que se sugere que o comércio evita guerras, afirma Jackson, mas agora foi feita uma análise estatística dessa questão. Em 1850, os países tinham em média cinco parceiros comerciais relevantes. Hoje, são mais de 30. Além disso, existiam antes poucas alianças comerciais, bilaterais ou multilaterais. Hoje, são dezenas destas e centenas daquelas.


Jackson cruzou os dados históricos e mostrou que a probabilidade de dois países entrarem em guerra decai conforme a sua relação comercial cresce. "Os números mostram forte correlação, embora seja mais complicado estabelecer ou explicar a causalidade", afirma.
Existe duas possíveis explicações para o fenômeno: 

- O aumento do comércio cria grupos de pressão política interessados na preservação do outra nação, porque compram ou vendem para ela. Ou seja, o país passa a perder dinheiro se atacar.
Tal hipótese parte da ideia clássica de que os países optam pela guerra por motivos um tanto racionais: se os custos são baixos e o ganho potencial é grande, quase que inevitavelmente haverá uma agressão. O que se pode fazer para reduzir o conflito é torná-lo mais caro. 

- A existência de alianças comerciais serve como estímulo para que um país pense duas vezes antes de atacar o outro. Ele pode, afinal, acabar cutucando os parceiros do atacado, que têm incentivos para entrar na briga.

MAIS COMÉRCIO

Exportação mundial de mercadorias como porcentagem do PIB

1870191319501973051015202530

Número de parceiros comerciais relevantes por país (%)

185019131950197319932012024681012141618202224
Fonte: “PNAS”

Os dados levam a crer, aponta Jackson, que foram bem-sucedidos os esforços americano para integrar o Japão à economia global no pós-guerra e dos países europeus em criar o bloco que veio a dar na União Europeia.

No Japão, é até surpreendente baixo grau de revanchismo de um país que foi atacado com bombas nucleares. No caso da Europa, Jackson aponta que hoje a principal parceira comercial da França é a Alemanha –e os dois países (se você considerar a Prússia) passaram o século 19 e a primeira metade do século 20 em guerra. 

Por outro lado, o isolamento, físico e comercial, entre Israel e territórios palestinos tenderia a eternizar o conflito. 

Os pesquisadores ressaltam que tais conclusões não se referem somente às grandes guerras. Eles analisaram todos os conflitos entre ao menos dois países com mais de mil mortes desde o século 19.
Ou seja, a conta inclui da guerra do Paraguai à do Pacífico (Bolívia contra Chile, no século 19), da guerra Greco-Turca de 1919 às Malvinas. 

A explicação para a redução dos conflitos armados, portanto, não se limita à posse de armas nucleares. Isso pode ajudar a explicar por que grandes potências passaram a se combater menos, mas não esclarece outros casos. 

"As armas nucleares, na mão de uns poucos, poderiam até estimular os mais fortes a atacar os pequenos mais indefesos", afirma Jackson.

Fonte: aqui

Resumo:

We investigate the role of networks of alliances in preventing (multilateral) interstate wars. We first show that, in the absence of international trade, no network of alliances is peaceful and stable. We then show that international trade induces peaceful and stable networks: Trade increases the density of alliances so that countries are less vulnerable to attack and also reduces countries’ incentives to attack an ally. We present historical data on wars and trade showing that the dramatic drop in interstate wars since 1950 is paralleled by a densification and stabilization of trading relationships and alliances. Based on the model we also examine some specific relationships, finding that countries with high levels of trade with their allies are less likely to be involved in wars with any other countries (including allies and nonallies), and that an increase in trade between two countries correlates with a lower chance that they will go to war with each other.

Matthew O. Jackson and
Stephen Nei Networks of military alliances, wars, and international tradePNAS 2015 112 (50) 15277-15284.

Ranking Google

Os termos mais pesquisados no Brasil:

1. BBB15
2. Cristiano Araújo
3. Resultado do Enem
4. Verdades Secretas
5. Tabela do Brasileirão
6. Sisu
7. Os Dez Mandamentos
8. Rock in Rio
9. Além do Tempo
10. Império

No mundo:

1. Lamar Odom
2. Charlie Hebdo
3. Agar.io
4. Jurassic World
5. Paris
6. Furious 7
7. Fallout 4
8. Ronda Rousey
9. Caitlyn Jenner
10. American Sniper

Pesquisa "o que é..." no Brasil

1. CPMF
2. circuncisão
3. Uber
4. microcefalia
5. impeachment
6. órgão expedidor
7. eclipse
8. esclerose múltipla
9. toxoplasmose
10. terceirização

Memes Brasil

1. Senhora
2. Me Solta
3. Dibre do Ronaldinho
4. Jéssica
5. Turn Down for What
6. Falsiane
7. Bela Gil
8. John Cena
9. Enem 2015
10. Calor

Fonte: Aqui

Links

A modelo Bar Rafaeli é acusada de evasão de impostos

Prêmio fotografia engraçada do mundo animal (primeiro lugar ao lado)

Beleza da matemática: do cafezinho ao avião

As pesquisas do ano

Nelson Carvalho é o presidente do conselho de administração da Petrobras

Redução nos lucros da KPMG

Estresse de fim de ano

Fonte: Aqui
O corpo da funcionária pública federal Josy de Oliveira começou a avisá-la sobre a aproximação do fim de 2015 na última segunda-feira. As tonteiras e dores de cabeça não deixaram dúvida: o estresse tão familiar a ela nessa época do ano batia à porta. [...]

E Josy não está sozinha. Quando começa dezembro e as luzes de Natal pipocam nas lojas, muitos brasileiros têm apenas uma certeza: eles vão se estressar. A carga de ansiedade e preocupação nessa época, dizem estudos, é maior do que em qualquer outro período do ano. Uma pesquisa realizada pela Isma-BR (Internacional Stress Management Association — Brasil) mostra que o nível de estresse do brasileiro sobe, em média, 75% em dezembro. Enquanto isso, um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) destaca que quase metade dos pacientes internados em UTI por doenças de fígado, coração, pulmão e estômago considera que o evento mais estressante do ano anterior ao problema de saúde foi, justamente, o Natal.

Os motivos para isso são variados. Entre eles, uma rotina intensa de preparativos para ceias e festas, a obrigação de comparecer a reuniões familiares, gastos excessivos com presentes, esforços para cumprir metas de trabalho e acadêmicas. E o “pior”: o temido balanço de fim de ano. É nessa época que as pessoas avaliam o que conquistaram e, não raro, dão mais destaque ao que não conquistaram.

— O estresse é uma resposta a mudanças, sejam elas negativas ou positivas. Uma gravidez ou uma promoção também podem desencadear essa resposta. E, no final do ano, é como se todos tivessem que, obrigatoriamente, encerrar um ciclo, o que é muito angustiante. Os sintomas mais comuns são irritabilidade, ansiedade e taquicardia, porque se percebe que o ano não foi como o esperado — afirma a psicóloga e coordenadora do Núcleo de Gerenciamento de Estresse e Qualidade de Vida da Unifesp, Denise Pará Diniz.

Atualmente, a pesquisadora trabalha em um estudo sobre como eventos estressantes de fim de ano estão associados a sintomas de ansiedade e até mesmo de depressão. Os resultados desta nova pesquisa só estarão disponíveis ano que vem, mas, pela experiência de Denise, esta época pode ser considerada uma das mais estressantes da vida. O estudo de pós-doutorado dela, concluído em 2012, revela que 47,8% das pessoas em terapias intensiva e semi-intensiva no Hospital São Paulo, ligado à Unifesp, e no Hospital dos Servidores do Estado destacaram o Natal como o evento que lhes trouxe mais estresse antes de serem internados.

— Por análise estatística, também consegui ver que, quanto mais velha a pessoa é, maior a chance de ela perceber o Natal como estressante. Isso também ocorre com quem pertence às classes econômicas A e B. Esses dois fatores, o da idade e da renda mais alta, fazem com que o risco de vivenciar esse tipo de estresse dobre — conclui Denise. — Acredito que as reuniões familiares tenham impacto grande nisso: além de trazerem, por si só, uma mudança na rotina das pessoas, oferecem mais possibilidade de surgirem questões afetivas a serem resolvidas, que talvez tivessem sido ignoradas ao longo do ano.

[...]

— O ideal é que as pessoas diminuam o nível de exigência e expectativa com elas mesmas e que, quando possível, não determinem prazos para bater metas. Muitas vezes, o prazo só faz aumentar a angústia — aconselha Alexandrina. — É importante perceber que, apesar das dificuldades, temos perspectivas. Não se muda o passado, mas o futuro está sempre em aberto.

[...]

Fonte: Aqui


20 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

História da Contabilidade: Maria do Carmo Honorata Duarte

Tropecei no nome de Maria do Carmo Honorata Duarte quando li uma solicitação dela para ensinar “leitura, escripturação, contabilidade e mais misteres domesticos” (1) na província do Pará.

Foi a primeira vez que obtive o nome de uma mulher associado à contabilidade. Não significa que Maria Duarte tenha sido a pioneira, mas até o momento foi a primeira referência que encontrei do sexo feminino. Depois de obter a autorização para ensinar, Maria Duarte anunciou cinco vezes no jornal A Epocha a sua escola (2):

Sobre a Maria Duarte temos poucas informações. Casada com o Capitão Manoel Maria Duarte (3), por sua vez contador da Tesouraria da fazenda (4) e também docente (5), com quem teve nove filhos, sendo sete mulheres e dois homens (6).

Aparentemente seu empreendimento não deu muito certo, já que em 1867 era professora no segundo distrito (7), chegando a ajudante de D. Joanna Candida de Carvalho, no ensino primário inferior na capital do Pará (8). Maria Duarte faleceu em 31 de março de 1875 (9), tendo sido a primeira professora que recebeu autorização para o ensino particular de contabilidade.

(1) Gazeta Official, 9 de outubro de 1859, n. 226, ano II, p. 1
(2) O primeiro anúncio foi publicado em A Epocha, ed 230, p 3, 13 de outubro de 1859, ano II.
(3) Treze de Maio, ed 9, p.4, 6 de março de 1861.
(4) Diário do Gram-Para, ed 257, p2, 1887.
(5) Almanak Paraense, 1883, p. 382.
(6) O Liberal do Pará, ed 73, p 2, 3 de abril de 1875, ano VII, n. 73
(7) Jornal do Pará 17 de março de 1867, ano v, n 64, p1.
(8) Jornal do Pará, 29 de abril de 1871, n 94, p 1, ano ix
(9) Jornal do Pará, ed 80 p 2, 10 de abril de 1875, ano xiii.

19 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio


Fato da Semana: PCAOB

Fato da Semana: A Reuters publicou um longo texto mostrando como está a briga de poder entre o contador-chefe da SEC e o PCAOB.

Qual a relevância disto?
O texto é uma leitura obrigatória para aqueles que desejam conhecer como se dá o processo de regulação contábil na prática. (Sugerimos a leitura do capítulo 1 do livro de Teoria da Contabilidade, de Niyama e Silva, para uma abordagem introdutória). Criado com a finalidade de fiscalizar as empresas de auditoria, o PCAOB tem feito um trabalho de “revisão” das auditorias realizadas. E tem encontrado uma série de erros e problemas de qualidade. Obviamente que isto não tem despertado simpatia das grandes empresas.

Positivo ou Negativo?
Como estamos comentando o texto, é extremamente positivo uma investigação como esta.

Desdobramentos
– A questão que fica em aberto é se o atual presidente do PCAOB será reconduzido ao cargo ou não. Se não for teremos uma vitória do atual contador da SEC, que tem colocado diversos obstáculos no trabalho de Doty, do PCAOB.

(Cartoon = Fonte: aqui)

Leitura Obrigatória

A Reuters, num texto de Charles Levinson (Accounting industry and SEC hobble America´s audit watchdog ) publicou um texto fantástico sobre a regulamentação da auditoria contábil nos Estados Unidos. Leitura obrigatória para aqueles que desejam entender melhor como funciona o Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB), a entidade criada para supervisionar a profissão de auditor naquele país.

O texto questiona fortemente o trabalho do contador-chefe da Securities and Exchange Commission, James Schnurr. Schnurr tem questionado publicamente o trabalho do PCAOB, acusando-o de lento. O texto mostra claramente que James Doty, o responsável pelo PCAOB, tem sido sabotado no seu trabalho, provavelmente em razão as críticas da entidade as grandes empresas de auditoria.

A figura a seguir mostra a origem do Chief of Accountant da SEC. Desde 1992 o cargo está sendo ocupado por pessoas originárias das grandes empresas de auditoria. Estas empresas “indicam” não somente este cargo como também a própria presidência da SEC: Mary Jo White tinha a Deloitte entre seus clientes quando era sócia de uma empresa de advocacia.
As grandes empresas de auditoria possuem 98% das contas das empresas com ações na bolsa dos EUA. Segundo o texto, o esforço de Doty, do PCAOB para melhorar a qualidade do setor tem encontrado resistência em Schnurr, que tem atrasado uma série de medidas. Além disto, Schnurr tem feito campanha para afastar Doty do cargo, segundo pessoas entrevistadas pela Reuters. Na realidade, o mandato de Doty no PCAOB já encerrou e ele conta com o apoio de diversos notáveis, como Paul Volcker (ex FED) para a recondução.

O trabalho recente do PCAOB inclui inspeções rigorosas nas empresas de contabilidade e longos relatórios, com críticas aos procedimentos de auditoria. O PCAOB já descobriu que uma das grandes empresas de auditoria tinha ignorado intencionalmente erros contábeis de um cliente. Esta empresa tinha, naquele momento, Schnurr como contato; posteriormente ele foi nomeado contador da SEC. A ex-empresa de Schnurr foi responsável pela auditoria da Bear Stearns (parecer limpo e falência logo após). Ou seja, o atual contador-chefe da SEC foi no passado “perseguido” pelo PCAOB.

O texto é bastante longo. Repito: leitura obrigatória para quem deseja conhecer melhor o processo de regulação e fiscalização nos EUA.

18 dezembro 2015


Fatos da Semana

De janeiro até dezembro tivemos 49 fatos da semana. O fim do ano é um momento interessante para fazer um apanhado sobre o que ocorreu através da coluna de postamos todo sábado neste blog.

Como o leitor já sabe, classificamos os fatos em positivo, neutro ou negativo. Foram 16 positivos, nove neutros e 23 negativos ou 47%. Não queremos destacar o lado ruim, tanto é assim que diariamente convidamos o leitor a rir; mas 2015 está sendo difícil. Dos fatos destacados aqui, 60% são nacionais, sendo que em sete semanas, ou 14%, o destaque foi a Petrobras. A estatal apareceu principalmente no início do ano, com a divulgação dos resultados do terceiro trimestre de 2014, onde mostrava, parcialmente segundo a opinião deste blog, o estrago da corrupção.

Os escândalos atingiram a Portugal Telecom, BVA, BNDES, Styam, FIFA, Volks e IBM. O maior deles foi a irresponsabilidade de uma auditoria que praticamente faliu a Moldávia. Fizemos até um placar das empresas de auditoria, cujo resultado foi o seguinte:

1º. Lugar – KPMG – 3 pontos: BVA, BNDES e FIFA
1º. Lugar – PwC – 3 pontos: Petrobras, Satyam e IBM
3º. Lugar – EY, Deloitte e GT – 1 pontos por Toshiba, CSN e Moldávia, nesta ordem

Os reguladores foram também destaque aqui. Incluindo o CFC, TCU, Iasb e CVM foram 14 fatos relacionados a este assunto ou 29% do total.

Queremos destacar o destaque especial para o comportamento do mercado de trabalho para o contador (três fatos), já que divulgamos dados inéditos aqui no blog. Para finalizar, o fato de 11 junho nos enche de orgulho: três milhões de leitores do blog.

A lista dos fatos encontra-se a seguir:

Feliz 2019

[...]

O ano de 2015 entrará para a história como um dos mais traumáticos da história econômica brasileira. O PIB deverá sofrer queda de cerca de 4%. O mercado de trabalho, que vinha resistindo até o início do ano, mergulhou em queda livre, com o desemprego atingindo 8,9% no 3º trimestre, de acordo com a Pnad Contínua. Em doze meses, foram destruídos 1,5 milhão de postos de trabalho e tudo indica que esse movimento está se acelerando. Na virada do ano, o desemprego deverá atingir 10%.

A produção industrial em outubro mostra um quadro de terra arrasada. Comparando-se a produção entre janeiro e outubro com igual período do ano anterior, a queda global foi de 8%, tendo sido de 17% no caso dos bens de consumo duráveis e de 24% no dos bens de capital. A provável queda dos investimentos no último trimestre será a nona queda trimestral seguida. Os indicadores da Sondagem da Construção do Ibre-FGV mostram que o nível de atividade do setor é hoje inferior à metade do observado há dois anos. Onde se olha, a situação é dramática.

[...]
Com impeachment ou sem impeachment, o ano de 2016 está perdido e 2017 provavelmente também. A esperança fica para 2018, ou quem sabe 2019.

Fonte: Pedro Cavalcanti Ferreira e Renato Fragelli Cardoso são professores da Escola de Pós-graduação em Economia (EPGE-FGV)

17 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Revolução Silenciosa

Uma mudança estrutural está ocorrendo no setor público. E por não ter tido a atenção da população, da imprensa e dos políticos, podemos chama-la de revolução silenciosa. Trata-se da digitalização dos documentos que são criados e entregues a alguns dos principais órgãos da administração. A base desta mudança ocorreu no TRF da quarta região, que construiu um sistema onde os documentos são construídos, repassados, analisados e despachados sem a presença do papel. Este sistema recebeu o sugestivo nome de SEI. Já aderiram a causa o STJ, o CADE, o Ministério das Comunicações e o MEC. Indiretamente devem passar a trabalhar com o SEI a Receita Federal, o Banco Central, a AGU e outras entidades que já possuem o processo eletrônico e que podem fazer parte através do Barreamento, ou seja, a construção de interface entre os sistemas eletrônicos existentes em cada entidade do setor público.

A minha universidade deve implantar o processo eletrônico até maio de 2016. Com isto, nenhum documento criado após esta data será em papel, exceto aqueles que são para entidades que ainda não trabalham com o processo eletrônico. Além da eliminação do papel, o burocrata não irá precisar mais de carimbo e assinatura, bastando a assinatura eletrônica.

As vantagens do processo são inúmeras. Em alguns órgãos a economia já no primeiro ano de implantação foi suficiente para pagar o investimento realizado em máquinas (scanners) e treinamento. Além disto, por permitir que o processo possa ser analisado em mais de uma instância, o tempo de resposta de uma demanda deverá reduzir substancialmente. Com o SEI o gestor pode ler o processo de um tablete ou celular e despachar para a próxima instância. Também é possível verificar facilmente em que instância o processo encontra-se parado.

Para entidades descentralizadas fisicamente, como acontece com a Universidade de Brasília, o SEI reduz o leva e trás dos processos. Basta que o arquivo seja despachado de Planaltina para o prédio da reitoria, uma distância de dezenas de quilômetros que hoje é percorrida de automóvel. Isto significa menos gastos com combustível, automóvel e pessoal em atividade que não agrega valor.

Como gestor, o SEI irá eliminar um problema que preocupa: a possibilidade de substituição de página de um processo por outra. Além disto, alguns processos tomam mais de um volume. Para reduzir, geralmente o último volume é que transita entre as diversas unidades. Com o SEI todo o volume estará acessível para a análise do gestor.

Links

Fotografia de noivos nas alturas

Os maiores casos de corrupção (inclui Petrobras)

Como o direito de propriedade salvou os peregrinos (história)

Aquisição de domínio na internet: amortizar ou capitalizar? Para o fisco dos EUA...

As maiores falhas da TV em 2015 no Brasil

As maiores bilheterias recentes do futebol no Brasil

16 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio


Sucesso

Daniel S. Hamermesh (foto) é um dos grandes especialistas na pesquisa bibliográfica na área econômica. Aqui um extrato da sua pesquisa mais recente:

Os economistas acadêmicos, como qualquer outro grupo de profissionais, são extremamente competitivos e preocupados com medição de seu próprio sucesso. Este texto argumenta que não se pode classificar os resultados alcançados pelas medidas tradicionais, tais como onde a sua pesquisa é publicada ou a instituição a que estão filiados. O correto é julgar o sucesso nos resultados individuais, não os agregados, que são sinais pobres dos resultados.

Resenha: John Green e Stephanie Perkins

 Se você quiser um livro feliz e fofo, leia Stephanie Perkins. Para ler algo criativo e contemporâneo, procure John Green. Para um excelente fim de ano procure por livros organizados por eles...

Eu sempre fui aquela pessoa chata que espera o fim de ano e, cheia de entusiasmo, assiste séries e filmes natalinos. Então, no ano passado não pude deixar de ler “Deixe a Neve Cair”. A obra apresenta três contos, um por John Green, outro por Maureen Johnson e o terceiro por Lauren Myracle. Basicamente acontece uma nevasca histórica em uma cidadezinha e cada autor escreve sobre uma situação. De forma sincronizada e homogênea, as historias se entrelaçam e se completam, como se não fossem três autores distintos. Fiquei admirada com a organização e talento dos três. Eu achei que era um livro de contos distintos (eu não li a contracapa, só vi que era com o John Green e comprei), mas fiquei satisfeita com a continuidade. Foi um livro com gosto de frio, cobertor, chocolate quente e carinho.

Pouco depois, ganhei em um amigo-secreto “O Presente do Meu Grande Amor” e quase explodi de alegria: aqui você lê Stephanie Perkins, Gayle Forman, Rainbow Rowell e outros escritores fabulosos. Neste livro as histórias são independentes então, como em qualquer outro livro do gênero, você encontra diamantes e zircônias, mas acredito que exatamente por isso seja uma ótima pedida. São ao todo doze contos, não só de natal, mas de outras crenças e gostos também. Esse livro tem sabor de especial de fim de ano, daquele filme que passa todo ano e, comentando que passa todo ano, todo ano assistimos. É confiável e feliz.

Gostaria de ter encontrado similares este ano, não tive a felicidade, mas ainda há tempo!

Vale a pena: Sim, especialmente nesta época do ano. Eu li os dois no fim do ano passado e foi perfeito. E é um bom presente para quem gosta de natal e de livros. 

Valor

As equipes mais valiosas do mundo, segundo a Forbes