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12 dezembro 2013

Sumiram 50 bilhões de dólares

Esta é um fato interessante: o sumiço de 50 bilhões de dólares na Nigéria. Neste país africano, a riqueza do petróleo é explorada por uma empresa estatal, a Nigerian National Petroleum Corporation (NNPC). O dinheiro obtido com a venda do produto deveria ser parte do patrimônio do governo. Uma carta escrita por Lamido Sanusi, do Banco Central daquele país, para o presidente, Goodluck Jonathan, alertou a falta, desde 2012, de um valor de 50 bilhões de dólares, que por lei deveriam ser de propriedade do governo daquele país. Isto corresponde a valores que deveriam ser repatriados em razão da exportação do produto.

A empresa afirmou, no entanto, que existe uma mal entendimento do funcionamento do setor por parte das pessoas.

A Nigéria é um dos países mais corruptos do mundo, ocupando o posto de 134o. lugar na percepção de corrupção, num total de 178 países.

Teste sua “felicidade”: quanto tempo você fica sem o seu celular?

Se você fica constantemente checando seu celular, um novo estudo acredita que você tem menos chances de ser feliz do que os que conseguem resistir a um alerta de mensagem. 

O senso comum parece dizer que as pessoas que recebem mensagem a toda hora e não saem do celular têm muitos amigos e uma vida social intensa. No entanto, a pesquisa da Universidade de Kent (em Ohio, nos EUA) chegou à conclusão de que aqueles ligados ao telefone tendem a ser menos felizes do que aqueles que sabem se desligar. Outras descobertas da pesquisa é que os usuários de celular mais ávidos também sofrem com mais ansiedade, além de ter notas mais baixas do que os que usam pouco o telefone.

Os pesquisadores estudaram mais de 500 alunos com 18 a 22 anos e analisaram seu uso diário de celular, avaliando como ele afetava sua vida. Os participantes também permitiram que a equipe acessasse suas notas na Universidade.

Eles descobriram que, longe de fazer as pessoas se sentirem mais conectadas, o telefone móvel só aumentava sua ansiedade, conforme muitos se sentiam obrigados a manter contato constante. Outros tiveram problemas para desconectar-se de sites de mídia social, como o Facebook.

O novo estudo está em contraste gritante com pesquisas anteriores que afirmaram que os celulares melhoram a interação social e ajudam a reduzir a sensação de isolamento. Os pesquisadores acreditam que, na verdade, usar o celular constantemente está ligado a um maior estresse. Os estudantes relataram se sentirem “amarrados” ao seu telefone, como se tivessem uma obrigação na sua vida. Outros reclamaram que ter um telefone celular significava que ele tinha que estar sempre disponível a qualquer momento, o que era exaustivo.

“Não há privacidade ou tempo de solidão nas vidas dessas pessoas. Eu acho que a saúde mental requer um pouco de tempo pessoal para refletir, um tempo sozinho para olhar para dentro de si, pensar sobres eventos da vida e se recuperar do estresse diário”, argumentou o pesquisador Andrew Lepp.

No Brasil, as vendas de smartphones cresceram 179% em 2011, de acordo com a Nielsen. O número de smartphones no país nesse mesmo ano era de cerca de 30% do total de celulares. Hoje, dois anos depois, esses números estão com certeza ainda maiores.

Com tanta gente carregando um celular cheio de funções por aí, checar o dispositivo constantemente tornou-se a mais nova obsessão do momento: cerca de metade dos usuários checam seu celular pelo menos uma vez a cada hora, segundo uma pesquisa da empresa Lookout. Os smartphones são tão viciantes que alguns usuários sentem inclusive “vibrações fantasmas”, de tão desesperados que estão para receber novas mensagens.

Você checa seu smartphone compulsivamente?

Se a pesquisa da Universidade de Kent se revelar verdadeira, a sociedade terá um grande problema em suas mãos: conforme o mundo for totalmente domado por smartphones, seremos 7 bilhões de infelizes na Terra.

Fonte: Aqui

11 dezembro 2013

Rir é o melhor remédio

Talvez o melhor do futebol é zoar do adversário. O Grêmio, clube do sul do país, resolveu colocar uma imagem de um torcedor olhando no binóculo. Imediatamente o Internacional, seu rival, respondeu:

Basileia aprova regulamento prudencial brasileiro

O Banco Central afirmou nesta terça-feira, 10, por meio de nota divulgada no seu website, que o Comitê de Basileia para Supervisão Bancária confirmou que a regulamentação prudencial brasileira está de acordo com os padrões internacionais. A nota final atribuída à regulamentação brasileira foi "compliant", ou seja, em plena conformidade, nível mais alto da escala de avaliação. Dos 14 componentes avaliados, 11 foram considerados como "compliant". Os demais componentes da avaliação foram considerados como em conformidade ampla ("largely compliant").

O País participou, ao longo de 2013, do Programa de Avaliação da Coerência Regulatória (RCAP, na sigla em inglês), que avalia o grau de aderência da regulamentação prudencial de um país aos padrões mínimos acordados no âmbito do Comitê de Basileia e referendados pelo G-20. O Brasil é membro do Comitê de Basileia desde 2009.

A equipe de avaliadores foi composta por representantes de autoridades supervisoras de vários países, como Alemanha, França, Índia, Japão, e Suécia, e de representantes do secretariado do Comitê de Basileia. No processo de avaliação, ocorreram reuniões presenciais da equipe de avaliação com a diretoria e equipes técnicas do Banco Central, instituições financeiras nacionais, firmas de auditoria e agências de rating.

"O resultado da avaliação realizada denota o compromisso do Brasil na adoção dos melhores padrões internacionais. O RCAP, em conjunto com o do Programa de Avaliação do Setor Financeiro (FSAP) realizado em 2012, pelo Banco Mundial e pelo FMI, confirmam que o sistema financeiro brasileiro é sólido e resiliente", diz o BC na nota.


Isto é uma boa notícia, já que garante que as normas contábeis para o setor estão em conformidade com o desejado pelo Comitê de Basileia.

Mulher na GM

A montadora General Motors, sediada nos Estados Unidos, anunciou, nesta terça-feira (10), Mary Barra, 51, como a nova presidente-executiva da companhia. Barra substituirá Dan Akerson a partir de janeiro. Akerson se retira da companhia depois que sua mulher descobriu um câncer em estágio avançado. Segundo a CNN, é a primeira mulher à frente de uma grande montadora americana (Folha de S Paulo)

O anúncio ocorreu um dia depois da GM estar livre da intervenção do governo. (Aqui afirma que Barra possui 52 anos)

Supersimples

Cerca de meio milhão de micro e pequenas empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano poderão ser incluídas no Supersimples e ter uma redução média de 40% em sua carga tributária, caso o Projeto de Lei Parlamentar PLP 221 seja aprovado, nesta quarta-feira, 11, na comissão especial da Câmara dos Deputados. O projeto prevê que qualquer empresa que fature até R$ 3,6 milhões por ano seja admitida no Supersimples.


Isto representaria quase 500 mil empresas.

Outro ponto incluído no PLP 221 é o da substituição tributária, um mecanismo em que as Secretarias de Fazenda dos Estados cobram antecipadamente o ICMS das mercadorias adquiridas pelos empreendedores. "Os benefícios do Supersimples estão sendo praticamente perdidos em função disso", adverte Luiz Barretto. "Quando um pequeno comerciante vai fazer estoque para vender material escolar em janeiro, por exemplo, ele tem que pagar o ICMS antes mesmo de saber se irá vender. Fica sem capital de giro, correndo o risco de quebrar ou de ir para a informalidade."

Turismo no Brasil

O El Pais tenta entender o fracasso do Brasil em atrair turistas

Entre 133 países, Brasil es la segunda que ofrece mayores recursos naturales del Planeta y la 14 con mayor número de bienes culturales. Sin embargo es uno de los países que menos turismo atrae, algo que contrasta con su enorme territorio. Del total de más de mil millones de turistas que visitan la Tierra cada año, Brasil recibe sólo una cifra insignificante de seis millones.

Entre los 50 puntos turísticos más visitados del mundo, según la Traved en Leisure, no aparece ninguno de Brasil. México está presente con el Zócalo. Con la mitad de habitantes de Brasil y con un territorio cuatro veces y media menor, México recibe cuatro veces más turistas ( 23 millones en 2012) que Brasil.

Pagamento e desempenho dos atores

Uma forma de medir o desempenho de um ator de cinema é comparar seu pagamento com a quantidade de bilheteria que foi gerada nos seus filmes. É bem verdade que um ator não é o único responsável pelo sucesso ou fracasso de um filme. Mas os grandes astros são pagos para atrair público. E muito bem pagos. A Forbes fez a lista dos atores com pior desempenho, analisando o recebimento e a bilheteria gerada. Eis os vencedores:

1. Adam Sandler - 3,40 para cada $1 pago
2. Katherine Heigl - 3,41 para cada 1
3. Reese Witherspoon = 3,90
4. Nicolas Cage = 6
5. Kevin James = 6,10
6. Denzel Washington = 8,30
7. Steve Carell = 10
8. Jennifer Aniston = 10,60
9. Matt Damon = 10,60
10. Ryan Reynolds = 10,70

10 dezembro 2013

Resultado da AValiação da Capes

A Capes divulgou o resultado da avaliação trienal. Os programas avaliador na área de contabilidade forma os seguintes

Nota 6
Universidade de São Paulo

Nota 5
UnB - UFPB e UFRN
Unisinos
UFRJ
Fucape - profissional

Nota 4
Fucape - acadêmico
FURB
UFC
UFMG
UFPE
UFPR
UFSC
UPM
USP Ribeirão

Nota 3
UFES
PUC SP
UERJ
UFBA

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Importância da Gramática



Uma pesquisa recente mostrou (via aqui) que os clientes valorizam muito a gramática. Isto significa que os clientes prestam atenção a "pequenas coisas". Uma investigação com um software de revisão gramatical mostrou que a Coca erra menos que a Pepsi e que o Google tem vantagem sobre o Facebook.

Scarano e o dinheiro do Vaticano

Segundo o Financial Times, o ex-chefe da contabilidade da administração do patrimônio do Vaticano, monsenhor Nunzio Scarano, foi preso pela polícia italiana, acusado de fraude e corrupção. Scarano e mais dois homens eram suspeitos de contrabandear 20 milhões de euros para a Suíça. Os promotores acusam o monsenhor de usar o Instituto para as Obras Religiosas para movimentar dinheiro de empresários de Napóles, uma cidade conhecida por seu vínculo com o crime organizado.

Contabilidade e Bitcoin

O leitor do blog já deve ter notado que postamos muito sobre o Bitcoin. Mas qual seria a relação com a contabilidade? Até o momento poucos reguladores chegaram a comentar a relação entre a moeda digital e a contabilidade. Recentemente Barry Melancon, do AICPA dos Estados Unidos, apresentou algumas considerações sobre o assunto, segundo o Going Concern.

A grande questão sobre o assunto é como classificar o Bitcoin. Além de ser uma moeda, o Bitcoin é também uma mercadoria finita, cujo valor pode flutuar bastante. Somente em 2013, uma unidade de Bitcoin foi avaliada entre 20 a 1000 dólares. Será o Bitcoin um ativo? Mesmo o fisco dos Estados Unidos tem dúvidas sobre seu tratamento: propriedade, instrumento financeiro ou moeda?

Venda de torres

Sobre a venda de torres de telefonia, um texto interessante:

A venda de torres de telefonia móvel e do direito de uso sobre outros ativos de rede é uma estratégia cada vez mais frequente entre as operadoras brasileiras para rentabilizar sua infraestrutura. Juntas, Oi e Vivo negociaram - desde dezembro do ano passado - pelo menos R$ 4,56 bilhões em ativos, montante que inclui vendas de torres de celular e do direito de uso de torres de telefonia fixa. As operações tratam da estrutura física da torre e não dos serviços de telecomunicações.

(...) Segundo a Oi, do ponto de vista financeiro a transação de venda de torres tem custo de financiamento mais atrativo do que uma captação no mercado financeiro, além de permitir à companhia economizar em investimentos e no pagamento de tributos.


Neste caso, a empresa de telefonia reduz o seu ativo ("economizar investimento do texto"). Mas a economia de pagamento de tributos é questionável, já que as torres não "geram" receita, somente despesa.

O reflexo dessas operações no caixa da empresa não é imediato. (...)

Também é questionável, já que depende da forma como for realizada a venda. Venda prazo a frase está correta, mas a venda à vista pode trazer influencia sobre o caixa.

Governança Corporativa

A legislação que rege as companhias abertas não tem acompanhado o ritmo de evolução e sofisticação do mercado acionário, por isso a governança corporativa está se tornando cada vez mais necessária para minimizar riscos e garantir a segurança aos acionistas, sobretudo aos minoritários. A avaliação é do membro coordenador do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) no Rio de Janeiro, Aloisio Macário, para quem as boas práticas de governança cobrem essa defasagem. "O mercado vai evoluindo, ficando mais sofisticado, e nem sempre a legislação acompanha essas mudanças no ritmo necessário", afirma.

(...) "O grande desafio da governança é sempre implementar boas práticas que garantam proteção aos investidores minoritários, dando a eles condições mínimas em termos de segurança", acrescenta. Ele destaca que a governança exige a transparência, isto é, a divulgação de forma mais rápida possível das informações sobre as empresas, para evitar que detentores destas informações tome partido delas.

Segundo Macário, o Brasil se destaca em governança no mundo e uma das vantagens do mercado brasileiro é a adoção do voto múltiplo, que dá maiores condições de os minoritários elegerem representantes nos conselhos de administração das companhias durante assembleias. "Por este instrumento, cada ação é multiplicada pelo total de membros do conselho que será eleito. Ou seja, se há 5 vagas, cada ação terá cinco votos, e o acionista pode concentrar seus votos em um nome só, o que aumenta a chance dele eleger um conselheiro", explica ele, acrescentando que esse tipo de mecanismo não existe, por exemplo, nos Estados Unidos, onde o nome do conselheiro tem que que ser submetido a um comitê de nomeação.

Por outro lado, segundo o coordenador do IBGC, obter representatividade nas assembleias de acionistas aqui no Brasil ainda é muito difícil. Na avaliação dele, deveria ser permitido aos minoritários eleger por maioria simples dos votos dados em uma reunião na qual há quorum presente uma vaga nos conselhos das empresas. "Com isso, eles poderiam participar dos debates das companhias. Seria uma ferramenta importante. Isso não significa que o controlador não vai tomar a decisão, mas que aumentará o debate, porque quando são eleitas apenas pessoas indicadas pelos controladores, é mais difícil haver divergências.

Macário observa que as boas práticas de gestão também ajudam a preservar a existência das companhias, pois evitam que elas assumam riscos incompatíveis com seus negócios. "Isso é importante para os investimentos de longo prazo, por ser difícil vislumbrar o que acontecerá em 3, 4 anos. Muitas vezes, no longo prazo, só conseguimos enxergar os riscos estruturais", conclui. Segundo ele, se olharmos os principais índices das bolsas no mundo, observamos que depois de 10 anos, em geral, 50% das empresas permanecem neles. Num horizonte de 20 anos, o percentual cai para entre 15% e 20%.


Fonte: Aqui

09 dezembro 2013

Rir é o melhor remédio


História da Contabilidade: O Observador Economico e Financeiro

Este periódico existiu entre 1936 a 1962 e era editado por Valentim Bouças, representante da IBM no Brasil e fundador da Hollerith (1). Apesar de ser uma publicação econômica, em diversos números existem trabalhos de interesse da contabilidade. Recentemente postamos sobre um estudo de Medeiros, publicado no Observador, sobre valor justo. Além disto, nas páginas do Observador é possível localizar demonstrações contábeis da época. Alguns números chegaram a ter mais de 260 páginas, um feito para uma publicação deste tipo.

Dos textos publicados, fizemos uma seleção de alguns interessantes.

Edição 10 de 1936 – O preço de venda  - neste texto aparece os conceitos de custos fixos e variáveis.
Edição 12 de 1936 – A situação financeira do Brasil – discurso do ministro da fazenda, com um longo debate sobre diversos aspectos da contabilidade pública, incluindo citação de autores e discussão sobre conceitos contábeis.
Edição 27 de 1938 – Padronização Orçamentária – artigo de Ovídio de Abreu
Edicão 38 de 1939 – A Fazenda de Santa Cruz – Uma reportagem de Nobrega da Cunha sobre a ocupação de terras no estado do Rio de Janeiro por parte de 50 mil pessoas. O texto mostra o livro caixa da Fazenda de 1822.
Edição 41 de 1939 – A Economia de uma Penitenciária – com a descrição da Penitenciaria de Neves, situada perto de Belo Horizonte. O texto inclui comentários sobre como era feita a contabilidade da entidade.
Edição 47 de 1939 – Educação Profissional – de Cecilia Meirelles – Em que a autora relata uma pesquisa com crianças sobre o que gostariam de ser quando crescer. De 172 meninas consultadas, 6 escolheram “peritas-contadoras” e uma contabilidade.  (Outros escritores brasileiros de renome também escreveram para este periódico, como Jorge Amado ou Guilherme Figueiredo).
Edição 54 de 1940 – A Conferência Fazendária – de Frederico Herrmann Junior – o autor apresenta um longo relato do encontro ocorrido entre os secretários de fazenda dos estados. Entre os assuntos, a padronização dos balanços.
Edição 69 de 1941 – Estudos Econômicos – o interessante deste texto são quatro parágrafos com o subtítulo “Economia não se resume em contabilidade”. Naquele momento histórico, o curso de economia começava a ganhar força no Brasil, diante do ensino tradicional da contabilidade.
Edição 125 de 1946 – História do Banco do Brasil – escrito por Afonso Arinos de Melo Franco, apresenta inclusive uma figura de uma ação desta entidade emitida em 1818. O foco são os primeiros anos da instituição financeira.
Edição 160 de 1949 – A Batalha da Padronização – sem assinatura do autor, o texto descreve a história da padronização da contabilidade pública, que iniciou com a primeira Conferência de Técnicos em Contabilidade Pública e Assuntos Fazendários, em 1939. A principal vitória foi a redução de 2.185 rubricas de receita que existiam até então para 57. (números posteriores, omo a edição 164, também tratou deste assunto)
Edição 255 de 1956 – Regulamentação da Contabilidade dos Serviços de Utilidade Pública – de Océlio Medeiros. O texto defende a necessidade de padronização contábil neste setor. Traz um histórico da padronização nos Estados Unidos, discute as vantagens da uniformização e defende a aplicação no Brasil. O texto possui muitas citações de autores estrangeiros.

Contador da Coréia do Norte fugiu para China

As notícias dos jornais mostram que o tio do atual líder da Coréia do Norte caiu em desgraça. Como todo regime político sem liberdade de imprensa, é difícil saber exatamente o que está ocorrendo. Mas seguindo o Daily Mail parece que o contador fugiu para China para tentar salvar sua vida. O motivo seria conhecer demais a vida do líder, Kim Jong-Un.

Nível Trófico

Níveis tróficos são usados ​​para descrever onde as espécies caem na cadeia alimentar. Os níveis variam entre 1 a 5. Os produtores primários, como plantas ou fitoplâncton, são definidos como nível trófico 1, porque eles fazem a sua própria comida e geralmente não comer mais nada (a menos que você conte a luz do sol e o oxigênio). Herbívoros, como vacas, estão no nível 2, porque eles comem plantas. Predadores carnívoros, como os ursos polares e baleias assassinas, representam níveis tróficos que vão até 5,5.

Então, qual é a nossa posição na cadeia alimentar ?

Em 2009, a mediana do nível trófico humano foi de um reles 2,21 . (Traduzido daqui)

E o valor muda conforme o país. Veja o gráfico a seguir:
O nível mais alto inclui a escandinávia, a Mongólia e a Mauritânia. O Brasil está num nível intermediário, mas abaixo da Argentina, Europa, Austrália, Rússia e EUA.

Uma das principais explicações é a renda per capita. Países mais desenvolvidos estão num nível trófico maior.

Astrologia no mercado financeiro

O The Telegraph tem um longo texto sobre usar astrologia no mercado financeiro (Financial astrology: can the stars affect stocks?). É uma boa discussão que poderia servir como uma debate numa aula de administração financeira. O The Telegraph conta um pouco da história de Arch Crawford, ex-corretor que descobriu na astrologia um mecanismo de fazer projeções sobre o mercado. Hoje Crawford possui uma lista de assinantes que recebem seus conselhos por uma módica quantia.

Mas será que a astrologia tem fundamento? O jornal inglês cita a tradição de civilizações antigas e um trabalho de Nias e Eysenck para tentar descobrir a verdade e o denominado Efeito Marte: muitas pessoas famosas nasceram quando Marte esta num determinado ponto do céu e este percentual seria muito acima do acaso. Também é citado um artigo de Shawn Carlson que usou 28 astrólogos para tentar fazer projeções e o resultado foi tão bom quanto jogar uma moeda num cara ou coroa. Ou seja, astrologia é superstição.

No texto, uma frase de French, conhecido pesquisador na área de finanças:

Não é que os astrólogos vão dar -lhe algum conselho pior do que os peritos credenciados. Eles estão dando-lhe conselhos igualmente sem valor.