O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mudou o cálculo do índice de inflação oficial do governo, o IPCA. Caiu o peso dos serviços, que subiram 9% em 2011, e ganharam importância os bens duráveis, que tiveram deflação de 1,56%. Essa intervenção deverá reduzir a inflação, e o novo IPCA projetado para 2012 é de 5,3%.
A mudança trará um esforço extra aos gestores dos fundos de inflação e um risco adicional aos investidores. Os fundos não seguem exatamente o IPCA, mas um índice do mercado financeiro, chamado IMAB, que é uma média ponderada da rentabilidade dos títulos do governo corrigidos pela inflação ao longo de determinados períodos. (...)
Fernanda Pressinott - A Nova Conta da Inflação - Isto é Dinheiro
23 janeiro 2012
Compliance
Depois de abraçar as causas do desenvolvimento sustentável e da erradicação do trabalho escravo e infantil, representantes do setor privado começam a se apropriar de uma bandeira com forte apelo no País atualmente: o movimento anticorrupção. O número de empresas interessadas em melhorar sua imagem pública cresce na medida em que aumenta a pressão do mercado de capitais por uma boa governança corporativa. Os acionistas “premiam” as companhias que investem em condutas éticas como política empresarial. Além de adotar procedimentos internos para evitar fraudes, grandes corporações, como Siemens, EDP Energia, Walmart e Natura, vêm fazendo pressão pela aprovação de leis de transparência no Congresso.
Elas sabem da importância de combater o problema, sobretudo num país como o Brasil, que passou, no ano passado, de 69º para 73º lugar, numa lista de 182 países, no Índice de Percepção da Corrupção Mundial, avaliado pela ONG Transparência Internacional. Quanto mais baixa a posição no ranking, pior é a avaliação. Para descolar-se dessa realidade, algumas companhias já contam com robustos departamentos focados na definição de regras de conduta – conhecidas pelo termo em inglês “compliance” – entre funcionários, fornecedores e clientes. Mesmo que, num primeiro momento, a transparência não traga ganhos financeiros, o rótulo de empresa “ética” pode vir a ser o fiel da balança para fechar negócios.
(...) A preocupação com práticas lícitas tem mobilizado o mundo corporativo a pressionar o Congresso por alterações na legislação brasileira. No ano passado, o Instituto Ethos, que representa cerca de mil empresas, incluindo a Siemens, elegeu três projetos de lei como prioridade.
Um deles, já aprovado no Legislativo, prevê o fim do sigilo de documentos oficiais. O Ethos acompanha, também, o andamento do projeto que responsabiliza empresas em atos contra a administração pública e outro que tenta regulamentar a atividade do lobby empresarial. Neste ano, a entidade quer monitorar outras 100 propostas que tramitam no Congresso. “As empresas querem minimizar seus riscos”, afirma Luciana Aguiar, coordenadora do Pacto Empresarial pela Integração contra a Corrupção do Instituto Ethos, que reúne 276 companhias. O receio de ter a imagem comprometida alcança até mesmo a prática da doação para campanhas eleitorais. Atentas à possibilidade de terem seus nomes atrelados a escândalos, algumas empresas começam a rever se devem, ou não, doar recursos para candidatos. (...)
Isto é Dinheiro - Intocáveis SA
Elas sabem da importância de combater o problema, sobretudo num país como o Brasil, que passou, no ano passado, de 69º para 73º lugar, numa lista de 182 países, no Índice de Percepção da Corrupção Mundial, avaliado pela ONG Transparência Internacional. Quanto mais baixa a posição no ranking, pior é a avaliação. Para descolar-se dessa realidade, algumas companhias já contam com robustos departamentos focados na definição de regras de conduta – conhecidas pelo termo em inglês “compliance” – entre funcionários, fornecedores e clientes. Mesmo que, num primeiro momento, a transparência não traga ganhos financeiros, o rótulo de empresa “ética” pode vir a ser o fiel da balança para fechar negócios.
(...) A preocupação com práticas lícitas tem mobilizado o mundo corporativo a pressionar o Congresso por alterações na legislação brasileira. No ano passado, o Instituto Ethos, que representa cerca de mil empresas, incluindo a Siemens, elegeu três projetos de lei como prioridade.
Um deles, já aprovado no Legislativo, prevê o fim do sigilo de documentos oficiais. O Ethos acompanha, também, o andamento do projeto que responsabiliza empresas em atos contra a administração pública e outro que tenta regulamentar a atividade do lobby empresarial. Neste ano, a entidade quer monitorar outras 100 propostas que tramitam no Congresso. “As empresas querem minimizar seus riscos”, afirma Luciana Aguiar, coordenadora do Pacto Empresarial pela Integração contra a Corrupção do Instituto Ethos, que reúne 276 companhias. O receio de ter a imagem comprometida alcança até mesmo a prática da doação para campanhas eleitorais. Atentas à possibilidade de terem seus nomes atrelados a escândalos, algumas empresas começam a rever se devem, ou não, doar recursos para candidatos. (...)
Isto é Dinheiro - Intocáveis SA
Akwan, Google e o descaso do BNDES
Em 2005, o Google anunciou a compra da Akwan, empresa de buscas criada por professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com sede em Belo Horizonte, a Akwan tornou-se o centro de pesquisa e desenvolvimento da gigante americana da internet na América Latina.
Com cerca de 100 pessoas, o centro trabalha em projetos em áreas essenciais para o Google, como buscas, anúncios, redes sociais e mapas, para a região e para o mundo. A equipe é responsável pelo Orkut e fez a localização do Google Maps para a América Latina. "A reputação do centro brasileiro na corporação é grande", afirma Berthier Ribeiro-Neto, um dos fundadores da Akwan e responsável pelo centro.
Ribeiro-Neto é coautor do livro Modern Information Retrieval (Addison Wesley), que ganhou a segunda edição em 2011. O livro sobre recuperação de informações - escrito com Ricardo Baeza-Yates, vice-presidente do Yahoo - foi usado por Larry Page e Sergey Brin na pós-graduação que faziam na Universidade Stanford, no projeto de pesquisa que acabou dando origem ao Google.
Para Ribeiro-Neto, existem dois fatores importantes para incentivar a criação de empresas intensivas em conhecimento. "É preciso ter concentração de inteligência, com mão de obra altamente especializada e capital de baixo custo, a fundo perdido. Capital de banco não serve para empresas nascentes."
O professor licenciado da UFMG diz que o Brasil criou concentração de inteligência em várias universidades com o programa de formação de pesquisadores do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que já tem mais de 50 anos. "Como eu, milhares de pesquisadores foram fazer pós-graduação fora do Brasil", diz. "A grande maioria volta para as instituições de pesquisa."
A disponibilidade de capital, com fundos dispostos a investir em empresas nascentes está em estágio inicial. Antes de ser adquirida pelo Google, a Akwan procurou o BNDES.
"Demoraram dois anos para nos dar resposta, e a resposta foi que internet não era negócio", diz Ribeiro-Neto. "Uma das razões que nos levaram a concordar com a aquisição foi que o crescimento fundado no capital que gerávamos era muito lento."
Paulo Golgher, diretor de engenharia do Google, foi aluno dos fundadores da Akwan e um dos primeiros funcionários da empresa. Segundo ele, um fator importante para um ambiente de inovação é não criar processos muito rígidos.
"O mais comum para o surgimento de um projeto novo é o cara fazer a demo no fim de semana e mostrar ao chefe, que acha legal e fala: vai em frente", diz Golgher. "O gerente não fica bravo porque um programador gastou dois dias para fazer alguma coisa que não tem a ver com sua atividade normal."
Victor Ribeiro, diretor de produtos do Google para a América Latina, foi o fundador de outra empresa de buscas que surgiu na UFMG, a Miner, que em 1999 foi vendida para o UOL. "Fui considerado louco quando deixei o emprego na Belgo Mineira para criar uma empresa de tecnologia. Hoje a situação mudou e muita gente quer empreender."
22 janeiro 2012
Defenda-se dos principais erros bancários
O dado é do ranking copilado pelo Banco Central a partir de denúncias feitas ao longo do ano. Quando um cliente faz uma reclamação para o BC, a instituição não intermedia a resolução daquele caso específico, mas caso realmente exista um erro, o banco é informado e tem um prazo de dez dias para dar uma resposta ao cliente. Além disso, a denúncia ao BC, que pode ser feita pela internet, também é importante para que os futuros clientes consultem no site da autarquia quais são os bancos mais e menos reclamados, o que ajuda na escolha de uma instituição.
O procedimento geral para se defender dos erros mais comuns é entrar em contato com a ouvidoria do banco, que terá 15 dias para resolver a questão. Embora não seja obrigatório, é importante seguir o primeiro passo antes de falar com o BC. “Busque primeiro o SAC [serviço de atendimento ao consumidor]. Não conseguindo resolver o problema, procure a ouvidoria do banco. Se o erro continuar existindo, procure órgãos de defesa ao consumidor, o judiciário e o BC”, diz Selma do Amaral, diretora de atendimento do Procon-SP.
Conheça os principais erros cometidos pelos bancos em 2011 e saiba como se defender.
1 – Débitos não autorizados em conta corrente – 2.921 denúncias procedentes
“Qualquer prejuízo que um cliente tenha por erro de qualquer empresa deve ser ressarcido como norma geral do Código de Defesa do Consumidor”, afirma Selma. Se o pagamento demorar, ainda pode incidir juros e correção monetária.
2 – Cobrança de tarifa irregular ou por um serviço não contratado – 1.435 denúncias procedentes
A recomendação do Proncon-SP é reclamar para o banco antes mesmo de pagar tarifa. Se por engano você pagar uma cobrança que não deveria, também é possível solicitar o reembolso.
3 – Esclarecimentos incorretos ou incompletos – 1.287 denúncias procedentes
O tópico é um pouco subjetivo, mas ao se sentir lesado, o cliente não precisa provar que a explicação foi mal feita. Nesse caso a lógica funciona ao contrário e o banco é que deve provar que explicou bem. Ao contratar um serviço, por exemplo, o banco fornece um contrato. Mas não basta apenas fornecer o documento. É preciso que ele seja bem claro. Eventualmente, as explicações para um determinado serviço podem estar na internet, o que não é suficiente. “A informação precisa estar em fácil localização e muito bem detalhada”, afirma Selma.
4 – Descumprimento de prazos – 1.142 denúncias procedentes
Nesse quesito entram as denúncias que não tiveram respostas após o cliente ter reclamado ao BC sobre algo. Nesses casos, o prazo é de dez dias. Para provar que esse ou outros atrasos ocorreram, a dica de Selma é sempre manter protocolos e datas do atendimento.
5 – Segurança dos meios alternativos – operações não reconhecidas – 756 denúncias procedentes
Nesse caso podem entrar movimentações feitas por pessoas que não são titulares da conta ou fraudes feitas com os dados originais do cliente. Inúmeras medidas básicas podem ser fundamentais para evitar problemas como esses. Algumas precauções como não manter anotação das senhas perto do cartão, não passar seus dados para terceiros e não aceitar ajuda de pessoas que não sejam funcionários do banco evitam dores de cabeça.
Fonte: Lilian Sobral, Exame.com
21 janeiro 2012
Índice Big Mac
O Índice Big Mac é baseado na teoria da paridade do poder de compra: no longo prazo, as taxas de câmbio devem se ajustar para igualar o preço de um cesta de bens e serviços em diferentes países. Esta cesta especial tem um Big Mac, cujo preço ao redor do mundo, é comparado com a média americana de $ 4,20. De acordo com índice de janeiro de 2012, o franco suíço está com valorização de 62% em relação ao dólar . A taxa de câmbio que igualaria o preço de um Big Mac suíço com um americano é 1,55 franco suíço por dólar, atualmente taxa de câmbio é apenas 0,96.
O hambúrguer mais barato é encontrado na Índia, e custa apenas 1,62 dólares. Apesar do Big Mac não ser vendido na Índia, foi considerado o preço de um Mac Maharaj, que é feito com frango em vez de carne. No entanto, o índice sugere a Rupia está desvalorizada em 60% . O euro é negociado a menos de € 1,30 por dólar. Em julho de 2011, a moeda estava 21% sobrevalorizado frente ao dólar, mas agora está apenas 6% sobrevalorizado. Outras moedas européias também têm enfraquecido em relação ao dólar desde 2011,como : a húngara e checa. O Real está com valorização de pouco mais de 30% em relação ao dólar. Veja a tabela:
O hambúrguer mais barato é encontrado na Índia, e custa apenas 1,62 dólares. Apesar do Big Mac não ser vendido na Índia, foi considerado o preço de um Mac Maharaj, que é feito com frango em vez de carne. No entanto, o índice sugere a Rupia está desvalorizada em 60% . O euro é negociado a menos de € 1,30 por dólar. Em julho de 2011, a moeda estava 21% sobrevalorizado frente ao dólar, mas agora está apenas 6% sobrevalorizado. Outras moedas européias também têm enfraquecido em relação ao dólar desde 2011,como : a húngara e checa. O Real está com valorização de pouco mais de 30% em relação ao dólar. Veja a tabela:
20 janeiro 2012
Rir é o melhor remédio
Após a vitória da Lusa, campeã da segunda divisão do futebol brasileiro, sobre o Corinthians, da primeira divisão, o prof. Jorge mandou e-mail para seus conhecidos afirmando que a Lusa é o melhor time brasileiro. (Jorge é torcedor da Lusa).
Meu ex-chefe e sempre bem-humorado Gileno respondeu, citando os professores da pós-graduação da UnB:
O senhor não acha que esta é uma hipótese que merece ser investigada e testada ? Afinal, nós, acadêmicos, não podemos aceitar teses lusitanas sem comprovação científica... Se me permitem, posso elocubrar neste terreno pantanoso e propor uma comissão de sábios para discutir o assunto. Eu vi com meus próprios olhos e uma televisão (emprestada) esta vitória épica. E o que foi melhor: sem titebiar nem dar uma segunda Sanchez. Não há dúvidas (salvo para os curintianos) que a Portuguesa prestou um grande serviço ao futebol nacional ao reduzir as ambições do campeão a um itaquerinha.
Quem sabe nosso caro professor Matias Pereira pode detalhar uma proposta de referencial teórico e uma metodologia adequadas, após consultas d!além mar (Portugal e Espanha) para o inicio da pesquisa. O professor Lustosa pode nos emprestar sua visão bancária e financeira. O professor Ivan pode aportar o know-how de sua familia, uma das mais prestigiadas consultorias da informática. A nossa Fátima vai considerar um milagre. E o capitão Rodrigo, ressuscitando os bons tempos do Érico, o Verissimo, completaria a comissão com a presença imprescindivel do nosso Cesar. E vocês sabem, é preciso dar a Cesar o que é de Cesar. Só assim a comunidade acadêmica respeitaria êsse resultado e a tese comprovaria que cão que Lattes não morde.
Saudações acadêmicas,
Gileno
P.S.: O Otávio não participa porque como a Luiza está no Canadá.
Meu ex-chefe e sempre bem-humorado Gileno respondeu, citando os professores da pós-graduação da UnB:
O senhor não acha que esta é uma hipótese que merece ser investigada e testada ? Afinal, nós, acadêmicos, não podemos aceitar teses lusitanas sem comprovação científica... Se me permitem, posso elocubrar neste terreno pantanoso e propor uma comissão de sábios para discutir o assunto. Eu vi com meus próprios olhos e uma televisão (emprestada) esta vitória épica. E o que foi melhor: sem titebiar nem dar uma segunda Sanchez. Não há dúvidas (salvo para os curintianos) que a Portuguesa prestou um grande serviço ao futebol nacional ao reduzir as ambições do campeão a um itaquerinha.
Quem sabe nosso caro professor Matias Pereira pode detalhar uma proposta de referencial teórico e uma metodologia adequadas, após consultas d!além mar (Portugal e Espanha) para o inicio da pesquisa. O professor Lustosa pode nos emprestar sua visão bancária e financeira. O professor Ivan pode aportar o know-how de sua familia, uma das mais prestigiadas consultorias da informática. A nossa Fátima vai considerar um milagre. E o capitão Rodrigo, ressuscitando os bons tempos do Érico, o Verissimo, completaria a comissão com a presença imprescindivel do nosso Cesar. E vocês sabem, é preciso dar a Cesar o que é de Cesar. Só assim a comunidade acadêmica respeitaria êsse resultado e a tese comprovaria que cão que Lattes não morde.
Saudações acadêmicas,
Gileno
P.S.: O Otávio não participa porque como a Luiza está no Canadá.
Links
Esportes
Destruiu as raquetes e perdeu o patrocínio
Ucrânia deve perder 8 bilhões por hospedar a Eurocopa de futebol
A venda de cerveja em estádios segundo a Fifa. Ela garante
Televisão
Luisa, que está no Canadá, é fenômeno de marketing
Uma cena indiscreta no telejornal da TV escocesa
Endemol (do BB) reestrutura sua dívida
Vida
A estrada mais perigosa do mundo
Os médicos não têm como prever quantos anos de vida você irá viver
Economia
222 anos de taxa de juros
O capitalismo de estado nos BRICs
Balanço e DRE
As dúvidas do resultado do Carrefour
BP e o passivo pelo Golfo do México
Empresa
Quem quer matar o carro elétrico?
GM é novamente a maior vendedora de automóveis do mundo
O problemas com as rachaduras no avião Airbus 380
Internet
O protesto da internet (Wikipedia e Google, entre outros) alterou a posição dos parlamentares quanto ao SOPA e PIPA
O maior 404 de todos os tempos
10% dos trabalhos oferecidos do LinkedIn foram no Brasil
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Resultado por área de negócios
Uma das grandes evoluções da contabilidade moderna é a publicação de resultados por área de negócios. A informação pode ser muito, mas muito interessante. Veja o gráfico abaixo, sobre o resultado operacional da Microsoft para a área de negócio "online". Desde 2006 a empresa colhe prejuízo nesta área, que inclui o buscador Bing, concorrente do Google, e MSN.
Estabilidade financeira
Uma das mais severas críticas a contabilidade moderna é que suas regras estão contribuindo para agravar a crise financeira. Isto tem sido continuamente apresentado, em especial por pessoas vinculadas ao mercado financeiro.
Agora o diretor de estabilidade financeira (director of financial stability) do Banco da Inglaterra (foto) - correspondente ao Banco Central do Brasil - volta a criticar a contabilidade. Para Haldane, as normas contábeis pode ter agravado a crise financeira, ao permitir que os bancos enfatizem os lucros durante os períodos de bonança.
Como a Inglaterra adota as normas internacionais do Iasb, a crítica está voltada para as normas desta entidade, denominadas de IFRS. Mais especificamente, a questão do valor justo.
Além dos efeitos sobre os períodos cíclicos da economia, o valor justo torna-se uma problema para os auditores, impedindo que os passivos sejam adequadamente revelados. Para Haldane, o valor justo não é um abordagem prudente.
Agora o diretor de estabilidade financeira (director of financial stability) do Banco da Inglaterra (foto) - correspondente ao Banco Central do Brasil - volta a criticar a contabilidade. Para Haldane, as normas contábeis pode ter agravado a crise financeira, ao permitir que os bancos enfatizem os lucros durante os períodos de bonança.
Como a Inglaterra adota as normas internacionais do Iasb, a crítica está voltada para as normas desta entidade, denominadas de IFRS. Mais especificamente, a questão do valor justo.
Além dos efeitos sobre os períodos cíclicos da economia, o valor justo torna-se uma problema para os auditores, impedindo que os passivos sejam adequadamente revelados. Para Haldane, o valor justo não é um abordagem prudente.
Ascensão e Queda
O gráfico mostra a história do computador, de 1975 até hoje. O PC domina desde a década de 80, mas surgem três concorrentes: iPad, iPhone e o Android, que pela tendência do gráfico deverá ultrapassar o PC este ano.
Variação do PIB per capita
É interessante observar a variação real do PIB per capita de algumas países pouco antes da crise financeira de 2008. Segundo as previsões do Economist Intelligence Unit, os indivíduos da Grã-Bretanha, Estados Unidos, França e Japão estarão numa situação pior que em 2007. Na Grã-Bretanha, o PIB per capita real vai cair em mais de 5% em relação ao seu nível pré-crise. Já a Alemanha e os países emergentes estão se saindo melhor. O PIB per capita da Índia é previsto para ser 34% maior este ano do que em 2007, o aumento da China será de 50% , e do Brasil de pouco mais de 10%.
19 janeiro 2012
Rir é o melhor remédio
O produto de beleza revolucionário. Usado pelas principais atrizes de Hollywood. Capaz de revolucionar a forma das mulheres e torná-las mais jovens. É o que promete (e cumpre) o produto abaixo:
Dica, aqui
Dica, aqui
Links
Respondemos os e-mails dos nossos amigos primeiro
Atletas mais populares no Twitter: um brasileiro em primeiro
Iugoslávia planejou levar o homem à lua
Anúncio com Júlia Roberts é proibido por excesso de photoshop
Serial killer mata conforme a lei da potência
Imóvel vende como “menos Luíza, que está no Canadá”
Uma surpresa no lucro do Goldman Sachs
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PanAmericano e Alagoas
Em outubro divulgávamos a estranha relação entre o PanAmericano e o governo de Alagoas. Agora, o Valor Econômico informa (E-mails sugerem que PanAmericano fez doações irregulares ao PSDB em AL, 18 Jan 2012) que o banco pode ter feito doações políticas.

diretores do PanAmericano avaliam uma suposta proposta feita pelo governo de Alagoas para negociar uma dívida do Estado com o banco em troca de uma "taxa de intermediação" de 25% sobre o valor devido - retorno que poderia ser pago por meio de doação para a campanha do partido (veja reprodução ao lado).A dívida de Alagoas com o PanAmericano data de 2006. Entre os meses de fevereiro e dezembro daquele ano, o Estado recolheu, via folha de pagamento, parcelas de empréstimos consignados feitos por servidores, mas não repassou os valores aos bancos. Naquela época, Alagoas era governada por Luís Abílio de Sousa Neto (PDT), que assumiu em março de 2006, quando o então governador Ronaldo Lessa (PDT) licenciou-se para concorrer ao Senado. Em valores históricos, a dívida de Alagoas com a instituição era de R$ 2,7 milhões. Com a correção monetária, somava R$ 3,3 milhões em agosto de 2010.
Até meados daquele ano, com as finanças de Alagoas em crise, nenhuma negociação estava em curso. Mas e-mails trocados entre o então presidente do PanAmericano, Rafael Palladino, seu diretor financeiro, Wilson Roberto de Aro, e o gerente de consignado, Luiz Carlos Perandin, sugerem que havia uma proposta em avaliação.

diretores do PanAmericano avaliam uma suposta proposta feita pelo governo de Alagoas para negociar uma dívida do Estado com o banco em troca de uma "taxa de intermediação" de 25% sobre o valor devido - retorno que poderia ser pago por meio de doação para a campanha do partido (veja reprodução ao lado).A dívida de Alagoas com o PanAmericano data de 2006. Entre os meses de fevereiro e dezembro daquele ano, o Estado recolheu, via folha de pagamento, parcelas de empréstimos consignados feitos por servidores, mas não repassou os valores aos bancos. Naquela época, Alagoas era governada por Luís Abílio de Sousa Neto (PDT), que assumiu em março de 2006, quando o então governador Ronaldo Lessa (PDT) licenciou-se para concorrer ao Senado. Em valores históricos, a dívida de Alagoas com a instituição era de R$ 2,7 milhões. Com a correção monetária, somava R$ 3,3 milhões em agosto de 2010.
Até meados daquele ano, com as finanças de Alagoas em crise, nenhuma negociação estava em curso. Mas e-mails trocados entre o então presidente do PanAmericano, Rafael Palladino, seu diretor financeiro, Wilson Roberto de Aro, e o gerente de consignado, Luiz Carlos Perandin, sugerem que havia uma proposta em avaliação.
Fitch e a Convergência
A agência de rating Fitch divulgou um comunicado sobre o processo de convergência contábil dos Estados Unidos:
A Fitch Ratings espera que os EUA continuarão a avançar com planos para incorporar às International Financial Reporting Standards (IFRS) nos US GAAP, embora de forma prolongada, cautelosa e incremental, de acordo com um novo relatório.
A agência lembra que muitos projetos prioritários, cuja conclusão estava prevista para junho de 2011, talvez só serão concluídos em 2013.
A Fitch Ratings espera que os EUA continuarão a avançar com planos para incorporar às International Financial Reporting Standards (IFRS) nos US GAAP, embora de forma prolongada, cautelosa e incremental, de acordo com um novo relatório.
A agência lembra que muitos projetos prioritários, cuja conclusão estava prevista para junho de 2011, talvez só serão concluídos em 2013.
Qualidade do lucro
Aqui um texto interessante sobre a qualidade do lucro. Como as empresas são muitas vezes pressionadas a ter determinado desempenho esperado pelo mercado, "jogos" contábeis, muitos deles legais, são feitos para aumentar o lucro.
O índice consiste basicamente em comparar o lucro obtido pelo regime de competência em relação ao seu fluxo de caixa. Empresas com valores elevados tendem a ter problemas no seu resultado no futuro, incluindo surpresas negativas nos lucros.
Ou seja, é um índice para indicar quais empresas você deve evitar ao fazer o investimento.
O índice consiste basicamente em comparar o lucro obtido pelo regime de competência em relação ao seu fluxo de caixa. Empresas com valores elevados tendem a ter problemas no seu resultado no futuro, incluindo surpresas negativas nos lucros.
Ou seja, é um índice para indicar quais empresas você deve evitar ao fazer o investimento.
Nome em Estádio
Para as empresas que pretendem comprar o direito de nomear um estádio de futebol no Brasil (incluindo o Itaqueirão)
Victor Niederhoffer analisou o desempenho de empresas que compram direitos de nomeação [de estádios entre] 1990 a 2001, em seu livro Practical Speculation. Estas empresas perdiam do S & P 500 uma média de 8% no ano em que era nome de um estádio e uma mediana de -27% três anos mais tarde.
Niederhoffer atribuí a "maldição do estádio" a arrogância [das empresas].
Fonte: Aqui
Foto do Enron Field, que a empresa Enron comprou os direitos por 30 anos, por 100 milhões de dólares, em 2000! Dois anos mais tarde revendeu por 2 milhões.
Victor Niederhoffer analisou o desempenho de empresas que compram direitos de nomeação [de estádios entre] 1990 a 2001, em seu livro Practical Speculation. Estas empresas perdiam do S & P 500 uma média de 8% no ano em que era nome de um estádio e uma mediana de -27% três anos mais tarde.
Niederhoffer atribuí a "maldição do estádio" a arrogância [das empresas].
Fonte: Aqui
Foto do Enron Field, que a empresa Enron comprou os direitos por 30 anos, por 100 milhões de dólares, em 2000! Dois anos mais tarde revendeu por 2 milhões.
Custo de Oportunidade
Os economistas compreendem o conceito de custo de oportunidade? Veja este artigo:
Abstract: Ferraro and Taylor (2005) asked 199 professional economists a multiple-choice question about opportunity cost. Given that only 21.6 percent answered “correctly,” they conclude that professional understanding of the concept is “dismal.” We challenge this critique of the profession. Specifically, we allow for alternative opportunity cost accounting methodologies—one of which is derived from the term’s definition as found in Ferraro and Taylor— and rely on the conventional relationship between willingness to pay and substitute goods to demonstrate that every answer to the multiple-choice question is defensible. The Ferraro and Taylor survey question suggests difficulties in framing an opportunity cost accounting question, as well as a lack of coordination in opportunity cost accounting methodology. In scope and logic, we conclude that the survey question does not, however, succeed in measuring professional understanding of opportunity cost. A discussion follows as to the concept’s appropriate role in the classroom.
Abstract: Ferraro and Taylor (2005) asked 199 professional economists a multiple-choice question about opportunity cost. Given that only 21.6 percent answered “correctly,” they conclude that professional understanding of the concept is “dismal.” We challenge this critique of the profession. Specifically, we allow for alternative opportunity cost accounting methodologies—one of which is derived from the term’s definition as found in Ferraro and Taylor— and rely on the conventional relationship between willingness to pay and substitute goods to demonstrate that every answer to the multiple-choice question is defensible. The Ferraro and Taylor survey question suggests difficulties in framing an opportunity cost accounting question, as well as a lack of coordination in opportunity cost accounting methodology. In scope and logic, we conclude that the survey question does not, however, succeed in measuring professional understanding of opportunity cost. A discussion follows as to the concept’s appropriate role in the classroom.
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