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13 abril 2010

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Alexandre Alcantara: União Européia ameaça a convergência

Softwares de estatística

Manobra contábil reduziu a dívida de bancos

Lehman criou um alter-ego

Propaganda estranha

A empresa dedicou a parte de trás da caixinha para falar de sustentabilidade. Mas a disposição dos elementos acabou passando uma mensagem totalmente confusa — para dizer o mínimo.

Reparem na imagem abaixo. Pelo sentido da leitura e hierarquia das fontes (ou letras), o "Desmatando florestas" vem logo em seguida ao "É divertido ajudar o planeta". Ou seja, a mensagem transmitida é oposta ao que se pretende. Nosso primeiro impulso é ler "É divertido ajudar o planeta desmatando florestas". Incompreensível e lamentável. 

    A Pepsi errou na nova embalagem de Toddynho? – Espirro Propaganda



Sim

Pedágios


"Dois anos após a concessão para a iniciativa privada, duas das principais rodovias do País, a Fernão Dias (BR-381) e a Régis Bittencourt (BR-116), continuam em estado precário. O preço baixo do pedágio fixado pelo governo federal não possibilita que a concessionária, o grupo OHL, faça os investimentos necessários para melhorar as condições de tráfego e as obras se resumem a tapa-buracos." (Concessão Federal apenas tapa buraco, Estado de S Paulo, 11 de abril de 2010, p. C6)

Quando ocorreu o leilão, as rodovias eram apontadas como modelos de transferência para o setor privado sem onerar, de maneira excessiva, o bolso do usuário. O contraponto seriam os caros pedágios das rodovias paulistas – aqui a comparação tinha, claro, um motivo político. Entretanto, a razão econômica é muito forte: baixa remuneração dos serviços é igual a baixa qualidade.



Foto: Ricardo SEP

12 abril 2010

Rir é o melhor remédio


Fonte: New Yorker

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Nove notícias hilárias

Sensação da música contrata um profissional que ensina a andar com malandragem

Prejuízo de 16 bilhões com Sudam e Sudene

Agências de Rating

A incerteza gerada pelas eleições e o aumento de gastos que costuma preceder este período permite induzir que provavelmente o país não terá um aumento de grau de investimento nos próximos meses.

O papel das agências de ratings está dissecada neste texto de Leandro Modé, Estado de São Paulo, 11 de abril de 2010, p. B5:

As agências de classificação de risco são sistematicamente criticadas por levarem tempo demais para promover ou rebaixar a nota de um país, de uma empresa ou de um banco. Elas não conseguiram se antecipar à crise da Ásia, na década de 90, e à crise das hipotecas de alto risco (subprime) nos Estados Unidos .

Na atual turbulência que envolve a Grécia, as agências também reagiram depois do mercado financeiro. Na sexta-feira, a Standard & Poor"s (S&P) diminuiu a nota grega para o nível BBB-, igual ao do Brasil. Por aqui, as críticas decorreram da percepção de que as melhorias da economia brasileira foram reconhecidas tardiamente.

Ainda assim, sua avaliação é seguida à risca por grande parte dos investidores. Por isso, o mercado continua a monitorar a nota do Brasil, à espera de nova promoção - que, por ora, parece distante. "Para subirmos mais degraus, precisamos fazer mais coisas: reforçar a parte fiscal e promover as reformas estruturais", diz a chefe de análise da Fator Corretora, Lika Takahashi, referindo-se às reformas tributária, previdenciária e trabalhista.

O economista-chefe do Grupo Santander Brasil, Alexandre Schwartsman, também mostra cautela em relação a uma nova melhora da nota brasileira. "As agências de rating costumam olhar de perto a relação entre dívida pública bruta e o Produto Interno Bruto, que, no Brasil, não tem apresentado melhora substancial nos últimos anos."

Segundo ele, no início do governo Lula, essa relação estava 65%. Chegou ao pico de 70% em 2003 e depois começou a cair. Na mínima dos últimos anos, foi a 56% em julho de 2008. De lá até novembro de 2009, subiu de novo. Hoje, está em 63%. "Basicamente, voltamos para onde estávamos em 2007", observa.

A relação entre a dívida e o PIB revela a capacidade de o País gerar caixa para honrar seus compromissos. Em geral, as empresas de rating consideram adequado um nível abaixo de 40%.

As agências não costumam falar sobre perspectivas para uma nota. Mas, em recentes declarações à Agência Estado, profissionais da Moody"s, da S &P e da Fitch mostraram desconforto com a evolução do endividamento público brasileiro.

Se serve de consolo, a situação fiscal piorou no mundo inteiro. Para combater a crise, os países despejaram dinheiro dos contribuintes na economia. Nos EUA, por exemplo, a relação dívida/PIB pode superar 100% nos próximos anos. Na Itália e no Japão, já está acima disso há anos.

Grau de investimento

(...) "O grau de investimento trouxe mudanças substanciais para o Brasil", afirma o copresidente do banco Credit Suisse no País, Marcelo Kayath. "Em várias operações recentes que fizemos, tanto de renda fixa quanto de ações, percebemos a participação de investidores que antes não compravam ativos do País."

O chefe de análise da SLW Corretora, Pedro Galdi, emenda: "O principal ponto do investment grade (nome em inglês) foi mesmo abrir a possibilidade de grandes fundos virem para cá." (...)

Grau de investimento ampliou mercado, dizem analistas – Estado de S Paulo, 11 de abril de 2010, B4 – Leandro Modé

Algumas entidades no exterior só aplicam num país com determinada nota. No caso, a nota de investimento abre a possibilidade de mais investimentos estrangeiros, pois estaríamos num patamar de risco menor.

Teste #260

Sabemos que a Grécia representa um perigo para a Comunidade Européia em razão do seu elevado endividamento e do risco que isto pode representar para os outros países em razão do contágio. Também temos que reconhecer que o Brasil saiu-se relativamente bem com a crise, apesar do baixo crescimento econômico e da política externa confusa. Entretanto, o Brasil e a Grécia estão no mesmo nível para


 

as agências de ratings

o Fundo Monetário Internacional

a ONU


 

Resposta do anterior: 17 milhões. Ou 10% x 30 dólares x 5.543.643 = 16.630.929. Fonte: aqui . Além disto, o Código Da Vinci vendeu mais 750 mil exemplares e Anjos e Demonios mais de 500 mil. 


 

Por que liquidez baixa pode não ser ruim?

Numa postagem anterior mostramos que o endividamento elevado pode, em certos casos, ser bom para empresa. Da mesma forma, alguns livros insistem em dizer que "quanto maior a liquidez, melhor". Isto também não é verdadeiro e o uso desta regra no dia a dia pode levar a decisões errôneas.

É preciso esclarecer que o uso de liquidez é muito difundido na vida empresarial. Uma possível razão é a associação entre baixa liquidez e o risco. Assim, acredita-se que uma empresa possui um volume reduzido de ativos de curto prazo em relação as dívidas de curto prazo deveria estar em dificuldades financeiras. Ao final do exercício, o volume de recursos de curto prazo seria insuficiente para quitar as obrigações de curto prazo.

Entretanto, a situação prática é mais dinâmica. Nem sempre a dívida de curto prazo precisa ser quitada no final do exercício. Um exemplo são alguns empréstimos de curto prazo que são automaticamente renovados pelas instituições financeiras. Mais ainda, a situação financeira de uma empresa é muito dinâmica, e a liquidez geralmente mede a situação numa determinada data do tempo. Assim, medir a liquidez de uma empresa que vende muito no período natalino pode mostrar baixos estoques, elevado caixa e valores a receber.

Uma liquidez elevada pode ser sinal de ineficiência. Alguns livros chegam a dizer o absurdo que o ideal de uma liquidez de uma empresa é uma relação de duas vezes dos ativos de curto prazo em relação aos passivos de curto prazo. Além de ensinarem errado, colocam em risco os negócios das empresas. Considere um supermercado. Para ser eficiente, um supermercado tem que girar rápido seus estoques, tentar vendar à vista e conseguir o maior prazo possível dos seus fornecedores. Ou seja, o ativo de curto prazo deve ser reduzido (baixo estoque e valores a receber) e os passivos de curto prazo podem ser elevados (alto volume de fornecedores). Um supermercado eficiente deve ter baixa liquidez, não o contrário.

Assim, uma liquidez baixa pode ser bom ou ruim, dependendo da situação.

10 abril 2010

Rir é o melhor remédio



Fonte: aqui

Bulgária


Bulgária admite fraude ao ingressar na Zona do Euro

Brasil Econômico   - Por Margarida Vaqueiro Lopes do Diário Económico (Portugal) 
09/04/10 13:27


 

Foram encontradas irregularidades na candidatura da Bulgária à Zona Euro. A revisão do déficit depois da descoberta sobe para 3,7%, o maior da última década.


 

À semelhança da Grécia, a Bulgária cometeu irregularidades na apresentação das contas públicas. A diferença é que enquanto a Grécia já se encontrava na Zona Euro, o objetivo da Bulgária era conseguir adotar a moeda única europeia.

O governo, que tinha apresentado um déficit de 0,8% para 2009, foi obrigado a rever as contas e apresentou agora um saldo negativo de 3,7% do Produto Interno Bruto (PIB), o maior da última década.

O aumento seria relativo a não contabilização de algumas das obras públicas efetuadas durante os dois anos anteriores a 2009.

As irregularidades foram admitidas hoje pelo ministro das Finanças e pelo primeiro-ministro búlgaros numa conferência de imprensa em Sofia. "Nós, de fato, mentimos aos nossos colegas europeus sobre estarmos preparados para entrar na Zona Euro, para que não dessem conta desta armadilha", admitiu o primeiro-ministro Boiko Borissov, citado pela Blomberg. Esta notícia pode, à semelhança do que aconteceu com a Grécia, aumentar a desconfiança dos investidores nos países e na economia da União Europeia.

Esta notícia apresenta um título usando o termo "fraude", depois utiliza "irregularidades" (duas vezes) e no final a declaração de Borissov reconhecendo que "mentiram". Afinal, encaixa-se na definição de fraude ou não? Observe que a diferença de 0,8% positivio plara 3,7% negativo é significativa. O PIB da Bulgária é de quase 100 bilhões dólares. A diferença seria entre 800 milhões e 3,7 bilhões de dólares. Ou 4,5 bilhões de dólares não contabilizados.



Imagem: Flickr

Caixa da Apple


O gráfico mostra a série histórica do caixa da empresa Apple, de 2003 a 2010. A partir do gráfico, o analista Rosenman (em Apple´s Cash Trajectory) traçou uma curva com a projeção do caixa futuro da empresa. Para o analista, e baseado nos dados passados, a curva é ascendente, mostrando que o caixa da empresa irá aumentar de forma expressiva nos próximos anos, atingindo a quase 70 bilhões de dólares em 2012.

Tenho dúvidas da análise de Rosenman; provavelmente no futuro haverá uma grande pressão dos acionistas para distribuição do caixa ou investimentos em outros negócios. Algo próximo que aconteceu com a Microsoft no passado, que terminou fazendo uma grande distribuição de dividendos.

09 abril 2010

Rir é o melhor remédio


Adaptado, daqui

Por que maior endividamento pode não ser pior para a empresa?

Às vezes é comum associar endividamento com desempenho ruim para uma empresa. Talvez você tenha lido em algum livro de análise de balanços que em endividamento, “quanto maior, pior”. Isto é uma regra errônea e perigosa, pois depende de cada caso.

É natural que numa situação onde o endividamento está num nível bem elevado que o risco da empresa é também elevado. Mas isto também nem sempre é verdadeiro. Uma situação é quando a empresa possui a possibilidade de ser socorrida por um acionista. É o caso de uma empresa estatal, onde mesmo quando os níveis de endividamentos são elevados, o governo pode aportar mais capital. Também é a situação onde a empresa faz parte de um grande grupo empresarial.

Em certas situações, baixo endividamento é ruim. Se existe crédito disponível, com juros subsidiados, a captação de empréstimo pode ser muito vantajosa para a empresa. No passado, os usineiros tinham acesso a crédito farto, com baixo nível de cobrança. Nesta situação, pegar recursos de empréstimos era um ótimo negócio: devia-se e não se pagava.

A melhor resposta para a questão do endividamento talvez seja olhar um índice clássico, criado por Modigliani e Miller. Estes dois autores afirmaram que o retorno dos acionistas é obtido através da seguinte fórmula:

Retorno dos acionistas = Retorno do Ativo + (Retorno do Ativo – Custo dos Empréstimos) x Endividamento

É uma fórmula simples, mas muito rica em conteúdo. O retorno que os acionistas irão receber pelo capital que investiram na empresa depende do retorno que a empresa obtém com seus ativos, da diferença entre este retorno e o custo do empréstimo e o nível de endividamento. Esta fórmula recebe o nome de alavancagem.

Imaginando que o retorno do ativo seja positivo, a diferença entre o retorno do ativo e o custo dos empréstimos é relevante. Se esta diferença é positiva, quando maior o endividamento, maior o retorno para os acionistas. Isto é exatamente o oposto do que diz alguns livros de análise de balanços.

Links

Auditores de Madoff livram-se de processo

Boatos

Jesus Luz ou o valor da empresária

Quando a Grécia deixou de ser emergente

Frases depois da crise de 1929

Desmatamento


O Gráfico mostra uma triste realidade: o desmatamento entre as principais regiões do globo. Em primeiro lugar, a América do Sul, onde a quantidade desmatada é superior a das outras regiões do planeta. O gráfico mostra também a evolução: de cinza, entre 1990 a 2000; de laranja (?), mais recentemente. É possível perceber que não houve nenhuma evolução significativa no nosso continente nos últimos anos, ao contrário do que ocorreu na Ásia, por exemplo.

A fonte do gráfico é a revista The Economist (Wood through the trees, 25 de março de 2010)

08 abril 2010

Rir é o melhor remédio

A nova Curva normal


Fonte: aqui

Teste #259

O livro mais vendido de 2009, nos Estados Unidos, foi The Lost Symbol, de Dan Brown. Supondo um preço de trinta dólares e um valor de direito autoral de 10% (provavelmente é maior), a obra "literária" de Brown teve ter rendido para seu autor:


 

8 milhões de dólares

17 milhões de dólares

45 milhões de dólares


 

Resposta do Anterior: Venezuela. O país de Maradona está em segundo no ranking. Fonte: Financial Times.