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13 abril 2010

Pedágios


"Dois anos após a concessão para a iniciativa privada, duas das principais rodovias do País, a Fernão Dias (BR-381) e a Régis Bittencourt (BR-116), continuam em estado precário. O preço baixo do pedágio fixado pelo governo federal não possibilita que a concessionária, o grupo OHL, faça os investimentos necessários para melhorar as condições de tráfego e as obras se resumem a tapa-buracos." (Concessão Federal apenas tapa buraco, Estado de S Paulo, 11 de abril de 2010, p. C6)

Quando ocorreu o leilão, as rodovias eram apontadas como modelos de transferência para o setor privado sem onerar, de maneira excessiva, o bolso do usuário. O contraponto seriam os caros pedágios das rodovias paulistas – aqui a comparação tinha, claro, um motivo político. Entretanto, a razão econômica é muito forte: baixa remuneração dos serviços é igual a baixa qualidade.



Foto: Ricardo SEP

Um comentário:

  1. É uma pena este modelo não ter dado certo ainda, penso que este modelo é muito mais vantajoso para todos, afinal o pedágio é muito mais barato (R$ 1,50 na Régis Bittencourt contra 8-9 reais no estado de SP).

    Dependendo do movimento de automóveis, R$1,50 são mais do que suficientes para um reparo completo na rodovia, não concordo com seu argumento de que "baixa remuneração dos serviços é igual a baixa qualidade".

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