• $15.471 bilhões: prejuízo da GM num trimestre
• $11.68 bilhões: lucro da ExxonMobil no trimestre
• $6.267 bilhões: A capitalização do Mercado da GM
• $7.512 bilhões: A capitalização da Clorox, que teve um lucro líquido de 158 milhões no trimestre
• $3.6 bilhões. Queima de caixa da GM durante o trimester, conforme o Citigroup
• $19.356 bilhões. Caixa existente na GM ao final do trimester
• $16.91. lucro por ação da S&P 500 antes de incluir a GM
• $15.29. lucro por ação da S&P 500 para o Segundo trimester depois de incluir a GM. A empresa reduziu 9,5% o lucro por ação da SP 500
• 21.3%. participação no mercado de automóveis dos Estados Unidos, no último ano
• 28.8%. participação no mercado de automóveis da GM ao final de 1999.
04 agosto 2008
GM 2
Em A Few Quick Facts about General Motors, David Gaffen lista alguns fatos relacionados com o prejuízo de 15 bilhóes de dólares da empresa:
GM
Notícia enviada por Marcos César (grato) sobre a GM (GM tem prejuízo de US$ 15,5 bi no 2º trimestre, Agência Estado)
A montadora americana General Motors (GM) registrou prejuízo de US$ 15,5 bilhões (US$ 27,33 por ação) no segundo trimestre deste ano, refletindo despesas e baixas contábeis de US$ 9,1 bilhões no período e um forte declínio nas vendas na América do Norte. Excluindo itens especiais, o prejuízo foi de US$ 6,3 bilhões (US$ 11,21 por ação), bem acima da perda de US$ 2,62 por ação prevista pelos economistas ouvidos.
No segundo trimestre do ano passado, a companhia havia obtido lucro líquido de US$ 891 milhões (US$ 1,56 por ação).
A companhia, alertou em meados de julho, que iria registrar "um significativo prejuízo no segundo trimestre". No entanto, os números divulgados foram muito piores do que os analistas esperavam e apontam para os enormes desafios que a GM enfrenta, conforme os compradores se distanciam de seus produtos mais lucrativos.
A receita da empresa entre abril e junho de 2008 caiu 18%, para US$ 38,2 bilhões, abaixo das estimativas de US$ 44,57 bilhões dos analistas. O nível de caixa da GM no segundo trimestre caiu para US$ 21 bilhões, em comparação aos US$ 23,9 bilhões registrados no fim do primeiro trimestre de 2008.
Regiões
A operação da GM na América Latina foi um ponto positivo. Na região, o lucro subiu para US$ 445 milhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 296 milhões no mesmo período do ano passado. No entanto, na Ásia a companhia obteve prejuízo e na Europa os lucros despencaram 94%.
Excluindo despesas, a divisão americana da GM teve prejuízo de US$ 4,3 bilhões, conforme a receita caiu um terço, para US$ 19,8 bilhões, reduzindo a participação de mercado para 20,2%, ante os 22,7% anteriores. As informações são da Dow Jones.
Auditoria e IFRS
Notícia da Gazeta Mercantil (Deloitte lidera ranking atual de auditoria, 4/8/2008, Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Lucia Rebouças) mostra os efeitos da Lei 11.638 sobre as empresas de auditoria:
No Brasil, até 2010 todas as companhias abertas terão que apresentar suas informações financeiras dentro do padrão contábil internacional, o International Financial Reporting Standard (IFRS). Além disso, um número grande de novas companhias, que se incluem na classificação de empresas de grande porte prevista na lei 11.638, a nova lei contábil brasileira, terão que contratar auditorias independentes já a partir deste ano. O resultado das novas exigências será busca de melhoria na qualidade e na forma de apresentação de suas informações financeiras, com aumento dos mercados tanto de auditoria como de consultoria.
A estimativa da empresa de consultoria e auditoria Deloitte Touche Tohmatsu é que a nova lei e o IFRS gerem um aumento de 10% a 15% no volume de trabalho de auditoria já neste ano.
03 agosto 2008
02 agosto 2008
01 agosto 2008
Rir é o melhor remédio
TEORIA DO BÚFALO
Quando uma manada de búfalos é caçada, só os búfalos mais fracos e lentos, em geral doentes, que estão atrás do rebanho são mortos primeiro.
Essa seleção natural é boa para a manada como um todo, pois seleciona os mais fortes e saudáveis.
De forma parecida opera o cérebro humano: beber álcool em excesso, como nós sabemos, mata neurônios, mas, naturalmente ele ataca os neurônios mais fracos e lentos primeiro.
Neste caso, o consumo regular de cerveja, cachaça, whisky, vinho, rum, vodka e etc elimina os neurônios mais lentos, tornando seu cérebro uma máquina mais rápida e eficiente.
E mais: 23% dos acidentes de trânsito são provocados pelo consumo de álcool.
Isto significa que os outros 77% dos acidentes são causados pelos filhos da puta que bebem água, suco, refrigerante ou outra merda qualquer.
Seja inteligente e vá já para o boteco.
O ESPIRRO E PROPAGANDA ADVERTE: SE BEBER, NÃO DIRIJA. SE DIRIGIR, NÃO BEBA.
Quando uma manada de búfalos é caçada, só os búfalos mais fracos e lentos, em geral doentes, que estão atrás do rebanho são mortos primeiro.
Essa seleção natural é boa para a manada como um todo, pois seleciona os mais fortes e saudáveis.
De forma parecida opera o cérebro humano: beber álcool em excesso, como nós sabemos, mata neurônios, mas, naturalmente ele ataca os neurônios mais fracos e lentos primeiro.
Neste caso, o consumo regular de cerveja, cachaça, whisky, vinho, rum, vodka e etc elimina os neurônios mais lentos, tornando seu cérebro uma máquina mais rápida e eficiente.
E mais: 23% dos acidentes de trânsito são provocados pelo consumo de álcool.
Isto significa que os outros 77% dos acidentes são causados pelos filhos da puta que bebem água, suco, refrigerante ou outra merda qualquer.
Seja inteligente e vá já para o boteco.
O ESPIRRO E PROPAGANDA ADVERTE: SE BEBER, NÃO DIRIJA. SE DIRIGIR, NÃO BEBA.
Empreendedores Brasileiros são destaques

Na The Economist de 2 de agosto de 2008, numa reportagem sobre empreendedores (Entrepreneurship: Spreading the gospel, Number 950) o destaque para o Brasil. O texto começa com o caso da rede Spoleto:
EARLIER this year Mario Chady faced a crucial decision. Having built up Spoleto, his chain of casual Italian restaurants, to 150 outlets in Brazil, and opened in Mexico and Spain, the time had come for Mr Chady, based in Rio de Janeiro, to choose between expanding into America or putting the idea on hold for at least 18 months. To help make up his mind, he asked for help from an organisation called Endeavor, which had chosen him as a potential "high-impact entrepreneur" in 2003.
Endeavor is a non-profit group based in New York dedicated to promoting entrepreneurship in emerging economies. It had already supplied three teams of students from the Massachusetts Institute of Technology to help Mr Chady craft a strategy for America. But as he spoke to members of the Endeavor network, ranging from leading Brazilian business tycoons to fellow up-and-coming entrepreneurs, he became convinced that it was the right strategy but the wrong time. Mr Chady decided to concentrate on expanding even faster in Brazil, and leave America for later. "The US economy is not at a very good stage, whereas Brazil is very hot now. Endeavor helped me see this," he says.
Educação contábil do IFRS
A Deloitte, empresa de auditoria, informou que 100 colleges e universidades tornaram-se membros do seu International Financial Reporting Standards (IFRS) University Consortium, lançado há dois meses.
A idéia da Deloitte é melhorar a educação contábil sobre o IFRS nos Estados Unidos com material didático e experiência.
Aqui o endereço do consórcio. Fonte da notícia: Deloitte Llp; Academia Pursuing IFRS Information and Curricula Materials Vigorously, Science Letter
A idéia da Deloitte é melhorar a educação contábil sobre o IFRS nos Estados Unidos com material didático e experiência.
Aqui o endereço do consórcio. Fonte da notícia: Deloitte Llp; Academia Pursuing IFRS Information and Curricula Materials Vigorously, Science Letter
Como reduzir o custo do chocolate
Chocolate ganha mais gordura e indústria economiza
Valor Econômico - 01/08/2008
A indústria de chocolates no Brasil resolveu aderir à estratégia do "põe mais água no feijão". Para reduzir custos - só o cacau teve alta de 45% neste ano, até ontem - os fabricantes aumentam o teor de gordura na formulação das guloseimas. Por definição do Ministério da Agricultura, o chocolate produzido e comercializado no Brasil deve ter, no máximo, 5% de gordura vegetal e 25% de cacau, no mínimo. (...)
O que assusta a indústria agora é a alta das commodities. "Do início do ano para cá o preço da tonelada do cacau passou de US$ 2,2 mil para US$ 2,8 mil, chegando a um pico de US$ 3,2 mil em junho", diz Thomas Hartmann, produtor e um dos principais consultores do segmento cacaueiro. (...)
Para fugir do cacau mais caro, empresas como a Nestlé, anunciaram mudanças na fórmula de seus chocolates. No caso da multinacional suíça, toda linha de tabletes de 100 a 200 gramas mudou de fórmula. A Nestlé, por meio de sua assessoria de imprensa, nega que a causa seja reduzir custos. Mas para o mestre chocolateiro Arlindo Pinheiro, a mudança tem sim a ver com o barateamento da produção. "Quando a empresa tira o leite 'in natura' e a lactose da fórmula de um chocolate e os substitui por leite em pó integral, soro de leite e gordura anidra de leite, está deixando o produto com menos cacau e mais gordura. É como se diluísse o chocolate", afirma ele, comparando os ingredientes de um produto da marca antes e depois da mudança. "Se o chocolate tem mais leite, necessariamente fica com menos cacau", endossa o consultor Hartmann. Mas não é só mais leite que as novas fórmulas têm. A indústria achou uma nova maneira de interpretar a norma do nível máximo de 5% de gordura vegetal nos tabletes: a adição da gordura anidra de leite. O ingrediente, que antes não era usado no preparo das guloseimas, agora soma-se à gordura vegetal. (...)
Nova lei e auditores
Nova lei das S.A. aumenta mercado para as auditorias
Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 10 - Henrique Ribeiro - 01/08/2008
São Paulo, 1 de Agosto de 2008 - A reforma da Lei 10.638/07, a lei das S.A., em vigor desde 1º de janeiro deste ano, está causando impacto positivo nos grupos de auditoria brasileiros. A nova legislação obriga empresas que faturem mais de R$ 300 milhões por ano ou possuam ativos que ultrapassem R$ 240 milhões a terem suas demonstrações auditadas regularmente.(...)
"O grande impacto causado pela nova lei começa a partir de agora, que é quando as empresas irão fechar suas contas e algumas delas vão perceber que precisam de uma auditoria para não infringir a lei", vislumbra Wagner Muradian, diretor-comercial da Boucinhas. "A nova regulamentação vai trazer um aumento nos negócios que deve ser sentido até o final do primeiro trimestre do ano que vem", projeta.(...)
A reforma da Lei das S.A. foi realizada de forma a aproximar a legislação brasileira da International Financial Reporting Standards (IFRS), padrão internacional de contabilidade, que fortalece o emprego de auditorias pelas empresas de capital aberto. "A nova lei brasileira está totalmente alinhada à IFRS", avalia Muradian.
Outros fatores
Além da expansão da obrigatoriedade da contratação de auditorias, outros fatores contribuem para o crescimento da área, como a febre das operações de IPO (abertura de capital). "Para ir à bolsa, as empresas têm que apresentar à CVM os balanços dos três últimos anos, e eles precisam estar auditados", lembra Mudarian.
A própria competitividade entre as empresas as faz perceber que um serviço de auditoria pode ser um diferencial para a melhoria das práticas internas e a conquista de espaço no mercado. "As corporações precisam, principalmente, de validação fiscal e econômica. Acrescentando a isso as novas leis de governança corporativa, aparece a percepção de que a presença de uma auditoria é importante", explica Raul Corrêa, presidente da RCS Brasil Auditores Independentes, que cresceu 48% em 2007 e projeta novo salto de até 50% para este ano. (...)
31 julho 2008
Mercado é tudo

O blog Marginal Revolution traz regularmente uma coluna denominada “Mercado é tudo”.
Mostra situações onde o “mercado” é responsável por situações absurdas. A última do blog: Playboy em Braille (aqui).
Neste blog a notícia deveria estar no item “Rir é o melhor remédio”, não?
P.S. A foto é para mostrar que a notícia é verdadeira.
Vida privada numa empresa aberta
A recente doença de Steve Jobs levantou uma questão interessante para a contabilidade: qual o limite para divulgação de informação sobre a vida privada de um executivo de uma empresa. O caso de Jobs é interessante, pois esse executivo tem sua vida vinculada a Apple, e vice-versa.
Até que ponto isso é importante? Em alguns casos é sabido que a presença (ou ausência) de um executivo pode ser crucial para o desempenho futuro de uma entidade. Informar ao mercado sobre a doença de Jobs faz com que a informação deixe de ser assimétrica.
Para ler mais, clique aqui
Até que ponto isso é importante? Em alguns casos é sabido que a presença (ou ausência) de um executivo pode ser crucial para o desempenho futuro de uma entidade. Informar ao mercado sobre a doença de Jobs faz com que a informação deixe de ser assimétrica.
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Gravata
Quase ninguém usa gravata hoje em dia, reparou nisso?
(...) Pesquisa recente feita pelo Gallup nos EUA mostrou que o número de homens que usa gravata todos os dias no trabalho chegou a apenas 6%, o mais baixo percentual em toda a história desse item de vestuário. Em 2002, há 6 anos portanto, esse índice era bem melhor chegava a 10%. (...) A gravata era um símbolo de poder e autoridade até bem pouco tempo atrás. Mas o surgimento da sociedade do conhecimento fez com que essa autoridade fosse melhor representada por outros produtos, como, por exemplo, os relacionados com alta tecnologia. Por isso mesmo, as gravatas vao saindo de cena discretamente, obrigando as empresas que produzem e vendem esse acessório a rever suas estratégias.
Passivo e Valor justo
Em Fair valuation of own debt is counter-intuitive
(23/07/2008), Jennifer Hughes, reporter do Financial Times especializada em contabilidade, comenta a aplicação do valor justo para a situação do passivo e a sua aparente contradição.
A idéia é que uma entidade com dificuldades econômicas deveria avaliar seu passivo a valor justo. Nessa situação, o valor justo do passivo é menor. É como se a entidade pudesse comprar de volta o passivo por um preço menor, já que o risco é maior.
A questão é que uma entidade com problemas dificilmente irá comprar a dívida de volta, mas sim tentará encontrar mais recursos (dinheiro) para suas operações.
Hughes faz uma analogia interessante com uma pessoa que possui dívida com cartão de crédito. Como existem dúvidas sobre o pagamento da dívida, o valor justo do passivo seria menor. Mas será que terei condições de encontrar recursos para reduzir minha dívida por um valor menor que o histórico? Além disso, mesmo que use o valor justo, ainda existirá uma dívida.
Além disso, quanto maior o aumento nos problemas com meu passivo maior o ganho que irá para resultado. Contraditório?
Em outras palavras, na prática, a teoria é outra.
(23/07/2008), Jennifer Hughes, reporter do Financial Times especializada em contabilidade, comenta a aplicação do valor justo para a situação do passivo e a sua aparente contradição.
A idéia é que uma entidade com dificuldades econômicas deveria avaliar seu passivo a valor justo. Nessa situação, o valor justo do passivo é menor. É como se a entidade pudesse comprar de volta o passivo por um preço menor, já que o risco é maior.
A questão é que uma entidade com problemas dificilmente irá comprar a dívida de volta, mas sim tentará encontrar mais recursos (dinheiro) para suas operações.
Hughes faz uma analogia interessante com uma pessoa que possui dívida com cartão de crédito. Como existem dúvidas sobre o pagamento da dívida, o valor justo do passivo seria menor. Mas será que terei condições de encontrar recursos para reduzir minha dívida por um valor menor que o histórico? Além disso, mesmo que use o valor justo, ainda existirá uma dívida.
Além disso, quanto maior o aumento nos problemas com meu passivo maior o ganho que irá para resultado. Contraditório?
Em outras palavras, na prática, a teoria é outra.
Banco Central (Diagnóstico SFN x IFRS)
O Banco Central disponibilizou seu diagnóstico sobre a Convergência das normas contábeis brasileiras do Sistema Financeiro Nacional para normas internacionais. De acordo com o texto de apresentação, objetivo é divulgar as ações e estudos desenvolvidos pelo Departamento de Normas do Sistema Financeiro no âmbito do processo de convergência de que trata o Comunicado 14.259, de 10 de março de 2006.
O Comunicado 14.259 divulga procedimentos para a convergência das normas de contabilidade e auditoria aplicáveis às instituições financeiras e às demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil com as normas internacionais promulgadas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e pela International Federation of Accountants (IFAC)
Acesse aqui o diagnóstico do BACEN
Fonte: Alexandre Alcantara
Neuroeconomia
Na The Economist da semana uma extensa reportagem sobre a Neuroeconomia (Do economists need brains?)
O texto lembra que a neuroeconomia é uma tentativa de usar o Homo sapiens no lugar do homo economicus da teoria econômica. A origem está nas finanças comportamentais (que o texto denomina de behavioural economics):
Um exemplo citado é o ultimatum game, onde uma pessoa recebe uma quantia em dinheiro para dividir com um desconhecido. O segundo jogador pode aceitar ou não a oferta, mas se rejeitar ambos não recebem nada. Pela teoria econômica tradicional, qualquer valor proposta para o segundo jogador seria racionalmente interessante.
Suponha que o primeiro jogador proponha ficar com $99 e o segundo com $1. Esta proposta seria interessante para o segundo jogador, que ficaria $1 mais rico. No entanto, nas pesquisas empíricas, o segundo jogador tende a recusar essa proposta. A recusa é uma forma de punição para uma proposta que é considerada injusta.
Usando uma máquina chamada MRI, a neuroeconomia tenta verificar o que passa no cérebro dos jogadores através da visão do fluxo do sangue. Já foi encontrado que a rejeição do ultimatum game ocorre numa parte do cérebro onde as decisões de premiação e punição é realizada.
O texto lembra as críticas que a neuroeconomia (e as finanças comportamentais) estão sujeitas. Para Faruk Gul e Wolfgang Pesendorfer (The Case for Mindless Economics), o que ocorre dentro do cérebro é irrelevante para economia. O que importante são as preferências das pessoas.
Para outros, a razão da racionalidade nos modelos econômicos era a inexistência de ferramentas para entender o comportamento humano.
O texto lembra que a neuroeconomia é uma tentativa de usar o Homo sapiens no lugar do homo economicus da teoria econômica. A origem está nas finanças comportamentais (que o texto denomina de behavioural economics):
Desde a década de 1980 pesquisadores neste ramo da disciplina utilizaram a psicologia para desenvolver idéias mais "realistas" dos modelos de tomada de decisões individuais, nas quais muitas vezes as pessoas fizem coisas que não representam seus melhores interesses. Mas a neuroeconomia tinha o potencial que alguns acreditavam de ir mais longe e incorporar a economia em processos químicos que ocorrem no cérebro.
Um exemplo citado é o ultimatum game, onde uma pessoa recebe uma quantia em dinheiro para dividir com um desconhecido. O segundo jogador pode aceitar ou não a oferta, mas se rejeitar ambos não recebem nada. Pela teoria econômica tradicional, qualquer valor proposta para o segundo jogador seria racionalmente interessante.
Suponha que o primeiro jogador proponha ficar com $99 e o segundo com $1. Esta proposta seria interessante para o segundo jogador, que ficaria $1 mais rico. No entanto, nas pesquisas empíricas, o segundo jogador tende a recusar essa proposta. A recusa é uma forma de punição para uma proposta que é considerada injusta.
Usando uma máquina chamada MRI, a neuroeconomia tenta verificar o que passa no cérebro dos jogadores através da visão do fluxo do sangue. Já foi encontrado que a rejeição do ultimatum game ocorre numa parte do cérebro onde as decisões de premiação e punição é realizada.
O texto lembra as críticas que a neuroeconomia (e as finanças comportamentais) estão sujeitas. Para Faruk Gul e Wolfgang Pesendorfer (The Case for Mindless Economics), o que ocorre dentro do cérebro é irrelevante para economia. O que importante são as preferências das pessoas.
Para outros, a razão da racionalidade nos modelos econômicos era a inexistência de ferramentas para entender o comportamento humano.
Os 100 atletas para as Olimpíadas
Se você acha que o Brasii- iillll irá fazer um bom papel na Olimpíadas, este link mostra a aposta da revista Time nos astros dos jogos. Dos cem citados, uma brasileira: Marta, no futebol. (É bem verdade que a revista indica Djokovic no tênis, mas não Nadal).
Auditoria e crise
Nesse artigo, a ausência de auditoria é considerada como uma das responsáveis pela crise financeira nos Estados Unidos
Auditoria não é sinal de separação de função, apesar de existir uma ligação. Além disso, mesmo que existisse a separação de função e a conferência do trabalho do outro, se o instrumento para concessão de crédito não for adequado nada disto é relevante.
Há séculos existem leis que norteiam a boa prática bancária. A primeira diz: "um faz e outro confere"; a explicação é que a atividade dos bancos é altamente vulnerável a fraudes, erros de avaliação, pressões e distrações. Há versões mais modernas da lei, chamadas de controles internos, segregação de funções, auditoria, fiscalização e supervisão. Apesar das novas nomenclaturas e da sofisticação das operações, a lei na sua versão primitiva vigora para bancos individualmente e para sistemas financeiros. Se a lei tivesse sido observada com rigor, a crise americana teria sido evitada.Roberto Luis Troster - Leis bancárias - Valor Econômico - 31/07/2008
A origem dos problemas lá está em empréstimos imobiliários concedidos a mutuários em condições incompatíveis com sua capacidade de pagamento. A demora em verificar os detalhes dos créditos permitiu um crescimento exponencial dessas operações sem lastro real. Era uma riqueza falsa e o valor das perdas será consideravelmente superior ao dos empréstimos predatórios que originaram a quebra de confiança. (...)
Auditoria não é sinal de separação de função, apesar de existir uma ligação. Além disso, mesmo que existisse a separação de função e a conferência do trabalho do outro, se o instrumento para concessão de crédito não for adequado nada disto é relevante.
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