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10 maio 2012

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Avaliação e Governo


Damodaran escreveu três post sobre a influência do governo na avaliação de empresas. No primeiro, denominado Governments and Value: Part 1 - Nationalization Risk discute como tratar países onde existe o risco real de nacionalização. É o caso da recente encampação da YPF por parte da Argentina.

O primeiro aspecto é determinar o risco de nacionalização no valor de uma empresa. As alternativas são (a) usar uma taxa de desconto mais elevada; (b) reduzir o fluxo de caixa em razão do risco de nacionalização; (c) avaliar a empresa sem a existência do risco e agregar, de forma separada, este risco. Em razão das dificuldades dos dois primeiros métodos, o terceiro, incorporando de maneira separada o risco, parece ser uma solução natural.

Por este método o valor da empresa é dado pela seguinte expressão:

Valor = Valor pelo Fluxo de Caixa Descontado sem risco de nacionalização x (1 – Probabilidade de nacionalização) + Valor dos ativos com a nacionalização x probabilidade de nacionalização

O grande problema deste método é determinar a probabilidade de nacionalização. Esta estimativa será muito subjetiva.

Damodaran é um autor de valuation que declara seu amor pelos métodos relativos (vide seu último livro, por exemplo). Assim, ele propõe usar os relativos para fazer esta estimativa. Para Damodaran, valores reduzidos de P/L seria um sinal de maiores riscos de nacionalização: Venezuela e Rússia, assim como a Argentina, possuem valores reduzidos deste índice.

Se este índice diz muito sobre um país, talvez não seja suficiente para avaliar uma empresa de um setor específico. Em alguns países, o número de empresas de um setor talvez não seja suficiente para construir este índice em termos comparativos.

Uma solução que Damodaran não apresenta para o problema é usar um conjunto de índices, inclusive a opinião dos especialistas, para determinar as chances de nacionalização. E com isto usar o fluxo de caixa descontado.

Num segundo texto, denominado Governments and Value II: Subsidies and Value, Damodaran discute as vantagens do governo. Na postagem, Damodaran reconhece que a presença do Estado pode aumentar o valor de uma empresa. Isto pode ocorrer através de “ajudas”, como menor custo de financiamento (vide JBS), redução de impostos (montadoras em alguns estados do país), garantia de receitas pela compra dos produtos da empresa (Embraer para alguns produtos militares) e subsídios indiretos.

O tratamento da ajuda do governo pode ser através da taxa de desconto ou considerando o fluxo de caixa da empresa. É importante destacar que conforme a “ajuda” do governo. Uma alternativa é considerar uma empresa sem o incentivo do governo e com o incentivo. Devo notar que nesta postagem Damodaran não propõe usar um relativo para este problema.

A terceira postagem é muito interessante. Denomina-se Governments and Value III: Bribery, Corruption and other "Dark" Costs e trata dos custos nebulosos da presença do governo na economia, sob a forma de existência de corrupção e outros pagamentos ilegais para servidores públicos. As notícias recentes da empresa Delta Construtora mostra que isto é relevante para o processo de avaliação.

Para o avaliador, o grande problema é determinar o valor da corrupção. Existem medidas indiretas, como a da Transparência Internacional, que classifica os países em níveis de corrupção.

O gráfico abaixo mostra a série histórica para o Brasil. É possível perceber que nosso país não apresentou variação na corrupção percebida em uma década. Ou seja, continuamos corruptos.

Mas como isto entraria na avaliação? Damodaran sugere três alternativas: tratar como despesa operacional; como um tipo de imposto ou como um aumento no custo de capital. Todas alternativas são complicadas.

Periódicos

Os periódicos científicos existentes na área de Administração, Contabilidade e Turismo são classificados para fins de produção na pós-graduação. A maior classificação é A1 e somente poucos periódicos são contemplados. A classificação C, a pior, não traz pontos para quem publica nestes periódicos e corresponde a maioria dos periódicos, conforme se pode notar no gráfico. O interessante é que seria de esperar que o número de periódicos aumentasse com a redução da classificação: poucos periódicos seriam A1, um número maior de publicações, mas reduzido em quantidade, seria A2 e assim por diante. Mas o número de periódicos classificados como B2 é muito menor que A1, por exemplo. Assim como a quantidade de publicações com a classificação B3 é maior que a quantidade como B4.

Fotografias criativas



Fonte: Aqui

09 maio 2012

Rir é o melhor remédio

Enviado por Matias, grato!

Teste 553

Atualmente o Iasb e o Fasb estão juntos em três grandes projetos voltados para convergência. Um destes projetos é o do reconhecimento da receita, que parece estar em processo final de conclusão. Você saberia dizer quando começou a discussão deste tema na agenda das duas entidades?

2002
2006
2009

Resposta do Teste Anterior: A resposta correta deveria ser: 31 de dezembro de 2010 / contabilidade / avaliados. O texto do jornal mostrava: 2011 / auditoria / valorizados

Convergência

Sobre a convergência, Huw Jones, da Reuters, discute (Analysis - U.S. demands overshadow accounting prize) a questão do prazo para que a mesma esteja concluída. Jones lembra que os ministros do G20 deram um prazo até meados de 2013 para sua conclusão. Este prazo representa 30 meses além do prazo original.

A questão é que este prazo depende da posição dos Estados Unidos. Segundo um executivo da Grant Thornton, tudo indica que as eleições presidenciais de novembro pode influenciar na posição daquele país. Além disto, a decisão dos Estados Unidos depende da garantia de que terão liberdade para mudar as normas contábeis quando forem adotadas no país.

Esta também parece ser a posição da Índia, que também não adotou as normas internacionais. Ao mesmo tempo, parece existir um incentivo, por parte do Iasb, para formação de blocos de países regionais. É o caso de um grupo de países da Ásia e o pequeno grupo da América Latina. Como normas internacionais são feitas com poucas pessoas, o agrupamento de países teria assento no Iasb em lugar de lugares cativos, como ocorre hoje. Entretanto, isto enfrenta oposição de alguns países europeus.

Assim, talvez a posição do Brasil em adotar as normas antes tenha retirado seu poder de barganha junto ao Iasb. Ao mesmo tempo, o esforço em formar parceria com Argentina, Venezuela e outros países da América Latina, possa reduzir nossa influencia no Iasb, não aumentá-la.

Voltando a questão dos Estados Unidos, parece muito claro que a adoção das normas internacionais por parte daquele país deve ser feita no médio e longo prazo. Numa entrevista para Bloomberg, o contador da Microsoft afirmou acreditar que o processo deverá demorar de cinco a sete anos e que pode ser maior ainda. Isto decorre do profundo impacto que a adoção terá na empresas daquele país.

Currículo falso

O presidente do Yahoo, Scott Thompson (foto), enfrenta pedidos de sua saída apenas quatro meses após assumir a chefia da problemática companhia de internet, por informações falsas em suas credenciais acadêmicas.

(...) Desde que anunciou a contratação de Thompson, no começo de janeiro, o Yahoo incluiu dois diplomas - um de contabilidade e outro de ciência da computação - na biografia do executivo. A dupla graduação não entrou apenas no site do Yahoo, mas também consta de um documento legal encaminhado em 27 de abril à Securities and Exchange Comission (SEC, equivalente à CVM brasileira).

Após ser questionado na quinta-feira por Loeb, o Yahoo confirmou que Thompson se diplomou somente em contabilidade na Stonehill.



Fonte: Aqui

Custos de Menu


Quando os microecomistas discutem os custos de uma empresa, eles geralmente enfatizam mão-de-obra, o capital e as matérias-primas que são necessárias para gerar o produto da empresa. O custo da alteração de preços raramente é mencionado. Para muitos propósitos, essa omissão cosntitui uma simplificação aceitável. Contudo, o custo decorrente da alteração de preços não é zero, omo foi estabelecido por um estudo sobre variações nos preços em cinco grandes cadeias de supermercados.

Nesse estudo, um grupo de economistas examinou um conjunto específico de dados de uma loja de supermercado para determinar qual a dimensão real dos custos de menu. Eles descobriram que o ajuste de preços "é um porcesso complexo, quer requer dezenas de contratos e um monetante de recursos não-trivial". Esses recursos incluem o custo de mão-de-obra que modifica os preços nas prateleiras; os custos de imprimir e enviar novas etiquetas de preços; e o custo de supervisionar o processo. Os dados incluíam medições detalhadas desses custos; quando necessário foi utilizado um cronômetro para medir o insumo correspondente a mão-de-obra.


O estudo relatou que, para uma loja típica de uma cadeia de supermercados, os custos de menu totalizam USS 105.887 ao ano. Esse monatante equivale a 70% da receita de uma loja, ou 35% do lucro líquido. Se esse total é dividido pelo númeor de alterações nos preços que uma loja institui em um determinado ano sobre todos os seus produtos, o resultado é que cada alteração de preço custa 52 centavos de dólar.


(...) Esssas descobertas se aplicam somente a um único setor da economia, de modo que é necessário ter cautela a extrapolar os resultados para a economia como um todo. Ainda assim, os autores do estudo concluem que " a magnitude dos custos de menu que descobrimos é grande o suficiente para ser capaz de ter significância econômica"


Então, por que os preços não se ajustam imediatamente no curto prazo?

De acordo com Mankiw, segundo os neokeynesianos, "uma das razões pelas quais os preços não se ajustam imeditamente no curto prazo é o fato de existirem custos do ajuste dos preços. Para modificar seus preços, uma empresa pode precisar enviar novos catálogos aos clientes, distribuir novas listas de preços. Para modificar seus preços à equipe de vendas , ou, no caso de um restaurante, imprimir novos menus. Esses custos de ajuste de preços, chamados custos de menu, fazem com que as empresas ajustem seus preços de modo intermitente, e não de modo contínuo."

Ainda segundo Mankiw, "os economistas discordam em relação ao fato de os custos de menu explicarem a rigidez de preços no curto prazo. Os céticos enfatizam que os custos de menu são usualmente bastante pequenos. Como seria possível que pequenos custos de menu ajudassem a explcar recessões, que são tão oneraosos para a sociedade? Os defensores da hipótese dos custos de menu respondem que pequeno não significa isento de consequências: embora sejam pequenos para a empresa individual, os custos de menu podem exercer efeitos significativos sobre a economia como um todo."

A discusão sobre a rigidez dos preços no curto prazo é interessante. Eis alguns links: aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e o famoso artigo de Mankiw sobre o assunto. Em 2007, este blog publicou um post sobre a rigidez no preço da Coca-Cola.

O Grito

Na semana passada o quadro O Grito foi vendido por um preço recorde. A seguir, uma reprodução, com lápis!

Prazo curto

A implantação do IFRS (International Financial Reporting Standards), conjunto de normas que padronizam os procedimentos contábeis em nível internacional, costuma ser bem avaliada pelas empresas do País. Contudo, nem todas parecem estar satisfeitas com o prazo estipulado para o início do novo sistema.


Segundo um levantamento da WK Sistemas, por exemplo, das 398 pessoas consultadas pela pesquisa, 65,1% defendem que as empresas precisam de mais tempo para se adaptar às novas regras. Já para outros 46% dos respondentes, o novo sistema deveria vir acompanhado de ações do governo. (...)

Continue lendo aqui. Realmente o prazo de implantação foi (é) muito curto. Observe na postagem de hoje que os EUA estão prevendo mais de cinco anos de prazo. Fizemos em menos tempo.

Custo dos seriados

Fonte: Aqui

08 maio 2012

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Groupon

A empresa Groupon perdeu metade do valor de mercado, desde sua oferta inicial de ações em novembro. A razão foi a sua contabilidade. Há alguns dias a empresa reconheceu problemas de controles internos, além de problemas com a complexa contabilidade da sua receita, que era destaque pelo elevado crescimento no primeiro ano de atividade da empresa: de uma receita de 1,5 bilhão, o valor real foi de 688 milhões de dólares. Além dos problemas contábeis, a empresa insistia em usar índices desvinculados dos princípios contábeis para avaliar seu desempenho.

Além disto, a empresa enfatizava a receita como medida de desempenho, justamente a principal alteração no refazimento da sua contabilidade. Conforme a Bloomberg:

A empresa também disse que está trabalhando há vários meses com uma empresa de contabilidade para remediar controles internos, e apresentará um relatório sobre a eficácia desses controles até o final do ano.

Diretor da CVM

Pelo visto, ainda irá demorar a nomeação do Diretor de Normas da CVM. O cargo era ocupado por Alexsandro Broedel. Segundo texto da agência Estado:

A quinta e última cadeira vaga só deverá ser preenchida na gestão do próximo presidente da CVM, que substituirá Maria Helena Santana a partir do segundo semestre.

A avaliação é de Eli Loria, membro da diretoria da CVM até dezembro do ano passado. Na segunda-feira, após 33 anos na comissão, ele passou o bastão para Tadeu Fernandes. Segundo Loria, não haveria mais tempo hábil para cumprir os trâmites que começam na indicação pelo Ministério da Fazenda, passam pela Casa Civil e a Presidência da República para, só então, ir à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, responsável por sabatinar o candidato.

O assento vago na diretoria é o que foi deixado no fim de 2012 por Alexsandro Broedel, professor de Contabilidade da USP, por razões pessoais. Quem assumir seu lugar terá mandato até dezembro de 2014.

Xadrez

Quinta-feira inicia a disputa do título de campeão mundial de xadrez. De um lado, o atual campeão, o indiano Anand. Do outro lado, o desafiante, o israelense Gelfand.

Atualmente não são os melhores jogadores do mundo e isto irá tirar um pouco da atenção para a disputa: no xadrez medimos a força de um jogador pelo seu rating. Um jogador forte possui um rating acima de 2600 pontos. Hoje 45 jogadores possuem mais de 2700 pontos, nenhum deles brasileiro e somente uma mulher.

O jogador mais forte hoje é o jovem norueguês Carlsen, com 2835 pontos. O segundo melhor, o armênio Aronian, com 2825 pontos. O russo Krammik tem 2801 e completa o trio dos jogadores com mais de 2800 pontos de rating. Anand já esteve neste grupo, mas seus últimos resultados não foram bons. Gelfand chegou no máximo entre os sete melhores do mundo, em 2009.

Na disputa para eleger o desafiante, Aronian e Krammik ficaram no caminho. Carlsen, por não concordar com a forma de escolha, não participou. Para quem pretende acompanhar, recomendo Chessbomb.com.

Dias das mães

A propaganda a seguir, da P&G, mistura o dias das mães com Olimpíadas. Inclui uma mãe brasileira, cujo filho joga ... (suspense. Assista ao vídeo para saber). Bastante emoção.

07 maio 2012

Rir é o melhor remédio




Fonte: Aqui

Efeito da baixa contábil sobre o Valor da Empresa


Quando uma empresa faz uma baixa contábil - como é o caso de um ágio ou após um teste de imparidade - é comum a argumentação de que ocorreu somente uma transação contábil, sem efeito sobre o caixa. Vamos discutir nesta postagem se uma baixa contábil provoca um efeito sobre o valor de uma empresa.

Considere um exemplo simples de uma empresa que adquiriu um terreno por $100 mil para fazer um estacionamento. Este empreendimento gera uma receita de R$20 mil e uma despesa de R$8 mil, em perpetuidade. Inexistindo imposto de renda e supondo uma taxa de desconto de 16% tem-se o seguinte valor:

Valor =(20.000-8.000)/0,16 = 75.000

Ao fazer o teste de impairment a entidade deve comparar o valor em uso com o valor de mercado. Nesta comparação, o maior valor será considerado o "valor recuperável". Vamos admitir que o valor em uso é maior que o valor de mercado. Assim, a empresa compara o valor de $75 mil com o valor registrado na contabilidade ($100 mil). Como o valor recuperável é menor, é necessário registrar uma baixa contábil no valor de $25 mil.

Suponha que não existe previsão de alteração no fluxo nem na taxa de desconto. No ano 1 o resultado da empresa será um prejuízo de R$13 mil.

Prejuízo = $20 mil - $8 mil - $25 mil = - $13 mil

O fluxo de caixa corresponde ao lucro do período mais ou menos a variação no investimento da empresa. Ou seja,

Fluxo de Caixa = -13 000 + [100.000 – 75.000] = 12.000

Ou seja, o fluxo de caixa não é afetado pela baixa contábil efetuada. Assim, o valor da empresa permanece o mesmo, também não sendo influenciado. Isto comprovaria a afirmação que ocorreu somente uma operação contábil, sem efeito sobre o valor. Mas existem dois problemas neste raciocínio: a questão das despesas que são apuradas pelo regime de competência e o custo de oportunidade do capital.

Despesas Apuradas pela Competência - Algumas despesas são mensuradas a partir do resultado contábil. É o caso do imposto de renda, em certo sentido, e de bonificações e participações no lucro. Assim, o fluxo de caixa será afetado, através da redução da redução do pagamento de despesas que são apuradas a partir do lucro contábil. Ou seja, o prejuízo da empresa resultará em menos imposto de renda. Haverá um aumento no valor em razão da redução das despesas apuradas pela competência.

Mas isto não faz muito sentido, já que as empresas evitam fazer baixas contábeis. O segundo item explica isto.

Custo de Oportunidade do Capital - O raciocínio anterior partiu da suposição que as demais variáveis permanecem constantes. Entretanto, um provável efeito de uma baixa contábil é o aumento do custo de capital, diante do aumento da variabilidade do resultado e do fato de que muitos investidores usam o lucro contábil para fins de análise do seu investimento. Ora, o aumento na taxa de desconto irá reduzir o valor da empresa. E isto pode ter consequências no longo prazo para uma empresa.

Conclusão: A baixa contábil AFETA o valor da empresa.

Frase 2

O grupo que é exemplo da política do BNDES de formar campeões nacionais mantém mais emprego nos Estados Unidos do que no Brasil e deu prejuízo em três dos últimos cinco anos.

Miriam Leitão - O globo - 22 de Abr 2012

Frase

Somos pressionados a relatar até 10 páginas de currículos dos diretores. É o ego dos executivos.


(Técnico de RI, não identificado, para o DCI, 20 de Abr 2012)

Conselhos para um professor

Conselho de Bertrand Russell:

1) Não tenha certeza absoluta de nada
2) Não vale a pena esconder evidências
3) Não tente desencorajar o pensamento
4) Quando você tiver oposição, procure superar pelo argumento, não pela autoridade, pois a vitória pela autoridade é irreal e ilusória
5) Não tenha respeito pela autoridade dos outros, pois sempre haverá autoridades contrárias a serem encontradas
6) Não use o poder para suprimir opiniões, pois as opiniões irão suprimir você
7) Não tenha medo de ser excêntrico na opinião, pois a opinião aceita agora foi uma vez excêntrica
8) Encontre mais prazer no desacordo inteligente do que na concordância passiva
9) Seja verdadeiro, mesmo que a verdade seja inconveniente
10) Não sinta inveja da felicidade de quem vive no paraíso dos tolos, pois apenas um todo pensa que é felicidade

Fonte: Aqui

06 maio 2012

Rir é o melhor remédio

Invenções da Feira de Exibição de Genebra

A mais importante do mundo nesse filão, a feira de Genebra deste ano reuniu 789 expositores de 46 países diferentes, que estão mostrando mil invenções. “Temos que admitir que momentos de crise também são momentos de criação, sempre”, afirmou o presidente da feira, Jean-Luc Vincent.

Amarrador de tênisUma invenção para amarrar os laços do tênis. Bem prático, não?

Ball RiderO alemão Ulli Boehme criou o que ele chama de Ball Rider (cavaleiro da bola, em tradução livre). Trata-se de um veículo que utiliza bolas grandes no lugar dos pneus.

Veste para agricultoresLin Yung-Chi criou uma roupa especial, que protege de substâncias químicas que os agricultores podem ser expostos quando aplicam pesticidas.

Caixa FutebolVisitantes jogam uma partida de ‘Caixa Futebol’, um jogo no qual as crianças brincam dentro de um pequeno campo. Ele foi desenvolvido pelo venezuelano Jose Pires.

‘Suspensório carregatório’O italiano Marco Pagnini mostra sua invenção. Ele desenvolveu um tipo de suspensório, que fica apoiado sobre os ombros e que permite ao usuário carregar um guarda-chuva sem utilizar as mãos.

Termômetro de leiteUma mamadeira que mostre a temperatura do leite é sonho de toda mãe com um filho recém-nascido. E agora isso já é possível. Essa é a invenção de Hsia Jung-Wen, de Taiwan, que, dependendo da temperatura do leite, muda de cor.

Escova nutritivaUma nova escova para cabelos. Essa é a invenção do estadunidense Andre Piatetsky, que pode dispensar tratamentos para o couro cabeludo.

Sistema de pouso de emergência
A chinesa Yu Gao apresenta sua ideia: um sistema de pouso de emergência. O sistema usaria múltiplas camadas de paraquedas.

Robô inteligenteUm pequeno robô acena para visitantes. Criado pela Escola Vaud de Negócios e Engenharia, na Suíça, a criaturinha consegue até dirigir um pequeno veículo.

Ursos wi-fiYong-Fu Chang, de Taiwan, e suas criações: dois ursinhos. Em um primeiro momento, eles podem aparentar ser como qualquer outro urso de pelúcia, mas não. Eles são conectados à internet – pois vêm com dispositivo para internet sem fio – e são equipados com microfones e alto-falantes.

Fonte: Aqui

Poupança: calculadora

A mudança nas regras da poupança anunciada nesta quinta-feira (3) pelo governo federal faz com que o rendimento da caderneta fique mais baixo se a taxa de juros Selic cair.

O economista Samy Dana, autor do Blog do Samy, elaborou uma calculadora que permite ao investidor calcular a diferença de rendimento da poupança dependendo do comportamento da Selic.

Clique aqui para fazer sua simulação. No campo "montante a ser investido", coloque quanto dinheiro você vai aplicar na poupança (no padrão, está R$ 1.000). No campo "Selic", insira a estimativa da taxa de juros (Selic) que desejar (no padrão, está com 8,5%).

Fonte: Aqui

05 maio 2012

Rir é o melhor remédio



Cuide bem do seu professor. =) Nos sigam no twitter também! Bom sábado a todos.

Manual de Contabilidade do Setor Elétrico

Em 16 de abril foi publicado no Diário Oficial da União um Aviso de Consulta Pública (nº 03/2012 SMA/ANEEL) que visa obter subsídios aos trabalhos de revisão do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE, na modalidade de intercâmbio de documentos. O período para envio de contribuições vai de 16/04/2012 a 29/06/2012.

Acho extremamente importante (e interessante) a participação da comunidade acadêmica. Dentre outros motivos, os trabalhos apresentados em congressos, publicados em journals, poderão, neste momento, cooperar de forma visível com o desenvolvimento da contabilidade do setor.


Aqui: Aviso de Consulta Pública nº 003/2012, publicado no DOU de 16/4/2012, Seção 3, página 105.
Aqui: Íntegra do Aviso de Consulta Pública 003/2012
Aqui: Manual de Contabilidade do Setor Elétrico.
Aqui: Procedimentos para participação em Audiências e Consultas Públicas.
Aqui: Modelo de envio de contribuições.

Compliance

Neste semestre estou lecionando Governança Corporativa na Universidade de Brasília o que foi, em parte, motivado pela postagem do Pedro Correia em que é apontado que a matéria é pouco explorada no Brasil.

Um erro comum ocorreu em um debate, o que me motivou a destacar o seguinte conceito:

COMPLIANCE, quando traduzida com base no dicionário da Enciclopédia Britânica do Brasil, significa concordância, anuência, obediência, submissão, transigência, complacência, condescendência.

Mais especificamente, no dicionário de termos financeiros e de investimento de Downes e Goodman (2005) um departamento de compliance é criado em todas as bolsas de valores organizadas com a finalidade de supervisionar a atividade do mercado e garantir que as negociações obedeçam aos regulamentos da Comissão de Valores Mobiliários e das bolsas. Uma empresa que discorde das regras pode ser excluída da lista, assim como uma corretora que quebre as regras pode ser impedida de negociar.

Em termos simples, compliance é o cumprimento das leis.

Sim! Já conversamos sobre isso antes! ;) Relembre aqui, aqui e aqui.

Agradeço ao meu querido colega e co-autor Pedro pela inspiração.

04 maio 2012

Rir é o melhor remédio














Teste 552

Veja o seguinte trecho de um artigo sobre a contabilidade de uma entidade sem fins lucrativos localizada na região Sudeste.

O XXX divulgou seu balanço patrimonial nesta semana e revelou uma dívidas oficial de quase meio bilhão de reais. De acordo com o levantamento feito pelo próprio clube, as dívidas do time da Gávea estão em R$ 434 milhões. Isso representa um aumento de 13,7% em relação aos números do ano anterior.
No balanço de _____ , já sob o comando da presidente Patrícia Amorim, o clube devia R$ 382 milhões. (...)
A ______ também mostrou que os bens patrimoniais do XXXX foram _____ em quase R$ 1 bilhão


Os espaços em branco devem ser completados por você. O texto usou termos “diferentes” do que seria de esperar para os espaços. Tente fazer melhor que o jornal.

Resposta do Anterior: Entidade

Poison Pills

Um trecho interessante (porém um pouco desatualizado pois foi publicado em 2008) de um texto de Érica Gorga:

"Analisamos recentemente os estatutos de 84 companhias do Nível 1, do Nível 2 e do Novo Mercado que não possuíam acionistas com mais de 50% das ações ordinárias. Isso porque somente faz sentido a adoção de defesas contra tomadas de controle hostis por companhias que não possuam controladores, já que estes podem barrar aquisições de controle por sua mera vontade, votando a maioria das ações na AG. O estudo revelou que 56% das companhias da amostra incluem defesas contra tomadas de controle nos seus estatutos. Dois tipos de defesas foram identificadas. A tipo A estabelece que, uma vez que determinado montante de ações é adquirido, o adquirente será obrigado a realizar uma oferta pública para aquisição da totalidade de ações da companhia. O gatilho de disparo de tal obrigação varia entre 10% a 35% das ações. A tipo B estabelece que alguém que queira adquirir mais ações da companhia, além de um determinado gatilho (que varia de 5% a 30% das ações) deverá comunicar sua intenção ao Diretor de Relações com Investidores e ao Diretor de Pregão da bolsa para que um leilão de compra seja organizado, sendo vedadas aquisições privadas ou em mercado de balcão. O estudo mostra que aproximadamente 37% das companhias adotam exclusivamente a defesa tipo A e 14% adotam o tipo A juntamente com o tipo B. Só quatro companhias adotam exclusivamente o tipo B. A maioria das companhias que adota a defesa tipo A usa o gatilho de 20% e a maioria que adota o tipo B usa o gatilho de 10%.


O estudo mostra que 100% das companhias que adotam poison pills brasileiras também adotam cláusulas de penalidades. Foram encontrados dois tipos de penalidades. A penalidade tipo 1 é aplicada ao adquirente que descumpriu a obrigação imposta pela poison pill. O conselho convocará uma assembléia de acionistas na qual será deliberada a suspensão de direitos do acionista adquirente, sem que ele possa nela votar. O adquirente poderá ser responsabilizado e obrigado a indenizar os outros acionistas. A penalidade tipo 2 é imposta a todos os acionistas que tentarem restringir o efeito ou remover a cláusula poison pill do estatuto da companhia. Os acionistas que votarem a favor desta deliberação estarão sujeitos a realizar uma oferta pública de aquisição de ações dos outros acionistas. Considerando os estatutos analisados, aproximadamente 53% das companhias adotam exclusivamente a penalidade tipo 1, e 47% adotam a penalidade tipo 1 juntamente com a tipo 2. Somente oito companhias apresentam cláusula expressa permitindo a remoção da pílula, sendo que 6 delas conferem essa autoridade aos acionistas e 2 ao conselho de administração."

Pesquisa

Prezado Leitor,

A mestranda Flávia Carvalho está fazendo o esforço final para finalizar sua pesquisa sobre débito e crédito. Para quem não respondeu, solicitamos clicar aqui para ter acesso a uma interessante pesquisa sobre o assunto. Participem.

Iasb

Numa conferência ocorrida em Nova Iorque, David Tweedie, ex-presidente do Iasb e atualmente presidente do Instituto dos Contadores da Escócia, afirmou que Japão, Índia e China estão hesitando em adotar as normas internacionais em razão do atraso da decisão da SEC (CVM dos Estados Unidos) em adotá-las.

Tweedie, por um lado, reconhece a fragilidade do Iasb. Por outro lado, lembra que o mandato de dois membros dos EUA no Iasb estão encerrando nos próximos meses e este país poderá perder a influência sobre a entidade. Lembra Tweedie que outros países desejam discutir assuntos como agricultura e câmbio.

Ainda com respeito a esta conferência, a Accountancy Today apresenta uma frase interessante:

Tweedie contended that 70 million businesses around the world are using IFRS for SMES, although he admitted he did not know where the figure came from.

(Sempre achei que Tweedie apresentava informações sem prová-las. Parece que tinha razão na minha desconfiança)

Risco

"O gestor de um fundo de pensão não pode mais ancorar sua carteira de aplicações em títulos públicos e assim atingir sua meta atuarial. O cenário exige decisões mais dinâmicas, e, com isso, uma regulação e fiscalização mais ágil e moderna também", afirmou ao Valor o presidente da Previc, José Maria Rabelo. [Previc passa pente fino em fundos, Valor Econômico, João Villaverde e Thiago Resende , 20 de abr 2012]

O outro lado é que isto tende a induzir os fundos a aumentarem seus riscos. Sendo entidades que devem procurar preservar uma estrutura com menor risco possível, isto pode ser perigoso no longo prazo.