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04 maio 2011

Rir é o melhor remédio

Será um produto original ou falsificado?





Teste 468

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

Links

Projeção para 2011: maré deve aumentar 1,6 metros

Caixa é rei

Vídeo: Campeonato brasileiro de ioiô

Gol tem despesa extraordinária de R$120 milhões

Vídeo: convergência de Hong Kong para as IFRS

O dilema de quem quer ser pesquisador

Presidentes com filhas pagam melhores salários as mulheres

Um novo código Comercial para o Brasil

Por que a convergência foi adiada?

Recentemente o Iasb e Fasb divulgaram que não será possível cumprir o prazo de fazer a convergência entre as normas internacionais de contabilidade e as normas estadunidense. Qual a razão para que isto ocorresse? 

Segundo as duas entidades, existiam quatro grandes projetos (leasing, reconhecimento da receita, instrumentos financeiros e seguros) que não ficariam prontos até os meados de 2011. E que era necessário ter certeza de sua qualidade. No pronunciamento das entidades, “qualidade” era a palavra chave. (Aqui vários trechos onde Tweedie, do Iasb, e Seidman, do Fasb, falam sobre o assunto. Aqui também)

 Mas seria esta a razão principal para o anúncio? Para este que escreve, e para outros observadores (aqui e aqui por exemplo) mais imparciais, a principal razão foi o excesso de otimismo. Isto é uma característica comum na área gerencial e é objeto de estudo das finanças comportamentais. A conseqüência disto é a procrastinação, que alguns conhecem também como “enrolação”.

 Apesar do atraso divulgado, ambos ainda eram otimistas em considerar a possibilidade de atraso em alguns “meses adicionais”. Mas na página do Iasb seria possível inferir que a postegarção do prazo poderia ser maior do que os próximos meses, já que o projeto de conversão sobre seguros talvez não ficasse pronto antes de meados do primeiro semestre de 2012.

 Outro fato que permite concluir que o atraso será maior do que a aparência indica é outra notícia, publicada  posteriormente, sobre um “número limitado de respostas” dos usuários quanto a adoção de novas normas. Existe um questionário que pode ser respondido até dia 6 de maio e que tomaria “cinco a 10 minutos para ser concluído”. Isto é assustador pois mostraria que os usuários não estão dando o retorno para as entidades. Ou que a resposta mostra que a complexidade das normas está aumentando muito. Neste sentido, Jim Peterson  lembra que o relatório anual do HSBC chegou a 392 páginas.

Como desaparecer com R$2 bilhões...

Segundo análise das Prestações de Contas da República, feita pela Controladoria Geral da União (CGU), no ano passado R$ 2,14 bilhões sumiram das linhas do balanço do governo federal.
A prática, contudo, não foi exclusividade do último ano da gestão Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2009, R$ 2,71 bilhões desapareceram das demonstrações contábeis da União - soma recorrente dos últimos cinco anos, no mínimo.
Esse valor refere-se à diferença entre receitas e despesas intra-orçamentárias, ou seja, transações feitas entre órgãos governamentais, como a prestação de um serviço entre autarquias e ministérios. Quando essa subtração gera um déficit, em geral significa que algumas ordens de pagamento foram feitas, mas, por algum motivo, o recebimento não foi registrado na outra ponta.
Técnicos da CGU e do Tesouro Nacional apontam que a divergência de valores vem de erros na classificação das receitas, por parte dos órgãos beneficiados 
 Governo manda R$ 2 bilhões para o limbo a cada ano - Carolina Alves - Brasil Econômico - 03/05/11

Casa de Ferreiro ...

O principal jornal econômico brasileiro divulgou suas demonstrações contábeis no dia 29 de abril (no próprio Valor, p. c5). Nas suas demonstrações o relatório da administração é o seguinte:
"Senhores Acionistas, Apresentamos a V.Sas. as Demonstrações Financeiras e Notas Explicativas relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009. Ficamos a inteira disposição dos senhores para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários".

Imprensa e contabilidade

Este estudo examina a influência sobre as empresas das notícias que a imprensa divulga sobre elas, no período compreendido entre a data de encerramento do trimestre e a divulgação do seu lucro trimestral. Especificamente, o estudo verifica o efeito surpresa que a divulgação do lucro das empresas provoca nos seus preços de mercado, após controle das notícias em que essas empresas são citadas na imprensa. Os testes empíricos, realizados com a utilização do método de dados em painel, apresentam evidências de que o mercado não reagiu, na média, aos lucros quando divulgados, pois tal reação, significativamente positiva, já ocorrera no momento em que as notícias sobre as empresas foram publicadas na imprensa antes da data da divulgação do lucro.
Efeito das notícias pré-divulgadas no lucro: uma análise no setor de metalurgia e siderurgia brasileira - Clesia Camilo Pereira, Paulo Roberto Barbosa Lustosa - Base, 2011.

Balanços

A safra de balanços de 2011 está apresentando algumas surpresas interessantes. Observe as demonstrações da Publicitária Paulista S.A., cujas demonstrações foram publicadas no Estado de São Paulo de 20 de abril de 2011 (p. B27).

 A empresa tem sede em São Paulo e atua na intermediação e representação de veículos de comunicação. Basicamente a empresa representa a Editora Caras, da revista Caras. De um ativo de 14,7 milhões no final de 2010, 11,1 milhões eram caixa e equivalentes, ou 76%. Além disto a empresa tinha Contas a Receber, no valor de 3,3 milhões ou 22%. Somando as duas contas, 98% do ativo estava no Disponível ou Recebível. Para se ter uma idéia, o imobilizado da empresa era de R$44 mil, menos que o valor de um carro.

 Do lado do passivo, a empresa possuía dívidas com fornecedores de R$1,1 milhão e com impostos, de R$1,3 milhão. Estas duas contas somavam 16,4% do ativo. Fora isto, o passivo apresentava dividendos a pagar (R$3,1 milhões) e patrimônio líquido (R$9,2 milhões).

 Resumindo os dois parágrafos anteriores, a empresa era líquida demais e com poucas dívidas. Tanto é assim que o fluxo das atividades de investimentos foi de zero e o fluxo das atividades de financiamentos foi de menos 11,2 milhões de reais. Este valor corresponde a distribuição de dividendos. Novamente, muita liquidez, pouca dívida e muito dividendo.

 Se voltarmos para o patrimônio líquido, eis a sua composição:

Capital Social = R$1,000,00
Reserva de Lucros = R$200,00
Dividendos adicionais propostos = R$9.230.283,26

(É isto mesmo, capital social de mil reais e reserva de lucros de duzentos reais) Durante o ano de 2010 a empresa gerou um lucro de R$12,3 milhões. Com receitas de R$29 milhões e despesas com vendas de R$13,8 milhões, o lucro antes do imposto de renda foi de R$16,0 milhões. Isto significa que o giro do ativo foi de 1,97 e o retorno sobre o ativo foi de 109%! Ou seja, para cada 1 real investido no ativo a empresa teve um retorno de 1 real no ano de 2010. Quando se utilizado do retorno sobre investimento (retirando do ativo os itens não onerosos) o retorno é maior ainda.

 A empresa é dirigida por Edgardo Hector Martolio, um argentino naturalizado brasileiro e também Diretor Superintendente da revista Caras. O diretor Financeiro é Victor Civita.

Jornada de Trabalho

Por Pedro Correia


Segundo a OCDE, os mexicanos são os que mais trabalham.Uma média de 9,9 horas de trabalho por dia.


Fonte: Washington Post

Caixa e Preço da Ação


O gráfico acima é fantástico. Mostra a relação entre o preço da ação da Apple e a quantidade de caixa da empresa. Será que temos algo assim no nosso mercado acionário?

03 maio 2011

Rir é o melhor remédio

Cartoon e a Realidade


Fonte: aqui

FASB atualiza a norma sobre contratos de recompra

Por Pedro Correia




O FASB divulgou a atualização da norma Transfers and Servicing (Topic 860): Reconsideration of Effective Control for Repurchase Agreements ,que visa melhorar a divulgação de contratos de recompra, que são conhecidos como "Repos". O contrato de recompra é uma transação em que uma entidade transfere um ativo financeiro para outra , com a comdição de que esta irá devolver o ativo para aquela.



Durante a crise estas operações vieram à tona com o caso do banco Lehman Brothers. Na ocasião, foram utilizados a Repo 105 e 108, que retiraram bilhões de dólares das demonstrãções contábeis e corroboraram para a aparente melhora do endividamento e resultado da instituição.

As instituições financeiras realizam transferências de títulos com frequência, através de acordos de curto prazo para financiar as necessidades de liquidez imediata.O FAS 140 orientava as empresas a definirem se a transferência deveria ser tratada como um acordo de venda ou financiamento , com base na entidade que detinha o controle daquele ativo financeiro.Nesta orientação, a avaliação de controle do ativo era centrada na capacidade da entidade transferidora em recomprar os títulos(the transferor’s ability criterion).

Após a crise financeira, diversas críticas forma feitas em relação a este critério de definição de controle.Assim, o FASB partiu para um "guidance" voltado para as normas internacionais, em que este critério não é utilizado.

A nova orientação do FASB indica diferentes parâmetros para que as empresas determinem se a transferência é,de fato, uma venda de um ativo e, portanto,deve ter tratamento de venda, ou se a entidade tem ainda algum controle sobre o ativo e, portanto,não pode pretende vendê-lo.Em outras palavras,o Board eliminou o antigo critério(the transferor’s ability criterion) de avaliação de controle do ativo transferido. Em suma, o FASB expurgou o critério, que permitiu a consecução dos objetivos dissimulatórios dos gestores do Lehman.

Ricos no Brasil

Segundo os novos dados da Wealth-X, uma consultoria de pesquisa de riqueza, Brasil, Rússia, Índia e China têm agora um conjunto 25.600 pessoas com US $ 30 milhões ou mais do riqueza líquida (que inclui ações de empresas de capital aberto e fechado, imóveis residencial e de investimento, arte, aviões, dinheiro e outros ativos).
Os dados revelam que são 4725 ricos no Brasil, sendo 50 bilionários. A riqueza desse grupo é estimada em 890 bilhões de dólares.

Mercado ineficiente e a Morte de Bin Laden

Rampell Catherine, do New York Times, lembrou de procurar no Intrade sobre a morte de Bin Laden. O resultado foi o seguinte:
O Intrade é uma bolsa de aposta de diversos eventos. No caso do gráfico, apostava-se a chance de Bin-Laden ser capturado até 11 de setembro de 2011. Os apostadores acreditavam numa chance remota. Se você tivesse um sexto sentido, poderia comprar aposta que ele seria morto antes da data. Como a chance dos apostadores era de 3,8%, o ganho desta aposta seria realmente elevado. (Quanto menor a chance, maior o ganho do apostador)

Isto mostra que em situações de informação imperfeita é difícil para o mercado ser eficiente.

BM&FBovespa cria mais quatro índices de ações

Por Pedro Correia

A BM&FBovespa iniciou o cálculo e a divulgação, em tempo real, de quatro novos índices: Índice Brasil Amplo (IBrA), Índice Dividendos (IDIV), Índice Materiais Básicos (IMAT) e Índice Utilidade Pública (UTIL).

O Índice Brasil Amplo estreia com 153 ações, englobando todos os papéis das empresas listadas na BM&FBovespa que atendam aos critérios mínimos de liquidez, como a inclusão numa lista cujos índices de negociabilidade somados representem 99% dos totais de negócios e de volume financeiro registrados e participação em pregão igual ou superior a 95% no período de doze meses anterior ao cálculo do indicador.

O Índice Dividendos mede o comportamento das ações das empresas que apresentaram os maiores retornos aos seus acionistas em termos de dividendos e juros sobre o capital (dividend yields) nos últimos 24 meses anteriores à seleção da carteira.

O Índice Materiais Básicos é composto pelos papéis mais representativos dos setores de embalagens, madeira e papel, materiais diversos, mineração, químicos, siderurgia e metalurgia.

O Índice Utilidade Pública reflete o comportamento das ações das companhias mais representativas do setor de utilidade pública, que inclui energia elétrica, água e saneamento e gás.

Os quatro novos indicadores terão suas carteiras teóricas reavaliadas a cada quatro meses, da mesma forma que os demais índices da BM&FBovespa. No total, a Bolsa conta agora com 22 indicadores .


Fonte: Bovespa

Arredondamento

Um novo comunicado do Bureau of Economic Analysis diz que a economia cresceu a 1.8 por cento ao ano. Nas tabela mostram que o crescimento foi de $13,380.7 bilhões (em dólares de 2005) para $13,438.8 bilhões.
 [...] BEA recebeu muitas chamadas de pessoas que calcularam uma taxa anual de 1,7482 por cento. Você deve arrendondar para baixo o valor. Então o número deveria ser 1,7 por cento.
Is 1.8% the Real Real Number? - Floyd Norris - New York Times

Invadindo o mundo da tecnologia da informação – Parte 1

Invadindo o mundo da tecnologia da informação – Parte 1

[Série "Invadindo o mundo da ciência da informação": Portal CapesAgregador de FeedsDropbox,JabRefPlagius]

Eu amo a contabilidade, mas tenho uma queda pela ciência da computação e por sistemas de informações. Por isso resolvi escrever uma série de postagens para compartilhar alguns aplicativos e dicas que podem ajudar a sua vida de contador, pesquisador, leitor, estudante... Na próxima postagem da série falaremos sobre “dropbox”. (Incentivo, inclusive, a participação e sugestão nos comentários. Não sejam tímidos!).

Não sei se vocês se lembram de uma postagem do professor César em janeiro de 2009: “Por que os professores de contabilidade não blogam?”. Ao fim do texto ele afirma: “Alguns [professores] sequer conhecem os instrumentos de agregação de notícias, como o Google Reader (se o leitor não conhece, vale a pena conhecer. Entre na página do Google, cadastre usando um e-mail e faça um link para seus endereços preferidos, incluindo este, obviamente. Toda vez que tiver uma alteração no seu endereço você pode ter acesso através do Reader. Para vocês terem uma ideia, no meu Reader eu recebo em torno de 800 a 1000 alterações por dia, alterações que me ajudam a fazer atualizações diárias no Contabilidade Financeira.).” E por causa desse parágrafo hoje falaremos sobre agregadores de feeds.

Segundo a Wikipédia, o RSS é um subconjunto de dialetos XML que servem para agregar conteúdo ou "Web syndication", podendo ser acessado mediante programas ou sites agregadores. É usado principalmente em sites de notícias e blogs. Então os RSS nos ajudarão a organizar e aproveitar melhor os conteúdos que acompanhamos virtualmente.

Seguem algumas dicas de aplicativos vindas de um contadora e, portanto, sujeita a falhas.

Aplicativo on line: Aqui
O Google Reader foi criado com a idéia de tornar o mundo das notícias algo fácil e divertido de se desfrutar com eficiência. A interface e utilização é semelhante ao de outros aplicativos do Google e tem a vantagem de poder ser acessado por qualquer computador, celular ou tablet com base no seu login (assim como o realizado para logar o Gmail). O Google Reader foi extinto. O público em geral ainda está se acostumando com a ideia. Aplicativos alternativos: G2Reader, Feedly, The Old Reader.



Aplicativo de graça:
Leitor de Notícias: Aqui
Além dos feeds que você cadastra (dos sites que você quer seguir), esse programa também mostra as principais manchetes de jornais.

SpaceTime: Aqui
Caso você procure algo moderno e fora do habitual, esse é o programa pra você. Como é um programa pesado, é indicado para computadores mais atuais.

Aplicativo que provavelmente já existe no seu computador:
No Microsoft Office 2007 vem o Microsoft Outlook 2007, equipado com agregador de feeds. Segundo o software: “Depois de assinar um RSS Feed, os títulos serão exibidos em suas pastas de RSS. Os itens de RSS são exibidos de forma semelhante às mensagens de email. Quando você vir uma mensagem que lhe interesse, basta clicar no item ou abri-lo.” Mais informações aqui.

Após selecionar o programa de sua preferência, pesquise o endereço RSS dos sites pelos quais você se interessa. Alguns colocam uma ferramenta no próprio blog na qual está escrito “RSS Feed” ou há o símbolo:. Porém, mesmo que o site não disponibilize claramente o RSS, você poderá digitar Alt+J que aparecerá o endereço, caso o site possua feeds. O dessa página, por exemplo, é: http://contabilidadefinanceira.blogspot.com/feeds/posts/default.

Escolhido o programa, pesquisados os RSS, você poderá cadastra-los e acompanhar de forma mais oportuna os conteúdos que te interessam. Que tal? Boa leitura!

Alternativas ao uso do CAPM

Pedro Correia



Damodaran propõe uma série de alternativas ao uso do CAPM:





Alternatives to the CAPM: Wrapping up

É caro viver no Brasil

Por Pedro Correia



São Paulo X Nova York






Clique na imagem




Fonte: Wall Street Journal

Lucros Cessantes

Segundo súmula do STJ:

Lucros cessantes consistem naquilo que o lesado deixou razoavelmente de lucrar como consequência direta do evento danoso (Código Civil, art. 402). No caso de incêndio de estabelecimento comercial (posto de gasolina), são devidos pelo período de tempo necessário para as obras de reconstrução. A circunstância de a empresa ter optado por vender o imóvel onde funcionava o empreendimento, deixando de dedicar-se àquela atividade econômica, não justifica a extensão do período de cálculo dos lucros cessantes até a data da perícia. A apuração dos lucros cessantes deve ser feita com a dedução de todas as despesas operacionais da empresa, inclusive tributos. 

Via aqui. Dica de Caio Tibúrcio

Jogador no Balanço dos Clubes de Futebol

Nas empresas desportivas o principal item intangível é o direito desportivo sobre o jogador. Investigações mostraram que nos clubes europeus o direito desportivo sobre o atleta formado internamente geralmente não é reconhecido como activo no Balanço, ao contrário do direito relativo ao jogador adquirido de terceiros. No Brasil, a prática contabilística é diferente, fruto da Resolução n.º 1005/2004, do CFC. Perante estas diferenças, o estudo debruça-se em particular sobre o tratamento contabilístico do direito desportivo resultante da formação, num espaço geográfico reduzido a Portugal e Brasil. (...) Concluímos que tanto o jogador formado internamente como aquele cujo direito desportivo é adquirido de terceiros cumprem com os requisitos necessários para serem reconhecidos como activo intangível. Em Portugal, a quase totalidade dos clubes não reconhece o direito desportivo resultante da formação, porque consideram que não existe um critério fiável para a valorização desse direito. Contrariamente, a totalidade dos clubes brasileiros reconhecem esse direito como activo intangível.

DIREITO DESPORTIVO RESULTANTE DA FORMAÇÃO: EVIDÊNCIA EMPÍRICA NOS CLUBES PORTUGUESES E BRASILEIROS - Sérgio Nuno da Silva Ravara Almeida Cruz, Luís Lima Santos, Graça Maria do Carmo Azevedo - Universo Contábil Resumo

Seminário

O Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da Universidade de Brasília - UnB realizará o Seminário, 11º ANO DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL: REFLEXO NA TRANSPARÊNCIA PÚBLICA E NO CONTROLE SOCIAL, que tem por objetivo discutir os avanços e desafios da LRF na gestão pública do país no período de 2000 a 2011. No evento, serão proferidas palestras com pessoas renomadas e conhecedoras do tema, possibilitando uma ótima oportunidade para que a comunidade acadêmica tenha uma melhor compreensão da importância de políticas e gestão pública à sociedade brasileira.

O evento será realizado no dia 04 de maio de 2011.

Local de Realização: Auditório Joaquim Nabuco - UnB/FACE/CCA Prédio da Face, Térreo Campus Darcy Ribeiro – Asa Norte Brasília/DF CEP 70910-900 - Tel. (61) 3107-0795

KPMG

No dia 6 de abril colocamos um link para um texto de Jonathan Weil, da Bloomberg. No final de abril o Valor Econômico apresentou nas suas páginas a tradução do texto. Eis alguns trechos:

Semanas atrás, o Conselho de Supervisão Contábil das Companhias Abertas (PCAOB) dos Estados Unidos divulgou seu relatório de inspeção trienal sobre a filial em Hamilton, nas Bermudas, da KPMG, auditoria que é uma das chamadas "Big Four". 
E foi um relatório terrível. A equipe do PCAOB identificou em uma das auditorias realizadas pela KPMG-Bermudas uma deficiência tão significativa que parece que "a firma não conseguiu evidências competentes para suportar sua opinião sobre as demonstrações financeiras da emissora". 
Por se tratar do irremediavelmente tímido PCAOB, o relatório não revelou que empresa foi auditada pela KPMG-Bermudas. Isso porque a agência, como norma, se recusa a fornecer os nomes das companhias onde seus inspetores encontram auditorias malfeitas. Isso apenas mostra que a maior prioridade do PCAOB não é "proteger os interesses dos investidores", conforme alardeia o lema do conselho. Em vez disso, a prioridade é proteger os pequenos segredos sujos das firmas de contabilidade e seus clientes de auditorias.
(...)  É quando você olha para as demonstrações financeiras da Alterra que a magnitude da burrada feita pela KPMG-Bermudas fica aparente. Ações disponíveis para venda é único grande item de linha do balanço da Alterra. Elas representavam quase metade dos ativos totais de US$ 7,3 bilhões da companhia em 31 de dezembro de 2008, e pouco mais da metade de seus ativos totais de US$ 9,9 bilhões no fim do ano passado. 
Agora considere que a Alterra vai realizar sua assembleia anual de acionistas hoje, quando os acionistas terão a oportunidade de votar a ratificação da nomeação da KPMG-Bermudas como auditor independente da companhia. Até mesmo isso não tem importância para o PCAOB. Uma porta-voz, Colleen Brennan, disse que o conselho não vai confirmar se a Alterra é mesmo o cliente não revelado. Não faz mal que o segredo foi revelado. O PCAOB simplesmente não liga se os investidores conseguem ou não as informações de que precisam. (...)

Processos movido pela SEC

Por Pedro Correia


Participantes do mercado americano desembolsaram US$ 2,85 bilhões por conta de processos movidos pela Securities and Exchange Commission (SEC) no ano fiscal de 2010, encerrado em setembro. O valor é 17% maior do que os R$ 2,44 bilhões gastos um ano antes e supera em 176% o total exigido em 2008.

A SEC divide esses pagamentos em dois grupos. No ano fiscal de 2010, por exemplo, US$ 1,82 bilhão se referem à devolução de lucros obtidos ilegalmente e US$ 1,03 bilhão foram pagos por conta de multas ou acordos firmados com os envolvidos.

Segundo um porta-voz da SEC, a maioria dos processos movidos pelo órgão é encerrada por negociação entre as partes, sem a necessidade de julgamento. Esse tipo de solução, entretanto, só é eficaz quando pessoas que cometem fraude são afastadas do mercado, quando ganhos obtidos indevidamente são devolvidos e quando se passa uma mensagem ao mercado de que a “fraude financeira não compensa”.

Apesar de muita gente achar que é comum que pessoas envolvidas em irregularidades no mercado de capitais americano vão parar na cadeia, o órgão regulador dos EUA diz que uma “porcentagem pequena” dos casos é levada para a esfera criminal, notadamente quando os casos são mais graves e há mais provas sobre os delitos.

Não há tendência clara sobre o tipo e o volume de irregularidades cometidas no mercado. Entre 2008, por exemplo, a SEC moveu 671 processos sancionadores, número que caiu a 664 no ano seguinte e subiu a 681 em 2010.

Nos três anos, os casos mais comuns foram aqueles que envolvem problemas de transparência e divulgação, seguidos pelos ligados a ofertas de valores mobiliários. Essas duas categorias respondem por cerca de 40% dos processos. Casos considerados mais graves, como aqueles que envolvem negociação de ações com informação privilegiada, têm uma participação menor, com uma fatia de 5% a 8% do total nos últimos dois anos. O mesmo ocorre com as acusações de manipulação de mercado, com uma participação ainda menor no total de processos.

Um ponto que está sob o foco dos agentes da SEC neste momento são as empresas chamadas de “microcap”, de valor de mercado bem reduzido. Elas costumam ter patrimônio médio de US$$ 6 milhões, sendo que metade tem ativos líquidos inferiores a US$ 1,25 milhão. Recentemente, elas têm sido usadas para “fusões reversas” e como “empresa-casca” para companhias de capital fechado se tornarem de abertas sem passar pelos trâmites tradicionais de registro – opção que tem sido oferecida a brasileiras.

Segundo o órgão americano, esse tipo de empresa tem pouca exigência em termos de divulgação de informação, o que as torna mais vulneráveis a manipulações e fraudes, o que justifica uma atenção especial a esses casos.

Fonte: Fernando Torres, Valor Economico

O Espírito Animal

Postado por Pedro Correia


O espírito animal, que parece inspirado no latim “spiritus animales”, foi uma expressão usada por John Maynard Keynes, considerado um dos mais importantes economistas da história, que a utilizou no seu livro “Teoria Geral do Emprego, Juros e Moeda” (1936), considerado por muitos como a bíblia da moderna teoria econômica. Vem sendo muito utilizada, recentemente, quando está ocorrendo uma revisão da chamada macroeconomia, reconhecendo que as autoridades têm um papel importante no desenvolvimento econômico, proporcionando indicações para a ação do setor privado. Contrapõe-se à ideia neoliberal que o mercado resolve todos os problemas de forma mais adequada. Keynes colaborou na formação das Nações Unidas ao término da Segunda Guerra Mundial.

A ideia é que os empresários, na procura do lucro, contam com uma qualidade de identificar oportunidades para empreendimentos que promovem investimentos que resultarão em benefício de todos, criando empregos e bens que serão destinados ao bem-estar de toda a população.

Seria um fator muito importante para provocar um processo de desenvolvimento econômico e social, hoje condicionado também a ser sustentável, ou seja, com respeito ao meio ambiente e com adequada distribuição dos benefícios. Eles teriam um papel fundamental e as autoridades deveriam estimular este espírito animal, ao mesmo tempo em que asseguraria as condições para regular a economia, de forma que ocorra uma adequada distribuição dos seus benefícios.

Fonte: Paulo Yokota, economista brasileiro (dupla nacionalidade japonesa), ex-professor da USP, ex-diretor do Banco Central do Brasil, ex-presidente do INCRA. Viveu e trabalhou nestas regiões. Foi comissário do governo brasileiro, temporariamente, na Expo Tsukuba 85. Supervisionou os escritórios de uma trading brasileira na Ásia.

Combate à corrupção e improbidade administrativa

Por Pedro Correia


Ministério Público de SP começa a utilizar o "Simba", que envia dados do sistema bancário pela internet, para deter corrupção e improbidade administrativa
O Ministério Público de São Paulo ganhou um importante aliado no combate à corrupção e improbidade administrativa: o Sistema de Investigação de Movimentações Bancárias (Simba), sofisticado instrumento para rastreamento de contas e aplicações financeiras de acusados por fraudes a licitações e desvios de recursos do Tesouro.

O Simba permite a transmissão pela internet, após autorização judicial, de dados oriundos de quebra de sigilo bancário entre instituições financeiras e órgãos públicos responsáveis por investigações contra organizações que ocultam e lavam dinheiro ilícito. Propicia velocidade jamais vista no repasse de informações - medida que levava de seis meses a até um ano para ser executada pela rede bancária agora sai em dez dias. O programa sepulta a era da montanha de papeis e códigos indecifráveis e dribla a prescrição de delitos.

Também permite ampla segurança (com criptografia) na captação, processamento e análise de operações bancárias porque acaba com o trânsito de CDs e cópias de extratos. Revela ainda a origem, destino e tipos de transações financeiras.

Há duas semanas, o perito criminal da Polícia Federal Renato Barbosa apresentou o Simba a 200 promotores e procuradores de Justiça. Barbosa, que atuou no esclarecimento de alguns dos casos mais emblemáticos da história recente do País - Banestado, sanguessugas e mensalão, é um dos responsáveis pela implantação do Simba.

Para Barbosa, é fundamental que o investigador faça um planejamento prévio antes de pedir documentos ao sistema financeiro. "São muitos os casos em que verificamos uma bagunça generalizada nos autos porque não se faz um simples esboço", atesta.

O perito anota que órgãos de investigação adotaram uma prática, "e não se sabe quem inventou isso", por meio da qual é requerida a abertura dos últimos cinco anos de movimentação e fluxo de valores. "Isso provoca acúmulo de quantidade desnecessária de informações. É preciso ter foco e método."

Márcio Fernando Elias Rosa, subprocurador-geral de Justiça e Gestão do Ministério Público de São Paulo, avalia que o Simba vai dar dinamismo às investigações. "São novos mecanismos, facilitadores das funções precípuas dos promotores." Para Elias Rosa, o Simba "tem uma vocação forte para as áreas de combate à improbidade e criminal".

O procurador Nilo Spínola Salgado Filho, coordenador do Centro de Apoio Operacional à Execução (CAEx) - braço do Ministério Público que emite pareceres técnicos - destaca que o rastreamento bancário, hoje, obedece a um modelo primitivo, braçal. O Simba, afirma, será primordial no cerco à corrupção. "O corrupto não tem como prescindir do sistema financeiro, até para lavar dinheiro sujo ele precisa. De alguma forma ele ingressa no sistema bancário, o dinheiro não fica aí ao Deus dará."


Fonte:Fausto Macedo-O Estado de S. Paulo - 02/05/2011

Tweeter e a morte de Bin-Laden

O gráfico mostra a reação no número de Tweets por segundo antes, durante de depois do anúncio da morte de Bin Laden. (Aqui sobre o efeito no mercado financeiro)

02 maio 2011

Rir é o melhor remédio

Capacetes criativos. Fonte: aqui







Links

Como a produção de Pyrex (um tipo de vasilhame de vidro) afetou a indústria de crack

PanAmericano lança o primeiro cartão de crédito pré-pago

Doenças transmitidas por alimentos e os custos para sociedade

Shiller: Sobre a necessidade de novas medidas para a economia

Vídeo: Messi jogando ping-pong para Herbalife

Sokol versus Buffett Órgão da Inglaterra não informa sobre a crise no RBS (aqui também)

Como a Goldman Sachs criou a crise de alimentos

Executivos da Sony se curvam
diante do escândalo dos cartões de crédito do PS3 (foto)

Manual do Ministério da Fazendo para pleitos (dica de Caio Tibúrcio)

Google sabe onde você está (dica de Alexandre Alcantara)

Vídeo: Pipoca do Valdir (dica de Alexandre Alcantara)

Teste 467

A receita Federal está cobrando da Petrobrás um volume elevado de impostos. Este valor é de:

Acima de R$1 bilhão e abaixo de R$10 bilhões
Acima de R$10 bilhões e abaixo de R$20 bilhões
Acima de R$20 bilhões

Resposta do Anterior: Barcelona

Grã-Bretanha irá adotar IFRS para empresas fechadas

A autoridade da Grã-Bretanha em contabilidade, o Accounting Standards Board, lançou uma consulta sobre os planos para substituir os padrões do Reino Unido para empresas de capital fechado, publicado pela primeira vez em 1971, por uma nova versão baseada em normas internacionais.
Atualmente, a maioria das pequenas empresas fechadas podem utilizar uma versão simplificada das normas do Reino Unido conhecido como FRSSE, que exige menso divulgações.
Private companies face accounting upheaval - The Telegraph É interessante notar que alguns mitos que se criam. Aqueles que acreditavam que a Europa adotou as IFRS de maneira plena, a notícia mostra que não é bem assim.

Conselho mais profissional

O aumento do número de consultas feitas ao Banco de Conselheiros do IBGCE mostra uma nova realidade nas empresas. 


A estratégia de escolher profissionais renomados do mercado financeiro e órgãos governamentais para compor conselhos de administração - até então obrigatória entre grandes companhias de capital aberto - está sendo revista. 


Prova disso é o aumento da procura por conselheiros por meio do Banco de Conselheiros do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Trata-se de uma ferramenta que possibilita o cadastro, pesquisa e consulta de profissionais qualificados para compor conselhos das mais diversas organizações, sem que seja revelado seu nome. 


"O objetivo é facilitar a busca por conselheiros experientes e preparados", afirma Alberto Whitaker, vice-presidente do conselho de administração do IBGC. 


Entre setembro do ano passado e meados de abril, o IBGC recebeu aproximadamente 40 consultas, de diferentes companhias: empresas já listadas em bolsa, em fase de estruturação para abril capital, familiar ou mesmo empresas que apresentam crescimento consistente e querem reforçar o conselho de administração e conselho fiscal. 


O Banco de Conselheiros, lançado em 2009 como projeto-piloto, foi relançado em fevereiro do ano passado com algumas modificações. "Aproveitamos experiências internacionais para aperfeiçoar o projeto inicial", diz Alberto Whitaker. Atualmente, o aplicativo contabiliza mais de 500 profissionais. 


O funcionamento é simples: a companhia seleciona profissionais cujos atributos - formação acadêmica, setores de atividades, atuação em conselhos ou comitês, fluência em idiomas, entre outros - sejam compatíveis a sua demanda. Na próxima etapa, a empresa manifesta interesse de entrevistá-lo ao IBGC, que entra em contato com o escolhido. A companhia só saberá o nome do profissional caso ele permita. 


"O IBGC não se envolve no processo de seleção do executivo. Só pedimos para o profissional nos avisar caso tenha sido contratado a fim de atualizar seu currículo", aponta o vice-presidente do conselho de administração do IBGC. 


Outra curiosidade diz respeito à utilização por empresas e headhunter. "O banco acaba sendo consultado não apenas para conselheiros, mas também para outras funções executivas", completa o executivo.


Brasil Econômico- Conselhos trocam “figurões” por especialistas Vanessa Correia - 28 de abril de 2011

Derivativos

Por Pedro Correia




O assunto que está em voga, nos EUA, sobre derivativos é o caso da cidade de Jefferson no Alabama. Em 2002, a Agência de Proteção Ambiental ordenou que o município reformasse o sistema de esgoto. Para financiar a reforma o local emitiu títulos de dívida no valor total de 3.2 bilhões. Após a reforma, a cidade alterou os juros dos contratos de pré-fixados para pós-fixados.Isto foi feito, pois executivos do JP Morgam convenceram os gestores locais a comprar complexos contratos de swaps de taxa de juros, para que o hedge fosse feito caso os juros subissem.

No início a estratégia de fazer o hedge foi bem sucedida. No entanto, quando a crise financeira de 2008 eclodiu, os swaps além de falharem na proteção – exarcebaram as perdas.Os juros continuaram subindo e o município não pode mais arcar com suas obrigações relacionadas aos títulos.Além disso, investigações recentes revelaram que há indícios de corrupção durante a execução do projeto.

Atualmente, a cidade está em desequilíbrio financeiro.Há rumores de que, em julho, não terá mais caixa para cumprir com suas obrigações.Adicionalmente, esta situação tende a se agravar e poderá se tornar o maior caso de insolvência de um município americano.A situação de Jefferson é um exemplo do que acontece quando existe a união de corrupção, má administração e desrespeito ao contribuinte.No final, os mais prejudicados foram os moradores locais. O preço da água subiu 300% desde 1997 e as famílias pagam em média 70 dólares por mês pelo seu uso.

Os derivativos são fantásticos instrumentos financeiros, no entanto, controle e acompanhamento é fundamental para evitar que eles não se tornem “armas financeiras de destruição em massa ” (famosa frase de Warren Buffet sobre o tema). Este é o objetivo precípuo da gestão de risco.

Leia mais sobre o tema: aqui e aqui

Derivativos 2

Por Pedro Correia


O Departamento do Tesouro Americano afirmou que irá retirar os swaps e contratos a termo de câmbio da supervisão e regulamentação que será imposta aos demais instrumentos financeiros derivativos. Em outras palavras, estes instrumentos continuarão a serem negociadas em mercado de balcão. A justificativa do Tesouro para a manutenção destes contratos fora das casas de compensação é que, os procedimentos existentes no mercado de câmbio já diminuem os riscos e asseguram a estabilidade desses derivativos.

Os contratos de swap e a termo de câmbio representam 5% do mercado de 600 trilhões de dólares “over-the counter”.Uma vez mais, as empresas, grandes bancos conseguiram pressionar o governo a isentar estes instrumentos financeiros da supervisão regulamentação. Eles argumentaram que as exigência da negociação em casas de compensação é desnecessária,pois a maioria dos contratos expiram após uma semana.

Crise e contabilidade

Um comentário do economista peruano Hernando de Soto enfatiza o papel dos direitos de propriedade nas crises financeiras. De Soto considera, nas suas críticas, as falcatruas contábeis, como é o caso recente da Grécia.

Arnold Kling acredita que toda crise possui um escândalo contábil.
A contabilidade passa por ciclos de precisão e imprecisão? Ou é sempre imprecisa? Existe um ditado que diz "Você só vê quem está nadando pelado quando a maré é baixa".

Por que o rating dos EUA foi rebaixado?

Por Pedro Correia

É interessante observar a justificativa da Standard and Poor's :

The U.S. public sector consistently uses a smaller share of national income than the public sectors of most 'AAA' rated countries, and smaller than those of its closest peers, implying greater revenue flexibility. Political considerations aside, from an economic perspective, the U.S. public sector's smaller share of national income suggests to us there could be room for the U.S. to raise taxes or increase other government revenue while remaining competitive. We believe that this flexibility also enhances the U.S.'s ability to pay.

A agência de rating não questiona a capacidade do país em pagar suas obrigações com os títulos de dívida. O que é questionado é a "vontade" do governo em pagá-las.

Via The Economist

Machismo na política

Só existe um país no mundo onde a maioria do parlamento é feminina: Ruanda. Em diversos países o número de mulheres no parlamento deve ser de no mínimo 30%. No Brasil é de 9,8%. Em termos mundiais, ocupamos o 104o. lugar. (Fonte: aqui)

Custo da família Joli

A vida de estrelas hollywoodianas que Brad Pitt (47 anos) e Angelina Jolie (35) levam não deixa escapar os seis filhos do casal. O tabloide britânico The Sun apurou que os gastos com Maddox (9), Pax (7), Zahara (6), Shiloh (4), e os gêmeos Knox e Vivienne chegam a R$ 16 milhões por ano. O valor equivale a um gasto médio de R$ 222 mil com criança por mês. Cada filho custa R$ 2,7 milhões ao ano. Segundo as fontes do jornal, grande parte desses gastos é destinada à caridade. Mas o casal despende: 
 * R$ 1,4 bilhão com babás  * R$ 152 mil em roupas  * R$ 100 mil em festas de aniversário  * R$ 58 mil em alimentação  * R$ 242 mil em "atividades" 
 Além disso, o tutor de cada criança durante as viagens do casal custa R$ 263 mil (o que totaliza R$ 1,57 milhão em tutores). Mas o maior gasto é com transporte. Não estamos falando de transporte público, evidentemente: Pitt e Jolie gastam R$ 8,1 milhões ao ano em jatinhos particulares.
Filhos de Jolie e Pitt custam R$ 16 mi por ano - Época

Crise Financeira

Por Pedro Correia



Robert Shiller argumenta que as crises financeiras poderão tornar-se previsíveis, se novas formas de mensuração do risco sistêmico forem criadas. Durantes os anos 1920 vários avisos foram feitos quanto a iminência de uma crise financeira.Na década passada alguns afirmaram que uma crise estava próxima. Ambas tornaram-se previsões de Cassandra.Assim, segundo Shiller é fácil concluir que, por não sermos capazes de ver estes eventos se aproximando, isto não significa que nada pode ser feito para evitá-los.

Alguns afirmaram que a recente crise financeira foi mais um "cisne negro"- expressão consagrada por Nassim Talleb. De fato, pessoas inteligentes não conseguiram exergar a bolha imobiliária e a instabilidade do setor financeiro norte-americano. No entanto, de acordo com o autor do livro "Exuberância Racional", a característica extraordinária desses eventos não pode impede que sejam previstos.Por exemplo, os furacões eram "cisnes-negro", mas agora são previsíveis. Robert afirma que vários destes eventos podem ser previstos, mas isto só será possível se as perguntas certas forem feitas e melhores dados forem utilizados. Em suma, ele entende que é necessário uma revolução nos modelos de de mensuração do risco.

Em 2010 foi divulgado artigo de autoria de economistas do FED que afirma que, a crise não foi antecipada,pois o órgão não tinha informações confiáveis em determinadas variáveis.

Outrossim,em 1929 a falta de informações corretas foi indicada como uma das causas da crise.Desse modo, houve na época uma melhora nos sistemas de mensuração.Um dos exemplos foi o surgimento do "Produto Nacional Bruto", da conta de Renda e Produção e da conta de fluxos de capitais. Todas estas integrantes da "nova contabilidade nacional".Estes avanços possibilitaram a criação de modelos macroeconômicos com um incrível poder de previsão e que facilitaram o entendimento das instabilidades macroeconômicas.

No entanto, desde os anos de 1950 não ocorreu uma revolução nos modelos de mensuração.Nas últimas décadas, as instituições financeiras assumiram riscos sistêmicos e o uso crescente de alavancagem e derivativos não aparecem em seus relátórios financeiros .Assim,alguns economistas começaram a sugerir alguns tipos de medidas de alavancagem e liquidez, que poderiam ser coletados.Shiller afirma que precisamos de outra revolução como a mensuração do PIB e fluxo de capitais.

Uma das tentativas de "revolução" é o trabalho de Markus Brunnermeier,Gary Gorton Arvind Krishnamurthy, que estão desenvolvendo o que chamam de: "Topografia do Risco".Eles explicam como a moderna teoria de finanças pode nos guiar na coleta de dados que, possam promover uma visão esclarecedora de potenciais problemas econômicos de grande magnitude.

Rober entende que : "Hoje, a nossa prosperidade depende das finanças,que está associada as disciplinas da contabilidade e da macroeconomia. A crise financeira não não apresentou a "debáclê" destas, como diriam alguns. Nós devemos responder da mesma forma que na Grande Depressão, iniciando o longo processo de redefinição de nossos modelos de mensuração para que possamos entender melhor o risco de um novo choque financeiro."

Fonte: The New York Times

O legado de Bachelier

O legado de Bachelier – Por Isabel Sales

Acho que todo pesquisador já passou por isso: Às vezes escrevemos um artigo com todo o afinco, temos certeza de que será publicado com louros e honrarias, mas o contrário ocorre. Outras vezes submetemos um paper só porque ainda não estouramos o limite de artigos naquele congresso e esse é o trabalho aprovado e bem qualificado. Tenho uma amiga que teve uma pesquisa recusada em certo lugar, mas concorreu a melhor da área em outras (e boas) vizinhanças. Vá entender!

Não que eu queira comparar, só estava criando uma leve ambientação numa segunda-feira pós-feriado!!! Mas então tá. Tenhamos em mente que o julgamento dos nossos pares nem sempre nos acrescenta e que seguir os nossos ideais certamente é mais importante que algumas tradições ou que se encaixar em algum tipo de regra invisível de boa conduta.

Hoje eu estava lendo o livro The (Mis)behavior of Markets dos autores Benoit Mandelbrot e Richard L. Hudson (no Brasil: Mercados Financeiros Fora de Controle, editora Campus BB) que conta a interessante história de Bachelier (acometido pelo grande fardo de todo gênio: não foi reconhecido em sua época).

Louis Bachelier foi um matemático francês que defendeu, em março de 1900, a sua tese intitulada “Théorie de la spéculation" que (é claro!) causou pouca impressão em seus professores. Seu orientador era o famoso matemático Henri Poincaré, que avaliou o trabalho de seu pupilo da seguinte forma: “o assunto escolhido pelo senhor Bachelier está um pouco distante daqueles usualmente tratados por nossos candidatos”. A menção foi um respeitável “mention honorable” e não o “très honorable” que teria garantido a Bachelier um bilhete de primeira classe para uma carreira majestosa na matemática.

Até um brasileiro que não desiste nunca (!!!) teria deixado isso de lado, mas não o senhor Bachelier. Ele passou os próximos 27 anos batalhando por reconhecimento da academia francesa. O rapaz acreditava mesmo em seus ideais!

Você nunca ouviu falar desse matemático antes? Pois bem. Essa tese simplesmente estabeleceu alguns dos fundamentos das finanças. Com base nas questões que ele formulou foi construída uma teoria de mercados, investimentos e finanças compreensiva e elaborada (como os preços variam, como os investidores pensam, como administrar seu dinheiro, como definir risco).

Ele morreu desconhecido. Mas, como destacado por Benoit Mandelbrot e Richard L. Hudson, felizmente a tese de Bachelier foi publicada em um importante periódico (cerca de meio século após a defesa) salvando-o do esquecimento. Hum... Daria um bom filme. Mas calma! Não para por aí.

Em 1965 o nome de Bachelier reapareceu na economia como um precursor reconhecido na tese de precificação de opções do economista estudante do Massachusetts Institute of Technology – MIT: Paul A. Samuelson. Posteriormente ninguém menos que Eugene F. Fama, um estudante da Universidade de Chicago, discutiu com seu orientador as ideias de Bachelier além do modelo de incrementos independentes dos preços e subsequentemente elaborou a Hipótese de Eficiência de Mercado.

Um respeitável economista da MIT, Paul H. Cootner, afirma que o Bachelier foi tão “extraordinário em seu trabalho que podemos dizer que o estudo dos preços especulativos teve o seu momento de glória no momento de sua concepção”.

Outra leitura interessante é o livro “o mito dos mercados racionais”, que já foi objeto de resenha aqui no blog. Para quem quiser ler mais, a tese de Bachelier foi transformada em um livro em inglês e está a venda pela Amazon nesse link.

Ibracon lança prêmio "Transparência Universitário"

Por Pedro Correia

O Ibracon – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, lançou do prêmio “Transparência Universitário”, destinado a estudantes de graduação em ciências contábeis e que premiará o estudante autor do trabalho e seu professor orientador com uma viagem a Nova York, nos Estados Unidos, para uma visita ao ao Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados (AICPA) e a uma universidade note-americana que mantenha cursos de Ciências Contábeis.

O prêmio “Transparência Universitário” é uma iniciativa do Ibracon e nessa primeira edição do prêmio, o tema escolhido para o trabalho é: “A Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade às Normas Internacionais de Contabilidade”. A presidente do Ibracon, contadora Ana María Elorrieta destacou a relevância da parceria com a AICPA, que prontamente acolheu a ideia da realização do concurso que possibilitará que os premiados possam conhecer a experiência do instituto norte-americano.

Além do aluno autor e do professor orientado serem premiados, a Instituição de Ensino Superior (IES)em que o autor está matriculado, receberá exemplares do livro Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), versão mais atual dispoonvel para sua biblioteca. Já a IES que apresentar o maior número de trabalhos inscritos receberá menção honrosa do Prêmio Transparência Universitário e exemplares do livro IFRS, versão mais atual dispoonvel para sua biblioteca.

O objetivo do prêmio “Transparência Universitário” é reconhecer alunos de cursos superiores em Ciências Contábeis que, por meio de suas pesquisas, melhor se preparam para o exercício da profissão, e também o de incentivar os estudantes a produzirem trabalhos sobre questões relacionadas às áreas de Contabilidade e Auditoria independente, sob a supervisão de Professores Orientadores e apoio das IESs - Instituições Superiores de Ensino - a que pertencem.

O prêmio “Transparência Universitário” é uma forma de o Instituto cumprir seu papel de estimular o desenvolvimento de novos profissionais, incentivando a pesquisa acadêmica e contribuindo para difundir os conceitos e princípios da Contabilidade e da Auditoria Independente, declarou Ana María Elorrieta, presidente da Diretoria Nacional do Ibracon.

Para participar, os alunos interessados devem estar cursando bacharelado em Ciências Contábeis em IESs, regularmente registradas no MEC – Ministério da Educação e Cultura, e deverão inscrever seus trabalhos preenchendo uma ficha no Portal do Ibracon (www.ibracon.com.br). Serão aceitos trabalhos entregues até o dia 15 de agosto de 2011. Após a pré-seleção que definirá os trabalhos finalistas, um júri formado pela direção do Instituto e auditores, apontará o vencedor que ganhará uma viagem cultural, em companhia de seu professor orientador, para visitar o AICPA - Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados, parceiro do Ibracon neste concurso cultural, e a uma universidade norte-americana que mantenha cursos de Ciências Contábeis.


Fonte:Ibracon via Alexandre Alcantara

01 maio 2011

Rir é o melhor remédio

Por Pedro Correia





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As 10 maiores mentiras contadas por pós-graduandos

As 10 maiores mentiras contadas por pós-graduandos – Por Isabel Sales

10. Não me incomoda nem um pouco que o meu amigo da faculdade ganhe US$ 80.000 por ano em Wall Street.

9. Será um prazer revisar seu livro/capítulo/artigo.

8. Meu trabalho tem muita importância prática.

7. Eu nunca namoraria um estudante universitário.

6. O seu último artigo foi tão inspirador!

5. Eu recusei ótimas ofertas de trabalho para estar aqui.

4. Eu tenho apenas mais um livro para ler, aí começarei a escrever.

3. O departamento está me apoiando tanto!

2. Minhas perspectivas de trabalho se aparentam muito boas!

1. É sério, estarei fora daqui em cerca de mais dois anos!

Fonte: Aqui

Contabilidade e Futebol

O Atlético foi o único entre os principais clubes de Curitiba a encerrar 2010 com balanço financeiro [1] positivo. O time da Baixada fechou o ano com um superávit de mais de R$ 6,2 milhões em suas contas.


Coritiba e Paraná Clube tiveram mais despesas que receitas e apresentaram déficit de R$ 13,9 milhões e R$ 7 milhões, respectivamente. Os números constam dos balanços patrimoniais publicados pelos clubes na semana passada. (...) 


Único clube a disputar a Série A do Campeonato Brasileiro em 2010, o Furacão teve uma receita muito superior às dos rivais. Cerca de R$ 67,7 milhões entraram nos cofres [2] da Baixada em 2010, mais do que o dobro do valor arrecadado pelo Coxa (cerca de R$ 30,7 milhões) e cinco vezes mais que o Tricolor (R$ 12,9 milhões).


Receitas


Na contabilidade rubro-negra, a televisão aparece como principal fonte de recursos, responsável por R$ 13,7 milhões. A arrecadação com os sócios chegou a R$ 10,8 milhões, superando o valor obtido com a venda de jogadores, que ficou em R$ 9,3 milhões, menos da metade do que o verificado em 2009 (R$ 20,7 milhões).


Outra importante fonte de recursos apontada no balanço atleticano são as receitas judiciais, que somaram R$ 8,4 milhões. A maior parte proveniente da disputa jurídica pelo atacante Dagoberto. [3]


Dinheiro que ainda não entrou nos cofres atleticanos, mas foi incluído no balanço [4], com participação decisiva no superávit atleticano. O balanço do Coritiba é menos detalhado na hora de discriminar receitas e despesas.


O item "Competições" é apontado como a maior fonte de divisas do clube, com R$ 15,8 milhões. Com os sócios, o Coxa arrecadou R$ 9,3 milhões. Já a venda de jogadores foi discreta em 2010, rendendo apenas R$ 2,1 milhões.


No Paraná, a televisão é apenas a terceira fonte de recursos, com R$ 1,6 milhão. Os sócios colocaram R$ 3,3 milhões no orçamento tricolor. Já a negociação de atletas foi responsável por R$ 2,8 milhões.


Despesas


O Atlético foi o único dos rivais a apresentar a contratação de jogadores como uma das principais despesas em 2010. Segundo o balanço rubro-negro, o clube gastou R$ 3,6 milhões com transferências de atletas.


No Coxa, o valor declarado foi de apenas R$ 640 mil, enquanto no Paraná não ultrapassou R$ 254 mil. O pagamento dos funcionários foi a maior despesa apontada por Atlético e Paraná.


Na Baixada, a folha salarial é de R$ 13,3 milhões e os encargos trabalhistas chegam a R$ 5,2 milhões. O clube ainda paga R$ 5,1 milhões em direitos de imagem a seus atletas.


Na Vila Capanema, os salários somam R$ 7,1 milhões, os encargos chegam a R$ 735 mil e os direitos de imagem totalizam R$ 1,5 milhão. O Tricolor ainda pagou R$ 2,6 milhões em indenizações a ex-jogadores.


No Coritiba, a maior despesa parece relacionada ao item "Futebol profissional", com R$ 28,6 milhões, sem maiores especificações. Os gastos referentes a despesas "Administrativas e marketing" chegam a R$ 8,9 milhões. Já o item "Futebol categorias de base" custou ao Coxa R$ 2,1 milhões em 2010.


Fonte: Paraná Online, dica de Scarpin

[1] Termo pouco usual
[2] Regime de caixa x competência.
[3] Este valor é a diferença entre o superávit e o déficit.
[4] Regime de competência

Buffett x Dividendos

Por Pedro Correia

O presidente-executivo da Berkshire Hathaway, Warren Buffett, descartou neste sábado a ideia de pagar seu primeiro dividendo para os acionistas, na abertura do encontro anual do conglomerado para dezenas de milhares de pessoas.

Berkshire, que segundo algumas estimativas, terá em caixa 50 bilhões de dólares no final do ano, não oferece aos acionistas um rendimento sobre os dividendos, o que a maioria das pessoas aceitou ao longo de anos. Mas ultimamente, alguns acionistas disseram que gostariam que a companhia ofereça a eles retorno em dinheiro.

"Não estou certo sobre quantos o fariam", disse Buffett, respondendo a jornalistas e acionistas que o seguiam no espaço ocupado por uma exposição da empresa no Qwest Center, em Omaha. Muitas das companhias no portfólio da Berkshire têm estandes no local, onde estão fazendo demonstrações e vendendo seus produtos.

As ações da Berkshire Hathaway têm tido um desempenho abaixo do apresentado pelo índice S&P 500 desde o agravamento da crise no crédito, elevando o volume sobre o problema dos dividendos.

Mas Buffett estava de bom humor enquanto caminhava pela exposição, apesar de perguntas sobre a performance da empresa e sobre o escândalo sobre investimentos feitos pelo ex-executivo da Berkshire David Sokol.

(Reportagem de Ben Berkowitz)

Fonte:
Estadão

Apple X Microsoft

Por Pedro Correia




Pela primeira na história a Apple obteve um lucro superior ao da Microsoft no primeiro trimestre de 2011.O resultado da empresa de Steve Jobs foi de 5.99 bilhões de dólares contra 5.23 bilhão da concorrente. A metadde da receita da Apple foi proveniente da venda do Iphone. Em maio do ano passado, esta empresa ultrapassou a Microsoft em valor de mercado e no último quadrimestre de 2010 obteve uma receita maior que a companhia de Bill Gates.

No entanto, a Microsoft obteve uma margem líquida superior de 32% contra 24% da Apple.Não obstante, a empresa de Steve Jobs aprsentou neste quesito um extraordinário ganho, pois a produção de software custa muito menos que a de hardware.[1]Assim, depois de recuperar o invetimento em Pesquisa e Desenvolvimento o que entra das vendas da Microsoft é "lucro puro", pois é uma companhia co foco na venda de software.

Fonte: Traduzido daqui.


[1] É uma análise muito simples. É preciso considerar outros fatores.

30 abril 2011

Rir é o melhor remédio

Postado por Isabel Sales, indicado por Fernanda Tarantino, a quem agradeço.

Para descontrair, uma piada sobre o destino do contador.

Um Contador morreu e chegou às portas do Céu.
É sabido que os Contadores, pela honestidade deles, sempre vão para o céu.
São Pedro procurou em seu arquivo, mas ultimamente ele andava tão desorganizado, que não o achou no montão de documentos, e lhe falou:
- Lamento, mas seu nome não consta de minha lista...

Assim o Contador foi bater às portas do inferno, onde lhe deram imediatamente moradia e alojamento.
Pouco tempo se passou e o Contador, cansando de sofrer as misérias do inferno, se pôs a projetar e construir melhorias.

Com o passar do tempo, o INFERNO, já tinha ISO 9000, sistema de monitoramento de cinzas, ar condicionado, banheiros com drenagem, escadas elétricas, aparelhos eletrônicos, redes de telecomunicações, programas de manutenção predial, sistemas de controle visual, sistemas de detecção de incêndios, termostatos digitais etc.., tudo com base na Resolução 367/2009 da ANEEL e retratado nas Demonstrações Contábeis, já no novo padrão contábil internacional (IFRS). A partir daí o Contador passou a ter uma reputação muito boa.

Até que um dia Deus chamou o Diabo pelo telefone e, em tom de suspeita perguntou:
- Como você está aí no inferno?

O outro respondeu:
- Nós estamos muito bem, já dispomos do cadastramento de todas as nossas propriedades e temos Demonstrações Contábeis com periodicidade mensal.
Se quiser, pode me mandar um e-mail, meu endereço é: odiabofeliz@inferno.com.
E eu não sei qual será a próxima surpresa do Contador! Mas, de acordo com as conversas da rádio corredor, ele pretende apresentar lucro já no próximo mês.

- O QUÊ?! O QUÊ?!
Vocês TÊM um Contador aí?? Indagou Deus.
Isso é um erro, nunca deveria ter chegado aí um Contador!
Os Contadores sempre vão para o céu. Isso é o que está escrito, e já está resolvido..
Você o envia imediatamente para mim!

- De jeito nenhum! Eu gostei de ter um Contador na organização... E ficarei eternamente com ele.

- Mande-o para mim ou...... EU TE PROCESSO!!

E o Diabo, dando uma tremenda gargalhada, respondeu pra Deus:
- Ah, é??
E só por curiosidade.....
ONDE você vai conseguir um advogado?

Para tomar decisões melhores

Um texto* da revista Superinteressante desse mês afirma que psiquiatras da Universidade de Twente, na Holanda, demonstraram que ter bom controle da bexiga ajuda a evitar atitudes impulsivas. Numa experiência, pessoas que tomaram 5 copos de água fizeram escolhas menos imediatistas e mais vantajosas. Isso supostamente acontece porque segurar a vontade de urinar estimula o autocontrole.

Uma postagem muito interessante sobre o assunto foi publicada no blog Não Posso Evitar, que ressalta o seguinte: "a força-de-vontade funciona de forma semelhante a um músculo: durante e imediatamente após o seu uso, ele fica enfraquecido; mas quanto mais você o exercita, mais forte ele fica. (...) quando você estiver passando por momentos em que deverá tomar decisões importantes, é bom ficar atento ao que exige de sua força de vontade, pois ela pode prejudicar outros aspectos da sua vida. Por outro lado, aproveite os momentos mais calmos para exercitar sua capacidade de resistir a tentações. Deste modo, ela estará em forma quando você mais precisar dela!”.

Leia mais no blog sobre assuntos relacionados: teste do marshmallow; insistência irracional.

*Texto de Thiago Perin, Super Interessante, edição 291.

29 abril 2011

Rir é o melhor remédio

Procrastinação. Adaptado Daqui

Normas internacionais

Apesar da Lei 11 638 ter sido promulgado em 2007, ainda falta um trabalho de pesquisa mais profundo e de maior fôlego para verificar se a adoção de normas internacionais de contabilidade foi positiva ou não. A ausência desta pesquisa pode ser justificada pelas dificuldades metodológicas que seriam impostas; e pelo ambiente acadêmico pouco propicio a uma discussão mais crítica sobre o assunto. Particularmente gostaria de crer que o primeiro motivo seja mais importante, mas não posso de deixar de considerar a segunda alternativa.

A pesquisa Global Accounting Convergence and the Potential Adoption of IFRS by the United States: An Analysis of Economic and Policy Factors  (Luzi Hail, University of Pennsylvania; Christian Leuz, The University of Chicago; e Peter Wysocki Massachusetts Institute of Technology) representa um bom exemplo de um levantamento bibliográfico sobre o assunto. Infelizmente algumas das conclusões são válidas para o ambiente dos Estados Unidos.

Em linhas gerais, os autores afirmam que os benefícios da convergência dependem das empresas, dos setores de atuação, dos mercados e dos países. Entretanto, os estudos ressaltam que não são somente as normas contábeis que influenciam as práticas; fatores como incentivos dos gestores também são relevantes. Ou seja, adotar as IFRS não garante, por si só, benefícios para a contabilidade de um país.

Outro aspecto importante obtido nas pesquisas já realizadas é que “normas internacionais” não são sinônimas de comparabilidade. Isto contradiz fortemente os defensores das IFRS, que enfatizaram sua importância dizendo que seria possível analisar as demonstrações contábeis de vários países. Novamente os incentivos das empresas são relevantes e podem impedir a deseja comparabilidade. Além disto, os efeitos da comparabilidade são maiores em países menores com um número reduzido de empresas.

No fundo, os efeitos das normas dependem de outros elementos. Hail, Leuz e Wysocki chegam a afirmar que dependendo da infra-estrutura institucional os efeitos podem ser negativos. Usando os Estados Unidos, os autores afirmam que neste caso a adoção das IFRS trará efeitos reduzidos. O aspecto institucional é tão forte que os autores chegam a afirmar que as normas internacionais de contabilidade, que hoje são baseadas em “princípios” irão caminhar para uma direção oposto.

Será ‘educação’ a próxima bolha?

Será ‘educação’ a próxima bolha? – Por Isabel Sales

Recebi de Érica Chad, a quem agradeço, uma reportagem da The Economist com uma discussão sobre uma possível bolha na educação. Acrescento que as justificativas são pertinentes atualmente ao mercado norte-americano, mas não deixa de ser uma ótima leitura. Especialmente no ponto em que se ressalta a exigibilidade de maior nível educacional dos profissionais.

Nessa reportagem mencionada, Peter Thiel, um investidor legendário que inclusive foi retratado no filme sobre o Facebook, afirma que:

“A educação é uma bolha no sentido clássico. Para se chamar algo de bolha é necessário que esteja supervalorizado e que haja uma grande crença naquilo. Moradia foi uma bolha clássica, assim como as ações tecnológicas nos anos 90, porque ambas estavam supervalorizadas, mas havia uma crença difundida que quase não poderia ser questionada – você deveria possuir sua própria casa em 2005 e você deveria estar em um fundo de índices do mercado de capitais em 1999.

Provavelmente o único candidato que sobra para uma bolha – ao menos no mundo desenvolvido (talvez os mercados emergentes sejam uma bolha) – é a educação. É basicamente extremamente sobrevalorizada. Objetivamente, quando se faz as contas, as pessoas não estão conseguindo os retornos para o seu dinheiro. E ao mesmo tempo é algo em que se acredita intensamente; há certo componente psicossocial ao fato das pessoas pegarem esses enormes empréstimos quando vão pra faculdade simplesmente porque é o que todos estão fazendo.

Isso é, a meu ver, de algumas formas, pior que a bolha imobiliária. Algumas coisas a fazem pior. Uma é que quando as pessoas cometem erros ao pegarem um empréstimo educacional, é legalmente muito mais complicado de se livrar que empréstimos imobiliários. Com a moradia, há tipicamente uma não obrigação de pagar, você pode simplesmente sair da casa. Com a educação há a obrigação de pagar (há um fiador). Se você pegou dinheiro emprestado e foi para uma universidade na qual a educação não te acrescentou valor, isso foi potencialmente um grande erro”.


No original da The Economist, na coluna Lexington, não há concordância com essas ideias, “mesmo que venham de pessoas ricas e inteligentes” (então deve haver algo singelo nessa teoria...), já que, por exemplo, os últimos dados disponíveis sugerem que as inscrições nas universidades continuam a crescer e que cursar uma faculdade ainda traz retornos. De acordo com informações do último censo nos Estados Unidos, os rendimentos médios totalizavam US$ 83.144 por ano para aqueles com diplomas avançados (mestrado ou doutorado), comparado a US$ 58.613 para aqueles com apenas o grau de bacharel. Aqueles com apenas ensino médio têm em média US$ 31.283 de rendimento anual.

Um professor da Universidade da Califórnia, Norton Grubb, afirmou que essa hipótese de bolha é “ridícula”. O problema é que não há rotas rápidas para ocupações melhores e salários altos como antigamente, a não ser por aquele que possuem destrezas singulares (atletas, estrelas do rock, estrelinhas se preparando para “revelar tudo”) – o que a maioria de nós não possui. A educação não deixou de trazer seus retornos esperados, não em termos de renda a empregabilidade. Mas hoje em dia se espera maior graduação dos profissionais, o que não era exigido a décadas atrás.

A coluna da The Economist acrescenta não estar negando a existência de uma bolha. Esse é apenas o início de uma discussão. Talvez isso ainda não tenha sido refletido nos números... O que você pensa sobre isso?

Clique aqui para ler o texto na íntegra (em inglês).

Links

Rap em Vídeo: Keynes versus Hayek: um debate macro-econômico (aqui , aqui e aqui também)

Análise custo-benefício em Star Wars e as atitudes do Império

Máquina de escrever ainda é fabricada

Os piores erros da história

Mais de um bilhão com fome no mundo

As profissões mais estressantes

Banco Morada

O Banco Central (BC) anunciou a intervenção no Banco Morada, que atua basicamente no mercado de crédito consignado e tem uma única agência localizada no Rio de Janeiro. Segundo o BC, há indícios na instituição de inconsistência contábil. O Banco Morada tem cerca de mil clientes e terá um prazo para se adequar às regras da autoridade monetária e apresentar um plano de recuperação. O BC nomeou Sidney Ramos Ferreira como interventor com "plenos poderes de gestão". Ferreira foi interventor do Banco Central no Banerj.
(Fonte: aqui)

O Valor Econômico (DPGE deu gás a Morada e Schahin, Vanessa Adachi e Cristiane Lucchesi, 29 abr 2011) compara o caso com o banco Schahin, recentemente adquirido pelo BMG. E que o DPGE (certificado de depósito a prazo com garantia do FGC, criado para ajudar as instituições de pequeno e médio porte) cresceram depois do caso do Panamericano: "o que era para ser um mecanismo anti-cíclico tornou-se operacional"

Outra reportagem (BC investiga indício de fraude no Morada, Luciana Otoni e Adriana Cotias, 29 de abr de 2011) chama a atenção sobre a possibilidade de fraude, já que nos autos de intervenção constam decréscimo de patrimônio e indícios de irregularidades. Um aspecto judicial preocupante para o Banco Central é que o banco estava enquadrado no índice de Basileia e que a intervenção ocorreu quando a administração não cumpriu "ajustes em relação ao patrimônio de referência" solicitado pelo Banco Central. O parecer de auditoria, da UHY Moreira, não tinha ressalvas no último balanço.

O que é uma bolha de ativos?

Por Pedro Correia


Martin e Ventura respondem a esta pergunta:

"Today’s economies often experience large movements in asset prices that have significant macroeconomic effects. Given that many of these movements in asset prices seem unrelated to economic conditions or fundamentals, they have come to be called bubbles, whether swelling or bursting. Typically, these bubbles are unpredictable and generate substantial macroeconomic effects. Consumption, the capital stock, and output all tend to surge when a bubble arises and then collapse or stagnate when the bubble bursts. "