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15 julho 2025

BRB e Master


A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu, no fim de junho, uma investigação contra a administração do Banco de Brasília (BRB) para apurar possíveis irregularidades relacionadas às demonstrações financeiras de 2024 e convocação de Assembleia Geral Ordinária (AGO) fora do prazo legal [1]. No total, são 14 acusados — entre eles, Paulo Henrique Costa, CEO do banco, Dario Garcia Junior, diretor financeiro, e Marcelo Talarico, presidente do comitê de auditoria. A informação foi publicada pelo jornal O Globo e confirmada pelo E-Investidor.

O processo foi aberto em 23 de junho e, três dias depois, encaminhado à Gerência de Controle de Processos Sancionadores (GCP) da CVM. Isso indica que, após uma investigação preliminar, a autarquia já começou a formular acusações e avaliar a aplicação de penalidades. Agora, os envolvidos estão sendo citados. Procurado, o BRB informou que ainda não teve acesso ao processo e vai se manifestar no “momento oportuno”.

As demonstrações financeiras do BRB já haviam sido questionadas por acionistas minoritários anteriormente. Em maio, durante a assembleia para aprovação das contas referentes a 2024, investidores apontaram falta de transparência sobre o impacto da compra do Banco Master, anunciada em março, nos números do banco. Também afirmaram que as DFs estavam fora do padrão internacional de contabilidade, conhecido como IFRS [2], e que não continham informações detalhadas sobre subsidiárias.

[1] Parece que levou tanto tempo para isso acontecer. Deixaram "esfriar" a notícia?

[2] Se for só isso, todas empresas brasileiras deveriam ser condenadas 

Fonte: aqui 

12 janeiro 2009

Avaliação do BRB

Avaliação do BRB gera polêmica
07/01/2009
Gazeta Mercantil

A polêmica começa a cercar o processo de venda do Banco de Brasília (BRB) para o Banco do Brasil, a ser realizada no primeiro semestre. Os debates envolvem o preço da negociação, que teria sido estipulado em R$ 800 milhões, conforme a primeira avaliação que está prestes a ser concluída. O Governo do Distrito Federal (GDF) demonstra descontentamento e quer preço maior, de pelo menos R$ 1,2 bilhão. E foi justamente a divulgação extra-oficial do preço de referência do banco brasiliense que causou uma reação negativa do GDF. O governador, José Roberto Arruda, teria considerado o valor baixo, na avaliação feita pela Ernst & Young, consultoria contratada pelo próprio governo para definir o preço do banco. (...)

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 2)(Ayr Aliski)


Os valores apresentados pelas empresas de consultoria costumam ser um preço mínimo. O governo do DF deveria tentar aquecer a disputa pelo BRB, em lugar de brigar com a estimativa. Outra questão diz respeito ao momento, que deve ter afetado o valor estimado no negocio. Por um lado, é conhecimento de todos que o mercado não é propicio para venda (neste caso, o governo do DF perdeu timing). Por outro lado, existe um grande desejo do BB de retomar o posto de “maior banco”.