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11 janeiro 2007

Quem lê tanta notícia?

Um blog como o Seeking Alpha, que compila informações na área de contabilidade e investimento, postou em um mês mais de 1.400 notícias. Blogging Stocks, na área de investimentos, chegou a mais de 1.100. Mas esses são blogs de vários autores.

Susan Polgar, que escreve sobre xadrez, postou 336 em um mês. Mais de 10 por dia em média.

Em um mês postamos 192 notícias. O número de postagem está crescendo, mas tive que fazer algumas opções. Deixei de atualizar a minha página (www.cesartiburcio.com.br) pois é muito mais fácil usar o blog e o número de visitas nesse blog era, proporcionalmente, muito maior. Em dezembro foram 861 visitantes, a maioria primeiros visitantes.

Se você está gostando do que é aqui postado, divulge o blog. É a única recompensa que recebo por esse trabalho. (e aceitamos também sugestões e notícias)

Mudanças nas universidades norte-americanas

Quando falamos em qualidade no ensino superior pensamos em Harvard, Stanford, Berkeley ou CalTech. Analisando a longo prazo isso parece verdade. Um levantamento comprovou que essas instituições estiveram presentes no Prêmio Nobel de 1947 a 2006.

Mas nos últimos anos novas universidades estão se tornando dominantes na revolução da ciência: Colorado, Washington, Califórnia etc.

Breves

1. Relato sobre a Dinastia Ford - em pdf e Inglês - Clique aqui

2. A queda no preço do cobre pode ter uma relação com os mercados emergentes? - clique aqui

3. As novas e promissoras economistas - Reportagem do NY Times clique aqui

4. Não aceite as recomendações das revistas - clique aqui

5. A Fundação Gates pretende mudar (Ontem postei reportagem com acusação de que essa Fundação fazia inversões em empresas politicamente incorretas - clique aqui) - clique aqui

6. Os assentos de crianças para automóveis não são seguros - clique aqui

7. Starbucks é vítima ou vilã - clique aqui

Contabilidade internacional

Do Financial Times (10/01)

Os padrões IFRS [do Iasb] agora governam 1/3 da capitalização do mercado mundial. Países com mais 1/5, incluindo China e Índia, planejam mover para o IFRS ou já usam uma forma local de IFRS.

Em 2007, o chairman do Iasb, Sir David Tweedie, está priorizando o santo graal da convergência com o US GAAP. Críticos estão preocupados que isso possa significar uma reversão a média para o tipo de padrão norte-americano, com sua cultura orientada para o lítigio com regras prescritivas sobre os princípios.

Isso é justo? O Iasb está indo na direção errada em alguns caso - por exemplo, ao favorecer o estilo norte-americano de capitalização das despesas financeiras. Numa visão geral é mais positivo.

Duas contabilidades

Da Agência Lusa (10/01):

O próximo parecer do Tribunal de Contas sobre a Conta Geral do Estado já deve incluir um mecanismo que permita ligar a contabilidade pública e a nacional, disse hoje o presidente da entidade que fiscaliza as contas públicas.

(...) Portugal não é o único país a enfrentar este problema de ter duas ópticas para analisar as contas públicas, sendo que uma é o reporte das contas à Comissão Europeia [contabilidade nacional] e outra de fiscalização por parte do Parlamento [contabilidade pública].

Os pareceres do Tribunal de Contas sobre as contas do Estado são feitos numa óptica de contabilidade pública (entrada e saída de dinheiro de caixa), enquanto o reporte dos défices excessivos e os dados do INE são analisados numa óptica de contabilidade nacional (registo dos compromissos assumidos, ignorando quando é feito o pagamento da despesa).


Seria regime de caixa versus competência?

Informações

Do Valor Online: Uma pesquisa conduzida pela consultoria Accenture com mil profissionais dos Estados Unidos e Inglaterra concluiu que as informações corporativas são mal armazenadas, prática que muitas vezes coloca o negócio em risco. De acordo com o estudo, divulgado hoje à imprensa brasileira, 59% dos gerentes ouvidos perdem informações valiosas quase todos os dias e, ao menos uma vez por semana, 42% deles usam acidentalmente informações incorretas.


O que são informações valiosas?

China adota o Iasb

Do Jornal Expansión

Las firmas del país asiático elaborarán desde este año los informes financieros con las normas mundiales.

El aumento de la inversión en China ha aumentado la necesidad de crear un sistema contable fiable y transparente para las empresas extranjeras que se instalan en el país.

Las nuevas normas contables chinas, publicadas en febrero de 2006 y que están en vigor para las empresas cotizadas desde el pasado 1 de enero, han adoptado principios y tratamientos homólogos a los empleados por las normas internacionales de información financiera (Niif), lo que supone un gran avance para el inicio de la homogeneización contable en todo el mundo. Al mismo tiempo, es un primer paso para la aplicación de las Normas Internacionales de Auditoría (ISA) en esa región. "Se está fomentando que el resto de entidades también adopten las nuevas normas y, de no ser así, que cumplen con los principios ya existentes", explican desde KPMG en China. Además, "se espera que la aplicación de las nuevas normas contables se extienda gradualmente a las grandes y medianas empresas, en función del resultado que se obtenga tras la implantación en las sociedades cotizadas", añaden.

Nuevos estándares

El Gobierno chino ha redactado 38 nuevos estándares compatibles con las Niif.

Según la filial de la firma de auditoría Ernst & Young en China, "la aplicación de estos principios supone que los inversores y usuarios de la información financiera entenderán mejor los informes de las compañías chinas, además de reducir el coste de la preparación de la información". Sin embargo, según KPMG, "los costes continúan siendo una importante preocupación a la hora de contratar una firma internacional, ya que existe una gran brecha entre los honorarios aplicados por las empresas nacionales y los de las extranjeras".

El proceso de aplicación de las Niif incluye la formación no sólo de los directivos de las empresas, sino de los auditores y contables del país. Las grandes firmas de auditoría no pueden quedarse atrás. "El desafío al que nos enfrentamos como auditores es poder garantizar que se realizan los ajustes adecuados, lo que resulta difícil, ya que la dirección de la empresa no tiene conocimientos suficientes", explican fuentes de KPMG.

Dominios de las grandes

Las Cuatro Grandes son las auditoras de las principales compañías del país. PricewaterhouseCoopers (PwC), que se hizo con la firma china de Andersen, tras su desaparición a raíz del caso Enron, audita el 32% de las 500 principales empresas, mientras que KPMG y Deloitte -que en 2005 se fusionó con la auditora Beijing Pan-China- se reparten las cuentas de los principales operadores de telefonía, entre otras compañías.

El control del Gobierno sobre los revisores

La Constitución de la República Popular China de 1949 supuso la estatalización de todas las empresas del país, por lo que las normas y reglamentos contables eran empleados como instrumento financiero para salvaguardar las propiedades del Estado. El Colegio Profesional de Auditores de China (Cicpa) es el único órgano autorizado para la formación y la concesión de licencias a los revisores. Según fuentes de KPMG, las firmas contables extranjeras que quieren ejercer sus funciones en China pueden hacerlo a través de negocios conjuntos con un socio local. En 2005, 18 empresas contables nacionales perdieron su licencias por comportamiento ilícito y 60 fueron sancionadas con multas y con la obligación de acometer reformas. No obstante, otras 68 firmas fueron autorizadas a lo largo de 2006. Actualmente, "la Oficina Nacional de Auditoría se está centrando más en el control interno y en el gobierno de las empresas contables", señalan en KPMG.


Quando será a vez do Brasil?

Mais dinheiro público para o Pan

É viável um país com tantas carências financiar o Pan?

Rio pede e governo federal admite dar mais dinheiro para salvar o Pan

Investimentos ultrapassaram em 10 vezes o valor previsto no início, mas não foram suficientes para fim das obras

Michel Castellar

Mesmo com o investimento de R$ 1,5 bilhão, dez vezes maior do que o previsto inicialmente, o ministro do Esporte, Orlando Silva, admitiu ontem que a União poderá disponibilizar ainda mais recursos para impedir que os Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007, sejam um fracasso e terminem com o sonho de a cidade ser sede da Olimpíada de 2016. Em visita ao Complexo do Maracanã, Silva recebeu pedido de mais verbas tanto do governador do Estado, Sérgio Cabral Filho (PMDB), quanto do prefeito Cesar Maia (PFL), em posterior encontro na prefeitura.

Em 2000, época em que foi lançada a candidatura carioca aos Jogos, o Governo Federal assumiu o compromisso de arcar com R$ 135 milhões dos custos. Mas à medida que as despesas dispararam para cerca de R$ 5 bilhões, a União passou a ser a tábua de salvação do Pan.

'Neste momento, seria arbitrário falar se o nosso aporte financeiro se esgotou ou não, porque o nosso problema é fazer com que o Pan-Americano seja um sucesso', disse Orlando Silva. 'Tenho um entendimento com o governador e o prefeito de que precisamos rever quem vai fazer o quê até o término das obras.'

O dia 22 será decisivo no andamento do cronograma dos Jogos. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, se reunirá no Rio com o governador, o prefeito e os representantes do Comitê Organizador do Pan (CO-RIO) para discutir as pendências existentes que ameaçam a realização do evento.

Neste momento, há um rombo de R$ 60 milhões no orçamento, que deveria ter sido pago pelo governo estadual para a manutenção do Comitê Organizador, além do pagamento da TV geradora dos Jogos. Os organizadores vêm enfrentando problemas com a falta de verba para a contratação de funcionários e têm sido socorridos pela União.

No início do mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por medida provisória, liberou R$ 313,5 milhões para os Jogos. Deste valor, R$ 103 milhões não estavam previstos no orçamento da União: R$ 53 milhões foram para obras de infra-estrutura da Vila Pan-Americana, R$ 30 milhões para o Complexo do Maracanã e R$ 20 milhões para o CO-RIO.

'Vamos buscar mais dinheiro com o Governo Federal porque precisamos de R$ 113 milhões para terminar o Complexo do Maracanã. Conseguimos R$ 30 milhões, faltam mais R$ 80 milhões', disse o vice-governador e secretário estadual de Obras, Luiz Fernando Pezão.

ERRO DE CÁLCULO

R$ 135 milhões
foi o valor previsto pelo governo federal, em 2000, para gastos com os Jogos Pan-Americanos no Rio

R$ 1,2 bilhão
passou a ser a previsão total de investimentos para o Pan, em 2006, após seis anos de gastos

R$ 1,5 bilhão
é o valor da última previsão orçamentária, feita no início
deste ano

R$ 313,5 milhões
foram liberados pelo governo na semana passada, por meio de medida provisória. O Ministério do Esporte indicava que seria a última remessa de dinheiro


Fonte: Estado de hoje

Veja mais notícias aqui

Exemplo de Teoria da Agência

Notícia do Estadão de hoje mostra um exemplo da teoria da agência. Essa teoria tenta explicar situações onde os objetivos de pessoas são divergentes, sendo que uma delas (o principal) contrata um terceiro (o agente) para executar tarefas. A seguir trechos da reportagem:

Varig beneficiou o alto escalão

Cerca de 20 empregados receberam as verbas rescisórias, enquanto 9 mil ainda esperam

Alberto Komatsu

O Ministério Público do Trabalho (MPT) tem provas e documentos oficiais atestando que funcionários do alto escalão da Varig receberam rescisões trabalhistas antes mesmo do leilão da companhia, realizado no dia 20 de julho de 2006. Já os 9 mil trabalhadores que foram demitidos desde então ainda estão com salários atrasados. O ministério já iniciou uma investigação para comprovar que cerca de 20 funcionários foram beneficiados. Apenas um deles teria recebido R$ 150 mil. Se confirmado, a Justiça poderá determinar a devolução do dinheiro.

'No momento em que a empresa estava em recuperação judicial e houve o pagamento de recursos sem saber qual seria o seu futuro, antes do leilão, essa é uma situação complicada', diz o procurador do MPT, Rodrigo de Lacerda Carelli. Segundo ele, entre os 20 funcionários beneficiados estão executivos que hoje ocupam cargos na nova Varig, que recebeu no dia 14 de dezembro a homologação como empresa de transporte aéreo. Os nomes, porém, não foram divulgados.

10 descobertas acidentais

1. Viagra
2. LSD
3. Raio X
4. Penicilina
5. Adoçante
6. Microondas
7. Brandy
8. Borracha vulcanizada
10. Batata (chips)

Fonte: Einsaen

10 janeiro 2007

Reduzindo a emissão de Metano

Uma notícia que pode ajudar na poluição e redução da emissão de metano:

O metano doméstico representa de 20 a 30 por cento do aquecimento global. A emissão vem das ovelhas e vacas. Na Nova Zelândia a média de uma vaca é 90 quilos de metano por ano, que equivale a 120 litros de petróleo.

As ovelhas de Nova Zelândia produzem 90% da emissão de metano do país.

algumas soluções: mudar a dieta (é sério) ou modificar geneticamente os animais, para emitir menos metano (já está sendo tentado)

Fonte: Adam Smith Institute Blog

Exxon apoia o debate contra o aquecimento global

Um relatório denominado Smoke, Mirrors & Hot Air, feito pela Union of Concerned Scientists, afirma que a ExxonMobil adotou a tática da indústria do cigarro de apoiar a desinformação sobre a questão da mudança do clima. O apoio financeiro foi de $16 milhões entre 1998 a 2005.

Fonte: Seeking Alpha

Clique aqui para comentário anterior desse blog

Venezuelanos gostam de nomes famosos


Reportagem do NY Times:


(...) o registro de nomes para eleições revelou nomes como Taj-Mahal Sánchez, Elvis Presley Gomez Morillo, Darwin Lenin Jimenez, o mesmo Hitler Eufemio Mayora. Outros nomes incluem também Yesaidú e Juan Jondre — transcrições para “Yes, I do” e “One hundred.”

Venezuela não é o único país da América Latina (...) com abordagem criativa nos primerios nomes. Brazil é conhecido por sua abundância de Washingtons, Robsons e Wellingtons, que tem um resonância musical quando pronunciados em Português. (...)

As contradições da fundação criada por Bill Gates



Fundação investe em empresas poluidoras e que não adotam políticas sociais

SEATTLE

A Fundação Bill e Melinda Gates, a mais rica do mundo - capitaneada por Bill Gates, fundador da Microsoft -, vive uma enorme contradição. Com um orçamento de mais de US$ 70 bilhões, a fundação investe em iniciativas mundiais na área de saúde, esforços para melhorar a educação pública nos Estados Unidos e programas de bem-estar social no Noroeste do Pacífico. Na hora dos investimentos financeiros, porém, a última preocupação dos gestores da fundação é alocá-los em empresas preocupadas com questões sociais.

Como grande parte das organizações filantrópicas, a Gates Foundation doa pelo menos 5% do seu orçamento todos os anos, e com isso evita pagar a maioria dos impostos. Os restantes 95% de seus bens ela investe. Esse investimento é administrado pela Bill Gates Investments, que gere a fortuna pessoal de Gates.

Monica Harrington, uma veterana funcionária da fundação, disse que os gestores de investimento têm uma meta: retornos “que permitam o financiamento contínuo dos programas e concessões de verbas da fundação.” Bill e Melinda Gates exigem que os administradores mantenham uma carteira diversificada, mas não traçam diretrizes específicas.

Comparando esses investimentos com informações de serviços que analisam o comportamento corporativo de fundos mútuos, gestores de fundos de pensão, agências do governo e outras fundações, o Los Angeles Times descobriu que a Gates Foundation possui ações em muitas empresas que não passaram em testes de responsabilidade social por lapsos ambientais, discriminação, inobservância de direitos trabalhistas ou práticas antiéticas.

O jornal descobriu que a fundação tem grandes ativos em:

- Companhias ranqueadas entre as piores poluidoras americanas e canadenses, entre as quais a ConocoPhillips, a Dow Chemical Co. e a Tyco International Ltd.

- Muitas das outras maiores poluidoras mundiais, incluindo empresas que possuem uma refinaria de petróleo e uma que possui uma fábrica de papel que, segundo um estudo, provoca doenças em crianças.

- Companhias farmacêuticas que estabelecem preços para remédios fora do alcance de pacientes de aids que a fundação tenta tratar.

Usando os dados mais recentes disponíveis, uma contagem do Times mostra que centenas de investimentos da Fundação Gates - totalizando pelo menos US$ 8,7 bilhões - foram feitos em companhias que contrariam a filosofia de preocupação social da fundação.

Esse é “o segredo sujo” de muitas organizações filantrópicas, disse Paul Hawken, especialista em investimentos socialmente benéficos que dirige o Natural Capital Institute, um grupo de pesquisa de investimentos.

“As fundações doam a grupos que procuram curar o futuro”, disse Hawken. “Mas, com seus investimentos, elas roubam do futuro.” Além do mais, investir em companhias antiéticas não é o mais danoso. “O pior é investir puramente pelo lucro, sem procurar melhorar a atitude de uma companhia. Esse investimento irracional premia o mau comportamento.” Na Fundação Gates, o investimento irracional tem sido reforçado por um muro erguido entre seu lado de concessão de verbas e seu lado investidor.

LOS ANGELES TIMES


Publicado no Estado de hoje

Notícias breves

1. Sexo antes de uma palestra pode reduzir strees - Clique aqui

2. Agências boicotam Gol após redução de comissões - Para entender a razão, clique aqui

3. Contabilidade de Leasing - Projeto Iasb e Fasb - clique aqui para link

4. Uso de Bayes para combater Spam

5. A idéia que o Esquimó tem inúmeras palavras para "neve" é um mito! - clique aqui

6. Fim da bolha do preço do cobre? - clique aqui e aqui para ler sobre o preço desse commodity numa excelente dissertação de mestrado que orientei

Apple lança telefone

Apple lança telefone celular que também funciona como iPod

A Apple Computer apresentou ontem mais um produto que promete revolucionar o mercado da tecnologia: um telefone celular com as mesmas funções do reprodutor de música digital iPod. O aparelho, batizado de iPhone, terá tela sensível ao toque e será vendido a US$ 599 na versão com 8 gigabytes de memória e a US$ 499 na versão com 4 gigabytes.

O presidente-executivo da Apple, Steve Jobs, disse que o iPhone deve chegar ao mercado norte-americano em junho deste ano. Os aparelhos devem chegar às lojas européias no quarto trimestre, e em 2008 devem começar a ser vendidos na Ásia.

Fonte: Estado

Quem pagou a pesquisa?


¿Quién pagó ese estudio? La fuente afecta los resultados
Reuters - Noticias Latinoamericanas

WASHINGTON, ene 9 (Reuters) - Un estudio demuestra que la leche puede ayudar a las personas a perder peso, otro revela que el jugo de tomate evitaría el cáncer y un tercero pone de manifiesto los beneficios de los refrescos con gas.

No obstante, los consumidores deberían tomar estos estudios con pinzas, según informaron investigadores.

Si un estudio fue financiado por una industria, es mucho más probable que tenga un resultado positivo que si fue pagado por el gobierno o un grupo independiente, revelaron los expertos.

"No estamos señalando a una industria o un estudio en particular", dijo David Ludwig, del Hospital de Niños de Boston y la Universidad de Harvard, director de la investigación.

"Nuestra primera observación muestra evidencia fuertemente sugestiva de parcialidad", agregó Ludwig durante una entrevista telefónica.

El estudio, publicado en la revista "on line" PLoS Medicine, de la Public Library of Science, se suma a otras investigaciones que demuestran que los trabajos científicos sobre medicamentos financiados por la industria son más propensos a ser favorables a los fármacos que los independientes.

El equipo de Ludwig revisó 111 estudios sobre refrescos, jugos y leche, publicados entre 1999 y el 2003.

"Escogimos las bebidas porque representan un área de la nutrición que es muy controvertida, relevante para los niños y que involucra a una parte de la industria alimenticia que es altamente rentable y donde los resultados podrían tener consecuencias financieras directas", explicó Ludwig.

Los estudios financiados completamente por la industria fueron entre cuatro y ocho veces más propensos a ser favorables a los intereses financieros de los patrocinadores que aquellos pagados por otros grupos, hallaron los investigadores.

De los 22 estudios identificados claramente como financiados por compañías o grupos industriales, sólo tres, es decir un 13,6 por ciento, tenían resultados desfavorables para la bebida analizada.

Más del 38 por ciento de los trabajos financiados de manera independiente fueron negativos para la bebida en cuestión, revelaron los investigadores.

Esto "genera serias preocupaciones de que algunas industrias alimentarias distorsionarían los registros científicos de la dieta y la salud", indicó Martijn Katan, profesor de Nutrición de la Universidad Vrije en Amsterdam, en un comentario en la misma revista que publicó el estudio.

Ludwig dijo que los estudios podrían montarse de diferente manera si son financiados por la industria, o que los patrocinadores podrían elegir no publicarlos si arrojan resultados desfavorables para su producto.

Los investigadores financiados por la industria harían un trabajo riguroso pero escogerían realizar ciertas preguntas más propensas a producir resultados favorables al producto, manifestó Ludwig.

"No culpo a los investigadores por este problema. Creo que la mayoría son muy éticos y dedicados con la ciencia", agregó el experto, quien señaló que el inconveniente es que el gobierno no gasta mucho dinero en estudiar la nutrición.

El estudio de Ludwig fue financiado por su hospital y la fundación Charles H. Hood, una sociedad sin fines de lucro que se dedica a la salud infantil.

Consignado

Jornais de hoje informam sobre os consignados para aposentados e pensionistas. Aqui um resumo:

=> Valor dos consignador para aposentados e pensionistas do INSS = R$ 20,2 bilhões
=> No mês passado foram registradas 600 mil novas operações (R$ 800 milhões)
=> R$ 17 bilhões ainda não foram quitados
=> O parcelamento é entre 31 a 36 meses (57,14% do total)
=> Caixa Econômica Federal, BMG, Banco do Brasil e BMC são os bancos que mais concedem consignado
=> 40% dos 19 milhões de aposentados e pensionistas já usaram o consignado

Fonte: Dataprev

Venezuela

As medidas de Chavez foram mal recebidas pelo mercado:

A Bolsa de Valores de Caracas registrou na metade do dia uma queda de 11.574 pontos (18,66%) em relação ao fechamento da última segunda como conseqüência do anúncio do presidente do país, Hugo Chávez, de nacionalizar empresas. (Agência EFE)

"Vamos rumo à república socialista da Venezuela", declarou o governante reeleito no dia 3 de dezembro com quase dois terços dos votos dos eleitores venezuelanos.Neste novo período presidencial também deverão ser modificados os contratos com as petrolíferas estrangeiras, afirmou. (idem)

A cotação do bolívar, a moeda nacional, disparou no mercado paralelo. O dólar foi negociado por 4 mil bolívares, ante a cotação de 2.150 bolívares pela taxa oficial. (Estado de hoje)

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), por exemplo, recuou 1,92% e o risco Brasil avançou 1%, para 199 pontos. (Estado)

'Aos olhos do investidor, esses atos representam uma apropriação indébita de ativos. Infelizmente, o Brasil pode ser atingido por essas atitudes', afirmou Venilton Tadini, diretor do Banco Fator. (idem)

Baixo crescimento do Brasil

Artigo no Valor de hoje sobre as baixas taxas de crescimento do Brasil, apesar de todas as condições favoráveis:

"A tese predominante (...) é de que as nações emergentes tendem a alcançar taxas de crescimento maiores do que os países do mundo desenvolvido, dando margem a processos de "emparelhamento", devido basicamente a três razões. A primeira razão prende-se ao fato de que nos países emergentes o retorno dos investimentos tende a ser maior e o estoque de capital acumulado tende a ser pequeno e, por isso mesmo, encontra bastante espaço para crescer. Como resultado, esses países costumam apresentar um ritmo de acumulação de capital muito mais intenso que o conseguido pelos países desenvolvidos, que já contam com aparelhos produtivos consolidados e sistemas completos de infra-estrutura. A segunda razão é de natureza demográfica e está relacionada à possibilidade de absorção na população economicamente ativa de grandes contingentes populacionais, abrindo igualmente espaço para uma taxa de expansão do emprego consistente com uma alta velocidade de crescimento econômico. A terceira razão é relacionada aos efeitos positivos da difusão internacional do progresso técnico, que permite a essas nações se beneficiarem de vias rápidas de redução do hiato de produtividade que as separa das nações desenvolvidas.

No caso brasileiro, nenhum desses mecanismos que teoricamente deveriam favorecer o processo de emparelhamento parece estar funcionando adequadamente."


David Kupfer, Em busca da produtividade perdida