Na semana passada mostramos qual a melhor estratégia para vencer as competições entre investidores. Nesta postagem, iremos tratar dos problemas deste tipo de competição.
Geralmente a competição ocorre com aplicação em bolsa de valores. Temos aqui um primeiro problema: não contempla todos os tipos de investimento. Isto faz sentido pela facilidade de medir o retorno da decisão financeira, mas tende a induzir o leigo a associar investimento a compra de ação.
Mas este não é o principal problema. Como muitas pessoas participam deste tipo de certame, obviamente os ganhadores geralmente conseguem retorno positivo, mesmo com o mercado em baixa. Isto cria a impressão de que é possível ganhar do mercado, sendo um investidor inteligente.
Imagine que mil pessoas decidam participar deste tipo de competição. Em média os participantes tiveram um retorno de -5%. Mas o vencedor obteve um retorno de 15%, pois teve a sorte de escolher a ação que mais teve desempenho positivo. O número de que irá prevalecer é 15% positivo, não o retorno médio dos participantes. Assim, o vencedor é o que chamamos de “outlier”, um valor extremo, fora da curva normal. A rigor deveria ser desprezado, em razão das suas características.
27 abril 2015
Roland Fryer ganha a medalha John Bates Clark
Harvard professor Roland Fryer, an economist who has done pioneering work on the sources and magnitude of racial inequality, won the John Bates Clark medal, which is given to the most promising American economist under 40 years old.
The American Economic Association, which announced the prize on Friday, said Mr. Fryer’s work made him “a major figure in the evaluation of education policies to narrow the racial achievement gap.”
Mr. Fryer, 37, founded Harvard’s Education Innovation Laboratory, known as EdLabs, in 2008 and serves as its director. From 2007 to 2008, he served as the chief equality officer for New York City’s Department of Education. In a 2013 paper, Mr. Fryer examined the benefits of high-achieving charter school that extend beyond the classroom, studying Harlem’s Promise Academy in New York City.
Mr. Fryer is the first African-American to win the medal. At 30, he became the youngest African-American to receive tenure at Harvard.
The Clark medal is often referred to as the “Baby Nobel” because many of its winners have gone on to win Nobel Prizes, including Paul Krugman and Milton Friedman. The medal doesn’t come with a monetary prize. It has been awarded every other year since 1947; since 2010, it has been awarded annually.
Fonte: aqui
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Roland Fryer is an influential applied microeconomist whose work spans labor economics, the economics of education, and social problems and social interactions. His innovative and creative research contributions have deepened our understanding of the sources, magnitude, and persistence of U.S. racial inequality. He has made substantial progress in evaluating the policies that work and do not work to improve the educational outcomes and economic opportunities of children from disadvantaged backgrounds. His theoretical and empirical work on the “acting white” hypothesis of peer effects provides new insights into the difficulties of increasing the educational investments of minorities and the socially excluded. Fryer is the leading economist working on the economics of race and education, and he has produced the most important work in recent years on combating the racial divide, one of America’s most profound and long-lasting social problems.
He has mastered tools from many disciplines to tackle difficult research topics. Fryer has developed and implemented compelling randomized field experiments in large U.S. urban school districts to evaluate education interventions. He founded EdLabs (the Education Innovation Laboratory at Harvard University) in 2008 to facilitate such efforts and continues as its director. He has incorporated insights from psychology to formulate a new model of discrimination based on categorization, and he has used detailed historical archival research to understand the origins and spread of the Ku Klux Klan.
Fonte: aqui
400 páginas
O Valor Econômico revelou que durante a discussão do Conselho de Administração, a empresa apresentou 400 páginas de documentos na hora da reunião. Ninguém merece participar de um conselho deste jeito.
Cálculo simplório?
Segundo o Valor Econômico, a fórmula adotada para determina o valor da propina foi "simplório" (Cálculo de propina foi "simplório", dizem advogados). São vários aspectos considerados: o percentual utilizado, a falta do imposto, etc. Outros aspectos, que já apresentamos no blog (horizonte temporal, limitação ao imobilizado, etc), não foram considerados no texto.
Já comentamos em postagem anterior da dificuldade de fazer este cálculo. Prevaleceu a relação custo-benefício da informação e a tempestividade.
Já comentamos em postagem anterior da dificuldade de fazer este cálculo. Prevaleceu a relação custo-benefício da informação e a tempestividade.
Pedaladas da Caixa
Segundo o Valor Econômico (TCU investiga "pedaladas" em contas da CAixa, 22 de abril de 2015, Murilo Camarotto), o TCU está investigando a contabilização indevida de mais de 700 milhões de contas que foram encerradas:
O relatório técnico preliminar aponta que a origem da irregularidade está na aprovação de normas internas da Caixa, entre 2009 e 2010. As resoluções autorizaram a movimentação dos recursos dentro da contabilidade. Segundo o banco informou ao TCU, os saldos das contas encerradas eram reclassificados para uma subconta do passivo, chamada "outros credores". Posteriormente, iam para a conta de resultado da instituição.
Durante o período de inspeção, a Caixa apresentou como "principal fundamento" para o reconhecimento desses valores como receita própria o fato de tratar-se de um "passivo contingente de exigibilidade remota", o que na prática significa tratar-se de um dinheiro que dificilmente será requerido por seus donos, especialmente pelo longo tempo de bloqueio das contas e as tentativas "infrutíferas" de localização dos titulares.
O TCU utilizou o conceito de receita para não aceita o procedimento da CEF. A empresa entende que estaria mantendo um passivo fictício e que apesar a contabilização, os valores estariam a disposição dos depositantes. Já o TCU defende que os recursos são do Tesouro Nacional, não do banco. E que a informação deveria ter sido mais transparente.
O relatório técnico preliminar aponta que a origem da irregularidade está na aprovação de normas internas da Caixa, entre 2009 e 2010. As resoluções autorizaram a movimentação dos recursos dentro da contabilidade. Segundo o banco informou ao TCU, os saldos das contas encerradas eram reclassificados para uma subconta do passivo, chamada "outros credores". Posteriormente, iam para a conta de resultado da instituição.
Durante o período de inspeção, a Caixa apresentou como "principal fundamento" para o reconhecimento desses valores como receita própria o fato de tratar-se de um "passivo contingente de exigibilidade remota", o que na prática significa tratar-se de um dinheiro que dificilmente será requerido por seus donos, especialmente pelo longo tempo de bloqueio das contas e as tentativas "infrutíferas" de localização dos titulares.
O TCU utilizou o conceito de receita para não aceita o procedimento da CEF. A empresa entende que estaria mantendo um passivo fictício e que apesar a contabilização, os valores estariam a disposição dos depositantes. Já o TCU defende que os recursos são do Tesouro Nacional, não do banco. E que a informação deveria ter sido mais transparente.
26 abril 2015
Competência na Petrobras
Dúvida de um leitor sobre a Petrobras:
Se a corrupção dentro da Petrobrás já ocorre há alguns anos, essas perdas não deveriam ter sido reconhecidas através da reapresentação de balanço? Pelo o que eu entendi, as perdas foram reconhecidas todas no mesmo exercício - 2014. O que pra mim, fere o Princípio da Competência.
Você tem toda razão. O mais correto seria reconhecer as perdas em cada um dos anos. A empresa justifica que isto não seria possível, já que não conseguiria fazer esta separação da amortização por exercício. Mas os problemas não seriam somente estes.
Em primeiro lugar, a empresa teria que refazer as demonstrações desde 2004 até 2014. Isto criaria um subconjunto de problemas, incluindo o fato do elevado custo da reapresentação e da mudança da empresa de auditoria, assim como dos Conselhos, que ocorreu neste período.
Em segundo lugar, colocar num único ano “facilitaria” para o investidor pensar que os problemas foram não recorrentes. Se você for usar a série histórica de desempenho da empresa, a retirada das amortizações é muito mais natural do que a distribuição do valor pelos anos da corrupção. Obviamente que esta medida tende a “melhorar” o desempenho da empresa.
Terceiro ponto é que isto poderia destacar mais alguns exercícios e isto teria impacto político. Imagine se o maior valor tenha ocorrido na época onde a Conselheira X (ou Y) fazia parte do Conselho de Administração?
Dos aspectos apresentados anteriormente creio que a relação custo-benefício seja o principal fator. Mais do que a imprecisão do cálculo, argumento utilizado pela empresa para justificar a decisão contábil.
Se a corrupção dentro da Petrobrás já ocorre há alguns anos, essas perdas não deveriam ter sido reconhecidas através da reapresentação de balanço? Pelo o que eu entendi, as perdas foram reconhecidas todas no mesmo exercício - 2014. O que pra mim, fere o Princípio da Competência.
Você tem toda razão. O mais correto seria reconhecer as perdas em cada um dos anos. A empresa justifica que isto não seria possível, já que não conseguiria fazer esta separação da amortização por exercício. Mas os problemas não seriam somente estes.
Em primeiro lugar, a empresa teria que refazer as demonstrações desde 2004 até 2014. Isto criaria um subconjunto de problemas, incluindo o fato do elevado custo da reapresentação e da mudança da empresa de auditoria, assim como dos Conselhos, que ocorreu neste período.
Em segundo lugar, colocar num único ano “facilitaria” para o investidor pensar que os problemas foram não recorrentes. Se você for usar a série histórica de desempenho da empresa, a retirada das amortizações é muito mais natural do que a distribuição do valor pelos anos da corrupção. Obviamente que esta medida tende a “melhorar” o desempenho da empresa.
Terceiro ponto é que isto poderia destacar mais alguns exercícios e isto teria impacto político. Imagine se o maior valor tenha ocorrido na época onde a Conselheira X (ou Y) fazia parte do Conselho de Administração?
Dos aspectos apresentados anteriormente creio que a relação custo-benefício seja o principal fator. Mais do que a imprecisão do cálculo, argumento utilizado pela empresa para justificar a decisão contábil.
História da Contabilidade Primeira Evidenciação no Brasil
Anteriormente postamos sobre a evidenciação do Theatro S João, antes da independência do Brasil (1). Tínhamos informado que as informações foram divulgadas em 1812 (2). Cometemos um erro. Na realidade as informações eram de 1812, mas foram divulgadas em 1813.
Este erro levou a outro: o Theatro S João não foi a primeira evidenciação no Brasil. Na realidade, a Livraria Publica apresentou, em 6 de março de 1812, no jornal Idade D´Ouro, as suas informações de receitas e despesas (4). É bem verdade que trata-se de poucas informações: uma linha de recebimentos de doadores e três linhas de despesas, sendo uma de salários, outra de compras e a última de despesas diversas:
A diferença é considerada “balanço em dinheiro efetivo”.
Quando se compara com as informações divulgadas pelo Theatro São João é razoável afirmar que a qualidade das informações do Theatro é bem melhor que da Livraria.
Um aspecto relevante: apesar disto mudar o pioneirismo, do Theatro para Livraria, da evidenciação contábil no Brasil, não altera o responsável. Afinal, o tesoureiro da Livraria foi também o mesmo do Theatro, ou Manoel José de Mello http://www.contabilidade-financeira.com/2015/04/historia-da-contabilidade-manoel-jose.html . O verdadeiro pioneiro da contabilidade brasileira.
É interessante notar que ambas as entidades eram do terceiro setor. As organizações sem fins lucrativas realmente foram pioneiras na evidenciação no Brasil. Em 1814, o Hospital da Misericórdia do Rio de Janeiro publica as primeiras informações contábeis trimestrais do Brasil (5), incluindo divulgação de números físicos de doentes e uma espécie de relatório de diretoria. Três meses depois, o mesmo Hospital divulgava as informações do primeiro trimestre, no final de abril (6), trinta dias após o término do período de apuração. No terceiro trimestre este Hospital levou somente 19 dias para fechar suas contas (7).
(1) http://www.contabilidade-financeira.com/2013/04/1812-e-o-theatro-de-s-joao.html
(2) http://www.contabilidade-financeira.com/2014/05/historia-da-contabilidade-cronologia.html
(3) Idade D´Ouro, 18 de junho de 1813, ed 49, p. 3 e seguintes.
(4) Idade D´Ouro, 6 de março de 1812, ed 19, p. 5.
(5) Gazeta do Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 1814, ed. 9, p. 4.
(6) Gazeta do Rio de Janeiro, 31 de abril de 1814, ed. 35, p. 4.
(7) Gazeta do Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1814, ed. 84, p. 4.
Este erro levou a outro: o Theatro S João não foi a primeira evidenciação no Brasil. Na realidade, a Livraria Publica apresentou, em 6 de março de 1812, no jornal Idade D´Ouro, as suas informações de receitas e despesas (4). É bem verdade que trata-se de poucas informações: uma linha de recebimentos de doadores e três linhas de despesas, sendo uma de salários, outra de compras e a última de despesas diversas:
A diferença é considerada “balanço em dinheiro efetivo”.
Quando se compara com as informações divulgadas pelo Theatro São João é razoável afirmar que a qualidade das informações do Theatro é bem melhor que da Livraria.
Um aspecto relevante: apesar disto mudar o pioneirismo, do Theatro para Livraria, da evidenciação contábil no Brasil, não altera o responsável. Afinal, o tesoureiro da Livraria foi também o mesmo do Theatro, ou Manoel José de Mello http://www.contabilidade-financeira.com/2015/04/historia-da-contabilidade-manoel-jose.html . O verdadeiro pioneiro da contabilidade brasileira.
É interessante notar que ambas as entidades eram do terceiro setor. As organizações sem fins lucrativas realmente foram pioneiras na evidenciação no Brasil. Em 1814, o Hospital da Misericórdia do Rio de Janeiro publica as primeiras informações contábeis trimestrais do Brasil (5), incluindo divulgação de números físicos de doentes e uma espécie de relatório de diretoria. Três meses depois, o mesmo Hospital divulgava as informações do primeiro trimestre, no final de abril (6), trinta dias após o término do período de apuração. No terceiro trimestre este Hospital levou somente 19 dias para fechar suas contas (7).
(1) http://www.contabilidade-financeira.com/2013/04/1812-e-o-theatro-de-s-joao.html
(2) http://www.contabilidade-financeira.com/2014/05/historia-da-contabilidade-cronologia.html
(3) Idade D´Ouro, 18 de junho de 1813, ed 49, p. 3 e seguintes.
(4) Idade D´Ouro, 6 de março de 1812, ed 19, p. 5.
(5) Gazeta do Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 1814, ed. 9, p. 4.
(6) Gazeta do Rio de Janeiro, 31 de abril de 1814, ed. 35, p. 4.
(7) Gazeta do Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1814, ed. 84, p. 4.
Estrutura Conceitual
A Fundação de Apoio ao CPC (FACPC), em conjunto com o IASB (International Accounting Standards Board) e o CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), realizarão encontro técnico para discutir os principais aspectos e propostas para futuras Normas Internacionais de Informação Financeira – NIIF (International Financial Reporting Standards - IFRS) relativas ao tema Estrutura Conceitual.
Serão realizadas apresentações seguidas de debate com representante senior do staff do IASB.
O evento acontecerá no dia 10/08/2015 (segunda-feira), em horário e local a serem definidos. As apresentações serão feitas em inglês com tradução simultânea e as participações são gratuitas e limitadas seguindo a ordem de inscrição.
Fonte: Aqui
Serão realizadas apresentações seguidas de debate com representante senior do staff do IASB.
O evento acontecerá no dia 10/08/2015 (segunda-feira), em horário e local a serem definidos. As apresentações serão feitas em inglês com tradução simultânea e as participações são gratuitas e limitadas seguindo a ordem de inscrição.
Fonte: Aqui
25 abril 2015
Fato da Semana: Petrobras (Semana 17 de 2015)
Fato da Semana: Finalmente a maior empresa brasileira divulgou seus resultados do terceiro trimestre e do final do ano. O resultado apresentou um prejuízo recorde, mostrando uma empresa bastante endividada, que distribui participação nos lucros sem ter lucro (faz sentido?), com parecer dos auditores, um cálculo subestimado do valor da corrupção etc.
Qual a relevância disto? Talvez tenha sido o fato do ano. Muita discussão sobre método contábil, o resultado, a apresentação dos dados, a reação do mercado etc.
Positivo ou Negativo – Positivo. Para a empresa, acabou o drama de apresentar os números. Para a contabilidade, uma discussão muito interessante sobre a contabilização de danos da corrupção (que tal um CPC sobre este assunto?), controles internos, parecer de auditoria etc.
Desdobramentos – Em alguns dias os resultados do primeiro trimestre. E o assunto ainda será discutido nas ações judiciais que a empresa terá que batalhar.
24 abril 2015
Mensurando no mercado de artes
Precificar arte é mais arte do que ciência. “O preço da arte é inteiramente determinado pelo momento em que duas pessoas estão interessadas nisso”, diz Marion Maneker, do blog Art Market Monitor. (As cores de um mercado cinzento, Cynthia O´Murchu, Financial Times, publicado no Valor Econômico, 17 de abril de 2015)
A adoção de estimativas para o preço de uma obra de arte é difícil, mesmo para os especialistas. A adoção do preço de transação também pode não ajudar, pois o mesmo está sujeito a influências e modismos, como é muito comum no mercado de artes. E a contabilidade? Como resolver esta mensuração?
A adoção de estimativas para o preço de uma obra de arte é difícil, mesmo para os especialistas. A adoção do preço de transação também pode não ajudar, pois o mesmo está sujeito a influências e modismos, como é muito comum no mercado de artes. E a contabilidade? Como resolver esta mensuração?
23 abril 2015
Petrobras: Cotação
O mercado abriu com uma baixa expressiva na cotação, ON e principlamente PN. Durante a conferência com os investidores parece que o mercado confiou nas declarações da administração e recuperou a cotação. Destaque para as ações ON.
Petrobras: Hipóteses
Anteriormente postei as hipóteses do teste de recuperabilidade. Isto incluía uma taxa de câmbio de 2,85 e um brett de 52. Na apresentação a própria empresa utiliza as seguintes hipóteses:
Petrobras: PLR
A participação nos lucros e resultados (PLR) era uma grande incógnita, conforme informado neste blog anteriormente. Não mais: eis a nota da empresa sobre o assunto
Apesar da ausência de lucro... Nova metodologia...
Apesar da ausência de lucro... Nova metodologia...
Petrobras: Remuneração
O maior prejuízo da história brasileira foi adequadamente compensado: a remuneração média da empresa aumentou 16%, um aumento real de 8,8%. Mérito.
P.S. E os benefícios concedidos aumentou de 29,4 milhões para 45,9 milhões.
P.S. E os benefícios concedidos aumentou de 29,4 milhões para 45,9 milhões.
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