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08 maio 2009

Retrocesso

Se já não bastasse a constituição ter tentado impor limites aos juros, agora uma jurisprudência do STJ tenta fazer o mesmo. Os juízes e seus assessores precisam urgente de um curso sobre economia, matemática financeira e finanças.

STJ limita juros de contratos bancários em 1% ao mês
30 Abril 2009 - Gazeta Mercantil

São Paulo, 30 de Abril de 2009 - Três súmulas publicadas ontem pela Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e que estão relacionadas a contratos bancários, estão dividindo o meio jurídico. Esses mecanismos não têm efeito vinculante, ou seja, não precisa necessariamente serem seguidos pelas instâncias inferiores, mas advogados reconhecem que modificar uma súmula é tarefa difícil. A primeira delas, e a mais polêmica, é a Súmula 379, que limita os juros mensais de contratos bancários. De acordo com esta orientação, nos contratos bancários não regidos por legislação específica, os juros moratórios poderão ser fixados em até 1% ao mês. Segundo informações do site do STJ, ficam de fora da abrangência do novo mecanismo legal contratos como os da cédula rural.

07 maio 2009

Rir é o melhor remédio



Sobre a ameaça do presidente Obama em fiscalizar com mais vigor os paraísos fiscais e as empresas estadunidenses
Fonte: Aqui


As companhias aéreas e a política de cobrança de qualquer adicional. Fonte: Aqui



A ajuda do governo as montadoras e a previdência social esperando... Fonte: Aqui

Teste #68

Alguns dos grandes fraudadores da história:

1. Artur Virgílio Alves Reis poderia ter escutado a música dos Beatles?
2. Kenneth Lee "Ken" Lay poderia ter conhecido Arthur Edward Andersen, fundador da Arthur Andersen?
3. Nicholas Leeson poderia ter visto Emerson Fittipaldi ganhar um GP de Fórmula 1?
4. Charles Ponzi poderia ter encontrado com Machado de Assis no Rio de Janeiro?

Heurística

Heurística II - fazendo a pergunta correta

(...) A polêmica a que me referi no início dessa série refere-se a um questionamento levantado por Gerd Gigerenzer e Ralph Hertwig em The conjunction fallacy revisited: how intelligent inferences look like reasoning errors. Os autores perguntam até que ponto esse seria realmente um erro de julgamento ou se talvez o experimento teria sido mal-formulado. (Note que tal crítica é dirigida a Kahneman, Prêmio Nobel de Economia em 2002.)

Para eles, ao usar lógica matemática como base para determinar se julgamentos são racionais ou irracionais ignora-se o contexto do problema - o que pode ocasionar falhas de interpretação. O cerne da questão reside, segundo Gigerenzer e Hertwig, na interpretação do termo "provável". Sem uma clara definição da pergunta, o entrevistado pode buscar o que é mais "sensato", "crível", "freqüente", "plausível" ou "evidente".

(...) A lição que tiro disso tudo é que deve-se tomar cuidado com a forma como obtemos as respostas. Muitas vezes não temos as perguntas adequadas - como no caso de Linda - ou a forma como as fazemos interferem na resposta - como no caso dos pais.

Frase

Tecnologia é um meio e não um fim. No final de semana, há um mundo a ser vivido, ao vivo e em cores. Procure desligar o computador para assuntos de trabalho, especialmente aos domingos. Creia, o mundo não vai acabar e suas mensagens e contatos profissionais estarão aguardando por você na segunda-feira. Cuide de seus outros interesses e papéis na vida, pois isso beneficiará seu desenvolvimento como pessoa e, consequentemente, como profissional. O trabalho é de extrema importância, mas não pode e nem deve ocupar todo o espaço de tempo para viver. Disciplina e equilíbrio são essenciais para uma vida saudável e mais feliz. Carpe diem!

Admirável mundo novo? - José Augusto Minarelli - Gazeta Mercantil/Caderno D - Pág. 7 - 22/4/2009


Bom texto. Mas será que consigo fazer isto?

Serviço Público

Um texto do mês anterior sobre a questão do salário no serviço público.

(...) Com a estabilização da economia a partir de 1994, o governo passou a ter uma ideia mais clara do custo da máquina pública. Nos anos seguintes e até 2002, evitou grandes contratações e segurou os salários.

(...) De 2003 a 2008, o governo autorizou a realização de concursos públicos para a contratação de 138.796 funcionários - há autorização para a abertura de mais 30.879 vagas em 2009. Do total autorizado até 2008, 88.055 entraram efetivamente para o serviço público.

(...) O que não se fala, e é aí que está o nó górdio do problema, é dos custos de tudo isso. Funcionários públicos têm direito, no Brasil, a estabilidade no emprego e aposentadoria integral. Isso torna o custo de contratação extremamente elevado e deveria ser levado em conta pelas autoridades no momento de decidir pelo ingresso de novos servidores. O presidente Lula tentou acabar com a aposentadoria integral em seu primeiro ano de mandato, mas, depois, considerou o custo político tão elevado que desistiu de levar a reforma adiante.

Por causa dessa decisão, a conta para o contribuinte cresceu duplamente. Os quase 90 mil funcionários que ingressaram no serviço público desde 2003 o fizeram com direito à aposentadoria integral e os que saíram do governo, muitos fugindo da reforma, asseguraram o direito ao vencimento total. (...)


Um Estado caro e insustentável - Cristiano Romero - Valor Econômico - 22/4/2009

Muito boa a lembrança do custo indireto do servidor em razão do regime de previdência. Conheci professores com menos de 50 anos que se aposentaram.

Entretanto, afirmar que a partir de 1994 o governo teve uma idéia mais clara do custo da máquina pública não é verdadeiro. Na realidade ainda hoje isto não ocorre.

Rede Neural

"Prima" mais nova e evoluída da análise grafista, a análise neural não considera formas lineares de suporte e máxima do Ibovespa, por exemplo. "É uma forma de ensinar o computador a trabalhar, técnica que tem muitas aplicações além da financeira, como na área de medicina e de engenharia. Basicamente consiste em reconhecer padrões e fazer diagnósticos, por isso pode ser aplicada em séries de eletrocardiogramas e até em aeroportos para identificar bagagens com bomba", explica Eduardo Matsura, consultor de análise técnica da Souza Barros e um dos preconizadores do modelo no País.

"Neurônios artificiais" guiam as aplicações de investidores – 20/4/2009 - Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 3 - Maria Luíza Filgueiras

Informação privilegiada

'Insider' da Sadia vira ação criminal
Valor Econômico - 7/5/2009

Não é como nos Estados Unidos, onde o executivo de um banco sai algemado da mesa de operações por uso de informação privilegiada. Mas já é um marco na história do mercado de capitais brasileiro o Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo ter apresentado ontem a primeira denúncia por crime de informação privilegiada ("insider trading") do país. O pedido de abertura de ação penal envolve o caso da oferta da Sadia para a compra da Perdigão, anunciada em 16 de julho de 2006. O uso de informação privilegiada passou a ser crime no Brasil em 2001, com a revisão da Lei 6.385, que regula o mercado de capitais, mas é a primeira vez que ela é aplicada.

Na ação, o ex-diretor financeiro da Sadia Luiz Gonzaga Murat Júnior, o ex-conselheiro da empresa Romano Ancelmo Fontana Filho e o ex-superintendente executivo de empréstimos estruturados do ABN Amro Bank Alexandre Ponzio de Azevedo, que assessorava a operação, são acusados de terem tirado proveito das informações sigilosas que tinham sobre a oferta comprando e vendendo recibos de ações (ADRs) das empresas nos Estados Unidos. Murat teria lucrado, segundo o MPF, US$ 58,5 mil (R$ 123 mil), Fontana Filho, US$ 139 mil (R$ 295 mil) e Azevedo, US$ 51,6 mil (R$ 109 mil).

Todos já responderam a processos na esfera administrativa - na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e também na similar americana, a Securities and Exchange Commission (SEC). Nos Estados Unidos, Murat e Azevedo fizeram acordos, pagando pesadas multas para cancelar as ações. Já no Brasil, Fontana Filho e Murat foram inabilitados a exercer cargos de administrador e de conselheiro fiscal de empresas abertas por cinco anos. Murat recorreu ao Conselho Federal de Recursos do Sistema Financeiro, o Conselhinho. Já Azevedo fez um acordo com a CVM para encerrar o caso, pagando uma multa de R$ 238 mil. A novidade é que, independentemente disso, agora eles terão de responder pelo crime de "insider trading", que prevê penas que vão de um a cinco anos de prisão.

Apesar de as operações que caracterizaram o uso de informação privilegiada terem sido feitas nos Estados Unidos, o crime foi cometido no Brasil, explica o procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelo pedido de abertura de processo. "As ordens de compra e venda para as corretoras nos EUA foram dadas aqui no Brasil", diz.

Segundo de Grandis, o processo começou quando a SEC avisou a CVM brasileira das operações irregulares, em meados de 2006. Houve então o início do processo administrativo na CVM brasileira, que comunicou o Ministério Público Federal. Por ser a primeira ação desse tipo no país, de Grandis teve de realizar, com as investigações, um extenso trabalho de pesquisa sobre a legislação de casos de "insider" em outros países, que começou no fim de 2007 e terminou apenas agora.

Foram ouvidas testemunhas que acompanhavam as negociações para a formulação da proposta da Sadia, entre elas o então presidente do ABN Amro no Brasil, Fábio Barbosa, e o ex-presidente do conselho da Sadia, Walter Fontana Filho.

Segundo de Grandis, nenhum dos acusados negou as operações de compra e venda de ações, mas cada um apresentou argumentos diferentes para justificá-las. Romano Fontana Filho disse, por exemplo, que entendia que só haveria crime de "insider" se a operação com ações fosse feita no Brasil. "Concluímos, com os depoimentos e as testemunhas, que houve prática de crime de 'insider'", diz de Grandis.

O procurador admite que o processo poderá enfrentar alguma dificuldade no Judiciário, por ser o primeiro a tratar do crime. "Não será um processo fácil pelo seu ineditismo, mas está muito bem fundamentado e será importante até para provocar o Judiciário e os meios acadêmicos sobre essa questão fundamental para o mercado de capitais", diz. Segundo de Grandis, é importante mostrar que o uso de informação privilegiada no país é punido não só no âmbito administrativo, mas penal também.

Dos três acusados, a situação mais complicada é a de Fontana Filho, que fez quatro operações com ações e, por isso, responde por quatro crimes de insider, avalia de Grandis. Já Murat responde por dois crimes e Azevedo, por um. O ex-executivo do ABN poderá inclusive pedir a suspensão condicional do processo, o que poderá levar ao cancelamento da ação. Os demais ficarão sujeitos às penas de um a cinco anos.

O Valor procurou os três acusados. Murat, que hoje é diretor financeiro da trading de grãos Multigrain, companhia de agronegócios com sede na Suíça e que tem entre seus principais sócios a japonesa Mitsui e o grupo americano CHS, não quis falar sobre o assunto. "Prefiro não fazer comentários", disse, por telefone. Já Azevedo, que chegou a trabalhar para gestores de fundos e empresas, não foi localizado. Fontana Filho, segundo pessoas ligadas à família, estaria nos Estados Unidos, onde vive sua filha.

A primeira denúncia por crime de "insider" é um fator histórico para o mercado de capitais brasileiro, diz Alexandre Pinheiro dos Santos, procurador-chefe da Procuradoria Federal Especializada junto à CVM. A medida mostra também a sintonia dos órgãos reguladores brasileiros com outros países, afirma Santos, lembrando que recentemente a Grã-Bretanha anunciou a primeira condenação por crime de "insider information".

Santos destaca ainda o trabalho conjunto entre a SEC e a CVM, e da autarquia brasileira com o Ministério Público Federal. Essa colaboração com o MPF, oficializada em 2007, existiu em outros casos de "insider", como os que ocorreram nas operações de compra da Ipiranga por Petrobras, Ultra e Braskem e na venda da Suzano Petroquímica, e que podem terminar também em ações criminais. "Mas isso depende da avaliação do Ministério Público para cada caso." De Grandis sugeriu que a CVM seja assistente na acusação aos envolvidos no caso da Sadia.

Mais que o caso específico, Santos chama a atenção para a importância da ação para manter a confiança da comunidade de investidores no mercado de ações. (Colaboraram Graziella Valenti, Alda do Amaral Rocha e Catherine Vieira, do Rio)

Resultado do Teste de Stress

Na ordem, nome do banco, total de ativos em bilhões de dólares e o resultado referente a necessidade de capital:

1. Bank of America - 2,500 - $34 billion
2. JPMorgan Chase - 2,175 - passou
3. Citigroup - 1,947 - $5 billion
4. Wells Fargo - 1,310 - $15 billion
5. Goldman Sachs - 885 - passou
6. Morgan Stanley - 659 - $1.5 billion
7. MetLife - 502 - passou
8. PNC Financial Services - 291 - ???
9. U.S. Bancorp - 267 - ???
10. Bank of New York Mellon - 238 - Passou
11. GMAC - 189 - $11.5 billion
12. SunTrust - 189 - ???
13. State Street - 177 - precisa $$$
14. Capital One Financial Corp. - 166 - Passou
15. BB&T - 152 - ???
16. Regions Financial Corp. - 146 - precisa $$$
17. American Express - 126 - Passou
18. Fifth Third Bancorp 120 - precisa de $3.3 billion
19. KeyCorp - 105 - precisa de $3.3 billion

Fonte: Aqui

Mais, aqui

06 maio 2009

Teste #67

Um dos maiores fraudadores da história universal, KREUGER cometeu suicídio em 1932 em Paris depois que sua empresa, a Kreuger & Toll chegar a um BURACO no BALANÇO patrimonial maior que a DÍVIDA nacional da SUÉCIA.

Kreuger controlava mais de duzentos negócios que incluía bancos, construção, mineração e comunicação. Mas o executivo MANIPULAVA os resultados para apresentar lucros CRESCENTES, que não existiam. Esses LUCROS cobriam os grandes DIVIDENDOS que as empresas distribuíam para os ACIONISTAS.

Uma característica do empresário Kreuger era a falta de TRANSPARÊNCIA. Certa vez, quando questionado por um jornalista sobre o segredo do seu SUCESSO ele respondeu: “primeiro, é o SILÊNCIO; segundo, é o silêncio; e o terceiro é ainda mais silêncio”

Kreuger tinha uma MENTE brilhante e uma memória invejável. Ele falava cinco LÍNGUAS fluentemente.

A Fortune Up in Smoke - By Edward Chancellor - 17 April 2009 - The Wall Street Journal - A11


Encontre as palavras em destaque no quadro abaixo:



Resposta do Anterior: [(R/2000) * 3 + 1125 ]/750 = 6,16; R = 2,33 milhões

Links

Relógios interessantes

Dez mitos dos desastres

O Bank of America necessita de 34 bilhões de capital

Efeito Manada

BC tenta conter efeito manada no câmbio
Folha de São Paulo - 6/5/2009
SHEILA D'AMORIM

(...) Segundo a Folha apurou, a forte atuação do BC no mercado de câmbio ontem teve dois objetivos. O primeiro foi tentar conter um efeito manada no mercado, que se traduz em aumento das apostas a favor do real e que poderia fazer a cotação cair abaixo do R$ 2,10, alimentando ainda mais o movimento de baixa do dólar.

O outro foi aproveitar a oferta de dólares e, com a compra de cerca de US$ 3,4 bilhões, neutralizar contratos de venda no valor de US$ 3,3 bilhões que o BC assumiu no auge da crise internacional e que vencerão no início de junho.

Segundo o comunicado de ontem, o BC "decidiu fazer leilão de swap reverso [contratos especiais de câmbio, veja quadro nesta página] agindo em função de alterações nas condições de fluxo prevalecentes no mercado nas última semanas". (...)


Tenho dúvidas se esta situação representa efetivamente um efeito manada. Acho que se trata de especulação.

Doping Financeiro

Os clubes de futebol da Inglaterra apresentam hoje elevados níveis de endividamento.

Conforme o jornal Gaceta de los Negocios:

EL fenómeno del dopaje ha trascendido del ámbito de la salud para calar en el aspecto financiero. Obtener una ventaja competitiva respecto a los rivales mediante técnicas insanas que ponen en peligro el futuro de quien las lleva a cabo es una definición tan aplicable al deporte como a la economía. Unos se inyectan EPO para ganar y otros liquidez.

Así lo ha denunciado una comisión parlamentaria británica, que acusa a los grandes clubes ingleses del momento (léase Manchester United, Chelsea, Liverpool y Arsenal) de dopaje financiero . Es lo que ellos llaman contraer un alto nivel de deuda para mantenerse en la elite, aun a riesgo de poner en peligro el futuro de entidades centenarias.


Segundo o jornal, o endividamento preocupa as esferas políticas. A estimativa de dívida geral dos clubes que participam da Premier League é de 4,5 bilhões de euros, sendo 2,8 nos quatro grandes. O Manchester United é o mais endividado, com 990 milhões de euros, apesar do clube ter um balanço relativamente saudável quando Malcolm Glazer assumiu o clube em 2005.

La razón del abultado pasivo de uno de los mejores equipos del mundo responde a las técnicas de ingeniería financiera llevadas a cabo por su nuevo dueño. Al comprar el club, Glazer puso la cantidad que había pagado (que superaba los mil millones) como deuda del equipo para ir amortizándola año a año con los beneficios que genere la entidad.


O texto lembra que os clubes espanhóis também apresentam endividamento preocupante:

Con todo, no son los ingleses los únicos que se dopan financieramente hablando. Sin llegar a los niveles de deuda británicos, los clubes españoles también sufren desequilibrio presupuestario. Según un estudio del profesor de Economía Financ iera y Contabilidad de la Universidad de Barcelona, José María Gay de Liébana, los equipos de la Liga deben más de 3.400 millones. Lo más grave es que el 49,2% de este m onto son deudas a corto plazo que vencen en un año, mientras que sólo el 9% lo obtienen de financiación propia, con lo que la supervivenc ia queda en incógnita. O en manos del dopaje.


Fonte: Acusan a los clubes ingleses de ‘dopaje financiero’ - Carlos Quirós
Gaceta de los Negocios - 6/5/2009 - 33

Executivos e Remuneração

Os Dez mais de 2008

Na ordem o nome, a empresa, o valor recebido total e o valor por cada 1% de queda no preço da ação

1. Aubrey McClendon (Chesapeake Energy - (CHK)): $112 milhões / 2 milhões

2. Sanjay Jha (Motorola - (MOT)): $104 milhões => 1,4 milhão

3. Robert Iger (Walt Disney - (DIS)): $51 milhões => 1.965 milhão

4. Lloyd Blankfein (Goldman Sachs - (GS)): $43 milhões => 726 mil

5. Kenneth Chenault (American Express - (AXP)): $43 milhões => 691 mil

6. Vikram Pandit (Citigroup - (C)): $38 milhões => 509 mil

7. Steven Farris (Apache Corp - (APA)): $37 milhões => 1 377 mil

8. Louis Camilleri (Philip Morris International - (PM)): $37 milhões => 3 690 mil

9. Kevin Johnson (Juniper Networks - (JNPR)): $36 milhões => 802 mil

10. Jamie Dimon (JPMorgan Chase - (JPM)): $36 milhões => 1 298 mil

Fonte: Aqui

Fontes

Uma pesquisa listou as melhores fontes (tipos de letras) de todos tempos. A listagem abaixo mostra as dez melhores, o ano de criacao e o inventor. A primeira colocada, conhecida como Arial no programa Word, é muito popular. Gosto muito de usar a Garamond e nao conhecia a terceira colocada. A surpresa é a colocação da tradicional Times, em sexto.

1. Helvetica [1957 - Max Miedinger]
2. Garamond [1530 - Claude Garamond]
3. Frutiger [1977 - Adrian Frutiger]
4. Bodoni [1790 - Giambattista Bodoni]
5. Futura [1927 - Paul Renner]
6. Times [1931 - Stanley Morison]
7. Akzidenz Grotesk [1966 - G nter Gerhard Lange]
8. Officina [1990 - Erik Spiekermann]
9. Gill Sans [1930 - Eric Gill]
10. Univers [1954 - Adrian Frutiger]

LIFO e efeito sobre as Empresas

Conforme mostra este texto, existe um boato que os Estados Unidos estão pensando em proibir o LIFO (Último a Entrar, Primeiro a Sair) para avaliação dos estoques. Numa reportagem para uma revista dos Supermercados, o texto apresenta um depoimento de uma pessoa que afirma o seguinte:


“Embora eliminar o LIFO pode produzir lucros maiores, que pode ter um efeito positivo no preço das ações, isto também pode resultado em maiores impostos”

Esta frase possui um erro grave: geralmente o preço da ação está associado ao fluxo de caixa. Neste caso, a mudança de método – sem considerar o efeito tributário – não deveria provocar nenhum efeito sobre o preço da ação (muito embora pesquisas já mostrassem que isto não é verdadeiro). Assim, a mudança no método de avaliação de estoque afeta o fluxo de caixa pelo maior imposto hoje. Se o fluxo de caixa hoje é menor, o valor atual do fluxo de caixa descontado é menor, reduzindo o preço da ação. Assim, o aumento do lucro não se traduz pelo melhor preço da ação.

O fluxo de caixa é dado pela seguinte relação:

Fluxo de Caixa = Lucro Operacional – Imposto -/+ Variação do Capital de Giro -/+ Investimento + Depreciação

Assim, a medida aumenta o imposto (e reduz fluxo de caixa), mas o imposto no lucro é eliminado do fluxo de caixa pela variação no capital de giro.

É bom lembrar que a base desta crítica é que os analistas de investimento usam o fluxo de caixa, o que nem sempre é verdade. Alguns analistas usam medidas contábeis e, neste caso, a alteração poderá realmente ter efeito no preço da ação.

05 maio 2009

Teste #66

Um texto da revista Barron´s (Private Jets: In Defense of Your Own Plane --- Despite the political rhetoric against corporate aircraft, flying private can be a bargain compared with commercial airlines; Adding up the numbers - Stephen Pope - 20/4/2009 - Barron's - S7) faz uma análise para saber se é interessante ou não ter um jato numa empresa. A análise é a seguinte:

A viagem padrão é entre Chicago e Nova Iorque, cuja distância é de 750 milhas. São três executivos e o preço de três passagens em vôos comerciais seria 1.125 dolares. Estes três executivos recebam 4 milhões de dólares por ano e trabalham 2 mil horas de trabalho. Isto significa dizer que o custo da hora dos executivos é de 2 mil dólares. Considerando três horas extras num vôo comercial, isto significa 6 mil dólares. Adicionando o custo da passagem, chega-se a um total de 7.125 dólares. Dividindo pelo número de milhas (750) tem-se um custo de 9,50 por milha.

Agora a alternativa. Um pequeno jato possui um custo de 6,16 por milha, incluindo os custos fixos, variáveis e depreciação. (Eu sei, não se deve usar o custo unitário. Mas deixemos os preciosismos de lado)

A partir de qual salário seria interessante a empresa ter o seu jatinho?

Resposta do Anterior: As figuras foram extraídas da revista Life. Somente a última foi obtida digitando “machine”.

Links

Durante uma apresentação, uma surpresa na tela (vídeo) (impróprio para menores)

As dez cidades mais fotografadas

Roubou 170 mil dólares em moedas do parquímetros

Uma empresa francesa criada em 1816 teve o seu primeiro prejuízo: 1,47 bilhões de euros

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Resultado do Teste de Estresse

Após testes, EUA devem instruir 10 de 19 bancos a reforçar reservas
Damian Paletta e Deborah Solomon, The Wall Street Journal, de Washington
5/5/2009 - The Wall Street Journal Americas - 1

O governo dos Estados Unidos deve instruir cerca de 10 dos 19 bancos que vêm passando por testes de estresse a reforçar o capital, segundo pessoas familiarizadas com a questão, numa medida que as autoridades esperam que aplaque os temores de insolvência no setor financeiro.

O número exato de bancos envolvidos continua em discussão. A lista pode incluir Citigroup Inc., Bank of America Corp., Wells Fargo & Co. e vários bancos regionais. Num determinado momento, as autoridades acreditavam que até 14 bancos precisariam levantar recursos para criar uma proteção mais consistente contra futuras perdas, mas esse número caiu nos últimos dias, disseram as pessoas.

Representantes do Citi, do Wells Fargo e do Bank of America não quiseram comentar.

O governo do presidente Barack Obama anunciou os testes de estresse em fevereiro, motivando temores de que a iniciativa seria aproveitada para fechar ou nacionalizar os bancos mais enfraquecidos. Mas o presidente do Fed, o banco central americano, Ben Bernanke, e o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, garantiram a investidores que não deixariam que nenhum dos bancos em teste quebrasse, e todos teriam acesso aos recursos do governo se fosse necessário.

De fato, o processo de examinar a capacidade dos bancos para resistir a futuras perdas parece ter amolecido um pouco o medo que dominou os mercados financeiros em fevereiro. Um possível motivo é que os problemas que os testes aparentemente estão revelando não são tão terríveis quando previam alguns analistas.

Num indício de como o cenário apocalíptico perdeu força, as ações de bancos subiram ontem, apesar do vazamento de informações de que o Wells Fargo seria uma das instituições financeiras que precisam de mais capital.

A ação do Wells Fargo subiu 24% na Bolsa de Nova York, para US$ 24,25. Já a do Bank of America subiu 19% ontem, enquanto a do Citigroup ganhou 7,7%. As ações dos três bancos, que podem precisar levantar dezenas de bilhões em novos recursos devido aos testes, praticamente triplicaram desde o início de março.

É possível que Wall Street esteja sendo excessivamente otimista quanto ao impacto dos resultados e à corrida que pode provocar nos bancos para fortalecer o capital. Um risco que preocupa autoridades do setor financeiro é que o mercado considere os bancos da lista, que será anunciada na quinta-feira, como insolventes, mesmo que o Fed tenha repetidamente afirmado que esse não é o caso.

Um possível efeito de forçar vários bancos a levantar capital pode ser evitar que um ou outro pareça mais fraco que o resto.

Vários bancos já devem ter conseguido juntar capital suficiente para sobreviver ao declínio na economia. O presidente do J.P. Morgan Chase & Co., James Dimon, manifestou ontem confiança de que o sistema bancário pode resistir aos prejuízos causados pela recessão, mesmo que leve anos até que a indústria financeira se recupere do baque.

"O sistema bancário pode resistir a muito estresse e continuar OK", disse ele numa teleconferência organizada pela Calyon Securities Inc., divisão do grupo Crédit Agricole.

Dimon também reiterou a meta do J.P. Morgan de devolver "o mais rápido possível" os US$ 25 bilhões recebidos do governo ano passado, afirmando que as executivos da empresa planejam discutir detalhes sobre uma possível devolução dos recursos governamentais depois que os resultados dos testes de estresse sejam divulgados.

Um teste de estresse inicial identificou o Wells Fargo como um dos bancos que precisa de mais reservas, disse uma pessoa próxima da empresa. Não está claro se o Wells pode ser forçado a levantar mais capital ou se as autoridades vão aceitar o argumento do banco de que ele pode gerar lucro suficiente para apagar quaisquer possíveis prejuízos. O Wells Fargo espera conhecer hoje mais detalhes sobre o plano do governo.

Qualquer holding bancária com mais de US$ 100 bilhões em ativos foi obrigada a passar pelos testes, conduzidos principalmente pelo Fed. O objetivo era garantir que as instituições financeiras mais importantes tinham capital suficiente para continuar emprestando se a economia piorasse ainda mais em 2010.

As autoridades devem se reunir a partir de hoje com os bancos para discutir os resultados finais. Os bancos instruídos a levantar mais recursos não necessariamente estão em apuros, mas as autoridades acham que eles não contam com a reserva adequada contra possíveis perdas.

Integrantes do governo Obama acreditam que os muitos bancos conseguirão levantar capital sem precisar dos US$ 109,6 bilhões que sobraram do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos, ou Tarp, na sigla em inglês. Eles estão otimistas de que a maior parte do dinheiro virá de investidores privados mais confiantes depois dos testes. Os bancos podem vender ativos e participações em suas empresas.

(Colaboraram Dan Fitzpatrick e Robin Sidel)