28 março 2007
Daimler atrasa balanços
Notícia da imprensa internacional informa que a DaimlerChrysler está com 19 dias de atraso na apresentação dos resultados. A justificativa é a adaptação às Normas Internacionales de Contabilidade
Os outros bancos
País lidera sustentabilidade bancária
Os bancos brasileiros viraram referência no exterior. São hoje os mais avançados no mundo do ponto de vista de sustentabilidade. Quem diz é o IFC, o braço financeiro do Banco Mundial, que divulgou ontem um relatório global mostrando exemplos de instituições financeiras que se preocupam com meio ambiente, o social e governança corporativa. A conclusão é a de que quem têm esses critérios agregou valor aos seus negócios.
Intitulado "Sustentabilidade Bancária", o documento de 90 páginas relata a experiência de 14 instituições financeiras de 12 países, a maioria bancos comerciais.
(...) O Brasil também é o único país emergente a ter quatro bancos nacionais - Itaú, Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil - na lista de 46 instituições financeiras que adotam os Princípios do Equador.
Valor Econômico, 28/3/2007
Banco Nacional
Da Agência O Globo (28/3/2007):
Caso Nacional: TRF confirma 6 condenações
Doze ex-executivos foram julgados pela fraude descoberta em 1995 no banco. Justiça aliviou penas e multas
Cássia Almeida
O Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região (Rio e Espírito Santo) confirmou a condenação — em um julgamento que durou dois dias — de seis dos 12 envolvidos na fraude que levou à quebra do Banco Nacional, por gestão fraudulenta, formação de quadrilha e maquiagem de balanço. Pela denúncia, 652 créditos fantasmas no banco causaram um prejuízo à sociedade de US$15 bilhões, com a contabilização de lucros falsos, a distribuição de dividendos e a captação de capital com subscrição de ações numa empresa praticamente falida.
Descoberta em 1995, a fraude que inflou o balanço do banco da família Magalhães Pinto foi um dos maiores escândalos financeiros do país.
A Primeira Turma Especializada do TRF, presidida pelo desembargador Sérgio Feltrin, manteve a condenação, determinada em 2002, do ex-superintendente do Nacional Arnoldo de Oliveira, do ex-vice-presidente de Controladoria Clarimundo Sant’Anna, do ex-vice-presidente de Auditoria Nagib Antonio e dos ex-diretores Antonio Feijó Nicolau e Omar Bruno Correia, por unanimidade; e de Marco Aurélio Diniz Maciel, ex-sócio da KPMG, responsável pela auditoria nos balanços, por dois votos a um. Os desembargadores absolveram outros cinco ex-executivos do banco, e um teve a pena prescrita.
No voto, Feltrin baixou todas as penas de prisão, que giravam de dez a 27 anos, e as multas, afirmando que houve “excessivo rigor no juiz de primeira instância”. A turma rejeitou todos os pedidos de nulidade da sentença, afirmando que, em alguns casos, o objetivo era atrasar o processo e conseguir a absolvição.
Feltrin lembrou que Arnoldo, acusado de ser um dos mentores da fraude, já foi afastado de atividades de administração financeira por 20 anos e da administração de empresas de capital aberto por 15 anos. Fernando Fragoso, advogado de Arnoldo, vai recorrer. Responsável pela contabilidade, Clarimundo já confessara sua participação no esquema, isentando Marcos Catão Magalhães Pinto, então presidente do banco.
O processo foi desmembrado, e Marcos Magalhães, condenado inicialmente a 28 anos de prisão, ainda não teve seu julgamento marcado. Também estão à espera os irmãos Eduardo e Fernando Magalhães Pinto, condenados a cerca de três anos. João Mestiere, advogado de Clarimundo, pretende recorrer. Segundo ele, réu confesso tem privilégios legais que foram desconsiderados. De acordo com o advogado de Nagib, Nélio Machado, ele usará todas as instâncias de recurso, agora só possíveis no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em 1995, enquanto o Nacional enfrentava boatos e saques, os controladores corriam atrás de interessados em comprar o banco. Diante do colapso, o governo preparou às pressas, em novembro daquele ano, o Proer, o socorro aos bancos em dificuldades. Dias depois, num sábado, foi decretada a intervenção no Nacional. A parte boa foi vendida ao Unibanco, e o resto entrou em liquidação extrajudicial.
Amadorismo
Da Gazeta Mercantil de 28/3/2007 (Mudança contábil permite a divulgação de dois balanços, Lucia Rebouças)
"O Brasil continua emitindo normas contábeis de forma amadora", a afirmação é do professor Eliseu Martins (...) que defende a aprovação imediata do projeto de lei 3741/2000, para aumentar a transparência nas divulgações dos resultados das empresas ao mercado. (...)
Fontes do setor afirmam que os motivos para o projeto estar rodando no Congresso há quase sete anos nada tem a ver com a contabilidade. O problema é que ele feriu interesses ao permitir a simplificação na divulgação dos balanços e ao determinar a publicação de resultados também para grandes empresas de capital fechado.
27 março 2007
Quem vazou
Gerente da BR Distribuidora faturou com vazamento no caso Ipiranga
Um dos supostos beneficiados por lucros obtidos em bolsa de valores com uso de informação privilegiada da venda do Grupo Ipiranga para o consórcio Petrobrás/Ultra/Braskem é funcionário de carreira da estatal e ocupava o cargo de gerente executivo na BR Distribuidora. (...) Rumores na estatal e de fontes do setor apontam, porém, que o funcionário teria ganho em torno de R$ 900 mil com o investimento, feito nos dias 13 e 14 de março. Os papéis teriam sido vendidos logo após a confirmação da compra, no dia 19. (...) O funcionário da Petrobrás é apenas um dentre os 26 investidores - pessoas físicas e jurídicas - investigados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no caso.
Em uma semana, as ações ordinárias da Refinaria Ipiranga, por exemplo, giraram R$ 23,990 milhões, mais do que o dobro do registrado nos três meses imediatamente anteriores, de 2 de janeiro a 9 de março: R$ 11,605 milhões. Um fundo já identificado nas investigações, com sede em Delaware, nos Estados Unidos, movimentou R$ 3,3 milhões.
CRONOLOGIA
12/3
Começa o movimento atípico com ações do Grupo
Ipiranga negociadas na Bovespa
16/3
As ações da distribuidora sobem 33,33% e a semana termina com um volume inexplicável de investimentos em ações do grupo
18/3
A CVM informa que vai investigar
19/3
Petrobrás, Ultra e Braskem oficializam o anúncio da compra do Grupo Ipiranga por US$ 4 bilhões. As ações continuam em alta
22/3
CVM e Ministério Público bloqueiam R$ 4 milhões de
contas de um fundo sediado nos EUA e de uma pessoa física, suspeitos de terem se beneficiado com informações privilegiadas
23/3
Mais duas contas são bloqueadas na Justiça
26/3
Um gerente da Petrobrás está sob suspeita de ter lucrado mais de R$ 900 mil com uso de informação privilegiada
Clique aqui para ler o artigo completo
Um dos supostos beneficiados por lucros obtidos em bolsa de valores com uso de informação privilegiada da venda do Grupo Ipiranga para o consórcio Petrobrás/Ultra/Braskem é funcionário de carreira da estatal e ocupava o cargo de gerente executivo na BR Distribuidora. (...) Rumores na estatal e de fontes do setor apontam, porém, que o funcionário teria ganho em torno de R$ 900 mil com o investimento, feito nos dias 13 e 14 de março. Os papéis teriam sido vendidos logo após a confirmação da compra, no dia 19. (...) O funcionário da Petrobrás é apenas um dentre os 26 investidores - pessoas físicas e jurídicas - investigados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no caso.
Em uma semana, as ações ordinárias da Refinaria Ipiranga, por exemplo, giraram R$ 23,990 milhões, mais do que o dobro do registrado nos três meses imediatamente anteriores, de 2 de janeiro a 9 de março: R$ 11,605 milhões. Um fundo já identificado nas investigações, com sede em Delaware, nos Estados Unidos, movimentou R$ 3,3 milhões.
CRONOLOGIA
12/3
Começa o movimento atípico com ações do Grupo
Ipiranga negociadas na Bovespa
16/3
As ações da distribuidora sobem 33,33% e a semana termina com um volume inexplicável de investimentos em ações do grupo
18/3
A CVM informa que vai investigar
19/3
Petrobrás, Ultra e Braskem oficializam o anúncio da compra do Grupo Ipiranga por US$ 4 bilhões. As ações continuam em alta
22/3
CVM e Ministério Público bloqueiam R$ 4 milhões de
contas de um fundo sediado nos EUA e de uma pessoa física, suspeitos de terem se beneficiado com informações privilegiadas
23/3
Mais duas contas são bloqueadas na Justiça
26/3
Um gerente da Petrobrás está sob suspeita de ter lucrado mais de R$ 900 mil com uso de informação privilegiada
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Reescrevendo a história
Três pesquisadores, Alexander Ljungqvist (New York University), Christopher Malloy (London Business School) e Felicia Marston (University of Virginia) fizeram uma comparação na base I/B/E/S em dois períodos de tempos distintos (2002 e 2004) e descobriram algo que pode influenciar várias pesquisas acadêmicas da área de finanças, contabilidade e economia.
Usando o período de 1993 a 2002 os pesquisadores compararam as informações que estavam disponíveis em 2002 e em 2004. Esperava-se que a base de dados não tivesse mudado com o tempo. Não foi o que ocorreu.
A base I/B/E/S é muito utilizada por pesquisadores por ter as recomendações dos analistas de mercado: compra, manter ou vender. Por esse motivo tem sido considerado um "termometro do sentimento do mercado" num determinado perído de tempo.
A comparação mostrou mais de 54 mil mudanças (num total de 280 mil observações), incluindo alterações de recomendação (onde estava comprar mudou para vender, e vice-versa), adição de arquivos, remoção de recomendação ou do nome do analista. A mudança não foi aleatória, e teve mais impacto nas grandes empresas de corretagem. Em outras palavras, alguns analistas estavam "reescrevendo a história", exatamente o título da pesquisa.
O artigo é interessante para alertar aos pesquisadores sobre os problemas de se usar, sem uma análise crítica, uma base de dados.
Para ler o artigo, clique aqui
Usando o período de 1993 a 2002 os pesquisadores compararam as informações que estavam disponíveis em 2002 e em 2004. Esperava-se que a base de dados não tivesse mudado com o tempo. Não foi o que ocorreu.
A base I/B/E/S é muito utilizada por pesquisadores por ter as recomendações dos analistas de mercado: compra, manter ou vender. Por esse motivo tem sido considerado um "termometro do sentimento do mercado" num determinado perído de tempo.
A comparação mostrou mais de 54 mil mudanças (num total de 280 mil observações), incluindo alterações de recomendação (onde estava comprar mudou para vender, e vice-versa), adição de arquivos, remoção de recomendação ou do nome do analista. A mudança não foi aleatória, e teve mais impacto nas grandes empresas de corretagem. Em outras palavras, alguns analistas estavam "reescrevendo a história", exatamente o título da pesquisa.
O artigo é interessante para alertar aos pesquisadores sobre os problemas de se usar, sem uma análise crítica, uma base de dados.
Para ler o artigo, clique aqui
Games
Postei anteriormente uma informação sobre a venda de games em fevereiro, onde mostrava a vitória da Nintendo Wii. O gráfico apresenta uma melhor visão do que está ocorrendo; os números são de médio prazo. Talvez ainda seja cedo para fazer prognósticos.

Fonte: Seeking Alpha

Fonte: Seeking Alpha
Prazo é mais importante que juros
Reportagem da Folha de São Paulo (27/03/2007, Para consumidor, prazo importa mais do que juros, de Fátima Fernandes) informa que o prazo é a variável mais relevante numa compra a prazo, segundo a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) e a ACSP (Associação Comercial de São Paulo).
"Não é à toa que o consumidor sempre pergunta para o lojista em quantas vezes ele pode pagar o produto, não qual é a taxa de juros. Ele quer saber se a prestação cabe no orçamento do mês", diz Miguel de Oliveira, vice-presidente da Anefac.
(...) Em dezembro do ano passado, o prazo médio de financiamento de bens no país era de 18 meses, e o máximo, de 36 meses, segundo levantamento da Anefac. Em 2005, o prazo médio era de 16 meses, e, o máximo, de 36 meses. Em 2004, esses prazos eram de 12 meses e 24 meses, respectivamente.
26 março 2007
Business Week muda seu critério
A revista Business Week mudou o seu critério de escolher as melhores empresas (Business Week 50)
Ao descrever essa mudança, a revista já admite que todo método possui imperfeições.
A base são duas medidas financeiras, o retorno médio do capital e o crescimento das vendas, dos últimos 36 meses.
Para medir o retorno para empresas não financeiras a revista usa lucro antes de juros e impostos, excluindo itens não operacionais que possam distorcer esse resultado. O capital refere-se ao passivo (não ao ativo, como costumamos usar no Brasil) de longo prazo, ou seja, dívida e patrimônio líquido. O cálculo para empresas financeiras é um pouco diferente, mas a idéia é a mesma.
A revista compara o desempenho das empresas com outras do seu setor. Isso evita que uma empresa tenha um excelente desempenho em razão de um aumento nos preços do produto de vende, como é o caso do setor de petróleo no último ano.
Após a medida é feita a combinação dos resultados, com uma maior ênfase ao retorno do capital. A mensuração é revista pelos editores da revista já que se acredita que as medidas financeiras falham.
Ao descrever essa mudança, a revista já admite que todo método possui imperfeições.
A base são duas medidas financeiras, o retorno médio do capital e o crescimento das vendas, dos últimos 36 meses.
Para medir o retorno para empresas não financeiras a revista usa lucro antes de juros e impostos, excluindo itens não operacionais que possam distorcer esse resultado. O capital refere-se ao passivo (não ao ativo, como costumamos usar no Brasil) de longo prazo, ou seja, dívida e patrimônio líquido. O cálculo para empresas financeiras é um pouco diferente, mas a idéia é a mesma.
A revista compara o desempenho das empresas com outras do seu setor. Isso evita que uma empresa tenha um excelente desempenho em razão de um aumento nos preços do produto de vende, como é o caso do setor de petróleo no último ano.
Após a medida é feita a combinação dos resultados, com uma maior ênfase ao retorno do capital. A mensuração é revista pelos editores da revista já que se acredita que as medidas financeiras falham.
Links
1. Reportagem com Thaler sobre a resistência dos economistas em aceitar suas pesquisas (em inglês)
2. Jogos de corrida pode afetar comportamento no trânsito
2. Jogos de corrida pode afetar comportamento no trânsito
Correlação e crise
A crise dos mercados de capitais em decorrência da queda da bolsa da China mostrou a existência de um problema de risco devido a existência de uma alta correlação entre os mercados globais. Conforme informa a The Economist (10/3/2007, p. 68, We All Fall Down) a correlação está elevada. O índice Russell 2000 de pequenas empresas norte-americanas tem uma correlação de 94% com a SP500, o principal índice de Wall Street. Mais ainda, o índice internacional já não oferece qualquer diversificação: correlação de 95%.
A correlação mede a existência de relação entre duas variáveis. Variando entre -100% e +100%, quanto mais próxima de 100% maior a relação direta entre as variáveis. Isso indicaria que as duas variáveis caminham na mesma direção. Uma das máximas da gestão de risco é a necessidade de diversificação: os investidores terão menor risco, com retornos próximos, quando fazem diversificação.
Entretanto, a crise mostrou que isso já se tornou difícil.
Um outro aspecto destacado pela revista é que nos momentos de crise geralmente os investidores tendem a vender suas ações de forma conjunta. Esse efeito é danoso principalmente para os ativos com poucas negociações: nesses casos, a venda tem um grande impacto no preço.
A correlação mede a existência de relação entre duas variáveis. Variando entre -100% e +100%, quanto mais próxima de 100% maior a relação direta entre as variáveis. Isso indicaria que as duas variáveis caminham na mesma direção. Uma das máximas da gestão de risco é a necessidade de diversificação: os investidores terão menor risco, com retornos próximos, quando fazem diversificação.
Entretanto, a crise mostrou que isso já se tornou difícil.
Um outro aspecto destacado pela revista é que nos momentos de crise geralmente os investidores tendem a vender suas ações de forma conjunta. Esse efeito é danoso principalmente para os ativos com poucas negociações: nesses casos, a venda tem um grande impacto no preço.
Ainda Jogos Olímpicos: O que fazer depois que acaba?
Essa pergunta foi feita pelo jornal Wall Street Journal, de 20/3/2007 ao analisar as gigantescas construções de Pequim:
O que fazer com os elefantes olímpicos?
Por Mei Fong
The Wall Street Journal
Pequim — A China é um país repleto de monumentos à sua glória passada: a Grande Muralha, os Guerreiros de Terracota, a Cidade Proibida. Agora, os governantes da China moderna estão usando as Olimpíadas para remodelar Pequim e cimentar seu próprio legado.
O custo das Olimpíadas de Pequim e da infra-estrutura a ela associada, de quase US$ 40 bilhões, não só vai superar o das cidades que sediaram Olimpíadas anteriores como, segundo estimativa de alguns economistas chineses, representa até 43% dos gastos totais de todos os Jogos Olímpicos desde Montreal em 1976.
Quase tudo, parece, será maior em Pequim. O Verde Olímpico, o parque olímpico de Pequim planejado para várias competições, tem seis vezes o tamanho do de Atenas. O Centro Aquático Nacional — um projeto inovador que parece um cubo coberto em plástico bolha — tem duas vezes o tamanho de um em Sydney, na Austrália. Pequim está até ampliando seu aeroporto, fazendo-o tão grande que poderá receber, em tráfego anual, 60 milhões de pessoas a partir de 2015 — mais ou menos a população da França.
Os Jogos de Pequim "vão provavelmente ser os jogos mais grandiosos de todos os tempos", diz Brian Newman, diretor-presidente da Autoridade do Parque Olímpico de Sydney.
Mas o tamanho e a grandiosidade das Olimpíadas de Pequim também estão suscitando dúvidas em relação a como a cidade vai administrar suas instalações esportivas depois dos jogos, uma questão que persegue todas as cidades-sede, mas nunca antes na escala de Pequim.
As instalações olímpicas são projetadas para ter enormes espaços em torno de estádios para que uma multidão de 400.000 pessoas circule, diz Newman. "Mas você nunca mais vai ver esse número de pessoas naquela área depois disso. Então o que fazer com esses enormes espaços?", pergunta.
Do jeito que está, o Parque Olímpico de Sydney, que tem cerca de um quarto do tamanho do de Pequim, ainda está no vermelho depois dos Jogos de 2000, embora deva pagar-se até 2015. Mesmo assim, ele é considerado por muitos profissionais de gestão esportiva como um uso exemplar de instalações pós-Olimpíadas porque está freqüentemente sendo usado e abrigou grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo de Rúgbi de 2003.
Londres, a cidade que sediará os Jogos de 2012, não está esperando para planejar seu legado pós-Olimpíadas. Alguns espaços de lá serão projetados de modo que possam ser facilmente desmanchados e transportados para outras partes do país, diz Peter Mann, presidente-executivo da PMP, uma consultoria de gestão esportiva envolvida no processo de planejamento. "Se não há um argumento sustentável (para o espaço esportivo), ele não existirá" depois das Olimpíadas, diz ele.
Ao contrário de Sydney, Pequim não tem uma organização específica para cuidar das instalações olímpicas depois dos jogos. Em vez disso, a administração será distribuída entre as estatais que arcaram com o gigantesco custo da construção para as Olimpíadas, provocando temores de que isso possa levar a uma concorrência acirrada entre os espaços na disputa para atrair grandes eventos. (...)
25 março 2007
Como ser um autor de best-seller?
Um comentário do blog Blogging Stocks comenta o caso de como um livro se tornou um dos mais vendidos. De acordo com o Wall Street Journal, basta pagar alguns milhares de dólares.
A chave é o fato de que os rankings da Amazon são realizados de hora em hora. John Reed, que escreveu sobre investimento em imóveis, adotou essa tática. Em 2003 ele obrigou os funcionários de sua empresa a comprar seus livros entre 13 e 14 horas.
Como qualquer lista, essa também é manipulável.
A chave é o fato de que os rankings da Amazon são realizados de hora em hora. John Reed, que escreveu sobre investimento em imóveis, adotou essa tática. Em 2003 ele obrigou os funcionários de sua empresa a comprar seus livros entre 13 e 14 horas.
Como qualquer lista, essa também é manipulável.
Congresso da UFSC
O primeiro Congresso de Controladoria e Finanças tem como data para envio de trabalho o dia 4 de junho de 2007. Infelizmente o folder do congresso não consta o sítio e não consegui o mesmo numa pesquisa no Google.
Vendas de Games
E a guerra da terceira geração de games? Os números de fevereiro apontam:
335,000 Nintendo Wiis
228,000 Xbox 360s
127,000 Sony PlayStation 3
Ou seja, em fevereiro quase 50% dos games vendidos eram Nintendo Wiis. O PS2, o antigo sistema da Sony, vendeu 95 mil unidades, com o seu novo preço (129 dólares) Isso talvez indique que o preço do PS3 está alto. Mas a guerra ainda não terminou...
335,000 Nintendo Wiis
228,000 Xbox 360s
127,000 Sony PlayStation 3
Ou seja, em fevereiro quase 50% dos games vendidos eram Nintendo Wiis. O PS2, o antigo sistema da Sony, vendeu 95 mil unidades, com o seu novo preço (129 dólares) Isso talvez indique que o preço do PS3 está alto. Mas a guerra ainda não terminou...
Poema: Fluxo de Caixa
Diz o banqueiro: "Cuidado com o Fluxo de Caixa"
Certa vez, numa noite muito escura, enquanto refletia fraco e cansado
Sobre um grande e curioso volume de folclore contábil,
Buscando saídas (inescrupulosas) para aproveitar alguma nova brecha fiscal,
De repente escutei alguém bater a minha porta, a nada mais.
De repente senti um calafrio, e senti o caixa tilintar,
Enquanto entrava um aterrorizante banqueiro a quem jamais vira,
Seu rosto era verde como o dinheiro e em seus olhos podia-se ver
Cifrões que brilhavam enquanto ele anotava.
"Fluxo de caixa" disse o banqueiro, e nada mais.
Eu sempre pensava que era bom ter um lucro positivo,
Mas o banqueiro disse com voz ressoante: "Não.
Suas contas a receber são elevadas, crescendo cada vez mais em direção ao céu;
Suas perdas crescem. O que importa é o fluxo de caixa."
Ele repetiu: "Cuidado com o fluxo de caixa."
Então tentei contar a história do maravilhoso estoque,
O qual, embora grande, está repleto dos melhores produtos.
Mas, o banqueiro viu seu crescimento, e com uma voz poderosa
Sacudiu seus braços e gritou: "Pare! Chega! Pague os juros e não me embrome."
A seguir, olhei para o itens não monetários que podiam somar ad infinutum
Para compensar o caixa que não parava de sair,
Mas, para manter meu demonstrativo no azul, tinha contido a depreciação,
E meu banqueiro disse que tinha agido mal,
Tremeu e seus dentes começaram a ranger:
Quando lhe pedi um empréstimo, ele respondeu, com um gemido,
Que a taxa de juros seria a prime mais oito
E para assegurar minha integridade, ele insistira em garantias -
Todos os meus ativos até meu último fio de cabelo
Apenas isso, uma taxa-padrão.
Embora meu resultado esteja no azul, estou completamente prostado,
Meu caixa indo embora e meus clientes pagando lentamente;
O crescimento de minhas contas a receber é quase inacreditável:
O resultado é certo - problemas insolúveis!
E continuo a ouvir o banqueiro repetir baixinho:
"Cuidado com o fluxo de caixa"
Recebi de Isabel Cristina Henriques Sales, a quem agradeço. Originalmente publicado em 1975, na Publishers Weekly
Conta da Olimpíadas de Londres

Texto do The Economist sobre a olimpíadas de Londres pode ultrapassar a 9 bilhões de libras. Um exemplo de erro no orçamento é o item segurança, inicialmente orçado em 190 milhões de libras. Com o ataque terrorista de julho de 2005 é provável que o custo chegue a 600 milhões.
A revista apresenta um gráfico com a participação do poder público nos últimos jogos (figura acima). (Além de Atenas, a revista não considerou Moscou, que provavelmente chegou perto dos 100% de subsídio público).
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