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28 dezembro 2019

Logistica e Controle na Amazon

A Amazon está se tornando a maior empresa mundial de entregas de encomendas. No passado, a empresa contratava os serviços postais do governo ou empresas de entrega privados, como UPS ou Fedex. No passado a empresa teve problemas de entrega e desde então tem construído uma rede de distribuição mundial.

O objetivo da empresa é reduzir o custo da entrega e ter o controle da cadeia de distribuição. A partir daí, a empresa criou uma estratégia brilhante: começou a incentivar a criação de pequenos negócios que pudesse fazer entregas para a Amazon. O empreendedor entra com veículo e funcionário e a Amazon garante um apoio logístico, um volume de entrega mínimo e outras vantagens. Ou seja, a empresa estaria ajudando a criar milhares de empresas menores e substitui as empresas tradicionais (Correios, UPS, Fedex etc).

A questão do custo de entrega é fundamental para o comércio eletrônico. Quanto mais atrativo for este custo, mais rápido será sua expansão. Ao atrair estes empreendedores, a Amazon consegue empresas com baixo (ou zero) custo de marketing, trabalhadores não sindicalizados e baixo custo administrativo. Atualmente, são 800 empresas só nos Estados Unidos, que empregam 75 mil motoristas, uma média de 94 motoristas por empresa. Estes negócios não existiam há dez anos.

A empresa de entrega tem somente um cliente, que controla tudo. Este é o segundo objetivo. E ao controlar tudo, a Amazon consegue atingir o primeiro objetivo: redução do custo. Como? Apertando estas empresas. Afinal

seu negócio prospera ou morre pela graça da Amazônia

No Brasil, a estratégia da empresa pode ser ajudada pelo enfraquecimento recente dos Correios e a redução da proteção trabalhista. Mas se o nosso país tem uma extensão territorial próxima aos EUA, a distribuição populacional é mais esparsa (temos quase 100 milhões a menos de habitantes e uma parcela expressiva não tem as mesmas condições de renda). Neste sentido, parte da rede de distribuição poderia ficar com a ECT, enquanto a distribuição nas zonas mais populosas seria feita pelo governo.

24 janeiro 2018

Ameaça da Amazon

Segundo o jornal El Mundo, o presidente do El Corte Inglés, Dimas Gimeno, está aproveitando o encontro de Davos para alertar sobre a competição, em desigualdade de condições, com a Amazon. Isto parece estranho, já que a rede espanhola de distribuição, fundada em 1940, possui receitas de 14 bilhões de euros. Mesmo que este valor seja bastante expressivo, significa um pouco mais de 10% da receita o distribuidor online.

El sucesor de Isidoro Álvarez no plantea el desafío como una guerra contra los distribuidores online, sino para conseguir un terreno de juego igual para todos en el que sean posibles también acuerdos entre distribuidores convencionales y gigantes tecnológicos. Una muestra es el presidente de WalMart, Greg Foran, que puso en marcha un acuerdo el pasado año con el presidente de Google, Sundar Pichai, ambos presentes también en Davos.