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02 julho 2020

Custos médicos reduziram?

Eis uma pesquisa interessante sobre os custos médicos nos Estados Unidos: quando a pandemia começou existia uma previsão de que os custos aumentariam substancialmente. A razão é que os pacientes do Covid teriam hospitalizações mais longas e caras. Entretanto, parece que isto não está ocorrendo; pelo contrário, os custos estão caindo. A razão, segundo uma pesquisa, seria a redução dos custos com outras doenças, que caíram substancialmente. Muitos pacientes foram atendidos somente em casos de doenças após longa triagem. Isto é um fator mais surpreendente quando se sabe que os gastos com saúde possuem uma tendência exponencial crescente (Lei de Baumol)

Parte da assistência médica não prestada nos dias atuais pode ser postergada; mas talvez uma grande parte não. Outra explicação, triste é verdade, é que muitos pacientes morrem antes de consumirem cuidados médicos. Nos Estados Unidos isto significou a eliminação de 42 mil empregos no setor de saúde. Finalmente, o setor de saúde pode ter uma mudança drástica na forma de prestação dos serviços, nos modelos de pagamento e no atendimento médico para diversas populações. Alguém já foi atendido de forma não presencial por um médico?

Na nossa realidade, isto seria válido? Boa parte do atendimento médico no Brasil é feito através da rede pública. Isto significa que não apresenta custo direto para o usuário, mas indica um custo para sociedade. Uma boa discussão e pesquisa futura.

Um comentário:

  1. Em relação a pergunta sobre atendimento não presencial:

    Conheço uma pessoa que certa vez foi atendida em um hospital e o médico lhe disse - pelos que estou vendo aqui nos exames a senhora tem que parar de beber e fumar!

    Em resposta a senhora respondeu - então me dê um atestado de óbito porque eu nunca bebi e nem fumei!

    Aí o médico levantou a cabeça e olhou para ela.

    Viram?
    Atendimento não presencial já existia antes da Covid, o cara não estava nem aí para a paciente.


    PS.: O caso aconteceu na minha família (a paciente, não o médico).

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